Nutrição Esportiva e Suplementação Nutricional Érica Fernanda Zago Nutricionista.
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Nutrição Esportivae
Suplementação Nutricional
Érica Fernanda Zago
Nutricionista
Importância da Atividade FísicaImportância da Atividade Física
BENEFÍCIOS FÍSICOS
Controle do Peso Corporal
Controle da PressãoArterial
Melhora PerfilLipídico e Resistência
À Insulina
Melhora Mobilidade Articular
Resistência Físicae Força Muscular
Mantém a densidade óssea
Importância da Atividade FísicaImportância da Atividade Física
BENEFÍCIOS PSICOSSOCIAIS
Melhora Auto-Estima e Diminui
DepressãoAlivia Stress Mantém Autonomia
Reduz IsolamentoSocial
Aumenta Bem EstarMelhora atividade
sexual
Estilo de Vida – responsável por 54% do risco de morte por infarto. Harvard,2000.
54%
9%
12%
9%
16%
Estilo de vida
Ambiente
Biologia
Assistência
Outros
Risco de morte cardiovascularMenor em obesos ativos do que em magros sedentários; (Farrel et al,1998)
Menor em hipertensos ativos do que em normotensos sedentários;
Menor em diabéticos ativos do que em não diabéticos sedentários. (Kohl et al,1997)
Necessidade NutricionalNecessidade Nutricional
- Taxa de Metabolismo Basal
- Atividades Físicas
- Efeito Térmico do Alimento
1. Metabolismo Basal
Gasto Energético é influenciado por:
- Massa corporal,
- Composição Corporal,
- Idade (+ / - massa magra)
- Sexo (+ / - massa magra)
- Clima, Estresse, ...
MetabolismoMetabolismoConjunto de processos químicos que
ocorrem no organismo de forma coletiva
Quebra de moléculas maiores Síntese de moléculas comple-
em menores, com liberação xas a partir de outras mais de energia. simples. NEWSHOLME, LEECH, 1993
ReaçõesCATABÓLICAS
ReaçõesANABÓLICAS
Mensurando o MetabolismoMensurando o Metabolismo
• Calorimetria Direta (mede-se ≠ Temperatura em uma câmara...)
• Calorimetria Indireta (Estima-se o gasto energético através do Quociente Respiratório – QR)
QR = VCO2 produzido VO2 consumido
• Equações (Harris & Benedict, Henry & Rees, Schofield, Cunningham, etc...)
1 LO2 consumido =
5 kcal
FAO / WHO, 1985
Idade Feminino Masculino
0 a 3 anos
3 a 10 anos
10 a 18 anos
18 a 30 anos
30 a 60 anos
+ de 60 anos
61 x P – 51
22,5 x P + 499
12,2 x P + 746
14,7 x P + 496
8,7 x P + 829
10,5 x P + 596
60,9 x P – 54
22,7 x P + 495
17,5 x P + 651
15,3 x P + 679
11,6 x P + 879
13,5 x P + 487
DRI´sSexo masculinoEER = 662 – 9,53 x idade + NAF x [15,91 x peso + 539,6 x altura]
Sexo femininoEER = 354 – 6,91 x idade + NAF x [9,36 x peso + 727 x altura]
Sedentário: 1,0 – ambos os sexosLeve: 1,11 (sexo masculino) e 1,12 (sexo feminino)Moderada: 1,25 (sexo masculino) e 1,27 (sexo feminino)Intensa: 1,48 (sexo masculino) e 1,45 (sexo feminino)
Diretrizes – SBME, 2003
37 a 41 kcal/kg/dia
Modificação: 30 a 50 kcal/kg/dia
Ex.: Indivíduo de 70 Kgs
2590 kcal a 2870 kcal /dia
Ganho de peso: 3500 kcal
Perda de peso: 2100 kcal
3- Efeito Térmico dos Alimentos
Energia necessária para digerir, absorver e metabolizar nutrientes.
Dependente do conteúdo das refeições:
Carboidrato 5 a 10% Gordura 0 a 5%
Proteína 20 a 30%
Termogênese Induzida pela dieta – TID ou Ação Dinâmica Específica dos Alimentos
Objetivos????
