Nbr 10614 Eletrodos Revestidos Em Aco
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ASSOClACliO BRASILEIRA OE fiQAMAS TiCWAS .
NW 10614 - ELETRODOS REVESTXDOS DE ACO-CARBON0 PARA A SOLDAGEM A ARC0 ELtiRKO
FORUM unclrw AL DE ND~~~~kliZA cao . -_ -. - _ _ _ . _ _ _ _ _ --- - -- -- -_. -_.- --_-- --I---- -- 1 - ems-- _ll-..-..l_ “. _ _-- --,.-.. ----- e----
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ELETRO009 REVESI-100s DE AGO-CARBON0 PARA A 0 1.046
SOLDAGEM A +CO ELETRICO NBR VI614
--MO _ JAN/1963
SUMARlO
1 0bjatlvo 2 Normar 0ompbmecrCerQJ
3 Ddinqer
4 c(eus AREXO A - Tabelas para cbssifica@ de ektrodor revestidor de apcarbono para sokia@%ss a arco el&ria, ANEXO B - Guia pare a chaific#o de ektrodor revertid@* de &qa+$yoo para a @da&am a aroo e&r&o ANEXO C - Descry e utlh!WZo do8 ehtsodw .
1 OBJETIVO
Esta Nor-~ classifica OS eletrodos revestidos de aco-carbono para a soldagem a
arco elgtrico e indica OS crit&rios para utillza$o destes eletrodos consumiveis.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na apl icaCao desta Norma e necessGrio consul tar:
NBR 10474 - Qua1 ificacao em soldagcm - Terminologia
NBR 10516 - Consumiveis em soldagem - Terminolog ia
NBR 10615 - Eletrodos revestidos de aGo-carbon0 para a soldagem a at-co eletri
co - Especif icacao
NBR 10616 - Eletrodos revestidos de aGo-carbon0 para a soldagem a at-co eletri
co - Ensaios - M6lodo de erlsa io :
ANSI Z49.1 - Safety in Welding and Cutting
Origem: ABNT - 1: 701.02M)1/88 (CB.178)
CB-1 - Comitd Brasileiro de Minera$o e Metahrgia
CE-1: 701.02 - Comirtio de Ertudo de Materiais Consumiveis
NBR 10614 - Carbon Steel ACC Welding Ektrodes - Classification
Descriptor% welling. covered electrode. cbssificat&
Foi haseada na AWS AE.1 de 1981
SISTEMA NAClONAL DE ’ ABNT - ASOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALtZACAO DE NORMAS Tf%NICAS
E QUALIOADE IN’)USTRIAL. Q
Palavras-chave: efetrodo. uldagem
COUr 669.168.252.468.2.001.33
NBR 3 NORw,2 BRASIIXIRA REGISYRADA --- ----
TO&a 6s h-&toe mtrw&sr 25 p&jirws
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2 NBR 10614/1989
OS termos tknicoo utilirados necta Norma es& deflnidos nas t@R 10474
NBR ;0516.
OS eletrodos sa’o classlflcados COG base nos segufnies Itens:
a) tipo de corrente (ver Tabela 1);
b) tfpo ae revestimento (ver Tabela 1)
c) posi$io de soldagem (ver Tdbela 1); :
d) composi~~o quhica do metal deposi tado pelo$,,~~~letro&i da s$ri< i70 “, (ver
Tabela 2 do Anexo A) ; ‘.
:
e) propriedades mqc%icas do metal de’positado (ver Tabela 3 e 4 do Anexo A).
Notas: a) Qualquer eletrodo deve ser enquadrado &I apenas uma classif icasso.
b) Para uma explanasso do sistema de classificaGao dos eletrodos, ver
Anexos A, 0 e C.
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NffR 10614/1fM!I 3
3
TABELA 1 - Cbsific+o de ektrodos revestidot de apcarl~~no
Capaz de produzir sol Tipo de revestimento das satisfat&,ias nas Tipo ‘de corrente
posicZjes indicadas (B)
Eletrodos sdrie R60
E6010
E6011
mw
fm3
~6020
E6022”)
E6027
E7014
F7W
E7016
E7018
E7024
E7027
$7028
57018
Tipo qGdio corn alto tear de cellulose Tipo pot&lo corn alto t&,r Tipo.
f celuiose odio cm alto tear
de ti kio Tfpo i otsssio corn alto tear, de t i t% io Alto teor de Gxido de ferro Al to tear de 6x ido de de fer’ro. Alto tieor de iixido de ferro,, p6 de ferro
P, “(‘), SC(‘), H
P, v(c),
:p, VW) .
