NBR 13069 - Concreto Projetado - Determinacao Dos Tempos de Pega Em Pasta de Cimento Portland Com

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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Concreto. Concreto projetado. Cimento Portland 4 páginas Concreto projetado - Determinação dos tempos de pega em pasta de cimento Portland, com ou sem a utilização de aditivo acelerador de pega NBR 13069 JAN 1994 Origem: Projeto 18:306.02-003/1992 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:306.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Concreto Projetado NBR 13069 - Shotcrete - Test method for determination of setting time on Portland cement paste with or without accelerators - Method of test Descriptors: Shotcrete. Portland cement Válida a partir de 02.03.1994 Método de ensaio 1 Objetivo Esta Norma prescreve o método para determinação do tempo de pega em pasta de cimento Portland, com ou sem a utilização de aditivo acelerador de pega. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5734 - Peneiras para ensaios com telas de te- cido metálico - Especificação NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da re- sistência à compressão - Método de ensaio NBR 11580 - Cimentos - Determinação da água de consistência normal - Método de ensaio 3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a des- crita em 3.1 a 3.7. 3.1 Aparelho Sabesp, conforme Figuras 1 e 2, de material não corrosível pelo cimento, com dispositivos para de- terminação de início e fim de pega cujas características estão apresentadas na Tabela. 3.2 Espátula e recipiente para o amassamento conforme NBR 7215. 3.3 Balança com resolução de 0,01 g. 3.4 Peneira ABNT 0,6 conforme NBR 5734. 3.5 Molde rígido constituído de material inatacável pelo ci- mento, como resina fenólica, PVC ou náilon. As dimen- sões do molde devem ser as constantes da Figura 3. 3.6 Base do molde constituída de placa plana de vidro, quadrada, de lado (100 ± 5) mm e espessura (5 ± 1) mm. 3.7 Espátula para acabamento, de aço inoxidável (100 mm x 20 mm). 4 Execução do ensaio 4.1 Condições gerais 4.1.1 A temperatura do ar na sala de ensaios, bem como a dos aparelhos e materiais, deve ser de (23 ± 2) ° C. A umidade relativa do ar não deve ser inferior a 50%. 4.1.2 A bancada de ensaios deve ser isenta de vibrações e ter iluminação adequada à leitura das impressões so- bre os corpos-de-prova. 4.2 Preparação de corpos-de-prova com aditivo líquido 4.2.1 A preparação dos corpos-de-prova deve ser feita conforme o disposto na NBR 11580 para determinação da água de consistência normal. 4.2.2 As quantidades mínimas destinadas ao preparo de seis corpos-de-prova devem ser compostas de 2 kg de cimento e 200 mL de aditivo.

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NORMA 13069 ABNT

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Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Palavras-chave: Concreto. Concreto projetado. Cimento Portland 4 páginas

Concreto projetado - Determinação dostempos de pega em pasta de cimentoPortland, com ou sem a utilização deaditivo acelerador de pega

NBR 13069JAN 1994

Origem: Projeto 18:306.02-003/1992CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e AgregadosCE-18:306.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para ConcretoProjetadoNBR 13069 - Shotcrete - Test method for determination of setting time on Portlandcement paste with or without accelerators - Method of testDescriptors: Shotcrete. Portland cementVálida a partir de 02.03.1994

Método de ensaio

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método para determinação dotempo de pega em pasta de cimento Portland, com ousem a utilização de aditivo acelerador de pega.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5734 - Peneiras para ensaios com telas de te-cido metálico - Especificação

NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da re-sistência à compressão - Método de ensaio

NBR 11580 - Cimentos - Determinação da água deconsistência normal - Método de ensaio

3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a des-crita em 3.1 a 3.7.

3.1 Aparelho Sabesp, conforme Figuras 1 e 2, de materialnão corrosível pelo cimento, com dispositivos para de-terminação de início e fim de pega cujas característicasestão apresentadas na Tabela.

3.2 Espátula e recipiente para o amassamento conformeNBR 7215.

3.3 Balança com resolução de 0,01 g.

3.4 Peneira ABNT 0,6 conforme NBR 5734.

3.5 Molde rígido constituído de material inatacável pelo ci-mento, como resina fenólica, PVC ou náilon. As dimen-sões do molde devem ser as constantes da Figura 3.

3.6 Base do molde constituída de placa plana de vidro,quadrada, de lado (100 ± 5) mm e espessura (5 ± 1) mm.

3.7 Espátula para acabamento, de aço inoxidável(100 mm x 20 mm).

4 Execução do ensaio

4.1 Condições gerais

4.1.1 A temperatura do ar na sala de ensaios, bem comoa dos aparelhos e materiais, deve ser de (23 ± 2)°C. Aumidade relativa do ar não deve ser inferior a 50%.

4.1.2 A bancada de ensaios deve ser isenta de vibraçõese ter iluminação adequada à leitura das impressões so-bre os corpos-de-prova.

4.2 Preparação de corpos-de-prova com aditivo líquido

4.2.1 A preparação dos corpos-de-prova deve ser feitaconforme o disposto na NBR 11580 para determinaçãoda água de consistência normal.

4.2.2 As quantidades mínimas destinadas ao preparo deseis corpos-de-prova devem ser compostas de 2 kg decimento e 200 mL de aditivo.