CHAVES DA PERFORMANCE ATLETICA
• GENÉTICA• TREINO• ATITUDE MENTAL E COMPROMISSO• NUTRIÇÃO ADEQUADA
Objetivos da Intervenção Nutricional
Melhorar o desempenho
Evitar o catabolismoAumentar glicogênio muscular
Retardar a fadiga
Nutrição EsportivaNutrição Esportiva
Melhorar o desempenho
Prevenir lesões e/ou suarecuperação mais rápida
Prevenir doenças
Melhor recuperação entre treinosMelhora da composição corporal
MétodosMétodos
• Adequar a ingestão calórica e de nutrientes.
• Fracionar as refeições (evitar catabolismo e viabilizar síntese protéica)
• Melhorar oferta de nutrientes (absorção, circulação, vasodilatação)
• Adequar nutrientes pré, durante e pós treino.
Orientação Dietética
Recomendações e Orientações são diferentes!!
Orientação Dietética
Orientações
Sexo/Idade
Treinamento: intensidade/volume/duraçã
o
Plano alimentar
Praticante esportivo Atleta de Elite
• padrão da dieta normal e os alimentos normalmente ingeridos pelo atleta (HÁBITOS);
• os horários das refeições;
• os componentes específicos das refeições;
• os alimentos que devem ser evitados;
• tipo de treinamento;
• horário da competição (duração)
• recuperação.
Recomendações Nutricionais
• RDA, 1989• DRI(DietaryReferenc
e Intakes), 2000• Consenso da
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, 2003
Macronutrientes- Carboidratos (4kcal/g)
- Proteína (4kcal/g) - Lipídios (9kcal/g)
Micronutrientes- Vitaminas-Minerais
De onde
vem o
ATP???
Recomendações Nutricionais
PROPORÇÃO MACRONUTRIENTES
55-60 -55-60 -70% de 70% de
carboidratcarboidratosos
Dieta com alto Dieta com alto teor de teor de
carboidratos carboidratos complexos e complexos e baixo teor de baixo teor de
gordura gordura beneficia os beneficia os
atletas;atletas;
20-25% de 20-25% de LipídioLipídio
Dieta com alto teor Dieta com alto teor de gordura a longo de gordura a longo prazo implica em prazo implica em
doenças do sistema doenças do sistema cardiovascular e cardiovascular e
também também compromete o compromete o desempenho desempenho durante os durante os exercícios;exercícios;
10-18% de 10-18% de proteínaproteína
Dieta com alto Dieta com alto teor de proteína teor de proteína estão associadas estão associadas com problemas com problemas
renais, doença de renais, doença de vesícula biliar e vesícula biliar e
hipercolesterolemhipercolesterolemia (colesterol ia (colesterol
alto);alto);
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
• Primeira Fonte de energia
Aumenta/mantém estoques de
Glicogênio.- Único Combustível SNC- Evita hipoglicemia, fadiga e catabolismo.
5 - 8 g / Kg / dia10 g / Kg / dia (treinam.intenso) SBME, 2003
Classificação dos Carboidratos: Simples e Complexos
Classes Sub Grupos Componentes
AÇÚCARES
1-2 moléc.
Monossacarídios
Dissacarídios
Polióis
Glicose, Galactose, Frutose, Sacarose, lactose, sorbitol, manitol
Oligossacarídios
3-9
Malto-oligossaca-rídios, etc
Maltodextrinas
FOS, etc
Polissacarídios
>9
Amido
Não amido
Amilose,amido mo
Pectinas, etc
Matérias-Primas Normalmente Utilizadasna Indústria de Suplementos Nutricionais
CARBOIDRATOS
– Maltodextrina
– Frutose
– Dextrose, ...
GLICEMIA NORMAL
70 – 110 mg / dL
HIPOGLICEMIATontura, perda de
consciencia, etc
HIPERGLICEMIAAlteração
mecanismos de trocaLíquidos extra e intra
Celular, degeneração SNC
REGULAÇÃO atravésINSULINA
GLUCAGON
InsulinaInsulina• Estimula a captação de glicose pelas células
• Estimula o armazenamento de glicogênio (Glicogênese)
• Estimula o armazenamento de aminoácidos (fígado e músculos) e de ácidos graxos (adipócitos)
Regulação HormonalRegulação HormonalHormônio Função Principais rotas afetadas
Insulina Promove o armazenamento da fonte de energia após a refeição Promove crescimento
estimula o armazenamento de glicose como glicogênio (musculo e fígado)Estimula sintese e armazenamento de AG após uma refeição rica em carboidratosEstimula a utilização de aa e a sintese de proteinas
Glucagon Mobiliza fonte de energiaMantém o nível de glicose sanguínea durante o jejum
Ativa a gliconeogênese e a gliconenólise (figado) durante jejumAtiva liberação de Ag a partir de tecido adiposo
Importância dos Carboidratos na Atividade Física
• Primeiro e maior consenso
• Desde 1930, Christensen e Hansen
Estoques Corporais de Carboidrato (Glicogênio) são as maiores fontes de combustível para o
trabalho muscular
Quanto > a intensidade > utilização do glicogênio
> duração e intensidade: depleção do glicogênio muscular e aumento da
dependência do músculo pela glicose plasmática.