p, ,h)~ ,
H - ‘Bngul
P
SC(‘), H
SC@), H
id’), H
OS p
H - sngulo, P
Eletrodos s&ie E70
Titki;o, pG de ferro P, V(‘), SC(‘), H
Tipo &dio corn baixo te or de :h idrogk lo Tipo potsssio corn baixo teor de hidrogkio Tipo potsssio corn baixo teor de hidrog&io, p0 de ferro Titsnilo, po de ferro
Al to teor de ox ido de ferro, po de ferro Tipo potissio corn baixo teor de hidrogkio, po de ferro Tipo potassio corn bai xo tear de hidrogenio,pz de ferro
P, V(‘), SC(‘), H
P, V(‘) , SC(‘) , H
P, V(‘), SC@), H
H- kgulo, P
H - Ggulo, P
H - %gulo, P
P, SCiC) , Ii, V-desc.
I .-..-A---,-
!A) Ver Tabela 1 ‘do Anexo A, (B) As abreviacoeis P, V, V-desc., SC, H e H-Ggulo indicam as seguintes posi&es de
soldagem: P = plana; V I vertical ascendente; V-desc. = vert ica 1 descenden to; SC - sob recabeca ; H L horizontal1 ; H -%gulo = horizontal em Zngulo;
(C) Para eletrodds de dizmetro igual ou inferior a 5,f.l mm.exceto para aqueles de di& metro igual ou inferior a 4,O mm das classificacoes E7014, E7015, E7016 e E7018;
(0) Oseletrodos da classificaczo E6022 sao para soldas de urn unico passe.
CC, eletrodo positivo
CA ou CC, el etrodo positive, CA ou, ‘CC, eletrodo negat i.40 CA ou CC,, qualquer ~0 laridade CA ou CC, eletrodo ne gativo CA ou CC, qualquer pc laridade CA ou CC, eletrodo ne gat iv0
CA ou CC, qualquer ~0, laridade CC, eletrodo posltivo
CA ou CC, eletrodo positivo
CA ou CC, eletrodo posi tivo
CA ou CC, qualquer pg lar idade CA ou CC, eletrodo negat iv0 CA ou CC, eietrodo pti -- si tivo
CA ou CC, eletrodo pg sitivo
-- /ANEXO A
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4 N8R 10614/1666 w .(
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A-l.1 Para atender a uma clasrlfica&o, OS eletrodos devem sat
.a) Tlmltes de compi>si~~o quImlca para o metal depositado
isfazer a:
(ver Tabe 1
b) requlsitos de resist&wla i tra$o, llmite de escoamento e ,alongamet
to para o teste de tra&o do metal depositado (Ver Tabela 3);
c) requls,itos de Impact0 Charpy-entalhe V (ver Tabela 4) ;
d) requisitos de qua) idade radiogrjfica (vet Tabela 5) ;
e),‘&qil ii,tos il!mbns1~onaisi Dara corDos?de brow pa’ra. test% de litilrz~
sao de, soldas em &i$ula’ (ver Tabela 6).
a 2);
Composic~o quimica, porcentagem .&xima (A), (B), (C), (D)
Classlficacso ManganG Silicio Niquel $ romo Molibdgnio Vangdio
E6010. E6011 1 ~6012; E6013
I
E6020, ~6022 I Sem Iimites especiflcos de composisdo quimica
E6027
E70,6(;)E7018cE,)
I
E7027 0,30* I
o&Jo+ 0,3 0+ I o,oa+
E7014, E7015
iTi.l2i1(~) E7028, E7048
3 :;25* 0,90 0,30* 0,2OP 0,305: o,oa*
(A) OS 1 imites da composiCao quimica est.;0 previstos para assegurar um dep6si
to’ de ace carbon0 comum; (B) Pa.ra obten&o da composicSo quimica,
trodo negativo), pode ser usada polaridade direta (ele
nos cases em que for especificada CC, qualquer polaridade: -(Cl A soma de to&s OS elementos indicados COIN asterisco (9~) na”o deve exceder
l,SO%. bi soma de todos OS elernentos indicados corn o sinal (+) nao deve exce der 1,75%;
(0) Devem ser registrados OS valores de carbon0 fosforo e enxofre; (E) Mediante acordo entre o comprados e fornecedor OS el et rodos classif icados
CO~O E7016 e ET018 podem ser fornecidos para a’ender a urn requisito d * *
de impact0 Charpy-enta1he.V igual a 27J a - 46 C. identlflcadds CO&O ‘~7~16-1 e E7018-1;
Tais eletrodos deveE’n:z
