O QUE - Matriz de Chaves · O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR? Origem Etimológica em hebraico: na...
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O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR?
Origem Bíblica
Neste texto vemos que ao fim de cada 6 anos os
Hebreus viviam um ano sabático (de descanso).
Após cada 7 ciclos de 7 anos (o que é igual a 49
anos) era proclamado, a cada 50, ao som da
trombeta, um Jubileu ou Ano Jubilar, um ano de
perdão,
em que todo o povo hebreu tinha de deixar
descansar a terra, perdoar as dívidas e libertar os
escravos.
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Capítulo 25 do Livro do Levítico..
O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR?
Origem Etimológica
em hebraico:
na palavra “yovel” :o instrumento (um chifre de animal) que servia de trombeta para anunciar o
ano festivo
no verbo “trazer de volta,” pois durante este ano as propriedades eram devolvidas aos seus
donos e aos escravos era devolvida a liberdade.
em latim:
na palavra "iubilum" que significa grito de alegria.
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O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR?
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Significado Atual
Sentido espiritual:
é um tempo forte, favorável
um ano de perdão
o Papa concede graças especiais e indulgências.
Pode ainda significar:
um ano especial de carácter local ou particular
um aniversário solene
o quinquagésimo aniversário de uma função, atividade, instituição...
O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR?
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Quem convoca? Como?
O Papa. É publicada uma Bula de convocação, isto é, uma carta em que o Papa convoca
oficialmente um Jubileu. Nela apresenta objetivos e orientações para o mesmo.
Bula?
O termo bula pontifícia refere-se não ao conteúdo e à
solenidade de um documento pontifício, como tal, mas à
apresentação, à forma externa do documento, a saber,
lacrado com pequena bola (em latim, "bulla") de cera ou
metal, em geral, chumbo.
O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR?
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Qual a sua periodicidade?
Um Jubileu acontece:
ordinariamente a cada 25 anos, período atualmente estabelecido,
de modo extraordinário, sempre que o Papa pretenda celebrar algum acontecimento ou data
de forma especial.
O QUE É UM JUBILEU OU ANO JUBILAR?
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O primeiro Jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII no ano 1300 e ficou instituído a
sua celebração a cada 100 anos,
mas no ano 1350 passa para um intervalo de 50 anos.
No Jubileu de 1475, o Papa Sisto IV reduz o período para 25 anos e também se começou a
denominar de Ano Santo.
O Jubileu da Misericórdia será o 29º Ano Santo da História da Igreja.
O último foi proclamado no ano 2000, por João Paulo II. (Grande Jubileu do Ano 2000)
Em 1975, com o Jubileu da Reconciliação e da alegria, Paulo VI reformulou a ideia de
Jubileu a partir da fundamentação que conferiu a este ano santo: a alegria, a renovação
interior e a reconciliação.
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Por quê se inicia um Jubileu com a abertura da Porta Santa?
Encontramos o seu fundamento na afirmação de Jesus.:
“Eu sou a porta. Quem entra por Mim será salvo. Entrará e sairá e encontrará pastagem” (Jo 10, 9).
O Papa Martinho V abriu pela primeira vez a Porta Santa da Basílica do Latrão como marco
inicial do Jubileu de 1423.
Somente em 1499 o costume foi estendido à Porta Santa da Basílica de São Pedro, por desejo
de Alexandre VI.
O rito de abertura conheceu algumas alterações no Jubileu de 1950, com Paulo VI
no ano 2000, por João Paulo II simplificou-o.
JUBILEU DA MISERICÓRDIA
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No dia 13 de Março de 2015, 2º Aniversário da
Eleição do Papa Francisco, na Basílica de São
Pedro:
“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que
tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será
um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo
à luz da palavra do Senhor: «Sede
misericordiosos como o Pai» (cf. Lc 6, 36)”
JUBILEU DA MISERICÓRDIA
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Convocatória
No dia 11 de Abril de 2015, na celebração das
Primeiras Vésperas do II Domingo de Páscoa ou
Domingo da Divina Misericórdia na Basílica de São
Pedro:
“Presente no coração de muitos está esta pergunta:
Por que motivo um Jubileu da Misericórdia, hoje?
