O ENSINO DA GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA · discurso que “As aulas de Educação...
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O ENSINO DA GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
Possibilidades de intervenção de seus conteúdos
Autor: Oscar Luiz Benedito Filla1
Orientadora: Marilene Cesário2
Resumo
O presente estudo caracteriza-se como uma intervenção pedagógica sobre o conteúdo de Ginástica, desenvolvida no segundo semestre de 2011, no Colégio Estadual José de Anchieta, envolvendo alunos do 3ᵒ ano do ensino médio. Objetivou a ressignificação da Ginástica e seus conteúdos nas aulas de Educação Física da Rede Pública de Ensino. Com base nos questionários respondidos pelos estudantes sobre diferentes conteúdos da Ginástica realizou-se o processo de intervenção pedagógica com a duração de 15 aulas. Como resultado, evidenciamos a dificuldade dos alunos em compreenderem sobre os conceitos da Ginástica, bem como o de se apropriarem desses conhecimentos em seu cotidiano. Como término da proposta de intervenção, foi realizado um Festival de Ginástica, organizado em conjunto com o professor de Educação Física e os alunos do 3ᵒ ano do ensino médio. Podemos dizer que o festival foi significativo, envolvendo toda a comunidade escolar (diretores, professores, funcionários, alunos e pais), evento este que marcou o término desta proposta, motivando de forma significativa à realização de futuros festivais e à necessidade de inserir no currículo escolar temas que envolvam a Ginástica.
Palavras-chave: Educação Física, Ginástica, Intervenção Pedagógica.
1 Graduado em Educação Física, pós-graduado em performance da preparação física. FAFICLA – 1989.
2 Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, docente da Universidade Estadual de
Londrina – Paraná – Curso de Licenciatura em Educação Física.
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1 Introdução
O presente artigo relata o processo de intervenção pedagógica
realizado no ensino médio da rede pública durante as aulas de Educação Física, tendo
como pressuposto romper com paradigmas relacionados à cultura do esporte instalado
no ambiente escolar. Percebemos certa dificuldade em apresentar novas propostas
pedagógicas para as aulas de Educação Física, principalmente quando se refere ao
conteúdo da Ginástica. Observa-se ainda, com base na minha experiência no ensino,
que a desmotivação dos alunos para com a disciplina de Educação Física está presente
por diversos fatores, tais como: aulas essencialmente esportivas, alta competividade,
estruturas inadequadas, teorização incompleta, alunos com indisposição física e
psicológica, entre outros.
O espaço escolar necessita de novas metodologias, novos
encaminhamentos, algo que venha propor para os alunos desafios claramente
alcançáveis e com alto grau de satisfação. Percebe-se que esta preocupação já vem há
décadas, principalmente no período que antecedeu a homologação da Lei de Diretrizes
e Bases (LDB) em 1996. A partir da homologação desta lei podemos afirmar que a
Educação Física precisa de sua legalidade, mas, sobretudo, de sua legitimidade no
contexto escolar através das ações compromissadas de seus professores.
Segundo Carvalho e Pich (2007, p. 6) o desinteresse pela
Educação Física não é um fato recente, sendo causado principalmente pela falta de
conteúdo e de metodologia de ensino do professor. O fato que também chama atenção
é o “abandono” do seu compromisso de ensinar, pois mesmo estando de corpo
presente nas aulas, não se empenha mais nesta missão.
Outro ponto a se destacar e que acarreta em desinteresse pelas
aulas de Educação Física, principalmente por parte dos alunos, são os temas propostos
para cada aula, quando não se trata do conteúdo esporte, mas sim somente sua
prática. Tal fato se deve à cultura enraizada nos alunos de que a aula de Educação
Física é essencialmente o “jogar bola”, seja o futebol, vôlei, entre outras modalidades
esportivas. Nesta direção, constata-se:
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[...] uma falta de interesse por parte dos alunos em praticar atividades que não fossem as que eles já estavam acostumados a praticar. Eles vêm com apenas uma idéia, a de que as aulas de Educação Física servem apenas para jogar futebol e vôlei (Alves, Canto e Santos, 2011, p. 1).
Portanto, com base na citação acima e analisando as aulas de
Educação Física temos percebido em nossa prática docente o que a literatura vem
apontando desde a década de 1980 (Coletivo de autores, 1992; Vago e Bracht, 1996;
Lucena e Bracht, 1999; Pellini, Araújo e Mazzini, 2001; entre outros): que o enfoque
principal tem sido o esporte e que os demais conteúdos são utilizados apenas para
complemento deste. Soares (1996, p. 11) afirma que a aula de Educação Física “[...] é
um lugar de aprender coisas e não apenas o lugar onde aqueles que dominam técnicas
rudimentares de um determinado esportes vão “praticar” o que já sabem, enquanto
aqueles que não sabem continuam no mesmo lugar".