(F) Mediante acordo entry o comprador e fornecedor, OS eletrodos classificados COITIO E7024 podem.ser fornectdos para atender a um requisite minim0 de to Charpy-entalhe V 1gua.l a 27J a-l8’C e a urn alongamento minimo de
impac
Tals eletrodos.devem ser ldentlflcados coma E7024-1. 22x7
IrAeELA 3
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6 N@R 10614/1989
Resf6tbnCia 5 tra+ l.tmItc de escoamento a
~larsificasZo (Wa) mlnfmo 0,2% de deformatho pey Alongamento
(B) manente, min. (We) mlnfmo
(B) (%I
Eletrodos sikie E60 (C)
~6016 ~~ ~--
~6bii’ 430
E6012 430.’ 48i,
~6013 E6020 2;:
460
430
,340 340’ j8ii 380 340
Niio requerido 340
22
;;
17 22
N$o rcquer i do 22
E7014 E70lS E7016 E7018 E7024 lF) E7027 E7028 E7048
500 420
Eletrodos &tie E70 (E)
17 22 22 22 17, 22 22 22
(A) Ver Tabela 1 da NBR 10616, para OS diketros a serem testados; (B) Para informack referentes a consideras6es sohre alivio de ten&s,
itens de B-4.3 atd B-4.6 do Anexo B; irer
(C) Para cada aumento de 1% no alonggmento, sobre o 1 imite minimo a resi,sthci; 5 trasso e/au limite de escoamento podem decyescer 5,O HPa at: OS valores minimos:
seguinter 420 flPa para resistcncia 5 tragso e 330 MPa para o I im‘i te di
escoamento, aplickeis Hs classificacoes da s&ie ~60, excetuadas as classifi cacZjes E6012, E6013 e ~6022. Para as classificas6es ~6012 e ~6013, a resists; cia 5 tracso pode decrescer at& urn valor minima de 45.0 MPa, enquanto o limit; de escoamento pode decrescer atd urn valor minima de 370 MPa. OS eletrodos dc classificacao E6O22 s50 para soldas de urn Jnico passe, n&-send0 a medicso do alongamento e do limite de escoaaretircj;
requer id;
(0) Sao requeridos urn teste de tracao transversal, ver item 6.1.4.4 da NBR 10615, e urn teste de dobramento longitudinal guiado, ver item 6.1.4.5 da NBR 10615, para a classificacZo de eletrodos E6022, nos diketros de 4.0 e 5,0 mm. A SOI dagem deve ser feita na posicao plana (ver nota h da Tabela 1 da NBR 10616):’
(E) Para cada aumento de 1% no alongamento, sobre o I imite minimo, a res i s&cia 5 tracao e/au o 1 imite de escoamento podem decrescer 10,O HPa ati OS segu in tes valores minimos: mite de escoamen to;
480 MPa para a resist&cia B trac$o e 400 flPa para o 11
(F) Mediante acordo entre o-ccnnprador e o fornecedor, OS eletrodos classif!cados coma E7024 podem ser fornecidos para a ender a urn requisito mlnimo de to Charpy-entalhe V igual a 27.1 a - 18
8 i mpac
C e urn alongamento minima de 22%. Tais eletrodos devem ser ide-ntificados coma E7024-1.
/T:ABE~ 4.E 5
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NOR io614/i98a 7
TABELA 4 .- Requbbtos de impacto
ClessificacGo I Requlsitos de impact0 Charpy-entalhe V, min.
E6bl0, E6011 I E6027, E7015
E7016(:)E7018(*
E7027, E7048 1
27J a -29OC
E7024(:'c7i28 I
275 a $I~OC
,E6012, E6013
E6020, E6022
E7014, E7024
Go requer i do
(Al Mediante acordo en tre comprador e fornecedor , OS e let rodos classificados coma ~7016 e E7018 podem ser fornecidos corn 0 requisito minima de impact0 Charpy-entalhe V igual a 27J a -46Oc. Tais eletrodos devem ser identificados coma E7016-1 e E7018-1:
(B) Mediante acordo entre comprador e fornecedor, OS elet rodos classificados coma E7024 podem ser fornecidos para atender a urn reauisito minima de impact0 Charpy-entalhe V igual a 27J a -18 C e urn alongamento minimo de 22%. Tais eletrodos devem ser identificados coma E7024-I.
