Neuroanatomia Radiológica - Patologias

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Neuroanatomi a Radiológica Yasmin Souza

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Trabalho de tomografia computadorizada sobre neuroanatomia radiológica.

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NeuroanatomiaRadiológica

Yasmin Souza

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Hematoma Subdural

– Há um espaço virtual entre as membranas aracnoide, que envolve o cérebro, e a dura-máter, que reveste internamente o crânio. Entre as duas existe uma fina rede vascular que pode romper-se em caso de acidentes ou traumas, gerando um hematoma.

– O hematoma subdural é uma coleção sanguínea resultante de uma hemorragia (extravasamento de sangue) nos espaços meníngeos, entre a aracnoide e a dura-máter (abaixo da dura-máter; subdural).

– Como o crânio é uma caixa rígida e fechada os hematomas subdurais aumentam muito a pressão no seu interior, levando a graves sintomas e, às vezes, à morte.

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Hematoma Subdural

Um hematoma subdural pode ser:

– Agudo - onde o sangue recolhe rapidamente após um ferimento na cabeça, os sintomas podem ocorrer imediatamente ou em poucas horas.

– Subagudo - em que os sintomas se desenvolvem entre 3-7 dias após a lesão.

– Crônico - o sangue recolhe lentamente após uma lesão na cabeça, os sintomas podem ocorrer 2-3 semanas após a lesão inicial.

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Hematoma Subdural

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Hematoma Epidural

– O hematoma epidural é o acúmulo de sangue entre a dura-máter (membrana que reveste o cérebro) e o crânio. Este hematoma é tipicamente causado por um trauma agudo na cabeça que rompe a artéria meníngea média.

– Hematoma epidural (ou extradural) em sua localização mais freqüente, a nível do lobo temporal, entre o osso e a dura-máter. Deve-se à ruptura da artéria meníngea média (seta), geralmente por uma fratura do osso temporal. A artéria corre na face externa da dura, alojada num sulca da tábua interna do osso. A fratura pode pinçar ou cortar a artéria, originando o hematoma.

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Hematoma Epidural X Subdural

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Hidrocefalia

– Hidrocefalia é o aumento da quantidade de LCR (Líquor que envolve completamente nosso SNC) na cavidade craniana, podendo ser resultado do excesso de produção de LCR ou do impedimento da circulação e absorção desse líquido.

– As hidrocefalias podem aparecer na vida intra-uterina (hidrocefalias congênitas) ou podem ser adquiridas ao longo da infância ou fase adulta por uma diversidade de causas. O líquor se acumula nos ventrículos por uma obstrução em alguma via de passagem (hidrocefalia obstrutiva) ou por um desequilíbrio entre a velocidade de produção do LCR e a capacidade de absorção (hidrocefalia comunicante).

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Hidrocefalia

Principais causas de hidrocefalia comunicante são:

– hemorragias ou sangramentos intracranianos; traumatismos cranianos; infecções (meningite); idiopática, ou seja, sem causa aparente.

Principais causas de hidrocefalia obstrutiva são:

– congênitas (Malformação de Arnold-Chiari (anomalia complexa da fossa posterior); Malformações do aqueduto de Sylvius.); tumores; cistos.

Principais causas de hidrocefalia adquirida:

– processos inflamatórios crônicos; hemorragia subaracnóidea; tumores; hidrocefalia por produção excessiva do LCR.

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Hidrocefalia

Tomografia computadorizada de um paciente mostrando uma hemorragia intracerebral com hidrocefalia associada e sangue no terceiro e em ambos os ventrículos laterais.

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Neoplasmas

– Tumores (neoplasmas) intracranianos podem ser formados pelas estruturas que ocupam a caixa craniana como o osso, meninges (membranas que revestem o cérebro), cérebro, nervos cranianos e vasos sanguíneos; ou por metástases de tumores originários de outros órgãos do corpo.

– O crânio é fonte de diversos tipos de tumores. Os schwannomas têm a sua origem nas células de Schwann que revestem os nervos; os ependimomas, em células que cobrem a superfície interna do cérebro; os meningiomas, nas meninges, ou seja, no tecido que cobre a superfície externa do cérebro; os adenomas, nas células glandulares; os osteomas, nas estruturas ósseas do crânio, e os hemangioblastomas, nos vasos sanguíneos.

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Meningiomas

– Os meningeomas ou meningiomas, são originados nas membranas que revestem o cérebro (meninges) e estão entre os mais comuns.

– Devido ao crescimento lento dos meningiomas o cérebro vai gradativamente se adaptando sem que a pessoa tenha qualquer sinal ou sintoma. Essa capacidade de adaptação cerebral é chamada de complacência.

– Apesar de serem consideradas lesões benignas, existem também os meningiomas cerebrais que apresentam comportamento maligno. Estes meningiomas geralmente têm comportamento diferente do habitual, com crescimento rápido. Estes representam apenas 1% de todos meningiomas.

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Glioblastoma Multiforme

– O glioblastoma multiforme (GBM) é um tumor maligno bastante agressivo, com grande poder de infiltração dos tecidos ao seu redor. Ainda não existe um tratamento curativo, sendo necessário além da cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

– É o a neoplasia cerebral primária mais comum nos adultos. O Glioblastoma multiforme é classificado como astrocitoma grau IV. Ocorre mais frequentemente, após os 50 anos.

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Metástases Cerebrais

– As metástases cerebrais ocorrem comumente em pacientes com câncer. A freqüência dessa complicação está aumentando em decorrência do tratamento mais agressivo do câncer, bem como do uso de métodos de neuroimagem que permitem um diagnóstico mais preciso. Com o melhor controle dos tumores primários, permitido pelos tratamentos atuais, a importância do tratamento dessas metástases é óbvia.

– Os tumores cerebrais metastáticos manifestam-se com os mesmos sinais clínicos dos tumores intracranianos primários, distinguindo-se destes por sua evolução mais rápida, geralmente subaguda, em dias ou poucas semanas.

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Neoplasmas

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