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-PÚBLICO- N-505 REV. G 03 / 2013 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 21 páginas, Índice de Revisões e GT Lançador e Recebedor de “Pig” para Dutos Submarinos e Terrestres Padronização Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 13 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Oleodutos e Gasodutos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 21 páginas, Índice de Revisões e GT

Lançador e Recebedor de “Pig” para Dutos Submarinos e Terrestres

Padronização

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

SC - 13

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Oleodutos e Gasodutos

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho

- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são

comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas

Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as

Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos

representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS

está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a

cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas

sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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1 Escopo 1.1 Esta Norma padroniza as dimensões e características básicas das instalações de lançadores, recebedores e lançadores-recebedores de “pigs”. 1.2 Esta Norma não abrange o projeto hidráulico e mecânico da instalação dutoviária. 1.3 Esta Norma não substitui o projeto de detalhamento dos lançadores, recebedores e lançadores-recebedores, que deve conter todas as dimensões necessárias para sua fabricação e montagem. 1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua publicação. NOTA Quando da substituição de qualquer componente de uma instalação existente

recomenda-se que sejam aplicados os itens desta norma correspondente a este componente. Deve ser assegurado que a modificação mantenha a operacionalidade e segurança do conjunto. [Prática Recomendada]

1.5 Para as operações de passagem de “pig” devem ser seguidos os critérios estabelecidos na PETROBRAS N-2634. 1.6 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte; PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulações e Equipamentos; PETROBRAS N-1487 - Inspeção de Dutos Rígidos Submarinos; PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais; PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação; PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; PETROBRAS N-2098 - Inspeção de Dutos Terrestres em Operação; PETROBRAS N-2634 - Operações de Passagem de “Pigs” em Dutos; PETROBRAS N-2726 - Dutos; ISO 14313 - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems - Pipeline Valves; API SPEC 6D - Specification for Pipeline Valves; ASME BPVC Section VIII - Division 1 e 2 - Rules for Construction of Pressure Vessels;

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ASME B16.9 - Factory-Made Wrought Buttwelding Fittings;

MSS SP-75 - Specification for High Test, Wrought, Butt-Welding Fittings. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da PETROBRAS N-2726. 4 Condições Gerais 4.1 Recomenda-se que a elevação da geratriz inferior da câmara seja de 1 m em relação ao piso de operação (ver Figura 1). [Prática Recomendada] NOTA O espaço livre entre a geratriz inferior da câmara e o piso de operação deve ser suficiente

para instalação das conexões de drenagem, válvulas, caixa coletora e outros acessórios. 4.2 Deve ser previsto espaço livre diretamente atrás da câmara (ver Figura 1), de acordo com as dimensões mínimas de área indicadas na Tabela 1, que se referem às instalações para operação com “pigs” instrumentados. Para as instalações que não utilizarão “pigs” instrumentados, as dimensões da área podem ser reduzidas conforme indicado nas Notas da Tabela 1.

Área livre

Y

Y

Ver 4.1

X

Ø A

1 m

Figura 1 - Definição da Área Livre para Lançadores, Recebedores e

Lançadores-Recebedores

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Tabela 1 - Área Livre para Lançadores , Recebedores e Lançadores-Recebedores de “Pigs” Instrumentados

Área livre Diâmetro nominal do duto ØA (mm) “X” (mm) “Y” (mm)

100 a 350 (4” a 14”) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 000

400 a 750 (16” a 30”) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 400

800 a 1 200 (32” a 46”) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 750

NOTA 1 Para o caso do dimensionamento da área livre para lançadores, recebedores e lançadores-recebedores que não operam com “pigs” instrumentados, a cota “X” deve ser 1 500 mm para dutos com diâmetro nominal até 12” e 2 000 mm para os dutos com diâmetro nominal de 14” a 20", e a cota “Y” deve ser 750 mm.

NOTA 2 Dimensão L1 referente à Tabela A.1 ou Tabela A.2.

4.3 A tampa do canhão deve ser do tipo abertura e fechamento rápido, possuir dobradiça ou outro mecanismo capaz de sustentar e manter a parte móvel durante a abertura ou fechamento da tampa e ser equipado com dispositivo de segurança que impeça a abertura caso haja pressão no interior da câmara, seu projeto deve atender ao código ASME BPVC Section VIII - Division 1. O diâmetro interno do pescoço da tampa do canhão deve ser igual ao diâmetro interno da câmara do canhão. NOTA Opcionalmente pode ser projetado conforme o código ASME BPVC Section VIII - Division 2,

desde que sejam conhecidas as informações adicionais requeridas para este dimensionamento.