TABELA 5 Requisites de qualidade radiogrhfica
Classif icacao Pad rao radiograf ice --
E6020 E7015 E7016 Grau 1 E7018 E7048
c A----.-.---- .-_c ._._- - E6010 E6011 ~6013 E6027 E7014 E7024 E7027 E7028
Grau 2
E6012 ~6022 Go requer i do
Nota: Para conhecimento dos padroes radiograf i cos , ver Anexo C
da NBR 10676.
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8 NBR 10614/1989
TASELA 6 - Requidtos dimmskmis de dwprr de teste de soldu om hgub
Perna (cateto) da solda em bngulo
Convtxidade tixima Mixi.ma di ferewa ent re as pernas
da solda em hgulo
?i 4;8 5,6 6.4 ;8;’
8:8 9.6
1.2 192 1.6 1.6 196 1.6 2.0 2,o 2,o
0.8 1,2 1,6 2.0 23 23
Unidade: mm
/ANEXO 0
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NBR 10614/1999 9
ANEXO B - GUIA PARA CLASSIFICACAO DE ELETRODOS REVESTIDOS DE ACO-CARBONO PARA SOLDAGEM A ARC.0 ELtiTRItiO
B- 1 INTRODU~AO
Este gula sst; incorporado a tsta Norma coma uma fante de l.nforma$es elucidatl
vas a soldagem utillrando eletrodw revesttdos.
B-2 MtiTOqO DE CLASSIFICA@ib
0 ~istma de clessiPlca$o usado nesta )eorrna.segue;;o~todo.:,estabalecfdc pa ta
as Normas de metals .de adi&. A letra 95” designa &I eletrodo; PI prtmetros 1
dots digltos, 60 por. exempb, designag reslstibcia i trasgo mrniy. do meta) de
positado de 420 MPa’ na condiCSo de coma soldado. 0 tercei ro dig’ito indica a
posicZo em que podem ser feitas soldas satisfat&ias corn o eletrodo. Assim, o
dTg1 to “l”, conforme empregado na classificacao E6010, indica que o eletrodo i ,I
satisfatGrio para uso em todas as posicaes ,(pl ana, horizontal, sobreaabeca e
vertical). 0 dlgito “2”, coma aplicado 5 classificacso ~6020, indica que o ele
trodo i apropriado para uso na posl~~o plana e para soldas em sngulo na posicgo
horizontal. 0 dig1 to “4”, na classificacso E7048, indica que o eletrodo 6 ads
quado para a sol dagem na pos 1 cio vert I cal descendente e em out ras pos 1 cijes (ver
Tabela 1). OS ijltimos dols digitos, considerados em conjunto, indicam qua1 o
tlpo de corrente a ser ut,ll izado, bem coma o tipo de revestimento, conforme 112
tados na Tabela 1.
B-3 VENTILACAO PARA SOLDAGEM E CORTE
B-3.1 A ventilacgo natural 6 aceitkel pat-a operaGoes de soldagem e torte red-
1 izadas em areas nao conf inadas.
B-3.2 A ventilacao forcada ou induzida 15 urn prr5-requisito para o trabalho em
espacos confinados, tais coma:
a) espacos menores que 300 ms por soldador;
b) salas, predio e barracoes corn al tura do teto menor que 5m;
c) espacos confinados, ou onde -0 espaco para soldagem contern sepa racoes ,
balcoes ou outras barreiras estruturais significativas na obstro
$0 da vent1 lasso.
Nota: Para se obter informacoes mais completks, recomenda-se consultar ’ a
ANSI Z 49.1. v
’ 420 MPa PI 60 Ksi
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10 NBR 16614/1999
B-4 PROCEDIMENTO PARA SOLDAGEM E TESTES DE CLASSlFlCA@kO
B-4.1 As propriedades do metal depositado podem variar consideravelmente, de
acordo corn OS segulntes fatores: di&netro do eletrodo, lntensldade de corrente
utilizada, dlmensGes do cordgo de solda,espessura da chapa, geometria da junta,
temperatures de prGaquecimento e interpasse, condlcGes nas ruperflcies, compost
@es do metal de base, dilui$o, etc. .Devldo ao efeito acentuado destas varih
vels, foi escolhfdo urn procedimento de teste pare esta Norma, o qua1 representa
uma tknica adequada de soldagem, devendo minimtrar as a!teracGes causadas pz
las-ivaiIdvdWmsis plnfluentes.
