Motor

31

description

Sobre motora reação

Transcript of Motor

Page 1: Motor
Page 2: Motor

 1  CAPÍTULO 08 - TURBINAS A GAS (JATO)      0. SUMÁRIO a. Introdução Generalidades b. Tipos de Turbinas Quanto ao Fluxo do Ar (Centrífugo/Axial/Misto) Quanto  à  Produção  da  Tração  (Turbo  Jato/Turbo Hélice/Turbofan/Turbo Eixo) c. Turbo Jato/Turbo Hélice/TurboFan/Turbo Eixo Características d. Comparação de Performances e. Parâmetros e Instrumentos da Turbina Razão de Pressão do Motor (EPR) Temperatura dos Gases de Exaustão (EGT) TIT/TOT/TGT Torque (Turbo Hélice/Turbo Eixo) N1 N2 f. Considerações Operacionais Limites de Temperatura do Motor Variações de Tração Ingestão de Objetos Partida Quente Stall de Compressor Apagamento do Motor g. 

Page 3: Motor

Alguns Conhecimentos Complementares Desenvolvimento do Empuxo/Reversão de Empuxo     Fatores que Afetam o Empuxo/Níveis de Empuxo     Rendimento/ Operação do Motor de Turbina a Gás     Controle de combustível/Sistemas de Ignição 

Page 4: Motor
Page 5: Motor

 2   INTRODUÇÃO  A turbina a gás produz tração pela elevação da energia cinética do fluxo de ar que é admitido. O  motor  é  constituído  de  uma  entrada  de  ar,  compressor,  câmaras  de combustão,  turbina  e  escapamento  (exaustão),  conforme  pode  ser  visto  na figura 1. Estes  motores  apresentam  como  principais  vantagens  relativamente  aos motores alternativos, menor vibração, melhor performance do conjunto motor-avião, confiabilidade e fácil operação.  Nota: Neste capítulo a abordagem do assunto será em caráter introdutório, uma vez que o tema será estudado em profundidade e especificidade na disciplina de Motores  Aeronáuticos,  onde  o  motor  a  reação  da  General  Electric  modelo CFM-56, instalado em aeronaves comercias, será estudado.   2. TIPOS DE TURBINA A GÁS  Os  motores  a  reação  são  classificados  segundo  o  tipo  de  compressores  que usam, que recaem em três categorias básicas que são,  fluxo centrífugo, fluxo axial e fluxo misto (axial – centrifugo). Em  uma  turbina  de  fluxo  centrifugo,  a  compressão  do  ar  de  entrada  é  feita mediante  a  aceleração  do  ar  externo  perpendicularmente  ao  eixo  longitudinal do motor. O  motor  de  fluxo  axial  comprime  o  ar  através  de  uma  série  de  aerófilos estacionários  e  rotativos  movendo  o  ar  paralelamente  ao  eixo  longitudinal  do motor. O motor mixto, centrifugo-axial usa os dois tipos de compressão. O caminho que o ar faz no interior do motor e a forma que a energia, tração é produzida  determinam  o  tipo  da  turbina,  sendo  estas,  em  geral,  turbo  jatos, turbo hélice, turbofan ou turbo-eixo.  .  Turbo  Jato  (jato  puro)  –  Esta  turbina  é  composta  de  quatro  secções  – compressor, câmara de combustão, turbina e exaustor. O compressor passa para a câmara de combustão ar de entrada com alta razão de velocidade. A câmara de combustão possui os injetores e os ignitores para a combustão.  O  ar  queimado  e  altamente  expandido  movimenta  a  turbina  que está conectada por um eixo concêntrico ao compressor, sustentando a operação do motor. Os gases acelerados da exaustão do motor produzem a tração (thrust) ou propulsão. Estas turbinas têm uso limitado do ponto de vista alcance e durabilidade e são de  resposta  lenta  aos  comandos  feitos  nos  manetes,  quando  em  baixas velocidades do compressor. 

