Missão Continental. Documento de Aparecida: despertar de um grande impulso missionário na Igreja...
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Missão Continental
Documento de Aparecida: despertar de um grande impulso missionário na Igreja da América
Latina e do Caribe.
A isso o Documento chamou de MISSÃO CONTINENTAL (cf. n˚ 551).
MISSÃO CONTINENTAL é mais do que uma atividade específica,
realizada em tempo e lugar determinados, por um certo grupo
de pessoas.
Não se trata de ações missionárias tradicionais (visitas às casas em certo período do ano, santas
missões populares, ênfase ao mês missionário etc).
MISSÃO CONTINENTAL é um novo modo de pensar e agir como Igreja,
para a fidelidade ao mandato do Senhor de “ir e fazer discípulos
entre os povos”.
Envolve a todos e deve acontecer em toda a ação da Igreja:
- dando novo vigor ao que permanece válido,
- renovando o que está caduco, - propondo caminhos inéditos para
a tarefa de evangelizar.
A missão é parte constitutiva da identidade da Igreja.
DGAE 32.
Missão não é concorrência religiosa na busca de maior número de fieis;
Também não é busca de privilégios para a Igreja.
DGAE 33.
Missão é anunciar Jesus Cristo, apresentando com clareza e força
testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para a humanidade...
... depois de reconhecer que o distanciamento em relação a Ele traz
graves consequências para toda a humanidade;
Aparecida nos provoca a nos colocar em estado permanente de missão.
Consequências práticas:
1. Aproveitar intensamente esta hora de graça;
2. Implorar e viver um novo Pentecostes em todas as
comunidades cristãs;
3. Despertar a vocação e a ação missionária dos batizados e animar
todas as vocações e ministérios;
4. Sair ao encontro das pessoas para comunicar e partilhar o dom do
encontro com Cristo que plenificou nossas vidas de sentido.
Colocar-se em estado permanente de missão implica grande
responsabilidade.
Isto significa repensar as nossas estruturas pastorais tendo como
princípios constitutivos:
A conversão pessoal
Nosso tempo é de testemunho.
Precisamos iluminar com a boa nova as experiências em ambientes
urbanizados onde a vizinhança física não significa convívio, afinidade e
solidariedade (DGAE 59).
“Não podemos permitir que as
pessoas continuem a ser as mesmas
depois de terem se encontrado
conosco”.
Me. Teresa de Calcutá
A espiritualidade de comunhão
O encontro com a Palavra de Deus
A disponibilidade missionária
“Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu.
É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fôssemos o
centro do mundo e da vida.
É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos:
a humanidade é maior.Missão é sempre partir, mas não
devorar quilômetros.É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los.
E, se para encontrá-los e amá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir
até os confins do mundo."
D. Hélder Câmara
A conversão pastoral
O compromisso efetivo com os mais necessitados
Os caminhos da Missão Continental
1. Nascer de uma comoção (DAp 362);
2. Escutar o que nos diz a realidade que nos cerca (DGAE 17-24).
3. Ir ao encontro de todos (DC 111);
4. Ter a Palavra de Deus como fonte de sua espiritualidade
(DAp 179);
5. Rever metodologias – criatividade, ousadia – Conversão Pastoral
(DC 109);
6. Não conceber atitude missionária ao lado de outros
serviços (DGAE 35).
As conclusões de nosso I Sínodo nos colocam dentro da
MISSÃO CONTINENTAL.
Assumi-las é assumir efetivamente a MISSÃO CONTINENTAL.
FIM