O rompimento desta cultura do continuísmo da “esportização”
precisa estar presente nos encaminhamentos metodológicos do professor, a presença
do novo e seus benefícios mediando o passado e o presente. Ao adotarmos em nosso
discurso que “As aulas de Educação Física estão quase inteiramente voltadas às
práticas esportivas, dando importância somente às suas técnicas [...]” (Pellini, Araújo e
Mazzini, 2001, p. 17), estamos concordando com os autores citados anteriormente e
compreendemos a necessidade de uma ruptura com o ensino tradicional que possa
buscar metodologias que favoreçam o ensino da Educação Física integrada à proposta
curricular da escola.
A hegemonia do esporte nas aulas de Educação Física fica
evidenciada também nos estudos de Ayoub (2004, p. 97). Quando da implantação de
um projeto de Ginástica para a rede pública de Campinas a autora identificou através
das declarações dos professores, tanto nos questionários quanto em diferentes
momentos do curso, que estes “[...] estavam cansados de limitar as suas aulas ao
esporte, “as atividades com bola”“. Cientes de que precisavam mudar esse quadro,
tinham como objetivo principal conhecer novas possibilidades de trabalho que
pudessem enriquecer a sua atuação profissional.
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A Ginástica é um dos conteúdos estruturantes do Estado do
Paraná. Esses conteúdos estruturantes são definidos como “saberes – conhecimentos
de grande amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os diferentes
campos de estudo das disciplinas escolares” (Diretrizes Curriculares da Educação -
DCE, 2006, p. 7). Na direção de que a Ginástica fosse inserida como agente
transformador de uma prática que “ressignifique” os saberes curriculares da Educação
Física, procurou-se neste Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) o estudo
de uma fundamentação teórica aprofundada na busca de novos encaminhamentos
metodológicos. Neste sentido, a fim de justificar a importância da Ginástica na escola,
apresentamos a citação:
A Educação Física escolar abrange diversos saberes, dentre os quais encontramos a Ginástica que, quando desenvolvida no âmbito escolar, pode permitir a experimentação de possibilidades corporais, promovendo a autonomia motora e a formação humana quando tratada por meio de uma prática educacional que leve o aluno a uma ação crítica e significativa para seu núcleo social (Ricci, Barbosa-Rinaldi e Souza, 2010, p. 2).
Nesta direção, propomos uma metodologia de intervenção para o
ensino da Ginástica na escola, com objetivos definidos para cada etapa, no sentido de
favorecer ao aluno a compreensão do conteúdo teórico e sua relação com a prática,
bem como possibilitar a sua participação como agente de transformação no espaço
escolar e superação das suas dificuldades/limitações. Com o propósito de ampliar sua
visão acerca da Ginástica e a sua relação com o seu cotidiano, implementamos esta
proposta de intervenção pedagógica desenvolvida neste projeto. Não tivemos a
intenção de solucionar os problemas, mas apresentar uma contribuição de novos
encaminhamentos teórico-metodológicos para o ensino das aulas de Educação Física
na escola pública.
2 O saber docente e as implicações para o ensino escolar
Em nossas aulas de Educação Física os conteúdos ensinados
devem abranger a necessidade e expectativa da totalidade dos alunos e não apenas
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aos mais atléticos. Cabe ao professor atualizar suas metodologias no sentido de
ampliar e ressignificar os conteúdos da Dança, Esporte, Ginástica, Jogos, Brincadeiras
e Lutas. De acordo com as DCE (2008, p. 68) um dos conteúdos estruturantes é a
Ginástica, e neste sentido, “[...] o professor poderá organizar a aula de maneira que os
alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio
corpo”.
A presença da Ginástica no programa se faz legitima na medida em que permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades ginásticas, através de um espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias ações corporais. No sentido da compreensão das relações sociais a Ginástica promove a prática das ações em grupo onde, nas exercitações como “balançar juntos” ou “saltar com os companheiros”, concretiza-se a “co-educação”, entendida como forma de elaborar/praticar formas de ações comuns [...] (Coletivo de autores, 1992, p. 77).
Observando a amplitude da Ginástica através da citação de Ayoub
(2004, p. 87) “Aprender Ginástica Geral na escola significa, portanto, estudar, vivenciar,
conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar, problematizar, compartilhar,
apreender as inúmeras interpretações da Ginástica para, com base nesse aprendizado,
buscar novos significados e criar novas possibilidades de expressão gímnica”. Percebe-
se assim, a real necessidade de mudanças na atuação diária do professor perante os
alunos. E, ao ampliarmos nosso entendimento sobre a Ginástica, somos chamados a
uma revisão de conceitos e uma busca por argumentação teórica que seja capaz de
mostrar um norte a ser seguido ou, pelo menos, o início de um processo do ensino de
qualidade tão almejado pelos profissionais que vivem a escola.
