NBR 13069 - Concreto Projetado - Determinacao Dos Tempos de Pega Em Pasta de Cimento Portland Com
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Palavras-chave: Concreto. Concreto projetado. Cimento Portland 4 páginas
Concreto projetado - Determinação dostempos de pega em pasta de cimentoPortland, com ou sem a utilização deaditivo acelerador de pega
NBR 13069JAN 1994
Origem: Projeto 18:306.02-003/1992CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e AgregadosCE-18:306.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para ConcretoProjetadoNBR 13069 - Shotcrete - Test method for determination of setting time on Portlandcement paste with or without accelerators - Method of testDescriptors: Shotcrete. Portland cementVálida a partir de 02.03.1994
Método de ensaio
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método para determinação dotempo de pega em pasta de cimento Portland, com ousem a utilização de aditivo acelerador de pega.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaios com telas de te-cido metálico - Especificação
NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da re-sistência à compressão - Método de ensaio
NBR 11580 - Cimentos - Determinação da água deconsistência normal - Método de ensaio
3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a des-crita em 3.1 a 3.7.
3.1 Aparelho Sabesp, conforme Figuras 1 e 2, de materialnão corrosível pelo cimento, com dispositivos para de-terminação de início e fim de pega cujas característicasestão apresentadas na Tabela.
3.2 Espátula e recipiente para o amassamento conformeNBR 7215.
3.3 Balança com resolução de 0,01 g.
3.4 Peneira ABNT 0,6 conforme NBR 5734.
3.5 Molde rígido constituído de material inatacável pelo ci-mento, como resina fenólica, PVC ou náilon. As dimen-sões do molde devem ser as constantes da Figura 3.
3.6 Base do molde constituída de placa plana de vidro,quadrada, de lado (100 ± 5) mm e espessura (5 ± 1) mm.
3.7 Espátula para acabamento, de aço inoxidável(100 mm x 20 mm).
4 Execução do ensaio
4.1 Condições gerais
4.1.1 A temperatura do ar na sala de ensaios, bem comoa dos aparelhos e materiais, deve ser de (23 ± 2)°C. Aumidade relativa do ar não deve ser inferior a 50%.
4.1.2 A bancada de ensaios deve ser isenta de vibraçõese ter iluminação adequada à leitura das impressões so-bre os corpos-de-prova.
4.2 Preparação de corpos-de-prova com aditivo líquido
4.2.1 A preparação dos corpos-de-prova deve ser feitaconforme o disposto na NBR 11580 para determinaçãoda água de consistência normal.
4.2.2 As quantidades mínimas destinadas ao preparo deseis corpos-de-prova devem ser compostas de 2 kg decimento e 200 mL de aditivo.
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2 NBR 13069/1994
Tabela - Características dos dispositivos para determinação de início e fim de pega (ver Figura 2)
Dispositivo Massa do conjunto Diâmetro Diâmetro da Alturapara (haste + agulha) externo do agulha(d) dadeterminação de (g) anel(D) (mm) agulha(h)
(mm) (mm)
Início de pega 190,3 ± 0,1 4,75 ± 0,10 2,00 ± 0,05 0,30 ± 0,05
Fim de pega 454,5 ± 0,5 3,45 ± 0,10 1,00 ± 0,05 0,30 ± 0,05
Figura 1 - Aparelho Sabesp
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NBR 13069/1994 3
4.2.3 As quantidades dos materiais por corpo-de-provadevem ser:
a) cimento - 100 g;
b) aditivo - inicialmente conforme recomendação dofabricante;
c) água destilada - correspondente à água de con-sistência normal, determinada conforme aNBR 11580, majorada de 35%.
Nota: Para permitir comparações, a quantidade de aditivo deveser a suficiente para resultar em material com tempo deinício de pega de (18 ± 3) min.
4.2.4 A pasta deve ser preparada conforme a seqüência:
a) colocar o cimento no recipiente de tal forma quefacilite o seu envolvimento com a água;
b) adicionar a água;
c) efetuar a mistura do cimento com a água atravésdo amassamento com espátula durante 3 min;
d) lançar, de uma única vez, o aditivo líquido sobre
a mistura e promover o amassamento com espá-tula durante (35 ± 5) s.