4.3.1 Recomenda-se que a tampa tenha um dispositivo de travamento distribuído uniformemente e continuamente ao longo de toda a região de vedação. [Prática Recomendada] 4.3.2 Para ser considerado como do tipo abertura e fechamento rápido, a tampa deve ter um mecanismo de acionamento em que a operação possa ser realizada por uma única pessoa, em período máximo de 2 minutos e sem uso adicional de nenhuma ferramenta além das fornecidas ou especificadas pelo fabricante da tampa. 4.3.3 Deve ser demarcada no piso, com uma faixa amarela, a área correspondente ao raio de ação da tampa do canhão. 4.4 As dimensões para lançador, recebedor e lançador-recebedor de “pigs” devem ser conforme as Tabelas A.1 e A.2. NOTA O dimensionamento das espessuras do lançador, recebedor e lançador-recebedor de “pigs”

deve ser feito conforme a norma de projeto do duto. 4.5 Deve ser prevista uma bacia de contenção, posicionada conforme Figura 2, com volume igual ou superior aos valores indicados na Tabela 2, que correspondem a um percentual do volume total do lançador, recebedor ou do lançador-Recebedor. A profundidade da bacia deve ser no mínimo de 100 mm. A bacia deve ser coberta com grade removível, também dimensionada para suportar o peso do “pig” com o seu dispositivo de transporte. NOTA A grade deve permitir a operação das válvulas de dreno sem que seja necessária sua

remoção.

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Bacia de contenção

Ver Nota 2

w

Ø AVer Nota 1

Z Ver Nota 3

2Y

NOTA 1 A dimensão “Y” deve ser de acordo com a Tabela 1 ou sua Nota, conforme o caso. NOTA 2 A dimensão “W“ para Recebedor e Lançador-Recebedor deve ser igual a L1, conforme a Tabela A.1

ou Tabela A.2, e para o Lançador deve ser igual a 1,5 vêz o diâmetro externo da câmara. NOTA 3 A dimensão “Z” se estende até a válvula de bloqueio da câmara Figura 2 - Posicionamento da Bacia de Contenção para Lançadores, Recebedores e

Lançadores-Recebedores

Tabela 2 - Critério para Dimensionamento da Bacia de Drenagem

Líquido e gás não processado Gás processado

Circuito aberto Circuito fechado Circuito aberto

120 % 60 % 40 %

4.6 Deve ser instalada uma tubulação de equalização de pressão da câmara dotada de uma válvula de bloqueio e uma de regulagem (item 16 da Tabela A.3). O diâmetro nominal da tubulação deve ser de 25 mm (1”) para dutos com diâmetro nominal até 150 mm (6”) e de 50 mm (2”) para os demais diâmetros nominais de duto. 4.7 Devem ser instalados três indicadores de pressão (item 8 da Tabela A.3), sendo um na câmara, próximo à tampa, e os outros a montante e a jusante da válvula de bloqueio da câmara. 4.7.1 Os manômetros devem ser selecionados de modo que a Pressão Normal do duto possa ser lida no terço médio das escalas. 4.8 Devem ser instalados dois suspiros atmosféricos, sendo um a montante e outro a jusante da redução, para viabilizar o adequado enchimento, drenagem ou despressurização da câmara (item 10 da Tabela A.3). Em instalações que requeiram suspiros alinhados para sistemas fechados, estes devem ser suspiros adicionais aos atmosféricos, conforme Figuras 3 e A.4.

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4.9 Quando prevista a passagem de “pig” instrumentado, deve ser instalada no lançador, recebedor e no lançador-recebedor, uma derivação para injeção de nitrogênio com bloqueio, posicionada a montante do bloqueio do suspiro atmosférico instalado mais próximo a tampa, conforme Figuras 3 e A.4.

