Motivação Ao Servidor Público Na Área de Saúde

8/19/2019 Motivação Ao Servidor Público Na Área de Saúde

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UNIVERSIDADE GERALDO DI BIASE

MOTIVAÇÃO AO SERVIDOR PÚBLICO NA ÁREA DE SAÚDENO MUNICIPIO DE BARRA DO PIRAÍ.

REGINALDO BATISTA DE ALMEIDA

VOLTA REDONDA/2015


2/23

2

UNIVERSIDADE GERALDO DI BIASE


Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao CorpoDocente da Universidade Geraldo di Biase pelo AlunoReginaldo Batista de Almeida como parte dos requisitosnecessrios ! obten"ão do t#tulo de Gradua"ãoTecnol$gica em Gestão de Recursos humanos.

VOLTA REDONDA/ 2015


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%


REGINALDO BATISTA DE ALMEIDA

Trabalho &inal de Curso Apresentado ao Curso de Gestão de Recursos 'umanos daUniversidade Geraldo di Biase como (arte dos Requisitos )ecessrios ! *bten"ão do t#tulode Graduado em Tecn$logo em Recursos humanos.

(ro+essora *rientadora, Giovana (ampanelli

Aprovado por

---------------------------------------------------------------------

(ro+ /ric Ricardo Calhau de Castro 0 (hD

---------------------------------------------------------------------

(ro+1 Giovana Aevedo (ampanelli 3ucas 0 4sc.

VOLTA REDONDA/2015


4/23

5

Dedico este presente trabalho a todos aqueles

que estiveram comigo durante toda a minha

6ornada e aos discentes da &a7&8 ob6etivando

a6udar0lhes a sentir o gosto pela pesquisa.


5/23

9

Agrade"o a Deus8 por ter me +ornecer +or"as para chegar at: aqui e agrade"o tamb:m a pro+essora Giovana Aevedo (ampanelli

3ucas8 pela sua paci;ncia e dedica"ão.


6/23

<

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 82 A MOTIVAÇÃO COMO FERRAMENTA ESTRATGICA .......................... 102.= A Busca da >ualidade na Gestão (?blica ............................................................... [email protected] 4otiva"ão e (rincipais Teorias 4otivacionais ....................................................... ==2.% Aspectos Conceituais de 7ervidor (?blico .............................................................. =52.5 &atores que n+luenciam a 4otiva"ão ..................................................................... =92.9 Apresenta"ão e Analise de Dados ........................................................................... =9! CONSIDERAÇ"ES FINAIS ............................................................................... 22

REFER#NCIAS ................................................................................................... 2!

ANE$O A % &'()*+,-+, ),( &'()*() M,*+34+,-3+) 3, S(+, P67+4,-3 Á(3 ( S36(.................................................................................................... 2ANE$O B % T(9, ( C,-)(-*+9(-*, L+( ( E)473(4+,............................... 25



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RESUMO

* processo de constru"ão da autoestima do servidor est intimamente relacionado !scaracter#sticas peculiares do ambiente pro+issional e8 a motiva"ão +unciona atrav:s dascaracter#sticas pr$prias do indiv#duo acrescidas a intera"ão das a"es desenvolvidas. *

presente trabalho :')*+;+43%)( com vistas a aumentar a qualidade e a satis+a"ão no trabalho ena vida dos servidores. (or essa e outras raes este trabalho teve por ,:(*+, (4?;+4,)= apresentar os +atores que in+luenciam a motiva"ão desses servidores8 atores da

pesquisa. /ste : um estudo baseado em revisão bibliogr+ica em uma abordagem, qualitativaeplorat$ria e descritiva. Utiliando como instrumentos de coleta de dados, >uestionrio

sobre a motiva"ão ao servidor p?blico na rea de sa?de.

P3733)%4@3(= motiva"ão8 +uncionalismo p?blico8 rea da sa?de.

1 % INTRODUÇÃO

)os dias atuais8 a motiva"ão humana para o trabalho permanece ainda como um

dos grandes desa+ios dentro da realidade das organia"es. Ao voltarmos olhar para o


8/23

E

mercado de trabalho certi+icamos que muitas pessoas estão desmotivadas em seu trabalho8

sendo um dos +atores contribuintes que levam diversos pesquisadores e gestores ! busca de

respostas.