B-4.2 Reconhece-se, entretanto, que as prgticas de producao podem ser direren-
tes entre si. As dlferencas verificadas podem alterar as propriedades do metal
depos i tado. As temperaturas interpasse, por exemp.10, podem variar desde a tefi
peratura de subcongelamento at; varias centenas de graus Celsius. Nenhuma tern
peratura individual‘izada, ou mesmo uma fa ixa razo&el de temperaturas , pode ser
escolhlda para OS testes de classifica$o, corn o propkito de representar as
condicijes de temperaturas encontradas nas soldas de producio. Em consequi%c i a,
as propriedades das soldas de producso podem variar em funcso das condicoes par-
tlculares de soldagem; nesses cases, estas proprledades poderiam nso igualar ou
mesmo atinglr valores prGximos dos listados e especificados para as soldas de
teste. Por exemplo, a ductilldade de urn klco passe ou de soldas de chapas e?
pessas, quando efetuadas no campo e em ambientes frios, pode reduzir-se a vale
res aproxlmadamente lguals 5 metade dos valores requeridos e norma lmente’ a 1 can
cador. Esta reducio ngo significa que OS eletrodos ou as soldas estejam abaixo
dos padrees requeridos, mas lndlca que as condic6es particulares de producao
S~O IIN~S severas do que as condiczes de teste prescritas por esta Norma.
B-4.3 0 hidrogtnio 6 urn outro fator a ser considerado. OS metais depositados
dlferentes dos que sso obtidos corn eletrodos de baixd hidrog8nio (E7015, E7016,
~7018, ET028 e E7048) contgm quantidades signiiicativas de hidrcgikio, durante
urn certo period0 de tempo, ap6s terem sido depositados. Este hidrogznio escapa
gradualmente, corn o decorrer do tempo. Ap& duas a quatro semanas a temperat%
ra ambiente, ou 24 a 48 h i temperature de 95 a 105’C, a maior parte do hidrogg
nlo ji teri escapade do metal de solda. Como resul tado desta mudanca no tear
de hldroggnio, o limlte de escoamento e as resistgncias 5 tracso e a0 impact0
permanecem relativamente inaltet-ados, pqr&m a ductilidade do metal depositado
aumenta em dlrecGo ao seu valor previsto. Derrido a este fato, esta Norma requer
o envelhectmento dos corpos-de prova B temperatura de 95 a 105OC, durante 48 h,
antes de serem submetldos ao teste de tracgo. Este envelheclmento deve - - ser ‘pro
cessado a fim de evltar dlscrepkcias nos resultados dos testes. Al6m disso, a
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N5R 10814/1999 11 *
Table 3 do Anexo A, estipula valor-es menores para a reslst&cia
I)0 escoamento e/w para a reslet&cla i treciSo, quando forem obti,dos vale
res maIs elevados pare 0 along+mento. Estas conslderacces reconhecem a varla
$30 dos resultados que podem ser obtldos, quando OS eletrodos forem efetlvamen
te ut 11 lzados nos t rabal hos de produc.80.
B-4.4 Quando OS depkitos de solda sgo submetidos a um tratamento t&rmlco ap:3s
a soldagem, a escolha da temperatura e o perrodo de tempo adequado sa’o muito im
portantes. A reslstkta i track e o lf’inlte de cscoamento geralmente decrez
c’em i medida que aumentam a temeratura ‘me aliwo a* ten&es x-e% +temp~@ oemd -
nCncla nessa temperatura.
B-4.5 Duas soldas feitas corn eletrodos de baixo hidrogznio, de mesma classifi
caCS0, corn o mesmo procedimento de soldagem e corn a mesma temperatura i nterpas
se de (l50 k14)oC, apresentam d.iferencas significativas na resistkia 5 t racgo
e no limite de escoamento na condiG de coma soldado e na condiG de tratado
termicamente para alrvio de tensGes, i temperatura de (620 f l$)‘C, durante 1 h,
coma revela 0 seguinte, descrlto em B-4.5.1 a B-4.5.2.
B-4.5.1 A reslst&cia 5 traCa”o do metal depositadd tratado termicamente para
alfvlo de tens&s seri aproximadamente 35 MPa menor que a resist&la i tracso
do mesmo metal de solda, na condlcso de coma depositado.
B-4.5.2 0 llmite d e escoamento do metal depositado tratado termicamente seri
aproximadamente 70 MPa inferior ao do mesmo metal de solda, na condiG de coma
depositado.
