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Modelagem de Ambientes Ribeirinhos para Jogos Militares

GUSTAVO HENRIQUE S. O. LYRIODIOGO VIEIRA ANDRADE

ROBERTO DE BEAUCLAIR SEIXAS{glyrio,diogo,tron}@tecgraf.puc-rio.br

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Sumário

• Introdução a Ambientes Ribeirinhos• Modelagem

– Terreno, Rios , Dejetos no Rio– Movimento, Detecção, Engajamento, Apoio de Fogo,

Apoio Aéreo, Patrulha, Engenharia, Obstáculos, Bloqueio Fluvial, Mergulhadores.

– Doenças Endêmicas, População Ribeirinha• Arquitetura e Implementação

– Modularização• Conclusões

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Introdução

• Adestramento de Fuzileiros Navais– Operação Anfíbia, Operação Ribeirinha e Incursão

• Simulação por Computador– Repetição– Verificação de Doutrina– Adequação de Planejamentos

• Complexidade dos modelos para representar a realidade (ou bem próximo dela)

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Descrição Fictícia do Conflito

• Um grupo guerrilheiro originário do país AZUL instalou-se na região BRANCA sobrepujando a autoridade de seu governo e intimidando a população local.

• Agora, fornecem narcóticos aos demais países do continente, principalmente através do rio CINZA.

• Pressões internacionais exigem que o governo do país coíba as ações dos guerrilheiros.

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Modelagem

• Para exercer controle sobre um ambiente ribeirinho as forças navais devem ser capazes de:– Movimentar-se com eficiência ao longo do terreno e

através dos rios deparando-se com obstáculos naturais e artificiais, animais peçonhentos e doenças endêmicas característica deste tipo de ambiente.

– Engajar, executando apoios de fogos sobre o inimigo.– Executar tarefas de engenharia e inibindo o crescimento

de focos de guerrilhas internos e externos ao país e do narcotráfico

– Interagir com a população local.

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Áreas Ribeirinhas

• Existem duas áreas ribeirinhas no Brasil com um grande contraste de características entre elas: a Amazônia e o Pantanal.

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Amazônia

O equilíbrio entre a floresta e a sua mata fechada e bem variada, dificulta a visibilidade em terra e impossibilita o apoio aéreo e o uso de carros de combate e transporte de tropa.

A rica hidrografia, com a mais densa bacia fluvial do mundo, faz com que as operações ribeirinhas realizadas na região amazônica concentrem-se principalmente nos rios com as aeronaves fazendo apenas vôos de reconhecimento.

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Pantanal

É a maior extensão úmida contínua do planeta constituindo-se em uma imensa planície de áreas alagáveis em época de cheia.

Ao contrário da região amazônica, onde as condições do terreno são constantes ao longo de todo o ano, o Pantanal se transforma ao longo dos períodos de seca e cheia

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Modelagem de Terrenos

• Algoritmo de quantização– Atribuição das características a cada tipo de

terreno• Apesar de ser uma solução simples, permite

modelar efeitos complexos– influência da vegetação sobre a visibilidade– dificuldade de locomoção em terreno alagadiço– camuflagem

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Modelagem de Terrenos

Rios

Margem para abarrancar

Margem

Clareira

Mata Intransponível

Mata com ocultamento

Mata sem ocultamento

Mata Aberta

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Rios

• Têm papel crucial• Facilmente identificáveis• São necessárias informações de:

– Velocidade e direção da corrente– Característica das margens

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Movimento

• Algoritmo de caminhamento discreto – DDA• Tempo de duração

– Determinado pelo ciclo anterior• Verificação de obstáculos naturais e tarefas

de engenharia (armadilhas, pontes, etc.)• Velocidade depende do tipo de terreno

– Rios: a direção e velocidade da corrente

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Detecção dos Elementos de Combate

• Modelo probabilístico– Produtório de probabilidades ao longo da linha de visão

• Como a visibilidade numa OpRib é reduzida, a detecção torna-se o fator determinante para a possibilidade de um confronto entre dois elementos de combate. – Isso ocorre porque quando um elemento detecta o

inimigo, esse já está dentro do alcance de suas armas.

