Nishida_Kitaro (PT-BR)
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Diálogos de Nishida Kitaro entre o
pensamento japonês e a filosofia ocidental:
por uma antropologia da experiência
Igor Silva
JAPÃO NOS TEMPOS DE KITARO
ERA MEIJIExpansionismo
regional
Mudançasprogressista
s
AlinhamentoInternaciona
l
NASCIMENTO DE UMA NOVA CULTURA
Interferência das culturas americana e europeia
Mudanças sociais e
econômicas
NISHIDA KITARO 1870-1945
Nasceu em KanazawaGraduou-se filósofo em 1894
pela UITAn Inquiry to the Good
Professor na Universidade de Kyoto em 1914
NISHIDA KITARO - FILÓSOFO
Estudos sobre filósofos ocidentais
Diálogos entre o pensamento dos ocidentais a partir de sua visão e reflexão zen-budistas
O problema da cultura japonesa
ESCOLA DE KYOTO“Tentava dizer na linguagem da
filosofia ocidental, traduzida para o japonês, a experiência do mundo e de si mesmo depositada na tradição zen-
budista.” (LOPARIC, 2009, p. 7-8).
PENSAMENTO ORIENTALQuanto mais alguém é indivíduo, mais este se
posiciona na verdade, em sua própria liberdade absoluta (…) Enquanto como pessoa fica
amarrado do lado de fora (…), este indivíduo não está ainda livre no sentido religioso. (NOTA
12, p. 30).Nada absoluto está vinculado á temática de
nirvana. Quanto menos amarrados aos impulsos externos e aos próprios preconceitos
um indivíduo estiver, mais livre este será e estará disponível para experimentar novas
experiências. O nirvana pode ser visto como vazio de liberdade onde questões que possam
impedir o caminhar do indivíduo estão definitivamente retiradas. (NOTA 12, p. 30).
DIÁLOGOS KITARIANOS
O enraizamento da filosofia em solo japonês permitiria não só um revigoramento do pensamento nipônico mas também um renascimento da filosofia ocidental, após
questões e novas perspectivas que o pensamento oriental pudesse suscitar. (p. 34).
Sishin é comparado ao geist hegeliano. A razão ocidental se encontra com o vazio do processo meditativo oriental
e estes seriam mediados no “ringue” da tradição japonesa, que atuaria como seishin. (p. 35).
A mediação acabaria por liberar as amarras que o ser humano se encontra para retomar
sua própria pluralidade. (MÜLLER, 2009).
EU-OUTRO
O reconhecimento do “eu” como um “não-tu”faz o “eu” ser o que é. E, da mesma maneira, o reconhecimento do “tu” como um “não-tu” faz deste
ser o que é. (p. 40).
UM-MUITOSO processo de construção do
mundo é atividade de indivíduos interagindo uns com os outros, definindo-se mutuamente. (p.
41).A partir da auto-determinação, o indivíduo criado vai fazer parte do processo de criação contínua
(criado-criando). (p. 41).
CENTRO DESCENTRALIZADO
É o fim de um centro único, com a primazia do ponto de vista a partir de diversos centros,
que seriam os indivíduos. (p. 45)
O HOMEM KITARIANO
O indivíduo é experiência, sua verdade absoluta acontece quando este no meio
se desvincula dele, assim como se desvincula de seus próprios preconceitos.Se desvincular do meio não significa não
estar inserido neste, mas, de fato, significa não estar ligado e apenas
responder a este, não vivenciando a própria verdade e não se desvinculando
dos próprios desejos.
“O mundo sempre expressa a si mesmo dentro de si mesmo por meio de sua própria auto-negação.”
Nishida Kitaro
Diálogos de Nishida Kitaro entre o pensamento japonês
e a filosofia ocidental: por uma antropologia da
experiência
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Igor Silva ([email protected])