Se < 70mg/dL = FADIGA
Suplementação...
Destino do Glicogênio
• Glicogênio Hepático: – Manter a glicemia– Fonte de Energia para o SNC– Degradar para liberar glicose no sangue
• Glicogênio muscular:– Fornecer energia para o músculo em
atividade– Produção de energia segue a rota glicolítica
0
50
100
150
200
0 50 100 150 200 250
Glicogênio muscular Inicial (mmol/Kg músculo)
Tem
po
par
a ex
aust
ão (
min
)
Qto > glicogênio muscular , > tempo até exaustão
Ingestão de bebidas a cada 15 min e potência produzida
7000
7500
8000
8500
9000
9500
10000
10500
11000
0 20 40 60 80 100 120
Tempo (min)
Po
tênc
ia (
Kpm
/10
min
)
Placebo
CHO
CARBOIDRATOS ANTES DO EXERCÍCIO
• 3 a 4 hs antes: > disponib. Glicose durante o treino.
• 30 a 60 min antes: concentração de glicose e ácidos graxos no plasma
• 5 min antes: consenso – melhora o desempenho.
1 a 4,5 g / Kg entre 1 e 4 hs antes SBME, 2003
• Wright & Shermann, 1999
350g de Maltodextrina 3 horas antes aumentou de maneira significativa o rendimento e prorrogou a fadiga.
PRIMEIRO ESTÍMULO PARA O AUMENTO DA SÍNTESE DE
GLICOGÊNIO É O EXERCÍCIO
*Práticas devem ser treinadas anteriormente
CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO
250 a 300 ml de bebida com 6 a 10% de CH a cada 15 ou 20 min.
30ga
60 gCARBO
POR HORA
CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIOImediatamente após:
MAIOR Fluxo sanguíneo
MAIOR Captação de Glicose
MAIOR Ressíntese de Glicogênio (> atividade da glicogênio sintetase)
(Capacidade 50% após 2 hs pós treino)
0,7 a 1,5 g / Kg de 2 em 2 hs até 6 hs pós treino
Pós Treino
Consumo de CHO (1.0 a 1.5g/Kg peso) dentro de 30 min. após o treino (podendo repetir por mais 3 vezes com 2h de intervalo) resulta em elevada reposição de glicogênio muscular.
Am. Dietetic. Association
Orientação Dietética
*Aumentar concentração de glicose e ácidos graxos no
plasma
Carboidratos
ANTES
Depende do intervalo da modalidade.
1h antes 1-2g/kg (liquida)
4h antes
4 – 5g/Kg
* HC baixo IG
SBME
GA E2
DURANTE
Depende da duração
0,7g/Kg/h ou
30-60g/h
* HC médio IG
RECUPERAÇÃO
Dieta: + 60% VCT
Nas primeiras horas: 30-60g/h
Ou
0,7 a 1,5g/Kg a cada 2 horas,
durante 6 horas (150-200g em 6
horas)
* Hc de alto IG
QUADRO 2 -Grau de recomendação
A = Sempre usar. Recomendação conclusiva, sendo adotada por unanimidade; conduta conclusivamente útil e segura; eficácia e segurança comprovadas. Quase sempre se requer níveis de evidência 1 ou 2 para que este grau de recomendação seja adotado.B = Deve ser geralmente indicada. Recomendação considerada aceitável, mas com ressalvas;conduta aceitável e segura; grande potencial de utilidade, mas ainda sem comprovação conclusiva,com nível de evidência menos sólido.C = Fica a critério pessoal usar. Recomendação indefinida; conduta a respeito da qual não háevidência segura a favor ou contra, quanto à eficácia e segurança.D = Em geral não se deve usar. Conduta não recomendada, embora possa em algum contextoexcepcional ser adotada, tratando-se de opção muito fraca; evidência mínima de eficácia e segurança,embora se vislumbre algum potencial de utilidade em algumas circunstâncias.E = Nunca usar. Não recomendada por unanimidade.