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Engajamento

• A rotina de engajamento é uma das mais complexas, devido a quantidade de informação necessária à sua parametrização: – quais armamentos estão sendo utilizados– a quantidade de munição que será gasta– a letalidade de cada armamento com o tipo de munição

usada– quais tiros foram bem sucedidos– baixas que foram imputadas sobre o inimigo

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Modelo de Combate (Forças Convencionais)

• Modelo matemático de uma batalha– Frederick William Lanchester– Engenheiro– Em 1914

• Sistema de equações diferenciais– Tais equações surgem do princípio de que os

danos impostos a cada uma das forças é proporcional ao número de elementos da outra

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Modelo de Combate (Forças Convencionais)

bX

aY

X Y

bXdtdY

aYdtdX

onde a é o coeficiente de eficácia da força Y e b é o coeficiente de eficácia da força X.

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Modelo de Combate (Forças Convencionais)

A maior dificuldade reside no fato de não se conhecerem os valores de a e b, pois esses, entre outros fatores, dependem:– natureza e características das armas usadas;– capacidade de reação;– grau de eficiência do comando, coordenação, controle,

comunicações e inteligência (C4I);– condições ambientais– suporte logístico– estado de espírito dos combatentes– fatores de surpresa ou de emboscada

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Força Convencional X Força Guerrilha

• Não existe modelo matemático para OpRib

• Força Convencional (Linear)– c (coef. eficácia) = ry * py (cadência * prob. acerto)

• Guerrilha (Não-Linear)– g (coef. eficácia) = ry * Ary / Ax (área eficácia / ocupada)

cxdtdy

bydtdx

cxdtdy

gxydtdx

?

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Força Convencional X Força Guerrilha

xyxgc

xy

xcygMMxcyggyc

dxdy

cxdtdy

gxydtdx

10

2

22 22

S.J. Deitchman, “A Lanchester Model of Guerrilha Warfare”, 1962.

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Apoio de Fogo

• O Apoio de Fogo consiste em realizar uma seqüência de fogos em região identificada por coordenadas. – Navios (Fogo Naval), – Aeronaves (Apoio Aéreo Aproximado),– Elementos terrestres (Artilharia).

• Cálculo:– verifica-se se o alvo se encontra no alcance do armamento– calcula-se uma distribuição normal do tiro em relação ao alvo.– calcula-se então a porcentagem do alvo que foi atingido– calcula-se as devidas baixas e perdas de material

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Apoio Aéreo

• O Apoio Aéreo consiste em utilizar aeronaves para realizar tarefas de apoio à missão. – tarefas logística – reconhecimento aéreo– ataque a alvos pré-determinados

• Embora na Amazônia a vegetação praticamente impossibilite o uso de Apoio Aéreo, seu emprego na região do Pantanal é perfeitamente viável.

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Apoio de Fogo e Reconhecimento Aéreo

Apoio de Fogo Reconhecimento Aéreo

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Patrulha

• O comportamento de patrulha é amplamente usado nas operações ribeirinhas. Existem dois tipos distintos de patrulha:– Uma patrulha de reconhecimento percorre uma área

definida no terreno e ao avistar um inimigo informa sua posição, não tomando nenhuma ação ofensiva e evitando o confronto a qualquer custo.

– A patrulha de combate, também percorre uma área do terreno porém, ao avistar um inimigo, o persegue até que este tenha sido eliminado ou até que a perseguição não seja mais possível.

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Patrulha

• Caso o inimigo seja avistado com alguma antecedência, a patrulha de combate pode optar por armar uma emboscada, camuflando-se na mata e aguardando o inimigo.

• A emboscada é amplamente utilizada no combate de guerrilha e aumenta consideravelmente o poder de combate de um elemento, uma vez que se utiliza do fator surpresa. – O guerrilheiro tem por característica evitar o confronto direto com

forças convencionais e, freqüentemente, prepara emboscadas causando algumas baixas na força inimiga e retirando-se do local rapidamente. Tais baixas retardam o avanço da tropa e diminuem sua moral e motivação.

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Tarefas de Engenharia e Obstáculos

• As tarefas de engenharia e os obstáculos no terreno tem um importante papel em uma operação ribeirinha, porque é bastante comum encontrar em um cenário de combate ribeirinho minas, armadilhas de selva, pontes improvisadas e etc.

• A implementação desses obstáculos deve ser feita de modo a alterar a mobilidade do elemento de combate sobre o terreno.

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Tarefas de Engenharia e Obstáculos

• Um elemento de combate que atravessa um rio, por uma ponte lançada como tarefa de engenharia, tem sua velocidade mantida apesar de estar sobre a água.

• Uma forma conveniente de implementar tais obstáculos é alterar a imagem de satélite. – Se desejamos construir uma ponte sobre um rio, basta pintar os

pixels referentes a ponte com a cor referente ao terreno que possui a mobilidade desejada para a ponte.