4.2.5 A moldagem dos corpos-de-prova deve ser reali-zada de acordo com a seqüência:
a) preencher o molde em uma única camada aden-sando e pressionando a pasta com a espátula;
b) efetuar o acabamento com a espátula definidaem 3.7.
Nota: Efetuar as operações previstas a partir da colocação doaditivo em tempo máximo de 60 s.
4.3 Preparação de corpos-de-prova com aditivo em pó
4.3.1 A preparação dos corpos-de-prova deve ser reali-zada com cimento e aditivo previamente peneirados, em-pregando-se a peneira ABNT 0,6. Os grumos suscetí-veis de serem esmagados devem ser desfeitos com oauxílio da espátula.
4.3.2 As quantidades mínimas destinadas ao preparo deseis corpos-de-prova devem ser compostas de 2 kg decimento e 200 g de aditivo.
4.3.3 As quantidades dos materiais por corpo-de-provadevem ser as mesmas descritas em 4.2.3.
Unid.: mm
Figura 3 - Molde
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4 NBR 13069/1994
4.3.4 A pasta deve ser preparada conforme a seqüência:
a) misturar o cimento e o aditivo, previamente penei-rados, de acordo com a proporção determinada,e fazer com que esta mistura passe novamentepela peneira ABNT 0,6, utilizando uma espátulalarga;
b) colocar a mistura no recipiente de tal forma quefacilite o seu envolvimento com a água;
c) lançar, de uma única vez, a água destilada sobrea mistura e promover o amassamento com espá-tula durante (35 ± 5) s.
4.3.5 A moldagem dos corpos-de-prova deve ser reali-zada de acordo com o descrito em 4.2.5.
Nota: Efetuar as operações previstas a partir da adição da águaem tempo máximo de 60 s.
4.4 Determinação do tempo de início de pega
4.4.1 Posicionar a agulha definida na Tabela sobre ocorpo-de-prova, sem choque e sem velocidade inicial;para isto, a agulha deve ser sustentada levemente comos dedos.
4.4.2 Deve ser considerado como o tempo de início de pe-ga o instante em que as impressões, deixadas em doispontos consecutivos, não apresentarem a marca do cír-culo externo, conforme o seguinte:
a) não ocorreu início de pega;
b) não ocorreu início de pega (situação intermediá-ria);
c) ocoreu início de pega.
4.4.3 A distância entre as impressões do anel sobre ocorpo-de-prova deve ser maior do que um diâmetro exter-no deste anel.
4.4.4 O tempo de início de pega para o aditivo líquido, emminutos, deve ser contado a partir do instante em que oaditivo foi lançado sobre a mistura de cimento e água.
4.4.5 O tempo de início de pega para o aditivo em pó, em
minutos, deve ser contado a partir do instante em que aágua foi lançada sobre a mistura de cimento e aditivo.
4.4.6 Deve-se registrar, a cada determinação, a tempera-tura e a umidade relativa do ar da sala de ensaios.
Notas: a)As agulhas devem ser limpas a cada série de seiscorpos-de- prova ou sempre que necessário;
b) A remoção das agulhas durante os ensaios deve serevitada.
4.5 Determinação do tempo de fim de pega
4.5.1 A determinação do tempo de fim de pega deve serefetuada utilizando-se a agulha definida na Tabela.
4.5.2 Os demais procedimentos que devem ser seguidossão análogos aos descritos em 4.4.
Nota: Recomenda-se que sejam utilizados os mesmos corpos-de-prova empregados para a determinação do início depega, desde que atendido o descrito em 4.4. Caso contrá-rio, devem ser moldados corpos-de-prova específicos.
4.6 A amostra de seis corpos-de-prova deve ser reensaia-da caso o coeficiente de variação exceda 10%.
5 Resultados
Na apresentação dos resultados devem ser registrados osseguintes valores:
a) temperatura e umidade relativa do ar de cada de-terminação;
b) valores individuais dos tempos de pega, em minu-tos;
c) média dos resultados obtidos, em minutos;
d) desvio-padrão dos resultados obtidos, em minu-tos;
e) coeficiente de variação, em porcentagem;
f) número de corpos-de-prova ensaiados.