As principais arenas esportivas do mundo, especialmente nos Estados Uni-dos, têm se preparado para uma nova era de experiência ao vivo dos torcedores. Para isso, contam com o avanço de diversas tecnologias, de

altas conexões às novas plataformas audiovisuais disponíveis.O maior símbolo dessa preocupação do esporte em estar imerso nas novas tec-

nologias esteve no contrato assinado nesta semana entre NFL, a liga de futebol americano, e a companhia de telecomunicação Verizon. Pelo acordo, a empresa fornecerá a conexão 5G aos estádios da competição. A quinta geração de internet móvel é muito mais rápida e mais estável que a atual, o que possibilitará a criação de uma rede mais complexa entre os mais variados dispositivos.

Como isso acontecerá na prática, ainda é pouco claro. Mas, com a tecnologia, a

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Tecnologia vira prioridade em arenas

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1214 - SEXTA-FEIRA, 29 / MARÇO / 2019

Pessoas assistiram a Juventus e Fiorentina de futebol feminino; foi o recorde de público na Itália para a modalidade.39 mil

Verizon terá liberdade para criar jogos e realidade aumentada, além de oferecer vídeos em variados ângulos para os celulares dos torcedores nas arenas. A NFL estará então na vanguarda das novas possibilidades tecnológicas nos estádios.

Nos Estados Unidos, os serviços mais conectados têm se tornado norma nas arenas. Na quinta-feira (28), o Cleveland Cavaliers, da NBA, virou mais uma equipe do país a ter o chamado "in-seat ordering", ou "pedidos no assento" em tradu-ção literal. Para pedir um sanduíche ou uma cerveja, o torcedor não precisa mais perder parte da partida. Pelo celular, ele escaneia um 'QR code' da cadeira e faz o pedido e o pagamento com o aparelho, e uma pessoa entrega o alimento. Além do basquete, a tecnologia já foi adotada por times do beisebol e do futebol.

Outra demonstração de priorização da tecnologia está no Mercedes-Benz Sta-dium, em Atlanta, palco do último Superbowl. Inaugurado em 2017, a arena cus-tou US$ 1,6 bilhões, mais de R$ 6 bilhões. Com o auxílio da IBM, o local conta com 1.800 pontos de acesso wireless, abastecidos com conexão por fibra ótica em toda a construção. Mais visível aos torcedores está o telão em 360º na cobertura, uma novidade que virou símbolo do poderio tecnológico do novo estádio.

Na Europa, o maior representante da nova era de arenas é o estádio do Totte-nham, que fará a estreia oficial na próxima semana. Entre as novidades do local, estão os assentos premium com aquecimento no estofado, além de uma porta USB para que os torcedores carreguem seus celulares durante o jogo. Os aparatos tecnológicos se juntam a uma série de mimos aos fãs presentes na arena, que in-cluem uma microcervejaria e até um restaurante do Guia Michelin.

M O B I L T E R Á C A R R O D A

S T O C K E M S P

H . S T E R N F E C H A C O M S U R F I S TA P E D R O S C O O B Y

O novo carro da temporada 2019 de Rubens Barrichello na Stock Car estará em exibição em São Paulo, nesta sexta-feira (29), das 8h às 15h, na Ave-nida Brigadeiro Faria Lima, 4100, no bairro do Itaim Bibi. A ativação é da Moove, detentora da marca de lubrifi-cantes Mobil, que patrocina o piloto pelo quarto ano consecutivo.

Durante a ação, a Full Time Sports, equipe de Barrichello, fará pit stops ao vivo, além de simulação de outras ativ-idades. O próprio Rubinho estará pre-sente para interagir com os fãs, assim como o troféu da Corrida do Milhão, conquistado pelo ex-piloto de Fórmula 1 no ano passado.

O surfista Pedro Scooby é o novo embaixador da joalheria brasileira H. Stern. O atleta será responsá-vel pela promoção de um novo relógio da marca, que será lançado em maio deste ano.

A empresa lançará uma campanha publicitária com o brasileiro. No momento, Scooby tem gravado para a marca em Nazaré, vila em Portugal famosa pelas ondas gigantes. Além do esporte, o atleta é conheci-do por ter uma série no Canal OFF.

O P I N I Ã O

Arena moderna já nasce velha no país

Se tem uma coisa que podemos dizer que não mudou de duas gerações para agora, ela é a experiência de ir a um jogo de futebol. Há 50 anos, meu pai ia a uma partida no Pacaembu e vivia exatamente a mesma coisa que eu

tenho agora quando levo meus filhos ao mesmo estádio municipal. Os saudosistas podem até exaltar essa situação, mas se analisarmos do ponto de vista do negócio, é simplesmente inacreditável que nada tenha mudado em meio século num estádio.

O atraso brasileiro em relação aos estádios começou a ser reduzido agora, com a construção das arenas um pouco mais modernas para a Copa do Mundo. Só que, fora daqui, neste exato instante, os centros mais desenvolvidos do esporte entenderam que não adianta nada erguer um estádio e não dar ao torcedor uma nova relação com ele.

Em meio século, o consumo do esporte mudou radicalmente. Mas só para quem não está presente no local do evento. Te-mos televisões cada vez maiores e câmeras com ultrasupermega resoluções, que cap-tam até o pensamento do atleta na jogada.

Dentro das arenas esportivas, porém, continuávamos a ter disponíveis exata-mente os mesmos recursos de quem estava num evento ao vivo há 50, 60, 90 anos!!! A emoção da torcida e a sensação única de estar presente no momento da ação. Só! O máximo de mudança que aconteceu, de 30 anos para cá, foi no conforto do torce-

dor. Os estádios possuem projetos arquitetônicos pensados para tratar melhor o fã. Cadeiras numeradas, acolchoadas e, quase sempre, totalmente cobertas.

