O ESPÍRITO E O TEMPO
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EXISTEM ESPÍRITOS?
“Partimos, pois, da aceitação da
existência, sobrevivência e
individualidade da alma, de que o
espiritualismo, em geral, nos oferecea demonstração teórica e
dogmática, e o espiritismo a
demonstração experimental.”
(“O Livro dos Médiuns” – Cap. I,I)
“(...) O Espiritismo não descobriu nem
inventou esse princípio (espiritual), mas foi o
primeiro a demonstrá-lo por meio de provas
irrecusáveis; estudou-o, analisou-o e tornou
evidente a sua ação. Ao elemento material
ajuntou o elemento espiritual. Elemento
material e elemento espiritual, eis os dois
princípios, as duas forças vivas da Natureza.”
(“A Gênese – Cap I, 18)
FASE PRÉ-HISTÓRICA
“(...) se por toda a parte encontramos traços da
Doutrina Espírita, em parte alguma a vemos
completa: tudo indica ter reservado à nossa
época coordenar esses fragmentos esparsos entre
todos os povos, a fim de chegar-se à unidade de
princípio através de um conjunto mais completo
e, sobretudo, mais geral de manifestações, (...).”
(“Revista Espírita, abril 1858 – pag. 154 - FEB)
“A evolução do Espírito está bem clara
nesse imenso processo do
desenvolvimento histórico da humanidade.
O homem se eleva progressivamente da
selva a civilização, através dos períodos
históricos que podem ser definidos como
“horizontes”, (...) até que o
desenvolvimento da razão favoreça o
processo de individualização.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
H. Tribal e Mediunismo Primitivo
H. Agrícola: Animismo e C. Antepassados
H. Civilizado: Mediunismo Oracular
H. Profético: Mediunismo Bíblico
H. Espiritual: Mediunidade Positiva
“Os antigos haviam feito desses Espíritos
divindades especiais. As Musas eram a
personificação alegórica das Ciências e das Artes,
como designavam pelos nomes de lares e penates os
Espíritos protetores da família. Entre os modernos,
as artes, as diferentes indústrias, as cidades, os
países, têm também seus patronos e protetores que
são os Espíritos superiores, mas sob outros nomes.”
(Allan Kardec)(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 521)
“(...) aquilo que hoje chamamos, noEspiritismo, de espíritos familiares,ou seja, a manifestação mediúnicados parentes e amigos mortos, quevelam pelos nossos lares, é a fonte damitologia, a base do processo deracionalização e a própria origemdas religiões.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
Anão Bês Boi Ápis Bode do Mendes
“A individualização da
ideia de Deus, o conceito
de um Ser Supremo,
decorre da própria
individualização humana.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
FASE HISTÓRICA
“O Espiritismo, doutrina livre, dinâmica, sem
dogmas de fé, sem intenções exclusivas ou pretensões
salvacionistas, corresponde precisamente à fase de
esclarecimento do horizonte espiritual. Por isso é que
ele se apresenta como desenvolvimento natural do
Cristianismo, sequência inevitável do processo
histórico, enfrentando o problema da salvação em
termos de evolução, e procurando explicar as
alegorias do passado à luz da compreensão racional.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
Emancipação Espiritual do Homem
Ruptura dos Arcabouços Religiosos
Invasão Espiritual Organizada
Antecipações Doutrinárias
A Falange do Consolador
“As mãos grosseiras da selva, porém, e as delicadas
mãos inglesas das sessões de Home, revelam a mesma
coisa: a sobrevivência do homem após a morte do corpo
e a possibilidade de comunicação entre os encarnados e
desencarnados. As mãos produzidas por Mana ou
Orenda indicam aos homens o mesmo caminho de
espiritualização indicado pelas mãos de ectoplasma. Da
selva à civilização, os Espíritos ensinam aos homens
que a vida não se encerra no túmulo, como não principia
no berço.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
“Materialização de Bien
Boas, um árabe,
realizada por Gustavo
Geley, servindo-se da
médium Eva Carrière.
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
“O importante é procurarmos compreender o que foi
esse momento histórico e espiritual do advento do
Consolador. A publicação de “O Livro dos
Espíritos”, em primeira edição, a 18 de abril de
1857, em Paris, marca o primeiro impacto da
Doutrina Espírita no século. Não é ainda o livro
definitivo, em sua forma acabada, que só virá na
segunda edição. Mas é o primeiro clarão da
alvorada.”
DOUTRINA ESPÍRITA
“A compreensão do Universo e da Vida não pode ser
simples, pois o objeto dessa compreensão é extremamente
complexo. Encará-lo através das ciências equivale a vê-lo
apenas em sua aparência exterior: a realidade física.
Reduzi-lo a um sistema filosófico é submetê-lo aos
caprichos da nossa interpretação: a realidade
representativa mental. Senti-lo através de uma síntese
estética, conceptual-emotiva, de ordem mística e, portanto
religiosa, sem as necessárias relações anteriores, é cair no
fideísmo-dogmático.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
Triângulo de Emmanuel
A Ciência Admirável
A Filosofia do Espírito
Religião em Espírito e Verdade
Mundo de Regeneração
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
“Há um novo critério valorativo: a lei de
evolução. Este critério substitui, por um
processo de síntese dialética, os dois critérios
que anteriormente se opunham: o salvacionista
e o pragmático. A salvação não está mais na
fuga do utilitário, mas no bom uso do utilitário
em favor da evolução.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
“É precisamente a revolução ética doEspiritismo que estabelecerá a ordemmoral do mundo de regeneração.Aquilo que hoje chamamos ordemsocial, porque baseada nas relaçõesde sociedade que implicam transaçõesutilitárias, será de tal maneiramodificada, que poderemos mudar asua designação.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
A PRÁTICA MEDIÚNICA
“A pesquisa científica dos fenômenos
mediúnicos foi iniciada e desenvolvida por
Allan Kardec na parte psicológica. Embora
os fenômenos físicos despertassem maior
interesse em todo o mundo, Kardec
dedicou maior atenção aos fenômenos
psicológicos, partindo de um critério
metodológico justificado pela sua posição
filosófica.”(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
Pesquisa Científica da Mediunidade
As Leis da Mediunidade
Antropologia Espírita
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
“A prática espírita não dispensa a
constante orientação doutrinária dos
que desejam realiza-la com eficácia
e proveito. As sessões de estudo e
debates são obrigatórias em todas as
instituições. (...) O estudo e os
debates devem cingir-se às obras da
Codificação.”
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)
Temos assim a escala dos seres no Infinito
• a ascensão dos minerais aos vegetais;
• dos vegetais aos animais;
• dos animais aos homens;
• dos homens aos anjos.
(PIRES, J. Herculano in “O Espírito e o Tempo”)