Tampão roscado

Tampão roscado

(Suspiro atmosférico)

jeção de nitrogênio)

(Suspiro para

sistema fechado)

Figura 3 - Suspiro Atmosférico e Derivação para Injeção de Nitrogênio 4.10 Em dutos para transporte de produtos na fase líquida, deve ser instalada uma válvula de alívio térmico (item 3 da Tabela A.3) na câmara. A tubulação de descarga desta válvula de alívio deve ser conectada a um sistema de coleta ou ao duto. NOTA A válvula de alívio térmico pode ser eventualmente substituída por outro dispositivo que

efetue a mesma função. 4.11 A redução da câmara do lançador e do lançador-recebedor (item 6 da Tabela A.3) deve ser excêntrica e a da câmara de recebimento (item 6 da Tabela A.3) deve ser concêntrica. Para lançador instalado na posição vertical, a redução da câmara deve ser concêntrica. O ângulo total de inclinação das reduções deve ser, no máximo, igual a 11° (ver Figura 4). NOTA 1 Esta redução deve seguir um projeto específico, pois as reduções utilizadas normalmente

em instalações industriais não atendem aos requisitos desta Norma. A redução deve ser fornecida seguindo os critérios de fabricação das ASME B16.9, MSS SP-75 ou outra equivalente, com a conicidade definida neste item.

NOTA 2 A redução, quando for fabricada por chapa soldada, deve ter a qualidade da solda rastreável e conter seu certificado constando do “data book”.

NOTA 3 A cesta de recebimento de “pig” para lançador-recebedor deve ser projetada considerando que a instalação terá uma redução excêntrica.

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Redução excêntrica

Redução concêntrica

11° (máx.)

11° (máx.)

Figura 4 - Inclinação Máxima das Reduções 4.12 Os indicadores de passagem de “pig” (item 4 da Tabela A.3) devem ser instalados a uma distância mínima da válvula de bloqueio da câmara, conforme dimensão L2 das Tabelas A.1 e A.2. NOTA 1 O indicador de passagem de “pig” deve ser capaz de detectar a passagem de “pig” de

espuma, sendo instalado na geratriz superior ou na lateral. NOTA 2 Os sensores ultrassônicos intrusivos deverão facear a parede interna do duto, de modo a

não danificar o “pig” e não ser danificado por ele. NOTA 3 Para dutos que operem somente com líquido, o indicador de passagem de “pig” deve ser do

tipo ultrassônico ativo não intrusivo. [Prática Recomendada] NOTA 4 Para dutos que operem com gás processado, o indicado de passagem de “pig” deve ser tipo

ultrassônico ativo intrusivo. [Prática Recomendada] NOTA 5 Para dutos que operem com gás tratado (não enquadrado) com a possibilidade de

condensação ou arraste de líquido, utilizar indicador do tipo acústico não intrusivo. [Prática Recomendada]

4.13 Recomenda-se que os lançadores, recebedores e lançadores-recebedores sejam instalados paralelos ao piso (sem declividade). Em instalações onde haja restrições de espaço é admitido o arranjo de lançadores, recebedores e lançadores-recebedores sobrepostos ou na vertical. [Prática Recomendada] 4.14 Lançador, recebedor e lançador-recebedor devem ter placa de identificação informando, em Português, no mínimo, as seguintes características:

a) identificação da instalação conforme as PETROBRAS N-1710 e N-1521, como se segue:

XXX-YYYY.YYZZ

Onde: XXX LP (lançador de “pig”), RP (recebedor de “pig”) ou LRP (lançador-recebedor

de "pig") obtido da PETROBRAS N-1521; YYYY.YY é obtido do Anexo B da PETROBRAS N-1710; ZZ é o número seqüencial na instalação para lançador ou recebedor de “pig”;

b) fabricante ou montador; c) ano de fabricação ou montagem; d) norma de projeto, citando a revisão; e) pressão de projeto; f) pressão de teste hidrostático; g) temperatura máxima e mínima de operação.

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4.15 O diâmetro interno da câmara dos lançadores, recebedores e dos lançadores-recebedores deve ser, no mínimo, 89 mm (3 1/2”) maior do que o maior diâmetro interno do duto. 4.16 As válvulas com diâmetro nominal igual ou maior que 300 mm (12”) devem ser motorizadas, acionadas através de sistemas eletromecânicos, hidráulicos ou pneumáticos. É indispensável também que o acionamento manual tenha engrenagem de redução em conformidade com a PETROBRAS N-1693. 4.17 As válvulas (itens 5, 12 e 13 da Tabela A.3) devem ser do tipo passagem plena, montagem interna “trunnion”, conforme API SPEC 6D ou ISO 14313. A válvula descrita no item 5 da Tabela A.3, deve ser também do tipo “through-conduit”, conforme API SPEC 6D ou ISO 14313, e para qualquer variação entre o diâmetro interno da válvula e do duto o degrau deve ser chanfrado com inclinação máxima de 1:4. NOTA O tipo e a quantidade devem ser definidos pelo projeto, em função do produto a ser