É essa a melhoria que o torcedor está vivendo agora no Brasil. Temos, finalmente, estádios projetados para dar o mínimo de conforto a ele. Só que estamos chegando atrasados a essa nova realidade! A revolução, agora, vem da aplicação plena da tecno-logia dentro do campo de jogo. Precisamos ter arenas não apenas confortáveis, mas completamente interativas, interligada com o torcedor, preparada para gerar o maior consumo possível dele dentro do espaço em que acontece o evento.

É louvável a evolução do mercado brasileiro em entender a importância de ter um aparato esportivo bom para o seu cliente. Só que, na realidade, os nossos estádios modernos já estão nascendo com o conceito de arena que está ultrapassada.

Como ocorreu nos principais países da Europa, a Copa do Mundo serve para mostrar a importância de modernizar os estádios. Mas isso acontece geralmente uma década depois do evento. É preciso abrir espaço para sermos, de fato, modernos.

Experiência do torcedor num estádio

não mudou em 50 anos; Brasil tem

novos estádios dentro de conceito velho

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

Agência cria braço para experiências

no esporte

O que era apenas uma possibi-lidade há dois meses virou certeza nesta quinta-feira (28). Londres de-ixará de ser a "casa" da NBA fora dos Estados Unidos na próxima temporada. Quem substituirá a capital inglesa será a capital france-sa, Paris, que receberá uma partida da temporada regular da liga ameri-cana de basquete pela primeira vez no dia 24 de janeiro de 2020.

A decisão põe fim a uma parce-ria da NBA com a O2 Arena, em Londres, que sediou jogos da liga desde 2011. O local escolhido em Paris foi a recém-reformada Ac-corHotels Arena. Os protagonistas da estreia da NBA também já estão definidos: Hornets e Bucks.

N B A C O N F I R M A Q U E E S T R E A R Á E M PA R I S E M J A N E I R O D E 2 0 2 0

A PepsiCo acertou nesta quinta-feira (28) com o Minnesota United e será a parceira oficial de refrigerantes

do novo estádio da franquia da MLS, o Allianz Field. Pelo acordo, a com-

panhia será fornecedora oficial de bebidas do local, com marcas como

Pepsi, Diet Pepsi, Schweppes e Moun-tain Dew. Os valores e a duração exata

do contrato não foram revelados. Com um investimento de US$ 250

milhões, o novo local está sendo con-struído desde junho de 2017.

PEPSICO TERÁ EXCLUSIV IDADE

EM NOVO ESTÁDIO DA

MLS

POR REDAÇÃO

A agência Elos Sports Marketing criou um novo braço para trabalhar com o esporte e o entretenimento para o público no Brasil: venda de experiências no segmento.

Chamada de Elos Fun, a empresa venderá pacotes para clientes físicos e jurídicos. As possibilidades de experiência variam. O torcedor poderá, por exemplo, assistir à final da Liga dos Campeões no estádio ou poderá ter um dia de jo-gador de futebol, com treino e jogo em uma arena.

"Estamos há quase 15 anos com a Elos Sports Marketing realizando incentivo de vendas entregando experiências ex-clusivas e personalizadas para as empresas, mas identifica-mos também que muitas pessoas, colaboradores e diversos executivos não tinham acesso às melhores ações e eventos no mundo do esporte e do entretenimento”, explicou Rodri-go Geammal, CEO das duas empresas.

As ofertas são variadas. Elas incluem jantares VIP com atle-tas, passeios de bicicleta em cidades turísticas ou pacotes com os principais eventos do esporte e do entretenimento, como shows, em diversas cidades pelo mundo.

A venda pode ser feita por torcedores comuns ou para empresas que queiram criar ações de relacionamento com o esporte. As companhias poderão fazer campanhas de venda ou promoções com os consumidores.

"Com a Elos Fun vamos oferecer através do nosso market place muitas experiências no Brasil e ao redor do mundo", complementou Rodrigo Geammal.

POR ERICH BETING

Após uma reunião do Conselho Deliberativo do clube na última terça-feira (26), o Grêmio anunciou que teve, em 2018, o melhor ano de sua história se for levado em consideração o lado financeiro. O clube gaúcho alcan-

çou um superávit pela terceira vez consecutiva, com recorde de R$ 54 milhões, um crescimento de 391% sobre 2017.

Na reunião, o CEO Carlos Amodeo detalhou os resultados financeiros do clube no ano passado e mais um número chamou atenção. Em 2018, o Grêmio atingiu a maior receita bruta da história do clube, R$ 402 milhões. O valor é 16% maior do que o registrado em 2017, ano em que se sagrou campeão da Libertadores.

Com resultados tão expressivos, o tricolor gaúcho já dá indícios de que um dos principais ativos a ser utilizado para manter o bom momento em 2019 é o técnico do clube, Renato Portaluppi. Após inaugurar uma estátua de bronze em homena-gem aos dois gols feitos pelo então jogador Renato Gaúcho na final do Mundial de Clubes de 1983 sobre o Hamburgo, que garantiram o único título mundial da equipe até hoje, o clube vai além.

A partir desta quarta-feira (27), Renato Portaluppi ganhou uma série de produtos em alusão à própria estátua. Os itens, que fazem parte da marca Imor7al, já estão disponíveis aos torcedores nas lojas GrêmioMania Megastore da Arena do Grêmio e do Centro de Porto Alegre, assim como na loja virtual.

Entre os produtos fabricados estão uma miniestátua, abridores de garrafa, cha-veiros, cachecol, bolsas de viagem, canecas e camisas réplicas da Libertadores de 1983, título também conquistado pelo ex-jogador, entre outros.

Grêmio foca Renato após receita recorde

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POR REDAÇÃO