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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC ROBERTA MEIRA LEITE RODRIGUES O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM ÊNFASE NA ORIENTAÇÃO QUANTO AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS MACEIÓ/AL 2019/01

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

ROBERTA MEIRA LEITE RODRIGUES

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA

FARMACÊUTICA COM ÊNFASE NA ORIENTAÇÃO QUANTO AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

MACEIÓ/AL 2019/01

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ROBERTA MEIRA LEITE RODRIGUES

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM ÊNFASE NA ORIENTAÇÃO QUANTO

AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial, para obtenção do título de especialista em Farmácia Hospitalar pelo Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do professor Dr. Thiago José Matos Rocha.

MACEIÓ/AL 2019/01

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ROBERTA MEIRA LEITE RODRIGUES

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM ÊNFASE NA ORIENTAÇÃO QUANTO

AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial, para obtenção do título de especialista em Farmácia Hospitalar pelo Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do professor Dr. Thiago José Matos Rocha.

________________________________________________

Prof. Dr. Thiago José Matos Rocha

APROVADO EM: ___/____/_____

_________________________________________

AVALIADOR

_________________________________________

AVALIADOR

_________________________________________

AVALIADOR

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AGRADECIMENTOS

Dedico à minha família pela paciência durante os períodos de aula e de

finalização do curso e, principalmente, à minha mãe, que sempre me apoiou, me

ajudou e que sem ela não teria conseguido terminar o curso, além do meu orientador

Prof. Dr. Thiago Matos, que ajudou bastante durante o processo de realização desse

artigo. Amo a todos, obrigada.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6

2 METODOLOGIA ........................................................................................................ 8

3 REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 9

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 17

REFERÊNCIAS.......................................................................................................18

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O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM ÊNFASE NA

ORIENTAÇÃO QUANTO AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS THE ROLE OF THE PHARMACIST IN PHARMACEUTICAL ASSISTANCE WITH AN

EMPHASIS ON ADVICE AS TO THE RATIONAL USEM OF DRUG

Roberta Meira Leite Rodrigues

Pós-Graduação em Farmácia Hospitalar do Centro Universitário Cesmac [email protected]

Thiago José Matos Rocha

Doutor em Inovação Terapêutica e Docente do Centro Universitário Cesmac [email protected]

RESUMO A política de assistência farmacêutica está presente de maneira mais efetiva e delimitada desde o ano de 1998 com a instituição da Política Nacional de Medicamentos, através da Portaria n° 3.916/ANO. A atuação do profissional farmacêutico passou a ser então mais valorizada, principalmente num mundo globalizado em que os fármacos constituem um verdadeiro arsenal terapêutico amplamente utilizado. Assim, o trabalho teve como objetivo analisar a importância da assistência farmacêutica como instrumento de orientação quanto ao uso racional de medicamentos. O presente artigo consistiu em uma revisão bibliográfica narrativa feita com bases em pesquisas realizadas e publicadas nos últimos dez anos sobre a importância da assistência farmacêutica direcionada ao uso racional de medicamentos. Usaram-se periódicos anexados em base de dados como SCIELO, BIREME, PubMed e Google acadêmico, por meio dos seguintes descritores: “Assistência farmacêutica”, “uso racional de medicamentos” e “importância do farmacêutico”. Ao logo da revisão foi visto que a prática da assistência como ferramenta de orientação na promoção do uso racional de medicamentos torna-se extremamente relevante para prevenir e reduzir muitos dos problemas relacionados à adesão terapêutica. Uma assistência farmacêutica bem gerenciada e empregada pelo profissional farmacêutico através de estratégias simples e direcionadas torna possível sim dispensar, promover e educar o paciente ou a comunidade quanto ao uso seguro de medicamentos durante o tratamento, procurou relacionar a importância da assistência farmacêutica como instrumento de orientação quanto ao uso racional de medicamentos e o papel do farmacêutico nesse cuidar da saúde.