Page 6: Motor

  .  Turbo  Hélice  -    É    uma  turbina  que  movimenta  uma  hélice  através  de  uma caixa de redução. Os gases de exaustão acionam uma turbina de potência que comanda um eixo que movimenta a caixa de redução. Nestes  motores  a  caixa  de  redução  é  indispensável  porque  a  hélice  apresenta seu  melhor  rendimento  sob  rotações  muito  menores  do  que  as  tipicamente geradas  pela  turbina.  As  turbinas  deste  tipo  atendem  um  compromisso funcional  e  de  performance,  intermediário  entre  a  um  motor  alternativo  e  o turbo jato. 

Page 7: Motor
Page 8: Motor

 3 Os  motores  turbo-hélices  são  mais  eficientes  em  velocidades  entre  250  e  400 kts  e  altitudes  entre  18.000  e  30.000  pés,  sendo  muito  econômicos  em  baixas velocidades,  como  decolagens,  subidas,  descidas  e  pouso.  O  consumo específico  mínimo,  normalmente  é  apresentado  na  altitude  aproximada  de 25.000 pés.  .  Turbofan  -  Esta  turbina  foi  desenvolvida  para  combinar  as  melhores características de um turbo jato e de um turbo hélice. Os  motores  turbofan  foram  projetados  para  gerar  tração  adicional  a  partir  de um  fluxo  de  ar  secundário  que  passa  no  contorno  das  câmaras  de  combustão. No turbofan o ar lateral, externo à combustão (bypass) gera tração muito maior, refrigera  o  motor  e  reduz  o  nível  de  ruído  geral  do  motor,  em  especial  no escapamento.  Este  motor  prove  a  velocidade  de  cruzeiro  turbo  jato  com  um consumo baixo, um pouco superior do que o do turbo hélice. O  ar  admitido  e  separado  para  constituir  os  fluxos,  um  passa  pelo  interior  do motor  e  o  segundo  contorna  o  motor.  Este  fluxo  de  ar  de  contorno  é  que  dá origem ao termo “bypass engine”. A razão de “bypass” de um turbofan se refere  à razão entre o volume do ar que constitui o fluxo de contorno e o volume do fluxo de ar que passa pelo interior do motor.  .  Turbo  eixo  –  é  a  turbina  que  libera  sua  potência  para  um  eixo  que  aciona qualquer mecanismo que não seja uma hélice. A grande diferença de um motor turbo eixo para um motor turbo jato está  no fato  que  o  turbo  jato  produz  tração  enquanto  que  um  turbo  eixo  produz potência,  aciona  uma  turbina.  Estas  turbinas  são  usadas  para  equipar helicópteros  e como unidades auxiliares de potência (APU).   3. COMPARAÇÃO DE PERFORMANCES  É  possível  fazer a comparação entre a performance de um  motor alternativo e diferentes turbinas a gás, todavia para a comparação ser correta, devemos usar THP  (HP  de  tração)  do  motor  alternativo  e  não  sua  potência  de  freio  (BHP) (brake  horse  power)  e,  a  tração  líquida    deve  ser  usada  para  a  turbina,  bem como o projeto dos aviões equipados com os dois tipos de motores , devem ser semelhantes. A  figura 2  mostra  como  quatro  tipos  de  motores  se  comportam  em  termos  de tração líquida na medida em que a velocidade é aumentada. Visto que as curvas de performance são genéricas, não são para um determinado tipo de motor, as ordenadas  e  abscissas  não  foram  quantificadas  tanto    para  as  velocidades, tração líquida ou arrasto. Note-se  que  para  velocidades  à  esquerda  da  linha  “A”,  o  motor  alternativo apresenta  melhor  performance  do  que  os  outros  três.  O  motor  turbofan 

Page 9: Motor

apresenta  melhor  performance  do  que  o  motor  alternativo  para  velocidades localizadas a direita do ponto “B”. Os  pontos  nos  quais  o  arrasto  do  avião  cruza  com  a  curva  de  tração  líquida definem a velocidade máxima do avião. Fica visível que o avião equipado com o motor turbo jato é aquele que pode atingir a maior velocidade, visto que esta característica  é  indicada  pela  intercessão  das  curvas  de  tração  liquida  com  a curva de arrasto.  

