O futuro das cidades · projeto e as redes inteligentes, que têm como principais ob-jetivos...

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NOVA SÉRIE SOBRE RELAÇÕES SINDICIAS CONHEÇA A POLÍTICA DE BIODIVERSIDADE JUNHO 2011 ANO VIII Nº 79 INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG ENERGIA QUE VEM DO LIXO O futuro das cidades

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NOVA SÉRIE SOBRE RELAÇÕES SINDICIAS

CONHEÇA A POLÍTICA DE BIODIVERSIDADE

J U N H O 2 0 1 1 A N O V I I I N º 7 9

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

ENERGIA QUE VEM DO LIXO

O futuro das cidades

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05 GENTE NOSSAPaixão pelo jornalismo leva empregado à África

05 BOAS IDEIASCabeçote de corte facilita o trabalho de eletricistas

09 GESTÃO Empregados são coautores de livro sobre estratégia

10 GESTÃO Relacionamento com representações sindicais

10 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃOEm um minuto

12 TURISMO Viagens dos ganhadores do Programa Luz Própria

04 PONTO A PONTOEnergia a partir do lixo

Cemig comercializa essa‘energia verde’

06 ESPECIAL Cidades do Futuro

Sete Lagoas vai abrigar testes das redes inteligentes de energia

08 SER SUSTENTÁVELPolítica de Biodiversidade

Empresa formulou o documento com a participação da comunidade

11 MEMÓRIA UHE de Emborcação Construção da usina teveinício em 1976

E X P E D I E N T EInformativo menal para os empregados da Cemig

Editado pela Superintendência de Comunicação Empresarial (CE) - Correspondência interna: SA/19/B2 - Fone: (31) 3506 2047 / 7334Editor Responsável:

João Batista Pereira - Reg. Nº 6159 - MPECoordenação de edição:

Terezinha Crêspo de Rezende, Paulo Tarso Resende Tobias, Ana Luíza Albuquerque e Raphael Jardim

Redação:

Roosevelt Rodrigo, Henry Bernardo, Cibele Andrade, Tatiane Procópio, Raphael Jardim, Ana Luíza Albuquerque, Jonatas Andrade e Adelle Soares Estagiária:

Isabella dos SantosApoio:

Comitê de Comunicação da Cemig

Fotos:

Ronaldo Guimarães, Eugênio Paccelli e colaboradoresIlustração:

Weisvisthértini Barbosa e Henry BernardoDiagramação:

Link Comunicação EmpresarialImpressão: Grá�ca 101Tiragem: 10 mil exemplares Filiado à:

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A preocupação com o atendimento satisfatório ao cliente e a facilitação no trabalho diário de seus empregados devem ser premissa de qualquer empresa distribuidora de energia. Para que o serviço seja prestado com qualidade cada vez maior, é necessário que haja melhorias contínuas, realizadas por meio da modernização e atualização de suas redes elé-tricas e de seus processos.

Com esse objetivo, a Cemig tem investido fortemente em pesquisas com novas formas de fornecimento de energia e relacionamento com seus consumidores. Um dos frutos desse trabalho é o Projeto Cidades do Futuro que, desde dezembro de 2009, vem estudando a viabilidade da implan-tação da arquitetura de redes inteligentes ou smart grid em toda a área de concessão da Empresa, por meio da ex-periência piloto na cidade de Sete Lagoas.

Na reportagem especial desta edição, você vai conhecer o projeto e as redes inteligentes, que têm como principais ob-jetivos melhorar o atendimento, diminuir o tempo de espera em caso de interrupção no fornecimento de energia, reduzir as perdas, otimizar o uso de ativos implantados e possibili-tar maior participação dos clientes, que poderão se tornar pequenos geradores de energia. Os benefícios tanto para os consumidores quanto para os empregados que trabalham em campo e para a Empresa são muitos.

Energia e�ciente e segura

EDITORIADa Redação

Transmissão ampliadaA Taesa, empresa de transmissão de energia elétrica con-trolada pela Cemig, adquiriu 100% da transmissora NTE e 50% de participação da Abengoa, espanhola que opera as transmissoras STE, ATE, ATE II e ATE III no Brasil. Com isso, a Cemig amplia sua participação no segmento de transmissão no país de 6,5% para 8,6% em termos de receita. A rede da Taesa deve ser expandida para 6.250 km, um incremento de 68% frente aos 3.712 km que possuía antes da operação. A Cemig detém 56,69% do capital total da Taesa, adquirida em 2009 da italiana Terna.