O conteúdo de Ginástica proposto nesta intervenção buscou
atingir aos aspectos de formação geral deste aluno, uma vez que “[...] pode-se entender
a Ginástica como uma forma particular de exercitação onde, com ou sem uso de
aparelhos, abre-se a possibilidade de atividades que provocam valiosas experiências
corporais, enriquecedoras da cultura corporal das crianças, em particular, e do homem,
em geral [...]” (Coletivo de autores, 1992, p. 77).
Com base em minha experiência de 25 anos atuando como
professor na área de Educação Física escolar foi possível perceber que os alunos
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querem e pedem profissionais que indiquem caminhos. Na maioria das vezes os alunos
precisam da atitude de um professor sábio e exigente, que os levem a realizar os seus
trabalhos com firmeza e disciplina, com planejamento organizado, com atividades
coerentes, buscando integração, harmonia e, mesmo quando são “chamados” a
atenção, se esta ação é feita com sabedoria e discernimento, são bem acatadas e o
retorno é totalmente positivo. Ou seja, é imprescindível que os professores tenham
clareza sobre o que devem ensinar, para que ensinar e por que ensinar, ficando clara a
sua reponsabilidade com o ensino e o compromisso com o domínio do conhecimento
de sua área.
Nas considerações de Paulo Freire: Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos. (1991, p. 126)
Desta forma, consegue-se imaginar o início de um processo de
mudança de hábitos, cordialidade, liberdade de expressão no qual o aprendizado é
absorvido com satisfação, principalmente do profissional que encaminha todo este
processo.
Nesse sentido, à medida que a prática da Ginástica Geral levar os alunos a construírem um espaço em que todos possam participar e vivenciar o universo de conhecimento da ginástica, possibilitará uma integração dos mesmos, não só com os participantes, mas também com o todo social em que cada um está inserido, pois cada pessoa traz consigo uma experiência diferenciada, levando-os a entrarem em contato com realidades sociais diferenciadas, o que contribuirá para o seu desenvolvimento (Ricci, Barbosa-Rinaldi e Souza, 2010, p. 4).
Na busca de uma escola mais acessível, compreensiva,
entendendo que existem as diferenças humanas e de classes sociais, procurou-se
conhecer a realidade familiar de cada educando e, ao mesmo tempo, o educador ter a
estrutura adequada, com salas de aulas com menor número de alunos, tempo
suficiente para desenvolver sua proposta pedagógica e, principalmente, fazer deste
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espaço de ensino-aprendizagem um momento rico de busca do novo. Ou seja, o
educador busca manter o cotidiano de todos inseridos neste processo para, desta
forma, possibilitar a real mudança de comportamento no ambiente escolar e do espaço
social que se convive.
Observamos durante este processo de intervenção pedagógica
em Ginástica que o aluno sentiu-se integrado e isso aconteceu naturalmente na medida
em que seu ser foi respeitado, tendo vez e voz, participando deste processo como
agente e não como objeto a ser estudado. A Ginástica pela sua riqueza foi o elo entre o
saber e o fazer, a facilitadora da quebra dos obstáculos, dos impedimentos vividos no
dia a dia da vida escolar. Aproximando-se de uma escola reestruturada:
Por vezes a escola se transforma num enorme balde de água, talvez num esguicho. Mas se ela pensar nesta fogueira que precisa ser mantida acesa, então poderá ser um sinal no itinerário da cultura. Para isto é preciso o desafio. Não se desafia a inteligência do aluno com a repetição do que ele já sabe ou com a reprodução superficial do que a mídia oferece, ou ainda, com o pronto atendimento do desejo da criança e do jovem. O desejo também é construído socialmente... Gosta-se, em princípio, do que se conhece. Rejeita-se, em princípio, o desconhecido, o difícil, o elaborado. Papel da escola, da metodologia do ensino, do planejamento: organizar criativamente o conhecimento a ser tratado no tempo... Produzir desafios com este desconhecido, arrancar alegria a cada conquista (Soares, 1996, p. 1).
Para podermos iniciar o processo de intervenção aqui proposto foi
preciso atuarmos em diversos seguimentos da escola, tais como: reunião pedagógica,
conselho de classe e escolar, reunião da APMF- Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, na realimentação do Projeto Politico Pedagógico, em todos os assuntos
pertinentes a vida do aluno. A partir do princípio de participação na totalidade das
decisões no ambiente escolar, iniciou-se então a mudança de comportamento e
comprometimento com seus educandos. Para alguns alunos a escola é a única fonte de
construção do conhecimento, ao passo que, para muitos, a escola está obsoleta,
contendo propostas e métodos de ensino ultrapassados, conteúdos desarticulados do
cotidiano e do futuro dos mesmos.
Através da quebra de “rupturas” do cotidiano escolar pode-se
iniciar o gosto pelo novo, retirar o medo do desconhecido, encarar desafios com uma
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metodologia envolvente, criativa, com os educandos participando da construção do
projeto de ensino e ter o diálogo realizado como uma via de dois sentidos, onde quem
ensina também aprende, propiciando ambiente alegre e motivador.
3 Atividades realizadas na implantação do projeto PDE
Para Santin (1996, p. 5), [...] a sensibilidade está em todos os
lugares e em nenhum lugar determinado, porque ela se manifesta sempre que alguém
for capaz de percebê-la. A sensibilidade é livre, é agradável, é acariciante porque é
capaz de interpretar e perceber exatamente o momento vivido. A sensibilidade é
beleza, é ludicidade, é vida. A convivência em harmonia irá proporcionar o gosto pelo
conhecimento, a certeza de ser construtor e agente de transformação, a vontade de se
apropriar de novos elementos para o seu crescimento pessoal e do grupo ao qual está
inserido.
Para atender aos objetivos do processo de intervenção foi
dedicado um determinado tempo na sensibilização dos alunos do Colégio Estadual
José de Anchieta, pois havia uma preocupação inicial: ocorrer uma rejeição desta
intervenção, pelo simples fato do “novo”, do diferente...
3.1 O processo de intervenção – os passos dados...
Inicialmente foi realizado junto aos alunos um questionário na
busca de informações a respeito do conhecimento que cada um possuía (anexo 1)
acerca da Ginástica. Os alunos não tiveram acesso a nenhum tipo de material sobre
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este conteúdo para consulta, ou seja, a intenção foi justamente coletar dados sobre o
conhecimento individual deles a respeito do conteúdo em questão.
Através da análise dos questionários constatou-se o pouco
conhecimento e compreensão do conteúdo de Ginástica, e também a sua utilização no
dia a dia. Pode-se perceber ainda, a dificuldade de se expressar no campo da escrita,
da fala e do gestual. Uma timidez exagerada para atos pedagógicos, mas não vistos em
atitudes de seu cotidiano no recinto escolar nas horas de intervalo. Estes resultados
nortearam o direcionamento dos trabalhos para que a Ginástica passasse a ter um
novo ressignificado no contexto destes alunos.
Apresento abaixo algumas respostas dos alunos ao questionário
final, transcritos aqui na íntegra:
Ex. 1 – “Ginástica é a arte de movimentar o corpo, expressão corporal, se exercitar,
alongar.” (G.O.S.).
Ex. 2 – “É toda atividade que envolve, equilíbrio, flexibilidade, alongamento, velocidade
e força.” (N. M. N.).
Ex. 3 – “É todos os exercícios que movimentão o corpo, os músculos, assim como
andar, saltar, qualquer movimento que faça já é uma forma de está fazendo Ginástica.”
(L. C. F.).
O segundo passo foi o desenvolvimento de cada tema escolhido
pelo professor. Os temas foram distribuídos em 15 aulas, até a realização do I
FESTIVAL DE GINÁSTICA DO CEJA - COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA.
Os temas foram subdivididos em:
a) Aspectos teóricos do conteúdo – estudos teóricos.
b) Aspectos teórico-práticos.
a) Aspectos teóricos do conteúdo - estudos teóricos
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Tema 1 – Conhecendo a Ginástica, origem da Ginástica- os alunos iniciaram o
processo de compreensão do que é a Ginástica, sua origem, sua aplicação, diferentes
tipos de Ginástica, sua evolução, seus benefícios e como inseri-la no seu cotidiano.
Tema 2 - Confecção de cartazes de movimentos da Ginástica – elaboração de painéis
com os cartazes relacionados aos movimentos gímnicos experimentados na visita
realizada ao centro de Ginástica Artística Alceu Malucelli e posterior apresentação para
alunos de outras turmas da escola.
Tema 3 - Vídeos com apresentações artísticas de grupos gímnicos - para estes
encaminhamentos foram utilizados os recursos audiovisuais da sala de aula e o
laboratório de informática, o que facilitou todo o processo e evidenciou a motivação dos
alunos para a aprendizagem proposta. Segue alguns endereços eletrônicos visitados:
http://www.youtube.com/watch?v=btTjjcFj7WM
http://www.youtube.com/watch?v=tI13OaSWHUo
http://www.youtube.com/watch?v=7juz6LAMHIM
http://www.youtube.com/watch?v=bgfj6YGPiIw
http://www.youtube.com/watch?v=5Wplp8q8v_w
http://www.youtube.com/watch?v=J2_CX5dmksg
Ao término de cada aula teórica os alunos participavam de um
momento de “fechamento” das ideias. Em círculo os alunos respondiam a perguntas
previamente elaboradas para que relatassem as experiências vividas. O professor
questionou os alunos: Como se procedeu à leitura dos textos? Qual sua dificuldade
para entender sobre o conteúdo? Como foi elaborado o resumo? Você percebeu como
a Ginástica esta inserida no cotidiano das pessoas? Assim o professor buscou avaliar a
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compreensão adquirida acerca dos conteúdos de Ginástica apresentados para então
poder sanar possíveis dúvidas.
b) Aspectos teórico-práticos:
Tema 4 – Encontro consigo mesmo - caminhando pelo salão, cada aluno recebeu uma
bexiga para executar movimentos diversos seguindo o ritmo das diferentes músicas e
as orientações dadas pelo professor. Cada aluno foi andando em diferentes direções e
ritmos pelo salão, movimentando-se de acordo com a temática informada pelo
professor: rápido, lento, alto, baixo, direto, indireto, pesado, leve. Depois, foi explorado
o movimento em duplas, trio, etc.
Tema 5 - Criando seu movimento - cada aluno, andando em diferentes direções e
ritmos pelo salão, passaram a se espreguiçar, bocejar, andar, emitir sons... enfim,
faziam o que o corpo tinha vontade de fazer.
Tema 6 - Apresentação de temas artísticos – os alunos foram divididos em 6 (seis)
grupos e apresentaram de acordo com o vídeo escolhido. Os movimentos mais
utilizados pelos alunos foram os de Ginástica de academia. Cada grupo podia convidar
os outros grupos para participarem da sua apresentação. Deste momento resultou o
“aulão” de Ginástica, nome este escolhido pelos próprios alunos.
Tema 7 - Pesquisa de movimento – foram espalhadas pelo salão algumas imagens de
pessoas se exercitando sozinhas, em aparelhos de Ginástica, em suas atividades
profissionais, cantando, dialogando, entre outras informações. Os alunos se deslocaram
e, ao sinal do professor, pararam próximo a uma determinada gravura e então, através
de gestos, personificaram-nas. Em grupo os alunos com diferentes imagens criaram um
enredo coreográfico que foi apresentado.
Tema 8 - Escolha de movimento - foi montado um circuito com os materiais (arco, corda
e cone) e pedido para que os alunos realizassem a passagem por ele. Transitaram por
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todo o circuito com saltos, depois com três apoios, flutuando (feito um balão), etc.
Juntaram os três elementos para perceberem onde cada forma se adaptava melhor
para cada etapa do percurso.
Tema 9 - Elaboração do movimento – no salão foi posto no chão papel craft em forma
de uma passarela, foram dispostos os alunos frente a frente em duplas ao longo do
papel dos dois lados, para que todos pudessem usá-lo. Foi pedido para os estudantes
que inicialmente desenhassem a planta baixa de um cômodo da sua casa. Realizado os
desenhos, foi solicitado que se imaginassem dentro dele. Perguntamos então, quais
seriam suas ações dentro daquele espaço. Após o passeio “imaginado”, transpomos
este “faz de conta” para ações reais. Cada um demonstrou para o outro aluno seus
movimentos. Houve dificuldade em demonstrar seus hábitos familiares. Usaram o plano
vertical em poucos movimentos. Após esta etapa foi introduzido uma música lenta e
depois uma mais rápida para que o exercício fosse realizado ao ritmo das músicas e
com mais naturalidade e criatividade.
Tema 10 - Individualizando o movimento – foi produzido um pequeno texto escrito pelos
alunos onde continha mais ou menos três coisas que eles não gostam, que os irritam.
Exemplo de texto escrito: “Eu não gosto de acordar cedo e vir para a escola de ônibus”.
Em círculo, um ao lado do outro, os alunos leram seu texto, um de cada vez, sem
nenhuma expressão. Depois que todos experimentaram, fizemos uma nova rodada de
falas, esta sim, com toda emoção e sensações relacionadas aos textos. Por fim, foi feito
com a liberdade corporal, juntamente com a liberdade da fala.
Tema 11 - Visita e experimentação dos aparelhos no centro de ginástica - os alunos
assistiram aos atletas em seus treinamentos nos diferentes aparelhos (solo, barra fixa,
paralela e assimétrica, cavalo com alças, trampolim, salto sobre a mesa3 e argolas).
Após este momento de visualização os mesmos puderam, dentro das possibilidades,
experimentarem os exercícios demonstrados.
____________________
3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:DHypolito-Vault.jpg
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Tema 12 - Encontro com o outro - os alunos colocados em um grande círculo, ombro a
ombro, se olharam por uns 5 segundos. O professor iniciou a atividade escolhendo um
aluno. Este aluno se posicionou face a face com o aluno colocado a sua direita no
círculo, após uns 5 segundos passou para o próximo aluno e assim sucessivamente até
completar todo o círculo e se posicionar no seu lugar inicial, seguindo a ordem natural
disposta no círculo. Todos os alunos se olharam e foram olhados uns aos outros.
Tema 13 - Recebendo uma visita na escola - os alunos organizaram um evento de
apresentação artística em nossa escola, chamado de “Aulão de Ginástica”. Foram
divididos em comissões para efetuarem suas diferentes funções, tais como: convidar
um grupo para apresentar, ensinar a todos os presentes uma determinada parte da sua
coreografia gímnica, preparar o local da apresentação com os equipamentos
necessários e solicitar junto à direção geral da escola para que outras turmas
pudessem participar deste momento. As atividades desenvolvidas foram:
alongamentos, coreografia de uma dança country, Ginástica localizada para membros
inferiores e força abdominal.
Tema 14 - Evoluções acrobáticas - os alunos foram divididos em pequenos grupos e
receberam uma folha A4 contendo imagens de posições acrobáticas (anexo 3). Cada
grupo escolheu e executou 5 (cinco) exercícios. Todos os grupos optaram por 1 (um)
exercício e este foi apresentado/executado.
Tema 15 – Apresentação artística no festival - Neste dia aconteceu à realização do I
FESTIVAL DE APRESENTAÇÕES GIMNICAS DO CEJA – COLÉGIO ESTADUAL
JOSÉ DE ANCHIETA, produzido com base nas pesquisas realizadas pelos alunos
envolvidos neste projeto. Com a temática sobre o conteúdo de Ginástica proposto pelo
professor ensinado nas aulas de Educação Física. As apresentações foram: patinação
artística, equilibrista na mesa de apoio, manuseio de arcos, performance aérea no
tecido, Ginástica de solo , apresentação de Ginástica rítmica, karatê (kumite e kata).
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Os alunos se mostraram, do inicio ao final do processo com
bastante inibição. Tiveram dificuldades para se expressar e criar evoluções, tanto nas
aulas preparatórias com a turma, quanto na apresentação artística no dia do festival,
com a presença do público externo. A atividade prática com maior desempenho,
desenvoltura e fluência dos alunos ocorreu quando foram utilizados música e os objetos
de apoio: bexigas, bolinhas, gravuras, cordas, arcos e obstáculos. Estes elementos
externos possibilitaram aos alunos o esquecimento temporário de suas performances e
o fato de que estavam sendo observados. Desta forma realizaram os movimentos
propostos com melhor resultado.
3.2 Desenvolvimento das aulas práticas
Ao perceber a dificuldade dos alunos para realizar qualquer
movimento de expressão corporal diante de seus pares, foram utilizados nas aulas
materiais alternativos (bexigas, bolinhas, gravuras, cordas, arcos e obstáculos). Estes
materiais externos tinham como finalidade possibilitar que os alunos não prestassem
tanta atenção em suas performances, mas, acima disto, se concentrassem no controle
motor dos objetos, o que os levava a uma descontração maior diante dos colegas.
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Nas aulas de acrobacia em pequenos grupos os alunos criavam
suas performances com desenvoltura e gosto pelas manobras aéreas.
Em visita ao Centro de Ginástica Artística Alceu Malucelli os
alunos se mostraram a vontade para experimentar os diversos aparelhos (solo, barra
fixa, paralela e assimétrica, cavalo com alças, trampolim, salto sobre a mesa e argolas)
e vivenciar com maior propriedade os temas abordados em sala de aula na escola.
Utilizando a esteira elástica, descobriram novas formas de andar e
correr (caminhada, corrida com elevação dos joelhos e calcanhares, corrida lateral,
saltos alternados e grupados, etc.), a alegria tomou conta de todo o grupo que repetia
várias vezes o exercício.
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Após a utilização dos aparelhos foi retomado com os alunos
questões referente aos movimentos de Ginásticas por eles experimentados e como esta
atividade extraclasse favoreceu em sua aprendizagem.
No laboratório de informática os alunos puderam assistir a vários
vídeos de apresentações de Ginástica e de como criar as suas próprias apresentações.
Os alunos elaboram e desenvolveram um “aulão” de Ginástica
envolvendo alunos da diferentes turmas e períodos do colégio.
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As alunas mostraram a preocupação na execução correta dos
exercícios de Ginástica localizada para membros inferiores.
Os diferentes exercícios de Ginástica localizada realizados
durante o “aulão” de Ginástica.
Em outra aula os alunos experimentaram a arte do trabalho em
grupo. Execução de uma atividade de força, confiança e superação.
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Ao término dos 15 encontros realizou-se o I FESTIVAL DE
GINÁSTICA DO COLÉGIO, os alunos envolvidos nesta intervenção criaram e
apresentaram três (3) evoluções: flash mob, show de patinação e habilidades com os
arcos. A estrutura necessária foi preparada pelos alunos: som, colocação do tecido
para evoluções aéreas, colchonetes, cadeiras, mesas e apoio em cada apresentação.
Ocorreram demais apresentações de alunos de outras turmas, da comunidade externa
de Londrina e Cambé, todos previamente convidados pela coordenação do evento.
Atividade de solo: simplicidade e arrojo na apresentação.
Alunos do colégio que treinam na escola de circo de Londrina:
momento de grande expectativa durante o festival.
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Aluna do 3ᵒ ano do ensino médio criou apresentação dos 7 arcos.
Turma esta que ocorreu a intervenção pedagógica.
Alunas da 6ᵃ série que participam do projeto de iniciação à
Ginástica, desenvolvido no próprio colégio.
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Atletas da Academia de Karatê Oguido Dojo. Através do festival
deu-se inicio a escolinha de Karatê gratuita em nosso colégio neste ano de 2012.
Amostra dos cartazes produzidos pelos alunos envolvidos na
intervenção pedagógica.
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4 Conclusões
Ao propor uma intervenção metodológica para a Ginástica nas
aulas de Educação Física do Ensino Médio o objetivo foi o de romper com paradigmas
relacionados à cultura do esporte tão presente nas aulas de Educação Física, como
exposto durante todo o artigo. Porém, apesar de todo o envolvimento com os
estudantes, a preparação teórica para a implantação dessa proposta de intervenção do
conteúdo Ginástica nas aulas de Educação Física encontra certa dificuldade na
realização de cada tema/aula. Observa-se ainda que a desmotivação por parte dos
alunos para com a disciplina está presente por diversos fatores, tais como: aulas
essencialmente esportivas, alta competividade, estruturas inadequadas, teorização
incompleta, alunos com indisposição física e psicológica, entre outros.
Para atender aos objetivos do processo de intervenção foi
investido um determinado tempo na sensibilização dos alunos do Colégio Estadual José
de Anchieta, pois havia uma preocupação inicial: ocorrer uma rejeição desta
intervenção, pelo simples fato do “novo”, do diferente...
Acredito que ao possibilitar diferentes situações didático-
pedagógicas para favorecer um “novo olhar” para a Ginástica, os alunos participaram
das aulas propostas e perceberam a importância deste conteúdo de Ginástica,
tornando-se assim um excelente recurso para a busca de uma melhor qualidade de
vida.
A realização do I Festival de Ginástica do CEJA – Colégio
Estadual José de Anchieta ficou marcado por seu grande sucesso, pois possibilitou o
intercâmbio entre os diferentes períodos e turmas do colégio bem como a comunidade
externa. Através deste festival desencadeou no colégio o surgimento de vários projetos
esportivos em 2012, a saber: escolinha de basquetebol, futsal, karatê e voleibol. Outro
ponto positivo foi o envolvimento dos alunos na organização do evento, os contatos
antecipados, a escolha do local mais adequado, a montagem e operação do
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equipamento de som. Não podendo deixar de relatar total apoio da direção geral do
colégio, equipe pedagógica e da secretaria, professores de outras disciplinas, bem
como dos funcionários e pais dos alunos envolvidos nesta intervenção.
Ao concluir este processo foi realizado uma avaliação (anexo 2)
detalhada de cada momento, com a intenção de facilitar sua viabilização em momentos
futuros.
Temos que valorizar e enfatizar a viabilidade oferecida pela
Secretaria de Estado da Educação com este Programa de Desenvolvimento
Educacional, pois desta forma nós profissionais pudemos nos aproximar das
Instituições de Ensino Superior e ao mesmo tempo ser orientados na elaboração de
uma intervenção atual, contextualizada, com proposta metodológica bem definida,
mediando assim teoria e prática no desenvolvimento das diferentes ações realizadas
nas aulas de Educação Física e participando de formações de suma importância para o
nosso dia a dia na escola. Através das diferentes palestras e cursos, dos diferentes
doutores e áreas afins foi nos transmitido um norte a ser buscado, encaminhamentos
pedagógicos adequados, a necessidade de uma postura profissional comprometida
com a educação do ser em formação chamado aluno.
5 Referências
ALVES, Janaina Carvalho. PICH, Santiago. O desinteresse pela Educação Física
escolar e a postura do educador físico. 6⁰ Fórum Internacional de Esportes.
Florianópolis, SC, 2007.
AYOUB, Eliana. Ginástica Geral e Educação Física escolar. Campinas, SP: Editora da
Unicamp, 2003.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. Cortez Editora,
São Paulo, SP, 1992.