transportado e dos dados de processo da instalação. 4.18 As derivações de "by-pass" nos recebedores e nos lançadores-recebedores e a derivação do duto dos lançadores, recebedores e lançadores-recebedores com diâmetro igual ou superior à metade do diâmetro nominal do duto, devem ser providas de barras de direcionamento, conforme Figura A.5. Em dutos com diâmetro variável considerar o menor diâmetro como sendo o diâmetro nominal. 4.19 As derivações de “by-pass” e do duto devem ser preferencialmente montadas na horizontal (posições 3 horas ou 9 horas) ou na geratriz superior (posição 12 horas). As derivações não podem ser montadas na geratriz inferior (posição 6 horas) ou em qualquer posição descendente. 4.20 Os lançadores e lançadores-recebedores de "pig" instrumentado, de dutos com diâmetro nominal a partir de 150 mm (6”) devem ter um bocal flangeado com diâmetro nominal de 50 mm (2”), para auxiliar a introdução do “pig” no interior da câmara, utilizando cabo para tracionar (ver item 18 da Tabela A.3). Este bocal deve ser instalado na horizontal (posições 3 horas ou 9 horas), inclinado a 45°, na localização indicada nas Figuras A.2 e A.3. NOTA 1 Deve-se observar que na área de instalação da câmara não haja nenhum obstáculo que

dificulte a utilização do cabo tracionador através do bocal flangeado; NOTA 2 O cabo tracionador deve ser de material não metálico ou possuir um revestimento não

metálico. 4.21 Nos trechos percorridos pelo “pig”, o diâmetro interno do trecho entre a redução da câmara e o tê da derivação do duto, incluindo os acessórios, não deve ser inferior ao menor diâmetro interno do duto, nem superior ao maior diâmetro interno do duto. Caso o diâmetro interno dessas instalações seja diferente, a transição entre os diâmetros deve ser cônica, com inclinação máxima de 1:4. 4.22 Deve ser instalada uma tomada de amostra com diâmetro nominal de 25 mm (1”) no pescoço do dreno próximo a tampa conforme a Figuras 5 e A.4.

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Tampão roscado

150 mm

Ø 1"

Figura 5 - Tomada de Amostra 4.23 A cesta descrita na Figura A.6 deve ser utilizada no recebimento de “pigs” de espuma. 4.24 Para dutos de gás natural classificar os suspiros e drenos como uso frequente, de acordo com a PETROBRAS N-108.

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Anexo A - Figuras e Tabelas

5

Ø A

(mín.)

(mín.)150

7150

(mín.)

150

L1

Desenho esquemático (sem escala)

300

400

(mín

.)

(mín.)

150

16

Ø A

Nota 4

17

Nota 4

Nota 4

Ø B

14

Ø B

14

15

(mín

.)L2

L1 -

700

(mín

.)

(mín.)

200

10 2

8

9

3

17

6

4

12

12

11

19 7

8

13

1

10

8

Vista lateral

Nota 6

Nota 6

Nota 1 Dimensões em milímetros. Nota 2 Para as demais dimensões, ver Tabelas A.1 e A.2. Nota 3 Para descrição dos itens numerados, ver Tabela A.3. Nota 4 Tipos de conexão (como por exemplo: tê, derivação soldada, colar) conforme norma de projeto do duto. (ver

também a PETROBRAS N-76). Nota 5 Recomenda-se que os itens 2, 8 e 10 sejam instalados em tomadas independentes. [Prática Recomendada] Nota 6 Quando for utilizada derivação com reforço, esta dimensão pode ser aumentada, no mínimo possível, para

acomodação da chapa de reforço, evitando o aumento excessivo do comprimento da câmara.

Figura A.1 - Recebedor de “Pigs” (Planta)

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Desenho esquemático (sem escala)

18

150

13

600

16

12

ØA

14

150

5

(mín.)

150

Nota 4

17

6

11

7

400

(mín

.)

15

8

(mín.)

150

(mín.)

(mín

.)

(mín.)

Nota 6

Vista lateral

3

Ø B

14

17

9

Nota 4

19

L1(m

ín.)

L2

L1

- 4

00

(mín.)

200

10 2

8

Nota 8

7

108

Nota 1 Dimensões em milímetros. Nota 2 Para as demais dimensões, ver Tabelas A.1 e A.2. Nota 3 Para descrição dos itens numerados, ver Tabela A.3. Nota 4 Tipos de conexão (como por exemplo: tê, derivação soldada, colar) conforme norma de projeto do duto.