* ato de trabalhar tem sido revisto pelos trabalhadores perdendo seu verdadeiro

sentido8 pois seus direitos8 redu"ão de 6ornada de trabalho e outras vantagens 6 alcan"adas se

sobrepem aos deveres8 contribuintes ! inversão de valores8 +aendo com que o ato de

trabalhar deie de ser interesse central e passe a ser necessidade e obriga"ão.

/mbora Fas novas teorias indiquem a importncia de se valoriar os indiv#duos

nas organia"es8 constatamos que pouca aten"ão : dada para isso e o resultado : que8

atualmente8 os trabalhadores vivenciam um maior desnimo ou desmotiva"ão no seu

trabalhoH. IBRU)/338 2@@E8 p.=5JAs incerteas e inseguran"as geradas pela desmotiva"ão pro+issional geram

problemas8 tanto pessoais8 podendo acarretar s:rios problemas de sa?de +#sicos8 mentais e

psicossociais8 quanto organiacionais8 contribuintes para perda de produtividade e qualidade

de servi"os.

&a0se então necessrio uma visão hol#stica em prol de destacarmos a importncia

da motiva"ão para as pessoas nas organia"es8 pois o campo de estudo sobre a motiva"ão no

trabalho principalmente no setor de sa?de : muito vasto e compleo. * servidor p?blico municipal8 mais especi+icamente o da rea de sa?de8 por

diversos +atores aspira bons cargos8 mas deve sempre manter o +oco no desempenho da +un"ão

e não apenas na promo"ão.

Com base nesse conteto e visando uma promo"ão da 4otiva"ão (?blica 4unicipal dos

7ervidores da Krea de 7a?de8 este trabalho busca saber, A 4otiva"ão ao 7ervidor (?blico

4unicipal da 7a?de de Barra do (irai : um 7onho ou uma RealidadeL

)este sentido8 a pesquisa tem como ob6etivo geral descrever os +atores quein+luenciam a motiva"ão nas organia"es p?blicas. Apresenta ainda como ob6etivo

espec#+ico,

=J A busca em qualidade na Gestão (?blica.2J Conceituar 4otiva"ão e as (rincipais Teorias 4otivacionais.%J Conceituar 7ervidor (?blico.5J Analisar a 4otiva"ão como /strat:gica de >uali+ica"ão em Gestão.9J Descrever de modo geral os &atores que in+luenciam a 4otiva"ão nas *rgania"es

(?blicas.


9/23

M

/pem0se8 neste instante8 os passos metodol$gicos da pesquisa que ser

realiada atrav:s de uma abordagem metodol$gica qualitativa8 que segundo 4inaNo I2@@=J

apud &onseca I2@@28 p.2@J Fa pesquisa qualitativa trabalha com o universo de signi+icados8 motivos8

aspira"es8 cren"as8 valores e atitudes8 o que corresponde a um espa"o mais pro+undo das rela"es8 dos

processos e nos +enOmenos que não podem ser reduidos ! operacionalia"ão de variveisH.

A pesquisa ser baseada em revisão bibliogr+ica e ter em vista ! coleta de dados

realiada atrav:s de artigos8 livros8 revistas8 sites8 com uma abordagem qualitativa8

eplorat$ria e descritiva8 utiliando como instrumentos de coleta de dados o questionrio

sobre a motiva"ão ao servidor p?blico na rea de sa?de.

A relevncia social da pesquisa 6usti+ica0se na necessidade de pro+issionais

capacitados e quali+icados na atua"ão 6unto aos servidores p?blicos contribuintes ! motiva"ão pro+issional.

2 % A MOTIVAÇÃO COMO FERRAMENTA ESTRATGICA

A motiva"ão in+lu;ncia na qualidade de vida das pessoas8 +aendo com que elas

sintam0se animadas8 entusiasmadas8 e isto +a as pessoas prosseguirem de +orma satis+at$ria

em sua 6ornada de trabalho. A motiva"ão +unciona como recarregar uma bateria que est gasta

e esta com certea tem grande rela"ão com a qualidade do nosso servi"o.


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=@

)o FpilarH recursos humanos8 os +atores capacidade pro+issional e motiva"ão

destacam0se como os mais relevantes para a e+ici;ncia e a e+iccia no cumprimento da missão

organiacional. IG*4/7 e >U/DA8 2@@%J.