Simplesmente porque a Igreja é chamada a (…)
permanecermos vigilantes e despertarmos em
nós a capacidade de fixar o essencial. É o tempo
para a Igreja reencontrar o sentido da missão que
o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa: ser sinal e
instrumento da misericórdia do Pai.
JUBILEU DA MISERICÓRDIA
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Quando será o Jubileu da Misericórdia?
“A Porta da Misericórdia abrir-se-á no dia 8 de Dezembro de 2015, solenidade da Imaculada
Conceição e terminará na solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo, a 20 de
Novembro de 2016”
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Por quê nestas datas?
“Na solenidade da Imaculada Conceição, por dois motivos:
indica o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa história.
Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal.
Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que Se tornasse a Mãe do Redentor do
homem.
O cinquentenário da conclusão do Concílio Vaticano II… - 8 de dezembro de 1965
A Igreja sente a necessidade de manter vivo esse acontecimento. Começava então, para ela, um
percurso novo da sua história.
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Onde se celebra o Jubileu?
Em Roma e nas Igrejas particulares,
“como sinal visível da comunhão da Igreja inteira.”
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Qual o lema escolhido para este Ano Jubilar?
“Queremos viver este Ano Jubilar à luz desta palavra do Senhor: Misericordiosos como o Pai (Lc 6,
36). É um programa de vida tão empenhativo como rico de alegria e paz. O imperativo de Jesus é
dirigido a quantos ouvem a sua voz (cf. Lc 6, 27). Portanto, para sermos capazes de misericórdia,
devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus. Isso significa recuperar o valor do silêncio,
para meditar a Palavra que nos é dirigida. Deste modo, é possível contemplar a misericórdia de
Deus e assumi-la como próprio estilo de vida.”
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Qual a imagem para este Ano Jubilar?
O logotipo – obra do Padre jesuíta Marko I. Rupnik
apresenta-se como uma pequena suma teológica do tema da misericórdia.
Mostra o Filho que carrega aos seus ombros o homem perdido,
recuperando uma imagem muito querida da Igreja primitiva, porque indica
o amor de Cristo que realiza o mistério da sua encarnação com a
redenção.
O desenho realça o Bom Pastor que toca profundamente a carne do
homem, e o faz com tal amor capaz de lhe mudar a vida. Um detalhe não é
esquecido: o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a
humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do homem. Cristo
vê com os olhos de Adão e este com os olhos de Cristo. Cada homem
descobre assim em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro
que o espera, contemplando no Seu olhar o amor do Pai.
A cena é colocada dentro da amêndoa, figura da iconografia antiga e
medieval que recorda a presença das duas naturezas, divina e humana,
em Cristo. As três ovais concêntricas, de cor progressivamente mais clara
para o exterior, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para
fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor
mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.
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O Jubileu inclui também o referimento à indulgência (…) pedindo ao Pai o perdão dos
pecados e a indulgência misericordiosa em toda a sua extensão;
Onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai. Nas nossas
paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver
cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.”
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Como celebrar o Ano Santo? (da carta, jubileu da misericórdia) 1. um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus. 2. uma experiência viva da proximidade do Pai, sentir pessoalmente a sua ternura, para que a fé de cada
crente se revigore e o testemunho se torne cada vez mais eficaz. 3. viver a indulgência jubilar como uma experiência genuína da misericórdia de Deus, a qual vai ao
encontro de todos com o rosto do Pai que acolhe e perdoa, esquecendo completamente o pecado cometido.
4. realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão.
5. que este momento esteja unido ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Acompanhar estas celebrações com a profissão de fé (credo) e com a oração por mim (Papa) e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro.
6. que a Igreja redescubra neste tempo jubilar a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais.
7. todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá a indulgência jubilar.
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Terminará na Solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo, 20 de Novembro de 2016.