QUADRO 1 -Nível de evidência
Nível 1: evidência baseada em muitos estudos randomizados, controlados, amplos, concordantes e com poder estatístico adequado; preferencialmente com revisão sistemática conclusiva.Nível 2: evidência baseada em poucos estudos randomizados, controlados, concordantes e de médio porte ou metanálises de vários estudos desta natureza, pequenos ou de médio porte.Nível 3: evidência baseada em poucos estudos randomizados, controlados e de ótima qualidade.Nível 4: evidência baseada em mais de um estudo coorte, de ótima qualidade.Nível 5: evidência baseada em mais de um estudo caso-controle, de qualidade.Nível 6: evidência baseada em mais de uma série de casos de alta qualidade. Inclui registros.Nível 7: evidência baseada apenas em: extrapolações de resultados coletados para outros propósitos (testar outras hipóteses); conjecturas racionais, experimentos com animais, ou baseadosem modelos mecanísticos de fisiopatologia e/ou mecanismos de ação; conduta antiga baseada em prática comum; opiniões sem referência a estudos an
PROTEÍNAPROTEÍNA
PROTEÍNAPROTEÍNA
• Fonte de aminoácidos
• Síntese protéica: músculos (anabolismo), hormônios, enzimas, tecidos...
• Transporte
• Fonte de Energia
• FORMADAS POR COMBINAÇÕES DE 20 AAS EM DIFERENTES PROPORÇÕES.2 AAS = DIPEPTÍDEO
3 AAS = TRIPEPTÍDEO
UMA PROTEÍNA PODE TER 400 OU + AAS.
Não há reserva de PROTEÍNA ou de AAS livres no organismo, mas há um Pool de aminoácidos em estado de equilíbrio dinâmico.
.
PROTEÍNA
• Aminoácidos Essenciais: isoleucina, leucina, valina (BCAA), lisina, treonina, metionina, triptofano, fenilalanina e histidina.
• Aminoácidos não essenciais: glicina, alanina, serina, cistina, tirosina, ácido aspártico, ác. Glutâmico, prolina, hidroxiprolina, arginina.
• A adequação da ingestão de proteínas tem sido baseada nos estudos do balanço nitrogenado.
• Quando a ingestão de N (proteínas dietéticas) é igual a sua excreção = balanço nitrogenado
• A excreção de N inferior ao seu consumo é denominado balanço nitrogenado positivo
• A excreção de N superior ao seu consumo é denominado balanço nitrogenado negativo
Proteínas e Exercício
Estudos do Balanço Nitrogenado do organismo
A capacidade de manutenção do
balanço nitrogenado durante o exercício parece depender :
1. Do estado de condicionamento físico do individuo;2. Da qualidade e da quantidade das proteínas consumidas;
3. Do total de calorias consumidas;
4. Do estoque de carboidratos do corpo (glicogênio);
5. Da intensidade, duração e tipo do exercício. (Fases de treinamento)
Balanço Calórico
• Importante estar em balanço calórico!!!!!!
Ou o destino dos aminoácidos muda.
• Então, qual é a necessidade protéica de um atleta??????
Recomendações de proteínas
Treinamento de força
1,4 a 1,8g/kg (SBME)
Hipertrofia:
• É o resultado do acúmulo desucessivos períodos de balanço
protéico positivo após exercício quandoa proteína é consumida.
Phillips S.M., Nutrition , v.20, p.689-695, 2004Protein requirements and supplementation in strenght sports
“Ao consumir proteína, a síntese protéica é maior que a degradação, sendo que com
exercícios físicos + aminoácidos essenciais, aumenta-se a síntese
protéica”
Wolfe, R.R, 2006.
Proteína Superior a 2g/Kg/d:
• Ingerir proteína animal pela dieta pode elevar o consumo de gordura saturada e
colesterol;
• História familiar de doenças hepáticas e
renais mais atenção;
• Dieta desbalanceada com excesso
proteínas pode levar a redução do
conteúdo mineral ósseo (cálcio).
Boas fontes de proteínas:
Alimento Quantidade Proteinas (g) Kcal
Peito de frango sem pele
85g 26 140
Linguado assado ou grelhado
85g 21 100
Carne bovina magra 85g 26 172
Conteúdo de carboidrato
• O conteúdo de carboidrato é inversamente proporcional à taxa de catabolismo protéico durante o exercício;
• Cuidar com a ingestão excessiva de CHO para não aumentar as reservas de gordura corporal (na prática o atleta nem sempre repõe o glicogênio).