~-4.6 Por outro lado, duas soldas tratadas termicamente para alivio de tensoes,
feitas corn eletrodos de baixo hidroggnio, de mesma classificaGZo e utilizando
o mesmo procedimento de soldagem corn varia$es na temperatura interpasse e no
tempo de permangncia na temperatura de alyvio de tensoes, podem apresentar vale
res praticamente idkticos de resistgncia 5 tra&o e escoamento. Por exemplo ,,
sso obtidos valores aproximadamente idikticos para as resistkcias 5 traCao e
escoamento em duas soldas, uma utili’zando resistsncias 5 traCa”o e escoamento em
duas soldas, uma utillzando temperatura interpasse de (l50 +14)OC e corn tratamw-
to de alivio de ten&es durante 1 h, i temperatura de(620 + 14’)‘C,e a outra usafi
do temperatura de inter-passe de 93 a 107’C e corn tratamento tGrmico de alrvio
de ten&es durante 8 a 10 h, i temperatura de (620~ 1.‘#C.
B-4.7 Deve-se considerar que OS eletrodos que atendem a todos OS requisites de
uma determinada classtflcac~o tenham caracterrsticas comuns. Algumas pequenas
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12. WR10614/lQ89
dfrtI&es contlnuam a ocorrer entre as dlversas marcas de fabricacZo, devido
&s dlferensas nas instala$es de produG: e as usualmente verificadas quahto 5s
preferQncla3 referentes a caracterl.sticas especifices de opera$o. A\& disso,
as Gnlcas dietinGes entre as ssr-les E60 e E70 correspondem Q composi~~o qulrnL
ca e as proprledades me&nicqs do met&l depositado, conforme indicadas nas Tabs
las 2 e 3 do Amxo A. Ey viirias apl i.ca&s podem ser usados, indist intamente,
eletrtxios destas duas sgries.
~-4.8 Conrlderando que OS eletrodos , dentro de ma dada classificatio, possuem
ceracterfsticas ide.qpera6.o; .e .prapried&des rirec&icas siil la&-. 0’ usci&iti tie
restringir o estudo. dos eletrodos disponlveis aqs que perten’cein a Un6’ Gnlca
ciassificacZo, assim que tenha dktermltiado a cl$‘ssifica~$o qu’-e melhw atenda
aos seus requisitos partlculares.
B-4.9 Esta Norma nso estabelece valores para todas as caracteristicas dos ele . trodos abrangidos por uma determinada classificacao, mas pa‘ra avaiiaCso das cc
racterlstlcas de maior import%cia. Em alguns cases, uma caracteristica partl
cular comum a diversas classlfica&s e testr;s, Go necessita ser avaliada. Em
out ros cases , as caracterlsticas Go t& intangfveis que at& agora &o foram de
senvolvidos procedimentos de testes suflcientemente adequados para a sua corre
ta ava 11 acS0. 0 Anexo C apresenta uma descri$o de cada uma das classifica&es,
a flm de suplementar as inforn&es fornecidas.
B-4.10 As caracterirtlcas de operack e de utiliza&Go dos eletrodos nas vGrias
posi$es sso medidas pelos testes de soldas em Zngulo e pelo ensaio de qualida
de radiog&f ica. No case do teste de soldas em Zingulo, 6 n-cessirio obter-se
WI perf i 1 adequado das secijes de solda, bem coma uma correta fusa”o na raiz da
solda. Qualq uer eletrodo que atenda aos requisitos dos testes de solda em %gu -
10 e possua as propriedades mec%icas adequadas, conforme avaliadas pelo teste
de tra$o em corpo de prova feito totalmente de metal ‘depositado, produz soldas
w ktgulo COIII a resisthcia apropriada ao cisalhamento.
.B-4.11 Entre outros fatores onde Go necessdrios controles, estao OS seguintes: .
. B-4-11 l 1 Aoondicionmonto &IO eletpodoo
B-4.11.1.1 0 hidrogkio pods exercer efeitos adversos em soldas feitas em ai
guns aces, sob determi nadas condi &es; Uma das fontes deste hidrogkio 6 a urni-
dade existente i~o revestimento dos eletrodos. Por esse tnotivo, 0 armazenamento,
tratamento thmico a manuseio dos eletrodos devem ser feitos de forma adequada.
B-4.11 l 1 .2 OS eletrodus-s& fabricados para se enquadrarem dentro -de lfmltes
acelthels de umldade, compativeis corn o tipo de revestimento empregado e .
‘COlll
a resistkia requerida para o metal depositado. Devem ser acond i c ionados em
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recipientes projetados parr proporcionar uma boa pro&k contra a umidade, cog
jiderada necesssria para o tip0 de rcvestimanto.
