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20 Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde
Doença pelo Coronavírus COVID-19BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Sumário
Apresentação
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), divulga, semanalmente, um Boletim Epidemiológico Especial (BEE), apresentando uma análise mais detalhada sobre o perfil de casos e óbitos da COVID-19 e hospitalizações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, por Macrorregiões e Unidade da Federação.
Essa edição do boletim apresenta a análise referente à Semana Epidemiológica 26 (21 a 28/06) de 2020.
A divulgação dos dados epidemiológicos e da estrutura para enfrentamento da COVID-19 no Brasil ocorre diariamente por meio do site:
| S U M Á R I O |
ContentsApresentação 1SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 2
Mundo 2Brasil 6Casos e óbitos por COVID-19 8Macrorregiões e UF 9
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) 27SRAG Hospitalizado 27ÓBITOS POR SRAG 31ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 34VIGILÂNCIA LABORATORIAL 36ANEXOS 43
Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em SaúdeSRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D, Edifício PO700, 7º andar CEP: 70.719-040 – Brasília/DFE-mail: [email protected] Site: www.saude.gov.br/svs
Versão 101 de julho de 2020
CORONAVIRUS BRASIL//covid.saude.gov.brhttps://susanalitico.saude.gov.br/https://opendatasus.saude.gov.br/
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Boletim EpidemiológicoISSN 9352-7864
©1969. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Editores responsáveis:Arnaldo Correia de Medeiros (SVS)Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS): Eduardo Marques Macário. Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE): Giovanny Vinícius Araújo de França, Valdelaine Etelvina Miranda de Araujo, Augusto César Cardoso Dos Santos, Fernanda Carolina de Medeiros, João Matheus Bremm, Ronaldo Fernandes Santos Alves, Livia Antunes, Natália Bordin Barbieri. Coordenação-Geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis (CGDANT/DASNT/SVS): Luciana Monteiro Vasconcelos Sardinha, Ellen de Cássia Dutra Pozzetti Gouvêa; Luiza Eunice Sá da Silva; Patrícia Pereira Vasconcelos de Oliveira; Sheila Rizzato Stopa e Vera Lúcia Tierling. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS): Marcelo Yoshito Wada. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS): Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato, Daiana Araújo da Silva, Caroline Gava, Felipe Cotrim de Carvalho, Jaqueline de Araujo Schwartz, Fernanda Bruzadelli Paulino da Costa, Líbia Roberta de Oliveira Souza, Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, Deise Aparecida dos Santos, Orlando Marcos Farias de Sousa. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde: Greice Madeleine Ikeda do Carmo. Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública: André Luiz de Abreu, Miriam Teresinha Livorati, Gabriela Andrade Pereira, Leonardo Hermes Dutra, Ronaldo de Jesus, Vagner Fonseca.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19
Mundo
Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 26 de 2020, no dia 27 de junho, foram confirmados 9.771.518 casos
de COVID-19 no mundo. Os Estados Unidos foram o país com o maior número de casos (2.467.837), seguido por Brasil (1.313.667), Rússia (620.794), Índia (508.953) e Reino Unido (309.360) (Figura 1A). Em relação aos óbitos, foram confirmados 493.896 no mundo até o dia 27 de junho. Os Estados Unidos foi o país com maior número absoluto de óbitos (125.039), seguido do Brasil (50.070), Reino Unido (43.414), Itália (34.708) e França (29.778) (Figura 1B).
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 27/06/2020.
FIGURA 1 Distribuição do total casos (A) e óbitos (B) de COVID-19 entre os 20 países com maior número de casos em 2020. Brasil, 2020
Produção:Alexandre Magno de Aguiar Amorim, Aedê Cadaxa, Fábio de Lima Marques, Flávio Trevellin Forini, Sueli Bastos (GAB/SVS)
Projeto gráfico/diagramação:Fred Lobo, Sabrina Lopes, Fernanda Almeida (GAB/SVS)
(A) (B) 2.467.837 125.039
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 20/06/2020.
O coeficiente de incidência no mundo ao final da semana epidemiológica 26 foi de 1.253,6 casos para cada 1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a maior incidência foi identificada no Catar (32.205 casos/1 milhão hab.), seguido de Bahrein (14.578/1 milhão hab.), Chile (13.777/1 milhão hab), Kuwait (10.234/1 milhão hab.) e Peru (8.261/1 milhão hab.). Nesta classificação, o Brasil aparece na 13ª posição com um coeficiente de 6.251 casos/1 milhão de habitantes (Figura 2A).
Até o final da semana epidemiológica 26, 51,7% (5.051.864/9.771.518) das pessoas infectadas por COVID-19 no mundo tinham se recuperado. O Brasil era o país com
Já em relação ao coeficiente de mortalidade (óbitos por 1 milhão de habitantes), o mundo apresentou até o dia 27 de junho de 2020 uma taxa de 63,4 óbitos/1 milhão. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a Bélgica apresentava o maior coeficiente (840/1 milhão hab.), seguido pelo Reino Unido (640/1 milhão hab.), Espanha (606/1 milhão hab.), Itália (574/1 milhão hab.) e Suécia (523/1 milhão hab.). Nesta classificação, o Brasil aparece na 10ª posição com um coeficiente de 272 óbitos/1 milhão hab (Figura 2A).
FIGURA 2 Distribuição dos coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) (por 1 milhão de habitantes) de COVID-19 entre os 20 países com populações acima de 1 milhão de habitantes. Brasil, 2020
o maior número de recuperados (715.905 ou 14,2% do total mundial), seguido pelos Estados Unidos (679.308 ou 13,4%) e Rússia (392.703 ou 7,8%) (Figura 3).
(A) (B)
32.205 840
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
As Figuras 4 e 5 mostram a evolução do número de casos e óbitos novos por COVID-19 por semana epidemiológica nos sete países mais afetados pela doença. É importante considerar que cada país está em uma fase diferente da pandemia. Utilizando essa métrica, os Estados Unidos foi o país que apresentou o maior número de registros de casos novos ao final da semana epidemiológica 26 (246.876), seguido pelo Brasil (246.088) e Índia (113.905). Estes países apresentam uma trajetória ascendente de casos, enquanto Rússia, Reino Unido, Peru apresentam estabilização sustentada a pelo menos 5 semanas.
Já em relação aos óbitos, o Brasil registrou o maior número de óbitos novos na SE 26 (7.094), seguido dos Estados Unidos (5.927) e México (5.385). Os Estados Unidos, que apresentavam uma curva decrescente há 9 semanas, apresentou um aumento na SE 26. O México apresenta uma curva de óbitos ascendente, enquanto o Brasil apresenta números elevados, com tendência a estabilização nas últimas 4 semanas. Já Reino Unido, Itália, França e Espanha apresentam trajetória descendente.
FIGURA 3 Distribuição dos casos recuperados de COVID-19 entre os 10 países com o maior número de recuperados em 2020. Brasil, 2020
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 27/06/2020.
0 0 0 0 0 2 17 102 1.0072.7756.37510.44915.87221.910
37.887
59.543
77.203
114.256
151.042
174.406177.668
217.065
246.088
00
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Núm
ero
de c
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nov
os
Semana Epidemiológica
Estados Unidos Brasil Rússia Índia Reino Unido Peru Chile
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 4 Evolução do número de novos casos confirmados de COVID-19 por Semana Epidemiológica segundo 10 países com maior número de casos. Brasil, 2020
FIGURA 5 Evolução do número de novos óbitos confirmados de COVID-19 por Semana Epidemiológica segundo países com maior número de óbitos. Brasil, 2020
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 27/06/2020.
Fonte: Our World in Data - https://ourworldindata.org/coronavirus - atualizado em 27/06/2020.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Brasil
O Ministério da Saúde recebeu a primeira notificação de um caso confirmado de COVID-19 no Brasil no dia 26/02. Até o dia 20 de junho, foram confirmados 1.067.579 casos e 49.976 óbitos (Figura 6A e 6B). O número médio móvel (7 dias) de novos registros de casos atingiu o pico em 20 de junho (3.109 casos) e o de novos registros de óbitos em 04 de junho (1.038 óbitos).