Page 10: Motor
Page 11: Motor

 4    4. INSTRUMENTOS E PARÂMENTROS DA TURBINA  O  funcionamento  de  uma  turbina  pode  ser  monitorado    pela  verificação  de certos  parâmetros  como:  pressão  de  óleo,  temperatura  de  óleo,  velocidade  do motor, temperatura dos gases de exaustão e fluxo de combustível, instrumentos estes comuns aos motores alternativos, mas existem outros parâmetros  a serem medidos e indicados como: Razão  de  pressão  do  motor,  pressão  de  descarga  do  motor  e  torque,  podendo ainda ter indicadores de temperatura do módulo da turbina.  .  Razão  de  pressão  do  motor  (EPR)  –  um  manômetro  é  usado  para  esta indicação. EPR é a razão de descarga da pressão de descarga da turbina  pra a pressão do ar de entrada. Os sensores de pressão estão instalados junto à entrada do ar e à exaustão. Os sinais são enviados para transdutores diferenciais de pressão de onde a pressão diferencial medida é levada para um indicador de EPR localizado no painel de instrumentos, indicadores de parâmetros dos motores. O projeto do sistema de indicação de EPR já  provê compensações de efeitos de velocidade  e  altitude,  todavia  mudanças  na  temperatura  necessitam  ser consideradas para se fazer setagem correta de potência.  .  Temperatura  dos  gases  de  exaustão  (EGT)  –  um  fator  funcional  limitante na operação de uma turbina é a temperatura máxima que pode ocorrer na seção  da turbina. Este parâmetro é vigiado seriamente através de indicador próprio de EGT, visto que ele indica o estado de vida da turbina, e é o principal parâmetro que define serviços de manutenção do motor. Dependendo  da  localização  dos  sensores  de  temperatura,  os  indicadores recebem diferentes designações como:   TIT – turbine inlet temperature,  TOT – turbine outlet temperature   TGT – turbine gas temperature.  .  Torquemeter  –  este  parâmetro  é  medido  e  indicado  nas  turbinas  tipo turbohélice  e turbo  eixo. Torque é uma força de torção aplicada a um  eixo. O torquímetro mede a potência aplicada ao eixo, sendo sua escala em percentual de pés por libra ou libras por polegada.  .  Indicador  de  N1 –  representa  a  velocidade  de  rotação  do  compensador    de baixa pressão e é apresentada  como percentual da rotação de projeto (%RPM). Após a partida a velocidade N1 é definida pela turbina de N

Page 12: Motor

1 através de seu eixo concêntrico.   . Indicador de N2 – representa a velocidade de rotação do compressor de alta pressão  e é apresentada  como  percentual da rotação de projeto  (%RPM). Este compressor é acionado pela turbina de N2 através de seu eixo concêntrico, veja-se a figura 3.   