Relatório único Este ano, a Cemig uni�cou seus relatórios Anual e de Sustentabilidade, reunindo informações sobre suas ações nas dimensões ambiental, social, econômica, de governança corporativa e estratégia. O material é um importante documento sobre o per�l e desempenho da Empresa e permite a uniformidade de informações, atendendo às melhores práticas mundiais de transpa-rência corporativa. A uni�cação também reduz os cus-tos de confecção. Conheça o atual relatório na página de Sustentabilidade do Portal Cemig e da CemigNet.

Prêmio Fornecedores 2011A Cemig premiou seus melhores fornecedores de mate-rial e prestadores de serviços em redes de distribuição, no início de junho, com o objetivo de incentivar o desen-volvimento e reconhecer os fornecedores com o melhor desempenho anual. Durante o evento, a Empresa apre-sentou seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e ainda concedeu Atestados de Suprimento As-segurado de Material para os fornecedores de material que tenham atingido grau de excelência em suprimento, sem apresentar qualquer problema técnico ou comercial.

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Energia da Gente - Como funciona o processo de geração de energia a partir do gás de lixo? Qual é atuação do Brasil e de Minas Gerais neste segmento? Irley Costa - A geração de energia a partir do lixo se inicia com a captação do gás através de poços de 10 a 45 metros de pro-fundidade perfurados ao longo do aterro, de forma planejada. O biogás, composto de cerca de 50% de metano, é gerado pela decomposição anaeróbia do lixo. Após ser aspirado, o biogás é tratado e segue para os grupos motogeradores, que utilizam esse gás como combustível em motores de combustão inter-na. Os motores movem geradores, que são responsáveis pela produção de energia elétrica, e daí esta energia é injetada na rede de distribuição. O Brasil possui apenas 13 plantas de aproveitamento energético do biogás, sendo apenas uma em Minas Gerais.

EG - Quais são os impactos desse tipo de geração para o meio ambiente? IC - Esse tipo de geração de energia traz importantes benefícios para o meio ambiente, uma vez que é evitada a emissão de gás metano na atmosfera, que contribui 21 vezes mais para o efeito estufa do que o gás carbônico (CO2). Os motores queimam o metano e o transformam em gás carbônico, gerando um saldo positivo para o meio ambiente. O cálculo estimado de redução de emissões mostra que cerca de 1,2 milhão de toneladas de CO2 equivalente deixarão de ser emitidas durante o período de geração da Usina Termelétrica (UTE) Asja BH.

EG - Qual é o grau de interesse do mercado livre na compra de energia proveniente de biogás? IC - Além do aspecto ambiental, o mercado tem grande interes-se na compra de energia proveniente de fontes alternativas por causa do desconto regulatório incidente na tarifa de transporte

da energia. Esse desconto varia de 50% a 100% e, no caso es-pecí�co da energia proveniente do biogás, é de 100%. Apesar de essa energia ser mais cara que a energia convencional, ao se considerar todos os custos envolvidos, a compra de energia incentivada pode �car mais barata para o cliente.

EG - Como tem sido a comercialização desse tipo de energia pela Cemig?IC - A Companhia possui uma gerência responsável pela compra e venda de energia no atacado e também uma gerência espe-cí�ca para a venda dessa energia incentivada para os consumi-dores. Além de manter contato estreito com os clientes já ca-dastrados, a Empresa faz sistematicamente uma prospecção de mercado para identi�car os possíveis novos clientes para essa energia.

EG - Quais são as perspectivas de comercialização de “energia verde” nos próximos anos? IC - A Cemig já comercializa energia proveniente de fontes al-ternativas há muito tempo e hoje é a maior comercializadora de energia no ambiente de contratação livre do Brasil. Atua forte-mente na busca de novos clientes para esse tipo de energia e mantém estreito contato com geradores e potenciais geradores com o objetivo de atender a essa nova demanda.

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ONTO A PONTO Lixo gerando energia renovável

Produzida a partir da decomposição do lixo, a energia gerada por meio do biogás começou a ser comercializada pela Cemig. O contrato de compra de energia incentivada foi �rmado com o Consórcio Horizonte Asja. Desde novembro passado, a planta de produção de energia alternativa está gerando, em média, 2.800 MWH/mês. Entre 2011 e 2014, a Cemig receberá anualmente 4,9 MW médios, energia su�ciente para abastecer todo o município de Diamantina nesse mesmo período. Contratado pela Prefeitura de Belo Horizonte, o consórcio faz a exploração do gás em um aterro sanitário na BR-040. Irley Aparecido da Costa, gerente de Operação de Compra e Venda de Energia no Atacado (CV/AT), fala ao Energia da Gente sobre geração de energia a partir do lixo.