(ver também a PETROBRAS N-76). Nota 5 Para lançadores inclinados ou verticais instalar o dreno (7) o mais próximo possível da válvula de bloqueio da

câmara (5). Nota 6 Para lançador instalado na posição vertical, a redução é concêntrica (ver 4.11). Nota 7 Recomenda-se que os itens 2, 8 e 10 sejam instalados em tomadas independentes. [Prática Recomendada] Nota 8 Quando for utilizada derivação com reforço, esta dimensão poderá ser aumentada, no mínimo possível, para

acomodação da chapa de reforço, evitando o aumento excessivo do comprimento da câmara.

Figura A.2 - Lançador de “Pigs” (Planta)

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Vista lateral

Ø B

5

Ø A

17

(mín.)

200

Desenho esquemático (sem escala)

300

400

(mín

.)

14

Ø A

Nota 416

12Ø B

14

18150(mín.)

6 Nota 6

4

300

12

150

150

7

Nota 4

(mín.)150

(mín.)

150

17

15

4

L1

(mín

.)

L1 -

700

L2L

2

(mín

.)Nota 4

108

10 2

8

11

9

3

19 7

13

8

1

Nota 7

Nota 7

Nota 1 Dimensões em milímetros. Nota 2 Para as demais dimensões, ver Tabelas A.1 e A.2. Nota 3 Para descrição dos itens numerados, ver Tabela A.3. Nota 4 Tipos de conexão (como por exemplo: tê, derivação soldada, colar) conforme norma de projeto do duto.

(ver também a PETROBRAS N-76). Nota 5 Recomenda-se que os itens 2, 8 e 10 sejam instalados em tomadas independentes. [Prática Recomendada] Nota 6 Para lançador instalado na posição vertical, a redução é concêntrica (ver 4.11). Nota 7 Quando for utilizada derivação com reforço, esta dimensão poderá ser aumentada, no mínimo possível, para

acomodação da chapa de reforço, evitando o aumento excessivo do comprimento da câmara.

Figura A.3 - Lançador-Recebedor de “Pigs” (Planta)

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13

7

19

PI2

8 10

10

(atmosférico)

(sistema fechado)

(NOTA 1)

(atmosférico)

7

(sistema fechado)

11

7

(atmosférico)

7

(sistema fechado)

10

10

(atmosférico)

(sistema fechado)PI

8

(NOTA 1)

tubulação deequalização

5

válvula de retenção

válvula de retenção

Nota A instalação do indicador de pressão, a partir da válvula de bloqueio, deve seguir os requisitos do projeto de instrumentação;

Figura A.4 - Detalhes de Instalação das Tomadas de Dreno, Suspiro e Instrumentos de Pressão

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Tabela A.1 - Dimensões para Lançador, Recebedor e Lançador-Recebedor de “Pigs”

não Instrumentados (Somente para Instalações que Utilizam Dutos Flexíveis ou Dutos sem Previsão para Inspeção com “Pig” Instrumentado)

Dimensões para as Figuras A.1, A.2 e A.3 Diâmetro nominal

ØA L1 - lançador L2 L1 -

recebedor Ø B

Ø Dreno

80 (3”) 1 000 1 000 1 150 80 (3”) 50 (2”)

100 (4”) 1 000 1 000 1 400 80 (3”) 50 (2”)

150 (6”) 1 100 1 100 1 500 100 (4”) 50 (2”)

200 (8”) 1 350 1 350 1 700 150 (6”) 50 (2”)

250 (10”) 1 600 1 600 1 700 200 (8”) 80 (3”)

300 (12”) 1 800 1 200 1 800 200 (8”) 80 (3”)

350 (14”) 1 800 1 600 1 800 200 (8”) 80 (3”)

400 (16”) 2 000 1 600 2 000 250 (10”) 80 (3”)

450 (18") 2 000 1 600 2 000 300 (12") 80 (3”)

500 (20") 2 000 1 600 2 000 300 (12") 100 (4")

NOTA 1 Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas. NOTA 2 Verificar as PETROBRAS N-1487 e N-2098 quanto a exigência de inspeção

com “pig” instrumentado.