)a verdade8 pessoas são di+erentes entre si8 cada qual com sua pr$pria identidade8

comportam0se de acordo a sua personalidade e motiva"ão e de +ormas variadasP talve não

eista mais poderosa ttica de motiva"ão do que dar liberdade para que as pessoas

competentes +a"am seu trabalho da maneira que acharem melhor8 ou seguir as sugestes que

poderão traer resultados satis+at$rios na motiva"ão de uma equipe. 7egundo Gil I2@@=8 p.5@J,

Qaloriando as pessoas a motiva"ão emerge a adapta"ão de vrios estilos degerenciamento para cada +uncionrioP reconhecendo os avan"os sem adula"es8

criticando construtivamente e encora6ando o alcance de metasP encora6andoiniciativas para constru"ão de id:ias e resolu"ão de problemas atrav:s das opiniese cr#ticas estão colaborando para o crescimento da empresaP os incentivos são+atores importantes para alcan"ar a motiva"ão das pessoas8 quando se reconhece asatis+a"ão concreta do +uncionrio para que outros motivos possam lev0los ! ela8como +olgas8 vantagensP o enriquecimento das tare+as : um dos meios maise+icientes8 o que requer habilidades8 reconhecidas como especialidadesquali+icando o indiv#duo e com o passar dos tempos a eperi;ncia demonstra aol#der a autonomia alcan"ada direcionando0o a delegar autoridadeP avaliandosempre o desempenho e as atividades ...S

2.1 A ')43 3 &'37+3( -3 G()*, P67+43

* ser humano 6 +oi motivado pela simples questão da sobreviv;ncia8 no entanto8

com o passar dos tempos buscou0se mudan"as e adapta"es8 para obter o FconhecimentoH8 o

desenvolvimento das habilidades e consequentemente a evolu"ão humana8 caracteriada por

per#odos de avan"os e trans+orma"es cienti+icas8 tecnol$gicas8 sociais e econOmicas8 que

impem novos padres de gestão.

As oportunidades de trabalho no setor p?blico t;m interessado um crescente n?merode indiv#duos que optam por esse caminho em busca de estabilidade8 qualidade devida8 oportunidade de construir uma carreira8 treinamento e bene+#cios8 entre outrasvantagens o+erecidas. Algumas raes são sugeridas para a busca do emprego

p?blico, eleva"ão nas taas de desemprego no setor privadoP menor discrimina"ãono processo seletivo quanto ! idade8 ao seo e ! universidade de +orma"ãoP não0eig;ncia de eperi;ncia pr:via ou crit:rios estereotipados8 tais como boa apar;ncia8entre outros. I)U)/7 et alS8 2@@EJ

As pessoas passam grande parte de sua vida dentro das organia"es8 portanto o

trabalho ocupa uma posi"ão de grande importncia em sua vida. (ara alguns : visto como um+ardo pesado8 algo indese6ado que acaba impedindo0o de FviverH. (ara outros8 algo que d


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==

sentido ! vida8 eleva seu status8 de+ine identidade pessoal e impulsiona ao seu crescimento

pessoal.

4uitas organia"es dispem de grandes es+or"os pol#ticos e gerenciais para uma

implementa"ão bem sucedida de seus pro6etos e a"es de melhoria da qualidade dagestão ou dos servi"osprodutos que +ornecem8 mas não incluem como elementosdecis$rios os custos correlatos ...S h tamb:m organia"es do setor p?blico quev;m obtendo ;ito com a e+etividade de seus pro6etos de melhoria e ainda gerandoaprendiagemcrescimento para seu modelo de gestão. Talve se6a esta a +ase mais

prop#cia8 na linha do desenvolvimento institucional8 para que o gestor p?blicoreconhe"a a necessidade de apropria"ão de suas +erramentas de gestão para odesenvolvimento ...S I&/R)A)D/7 e 73*478 2@@M8 p.5J

A qualidade pode ser vista como algo sub6etivo8 +undamentada na percep"ão de

cada indiv#duo8 e segundo &ernandes e 7lomsVi I2@@M8 p.==J Fa qualidade no mbito da

Gestão (?blica : o con6unto de atributos que de+ine um padrão para determinado produto8 processo ou sistema8 que atenda aos requisitos especi+icados pelo clienteusurio do servi"o

p?blico para sua aceita"ão8 manuten"ão e melhoriaH.