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Na Cemig, ele trabalha com faturamento de clientes da média tensão. Fora da Empresa, é apresentador de um programa se-manal de rádio sobre consumo consciente e assessor de comu-nicação do Instituto de Estudos e Desenvolvimento Sustentável (Ieds), uma organização não governamental de atuação nacional. O agente de comercialização da Gerência de Gestão e Controle do Faturamento (PR/FA), Lucas Rafael Souto, cursa o sétimo período de jornalismo, seu sonho desde criança. “Sempre gostei de escrever, participei de concursos de redação e nunca tive re-ceio de falar em público”, conta.

Ele a�rma não encontrar di�culdade para conciliar as pro�ssões, já que grava os programas de rádio à noite e trabalha como as-sessor de comunicação no Ieds aos sábados. “Gosto muito do trabalho jornalístico e por isso faço com bastante prazer e sem di�culdade. Já �z estágio como repórter de TV e achava tão pra-zeroso que nem via o dia passar”, a�rma.

Lucas diz que não tem preferência por determinada área do jor-nalismo e se interessa desde o trabalho de assessoria de im-prensa até à produção de reportagens para a televisão. “Busco ter experiência na área porque acredito que um bom jornalista faz-se na experiência e não só na formação”, analisa.

Em março deste ano, Lucas foi até a África do Sul cobrir o Future Champions 2011, campeonato de futebol sub 17 organizado pela FIFA e pela Global Sports International (GSI). O campeonato teve a participação de 12 times internacionais, inclusive do Clube Atlé-tico Mineiro, que representou o Brasil na disputa.

Lucas era responsável por publicar o evento no Facebook e Twitter, monitorar a repercurssão nas redes sociais, produzir matérias em inglês para o site da Future Champions e também assessorar a im-prensa sul-africana, entre outras atividades. “Pude trocar experiências com a imprensa sul-africana e tinha autonomia para propor e executar novas formas de cobertura jornalística para o evento. Tudo isso me transformou em um pro�ssional mais dinâmico”, avalia.

Além da experiência pro�ssional, o agente de comercialização teve a oportunidade de conhecer atrações turísticas e até viven-ciar o famoso safári africano. “Em toda a minha vida, nunca havia imaginado que um dia jantaria em plena selva ao som de tambo-res tribais africanos”, conta.

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Comunicação sem fronteiras GENTE NOSS

A paixão pelo jornalismo levou Lucas até a África do Sul, onde ele participou do campeonato de futebol Future Champions, em março

A ideia de uma equipe de eletricistas de Frutal, no Triângulo Mineiro, está agilizando processos e trazendo mais segurança aos emprega-dos. Eles desenvolveram uma ferramenta, chamada cabeçote de corte, que possibilita interromper e cortar as fases dos ramais de liga-ção sem o acesso à estrutura, ou seja, sem precisar subir no poste.

Segundo Ronnie Carlos Castro Pereira, técnico de sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços de Distribuição de Uberaba (SO/UR) e um dos sete idealiza-dores do projeto, o principal objetivo da ferramenta é a segurança do eletricista. “O eletricista não precisa mais acessar a estrutura e �car exposto diretamente ao risco elétrico ou de queda”, a�rma.

A ferramenta também reduz o tempo do corte das fases do ramal, que é feito do solo, e o tempo de exposição do em-pregado ao cliente, que, em função da

própria característica da atividade, �ca constrangido ou nervoso com a interrupção no fornecimento de energia. Como o acesso à rede é feito à distância, o cabeçote ainda elimina a necessidade de dois eletricistas para executar a atividade.

Hoje o uso do bastão de manobra já faz parte da realidade dos eletricistas e tam-bém dos procedimentos legais da Cemig, constando em um Procedimento Opera-cional Padrão (POP). “Com o desenvolvi-mento apresentado pela equipe, além de conseguirmos controlar os riscos do Sistema Elétrico de Potência (SEP), con-trolamos também os riscos adicionais, que são outros riscos não ligados direta-mente à atividade principal do eletricista, como o risco de queda”, afirma o geren-te de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar (RH/ST), João José Maga-lhães Soares.

Mais segurança no corte SBOAS IDEIA

A nova ferramenta garante a execução dos cortes em menos tempo

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A Cemig se prepara para implantar, por meio do Projeto Cidades do Futuro, as redes inteligentes ou smart grid, uma arquitetura de distribuição de energia elétrica que integra e possibilita ações por todos os usuários a ela conectados, entregando aos clientes uma energia mais sustentável, econômica e segura. Um dos mais abrangentes projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de re-des inteligentes da América Latina, o Cidades do Futuro foi lançado em dezembro de 2009 e está sendo realizado em Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte.

O projeto tem como objetivo validar a arquitetura de redes inteli-gentes para a realidade da Cemig, por meio de testes de produtos, serviços e soluções inovadoras, além de análises de sua viabilidade técnica e econômica para a futura implantação da tecnologia na área de concessão da Empresa. Além disso, o piloto vai fornecer subsídios para que projetos semelhantes sejam implantados em outras concessionárias do País.

ImplantaçãoPor possuir sistemas elétrico e de telecomunicação favoráveis à re-alização dos testes, mercado diversi�cado e um contingente popu-lacional e de clientes superior a 200 mil e 90 mil, respectivamente, Sete Lagoas foi a cidade escolhida para sediar o projeto. Outro fator decisivo foi a presença da Universidade Corporativa da Cemig (Uni-verCemig), que possui uma rede modelo e laboratórios ideais para os testes e capacitação das equipes.

Na primeira fase da implantação, será substituída parte dos atuais medidores de energia por sistemas que incluem, além de medi-dores, sistemas de telecomunicações para a troca de dados entre os equipamentos em campo e os sistemas computacionais insta-lados na Cemig. Os novos equipamentos possibilitarão o envio e recebimento de dados como consumo de energia, valores parciais da conta e da tarifa por horário, quantidade de energia fornecida e alarmes que indicam anormalidades na rede.

De acordo com Denys Cláudio Cruz de Souza, superintendente de Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição (TD), as redes in-

teligentes de energia vão contribuir para a gestão do consumo e gastos pelo cliente, o restabelecimento mais rápido da energia e a melhoria da e�ciência operacional. Com o projeto serão desen-volvidos equipamentos, sistemas de informações e metodologias que permitam uma melhoria no desempenho operacional da distri-buidora, com redução nos tempos de atendimento e recuperação da rede, redução de perdas, otimização do uso dos ativos e maior participação dos clientes. “O projeto também vai desenvolver e ca-pacitar os pro�ssionais da Cemig e do mercado em geral para lidar com as novas tecnologias e processos implantados”, a�rma Denys.

O projeto tem como principal fonte de recursos o Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e sua implantação é feita a partir de parcerias com centros de pesquisa, universidades e fornecedores. Também serão investidos recursos do Programa de E�ciência Energética da Aneel e recursos próprios da Cemig. Além destas fontes, um convênio assinado entre a Cemig e o governo dos Estados Unidos, por meio da United States Trade and Develop-ment Agency (USTDA), garante a contratação de uma consultoria internacional especializada em redes inteligentes.

A Light também está desenvolvendo projetos de pesquisa e desen-volvimento em redes inteligentes e, por meio do compartilhamento das experiências e resultados obtidos pelas duas empresas, as dis-tribuidoras do Grupo Cemig receberão subsídios para decisão de implantação da arquitetura em larga escala.

Pesquisa e DesenvolvimentoParte do Cidades do Futuro, o projeto de P&D “Modelo Funcional Smart Grid através de integrações sistêmicas de soluções inteligentes para automação de rede de distribuição, infraestrutura avançada de medição e participação do consumidor”, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecom (CPqD), explora as funcio-nalidades e tecnologias das redes inteligentes e avalia seus principais benefícios: novas formas de relacionamento com os clientes, e�ciên-cia operacional, otimização de recursos, economia e sustentabilidade.

Um segundo projeto, “Desenvolvimento de uma Plataforma de Tes-tes de Conformidade e Interoperabilidade de Dispositivos ‘Smart Metering’ e Automação de Rede”, desenvolvido pela Fundação para Inovações Tecnológicas (FITec), é responsável pela criação de um ambiente de testes e avaliação dos produtos ligados às redes in-teligentes, o Laboratório de Testes de Interoperabilidade, que será instalado nas dependências da UniverCemig

A rede inteligente também será monitorada dentro de um ambi-ente controlado, um modelo de casa inteligente. Segundo Denys de Souza, a casa inteligente possui automação, conectividade de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos à rede doméstica e à Internet, redes sem �o, entretenimento, conservação de energia e monitoramento remoto, além dos elementos de uma rede elétrica.

Para garantir a segurança das informações, serão feitos testes de penetração em todo o sistema de redes inteligentes, desde o Cen-tro de Processamento de Dados até os dispositivos domésticos de exibição e medição do consumo de energia. Os testes vão simular

SPECIAL

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Cidades do Futuro: tecnologia para estar sempre à frente

“Com 200 mil habitantes e 90 mil clientes da Cemig, Sete Lagoas foi a cidade escolhida para sediar o Cidades do Futuro”

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a invasão por hackers, fraudes, atuações não autorizadas e negação de serviços para usuários não autorizados a operar o sistema.

Próximos passosAté 2013, os envolvidos com o Cidades do Futuro têm muito o que fazer. De acordo com Daniel Senna Guimarães, gestor do projeto, a adoção da arquitetura de redes inteligentes de energia implica na transformação das concessionárias, de sua cadeia de suprimen-tos e do relacionamento com o consumidor. Dessa forma, fortes parcerias e a participação das superintendências e empresas do Grupo Cemig são indispensáveis para o sucesso do projeto.

Este ano, além da aquisição do primeiro lote de medidores inteli-gentes, o foco do Projeto Cidades do Futuro será o fortalecimento do relacionamento com os fornecedores para o desenvolvimento dos testes em campo, a realização de pesquisas com clientes, a integração dos novos sistemas à Cemig, início das aquisições e implantação do sistema de telecomunicações.

Ainda está prevista para 2011 a assinatura de convênios para ava-liação de pequenas unidades de geração de energia conectadas à rede de distribuição - geração distribuída - e para estudar o compor-tamento do sistema elétrico com a conexão de veículos elétricos.

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Cidades do Futuro: tecnologia para estar sempre à frente

Vantagens das redes inteligentes

Para os consumidores:>> Geração distribuída: o consumidor que gerar energia além da utilizada para consumo próprio poderá optar por vender o excedente.

>> Tarifas diferenciadas: maior controle do consumo e pos-sibilidade de redução no valor pago pela energia.

>> Mais segurança: alarmes vão indicar anormalidades na rede como falta de energia, ligações clandestinas e atu-ações não autorizadas.

Para a Cemig:>> Monitoramento do sistema elétrico: sistemas completa-mente monitorados em tempo real, com capacidade de auto-restabelecimento, predição de falhas e segurança o-perativa e ambiental.

>> Qualidade: atendimento mais e�caz ao cliente.

>> Sustentabilidade: níveis de desempenho técnico-econô-mico e �nanceiro que garantam a expansão e sustentabili-dade do negócio.

Centro de operação do sistema elétrico

Prestador de serviço

Geração

Transmissão Distribuição Consumidores (geração distribuída)

Mercado

entro de operação do entro de operação do sistema elétrico

entro de operação do CCentro de operação do entro de operação do sistema elétrico sistema elétrico

entro de operação do entro de operação do sistema elétrico

Prestador de serviçoPrestador de serviço

Fluxo das comunicações Fluxo de eletricidade

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA SMART GRID

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Diretrizes sustentáveis

Garantir a sustentabilidade. Com base nesse objetivo do ma-pa estratégico corporativo, a Cemig lançou sua Política de Biodiversidade em 2010, considerado o Ano Internacional da Biodiversidade pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo foi estruturar uma política que representasse todos os valores e princípios da Empresa em relação à biodiversi-dade, regularizando e norteando todas as atividades da Cemig no que se refere ao tema.

Para a elaboração do material, a Gerência de Responsabilidade Ambiental e Social (SE/AS) realizou uma pesquisa com diversas instituições do Brasil e do mundo, sobretudo as listadas no Ín-dice Dow Jones de Sustentabilidade. O resultado mostrou que as políticas de biodiversidade nada mais eram do que a forma-lização, sistematização e compromisso das atividades ambien-tais realizadas por essas empresas.

“Nós da Cemig já fazíamos muito em relação à conservação da nossa fauna e �ora, visando minimizar os impactos causados por nossas atividades, porém não tínhamos diretrizes formalizadas. A nossa Política de Biodiversidade veio justamente para isso: formali-zar os princípios que regem essas ações da Empresa”, explica a engenheira de meio ambiente da SE/AS, Soraya Simões Barroso.

Ainda segundo Soraya, o grande diferencial da política não está apenas no conteúdo, mas também na forma colaborativa como foi elaborada. Além do envolvimento de diversas áreas da Em-presa, a política foi construída com a participação da sociedade. As sugestões foram feitas durante o ciclo de o�cinas integradas do Programa Peixe Vivo, em 2010, que teve a presença de pes-quisadores, Organizações Não Governamentais (ONGs), órgãos

ambientais, pescadores, entre outros. “Assim pudemos conhe-cer as reais demandas dos diversos públicos, elaborando uma política que, de fato, traga resultados bené�cos para a biodiversi-dade e para a sociedade”, completa Soraya.

ReconhecimentoA Política de Biodiversidade contempla ações desenvolvidas pela Cemig e reconhecidas em todo o mundo. Em outubro do ano passado, Rafael Fiorine, engenheiro de meio ambi-ente da Gerência de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Pro-gramas Especiais (GA/IP) foi ao Japão durante o COP 10, evento da ONU sobre biodiversidade, apresentar o Programa Peixe Vivo e o projeto de pesquisa genética dos peixes dos rios Araguari e Rio Grande. “A Cemig foi a única empresa que realmente apresentou projetos com resultados práticos, trazendo melhorias tanto para a Empresa quanto para a so-ciedade”, diz o engenheiro.

SER SUSTENTÁVEL

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Conheça a Política de Biodiversidade da Cemig nos sites de Sustentabilidade do Portal Cemig ou da CemigNet.