Palavras-chave: Atenção farmacêutica. Promoção da saúde. Importância do farmacêutico. ABSTRACT Pharmaceutical assistance policy is present more effectively and bounded since 1998 with the establishment of the National Medicines Policy, through the ministerial order n° 3,916/year. The role of the professional pharmacist became more prized, especially in a globalized world where drugs constitute a real therapeutic arsenal used extensively. Thus, the work aimed to analyze the importance of pharmaceutical assistance as an instrument of advice as to the rational use of medicines. This article consisted of a literature review narrative made with bases in surveys conducted and published in the last ten years about the importance of pharmaceutical assistance directed to the rational use of medicines. Used attached journals in database as SCIELO, BIREME, PubMed and Google Scholar, using the following keywords: "Pharmaceutical Assistance", "rational use of medicines" and "the importance of the pharmacist". The logo of the review was seen as assistance practice guidance tool in the promotion of rational use of medicines becomes extremely relevant to prevent and reduce many of the problems related to therapeutic adhesion. A well-managed and pharmaceutical assistance employed by professional pharmacist through simple strategies and targeted makes possible to dispense with, promote and educate the patient or the community regarding the safe use of medicines during treatment, sought to relate the importance of pharmaceutical assistance as an instrument of advice as to the rational use of medicines and the role of the pharmacist in this healthy.

Keywords: Pharmaceutical care. Health promotion. Importance of the pharmacist.

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1 INTRODUÇÃO

Os procedimentos atribuídos à assistência Farmacêutica conduzem a uma

diversidade de interpretações por parte dos gestores do sistema de saúde. A mais

frequente é restringi-la à tecnologia de gestão. Apesar de sua importância, esta não

deve ser dissociada da tecnologia do uso do medicamento, a qual exige amplo

conhecimento clínico dos medicamentos, habilidade nas relações interpessoais e de

comunicação com o interlocutor e está sujeita às condições do local de trabalho e do

empregador (COSENDEY et al., 2000).

No final da década de 1980, iniciou-se a implantação do Sistema Único de

Saúde (SUS), baseada nos critérios de integralidade, igualdade de acesso e gestão

democrática. Este foi o primeiro modelo a definir a assistência farmacêutica e a

Política Nacional de Medicamentos como parte integrante das políticas de saúde,

possibilitando ao farmacêutico não só participar de maneira efetiva da saúde pública,

mas também desenvolver formas específicas de tecnologia, envolvendo os

medicamentos e seus desdobramentos na prestação de serviços de saúde

(PEREIRA; FREITAS, 2008).

A inclusão da assistência farmacêutica na agenda do governo federal no

Brasil se deu apenas a partir de 1988 e resultou na publicação da Política Nacional

de Medicamentos (VIEIRA, 2008).

Em 2006, o Ministério da Saúde publicou que não se pode considerar a

assistência farmacêutica efetiva quando ela está limitada à logística de

medicamentos (Adquirir, Armazenar e Distribuir). Ela deve agregar valor aos

serviços de saúde, envolvendo desde a produção dos medicamentos até a sua

utilização pelos pacientes. Ou seja, a Assistência Farmacêutica não está restrita à

produção e distribuição de medicamentos, mas abrange um conjunto de

procedimentos necessários à promoção, prevenção e recuperação da saúde,

individual e coletiva, centrado no medicamento (SILVA, 2006).

As ações de assistência farmacêutica passaram a ter maior destaque para as

atividades de saúde, após a observação que os custos com medicamentos eram

bastante elevados. Esses custos não estavam somente ligados com a compra dos

medicamentos, mas também ao uso seu incorreto ou a falta de uma orientação

adequada, o qual aumentava o número de internações hospitalares, contribuindo

para aumentar os gastos com medicamento (PESQUETI; JUNGES, 2013).

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Considerando que a maioria das intervenções ou problemas de saúde

envolve o uso de medicamentos e que este uso pode ser determinante para a

obtenção de resultados mais satisfatórios, é extremamente importante a assistência

farmacêutica gerenciada por um profissional farmacêutico (SILVA, 2006).

Os farmacêuticos que trabalham no governo ou em qualquer órgão prestador

de serviços são responsáveis pela gestão dos medicamentos o que inclui a seleção

dos medicamentos essenciais, determinação das necessidades desses

medicamentos, aquisição, distribuição e seu uso racional, assim como a elaboração

e o uso de sistemas de informação disponíveis (CONSELHO REGIONAL DE

FARMÁCIA DE MINAS GERAIS, 2011).