Page 13: Motor
Page 14: Motor

 5 5. CONSIDERAÇÕES OPERACIONAIS  Pela  variedade  construtiva  das  turbinas,  é  impraticável  cobrir  procedimentos operacionais  específicos,  todavia    existem  algumas  considerações  que  são comuns para qualquer turbina, como: limites de temperatura , danos por objetos sugados, partida quente , stall de compressor e apagamento.  .  Limites  de  temperatura  do  motor  –  a  temperatura  mais  elevada  em  um motor a reação ocorre na entrada da secção das turbinas, por este motivo este é um parâmetro limitante do funcionamento do motor.  .  Variações  de  tração  –  a  tração  varia  diretamente  com  a  densidade  do  ar. Estes motores diferentemente do motor alternativo, não sofre perda significante de tração em decorrência da alta umidade relativa do ar.  .  Admissão  de  objetos  (FOD  –  forign  object  damage)  –  estes  motores  são bastante suscetíveis à ingestão de corpos estranhos e estes causam sérios danos, principalmente  nos  compressores  e  turbinas.  Preventivamente  alguns  motores dispõem  de  um  sistema  de  vórtice  instalados  na  entrada  de  ar  para  impedir  a sua sucção.  .  Partida  quente  –  partida  quente  é  quando  a  EGT  ultrapassa  seu  limite,  é causada pela injeção excessiva de combustível ou por baixa rotação da turbina. Uma partida falsa também pode ocorrer caso a velocidade de partida  foi muito baixa    ou  a  alimentação  de  combustível  falhou.  O  motor  não  atinge  a velocidade de marcha lenta e apaga.  .  Stall  de  compressor  –  ocorre  quando  o  ângulo  de  ataque  das  aletas  do compressor for maior do que o ângulo de ataque crítico, condição em que deixa de haver fluxo laminar de ar no compressor e a turbulência se faz presente pela flutuação da pressão. Veja a figura 4.  O stall do compressor causa a parada de entrada de ar para o compressor até a estagnação, algumas vezes revertendo o fluxo. Um  stall  de  compressor  é caracterizado pelo  ruído como  se fosse um  “tiro” e pode ter conseqüências severas, como vibrações  do motor e danos maiores. O stall  é  acompanhado  de  oscilações  nas  indicações  de  RPM  e  na  temperatura EGT. A maioria dos motores dispõem de um sistema que inibe a ocorrência de stall, este  sistema  VIGV  –  (variable  inlet  guide  vane)  e  VSV  –  (variable  stator vanes), têm  a função de jogar o ar admitido no motor de forma a iniciar  com as  aletas do motor em ângulo apropriado. A melhor forma de evitar a ocorrência de stall de compressor é operar o avião segundo os parâmetros estabelecidos pelo fabricante.  . Apagamento do motor – é uma condição na operação de uma turbina a gás em que o fogo no motor se extingue espontaneamente. A chama pode apagar se 

Page 15: Motor

a mistura combustível-ar ficar muito rica, o que constitui um “rich flameout”.  Esta condição pode ocorrer quando de uma aceleração acentuada e  rápida em que  o  volume  de  combustível  é  grande  o  suficiente  para  baixar  a  temperatura na  câmara  de  combustão,  de  forma  que  esta  temperatura  é  insuficiente  para queimar  a  mistura,  ou  ainda,  se  a  velocidade  é  tão  baixa  que  o  volume  de  ar 

Page 16: Motor
Page 17: Motor

 6 comprimido é insuficiente para manter a chama, ou outros motivos como falhas dos sistemas de injeção ou elétrico.                                         