Foram realizadas consultas públicas com a participação de pesqui-sadores, organizações não governamentais e com a comunidade

A Política de Biodiversidade reúne os princípios que regem ações da Empresa para a conservação da fauna e �ora

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Profissionais que servem como ponte entre a elaboração e a execução da estratégia. Lançado em maio deste ano, o livro O Ativista da Estratégia tem a coautoria de dois emprega-dos da Cemig, o superintendente da Assessoria de Planeja-mento e Gestão da Estratégia (PG), Tarcísio Albuquerque de Queiroz, e o analista de gestão administrativa da PG, Rômulo Provetti. Na obra, eles compartilham as experiências positi-vas e desafiadoras da Cemig na gestão de sua estratégia.

Rômulo conta que o convite para participar da produção do livro surgiu na Comunidade de Gestão da Estratégia (CGE), grupo do qual participa e que reúne profissionais de grandes empresas brasileiras. A oportunidade, segundo ele, é uma forma de mostrar para outras empresas e públicos que a Ce-mig tem boas práticas de gestão e profissionais que se des-tacam em sua implantação.

“O alcance das estratégias depende de uma visão e diretrizes claras, que são fundamentos que a Cemig tem hoje definidos e que têm levado a Empresa a alcançar patamares superio-res, sendo reconhecida no mercado como um dos principais agentes consolidadores do setor de energia brasileiro”, com-pleta Tarcísio.

AtivistasO livro O Ativista da Estratégia mostra as diferentes faces do “guardião da estratégia”, profissional que tem se tornado mais indispensável no quadro funcional das empresas. De acordo com os autores André Coutinho e Saulo Bonassi, ao longo do tempo foi criado um distanciamento entre a con-cepção e a execução da estratégia e, atualmente, este é um dos grandes desafios enfrentados pelas organizações: mo-bilizar recursos humanos, financeiros e técnicos para tirar a estratégia do papel.

Nesse contexto, empregados que têm perfis favoráveis à dis-seminação da estratégia dentro das organizações são impor-tantes para sua consolidação e para que a empresa alcance seus objetivos. São os chamados ativistas da estratégia, pro-fissionais que podem ser encontrados tanto na alta direção quanto em cargos gerenciais e áreas técnicas. “Mais do que a tarefa de um único profissional, é através da integração de distintos papéis que a estratégia é formulada e executada nas organizações”, afirmam os autores.

Quais são os perfis dos ativistas da estratégia? Segundo o livro, eles podem assumir as características de um jogador de xadrex, aquele estrategista e visionário, que antecipa o movi-mento dos concorrentes e do mercado, de um educador, que mobiliza a organização para a aprendizagem da estratégia, de um terapeuta, que cria um ambiente propício para o diálogo e estimula o desenvolvimento de novas perspectivas, ou até de um arquiteto, um profissional que desenha estruturas e táticas para o sistema de gestão da estratégia. Ao todo, são nove perfis descritos no livro por meio de metáforas e com-parações com profissões.

Para Rômulo Provetti, a Cemig tem incentivado seus ativis-tas da estratégia permitindo o aprendizado contínuo em suas áreas de atuação e dando liberdade para a criação e imple-mentação de práticas inovadoras.

Tarcísio explica que a gestão de pessoas tem papel funda-mental na condução da estratégia. “Quando estudamos o processo de outras empresas, identificamos que as dificul-dades são muito parecidas com as que temos na Cemig, o que nos leva à conclusão que o diferencial está nas pessoas e na capacidade das lideranças de fazer com que as estraté-gias sejam realmente implementadas”, afirma.

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O livro O Ativista da Estratégia está disponível na Biblioteca Cemig. Faça sua reserva pelo site da bi-blioteca na CemigNet.

Guardiões da estratégia

Com 26 outros executivos brasileiros, os empregados da Cemig mostram no livro as faces de um ativista da estratégia

OGESTÃ

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Canal de negociação e diálogoESTÃO

Estabelecer um bom relacionamento entre empresa e suas partes interessadas é importante e construtivo para todos os envolvidos. Em busca de informar cada vez melhor aos em-pregados, começamos nesta edição do Energia da Gente uma série que irá abordar assuntos que envolvem a Empresa, seus empregados e representações sindicais. Na primeira matéria vamos conhecer um pouco mais sobre a Assessoria de Rela-ções Sindicais (RH/RS).

A Assessoria de Relações Sindicais funciona como canal de co-municação permanente entre a Empresa e sindicatos, assegu-rando que a comunicação �ua de forma clara e e�caz entre os representantes sindicais e a direção da Empresa. Segundo o ge-rente João Lúcio Pereira Costa, algumas das atribuições da RH/RS são: o apoio à Cemig nas negociações sindicais, coordenação na análise e estudos das pautas de reivindicações apresentadas pelos sindicatos, coordenação das negociações dos acordos co-letivos de trabalho das empresas coligadas (Sá Carvalho SA, Ce-mig Telecom e Rosal Energia SA), acompanhamento de políticas, tendências e in�uências do movimento sindical, participando do intercâmbio de informações com empresas do ramo, entidades e órgãos públicos relativos a acordos coletivos e outros dados para embasar decisões da Empresa.

João Lúcio explica que, para o bom andamento das atividades

realizadas pela RH/RS é de extrema importância o bom re-lacionamento entre a Empresa e sindicatos. “A Cemig reco-nhece as entidades sindicais como legítimas representantes dos empregados e acredita que o sindicato é um importante canal de comunicação entre as expectativas dos emprega-dos e a Empresa, buscando pautar suas negociações com cordialidade e respeito, a fim de se alcançar sempre o bem-estar dos seus empregados”, afirma o gerente.

A Cemig se relaciona com várias entidades representativas, como sindicatos de base, categorias diferenciadas e pro�s-sionais liberais. João Lúcio explica que, ao tratar do interesse de seus empregados, a Empresa necessita equilibrar suas ações visando o atendimento das reivindicações de seus em-pregados, levando em consideração a realidade do mercado e garantindo a própria longevidade da Empresa.

Reafirmando a proposta de estar mais próximo dos emprega-dos, objetivo da nova série do Energia da Gente, e sem es-quecer da relevância de outras atividades da gerência, João Lúcio lembra que o Acordo Coletivo é o assunto que mais sensibiliza os empregados do Grupo Cemig. Desta forma, muitas dúvidas poderão ser esclarecidas por aqui. “Esta sé-rie pode nos ajudar a elucidar dúvidas e tornar ainda mais transparente o processo de negociação”, diz.

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Em um minutoSSEGURANÇA DA INFOMAÇÃO

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No �nal da década de 70, di�culdades e restrições �nanceiras afetavam o setor elétrico brasileiro. Estimativas apontavam que, no início da década seguinte, o mercado da Cemig atingiria 20 bilhões de kW/hora, contra 9,2 bilhões em 1976. Para continuar atendendo sem restrições às cidades, indústrias e zonas rurais do Estado, a Empresa precisava de uma usina moderna e com baixo custo de energia produzida.

Para atender ao mercado crescente, em 1976 foi iniciada a cons-trução da Usina Hidrelétrica (UHE) de Emborcação no Rio Pa-ranaíba, na divisa dos municípios de Araguari (MG) e Catalão (GO), a 455 quilômetros de Belo Horizonte. O aproveitamento hidrelétrico de Emborcação foi precedido de estudos técnicos e econômicos que permitiram determinar qual alternativa atende-ria melhor às necessidades da Empresa e da Região Sudeste.

As facilidades técnicas da construção foram fundamentais para reduzir o custo do kW instalado, entre elas a localização favorá-vel, a existência de granito compacto adequado para a fundação das estruturas e a queda útil de 128 metros, uma das mais altas do país. O período mais intenso da obra teve 4,5 mil trabalha-dores da Cemig e da construtora Andrade Gutierrez.

O custo �nal da usina de Emborcação, incluindo subestações, linhas de transmissão e telecomunicações, �cou em torno de 785 milhões dólares. O empreendimento teve 49,7% de recursos próprios da Cemig e o restante proveniente de �nanciamentos da Eletrobras, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outros.

Medidas socioambientaisA área de 440 km² a ser inundada pela usina exigiu a desapropria-ção de 1.474 propriedades rurais em Minas Gerais e Goiás, sendo 99,6% por acordo amigável. Em municípios como Grupiara (MG), a Empresa construiu casas para famílias que moravam em casebres, instalando novo serviço de água com poço artesiano. Também foram reconstruídas todas as estradas vicinais atingidas pela área do reser-vatório, em padrão superior ao anterior.

Com o objetivo de preservar o equilíbrio ecológico da região, a Cemig também tomou providências para salvar animais no enchimento do reservatório. Foi realizada uma operação chama-da “Arca de Noé”, com duração de seis meses, que transportou quase seis mil animais e aves típicos da fauna da região para as ilhas de�nitivas formadas no meio do reservatório. Além desses, 12 toneladas de peixes foram retiradas de pontos onde �caram retidos, sendo transferidos para o lago em formação.

InauguraçãoA usina entrou em operação no ano de 1982 e foi integrada à subestação de Neves e ao sistema de transmissão da UHE São Simão. Atualmente, Emborcação ainda é a segunda maior usina da Cemig, com potência instalada de 1.192 MW em suas quatro unidades geradoras, �cando atrás apenas de São Simão.

Seu reservatório abrange os municípios mineiros de Abadia dos Dourados, Araguari, Cascalho Rico, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara e Monte Carmelo, e as cidades goianas de Catalão, Davinópolis, Ouvidor e Três Ranchos. Em 2010, a UHE Emborca-ção fez parte do roteiro do Plano de Integração, que tem como objetivo esclarecer as comunidades vizinhas às usinas sobre os procedimentos operativos e de segurança adotados pela Cemig.

Energia na hora certa MEMORIA

Pico da obra teve 4.500 trabalhadores da Cemig e da construtora Andrade Gutierrez

Operação “Arca de Noé” transportou cerca de 6 mil animais e aves típicas da região

Page 12: O futuro das cidades · projeto e as redes inteligentes, que têm como principais ob-jetivos melhorar o atendimento, diminuir o tempo de espera em caso de interrupção no fornecimento

Sempre atenta à qualidade na prestação de seus serviços, a Ce-mig busca motivar os empregados a participarem dos processos e se sentirem parte das mudanças. Uma dessas iniciativas é o Luz Própria, programa criado para receber sugestões e ideias de empregados e prestadores de serviço que permitam ganhos na qualidade dos serviços prestados pela Empresa. Os três vence-dores da primeira edição, realizada em 2010, foram premiados com viagens para Buenos Aires, Salvador e Trancoso, e contam um pouco do que viram nas cidades que visitaram.

Celso Leandro Rosa, eletricista de linhas e rede aéreas da Gerên-cia de Serviços de Distribuição Metropolitanos (SL/MP), foi um dos vencedores do Luz Própria na categoria “Melhorias opera-cionais”. Ele ganhou uma viagem para Buenos Aires, capital e maior cidade da Argentina e segunda maior área metropolitana da América do Sul, depois de São Paulo.

Celso conta que a cidade é muito bonita, muito limpa e que, além disso, possui vários monumentos. “É outra cultura”, a�rma. Um dos pontos turísticos que mais atraiu a atenção do eletri-cista foi o bairro nobre Puerto Madero. “São vários restaurantes e uma mistura de arquitetura antiga e moderna”, analisa.

LitoralOutro vencedor do Luz Própria foi Juarez Demétrio Frade, téc-nico em gestão administrativa da Gerência de Coordenação da Gestão da Distribuição (CD/CG), na categoria “E�cientização administrativa com ganhos no �uxo de trabalho”. Ele foi conferir as belezas naturais da Bahia, na Praia do Forte, em Salvador.

Juarez dá dicas de lugares interessantes para um passeio. “Nada

como fazer uma caminhada pela praia até Imbassaí. Com mais tempo, vá fazer uma visita em uma vila de hippies nas redon-dezas”, recomenda. O técnico da CD/CG brinca, dizendo que só está esperando o próximo programa de premiação para viajar novamente.

A praia de Trancoso, no litoral da Bahia, foi o destino de outro ganhador do Luz Própria. Renato Adriano Fortes Andrade, técnico em sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços de Distri-buição de Ipatinga (SL/IP), venceu na categoria “Maior perspectiva de retorno mensurável para a Empresa”. “As praias são muito boni-tas e a tranquilidade do local me permitiu descansar bem”, conta.

Renato garante que as belezas naturais do lugar são variadas, e recomenda algumas atividades para quem for conhecer a região. “O nascer e o por do sol no mirante de frente para o mar: uma vista inesquecível”, indica. Segundo o técnico da SL/IP, outro programa que não pode faltar é uma caminhada ecológica até a praia, passando por dentro da mata. “É uma experiência única, com certeza quero voltar”, a�rma.

Luz PrópriaO Programa Luz Própria premiou as 13 melhores ideias que possibilitaram ganhos e melhorias para a Empresa. Foram ins-critos 414 ideias de 297 empregados da Diretoria de Distri-buição e Comercia-lização (DDC) durante 85 dias. Foram pre-miadas as melhores ideias nas categorias “Maior perspectiva de retorno mensurável para a Empresa”, “Melhorias operacio-nais” e “E�cientização administrativa com ganhos no �uxo de trabalho”. Além dessas, foram premiadas as dez ideias que se destacaram pela criatividade.

Pé na estrada

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URISMO

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Celso foi até Buenos Aires, na Argentina

Na edição número 78 (maio), divulgamos que a cidade de Pi-rapora tem 150 mil habitantes. Na realidade, a microrregião de Pirapora, constituída por nove cidades, possui população de 150 mil habitantes. De acordo com dados do Censo 2010 do IBGE, a cidade de Pirapora possui 53.368 habitantes.

Errata

Renato descansou com a familia em Trancoso

Juarez já faz planos para uma nova viagem