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2 NBR 13069/1994

Tabela - Características dos dispositivos para determinação de início e fim de pega (ver Figura 2)

Dispositivo Massa do conjunto Diâmetro Diâmetro da Alturapara (haste + agulha) externo do agulha(d) dadeterminação de (g) anel(D) (mm) agulha(h)

(mm) (mm)

Início de pega 190,3 ± 0,1 4,75 ± 0,10 2,00 ± 0,05 0,30 ± 0,05

Fim de pega 454,5 ± 0,5 3,45 ± 0,10 1,00 ± 0,05 0,30 ± 0,05

Figura 1 - Aparelho Sabesp

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4.2.3 As quantidades dos materiais por corpo-de-provadevem ser:

a) cimento - 100 g;

b) aditivo - inicialmente conforme recomendação dofabricante;

c) água destilada - correspondente à água de con-sistência normal, determinada conforme aNBR 11580, majorada de 35%.

Nota: Para permitir comparações, a quantidade de aditivo deveser a suficiente para resultar em material com tempo deinício de pega de (18 ± 3) min.

4.2.4 A pasta deve ser preparada conforme a seqüência:

a) colocar o cimento no recipiente de tal forma quefacilite o seu envolvimento com a água;

b) adicionar a água;

c) efetuar a mistura do cimento com a água atravésdo amassamento com espátula durante 3 min;

d) lançar, de uma única vez, o aditivo líquido sobre

a mistura e promover o amassamento com espá-tula durante (35 ± 5) s.

4.2.5 A moldagem dos corpos-de-prova deve ser reali-zada de acordo com a seqüência:

a) preencher o molde em uma única camada aden-sando e pressionando a pasta com a espátula;

b) efetuar o acabamento com a espátula definidaem 3.7.

Nota: Efetuar as operações previstas a partir da colocação doaditivo em tempo máximo de 60 s.

4.3 Preparação de corpos-de-prova com aditivo em pó

4.3.1 A preparação dos corpos-de-prova deve ser reali-zada com cimento e aditivo previamente peneirados, em-pregando-se a peneira ABNT 0,6. Os grumos suscetí-veis de serem esmagados devem ser desfeitos com oauxílio da espátula.

4.3.2 As quantidades mínimas destinadas ao preparo deseis corpos-de-prova devem ser compostas de 2 kg decimento e 200 g de aditivo.

4.3.3 As quantidades dos materiais por corpo-de-provadevem ser as mesmas descritas em 4.2.3.

Unid.: mm

Figura 3 - Molde

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4 NBR 13069/1994

4.3.4 A pasta deve ser preparada conforme a seqüência:

a) misturar o cimento e o aditivo, previamente penei-rados, de acordo com a proporção determinada,e fazer com que esta mistura passe novamentepela peneira ABNT 0,6, utilizando uma espátulalarga;

b) colocar a mistura no recipiente de tal forma quefacilite o seu envolvimento com a água;

c) lançar, de uma única vez, a água destilada sobrea mistura e promover o amassamento com espá-tula durante (35 ± 5) s.

4.3.5 A moldagem dos corpos-de-prova deve ser reali-zada de acordo com o descrito em 4.2.5.

Nota: Efetuar as operações previstas a partir da adição da águaem tempo máximo de 60 s.

4.4 Determinação do tempo de início de pega

4.4.1 Posicionar a agulha definida na Tabela sobre ocorpo-de-prova, sem choque e sem velocidade inicial;para isto, a agulha deve ser sustentada levemente comos dedos.

4.4.2 Deve ser considerado como o tempo de início de pe-ga o instante em que as impressões, deixadas em doispontos consecutivos, não apresentarem a marca do cír-culo externo, conforme o seguinte:

a) não ocorreu início de pega;

b) não ocorreu início de pega (situação intermediá-ria);

c) ocoreu início de pega.

4.4.3 A distância entre as impressões do anel sobre ocorpo-de-prova deve ser maior do que um diâmetro exter-no deste anel.

4.4.4 O tempo de início de pega para o aditivo líquido, emminutos, deve ser contado a partir do instante em que oaditivo foi lançado sobre a mistura de cimento e água.

4.4.5 O tempo de início de pega para o aditivo em pó, em

minutos, deve ser contado a partir do instante em que aágua foi lançada sobre a mistura de cimento e aditivo.

4.4.6 Deve-se registrar, a cada determinação, a tempera-tura e a umidade relativa do ar da sala de ensaios.

Notas: a)As agulhas devem ser limpas a cada série de seiscorpos-de- prova ou sempre que necessário;

b) A remoção das agulhas durante os ensaios deve serevitada.

4.5 Determinação do tempo de fim de pega

4.5.1 A determinação do tempo de fim de pega deve serefetuada utilizando-se a agulha definida na Tabela.

4.5.2 Os demais procedimentos que devem ser seguidossão análogos aos descritos em 4.4.

Nota: Recomenda-se que sejam utilizados os mesmos corpos-de-prova empregados para a determinação do início depega, desde que atendido o descrito em 4.4. Caso contrá-rio, devem ser moldados corpos-de-prova específicos.

4.6 A amostra de seis corpos-de-prova deve ser reensaia-da caso o coeficiente de variação exceda 10%.

5 Resultados

Na apresentação dos resultados devem ser registrados osseguintes valores:

a) temperatura e umidade relativa do ar de cada de-terminação;

b) valores individuais dos tempos de pega, em minu-tos;

c) média dos resultados obtidos, em minutos;

d) desvio-padrão dos resultados obtidos, em minu-tos;

e) coeficiente de variação, em porcentagem;

f) número de corpos-de-prova ensaiados.