A orientação farmacêutica é uma ferramenta que auxilia uma melhor escolha

terapêutica. Com a orientação disponibilizada, a prática da automedicação e seus

riscos associados podem ser evitados, impedindo-se, consequentemente, prejuízos

à qualidade de vida do paciente. Todos os países, independentemente de seu grau

de desenvolvimento, precisam de meios para assegurar o uso racional e custo-

efetividade dos medicamentos. Nesse sentido, os farmacêuticos podem

desempenhar um papel-chave no atendimento às necessidades do indivíduo e da

sociedade como um todo disponíveis (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE

SÃO PAULO, 2012).

Tendo a Assistência Farmacêutica esse contexto, no qual a preocupação com

o bem-estar do paciente é acionada constantemente pelo serviço de saúde, o

gerenciador farmacêutico assume uma função fundamental como membro de

qualquer equipe multiprofissional de promoção à saúde. Possibilita-se um resgate do

seu papel como profissional do medicamento e da sua atuação na atenção direta

aos usuários do mesmo, o que condiz claramente com a visão dada pela

Organização Mundial da Saúde e também pela Federação Internacional dos

Farmacêuticos de que o farmacêutico deve ter o paciente e não apenas o

medicamento como foco de qualquer forma de atuação profissional (MENDES,

2008). Nesse contexto, destaca-se a importância do farmacêutico como gerenciador

chave da assistência farmacêutica quanto ao uso racional de medicamentos de

forma a promover uma orientação segura e uma atenção à saúde de qualidade e

efetiva direcionada ao bem-estar do paciente e também da comunidade, sendo

então esse o foco desse trabalho de revisão.

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2 METODOLOGIA

O presente artigo consistiu em uma revisão bibliográfica narrativa feita com

bases em pesquisas realizadas e publicadas nos últimos dez anos sobre a

importância da assistência farmacêutica direcionada ao uso racional de

medicamentos.

Usaram-se periódicos anexados em base de dados como SCIELO, BIREME,

PubMed e Google acadêmico, por meio dos seguintes descritores: “Assistência

farmacêutica”, “uso racional de medicamentos” e “importância do farmacêutico”.

Os artigos, na sua forma íntegra, foram selecionados no período de agosto a

outubro de 2013. Em seguida uma leitura crítica de todos eles foi realizada para que

então a revisão pudesse ser elaborada.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A Assistência Farmacêutica, como política pública, teve início em 1971 com a

instituição da Central de Medicamentos (CEME), que tinha como missão fornecer

medicamentos às pessoas com baixas condições financeiras, que não tinham

condições em adquiri-los e se caracterizava por manter uma política centralizada de

aquisição e de distribuição de medicamentos. A CEME foi responsável pela

Assistência Farmacêutica no Brasil até 1997, quando foi desativada devido a vários

problemas, sendo suas atribuições transferidas para diferentes órgãos e setores do

Ministério da Saúde (NUNES; MALDONADO, 2009).

O marco da atenção farmacêutica principalmente em farmacovigilância foi o

lamentável desastre ocorrido em 1962, em virtude do uso da talidomida por

gestantes, ocasionando uma epidemia de focomelia, o que desencadeou um novo

olhar sobre o uso dos medicamentos. Passou-se então ao período de

desenvolvimento da atenção ao paciente. Os países começaram a se preocupar

com a promoção do uso racional dos medicamentos, motivados pela publicação de

documentos pela Organização Mundial de Saúde (CORRERL; OTUKILL; SOLER,

2011).

Segundo Correrl; Otukill; Soler (2011), a gestão técnica da assistência

farmacêutica consiste em um conjunto de atividades não dependentes entre si,

porém, que estão focadas na qualidade, no acesso e no uso racional dos

medicamentos. Diante disto, pode-se dizer que fazem parte do seu foco principal de

trabalho a produção, a seleção, a aquisição, a distribuição o armazenamento e a

dispensação dos medicamentos.

A Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à

promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o

medicamento como insumo essencial, visando o acesso e seu uso racional (NUNES;

MALDONADO, 2009).

Nesse sentido, pode-se dizer que a gestão clínica diferentemente da técnica,

não deixa de estar relacionada ao medicamento, mas o foco principal passa a ser o

medicamento atrelado à utilização e o seu resultado final esperado, isto é,

correlaciona-se ao cuidado direto com o paciente. O medicamento deve estar

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disponível no momento certo, em ótimas condições de uso e deve ser fornecido

juntamente com informações que possibilitem em sua correta utilização (FERREIRA;

NOBREGA, 2013).

A assistência farmacêutica é composta de diversas etapas. Em todas estas a

participação do profissional farmacêutico se faz necessária, para execução dos

processos de Seleção, Programação, Aquisição, Armazenamento e Distribuição.

Pois, ele é o profissional com capacitação técnico-cientifica para determinar se o

medicamento tem custo benefício e efetividade para o problema (BRASIL, 2005).

Assim, tanto a seleção como as atividades de programação, aquisição,

armazenamento e distribuição constituem os pilares para objetivos mais nucleares,

como o acesso ao uso racional de medicamentos. Nesse contexto, torna-se

fundamental uma seleção racional de medicamentos, de maneira a proporcionar

maior eficiência administrativa e uma adequada resolutividade terapêutica, além de

contribuir para a racionalidade na prescrição e utilização de fármaco (BRASIL,

2006).

Para tanto é necessário integrar a Assistência Farmacêutica ao sistema de

saúde, ter profissionais qualificados, selecionar os medicamentos mais seguros,

eficazes e custo efetivos, programar adequadamente as aquisições, adquirir a

quantidade certa e no momento oportuno, armazenar, distribuir e transportar

adequadamente para garantir a manutenção da qualidade do produto farmacêutico,

gerenciar os estoques, disponibilizar protocolos e diretrizes de tratamento, além de

formulário terapêutico, prescrever racionalmente, dispensar ou entregar o

medicamento ao usuário com orientação do uso, e monitorar o surgimento de

reações adversas, entre tantas outras ações, somente o farmacêutico é o

profissional conhecedor de todos estes processos referentes ao medicamento

(CORRERL; OTUKILL; SOLER, 2011).

O trabalho de Ferreira (2013) propõe uma ideia de discussão sobre as

concepções da Assistência Farmacêutica refletindo as representações dos

profissionais farmacêuticos sobre o seu próprio processo de trabalho rotineiro,

principalmente nas unidades de saúde. Nesta concepção, o medicamento se

destaca como o mais evidente objeto de trabalho farmacêutico na unidade de saúde,

fortemente marcado pela gestão burocrática, ou melhor, pela garantia à

disponibilidade do medicamento ao usuário com todo um respaldo de orientações

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adequadas ao seu uso racional além do acesso mais ágil da população a este

serviço.

Na cadeia de serviços de saúde, é extremamente importante a assistência

farmacêutica, pois é um instrumento estratégico e deve ocorrer por meio de ações

de orientação que garantam a sustentabilidade do sistema. Como desafios, os

profissionais envolvidos nesse campo devem ser capacitados e qualificados nos

aspectos relacionados ao desenvolvimento de atividades de natureza clínica e

gerencial (ARAÚJO; UETA; FREITAS, 2005).

3.2 POLITICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS E RENAME

A Política Nacional de Medicamentos (PMN) constitui parte essencial da

Política Nacional de Saúde e está prevista na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90)

em seu art. 6º, que prevê a criação da política Nacional de Medicamentos, como

política de interesse e fortalecimento da Saúde Pública, no Sistema Único de Saúde

– SUS (BRASIL, 2001).

Segundo Brasil (2001), A PNM veio como norteador do desenvolvimento de

todas as etapas da assistência farmacêutica, com a instituição de protocolos clínicos

para administração de medicamentos, bem como a instituição do profissional

farmacêutico como peça chave neste contexto (BRASIL, 2001).

Os três pilares que regem a PNM são a regulação sanitária, a fim de garantir

que todos os produtos comercializados em território brasileiro e fornecido pelo

governo, apresentem-se regulares junto aos órgãos sanitários competentes,

garantindo assim os padrões de segurança e qualidade dos medicamentos. Outro

pilar trata da regulação econômica, que busca medicamentos que apresentem

relativo custo-benefício, ou seja, medicamentos que apresentem baixo custo e

aceitável qualidade e eficácia terapêutica, com o intuito de proteger o direito do

consumidor, seja ele no setor público ou privado. E por último a Assistência

Farmacêutica como marco regulador e administrativo, que faz todo o processo de

controle e gerenciamento da PMN, por meio de todas as suas etapas (NEGRI,

2001).

Os eixos norteadores da PNM são os princípios e diretrizes do SUS que foi

pensado como forma de consolidar o serviço de saúde pública brasileira e

preservação dos direitos da população (NEGRI, 2001).

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Com a instituição de todas estas políticas públicas, foi-se percebendo a

necessidade da instituição de uma lista padronizada de medicamentos, para que se

pudesse ter um controle mais efetivo das prescrições e a definição de protocolos

que facilitassem o atendimento nos serviços de saúde e o relativo atendimento das

necessidades da população, baseando-se na situação epidemiológica brasileira.

Com isso foi instituída a Relação Nacional de Medicamentos (RENAME), tal lista de

medicamentos é constantemente revista e atualizada pela Comissão Técnica e

Multidisciplinar de Atualização da Rename (COMARE), instituída pela Portaria GM

n° 1.254/2005, e composta por órgãos do governo, incluindo instâncias gestoras do

SUS, universidades, entidades de representação de profissionais da saúde (NEGRI,

2001).. O Conselho Federal de Farmácia é uma das entidades-membro desta

Comissão, sendo representado por técnicos do Cebrim/CFF, o qual participa

ativamente do processo de revisão da RENAME desde 2001. Esta lista é atualizada

anualmente e leva em consideração a atual situação epidemiológica brasileira

(BRASIL, 2010).

Diante de todos estes fatos ficam claro que a participação do profissional

farmacêutico é fundamental para o desenvolvimento da PNM e de todos os seus

eixos, por ser o único profissional com formação de base capaz de avaliar o

medicamento em todos os seus aspectos, sejam eles legais ou de efetividade

terapêutica (NEGRI, 2001).

3.3 SISTEMA DE SAÚDE

O Sistema Único de Saúde (SUS) é formado pelo conjunto de todas as

atividades e serviços de saúdes oferecidos por órgão e instituições públicas e

federais, estaduais e municipais, da gestão direta e indireta das fundações

sustentadas pelo Poder Público (BRASIL, 2000).

Em 1988, a Constituição Brasileira reconheceu a saúde como um direito do

cidadão e um dever do Estado e determinou a base para a formação do SUS, que

se baseia nos conceitos da universalidade, integralidade e participação social. Esse

reconhecimento constitucional do direito à saúde só foi executável após extensa

disputa política e devido à execução do Movimento pela Reforma Sanitária. Nos

últimos 20 anos, houve adiantamento na efetivação do SUS. Elaboraram-se

novidades institucionais, como um grande processo de descentralização que

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ofereceu maior compromisso aos municípios na administração das atividades de

saúde, além de facilitar os meios para divulgar e executar a atividade social na

formação de políticas de saúde e no comando do exercício do sistema (BRASIL,

2010).

Nas últimas décadas o SUS cresceu extensamente na aquisição as

precauções de saúde para atender a maior parte dos cidadãos brasileiros. Influência

direta do crescimento também do nível de conscientização desses cidadãos sobre o

direito a uma saúde de qualidade. Com isso a ampliação dos recursos humanos e

da tecnologia em saúde também aumentaram e novos investimentos na área

farmacêutica começaram a surgir (FERREIRA, 2013).

O sistema de saúde tem três subsetores: o subsetor público no qual os

empregos são custeados e abastecidos pelo Estado no grau federal, estadual e

municipal, introduzindo os serviços de saúde militar; o subsetor privado, no qual os

serviços são custeados de diferentes condutas com bens públicos ou privados; e,

por final, o subsetor de saúde complementar, com distintos tipos de planos

particulares de saúde e de apólices de seguro, além de bens fiscais. Os

componentes público e privado do sistema são diferentes, mas estão

interconectados, e os cidadãos podem aproveitar os serviços de todos os três

subsetores, dependendo da clareza de acesso ou de sua eficácia de tratamento ou

forma de pagamento (JÚNIOR; MESSIAS, 2005).

Ainda assim, o SUS é um sistema de saúde em desenvolvimento e

rotatividade constante que continua a batalhar para assegurar ao seu usuário uma

cobertura universal e equitativa. Conforme a cooperação do setor privado no

mercado cresce, as comunicações entre os setores públicos e privado criam

contraposição e indevida concorrência, conduzindo a valores e objetivos contrários,

que desenvolvem resultados desfavoráveis na equidade, na aquisição aos serviços

de saúde e nas condições de saúde. Embora o financiamento federal tenha crescido

cerca de quatro vezes desde o início da última década, a porcentagem da estimativa

federal designada ao setor de saúde não vem acompanhando esse aumento, o que

leva infelizmente a contenção de financiamentos, infraestrutura e recursos humanos

(PAIM et al., 2011).

Contudo, fica claro que para um exercício competente e uma administração

mais efetiva dos sistemas de saúde, faz-se indispensável um melhor entendimento

das funções, estrutura e organização desses sistemas. A atividade profissional e o

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desempenho de gestão não devem ser articulados a partir do censo comum ou da

moralidade política, como, na maioria das vezes, acontece. Pois o não

conhecimento das práticas dos Sistemas de Serviços de Saúde o empobrece e

desobedecem às seus aspectos particulares e aos princípios a qual ele foi criado,

encaminhando-se a uma administração improdutiva e desorganizada. O que

evidencia também a importância de maior envolvimento de mais profissionais de

saúde, universidades, estudantes e sindicatos na iminência de exercício do Controle

Social, destacando-se os conselhos e as conferências de saúde (JÚNIOR;

MESSIAS, 2005; PAIM et al., 2011).

3.4 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Os medicamentos são considerados como o mais importante instrumento

terapêutico para melhoria ou manutenção das condições de saúde da população.

Assim, a promoção do uso racional dos medicamentos é um instrumento importante

de atuação junto à sociedade, para assim eliminar ou diminuir o problema. O Uso

Racional de Medicamentos compreende um procedimento que vai desde a

prescrição apropriada até a dispensação em condições adequadas, o conjunto de

doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de

medicamentos efetivos, seguros e de qualidade (JÚNIOR; MESSIAS, 2005; PAIM et

al., 2011). Dessa forma, as decisões clínicas e as relações estabelecidas entre os

profissionais e usuários são determinantes para a efetividade terapêutica

(FERREIRA, 2013).

Mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos incorretamente,

dispensados e vendidos e mais de 50% dos pacientes os usam de forma não

racional. Vários fatores contribuem para isso, incluindo preceptores que podem obter

informação sobre tratamentos a partir das companhias farmacêuticas em vez de

reportarem-se a fontes baseadas em evidências, diagnósticos incompletos das

doenças podem resultar em inadequada escolha dos tratamentos. Pacientes

pesquisam na internet versões de medicamentos caros com preços mais

convidativos, mas de qualidade não assegurada, entre outras (REIS, 2013).

O envolvimento do farmacêutico no sistema de atenção à saúde é

imprescindível à prevenção dos danos causados pelo uso irracional de

medicamentos. A atenção farmacêutica colabora para o uso racional de

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medicamentos na medida em que desenvolve um apoio sistemático da terapia

medicamentosa utilizada pelo indivíduo buscando avaliar e garantir a necessidade, a

confiança e a efetividade no processo de utilização de medicamentos. Satisfaz as

necessidades sociais ajudando os indivíduos a obter melhores resultados durante a

farmacoterapia (REIS, 2013).

3.5 PAPEL DO FARMACÊUTICO

De modo geral entende-se que um serviço de boa qualidade é aquele que

deve cumprir os requisitos estabelecidos, de acordo com os recursos disponíveis,

satisfazendo as pessoas que utilizarão de tal serviço, para obter o máximo benefício

com um mínimo risco para a saúde, proporcionando o bem-estar dos usuários. A

qualidade da atenção à saúde pode ser caracterizada pelo grau de competência

profissional, pela eficiência na utilização dos recursos, pelo risco proporcionado aos

pacientes, pela satisfação dos usuários e pelo efeito favorável na saúde (BRASIL,

2010).

Segundo Brasil (2005), o farmacêutico tem um papel relevante a cumprir no

sistema de saúde, devido ao seu conhecimento técnico na área dos medicamentos.

Pode-se observar que essa realidade não se faz presente, pois o profissional

farmacêutico ainda não obteve o reconhecimento merecido perante os gestores e a

sociedade.

A atuação do farmacêutico como assessor do medicamento, na equipe de

saúde, é bastante dificultada nas condições vigentes da unidade de saúde, pois o

modelo é centrado na consulta médica e na divisão social do trabalho em saúde.

Neste caso, cada profissional tem a sua posição parcelar na cadeia de cuidados ao

doente, sendo que na maioria das unidades de saúde, o fluxo de usuários é alto e os

recursos humanos escassos, portanto, o tempo de atendimento é sacrificado em

benefício do processo de gestão (BRASIL, 2005; BRASIL, 2010).

Apesar do grau de reconhecimento do farmacêutico no mundo do trabalho

ainda não ser suficiente, o seu papel no âmbito da saúde pública vem crescendo

cada vez mais. Devido a isso, a profissão tem passado por transformações no perfil

desse profissional, centrando sua formação acadêmica no cuidado aos pacientes,

através da implantação do currículo generalista, que permite ao farmacêutico

integrar-se profissionalmente ao sistema de saúde, assumindo uma função

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importante na promoção do uso correto dos medicamentos e no desenvolvimento

pleno da assistência e atenção farmacêutica, sendo o único profissional capacitado

a gerenciar informações do medicamento desde a compra até as orientações

necessárias dadas ao paciente (BRASIL, 2005; BRASIL, 2010).

O processo de trabalho do farmacêutico, nas ações de promoção da saúde, é

bastante amplo. Todavia, entende-se que além do envolvimento político direcionado

para os fatores condicionantes no território de abrangência de cada profissional, as

atividades dos farmacêuticos devem focar os fatores determinantes do processo

saúde-doença (BRASIL, 2006).

Para tentar solucionar alguns problemas enfrentados pelos farmacêuticos na

assistência farmacêutica, principalmente no âmbito do SUS, mais estudos deveriam

ser realizados para compreender a estrutura organizacional da atenção básica à

saúde, preparando os serviços de farmácia para ampliar o acesso e uso racional dos

medicamentos (BRASIL, 2001).

Ou seja, o farmacêutico age como um mediador na relação médico paciente

gerenciando tanto as ações de assistência farmacêutica prestada aos serviços de

saúde como as informações que serão fornecidas sobre os medicamentos prescritos

durante o tratamento, tanto para o paciente como para os outros profissionais da

equipe de saúde. O farmacêutico, mais do que qualquer outro profissional da saúde,

está capacitado para integrar informação sobre efetividade, segurança, situação de

padronização, custo, preparação e entrega de uma terapia medicamentosa em

particular (BRASIL, 2003).

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muito ainda precisa ser feito para que a assistência farmacêutica seja

considerada efetiva e de qualidade, mas já houve muitos passos positivos dados no

sentido do desenvolvimento dos serviços de saúde no Brasil.

A promoção da saúde é um dos alicerces do exercício farmacêutico,

principalmente por meio da disposição de uma de assistência e atenção de

qualidade e eficientes. Nesse aspecto, incluem-se a orientação e o

acompanhamento dado por um profissional farmacêutico plenamente qualificado

durante a farmacoterapia.

O acompanhamento do uso dos medicamentos e a utilização de informações

armazenadas durante a prática farmacêutica ajudariam bastante no

desenvolvimento de mais estratégias para auxiliar no combate ao uso inadequado

do medicamento, principalmente quando promovida e empregada pela assistência

farmacêutica, o que seria fundamental para qualquer programa nacional de

promoção do uso racional de medicamentos feito pelo governo.

Por fim, se há o direito a uma saúde integral, universal e com equidade sendo

este um princípio capital da Constituição, então se tem direito a uma assistência

farmacêutica que preze todos os seus pilares, entre eles o direito à informação

segura quanto ao uso racional de medicamentos e que esta possa ser

disponibilizada facilmente à população pelo profissional que atenda todas essas

premissas: o farmacêutico generalista.

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