B-4.11.1.3 OS eletrodos, em sua embalagem original 150 violada, podem ser mat
tidor par vdrios meses sob ctwdI&s adequadas de armazenagem, em ternperaturas
de ambientes normais cots umidada relativa igual ou inferior a SO%, ou em est2
fae. Entretanto, se OS recipiepter forem danificados, ou se OS eletrodos fowl..
armazenados de maneira incorreta, OS seus revestimentos podem abqorver excess i
“va--midade+la atahfera,
B-4.11.1,.4 Verificando-se a possibilidade dos eletroclos terem absorvidos exces
siva umidade, eles podem ser recuperodos pot-’ ressecagem; Esta kssecagem d o
Segundo tratamento tkmico, so qua1 OS eletrodos Go submetidos, pois a pr i=L
ra e verdadeira secagem ocorre em sede de fabricaGSo. Devem ser utilizados for
nos adeqwdos que -permitam homobeneidade, no tratamento.
B-4.11.1.5 OS eletrodos de baixo hidrogznio (E7015 e E7016) e OS de G de feL
ro corn baixo hidrog&rio (E7018, ~7028 e E7048) GO OS tipos mais criticos, qua:
to i absorG:o de umidade. Estes eletrodos s50 produzidos de forma a canter M-
nos do que 0,6% de umidade ,am seus revestimentos; portanto, dews ser manus--
dos corn o maior cuidado.
8-4.11.1.6 OS revestlmentos pare OS eletrodos E6010 e E60ll t&n nlveis .de umi
dade de 3 a 7%; a armazenagem ou acondiclonamento destes eletrodos em tempera
turas acima da temperatura ambiente podem resse&los em demasia, afetando nega-
tivamente a sua utilizaC%o (ver Tabela 7 do Anexo B).
B-4.11.1.7 Devido zis diferer&s inerentes 5 propria FabricaGSo, OS fornecedo
res dos eletrodos devem ser consu\tados sobre as condicoes exatas de sua armaze -
nagem, ressecagem e estufagent; na impossibilidade disso, a Tabela 7 do Anexo B
pode ser usada para fornecer indicaG6es e valores orientativos.
TABEU.7 - Antammgm trbica e condi@e~ de rmecagem dos etetrodos rewestidos pma sofdagem a arc0
ClassificagSo
E6010, E6011
~6012, ~6013 E6020, ~6022 -4, E7fJ14
E7015, E7016 E7018, E7028 E7048
Condicires de armazenagem tipicas
;
30 i 10°C umidade relativa: 50% nd;x.
30 2 10°C umidade relativa: 50% ma’x.
10 a 20°C acima da tempera- tura amb1ent.e
30 a 140°C acima da tempera- tura ambiente
Ressecagem
Ngo recomendado
135 -+ 15Oc 1 h nesta tq- ratura
245 f 15OC 2 h nesta temp5 ratura
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8.4.11.2 Aha
B-4.11.2.1 De um modo geral, a alma para todos OS eletrodos desta Norma ,6 urn
ace efervescente ou proveniente de lingotamento contfnuo, tendo a oeguinte csn_
posic~o qulmi.ca tfpica: carbon0 m S,lO&, manganas I 0,45%, enxofre 4 0,03%,
f&for0 4 0,02% e sil lcio L 0,02%.
B-4.tl.3 ReI?sSt<mentOS
B-4.11.3.1 .Os eietrodos de.algumas classkflcac6es t&n quantidades substanciais
de p6 de,,ferro, a’dtcfonado aos. seus revest fmentos q 0 p6 .de’ ferro :funde:wy 9
arame da alma e corn outros metals do revestfmento, ti medida .que o. eletrodo 5
fundido , cknpondo o metal de so.lda. Podem ser utii irados.nFveis de corrente t-2
lativamente elevados, pois uma parcela consider&e1 da energia elkrica que pas
sa pelo eletrodo 6 empregada para fundIt- o revestimento e o p6 de, ferro nele
con t i do. OS eletrodos corn p6 de ferro geralmente proporcionam maiores taxas de
deposfczo do que OS eletrodos corn revestlmentos sem p0 de ferro.
B-4.11.3.2 Devido ao revestimento espesso e i cratera produzida pelo arco, na
ponta do eletrodo, OS eletrodos corn p6 de ferro podem ser usados, muito ef icl
entemente, corn a conhecida ticn,ica de “arraste”. Esta t6cnica consiste em ma:
ter o revestimento do eletrodo em contato corn a peca de trabalho, durante todo
o tempo de sol dagem, tornando o manuselo do zletrodo sensivelmente mais f&11.
Entretanto, G preferlvel uma tknica de arco aberto nos cases em que sgo usa-
dos di5metros de 2,s ou 3,2 mm para soldas fora de posicao 01.1 para soldas em
chanf ros. OS testes efetuados na”o indtcam diferencas SigniClcativas nas propri
edades me&in i cas , relativamente a estas duas tknicas.
B-4.11.3.3 OS eletrodos da s<rie E70 foram incluidos nesta Norma para informar
OS nfveis mais elevados de resistikcia 2 tracao obtida corn muitos dos eletrodos
de p6 de ferro e baixo h.idrog&io, bem comq para recbnhecer a demanda -indus -
trial referente aos eletrodos corn 480 MPa’ de resistgncia minima 2 tracao. Ao
contrsrio dos eletrodos revestidos para soldar aces de baixa 1 iga, OS eletrodos
classificados nesta Norma na’o contzm adiG& intencionais de elementos de liga,
na’o sendo necessirio que a resist&cia ,5 tratao minima seja atingida ap& o tra
tamento tGrmic0.
B-4.11.3.4 OS eletrodos da serie ET0 que possuem revestimentos minerals corn al
to tear-de calc;rio e de outros ingredlentes de baixa umidade sgo, consequent:
mente, eletrodos de baixo teor de hidrog&fo, Estes eletrodos $0 desenvolvldos -
’ 480 MPa - 70 Ksi
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para a soldagem de aces de alta resist&la e baixa Iiga, alguns dos quais corn
elevado teor de carbono. OS eletrodos corn revestlmentos dlferentes dos de balxo
hidrog&io podem produzlr, nos referidos a(;os, trincas por hldrog%lo. Estas
trincas ocorrem na zona termfcamente afetada, e sio causadas pelo hidrog&io a2
sorvido pela poca de fusgo. A ellmlnac~o do hldrog&lo permite que OS aCos de
difrcil soldabtlidade seJam sotdados corn preaquecimento menor do que o requer i
do par outros eletrodos. Embora estas trincas nzo ocorram geralmente nos acos-
carbon0 corn ,ealxo tear de carbono, elas podem ocorrer sempre que forem usados
titros’ eletrhlos em acos de. ai,$a rdsiothf~; OS elstrodos de bake hidro&io
s30 t&b&a utl\itados para a roldagem oe aCos c&a elevano teor’de’enxofre”e de‘
aces esmal tadqs. OS eletrodos corn. revestimentos diferentes daqueles de baixo
hidrog~nfo produzem soldas corn porosldade em aces de olevado teor de enxdfre.
Nos aces esmal tados, o hidrog8nio que se desprende, ap& a soldagem feita corn
pletrodos que nio os de baixo hidrogkio, produz oriflcios no esmalte.
B-4.11.3.5 A Tabela 8 do Anexo ,B fornece faixas de intensidade de corrente sz
tlsfat&tas para a maiorla das classificacoes. Nos cases de soldagem vertical a2
cendente, geralmente sa”o usadas correntes mais pr6ximas do I imite inferior des
tar falxas.
I Sff
ZLZ
osz
SeLl
061 e Of1
OS1 e 001
OSf e osz
OEZ e OS1
081
S’OL
of1 e
08 06
:t,
ozf u OlZ
SlZ e O?ll
Of1 e 011
SZL
z
08 e 09
.OOf
ozz 0' 1
‘9’
'OS 1
491
.SlE
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00'1 i" tit!
P ooz
001
06E
e Otrl OS1
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e 001
OOf
011
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ssz e 081
oztr e oaf OOE e
0 1.2
tWZ e 091 581
X.1
009 e OS1
otrz e 091 061 e 011
091
OBg
58
SeE
069
zfs
SOf 0 Of2
042 e
081 061 e 091
SW e .a01
Sltr
Oef f
SLZ e OOZ 011 e OS1
091 e 011
SZL e
08
OLZ e OLZ QZZ e 051 091 e 08
0’9
O’S
O’b
Z4f
ootl e Oft
1161 e
Otrl
091 e OLl
S4Z
09
*ZZ 09 e 01
09
zz Otr e OZ
O’Z
9’1
8fOL3 1-9LOL3 = groL3
‘S LOf3
Lzof3
LZi93
11093
d93 tllOL3 11093 02093 f tog3 11093