Resistência aeróbia
1,2 a 1,6g.kg (SBME)
• moderado 1g.kg
• intenso 1,1 a 1,7 g.kg
• muito intenso 1,8 g.kg
Recomendações de proteínas
SBME
GA E2
Treinamento de força
1,4 a 1,8g.kg-1 (SBME)
SBME
GA E2
Conforme Kleiner:• 1,6g/kg/d• Novatos + 40%• Força + aeróbio 1,8g/kg/d• Vegetarianos: 2g/kg/d• Fisiculturistas: 1,8 a 2,0g/kg/d (pré-competição)
Conforme Temopolsky et al:Início do treinamento:1,78g/kg/dManutenção damusculatura: 1,2g/kg/dPraticantes não atletas:0,88g/kg/dmáx 2g/kg/d (Peter Lemon)
Proteína e Exercício
Proteínas e Exercício
• Sedentários : 1,0g/Kg
• Resistência aeróbia: 1,2 a 1,6g / Kg
• Treino de Força: 1,4 a 1,8g / Kg
• Novatos: 1,8g / Kg
• P/ treino diário não menos que 1,4g/Kg
(SBME)
Renovação Protéica
Diária
70g trato intestinal
25 g sangue
75g tecidomuscular
5 g pele
175 g / 70 kgs =
2,5g
Matérias-Primas Normalmente Utilizadasna Indústria de Suplementos Nutricionais
PROTÉICOSPROTÉICOS
- Whey Protein - Albumina
- Proteína Isolada de Soja
- Colágeno
- Proteína Hidr. Trigo
- Proteína Bioativa
Colostro BovinoColostro Bovino
Primeiro leite produzido pelas glândulas mamárias após o parto, contém altas
concentrações de hormônio do crescimento e fatores de imunidade.
Shing, C.M. et al, Br J Sport Med, 2006
Suplementos AlimentaresSuplementos AlimentaresSão os alimentos especialmente formulados ou
processados, nos quais se introduzem modificações no conteúdo de nutrientes,
adequados à utilização em dietas diferenciadas e ou opcionais, atendendo às necessidades de
pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas.
Portaria n º 29, de 13 de janeiro de 1998
Portaria n º 222, de 24 de março de 1998
Alimentos p/ Praticantes de Atividade Física
1. Repositores Hidroeletrolíticos
2. Repositores Energéticos
3. Alimentos Protéicos
4. Alimentos Compensadores (hipercalóricos)
5. Aminoácidos de Cadeia Ramificada
Repositores Energéticos
“São produtos formulados com nutrientes que permitam o alcance e ou manutenção do nível
apropriado de energia para atletas”
Alimentos Compensadores
“São produtos formulados de forma variada para serem utilizados na adequação de
nutrientes da dieta de praticantes de atividade física”
A Escolha do Hipercalórico
• Credibilidade do Fabricante
• % Proteína
• Ingredientes
• Qtde. de micronutrientes e fibras,
• Sabor e digestibilidade.
• Definir a dose junto ao paciente.
ProtéicosProtéicos
“São produtos com predominância de proteína(s), hidrolisada(s) ou não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar
a ingestão deste(s) nutriente(s) ou complementar a dieta de atletas, cujas necessidades protéicas não estejam sendo
satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais”
Escolhendo a fonte protéica
1. Definir a necessidade protéica
2. Distribuir entre as refeições, definindo as fontes protéicas
3. Considerar possibilidades (financeira, estilo de vida, desejo do paciente, etc)
4. Escolha do tipo de suplemento de acordo com:
- Momento da ingestão,
- Preferência (pó, cápsula, líquido, tablete)
- Velocidade necessária de absorção
Aminoácidos LíquidosAminoácidos Líquidos
- Praticidade- Proteínas Hidrolisadas- 37 gramas de proteína/dose
Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA)
• Substrato Energético
• Anti-catabolismo
• < Fadiga Central
• Leucina, Isoleucina, Valina – Aas de cadeia ramificada.
• Tecido hepático – capaz de metabolizar os 20 aas. Músculo esquelético: somente BCAA, aspartato, asparagina e glutamato.
BCAARecmendações:
Necessidade estimada de Leucina
Ex.: Homem 70 Kgs.