23
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. 2ªed. São Paulo: Annablume, 2006.
FREIRE, Paulo.A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez; 1991.
KUNZ, Elenor. (Org). Didática da educação física 1. Ijuí. Ed. Unijuí, 2006.
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
MOMMENSOHN, Maria; PETRELLA, Paulo. (Orgs). Reflexões sobre Laban, o mestre do movimento. São Paulo: Summus, 2006.
PELLINI, Ana Archangelo Guimarães Fernanda da Costa. e ARAÚJO Jifferson Sobral
Romualdo de. e MAZZINI, Juliano Meneghetti. Educação física escolar: Atitudes e
valores. Disponível em: http://www.ebah.com.br.html. Acesso em 14 de março de 2011.
SANTIN, Silvino. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. Porto
Alegre, Edições EST / ESSEF-UFRGS, 1996.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Estado do Paraná, Curitiba, PR, 2008.
Artigos consultados ONLINE
SOARES, Carmen Lucia. Educação física escolar: Conhecimento e especificidade.
Disponível em: http://nilopedro.com/ed/edesco.htm. Acesso em 01 de outubro 2010.
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ANEXO 1
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR OSCAR FILLA – PDE 2010
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 3⁰ ANO DO ENSINO MÉDIO
Aluno número
1) Desde quando você estuda no Colégio Estadual José de Anchieta? E porque você
escolheu este colégio?
2) Quais foram seus melhores momentos construídos nesta escola? Quais recordações
você deixará nesta escola?
3) O que você entende por Ginástica?
4) Qual a importância da Ginástica na vida do ser humano?
5) Em qual momento da aula de Educação Física a Ginástica deve estar presente?
6) Ao concluir neste ano o ensino médio, você conseguiu perceber a Ginástica nas
séries anteriores?
7) O que você aprendeu sobre Ginástica até hoje?
8) Como a Ginástica esta presente em sua vida? E na sociedade?
9) A prática da Ginástica na academias: prazer ou necessidade?
10) Você acha importante ensinar a Ginástica nas aulas de EDF? Por quê?
11) O que você entende ao ler esta frase: o “corpo fala” através de gestos!
12) Você já fez alguma apresentação artística (teatro, dança, etc.)? Relate como foi.
13) O que se aprende assistindo uma apresentação, um filme, um vídeo, etc.?
14) Qual tipo de apresentação/evento você gostaria de representar/realizar/organizar?
15) Você conhece os limites do seu corpo? Qual (quais) você pretende melhorar?
16) Você assistiu na televisão eventos/apresentações de Ginástica? Sim ou não?
Explique.
17) O que é necessário (preparativos estruturais) para a realização de um evento
artístico (apresentação de ginástica, circo, teatro, show musical, etc.)?
LONDRINA–AGOSTO / 2011
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ANEXO 2
Colégio Estadual José de Anchieta
Avaliação de Educação Física
Professor Oscar Filla – valor= 70 pontos – dezembro 2011.
Nome: __________________________________ turma: _____ N⁰. _____ NOTA:
GINÁSTICA
1) Como foi sua participação no evento I festival de ginástica do CEJA? O que
aprendeu? Aponte os pontos positivos e negativos e sugestões! (valor 20 pontos)
2) O que é ginástica? (valor 10 pontos)
3) Relacione os números corretamente da 1ᵃ coluna com a 2ᵃ coluna abaixo: (valor
10 pontos)
1 Força, equilíbrio, flexibilidade, alongamento, velocidade:
Andar, correr, saltar, rolar, girar.
2 Alongamentos: Corda, arco, fita, bola, maças, malabares.
3 Equilíbrio: Estado de repouso de um corpo solicitado por várias forças que se anulam.
4 Formas básicas de locomoção:
Define-se em o aumento da flexibilidade do músculo feito através de exercícios moderados e selecionados.
5 Objetos usados na ginástica:
Elementos fundamentais da ginástica.
4) O que você entende por: (valor 10 pontos)
a) Ginástica de academia:
b) Ginástica rítmica:
c) Ginástica artística:
5) O que é ginástica laboral? (valor 10 pontos)
6) O que é um centro de treinamento de ginástica? ALGA – por nós visitado no dia
09/11/11! (valor 10 pontos)
BOA SORTE!!!!
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ANEXO 3
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE ANCHIETA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR OSCAR FILLA – PDE 2010
GINÁSTICA ACROBÁTICA DE SOLO
1) Cada grupo deve escolher e executar/experimentar5 (cinco) exercícios.
2) Todos os alunos deverão escolher e realizar juntos 1 (um) exercício.
http://www.ginasticas.com/ginasticas/gin_acrobatica_exercicios.html