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Tabela A.2 - Dimensões para Lançador, Recebedor e Lançador-Recebedor de “Pigs”

para Dutos com Previsão de Passagem de “Pigs” Instrumentados

Dimensões para as Figuras A.1, A.2 e A.3 Ø Dreno ( Nota 4 )

Diâmetro nominal

Ø A Instalação L1 -

lançador L2

L1 - recebedor

e lançador-recebedor

Ø B Líquidos de

alta viscosidade

Gás e líquidos de

baixa viscosidade

Mar 100 (4”)

Terra 2 350 2 400 2 350 80 (3”) 50 (2”) 50 (2”)

Mar 2 000 1 950 2 000 150 (6”)

Terra 2 850 2 850 2 850 100 (4”) 50 (2”) 50 (2”)

Mar 200 (8”)

Terra 3 050 3 000 3 050 150 (6”) 50 (2”) 50 (2”)

Mar 2 900 2 750 2 900 250 (10”)

Terra 4 000 3 850 4 000 150 (6”) 80 (3”) 50 (2”)

Mar 3 600 3 400 3 600 300 (12”)

Terra 4 700 4 500 4 700 200 (8”) 80 (3”) 50 (2”)

Mar 3 700 3 450 3 700 350 (14”)

Terra 4 800 4 600 4 800 200 (8”) 80 (3”) 50 (2”)

Mar 3 300 3 050 3 300 400 (16”)

Terra 5 000 4 700 5 000 250 (10”) 80 (3”) 50 (2”)

Mar 3 600 3 250 3 600 450 (18”)

Terra 5 000 4 650 5 000 300 (12”) 80 (3”) 50 (2”)

Mar 2 000 1 650 3 000 500 (20”)

Terra 4 600 4 250 4 600 300 (12”) 100 (4”) 50 (2”)

Mar 2 100 1 650 3 350 550 (22”)

Terra 4 600 4 150 4 600 350 (14”) 100 (4”) 50 (2”)

Mar 2 000 1 550 3 700 600 (24”)

Terra 5 000 4 550 5 000 400 (16”) 100 (4”) 50 (2”)

Mar 3 200 1 550 4 100 650 (26”)

Terra 4 500 3 950 4 500 400 (16”) 100 (4”) 80 (3”)

Mar 700 (28”)

Terra 3 600 2 950 4 500 450 (18”) 100 (4”) 80 (3”)

Mar 3 100 2 450 4 900 750 (30”)

Terra 3 600 2 950 4 900 500 (20”) 100 (4”) 80 (3”)

Mar 2 600 1 850 4 000 800 (32”)

Terra 3 800 3 150 4 000 500 (20”) 100 (4”) 80 (3”)

Mar 850 (34”)

Terra 3 100 2 300 4 300 550 (22”) 150 (6”) 80 (3”)

Mar 3 200 2 370 4 850 900 (36”)

Terra 4 600 3 750 4 600 600 (24”) 150 (6”) 80 (3”)

Mar 950 (38”)

Terra 3 200 2 370 4 850 600 (24”) 150 (6”) 80 (3”)

Mar 1 000 (40”)

Terra 4 200 3 250 5 150 650 (26”) 150 (6”) 80 (3”)

Mar 1 050 (42”)

Terra 4 200 3 250 5 450 650 (26”) 150 (6”) 80 (3”)

Mar 1 150 (46”)

Terra 4 000 3 270 4 000 700 (28") 150 (6”) 80 (3”)

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Tabela A.2 - Dimensões para Lançador, Recebedor e Lançador-Recebedor de “Pigs”

para Dutos com Previsão de Passagem de “Pigs” Instrumentados (Continuação)

NOTA 1 Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas. NOTA 2 A dimensão ØA corresponde ao diâmetro nominal do duto. Em dutos com diâmetro

nominal variável considerar como ØA o maior diâmetro nominal do duto. NOTA 3 Em instalações com lançadores ou recebedores compartilhados, adotar para ØA o maior

diâmetro nominal dos dutos interligados a estas instalações. NOTA 4 Para o dimensionamento do dreno considerar como líquidos de alta viscosidade aqueles,

que na temperatura ambiente, possuem viscosidade superior a 500 cSt ou produtos que possam gerar depósitos (ex. parafina).

NOTA 5 Em dutos que interligam instalações marítimas e terrestres, o Lançador, Recebedor ou Lançador-Recebedor Terrestre pode usar as dimensões indicadas para mar.

NOTA 6 Para Lançador-Recebedor utilizar para L1 o maior valor entre os indicados nesta Tabela (L1-recebedor ou L1 - lançador).