Instituto Colgan = 4,2 gAnvisa = 980 mgPrática = 3 a 4 g
BCAA Necess. dia
Leucina 10 mg/Kg
Isoleucina 14 mg/Kg
Valina 10 mg/KgFonte: RDA/NAS, 1989
Cafeína
• Estimulante do SNC
• Menor percepção do esforço
• Maior mobilização de ácidos graxos
• Consumo moderado não causa
Desidratação ou desequilíbrio de
Eletrólitos.
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008D.O.U de 14/11/2008
Alimento para atletas: produto especialmente formulado para auxiliar os atletas a suprir suas
necessidades nutricionais adicionais com o objetivo de rendimento. Esse produto visa
complementar a alimentação do atleta e não deve ser utilizado como substituto de refeições ou
única fonte alimentar.
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008
“Alimentos para Atletas”1. Repositores Hidroeletrolíticos para atletas
2. Repositores Energéticos para atletas
3. Suplemento Protéico para atletas
4. Suplemento Alimentar para atletas em situações especiais
5. Compostos Nitrogenados e outras substâncias para atletas
5.1 Suplemento de creatina para atletas
5.2 Suplemento de cafeína para atletas
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008 Repositores HidroeletrolíticosRepositores Hidroeletrolíticos
• Forma Líquida
• Água, sal e carboidrato (4 a 8%)
• Não conter vitaminas e minerais “O consumo deste produto nas provas de longa
duração deve obedecer à orientação de nutricionista ou médico, pois o excesso pode ser prejudicial à saúde do atleta”.
Consulta Pública nº 60, de 13/11/2008
“Este alimento é destinado exclusivamente a atletas sob recomendação de nutricionista ou médico e não substitui uma alimentação equilibrada”.
“Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores de enfermidades”.
Recursos ErgogênicosRecursos Ergogênicos
Substância ou artifício adotadosvisando a melhora do desempenho.
ERGON: TRABALHOGENNAN: PRODUÇÃO
Inovações Tecnológicas
L-Glutamina
Creatina
Arginina
CLA
HMB
Cafeína
Creatina• Ergogênico mais popular
• Glicina, arginina e metionina são envolvidos na síntese de creatina.
• Maior armazenamento – músculos
• Aumenta reserva de PCr.
• Seu metabólito (creatinina) é filtrada pelos glomérulos e excretado pela urina.
• 0,5% nos alimentos
Creatina- 20 gramas ao dia (4 x 5g) por 5 a 7 dias,Nível máximo de estoque.- Manutenção : 2 a 5 g / dia.- 3 g / dia por 28 dias- Níveis se mantém por 2 meses.
* Evidências nos últimos 15 anos de estudo têm associado a creatina com maior capacidade de explosão e aumento da potência nos treinos, o que gera efeito anabólico. (Deldicque et al, 2008)
* Estudos recentes comprovam a eficácia e segurança da suplementação de creatina em condições de calor e umidade. Os resultados sugerem que a suplementação de creatina pode diminuir o risco de desidratação durante o exercício. (Dalbo, V.J et al., 2008)
CLA – Ácido Linoléico Conjugado
• Grupo de isômeros do ácido linoléico
• Óleo de cártamo é fonte deste ácido
• Naturalmente encontrado em proteína animal.
• Isômero eficaz: Cis-9, trans-11.
POSSÍVEIS MECANISMOS DE AÇÃO
• Diminuição da lipase lipoprotéica;• Aumenta da atividade da lipase hormônio sensível e consequente
lipólise nos adipócitos;• Aumento da oxidação de ÁG no músculo e nos adipócitos devido
ao aumento de carnitina palmitol transferase;• Indução da lipólise pelas catecolaminas. Homens obesos parecem
ter maior habilidade de mobilização de gordura abdominal visceral.
• Aumento da apoptose dos adipócitos ou diminuição do tamanho da célula;
• Indução na expressão gênica de proteínas desacopladoras, o que aumenta a termogênese...
• Redução de efeitos anticarcinogênicos;• Melhora da função Imune• Reduz Inflamação• Reduz asma (modelos animais)• Reduz Aterosclerose• Previne Reganho de peso• Ganho de massa magra• Diminuiu sintomas de diabetes• Diminui hipertensão
» AM J Clin Nutr, 2004; 79.
EFEITOS OBSERVADOS
HMB• Produzido a partir de metabólito da
Leucina .
Possíveis propostas ergogênicas
• Aumento de força;
• Aumento de massa magra
• Diminui catabolismo protéico e/ou lesão;
• Reduz gordura corporal