A gestão de pro6etos8 a"es e custos para melhoria da qualidade na gestão p?blica

eige grandes es+or"os nas organia"es8 possibilitando o desenvolvimento do aprendiado

organiacional8 atrav:s do empreendimento da lideran"a baseada em recursos e in+orma"es

contribuintes a emergir a motiva"ão.

2.2 M,*+3, ( P+-4+>3+) T(,+3) M,*+34+,-3+)

* termo motiva"ão : derivado do verbo em latim WmovereW. A id:ia de

movimento aparece em muitas de+ini"es e8 relaciona0se ao +ato da motiva"ão levar uma

pessoa a +aer algo8 mantendo0a na a"ão e a6udando0a a completar tare+as.

A motiva"ão representaria um +ator interno que d inicio8 dirige e integra o

comportamento de uma pessoa pode surgir como uma +or"a no interior do indiv#duo e que o

empurra8 o impulsiona a uma a"ão visando alcan"ar determinado ob6etivo.

* termo motiva"ão envolve sentimentos de realia"ão8 de crescimento e de

reconhecimento pro+issional mani+estado por meio do eerc#cio das tare+as e atividades que

o+erecem su+icientes desa+ios e signi+icado para o trabalho e8 Fpode e deve ser considerada

como uma +or"a propulsora que tem suas +ontes +requentemente escondidas dentro de cada

umH. IB/RGA4)8 2@@E8 p.=@EJ

/m uma sociedade de produ"ão em massa motivar as pessoas a trabalhar não

constitui uma tare+a +cil8 visto que muitas pessoas obt;m apenas pouca satis+a"ão pessoal dos

seus empregos e au+erem pouco senso de realia"ão e criatividade.


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=2

/m grandes organia"es privadas e p?blicas as pessoas t;m que trabalhar 6untas8

cumprindo ordens que podem não entender nem aprovar8 e obedecer a instru"es de

superiores. De acordo com Qergara I2@@58 p.52J Fmotiva"ão : uma +or"a8 uma energia que nos

impulsiona na dire"ão de alguma coisa. /la : absolutamente intr#nseca8 isto :8 est dentro de n$s8

nasce de nossas necessidades interiores8 e como somos indiv#duos di+erentes possu#mos necessidades

distintasH.

7ervidores desmotivados são servidores menos e+icientes8 se limitam no que

+aem8 não buscam aprimorar conhecimentos8 +aem as tare+as de qualquer +orma e não se

importando com opinies e cr#ticas em rela"ão aos servi"os por eles o+erecidos.

Um ponto a elencar : a questão motivacional eplicando0se porque alguns

servidores apresentam comportamentos adequados8 adquirindo novas capacidades edesenvolvendo todo o seu potencial8 enquanto que outros parecem pouco interessados8 muitas

vees +aendo as atividades por obriga"ão8 ou de +orma relaada.

Dividir o mesmo espa"o8 tendo id:ias contrrias8 eige respeito m?tuo8 a +im de se

atingir um bom equil#brio e um ambiente de trabalho harmonioso. X +undamental +aer as

pessoas sentirem0se ouvidas8 respeitadas e ?teis8 para que a motiva"ão aumente

instantaneamente.

A intera"ão entre os membros da organia"ão +avorece a +orma"ão de rela"es

interpessoais8 +acilita a realia"ão das tare+as8 contribui para a identi+ica"ão dastare+as8 contribui para a identi+ica"ão8 o sentimento de perten"a a coopera"ão e asolidariedade8 e tende a tornar o ambiente de trabalho em um lugar agradvel para oeerc#cio de atividades pro+issionais. IRA4/R e &ARA 2@@8 p.MEJ.

As necessidades do comportamento humano são apontadas na teoria de 4asloY e8

a teoria dos dois +atores por 'erberg8 pontos +undamentais e de grande importncia nas

teorias motivacionais.

A teoria de 4asloY dispe sobre a hierarquia das necessidades humanas epondo

que o comportamento do individuo : in+luenciado simultaneamente por um grande n?mero de

necessidades concomitantes8 por:m as necessidades mais elevadas t;m uma ativa"ão

predominante em rela"ão !s necessidades mais baias. Assim sendo8 Fsão visualiadas em

+orma de uma pirmide em n#veis de importncia e in+lu;ncia8 onde cada ve que satis+eita as

necessidades de um desses n#veis8 surge ! seguinte para servir de centro da organia"ão do

comportamentoH. I4RA)DA8 2@@MJ

'erberg in+luenciado por 4asloY veri+icou e evidenciou atrav:s de muitos

estudos prticos a presen"a de dois +atores distintos que devem ser considerados na satis+a"ão


13/23

=%

do cargo8 sendo apontados na Teoria 4otiva"ão0'igiene que orientam o comportamento das

pessoas8 +atores higi;nicos ou etr#nsecos e8 os +atores motivacionais ou intr#nsecos.