Tabela A.3 - Lista de Itens das Figuras A.1, A.2, A.3 e A.4

Item Descrição Notas Item Norma

1 Duto (ØA). - 4.21

2 Derivação para injeção de nitrogênio - 4.9

3 Válvula de alívio térmico. - 4.10

4 Indicador de passagem de “pig”. 4 4.12

5 Válvula de bloqueio da câmara. - 4.16 e 4.17

6 Redução. - 4.11

7 Dreno. 2 e 6 4.24

8 Indicador de pressão. - 4.7

9 Câmara de lançamento ou recebimento. - 4.15

10 Suspiro. 6 e 7 4.8 e 4.24

11 Tampa de fecho rápido. - 4.3

12 Válvula de “by-pass”. - 4.16 e 4.17

13 Válvula do duto. - 4.16 e 4.17

14 Derivação de “by-pass”. 2 4.18 e 4.19

15 Derivação do duto. 5 4.18 e 4.19

16 Tubulação de equalização de pressão com válvulas. 8 e 9 4.6

17 Suportes. 1 -

18 Conexão flangeada. 3 4.20

19 Tomada de amostra. - 4.22

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Tabela A.3 - Lista de Itens das Figuras A.1, A.2, A.3 e A.4 (Continuação)

NOTA 1 O tipo, quantidade e a localização dos suportes devem ser definidos pelo projeto de detalhamento. NOTA 2 Diâmetro conforme Tabelas A.1 e A.2. NOTA 3 Conexão para instalar o “pig” instrumentado no lançador ou lançador-recebedor. NOTA 4 Os indicadores de passagem de “pig” devem ser capazes de detectar a passagem de “pigs” de

espuma, sendo locados na seguinte posição: a) na geratriz superior ou lateral; b) deve estar na cota do limite da dimensão L2.

NOTA 5 Diâmetro conforme projeto. NOTA 6 Para padronização de suspiros e drenos ver PETROBRAS N-108. NOTA 7 Lançadores e recebedores para os quais seja recomendada inertização com N2, devem ter suspiro

com derivação conforme Figura 3. NOTA 8 Para dutos em que haja possibilidade de formação de depósitos, estas tubulações devem ter

flanges para facilitar desmontagem e limpeza interna. NOTA 9 A tubulação de equalização deve ser instalada o mais próximo possível da câmara e da derivação

de by-pass” e adequadamente suportada.

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Corte Y-Y

Planta

Corte X - X

Derivação com "T" forjado

Corte

Derivação soldada com reforço

C

Derivação soldada

Reforço tipo coxim

Barra de reforço transversal(para a dimensão "B" ver Nota 2)

X

B B

C

C

Desenho sem escala

Nota 4

Nota 4

Barra de reforço dasbarras de direcionamento

Colar de topo

Barra guia C

C

Detalhe

Barra de direcionamento(para a dimensão "A" ver Nota 1)

A

AAA

A

15 (típ.)

Y

L5

X

C

Nota 4

L6

10 (típ.)

Figura A.5 - Barra de Direcionamento de “Pigs” em Derivação

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NOTA 1 As barras de direcionamento devem estar de acordo com as seguintes informações:

Barras de direcionamento

Ø derivação Número de barras Dimensão “A’’

80 ( 3) 1 1/2 x derivação

100 e 150 (4 e 6) 2 1/3 x derivação

200 a 300 (8 a 12) 3 1/4 x derivação

350 a 550 (14 a 22) 5 1/6 x derivação

600 a 750 (24 a 30) 7 1/8 x derivação

800 a 1150 (32 a 46) 9 1/10 x derivação

NOTA Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.

NOTA 2 As barras de reforço transversais devem estar, de acordo com as seguintes informações:

Barras de reforço transversais

Ø derivação Número de barras Dimensão “B’’

150 ( 6) não há necessidade de barra de reforço

200 a 550 (8 a 22) 1 1/2 x derivação

600 a 750 (24 a 30) 2 1/3 x derivação

800 a 1150 (32 a 46) 3 1/4 x derivação

NOTA Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.

NOTA 3 As barras devem ser ajustadas e montadas na peça de conexão, em oficina, antes de a

peça ser enviada ao campo para instalação no duto. NOTA 4 A extremidade das barras de direcionamento que entra em contato com o “pig” deve ser

ajustada com precisão no duto, de acordo com o seu diâmetro interno, para permitir a livre passagem do “pig”. Eliminar os cantos vivos para não danificar os “pigs”.

NOTA 5 Material das barras: aço estrutural ASTM A-36 ou equivalente. NOTA 6 As barras de direcionamento devem ser soldadas à barra de reforço por solda de filete, em

todo o contorno. NOTA 7 Todas as barras devem ser soldadas à tubulação por solda de filete, em todo o contorno. NOTA 8 As dimensões das barras devem estar de acordo com as seguintes informações:

Dimensões das barras

Largura

Diâmetro da derivação Espessura Barra de direcionamento -

L5

Barra de reforço transversal -

L6

100 e 150 (4 e 6) 6,5 35 -

200 a 300 (8 a 12) 9,5 40 35

350 a 550 (14 a 22) 9,5 50 45

600 a 750 (24 a 30) 12,7 60 55

800 a 1150 (32 a 46) 12,7 70 65

NOTA Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas.