No decorrer da semana epidemiológica 26 (21 a 27/06) fo-ram confirmados um total de 246.088 casos e 7.094 óbitos novos por COVID-19. De 26 de fevereiro até 27 de junho de 2020, foram confirmados 1.313.667 casos de COVID-19 no Brasil. Deste total, 57.070 (4,3%) foram a óbito, 540.692 (41,2%) estavam em acompanhamento e 715.905 (54,5%) já haviam se recuperado da doença. Para o país, a taxa de incidência foi de 625,1 casos por 100 mil habitantes,
enquanto que a taxa de mortalidade foi de 27,2 óbitos por 100 mil habitantes (Tabela 1).
A região Norte apresenta até a semana epidemiológica 26 os maiores coeficientes de incidência (1.364,4/100 mil hab) e mortalidade (50,5/100 mil hab), sendo que o esta-do do Amapá apresenta a maior incidência (3.299,0/100 mil hab) e o estado do Amazonas a maior mortalidade (66,9/100 mil hab). Em seguida, a região Nordeste apre-senta uma incidência de 790,4/100 mil hab e mortalidade de 32,1/100 mil hab, com o estado do Ceará apresentando a maior incidência (1.167,6/100 mil hab) e mortalidade (65,5/100 mil hab). A região Sudeste apresenta uma inci-dência de 517,1/100 mil hab e uma mortalidade de 29,9/100 mil hab, sendo que o estado do Espírito Santo apresenta a maior incidência (1.036,5/100 mil hab) e o Rio de Janeiro a maior mortalidade (56,7/100 mil hab). As UFs da região Sul e Centro-Oeste, com excessão do Distrito Federal, apresentam menores taxas de incidência e mortalidade, quando comparados com as demais regiões.
FIGURA 6 Número de casos novos (A) e óbitos novos (B) de COVID-19 notificados ao Ministério da Saúde. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27/06/2020 às 19h, sujeitos a revisões.
(A) Casos de COVID-19 por data de notificação
(B) Óbitos de COVID-19 por data de notificação
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
25/f
ev28
/fev
02/m
ar05
/mar
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itos
Data de notificação
Média dos 7 dias
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
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sos
Data de notificação
Média dos 7 dias
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
TABELA 1 Distribuição dos registros de casos e óbitos ao final da SE 26 por COVID-19, totais e coeficientes de incidência e mortalidade (por 100 mil hab.) segundo região e Unidade da Federação (UF). Brasil, 2020
REGIÃO/UF População TCU 2019
CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS CONFIRMADOS
NOVOS TOTAL INCIDÊNCIA NOVOS TOTAL MORTALIDADE
NORTE 18.430.980 41.652 251.464 1.364,4 671 9.311 50,5
AC 881.935 1.650 12.913 1.464,2 54 351 39,8
AM 4.144.597 6.120 69.022 1.665,3 122 2.772 66,9
AP 845.731 6.327 27.901 3.299,0 53 406 48,0
PA 8.602.865 16.432 99.313 1.154,4 315 4.834 56,2
RO 1.777.225 4.319 19.271 1.084,3 67 476 26,8
RR 605.761 5.041 13.078 2.158,9 36 281 46,4
TO 1.572.866 1.763 9.966 633,6 24 191 12,1
NORDESTE 57.071.654 77.138 451.076 790,4 2.411 18.324 32,1
AL 3.337.357 5.823 33.521 1.004,4 127 993 29,8
BA 14.873.064 19.940 65.244 438,7 347 1.697 11,4
CE 9.132.078 14.472 106.628 1.167,6 463 5.981 65,5
MA 7.075.181 8.442 78.115 1.104,1 259 1.943 27,5
PB 4.018.127 7.721 44.242 1.101,1 153 896 22,3
PE 9.557.071 5.971 57.089 597,3 560 4.708 49,3
PI 3.273.227 4.852 18.665 570,2 133 592 18,1
RN 3.506.853 5.047 24.253 691,6 212 909 25,9
SE 2.298.696 4.870 23.319 1.014,4 157 605 26,3
SUDESTE 88.371.433 84.151 457.002 517,1 3.190 26.441 29,9
ES 4.018.650 7.436 41.652 1.036,5 210 1.507 37,5
MG 21.168.791 13.661 40.966 193,5 246 882 4,2
RJ 17.264.943 13.266 108.803 630,2 965 9.789 56,7
SP 45.919.049 49.788 265.581 578,4 1.769 14.263 31,1
SUL 29.975.984 18.719 68.627 228,9 338 1.433 4,8
PR 11.433.957 6.157 19.819 173,3 147 575 5,0
RS 11.377.239 5.862 25.000 219,7 124 554 4,9
SC 7.164.788 6.700 23.808 332,3 67 304 4,2
CENTRO-OESTE 16.297.074 24.428 85.498 524,6 484 1.561 9,6
DF 3.015.268 10.528 42.766 1.418,3 133 537 17,8
GO 7.018.354 6.740 21.620 308,0 134 429 6,1
MS 2.778.986 2.317 7.307 262,9 25 68 2,4
MT 3.484.466 4.843 13.805 396,2 192 527 15,1
BRASIL 210.147.125 246.088 1.313.667 625,1 7.094 57.070 27,2
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27/06/2020 às 19h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
2 17 102 1007 2775 6375 10449 15872 21910
37887
59543
77203
114256
151042
174406 177668
217065
246088
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Casos e óbitos por COVID-19
A semana epidemiológica 26 encerrou com total de 246.088 casos novos, o que representa um aumento de 13% (+29.023 casos) no número de casos novos em relação à semana epidemiológica 25 (217.065) (Figura 7A). A média diária de novos registros na SE 26 foi de 35.155, contra 31.009 na SE 25. O aumento de casos novos registrados na SE 26 mostra que o país ainda
se encontra em fase de aceleração, com um aumento progressivo no registro de casos novos a cada semana.
Em relação aos óbitos por COVID-19, a SE 26 encerrou com um total de 7.094 novos registros, representando uma redução de 2% (-162 óbitos) no número de novos registros de óbitos em relação a SE 25 (7.256 óbitos) (Figura 7B). A média diária de novos registros de óbitos na SE 26 foi de 1.013, contra 1.037 na SE 25.
FIGURA 7 Distribuição dos novos registros de casos (A) e óbitos (B) de COVID-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27/06/2020 às 19h, sujeitos a revisões.
(A) Casos de COVID-19 por SE de notificação
(B) Óbitos de COVID-19 por SE de notificação
+15%+2%
+22%
+13%
0 0 0 18 96318
692
1223
1669
2708
3903
5006
6380
68217096
6790
72567094
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
+4% -4%-2%+7%
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Macrorregiões e UF
A Figura 8 mostra a evolução dos registros de casos e óbitos novos de COVID-19 no Brasil por SE de notificação. Observa-se uma evolução crescente e exponencial dos registros de casos novos de COVID-19 no país. A SE 26 apresentou a maior média diária de casos novos registra-dos até o momento (35.155), e o total de casos novos nesta semana (246.088) representou um aumento de 13% em relação a SE 25. Em relação aos registros de óbitos novos, embora os números permaneçam elevados, com uma mé-dia semanal de 1.013 registros diários de óbitos na SE 26, observa-se uma tendência de estabilização nas últimas 5 semanas, com uma leve redução de 2% da SE 26 (7.094) em relação a SE 25 (7.256).
Na região Norte, houve um aumento de 23% no nú-mero de casos novos da SE 26 (41.652) em relação a 25 (33.937), com uma média diária de 5.950 casos novos na SE 26, frente a 4.848 na SE 25 (Figura 9). Esse aumento no número de casos novos durante a semana foi obser-vado nos estados do Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, enquanto nos estados do Acre e Amazonas foi observada uma redução. Ao final da SE 26, os sete esta-dos da região norte apresentaram um total de 251.464 casos de COVID-19 (19,1% do total de casos do Brasil), com uma taxa de incidência de 13.644 casos por 1 milhão de habitantes.
Em relação aos óbitos, houve uma redução de 15% no número de novos óbitos na SE 26 (671) em relação a SE 25 (787), com uma média diária de óbitos de 96 na SE 26, frente a 112 na SE 25. Somente Acre e Amapá verificaram aumento no número de novos registros de óbitos na SE 26, enquanto Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e To-cantins apresentaram redução. Ao final da SE 26, os sete estados da região Norte apresentaram um total de 9.311 óbitos (16,3% do total de óbitos do Brasil), com uma taxa de mortalidade de 505,2 óbitos por 1 milhão de habitan-tes.