A epressão FhigieneH re+ere0se eatamente ao carter preventivo e pro+iltico e

para mostrar que se destinam simplesmente a evitar +ontes de insatis+a"ão do meio ambiente

ou amea"as potenciais ao seu equil#brio. /stando os +atores higi;nicos ou etr#nsecos

relacionados as condi"es +#sicas de trabalho e +ora do controle dos indiv#duos.

>uando esses +atores são $timos8 simplesmente evitam a insatis+a"ão8 uma ve

que sua in+lu;ncia sobre o comportamento8 não consegue elev0la substancialmente a ser

duradoura. (or:m8 quando precrios8 provocam insatis+a"ão.

F*s +atores motivacionais ou intr#nsecos estão relacionados com o conte?do do

cargo8 ou se6a8 com aquilo que o indiv#duo +a8 portanto estão sob o controle do indiv#duo...envolvem, crescimento individual8 reconhecimento pro+issional8 auto0realia"ãoH.

I4RA)DA8 2@@M8 p. 2@J

*s +atores motivacionais para 'erberg envolvem sentimentos de realia"ão8 de

crescimento e de reconhecimento pro+issional8 mani+estados por meio do eerc#cio das tare+as

e atividades que o+erecem um su+iciente desa+io e signi+icado para o trabalhador8 elevando

substancialmente a satis+a"ão quando $timos e8 quando precrios8 provocando aus;ncia de

satis+a"ão.Assim8 a motiva"ão consiste em alinhar o conhecimento te$rico com a pratica no

mundo corporativo8 de +orma que as a"es se6am plane6adas com maior coer;ncia em seus

prop$sitos8 de maneira que otimiem os resultados que a organia"ão8 os gestores8 os

colaboradores8 os lideres e os liderados este6am aspirando.

* modelo proposto por Qictor '. Qroom mostra que o n#vel de produtividade

depende de tr;s +atores que determinam a motiva"ão do indiv#duo para produir em quaisquer

circunstncias em que se encontre8 são,

aJ /pectativas que são ob6etivos individuais de cada pessoaP bJ Recompensas que : a rela"ão veri+icada entre a produtividade e os ob6etivos

alcan"adosPcJ Rela"es entre epectativas e recompensas. IC'AQ/)AT*8 2@@%8 p. 9%J

A teoria sugere que um +uncionrio se sinta motivado a desprender um alto grau

de es+or"o quando acredita que isto vai resultar em uma boa avalia"ão de desempenho8

resultando em recompensas organiacionais8 tais como boni+ica"ão8 aumento de salrio ou

promo"ãoP e que estas recompensas vão atender suas metas pessoais8 ou se6a8 o processo da


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=5

motiva"ão se d em +un"ão dos ob6etivos8 das escolhas e das epectativas individuais na consecu"ão

dos ob6etivos a que se prope.

2.! % A)>(4*,) C,-4(+*'3+) ( S(+, P67+4,

Um lugar promissor de trabalho : aquele que d !s pessoas a oportunidade de

eperimentar outras reas. Um bom $rgão p?blico : aquela que valoria os es+or"os de seus

servidores e tenta direcion0los da melhor maneira poss#vel8 al:m de incentivar o

aper+ei"oamento de quem mostra disposi"ão e talento.

)ão h um consenso quanto ! conceitua"ão de servi"o p?blico havendo diversas

de+ini"es. /m uma conceitua"ão aceitvel8 di Alcides Greca,

7ervi"o p?blico : toda a presta"ão concreta do /stado Ie consequentemente do4unic#pioJ ou da atividade privada8 que tendendo a satis+aer necessidades p?blicas8: realiado diretamente pela administra"ão ou indiretamente por particulares8mediante concessão8 arrendamento ou uma simples regulamenta"ão legal8 em que sedeterminam !s condi"es t:cnicas e econOmicas em que devem ser prestados8 a +imde assegurar seu menor custo8 e+etividade8 continuidade e e+iccia.

A Constitui"ão &ederal de =MEE re+ere0se ! agente p?blico como designa"ão mais

abrangente aos agentes pol#ticos8 os servidores p?blicos e os particulares em atua"ão

colaboradora. Caracteriando a categoria de servidores p?blicos como agentes permanentes8

pro+issionais8 a servi"o da administra"ão p?blica.

De acordo com o C$digo de Xtica do 7ervidor (?blico8 cap#tulo 8 das comisses

de :tica8 entende0se por servidor p?blico todo aquele que por +or"a de lei8 contratado ou

qualquer ato 6ur#dico8 preste servi"os de naturea permanente8 temporria ou ecepcional8

ainda que sem retribui"ão +inanceira8 desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer

$rgão do poder estatal8 como as autarquias8 as +unda"es p?blicas8 as entidades paraestatais8as empresas p?blicas e as sociedades de economia mista8 ou em qualquer setor onde prevale"a

o interesse do /stado.

2. % F3*,() '( I-;7'(-4+39 3 M,*+3, -3) O


15/23

=9

elementos chave8 voltados ao alcance de ob6etivos e metas a serem avaliados na dinmica

organiacional a busca de bene+#cios m?tuosH. A base da constru"ão da teoria da motiva"ão

est intimamente ligada a combina"es destes elementos.

Dando ;n+ase aos +atores relacionados ! motiva"ão8 uma ve que8 sabe0se que

cada indiv#duo tem seu motivo para realiar determinada tare+a8 tornando0se sub6etiva e

in+luencivel a motiva"ão nas pessoas8 ou se6a8 o estado inicial do est#mulo a que se encontra

o indiv#duo pode ser desencadeado por +atores etr#nsecos Iavalia"ão positiva 0 resultando

poss#vel promo"ãoJ ou intr#nsecos Inão deiar para depois o que pode ser +eito no momento

0concluir a tare+aJP dire"ão8 ob6eto ou alvo de a"ão Ialme6a obter algo de retorno a sua a"ãoJP

intensidade esta atrelada a +or"a de a"ão8 que pode vir relacionada ao estado a+etivo

Icompensa"es8 car;nciasJ ou estado de alcance8 dese6o IalvoJP a persist;ncia da a"ão atribui0se a +atores pessoais Inecessidades8 dese6os8 individualidadesJ ou ambientais Itipo de tare+a8

equipe de trabalho8 condi"es +#sicas8 salrio8 administra"ão8 che+eJ.

* indiv#duo busca motiva"ão para o trabalho atrav:s de +atores motivadores como

o reconhecimento pelo servi"o prestado ou eecutado8 na realia"ão pessoal8 pro+issional e

intelectual. &atores in+luenciam a partir do momento que criam um bom clima organiacional8

quando se reconhece em uma ascensão social Icoloca"ãoJ8 em +aer parte de um grupoP no

reconhecimento ! auto0realia"ão8 se6a pessoal ou pro+issional8 na seguran"a pro+issional etamb:m na recompensa +inanceira.

2.5 % A>()(-*3, ( A-7+)( ( D3,)

/ste : um estudo baseado em revisão bibliogr+ica em uma abordagem,

qualitativa eplorat$ria e descritiva. Utiliando como instrumentos de coleta de dados,

>uestionrio sobre a motiva"ão ao servidor p?blico na rea de sa?de.* m:todo utiliado para a anlise dos dados consiste no m:todo indutivo8 ou se6a8

partindo de princ#pios particulares e chegando ! generalia"ão como um produto posterior do

trabalho de coleta dos dados particulares. Dessa +orma8 se torna poss#vel a observa"ão dos

+atos eou +enOmenos cu6as causas se dese6em conhecerP os dados da pesquisa de campo

+oram tabulados pelo m:todo estat#stico e as respostas das questes investigadas analisadas a

partir da leitura dos dados coletados e codi+icados8 da anlise e dos en+oques te$ricos dos

autores estudados.

A pesquisa +oi desenvolvida na cidade de Barra do (irai8 Rio de 6aneiro 0 Brasil

com =< IdeesseisJ +uncionrios p?blicos da 7ecretaria 4unicipal de 7a?de do munic#pio de


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=<

Barra do (ira#8 no dia @M de setembro de 2@=%. Desse total8 9


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=

Gr+ico 2 [ A pre+eitura o+erece oportunidades para o seu crescimento pessoal e pro+issionalL

Qeri+icamos que8 con+orme gr+ico 28 a maioria dos entrevistados IM5ZJ não

acredita que a pre+eitura o+ere"a oportunidades para o seu crescimento pessoal e pro+issional8

enquanto que somente


18/23

=E

/m rela"ão aos bene+#cios o+erecidos pela pre+eitura8 gr+ico %8 veri+icamos que os

servidores se mostram insatis+eitos tamb:m IE=ZJ8 pois não h uma pol#tica quanto a plano de

sa?de e plano de aposentadoria complementar.

Gr+ico 5 [ Qoc; possui conhecimento sobre a pol#tica salarial da pre+eituraL

* gr+ico 5 mostra que a maioria I9


19/23

=M

pre+eitura8 considerando principalmente o alto grau de in+orma"ão I


20/23

2@

)o gr+ico 8 acima8 re+erente a realia"ão pro+issional8 =%Z responderam que

não se sentem realiados pro+issionalmente8 enquanto que EZ dos entrevistados

responderam sim8 principalmente porque se sentem realiados pro+issionalmente e por

eercerem a pro+issão que escolheram como +orma"ão.

)o gr+ico E8 abaio8 veri+icamos que a maioria dos entrevistados I


21/23

2=

Analisando o gr+ico M8 acima8 veri+icamos que8 apesar da estabilidade8 pois a

maioria dos entrevistados são concursados e possuem mais de =@ anos de servi"os prestados

para a pre+eitura de Barra do (irai 8 EEZ dos entrevistados não tem interesse em continuar

trabalhando na pre+eitura8 onde constatamos que a maioria encontra0se desmotivada.

Con+orme o gr+ico =@8 a maioria dos entrevistados se sentem bastante

insatis+eitos em rela"ão a esse quesito I


22/23

22

! % CONSIDERAÇ"ES FINAIS

A partir da anlise de dados8 veri+icou0se que8 de maneira geral8 os servidores

encontram0se insatis+eitos e desmotivados. *s +atores mais relevantes que in+luenciam esses

resultados são pol#tica salarial8 salrios8 valoria"ão8 reconhecimento8 bene+#cios e

oportunidades de crescimento pro+issional e treinamento.

Qeri+icou0se tamb:m que8 embora os servidores encontram0se desmotivados8 isso

não tem inter+erido de +orma percept#vel no atendimento ao usurio8 pelo +ato de

apresentarem um grau de comprometimento raovel e se sentirem responsveis pela

realia"ão das suas tare+as quando presentes no ambiente de trabalho.

Albrecht I=MM@J a+irma que Fse uma pessoa +or bem remunerada8 tiver uma +un"ão

agradvel8 mantiver uma rela"ão positiva com o seu superior e vislumbrar oportunidades de

progresso8 então a qualidade de vida ser elevada por elaH. (ortanto8 essa rela"ão proposta

por Albrecht se con+irma quanto se con+ronta a avalia"ão do grau de motiva"ão no trabalho

percebida pelos pr$prios servidores ! lu dos +atores motivadores8 onde a maioria das

respostas atesta a presen"a de um determinado +ator desmotivador no ambiente

organiacional.A perspectiva atual nos mostra que a pre+eitura deve come"ar a se desvencilhar de

medos e mitos em rela"ão ! motiva"ão e de come"ar a implantar a"es necessrias8 tanto na

dimensão +#sica como na dimensão dos recursos humanos.

Conclui0se que ainda são muitos os desa+ios a serem en+rentados pelo pro+issional

da sa?de da pre+eitura de Barra do (ira#8 em sua busca por uma oportunidade de crescimento8

e que ainda eiste uma lacuna muito grande entre o que se dese6a e o que8 de +ato8 se est

+aendo.>uanto ao +uturo8 a pesquisa indica que EEZ dos servidores não tem interesse em

continuar empregados na pre+eitura8 aumenta8 portanto a rotatividade de pessoal8 gerando

descon+orto para administra"ão e interrompendo o sonho de muitas pessoas.


23/23

2%

REFER#NCIAS

B/RGA4)8 Cec#lia ^hitaVer. M,*+3, -3) O

Motivação Ao Servidor Público Na Área de Saúde

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