– Se desejamos lançar um campo minado sobre uma área basta pintar os pixels daquela área com uma cor cuja velocidade seja zero.

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Bloqueio Fluvial e Corredor de Trânsito

• O bloqueio fluvial é a interdição de um determinado trecho do rio para o trânsito ribeirinho de modo a se poder realizar inspeções nas embarcações que passam por esse trecho, buscando e apreendendo contrabandos e garantindo a segurança naquela região.

• Um corredor de trânsito é uma área do bloqueio fluvial onde é permitido o trânsito das embarcações ribeirinhas.

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Tarefas de Engenharia e Bloqueio Fluvial

Ponte sobre o rio Bloqueio Fluvial eCorredor de Trânsito

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Doenças Endêmicas

• O ambiente ribeirinho é bastante propício a proliferação de insetos nocivos, animais venenosos e doenças endêmicas. – Considerar esses fatores é importante para aproximar a

simulação da realidade e aumentar a relevância de se precaver.

• Uma forma eficiente de modelagem é utilizar um modelo probabilístico de contaminação e baixas por doenças endêmicas ou animais venenosos em uma área definida no terreno.

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Mergulhadores de Combate

• Os Mergulhadores de Combate são elementos muito perigosos em uma OpRib– Capacidade de ser infiltrado próximo a seu objetivo por

aeronaves, veículos terrestres, lanchas e navios. – Com equipamentos de mergulho silenciosos e discretos,

circuito fechado.– Aproximam-se de seus objetivos sem serem percebidos. – Obtêm a iniciativa das ações e surpreendem o inimigo

causando danos a navios, implantando explosivos ou utilizados em operações de resgate.

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Mergulhadores de Combate

• Os explosivos são modelados por tarefa de engenharia que ao ser executada insere um apoio de fogo sobre sua posição após o tempo escolhido, simulando um temporizador.

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População Ribeirinha

• tráfego intenso– embarcações regionais, traineiras, barcos de pesca, canoas– trilhas e picadas entre localidades

• grande diferencial do jogo ribeirinho– camuflagem para guerrilha– aliciamento da população (transporte de armamento e recompletamento)

• simulação– se um elemento neutro aproxima-se de uma localidade da guerrilha

então aumenta sua inclinação para a guerrilha– se um elemento neutro aproxima-se de uma localidade dos

fuzileiros então sua inclinação para a guerrilha diminui

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População Ribeirinha

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Dejetos no Rio

• ótima oportunidade de camuflagem– elementos de combate– armamentos e munição– narcóticos

• simulação– criados esporadicamente– movimento associado a corrente do rio– embarque de elementos, armamentos, munição e narcóticos

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Dejetos no Rio

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Arquitetura e Implementação

• Módulo de execução– O núcleo (engine) do sistema

• Módulo de interface– Interação do usuário com o sistema

• Módulo de persistência– Base de dados

Módulo de Persistênci

a

Módulo de

Interface

Módulo de

Execução

Atualização de Dados

Inser. e Atualiz. de

Dados

Leitura de Dados

Leitura de Dados

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Arquitetura e Implementação

• objeto Elemento de Combate– concentra um conjunto qualquer de pessoal e material da Marinha– possui métodos que são as funções básicas do módulo de execução

(movimento, engajamento, detecção, etc.)– pode ser terrestre, aéreo ou naval

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Arquitetura e Implementação

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Arquitetura e Implementação

• objeto Terreno– só há um objeto terreno no jogo.– contém vegetação, altitude, tipo de solo, etc.– visibilidade, trafegabilidade e velocidade são calculadas em função

do terreno– Influencia diretamente o movimento e detecção

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Arquitetura e Implementação

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Conclusão

• Os jogos de computador são um instrumento importante de ensino e avaliação de conhecimentos

• A modelagem descrita provê em um sistema único o mapeamento de dois tipos distintos de terreno como a Amazônia e o Pantanal que são classificados como ambientes ribeirinhos.

• A arquitetura proposta divide o sistema em três módulos independentes

• Os jogos didáticos fornecem um meio de avaliar e aperfeiçoar o treinamento dos fuzileiros.

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Trabalhos futuros

• Reconhecimento e classificação automáticos de imagens de satélite

• Comportamento autônomo dos guerrilheiros baseado no modelo de agentes

• Modelagem dos períodos de seca e cheia dos rios.

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