NOTA 9 Dimensões nas figuras em milímetros.

Figura A.5 - Barra de Direcionamento de “Pigs” em Derivação (Continuação)

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Detalhe A

Nota 5

Nota 6

Detalhe B

Nota 4

Nota 9

Detalhe B

Seção transversal

Detalhe A

Nota 8Nota 3

Nota 7

150

Nota 1

Sentido do fluxo

3/4"

3/8"X

3X

Nota 2

Detalhe C - Fechamento da cesta

Detalhe construtivo

Ver detalhe C

Figura A.6 - Cesta de Recebimento de “Pigs”

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NOTA 1 Diâmetro interno da câmara do recebedor menos 10 mm. NOTA 2 Dimensões L1 das Tabelas A.1 e A.2. NOTA 3 Espaçadores para suporte da parte cilíndrica e centralização do dispositivo, confeccionados

a partir de chapas ou barras de alumínio em dimensões compatíveis com o peso do dispositivo as cestas devem ser fabricadas a partir de chapas ou tubos de alumínio ou em outro material não centelhante, com espessura mínima de 3 mm.

NOTA 4 Furos igualmente espaçados com diâmetro conforme as seguintes informações:

Diâmetro do duto Diâmetro dos furos

100 a 250 (4 a 10) 19,05 (3/4) 300 a 500 (12 a 20) 22,2 (7/8) 550 a 700 (22 a 28) 25,4 (1) 750 a 1150 (30 a 46) 44,45 (1 3/4)

NOTA Dimensões em milímetros. Valores entre parênteses em polegadas. NOTA 5 Os dois trechos perfurados de comprimento igual a duas vezes o diâmetro do duto (A)

(Tabelas A.1 e A.2). A soma das áreas dos furos de cada trecho deve ser, no mínimo, igual a duas vezes a área da seção interna de uma derivação de “by-pass”. Cada trecho deve ser posicionado de forma que a sua mediatriz coincida com a linha de eixo da derivação de “by-pass”.

NOTA 6 Diâmetro interno do duto das Tabelas A.1 e A.2 acrescido de 5 %. NOTA 7 A cesta deve ser bi-partida longitudinalmente e articulada com dobradiças. NOTA 8 Diâmetro interno da câmara do recebedor dividido por dois. Prever folga que permita

movimentação da cesta dentro do canhão. NOTA 9 Esta dimensão é limitada pela soma dos comprimentos dos "pigs" que possam ser

recebidos sem a abertura da câmara. NOTA 10 Em função da dimensão L1 (Tabelas A.1 e A.2), a cesta pode ser confeccionada em partes,

de forma a facilitar seu transporte e manuseio. NOTA 11 Dimensões nas figuras em milímetros.

Figura A.6 - Cesta de Recebimento de “Pigs” (Continuação)

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IR 1/2

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D

Não existe índice de revisões.

REV. E

Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.2 Revisado

3.2 Revisado

3.9 Incluído

4.2 e 4.3 Revisados

4.6 Revisado

4.9 e 4.10 Revisados

4.13 Revisado

4.15 Revisado

4.18 à 4.22 Revisados e Renumerados

FIGURAS A-1 e A-3 Revisadas

TABELA A-1 Incluída

TABELAS A-2 e A-3 Revisadas

REV. F

Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Revisado

3 Revisado

3.1 e 3.2 Eliminados

3.3 à 3.9 Renumerados

4.1 à 4.5 Revisados

TABELA 1 Revisada

4.6 à 4.11 Revisados

4.13 à 4.19 Revisados

4.20 Revisado e Renumerado

4.21 Eliminado

4.22 Revisado

4.23 e 4.24 Incluídos

FIGURA A-1 Revisada

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N-505 REV. G 03 / 2013

IR 2/2

REV. F

Partes Atingidas Descrição da Alteração

FIGURA A-2 Revisada

FIGURA A-3 Revisada

TABELA A-1 Revisada

TABELA A-2 Revisada

TABELA A-3 Revisada

Notas da TABELA A-3 Revisadas

FIGURA A-5 Revisada

FIGURA A-6 Incluída

REV. G

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas