Modelo Furnas Para-lt

Plano de Atendimento e

Remoo de Acidentados em

Linhas de Transmisso

PARA LT

Sylvio Ribeiro de Castro Lessa

12/08/2013

Gerncia de Segurana do

Trabalho e Sade - GSS.A

Fase: Diagnstico

Eloisa Barroso de Mattos Nutricionista

Raquel Leo Firmino Reis Enfermeira do Trabalho

Sanderson Mendes Marques - Tcnico de Seg. do Trabalho

Rodrigo Torres Castro - Tcnico de Seg. do Trabalho

Alexandre Magno Cerqueira dos Santos - Tcnico de Seg. do

Trabalho



Fase: Elaborao


Raquel Leo Firmino Reis Enfermeira do Trabalho

Carolina Campos Diniz Tcnica de Enfermagem

Ademilton Messa Tcnico de Segurana do Trabalho

Divino Alves de Andrade - Tcnico de Segurana do Trabalho



Fase: Reviso


Sanderson Mendes Marques - Tcnico de Segurana do

Trabalho

Ivna Carqueija do N. Matheus - Psicloga

Sylvio R. C. Lessa - Engenheiro de Segurana do Trabalho



Apoio:

Heitor Francisco de Souza Eletricista de LT

Ricardo Perrucini de Oliveira Eletricista de LT

Andr Luiz Fernandes - Eletricista de LT

Edson Lima - Eletricista de LT



INTRODUO

O servio de manuteno do sistema de transmisso de energia eltrica

exige que o trabalhador exera atividades complexas, perigosas e muitas

vezes em locais remotos, principalmente em regies de difcil acesso.

O acidente de trabalho quando aliado a outros fatores tais como a gravidade

dos ferimentos, locais de difcil acesso e o tempo para remoo da vtima at

um hospital adequado, forma um quadro extremamente complexo para a

realizao para um atendimento eficaz, podendo provocar mortes,

incapacidades temporrias ou permanentes.



INTRODUO

As consequncias para o corpo humano aps um acidente de trabalho, so

diversas e dentre elas, destacam-se algumas, tais como:

Parada cardaca e respiratria,

Queimaduras extensas e profundas,

Traumatismos osteomusculares,

Amputaes,

Intoxicao aps picada de animal peonhento,

Acidentes com veculos durante o deslocamento das equipes aos locais

de trabalho.



INTRODUO

O Plano de Atendimento e Remoo de Acidentados em Linhas de

Transmisso PARA - LT um documento que estabelece diretrizes como forma de promover efetividade no processo de atendimento s possveis

vtimas de acidentes ocorridos em funo do exerccio do trabalho, bem

como outras situaes que comprometa a sade, especificamente, no setor

de manuteno do sistema de transmisso de energia eltrica da Eletrobrs

FURNAS.



HISTRICO

Projeto Piloto:

Em 2007, a Diviso de Sade Ocupacional DSOC.G em conjunto com a Diviso de Manuteno Eletromecnica DMES.O iniciaram as negociaes para o desenvolvimento de um plano de atendimento e remoo de acidentados,

especificamente, em linhas de transmisso principalmente movidos pela

campanha de Acidente Zero da Diretoria de Operao lanada no ano anterior.

Em virtude da larga distribuio da DMES.O nos municpios do interior de So Paulo

e da carncia de informaes fidedignas sobre a capacidade de atendimento de

emergncia das redes de sade locais foi definido como estratgia visitar cada

servio e realizar uma pesquisa para levantamento de dados.



HISTRICO

Neste estudo, inicialmente, foram pesquisadas 75 servios de sade em 57

municpios do estado de So Paulo, tendo sido percorridos

aproximadamente 3.480 Km de rodovias.

medida que foram sendo realizadas prticas de benckmarking com

outras empresas o plano foi aperfeioado mantendo o reconhecimento e

apoio da Diretoria de Operao.



HISTRICO

Benckmarking:

O benckmarking foi utilizada para identificar e analisar as melhores aes

desenvolvidas em trs grandes empresas brasileiras, sendo duas, Chesf e

Eletronorte, na rea de gerao e transmisso de energia eltrica e a

Petrobras na rea de petrleo e gs.

Nas empresas do setor eltrico foram analisados os procedimentos adotados

para atendimento do trabalhador em caso de acidentes ou outras situaes

de comprometimento da sade em usinas, subestaes e linhas de

transmisso.

O interesse de contato com a Petrobras surgiu durante o perodo de

execuo do estudo piloto, onde se constatou que, nos municpios que

possuam gasodutos, a receptividade nas unidades de sade era melhor,

visto que estudo semelhante j havia sido ali realizado pela Petrobras.



JUSTIFICATIVA

Em virtude da complexidade do trabalho, do perigo e do impacto do acidente para a

sade do trabalhador, justifica-se a elaborao do PARA - LT, a fim de estabelecer o

potencial de atendimento dos servios de sade, uniformizar os procedimentos de

comunicao e atendimento vtima, alm de cumprir os requisitos legais de sade

e segurana do trabalhador e a poltica interna da Empresa.

Norma Regulamentadora N 7 (NR-7), do Ministrio do Trabalho, Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional -

PCMSO;

Norma Regulamentadora N 10 (NR-10), do Ministrio do Trabalho, Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade.

Poltica de Segurana e Sade Ocupacional.



OBJETIVOS

Gerais:

Prestar atendimento rpido e eficaz s vtimas de

acidentes ou outra situao de urgncia e emergncia

ocorridas no exerccio do trabalho, promovendo

remoo segura para unidade de sade mais prxima

habilitada a prestar socorro imediato, contribuindo para

o breve restabelecimento e preveno de sequelas.



OBJETIVOS

Especficos: 1. Estabelecer fluxo de comunicao entre a equipe de linhas de transmisso e a equipe

multiprofissional (sade, segurana e qualidade de vida) de forma eficaz, principalmente em

caso de acidente;

2. Capacitar os profissionais de linhas de transmisso em Suporte Bsico de Vida e Resgate

em Altura para que o primeiro atendimento vtima seja imediato;

3. Especificar tecnicamente os equipamentos de resgate e demais recursos para o socorro;

4. Manter atualizadas as informaes dos servios de sade de urgncia e emergncia, bem

como as informaes dos servios de resgate mvel e areo da regio;

5. Discutir o PARA - LT, antes do incio das atividades, como parte integrante do Dilogo Dirio

de Segurana DDS e da Anlise Preliminar de Riscos APR, com o intuito de identificar o servio de sade habilitado mais prximo do local de trabalho, promovendo atitudes de

segurana na execuo do servio.

6. Realizar simulados de resgate em reas remotas;

7. Validar, de forma contnua, o PARA - LT atravs dos simulados de resgate.



ABRANGNCIA DO PLANO

O levantamento do potencial de atendimento sade ofertado

pelos municpios localizados nos entornos do traado das LT de

furnas, contribui para a abrangncia do PARA-LT e

consequentemente, estimula a confiana do trabalhador e

facilita a escolha da estratgia de resgate pela equipe

responsvel em caso de acidente.



METODOLOGIA

Os servios de sade so reavaliados conforme procedimento operacional padro POP: Potencial de atendimento dos servios de sade a cada dois (02) anos.

Os simulados de resgate so realizados em campos de treinamento apropriados a

execuo de diversos cenrios de acidentes para todas as equipes de linhas de

transmisso do sistema Eletrobras Furnas, no mnimo uma vez ao ano, com a funo

de validar o PARA - LT. Durante os simulados so avaliados, os seguintes pontos:

Fluxo de comunicao entre as equipes de LT, gerncia de LT e a equipe

multiprofissional (sade, segurana e qualidade de vida);

Capacidade de realizar as prticas de SBV e Resgate em Altura, incluindo o uso

dos equipamentos especificados para cada atividade;

Integrao com equipes de resgate externas (Bombeiro, SAMU e outros);

Acessibilidade nas unidades de sade mapeadas.



FLUXOGRAMA

Protocolo para acidente em Linhas de Transmisso Resgate terrestre



Texto



RESPONSABILIDADES

Equipe de linhas de transmisso:

o Discutir o PARA - LT, antes do incio das atividades, como parte

integrante do Dilogo Dirio de Segurana DDS e descrever na observao da Anlise Preliminar de Riscos APR a unidade de sade habilitada a prestar socorro.

o Seguir o fluxograma de atendimento em caso de acidente.



RESPONSABILIDADES

Equipe envolvida no acidente:

o Avaliar a gravidade do acidente e verificar se existem condies de segurana para

aproximar-se da vtima;

o Informar a ocorrncia do acidente, local e condies da(s) vtima(s) chefia e/ou superviso

de linhas de transmisso;

o Comunicar o acidente tambm ao servio de resgate (Bombeiros / SAMU), caso haja na

regio;

o Providenciar medidas que garantam a segurana da vtima e do socorrista na rea do

acidente;

o Aproximar-se da vtima, avaliar o acidentado e prestar os cuidados de Suporte Bsico de

Vida;

o Solicitar ajuda aos demais membros da equipe;

o Verificar se a vtima tem condies de remoo em veculo de trabalho e realizar o

transporte do acidentado at a unidade de sade habilitada mais prxima conforme o PARA

- LT;

o Caso a vtima necessite de remoo em veculo ou aeronave especializada aguardar o

apoio de resgate.



RESPONSABILIDADES

Supervisores / encarregados do servio:

o Acompanhar o acidentado durante o atendimento na unidade de sade,

dando todas as informaes necessrias sobre o acidente at a chegada

de um profissional indicado pela empresa para acompanhar e tomar as

medidas administrativas necessrias.



RESPONSABILIDADES

Chefe Departamento / Diviso:

o Providenciar todos os meios necessrios, financeiros e materiais para o

pronto atendimento e resgate da(s) vitima(s);

o Manter nas frentes de trabalho equipamentos de resgate especificados

pelo GSS.A conforme anexo;

o Prestar apoio, em conjunto com GSS.A, aos familiares da(s) vtima(s) em

caso de internao.



RESPONSABILIDADES

GSS.A:

o Capacitar os profissionais de linhas de transmisso em Suporte Bsico de

Vida e Resgate em Altura;

o Especificar tecnicamente os equipamentos de resgate e demais recursos

para o socorro;

o Manter atualizadas as informaes dos servios de sade de urgncia e

emergncia, bem como as informaes dos servios de resgate mvel e

areo da regio;

o Realizar simulados de resgate em reas remotas e validar o PARA - LT;

o Orientar a equipe envolvida no acidente, supervisores e gerentes sobre a

aplicao do PARA LT;

o Prestar apoio, em conjunto com a gerncia local, aos familiares da(s)

vtima(s) em caso de internao.

ANEXOS

Anexo I - Telefones para contato

ANEXOS

Anexo II - Mapas dos trechos de Linhas de Transmisso apresentando a

classificao das Unidades de Sade e Resgate.

ANEXOS

Anexo III -Estratgia para atendimento no caso de Unidades de Sade

sem recursos

ANEXOS

Anexo IV - Dados detalhados de cada servio de sade e registro

fotogrfico.



OBRIGADO !

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