Page 18: Motor
Page 19: Motor

 7  6. ALGUNS CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES 

Page 20: Motor
Page 21: Motor

 8  6.1. Desenvolvimento da tração (EMPUXO)  Deixando de lado as minúcias, aqui desnecessárias, interessando-nos apenas no entendimento geral, pode-se dizer que aceleramos uma massa de ar em direção à  parte  traseira  do  motor,  daí  resultando  uma  reação,  em  direção  oposta, denominada empuxo. A massa de um corpo é constituída pelo número de moléculas que existem nele. Naturalmente  não  podemos  contar  o  número  de  moléculas  que  passam  pelo motor, tão pouco, podemos interromper o fluxo de ar que flui através dele para pesá-lo, mas é certo que o peso lá está. Newton  definiu  as  três  Leis  do  Movimento  conhecidas  como  Lei  da  Inércia (um  corpo  em  repouso  permanece  em  repouso  e  um  corpo  em  movimento continua  a  mover-se  em  velocidade  constante,  isto  é,  em  movimento  retilíneo uniforme),  Lei  da  Aceleração  (a  aceleração  adquirida  por  um  corpo  é diretamente  proporcional  à  força  F  e  inversamente  proporcional  à  massa  M deste corpo a = F/M, de onde tiramos F = M . a) e Lei da Ação e Reação (para cada ação existe sempre uma reação igual de sentido oposto). Sabe-se que a massa é uma função do peso e da aceleração da gravidade e que a aceleração é uma medida da variação da velocidade na unidade de tempo, isto é: M= W/g,  a = ∆V/∆t  de onde  V = a.t  e  F = W/g . ∆V (fórmula 1), sendo F  =  força,  W  =  peso,  g  =  aceleração  da  gravidade  e  ∆V  =  variação  de velocidade por unidade de tempo. Tendo  a  fórmula  1  como  referência,  para  que  um  corpo  em  repouso  seja colocado  em  movimento,  é  necessário  aplicar  uma  força,  esta  deve  ter  a capacidade de acelerar o corpo para que entre em movimento, saia do repouso. Dando continuidade ao desenvolvimento de nosso raciocínio relativo à fórmula F  =  W/g  .  a,    ao  multiplicarmos  os  dois  lados  da  equação  pelo  tempo  (t)  e substituindo-se a.t por V, teremos: F . t = W/g . V onde F . t = I (Impulso ou Impulsão)   e  W/g . V = MV (Quantidade de Movimento). Das relações anteriores conclui-se que: F.t = MV. Para  o  campo  dos  motores  a  jato,  já  que  estamos  tratando  de  variação  de velocidade de fluxo de ar, mistura ou gases, devemos ter:  F = M (Vj – Va)  ou seja  F = W/g (Vj – Va),  Sendo Vj a velocidade do ar no tubo de descarga do motor e  Va a velocidade inicial  do  ar  admitido,  logo  a  diferença  das  duas  velocidades  representa  a velocidade  do  ar  adquirida  no  interior  do  motor.  Veja  as  figuras  6.1.1  e  6.1.2 que no dão uma idéia de como definir o peso da massa de ar.   FIGURA 6.1.1 – MUDANÇA DE VELOCIDADE ATRAVÉS DO MOTOR 

Page 22: Motor
Page 23: Motor

 9    FIGURA 6.1.2 – ÁREA DE ENTRADA E CÁLCULO DO PESO DO FLUXO DE AR   Note-se  que  até  aqui  estamos  considerando  apenas  a  força  decorrente  da velocidade  da  massa  de  ar  no  interior  do  motor,  quando  na  verdade  outros parâmetros  se  fazem  presentes,  como,  por  exemplo,  a  massa  do  combustível que,  diga-se  de  passagem,  é  significativa,  bem  como  também  importante  a variação da pressão ocorrida na entrada de ar, pois existe uma sucção à frente da  entrada  do  motor  e  igualmente,  em  sentido  contrário  na  parte  traseira  do motor onde ocorre a descarga dos gases queimados.  A figura 6.1.3 nos permite uma idéia relativa à distribuição do fluxo de ar em um  motor  de  turbina  a  gás  turbofan  com  fan  dianteiro  e  traseiro  onde,  no segundo  conceito  apresentado,  temos  o  fluxo  de  ar  do  fan  reconduzido  para constituir uma descarga única.     FIGURA 6.1.3 – FLUXOS DE DESCARGA MISTURADOS E SEPARADOS 

Page 24: Motor
Page 25: Motor

 10   A figura 6.1.4 mostra três configurações básicas dos motores de turbinas a gás, em especial a seção geradora de gás.    FIGURA 6.1.4 – CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE MOTORES DE TURBINA A GÁS  Portanto a equação mais adequada para representar o empuxo desenvolvido por um motor a reação será:  F (empuxo) = Wa/g . (Vj – Va) + Wf/g . Vj + Aj . (Psj – Pam)  Onde: Wa = Peso do ar; Wf = peso do combustível; Psj = Diferença da pressão estática da descarga; Pam = pressão ambiente; Aj = Área da descarga. Na parcela referente à contribuição do combustível  não existe a multiplicação pela  diferença  das  velocidades  (final  e  inicial)  porque  a  velocidade  inicial  é