Na região Nordeste, o aumento foi de 5% no número de casos novos da SE 26 (77.138) em relação a SE 25 (73.370), com uma média de casos novos de 11.020 na SE 26, frente a 10.481 na SE 25 (Figura 10). Foi observado um aumen-to no número de novos registros de casos na SE 26 em comparação com a SE 25 nos estados da Bahia e Piauí, enquanto em Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernam-buco, Rio Grande do Norte e Sergipe observou-se uma redução. Ao final da SE 26, os nove estados da região nordeste apresentaram um total de 451.076 casos de CO-
VID-19 (34,3% do total de casos do Brasil) com uma taxa de incidência de 7.094 casos por 1 milhão de habitantes.
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 6% no número de novos registros de óbitos na SE 26 (2.411) em relação a SE 25 (2.265), com uma média diária de óbitos de 344 na SE 26, frente a 324 SE 25. Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe apre-sentam elevação no número de novos registros de óbitos por COVID-19 na SE 26 em comparação com a SE 25. Em Alagoas e Ceará foi identificada uma redução. Ao final da SE 26, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 18.324 óbitos, com uma taxa de mortalidade de 321,1 óbitos por 1 milhão de habitantes.
Na região Sudeste, o aumento foi de 13% no número de novos registros de casos da SE 26 (84.151) em relação a SE 25 (74.594), com uma média diária de casos novos de 12.022 na SE 26, frente a 10.656 na SE 25 (Figura 11). Esse aumento no número de casos novos durante a semana foi observado em São Paulo e Minas Gerais, enquanto Es-pírito Santo e Rio de Janeiro apresentaram uma redução. Ao final da SE 26, os quatro estados da região sudeste apresentam um total de 457.002 casos de covid-19 (34,8% do total de casos do Brasil) com uma taxa de incidência de 5.171,4 casos por 1 milhão de habitantes.
Quanto aos óbitos, houve uma redução de 11% no nú-mero de novos óbitos na SE 26 (3.190) em relação a SE 25 (3.602), com uma média diária de óbitos de 456 na SE 26, frente a 515 na SE 25. Os quatro estados apresentam elevação no número de óbitos novos por COVID-19 nas úl-timas semanas. Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram redução no número de óbitos na SE 26, enquanto Espírito Santo e Minas Gerais apresentaram aumento. Ao final da SE 26, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 26.441 óbitos, com uma taxa de mortalidade de 299,2 óbitos por 1 milhão de habitantes.
Na região Centro-Oeste, o aumento foi de 9% no núme-ro de casos novos da SE 26 (24.428) em relação a SE 25 (22.412), com uma média diária de casos novos de 3.490 na SE 26, frente a 3.202 na SE 25 (Figura 12). Esse aumento no número de novos registros de casos na SE 26 em rela-ção a SE 25 foi observado no Distrito Federal (+2%), Mato Grosso (+41%) e Mato Grosso do Sul (+32%), enquanto em Goiás foi observada uma pequena redução (-3%). Ao final da SE 26, os quatro estados da região Centro-Oeste apresentaram um total de 85.498 casos de covid-19 (8% do total de casos do Brasil) com uma taxa de incidência de 5.246,2 casos por 1 milhão de habitantes.
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FIGURA 8 Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 no Brasil por SE de notificação. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 36% no nú-mero de novos óbitos na SE 26 (484) em relação a SE 25 (356), com uma média diária novos registros de óbitos de 69 na SE 26, frente a 51 na SE 25. Todos os quatro esta-dos vêm apresentando elevação no número de novos registros de óbitos por COVID-19 nas últimas semanas. Os quatro estados da região Centro-Oeste apresentaram juntos um total de 1.561 óbitos (2,7% do total de óbitos do Brasil), com uma taxa de mortalidade de 95,8 óbitos por 1 milhão de habitantes.
Na região Sul, o aumento foi de 47% no número de casos novos da SE 26 (18.719) em relação a SE 25 (12.752), com uma média de casos novos de 2.674 na SE 26, frente a 1.822 na SE 25 (figura 13). Esse aumento no número de casos novos durante a semana foi observado em todos
os três estados da região Sul: Paraná (+39%), Rio Grande do Sul (+30%) e Santa Catarina (+76%). Ao final da SE 26, os três estados apresentam um total de 68.627 casos de covid-19 (5,2% do total de casos do Brasil) com uma taxa de incidência de 2.289,4 casos por 1 milhão de habitantes.
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 37% no núme-ro de novos registros de óbitos na SE 26 (338) em relação a SE 25 (246), com uma média diária de óbitos de 48 na SE 26, frente a 35 na SE 25. Todos os três estados, apresen-taram elevação no número de óbitos novos por COVID-19 nas últimas semanas. Ao final da SE 26, os três estados da região Sul apresentam um total de 1.433 óbitos, com uma taxa de mortalidade de 47,8 óbitos por 1 milhão de habitantes.
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FIGURA 9 Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na Região Norte por SE de notificação. Brasil, 2020
FIGURA 10 Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na Região Nordeste por SE de notificação. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 11 Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na Região Sudeste por SE de notificação. Brasil, 2020
FIGURA 12 Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na Região Centro-Oeste por SE de notificação. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 13 Evolução dos casos e óbitos novos de COVID-19 na Região Sul por SE de notificação. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
Dentre as 10 Unidades da Federação (UFs) com maior número total de casos novos registrados na semana epidemiológica 26, São Paulo, Bahia e Pará, apresentaram os maiores números de casos novos, respectivamente. Em relação aos óbitos novos registrados na semana epidemiológica 26, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, novamente, apresentaram os maiores números respectivamente. Ainda em relação aos óbitos, com exceção de Bahia e Pernambuco, verifica-se que dentre os estados destacados, a maioria apresenta tendência de redução ou estabilização, tendência que deverá ser observada ao longo das próximas semanas (Figura 14A e 14B).
Nos estados da região Norte, o estado do Pará apresentou o maior número de casos novos na semana, seguido pelo o estado do Amapá. Com exceção dos estados do Acre e Amazonas, todos os outras estados dessa região apresentaram um aumento no número de casos novos registrados em relação a SE 25 e 26 (Figura 15A). Em relação aos óbitos novos na semana, novamente, o estado do Pará obteve os maiores números incidentes em sete dias, porém, quando comparamos com as semanas anteriores houve uma redução expressiva nos óbitos novos a quatro semanas consecutivas. O estado do Amazonas, que foi o segundo estado da região Norte em número de óbitos novos, apresenta uma queda em seus números desde a semana epidemiológica 19. Com exceção dos estados do Acre e
Amapá, todos os estados da região Norte tiveram uma redução no número de óbitos novos registrados na semana 26 (Figura 15B).
Na região Nordeste, o estado da Bahia apresentou o maior número de casos novos na semana, seguido do Ceará e Maranhão, respectivamente. Com exceção do Piauí e da Bahia, todos os estados dessa região apresentaram uma redução dos seus casos incidentes quando comparados a semana epidemiológica anterior (Figura 16A). Em relação aos óbitos novos na semana, o estado de Pernambuco, seguido do Ceará apresentaram os maiores valores na semana epidemiológica 26. Alagoas e Ceará apresentaram uma redução de seus óbitos novos quando comparados aos da semana epidemiológica anterior, sendo que este último, apresentou uma redução nos números a três semanas consecutivas (Figura 16B).
Nos estados da região Sudeste, São Paulo e Minas Gerais apresentaram o primeiro e o segundo maior número de casos novos na semana epidemiológica 26 (Figura 17A e 17B). Rio de Janeiro e Espírito Santo, apresentaram uma redução nos casos incidentes, quando comparados a semana epidemiológica anterior. Em relação aos óbitos novos, São Paulo e Rio de Janeiro apresentam os maiores números incidentes na semana. Com exceção de Minas Gerais, todos os estados dessa região apresentaram uma redução no número de óbitos novo em relação à semana epidemiológica 25.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Dentre os estados da região Sul, Santa Catarina apresentou os maiores números de casos novos na semana epidemiológica 26, seguido do estado do Paraná (Figura 18A). Em relação aos óbitos, Paraná apresenta os maiores números incidentes (Figura 18B). Nenhum estado da região Sul apresentou redução no número de casos e/ou óbitos novos em relação à semana epidemiológica anterior.
Na região Centro-Oeste, Distrito Federal e Goiás apresentaram o primeiro e o segundo maior número de casos novos na semana epidemiológica 26, respectivamente (Figura 19A). Goiás apresentou uma redução de seus casos novos em relação à semana anterior. Em relação aos óbitos, Mato Grosso apresentou o maior número incidente na semana, seguido de Goiás (Figura 19B).
FIGURA 14 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por COVID-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os 10 estados com o maior número de casos registrados. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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FIGURA 15 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por COVID-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os estados da região Norte. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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FIGURA 16 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por COVID-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os estados da região Nordeste. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 17 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por COVID-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os estados da região Sudeste. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 18 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por COVID-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os estados da região Sul. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 19 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por COVID-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os estados da região Centro-Oeste. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
A Figura 20 mostra a distribuição espacial dos casos confirmados de COVID-19 por município ao final das SE 25 e 26, respectivamente. Entre ambas as semanas, houve um aumento de 84 municípios que passaram a apresen-tar pelo menos um caso confirmado da doença. Até o final da SE 26, 5.021 municípios (ou 90,1% dos municípios brasileiros) apresentavam pelo menos um caso, com a maior parte dos municípios (3.181 ou 63,3% daqueles com casos) apresentando entre 2 e 100 casos, enquanto 187 municípios (3,7%) apresentaram mais de 1.000 casos confirmados (até o final da SE 25, este número era de 156 municípios). Todas as UFs apresentaram pelo menos um município com mais de 1.000 casos confirmados ao final da SE 26.
Por sua vez, a Figura 21 mostra a distribuição dos óbitos por COVID-19 ao final das SE 25 e 26. Entre as semanas, foi registrado um incremento de 177 municípios com pelo menos um óbito confirmado por COVID-19. Ao final da SE 26, houve um total de 2.551 municípios com óbitos confir-
mados pela doença, o que representa 45,8% do total de cidades brasileiras. Deste total, 864 (ou 33,9% dos 2.551) municípios apresentaram apenas um óbito confirmado para COVID-19, enquanto 139 (5,4%) apresentaram mais que 50. Finalmente, 24 UFs apresentaram pelo menos um município com mais de 50 óbitos confirmados.
Ao longo do tempo houve uma disseminação dos ca-sos de COVID-19 das capitais para o interior. Na semana epidemiológica 16, 65% dos casos acumulados concentra-vam-se nas capitais e 35% nas demais cidades do país. A partir da semana epidemiológica 21 a maioria dos casos registrados se encontrava fora das capitais brasileiras. Ao final da semana epidemiológica 26, 62% dos casos regis-trados da doença no país eram oriundos de municípios do interior (Figura 22A e Anexo 6). Em relação aos óbitos, também houve um aumento na proporção de registros fora das capitais, chegando a um percentual de 51% ao final da semana epidemiológica 26 (Figura 22B e Anexo 7).
FIGURA 20 Distribuição espacial dos casos de COVID-19 por município ao final das semanas epidemiológicas 25 (A) e 26 (B). Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27 de junho de 2020 às 19h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 21 Distribuição espacial dos óbitos por COVID-19 por município ao final das semanas epidemiológicas 25 (A) e 26 (B). Brasil, 2020
FIGURA 22 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) acumulados por COVID-19 dentro e fora das capitais brasileiras, durante a semana epidemiológica 16 até a 26 . Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27 de junho de 2020 às 19h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27 de junho de 2020 às 19h, sujeitos a revisões.
(A) Distribuição dos casos de COVID-19 no Brasil
(B) Distribuição dos óbitos por COVID-19 no Brasil
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Semana Epidemiológica
Distribuição dos casos de COVID-19 no Brasil
CAPITAIS
INTERIOR
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Semana Epidemiológica
Distribuição dos óbitos por COVID-19 no Brasil
CAPITAIS
INTERIOR
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A Tabela 2 mostra o número de municípios que não pos-suem casos confirmados de COVID-19, de acordo com o porte populacional. Até o final da SE 26, todos os muni-cípios com porte populacional acima de 25 mil habitan-tes apresentavam pelo menos um caso confirmado de COVID-19. Dos 4.143 municípios com porte populacional de até 25 mil habitantes, apenas 536 (12,9%) não apresentam casos confirmados de COVID-19. Cabe ressaltar que, no estado do Amazonas, apenas uma cidade (Envira) não
Abaixo, apresentadas as distribuições espaciais de novos registros de casos e óbitos por semana epidemiológica, segundo método de Kernel, de acordo com as macrorre-giões geográficas que compõem o país.
Na região Norte, quando se observa as manchas geradas pelos novos registros de casos na SE 26 é possível, além de identificar uma concentração em algumas capitais (Boa Vista/RR, Macapá/AP, Porto Velho/RO, Manaus/AM e Belém/PA), um processo de interiorização em todos os estados, com destaque para as cidades de Parauapebas/PA, Santarém/PA, Marabá/PA, Santana/AP, Itaituba/PA, Araguaína/TO e Redenção/PA. (Figura 17). Importante também destacar o elevado número de novos registros de casos na SE 26 nos municípios de Boa Vista/RR (3.884), Macapá/AP (3.536) e Porto Velho/RO (2.735), que as tornam locais de atenção pelo elevado número de casos registrados em apenas uma semana.
Quanto aos novos registros de óbitos, na SE 26, observa--se uma maior concentração de óbitos nas capitais (Belém/PA, Manaus/AM, Porto Velho/RO, Rio Branco/AC, Boa Vista/RR e Macapá/AP), e um destaque para os municípios de Itaituba/PA. (Figura 17).
tem caso confirmado de COVID-19; no Maranhão apenas duas cidades (Lagoa do Mato e São Félix de Balsas); no Rio Grande do Norte apenas 5 cidades (Água Nova, João Dias, Rafael Fernandes, Riacho de Santana e Sítio Novo); e no Mato Grosso apenas 7 cidades (Apiacás, Araguainha, Carlinda, Glória D'Oeste, Planalto da Serra, Tesouro e Tori-xoréu). “Sem informação” representam os casos confirma-dos que foram cadastrados no sistema e que não tiveram um município especificado por parte dos estados.
TABELA 2 Número de municípios sem casos confirmados por COVID-19, de acordo com porte populacional, até o final da SE 26. Brasil, 2020
Porte populacional (habitantes) Número de municípios Total de habitantes
MunicípiosNúmero de casos
de COVID-19
Incidência de caso de Covid-19 por milhão de hab.
Sem casos de COVID-19
Até 25 mil 4.143 39.678.446 536 151.512 3.818,5
25 mil a 49 mil 754 25.815.341 0 134.577 5.213,1
50 mil a 99 mil 349 23.948.888 0 134.637 5.621,8
100 mil a 499 mil 276 54.191.880 0 321.100 5.925,2
500 mil a 999 mil 31 20.429.467 0 150.930 7.387,9
> 1 milhão 17 46.083.103 0 415.673 9.020,1
Sem Informação -- -- -- 5.238 --
Brasil 5.570 210.147.125 536 1.313.667 6.251,2
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados em 27 de junho de 2020 às 19h, sujeitos a revisões.
No que diz respeito às manchas de calor que represen-tam uma densidade de ocorrências novos registros de casos no Nordeste brasileiro, visualiza-se uma espaciali-dade na SE 26 que coincide com os territórios litorâneos, demonstrando o que poderia ser nomeado como faixa espacial de maior ocorrência de casos de COVID-19, que vai do Ceará até a Bahia, com destaque para as capitais (Salvador/BA, Aracaju (SE), Maceió/AL, Fortaleza/CE e João Pessoa/PB), todas com mais de 2.000 novos casos em uma semana. O destaque é Salvador, que apresentou um total de 8.075 novos registros de casos na SE 26. O processo de “interiorização” dos casos ocorre de maneira espalhada, com destaque para Feira de Santana/BA (1.627 casos novos) e Sobral/CE (1.187 casos novos) (Figura 18).
Quanto aos óbitos, observa-se uma maior dispersão na SE 26 pelas cidades litorâneas, com destaque para Reci-fe/PE (188 óbitos novos), Salvador/BA (181 óbitos novos), Fortaleza/CE (132 óbitos novos), Jaboatão dos Guarara-pes/PE (86 óbitos novos), Natal/RN (83 óbitos novos) e São Luís/MA (83 óbitos novos) (Figura 18).
Da mesma forma, quando se observa através do método Kernel as manchas de calor formadas pelos novos regis-
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tros de casos no Sudeste brasileiro, além do destaque para os municípios dos Estados de São Paulo (São Pau-lo, Campinas, São Bernardo do Campo, Santos, Soroca-ba, Santo André, Guarulhos e Ribeirão Preto), e Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e São Gonçalo), chama atenção o elevado número de novos casos registrados em Uberlân-dia/MG (3.274 casos), Serra/ES (1.113 casos) e Vila Velha/ES (1.055 casos), o que representa um avanço dos casos para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, além da preocupação latente com a dissipação dos casos e óbitos por COVID-19 pelas cidades do interior dos esta-dos (Figuras 19).
Quanto aos óbitos, além da concentração nas cidades de São Paulo/SP (611 óbitos novos) e Rio de Janeiro/RJ (575 óbitos novos), observa-se uma maior dispersão na SE 26 pelas cidades do interior de todos os estados (Figura 19).
O mapa de calor da Região Sul demonstra pontos quen-tes consideráveis em praticamente todo o território, no que toca às ocorrências de novos registros de casos na SE 26, com destaque para os municípios de Chapecó/SC (1.218 casos), Curitiba/PR (1.063 casos), Porto Alegre/RS (763 casos), Cascavel/PR (763 casos), Joinville/SC (628 casos) e Blumenau/SC (575 casos) (Figura 20). É válido ressaltar que, embora a Região Sul se encontre numa situação um pouco mais confortável em relação aos números, a quantidade de casos novos vem crescendo
a cada semana, e as manchas demonstram a necessida-de de desenvolvimento de trabalhos no sentido do não avanço dos focos de ocorrências para os municípios do interior, uma vez que elas têm se “espalhado” ao longo do tempo.
Em relação aos óbitos, observa-se uma maior concen-tração nos municípios de Curitiba/PR (30 óbitos novos), Porto Alegre/RS (15 óbitos novos), e Londrina/PR (15 óbitos novos) (Figura 20).
Os dados observados na SE 26 encontram espraiamento concreto no mapa de calor de novos registros de casos na região Centro-Oeste, que possui Brasília/DF (10.528 casos) enquanto maior número de novos registros de ca-sos. No entanto, chama atenção a elevação no número de novos registros de casos de COVID-19 nos municípios de Rio Verde/GO (1.544 casos), além das Capitais Goiânia/GO (1.432 casos), Cuiabá/MT (1.019 casos) e Campo Grande/MS (1.019 casos), e dos municípios de Aparecida de Goiâ-nia/GO (765 casos) e Dourados/MS (676 casos) (Figura 21).
Já em relação aos novos registros de óbitos na SE 26, além de Brasília/DF (133 óbitos), chamam atenção a ocorrência nas capitais Cuiabá/MT (55 óbitos) e Goiânia/GO (42 óbitos), além dos municípios de Várzea Grande/MT (36 óbitos), Rio Verde/GO (17 óbitos) (Figura 21).
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FIGURA 23 Ocorrência de novos registros de casos e óbitos de COVID-19 na Região Norte do Brasil na Semana Epidemiológica 26, observando-se a densidade por método Kernel. Brasil, 2020
FIGURA 24 Ocorrência de novos registros de casos e óbitos de COVID-19 na Região Nordeste do Brasil na Semana Epidemiológica 26, observando-se a densidade por método Kernel. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde. Dados atualizados para o final da Semana Epidemiológica 26, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde. Dados atualizados para o final da Semana Epidemiológica 26, sujeitos a revisões.
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FIGURA 25 Ocorrência de novos registros de casos e óbitos por COVID-19 na Região Sudeste do Brasil na Semana Epidemiológica 26, observando-se a densidade por método Kernel. Brasil, 2020
FIGURA 26 Ocorrência de novos registros de casos e óbitos por COVID-19 na Região Sul do Brasil na Semana Epidemiológica 26, observando-se a densidade por método Kernel. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados para o final da Semana Epidemiológica 26, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados para o final da Semana Epidemiológica 26, sujeitos a revisões.
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FIGURA 27 Ocorrência de novos registros de casos e óbitos por COVID-19 na Região Centro Oeste do Brasil nas Semanas Epidemiológica 26, observando-se a densidade por método Kernel. Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Dados atualizados para o final da Semana Epidemiológica 26, sujeitos a revisões.
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SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
SRAG Hospitalizado
Foram notificados 332.423 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados até a Semana Epidemiológica (SE) 26 de 2020 no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) no Brasil. Com início de sintomas na SE 26 de 2020 (que se compreende entre 21 a 27 de junho de 2020), foram registradas 5.520 notificações de SRAG hospitalizado. É importante ressaltar que a redução do número de registros, a partir da SE 23, está possivelmente atrelada
ao tempo de identificação do caso e a digitação da ficha no sistema de informação, o que tornam os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 22).
Do total de 332.423 casos de SRAG hospitalizados com início de sintomas entre a SE 01 e 26, 44,7% (148.785) foram confirmados para COVID-19, 32,5% (107.884) por SRAG não especificado, 21,3% (70.710) estão com investigação em andamento, 0,6% (2.069) foram causados por Influenza, 0,7% (2.260) por outros vírus respiratórios e 0,2% (715) por outros agentes etiológicos. Dos 5.520 casos de SRAG com início de sintomas na SE 26, 14,2% (785) foram devido à COVID-19, 10,3% (568) classificadas como SRAG não especificado e 75,3% (4.154) ainda estão em investigação (Figura 23).
FIGURA 28 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizados em 2019 e 2020, segundo Semana Epidemiológica (SE) de início dos sintomas. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 29 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizado, segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
Dentre as Regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 26 foram Sudeste, seguida da Nordeste. Em relação às Unidades Federadas (UF), aquelas que concentraram o maior número de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo (121.384), Rio de Janeiro (40.375) e Ceará (21.941). As mesmas UF se destacam para SRAG por COVID-19, apresentando, respectivamente, 56.403 (37,9%), 21.756 (14,6%) e 10.892 (7,3%) casos classificados pela doença (Tabela 3).
Dentre os casos de SRAG, 182.646 (54,9%) são do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 60 a 69 anos de idade com 59.674
(17,9%) casos. Em relação aos casos de SRAG por COVID-19, 85.097 (57,2%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida se manteve como a de 60 a 69 anos de idade com 29.664 (19,9%) (Tabela 4).
A raça/cor branca é a mais frequente entre os casos de SRAG (105.613), seguida da parda (100.347), preta (15.765), amarela (2.859) e indígena (895). É importante ressaltar que 57.775 casos não possuem a informação registrada. Para os casos de SRAG por COVID-19 a raça/cor mais prevalente é a parda (46.233), seguida da branca (41.604), preta (6.907), amarela (1.395) e indígena (473) (Tabela 5).
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
TABELA 3 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Hospitalizados segundo classificação final e Região /Unidade Federada de residência. Brasil, 2020
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
COVID-19 Influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 17.622 143 64 11 6.570 3.377 27.787
Rondônia 577 13 1 0 155 124 870
Acre 275 3 2 0 64 92 436
Amazonas 6.362 31 44 5 2.903 1.181 10.526
Roraima 330 3 7 0 112 3 455
Pará 9.299 73 5 6 2.784 1.679 13.846
Amapá 268 4 0 0 112 15 399
Tocantins 511 16 5 0 440 283 1.255
Região Nordeste 34.053 849 319 172 14.619 21.542 71.554
Maranhão 2.687 212 12 1 856 914 4.682
Piauí 1.975 55 129 9 814 1.338 4.320
Ceará 10.892 118 90 30 4.205 6.606 21.941
Rio Grande do Norte 1.718 26 7 6 555 955 3.267
Paraíba 1.988 12 9 15 1.293 1.142 4.459
Pernambuco 7.620 187 11 37 3.108 6.450 17.413
Alagoas 1.731 12 1 5 585 1.039 3.373
Sergipe 933 31 8 1 296 586 1.855
Bahia 4.509 196 52 68 2.907 2.512 10.244
Região Sudeste 83.729 740 704 388 63.446 36.632 185.639
Minas Gerais 3.956 121 43 50 11.564 5.238 20.972
Espírito Santo 1.614 40 37 18 854 345 2.908
Rio de Janeiro 21.756 71 62 26 7.473 10.987 40.375
São Paulo 56.403 508 562 294 43.555 20.062 121.384
Região Sul 7.515 149 599 88 16.629 5.891 30.871
Paraná 2.703 98 562 22 8.811 2.247 14.443
Santa Catarina 1.368 25 15 10 2.459 1.255 5.132
Rio Grande do Sul 3.444 26 22 56 5.359 2.389 11.296
Região Centro-Oeste 5.847 182 569 56 6.600 3.265 16.519
Mato Grosso do Sul 611 75 99 3 1.946 225 2.959
Mato Grosso 1.187 6 10 5 895 1.193 3.296
Goiás 1.583 61 208 26 1.986 1.024 4.888
Distrito Federal 2.466 40 252 22 1.773 823 5.376
Outros países 19 6 5 0 20 3 53
Total 148.785 2.069 2.260 715 107.884 70.710 332.423
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
TABELA 4 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Hospitalizados segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2020
Faixa etária (em anos)
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
COVID-19 Influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 884 132 777 15 4.472 1.881 8.161
1 a 5 729 365 667 31 5.578 2.245 9.615
6 a 19 1.544 227 134 32 4.481 2.212 8.630
20 a 29 6.013 217 88 58 6.486 3.739 16.601
30 a 39 15.634 248 109 73 10.120 7.205 33.389
40 a 49 22.068 178 86 82 11.569 9.443 43.426
50 a 59 27.549 212 109 89 14.538 11.576 54.073
60 a 69 29.664 191 109 98 17.137 12.475 59.674
70 a 79 25.042 165 90 119 17.087 11.014 53.517
80 a 89 15.732 103 65 95 12.818 7.153 35.966
90 ou mais 3.926 31 26 23 3.598 1.767 9.371
Sexo
Masculino 85.097 1.045 1.204 404 56.723 38.173 182.646
Feminino 63.645 1.022 1.056 311 51.123 32.502 149.659
Ignorado 43 2 0 0 38 35 118
Total geral 148.785 2.069 2.260 715 107.884 70.710 332.423
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
TABELA 5 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Hospitalizados segundo classificação final e raça. Brasil, 2020
Raça/corSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
COVID-19 Influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 41.604 705 841 336 42.567 19.560 105.613
Preta 6.907 81 69 32 5.275 3.401 15.765
Amarela 1.395 18 10 9 947 480 2.859
Parda 46.233 758 675 199 29.918 22.564 100.347
Indígena 473 4 9 1 268 140 895
Ignorado 24.426 300 384 59 13.674 10.326 49.169
Sem informação 27.747 203 272 79 15.235 14.239 57.775
Total 148.785 2.069 2.260 715 107.884 70.710 332.423
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
ÓBITOS POR SRAG
Do total de 84.871 óbitos por SRAG com início de sintomas entre a SE 01 e 26, 64,0% (54.294) foram confirmados para COVID-19, 30,6% (25.966) por SRAG não especificado, 4,7% (3.954) estão com investigação em andamento, 0,3% (272) por Influenza, 0,2% (170) por outros vírus respiratórios e 0,3% (215) por outros agentes etiológicos (Figura 24). Destaca-se que o baixo número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 23 pode estar relacionado ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que tornam os dados preliminares, sujeitos a alterações.
Dentre as Regiões do país, as com maior número de óbitos de SRAG registrados até a SE 26 foram a Sudeste, seguida da Nordeste. Em relação às Unidades Federadas (UF), aquelas que concentraram o maior número de óbitos por SRAG no mesmo período foram São Paulo (25.557), Rio de Janeiro (13.045) e Ceará (7.631). As mesmas UFs se destacam para óbitos de SRAG por COVID-19, apresentando, respectivamente, 14.693 (27,1%), 9.917 (18,3%) e 5.489 (10,1%) óbitos classificados pela doença (Tabela 6).
FIGURA 30 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas, SE 01 a SE 26. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
TABELA 6 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo classificação final e Região /Unidade Federada de residência. Brasil, 2020
Região/UF de residênciaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
COVID-19 Influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 8.306 21 10 5 2.792 89 11.223
Rondônia 205 3 0 0 39 3 250
Acre 188 1 0 0 14 0 203
Amazonas 2.625 5 6 3 1.474 34 4.147
Roraima 260 0 3 0 74 0 337
Pará 4.696 11 1 2 1.070 48 5.828
Amapá 144 1 0 0 45 1 191
Tocantins 188 0 0 0 76 3 267
Região Nordeste 16.686 107 39 52 4.801 1.301 22.986
Maranhão 2.089 15 0 0 398 33 2.535
Piauí 417 9 17 5 146 76 670
Ceará 5.489 18 5 12 1.638 469 7.631
Rio Grande do Norte 702 4 3 1 214 95 1.019
Paraíba 979 6 1 1 429 58 1.474
Pernambuco 4.059 31 2 7 801 372 5.272
Alagoas 900 4 0 2 272 57 1.235
Sergipe 206 4 0 0 66 26 302
Bahia 1.845 16 11 24 837 115 2.848
Região Sudeste 26.613 102 35 125 14.124 2.087 43.086
Minas Gerais 875 16 1 12 2.063 177 3.144
Espírito Santo 1.128 7 1 10 192 2 1.340
Rio de Janeiro 9.917 7 8 13 2.043 1.057 13.045
São Paulo 14.693 72 25 90 9.826 851 25.557
Região Sul 1.446 21 45 18 3.113 383 5.026
Paraná 547 14 43 8 1.550 19 2.181
Santa Catarina 308 2 2 1 444 58 815
Rio Grande do Sul 591 5 0 9 1.119 306 2.030
Região Centro-Oeste 1.234 21 41 15 1.131 94 2.536
Mato Grosso do Sul 75 8 9 1 250 7 350
Mato Grosso 186 1 2 0 103 25 317
Goiás 454 8 19 7 424 43 955
Distrito Federal 519 4 11 7 354 19 914
Outros países 9 0 0 0 5 0 14
Total 54.294 272 170 215 25.966 3.954 84.871
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 22 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
Dentre os óbitos por SRAG, 48.735 (57,4%) são de indivíduos do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 70 a 79 anos de idade, com 20.428 (24,1%) óbitos. Em relação aos
óbitos de SRAG por COVID-19, 31.782 (58,5%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida é a de 70 a 79 anos, 13.351 (24,3%) (Tabela 7).
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
TABELA 7 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2020
Faixa etária (em anos)
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
COVID-19 Influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 122 5 22 3 311 38 501
1 a 5 65 15 21 1 186 25 313
6 a 19 206 13 4 5 302 33 563
20 a 29 665 13 5 14 598 72 1.367
30 a 39 2.185 20 7 14 1.171 159 3.556
40 a 49 4.349 32 13 26 1.911 300 6.631
50 a 59 7.958 50 22 29 3.489 557 12.105
60 a 69 12.746 35 19 35 5.290 844 18.969
70 a 79 13.351 50 26 40 6.031 930 20.428
80 a 89 9.873 28 24 38 5.053 733 15.749
90 ou mais 2.774 11 7 10 1.624 263 4.689
Sexo
Masculino 31.782 139 88 129 14.427 2.170 48.735
Feminino 22.494 133 82 86 11.531 1.782 36.108
Ignorado 18 0 0 0 8 2 28
Total geral 54.294 272 170 215 25.966 3.954 84.871
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
TABELA 8 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo classificação final e raça. Brasil, 2020
RaçaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
COVID-19 Influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 13.287 102 49 85 9.497 1.199 24.219
Preta 2.661 11 8 11 1.305 213 4.209
Amarela 560 5 2 3 283 28 881
Parda 19.269 96 49 70 8.075 1.138 28.697
Indígena 224 1 1 1 53 7 287
Ignorado 8.102 30 30 18 2.985 564 11.729
Sem informação 10.191 27 31 27 3.768 805 14.849
Total 54.294 272 170 215 25.966 3.954 84.871
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
A raça/cor parda é a mais frequente dentre os óbitos de SRAG (28.697), seguida da branca (24.219), preta (4.209), amarela (881) e indígena (287). É importante ressaltar que 14.849 óbitos não possuem a informação
registrada. Para os óbitos de SRAG por COVID-19, o perfil de raça/cor se manteve, sendo a parda (19.269) a mais frequente, seguida da branca (13.287), preta (2.661), amarela (560) e indígena (224) (Tabela 8).
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19
As comorbidades ou fatores de risco mais frequentes dentre os óbitos de SRAG causados por COVID-19 notificados entre as SE 01 e 26 foram cardiopatia, seguida de diabetes, sendo que a maior parte dos indivíduos que evoluíram ao óbito e apresentavam comorbidades possuiam 60 ou mais anos de idade (Figura 25).
No ano 2020, até a SE 26 foram notificados um total de 54.294 óbitos de SRAG por COVID-19. Destes, 2.636 (4,8%) ocorreram na SE 26 (entre os dias 21 e 27 de junho). Destaca-se que há um atraso na notificação dos óbitos que pode levar em média 14 dias (cinza escuro) (Figura 26).
Com a conclusão das investigações de óbito suspeitos de COVID-19 realizados pelos estados, foi possível determinar que o primeiro óbito confirmado
laboratorialmente por COVID-19 ocorreu no dia 12 de março, numa paciente do sexo feminino, com 57 anos, que deu entrada no Hospital Municipal Dr Carmino Caricchio no dia 11/03. O segundo óbito ocorreu no dia 15 de março, também no município de São Paulo/SP, em um paciente do sexo feminino, com 86 anos, que deu entrada no Hospital Municipal Dr Carmino Caricchio no dia 10/03. Outros três óbitos ocorreram no dia 16/03 no município de São Paulo/SP, e no dia 17/03, mais quatro óbitos ocorreram, sendo dois em São Paulo e dois no Rio de Janeiro.
Contabilizando os óbitos por mês de ocorrência, no mês de março ocorreram 669 óbitos, em abril 11.767 óbitos, em maio 26.063 óbitos e em junho, até o dia 27/06, ocorreram 15.233 óbitos. O dia 14 de maio, foi o dia com o maior número de óbitos confirmados por COVID-19 no Brasil até o momento, com um total de 943 óbitos ocorridos nesta data (Figura 26).
FIGURA 31 Comorbidades e fatores de risco dos óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
FIGURA 32 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 segundo data de ocorrência. Brasil, 2020
Fonte: Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Dados atualizados em 29 de junho de 2020 às 10h, sujeitos a revisões. Observação: não inclui 562 notificações de óbitos por COVID-19 sem data de evolução.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
VIGILÂNCIA LABORATORIAL
Desde o início da epidemia de COVID-19, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública, vem adquirindo insumos para realização de RT-PCR em tempo real para detecção
do vírus SARS-CoV-2. De 05 de março até o dia 30 de junho de 2020, foram distribuídas 3.878.888 reações de RT-qPCR para os 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN), 3 Centros Nacionais de Influenza (NIC) e laboratórios colaboradores. Os LACEN que receberam o maior número de reações de RT-qPCR foram os LACEN do Paraná e Rio de Janeiro, de acordo com o gráfico a seguir.
Segundo o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), que abrange os LACEN, NIC e resultados dos laboratórios colaboradores, de 01 de Fevereiro a 30 de Junho de 2020, foram solicitados aos LACEN 1.407.437 exames para o diagnóstico molecular de
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos)
FIGURA 33 Grade de distribuição de reações de RT-qPCR para COVID-19 por Estado, CGLAB. Brasil, 2020
2.467.837 125.039
vírus respiratórios, com foco no diagnóstico de COVID-19, mas também de outros vírus, como Influenza A H1N1. O número de solicitações de exames por Unidade Federada está apresentado no gráfico a seguir.
0 2 mi 4 mi 6 mi 8 mi 10 mi 12 mi 14 mi 16 mi 18 mi
PR
RJ
SP
PA
MG
PE
CE
RS
DF
BA
SC
AM
MS
ES
GO
MA
RN
PB
AL
RR
RO
SE
MT
PI
AP
TO
AC
7.848.648,2916.843.920,9917.017.035,15
9.946.294,427.276.489,737.293.197,09
6.298.219,26.651.631,596.627.811,6
5.848.392,545.920.131,33
5.115.971,225.896.300,75
4.695.962,055.087.182,295.112.610,945.126.654,114.967.967,744.943.881,34
4.453.169,684.574.164,514.654.928,86
4.306.253,834.303.839,564.363.033,434.220.749,664.105.219,14
Testes RT-PCR Covid -19
Total Gasto com Teste RT-PCR COVID-19(Valores por UF)
100 mil 200 mil 300 mil 400 mil 500 mil 600 mil 700 mil 800 mil
PR
RJ
SP
PA
MG
PE
CE
RS
DF
BA
SC
AM
MS
ES
GO
MA
RN
PB
AL
RR
RO
SE
MT
PI
AP
TO
AC
721.464496.704
333.472165.676165.640
118.720118.032114.944112.548108.592103.920100.89695.63290.48887.08886.21285.88884.748
84.00480.824
80.29678.608
74.20873.756
73.50073.304
69.724
Quantidade Reações
Total de Teste RT-PCR COVID-19, Distribuído(Valores por UF)
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37
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
FIGURA 34 Total de exames solicitados para suspeitos de COVID-19 em ordem decrescente por UF de residência. Brasil, 2020
FIGURA 35 Número de Exames Realizados com suspeita para COVID-19/Vírus Respiratórios, segundo GAL, por SE. Brasil, 2020
1 5 10 50 100 500 1.000 5.000 10.000 50.000 100.000 500.000 1.000.000
Nº de Solicitações
SPPRBA
MGRJPEESCESC
MTDFSERSAPMSAMROAL
MARNPAPI
TOPBGOACRR
Total geral 1.407.837
223.931122.964114.119
91.32084.400
66.34257.28554.86252.99450.062
43.18542.84941.03440.77940.079
32.32028.92928.563
25.56224.25024.02623.74023.26421.41820.535
18.50410.521
Total de exames solicitados para suspeitos de COVID-19 em ordem decrescente por UF de residência
DF não está atualizado com o GAL
Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16 Semana 17 Semana 18 Semana 19 Semana 20 Semana 21 Semana 22 Semana 23 Semana 24 Semana 25 Semana 26 Semana 270K
10K
20K
30K
40K
50K
60K
70K
80K
90K
100K
110K
Nº
de E
xam
es R
ealiz
ados
11.905
115.358106.997
94.60494.979
90.439
83.042
75.640
62.991
56.765
51.316
45.341
33.641
24.885
17.758
7.929
2.5551.624
54.321
N° de Exames Realizados com suspeita para COVID-19/Vírus Respiratórios, segundo GAL, por SE, 2020, Brasil
Da SE 09 a SE 27, foi registrada a realização de 1.041.346 exames no GAL, passando de 1.624 exames para COVID/vírus respiratórios, na SE 10, para 115.358, na SE 26. A média diária de exames realizados passou de 1.689 em março para 14.567 em junho (até a SE 26 - 27/06/2020), demonstrando um aumento de 869%
na capacidade de realização desses exames na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, em função da disponibilidade de insumos, equipamentos e esforço humano. Muitos Lacens têm trabalhado 24 horas por dia, 7 dias da semana, envolvendo a dedicação de milhares de profissionais.
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38
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
O gráfico a seguir apresenta a proporção de exames realizados em relação ao total de amostras que chegaram
Em relação aos resultados positivos, no sistema GAL, há o registro de 384.415 exames que detectaram RNA do vírus SARS-CoV-2, confirmando a COVID-19. O mapa
aos LACEN. A proporção de exames realizados no Brasil é de 94,4%.
a seguir apresenta o número de exames positivos por Unidade Federada.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
FIGURA 36 Proporção de Exames Realizados (%) com suspeita para COVID-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020
FIGURA 37 Exames Positivos para COVID-19 por UF. Brasil, 2020
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Tot..0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% d
e Ex
ames
94,4
4%
96,8
4%
94,4
3%
88,3
1%
87,4
1%94,9
5%
98,0
7%
96,6
3%
96,3
5%
96,8
9%
84,5
6%
90,0
7%97,7
1%
96,4
6%
98,9
6%
91,0
3%
91,1
1%
96,2
9%
99,3
3%
95,3
6%
95,2
4%
100,
00%
98,6
9%
97,9
7%
97,8
9%
96,1
3%
96,5
9%
80,5
1%
5,56
%
3,16
%
5,57
%
11,6
9%
12,5
9%5,05
%
1,93
%
3,37
%
3,65
%
3,11
%
15,4
4%
9,93
%2,29
%
3,54
%
1,04
%
8,97
%
8,89
%
3,71
%
0,67
%
4,64
%
4,76
%
1,31
%
2,03
%
2,11
%
3,87
%
3,41
%
19,4
9%
Proporção de Exames Realizados (%) com suspeita para COVID-19, segundo GAL, por UF, 2020Legenda
Em ProcessamentoRealizado
6.416
50.746
19.291
8.508
7.332
6.113
10.297
10.426
32.544
17.416
3.760
28.8466.752
11.931
7.433
4.013
7.285
9.351
3.683
22.209
12.021
27.812
29.963
13.322
11.182
9.4166.347
© 2020 Mapbox © OpenStreetMap
Exames Positivos para COVID-19por UF, 2020
3.683 50.746
Indicador
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
39
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
A curva de exames positivos para COVID-19 por semana epidemiológica está apresentada no gráfico seguinte.
A tendência do número de exames positivos no Brasil por semana epidemiológica aumentou 2.141 vezes, quando se compara os dados de 01 de abril a 27 de junho.
As regiões Nordeste, Norte e Sudeste apresentam tendência de aumento semelhantes.
Dentre o total (384.415), as Unidades Federadas com maior proporção de exames positivos são: São Paulo (13,2%), Rio de Janeiro (8,5%) e Bahia (7,8%).
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
FIGURA 38 Curva de Exames Positivos para COVID-19, segundo GAL, por SE, Março à Junho. Brasil, 2020
FIGURA 39 Curva de Exames Positivos para COVID-19, segundo GAL, por Região e SE. Brasil, 2020
Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16 Semana 17 Semana 18 Semana 19 Semana 20 Semana 21 Semana 22 Semana 23 Semana 24 Semana 25 Semana 26 Semana 27
0K
5K
10K
15K
20K
25K
30K
35K
40K
45K
Nº
de E
xam
es
18.47622.550
26.760
47.110
11.555
44.134
31.067
2257
34.348
5.781
534
34.799
39.516
1.109
4.7752.741
37.351
Curva de Exames Positivos para COVID-19,segundo GAL, por SE, Março à Junho 2020, Brasil
Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul
Sem
ana
11
Sem
ana
13
Sem
ana
15
Sem
ana
17
Sem
ana
19
Sem
ana
21
Sem
ana
23
Sem
ana
25
Sem
ana
27
Sem
ana
11
Sem
ana
13
Sem
ana
15
Sem
ana
17
Sem
ana
19
Sem
ana
21
Sem
ana
23
Sem
ana
25
Sem
ana
27
Sem
ana
13
Sem
ana
15
Sem
ana
17
Sem
ana
19
Sem
ana
21
Sem
ana
23
Sem
ana
25
Sem
ana
27
Sem
ana
10
Sem
ana
12
Sem
ana
14
Sem
ana
16
Sem
ana
18
Sem
ana
20
Sem
ana
22
Sem
ana
24
Sem
ana
26
Sem
ana
12
Sem
ana
14
Sem
ana
16
Sem
ana
18
Sem
ana
20
Sem
ana
22
Sem
ana
24
Sem
ana
26
0K
2K
4K
6K
8K
10K
12K
14K
16K
18K
Nº
de E
xam
es
3.857
3.463
757
967519 473
367
174
1.440
112
107
95
62
34
2851
1.826
7.065
9.383
18.692
11.330
4.410
12.770
16.794
5 11
15.993
13.828
209
376
2.003
14.153
1.846
14.558
935
4.130
8.433
2.870
4.7455.187
35 124
5.526
396 1.588
5.894
6.1206.247
944
4.967
7.196
7.697
14.464
14.115
8.5438.930
9.022
2.147
1
16
25 110
285
11.517
979
10.922
783
7.190
6.877
2.026
1.296
2.6971.051
993737
565
533495
3.376
290
15216
Curva de Exames Positivos para COVID-19,segundo GAL, por Região e SE, 2020, Brasil
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
40
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
FIGURA 40 Total de Exames Positivos para COVID-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020
FIGURA 41 Proporção (%) de Resultados Positivos para COVID-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020
SP RJ BA PE CE ES SE PR AP DF PA AM RN RO AL MA SC MT RS MG PB TO AC RR MS PI GO Totalgeral
1
2
5
10
20
50
100
200
500
1.000
2.000
5.000
10.000
20.000
50.000
100.000
200.000
500.000
Nº
de E
xam
es
384.
415
3.68
3
3.76
0
4.01
3
6.11
3
6.34
7
6.41
6
6.75
2
7.28
5
7.33
2
7.43
3
8.50
8
9.35
1
9.41
6
10.2
97
10.4
26
11.1
82
11.9
31
12.0
21
13.3
22
17.4
16
19.2
91
22.2
09
27.8
12
28.8
46
29.9
63
32.5
44
50.7
46Total de Exames Positivos para COVID-19,segundo GAL, por UF, 2020, Brasil
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Tota..0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Nº
de S
olic
itaç
ões
38,3
5%
32,2
2%
31,5
2%
63,0
1%
22,3
5%
20,9
4%
66,5
4%
45,7
4%
50,1
6%
48,9
0%
23,3
4%32,8
2%
54,4
3%
44,1
5%
58,7
9%
31,2
9%
15,0
1%22,0
6%
52,8
0%
27,0
5%
47,2
1%
28,0
8%
55,0
1%
29,9
1%
70,4
2%
40,8
8%
66,4
6%
55,6
8%
61,6
5%
67,7
8%
68,4
8%
36,9
9%
77,6
5%
79,0
6%
33,4
6%
54,2
6%
49,8
4%
51,1
0%
76,6
6%67,1
8%
45,5
7%
55,8
5%
41,2
1%
68,7
1%
84,9
9%77,9
4%
47,2
0%
72,9
5%
52,7
9%
71,9
2%
44,9
9%
70,0
9%
29,5
8%
59,1
2%
33,5
4%
44,3
2%
Proporção (%) de Resultados Positivos para COVID-19,segundo GAL, por UF, 2020, BrasilLegenda
Negativo / Não DetectávelPositivo / Detectável
A proporção de exames positivos para COVID-19 dentre os analisados é denominada positividade. Esse
indicador para os dados totais do Brasil é de 38,35% e a positividade por UF consta no gráfico seguinte.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
41
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
FIGURA 42 Proporção (%) de Resultados de Exames para COVID-19, segundo GAL, por dia, Março à Junho 2020. Brasil, 2020
FIGURA 43 Proporção (%) de Resultados de Exames para COVID-19, segundo GAL, por dia, Março à Junho 2020. Brasil, 2020
Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16 Semana 17 Semana 18 Semana 19 Semana 20 Semana 21 Semana 22 Semana 23 Semana 24 Semana 25 Semana 26 Semana 27
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
% d
e Ex
ames
10,00%
90,00%
31,97%
68,03%67,50%
32,50%
66,77%
33,23%
13,08%
86,92%
13,43%
86,57%
74,58%
25,42%
35,02%
64,98%
35,03%
64,97%
35,96%
64,04%
36,21%
63,79%
62,48%
37,52%
82,65%
17,35%
37,62%
62,38%
37,63%
62,37%
39,06%
60,94%
39,69%
60,31%
39,70%
60,30%
80,15%
19,85%
Proporção (%) de Resultados de Exames para COVID-19,segundo GAL, por dia, Março à Junho 2020,Brasil
LegendaNegativo / Não DetectávelPositivo / Detectável
AC AL AM AP BA CE DF ES GO
MA
MG
MS
MT
PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO To..
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Nº
de S
olic
itaç
ões
86,1
8%
86,8
3%
84,4
2%
85,9
7%98,3
8%
77,7
9%
64,0
0%
95,9
6%
98,9
5%
93,5
9%
61,4
2%
80,1
3%95,6
2%
98,6
7%
97,9
9%
99,6
0%
62,6
3%
87,7
1%96,5
8%
55,9
6%
87,4
1%99,9
0%
95,4
2%
97,0
5%
99,4
4%
86,1
5%
79,4
9%
99,4
5%
13,8
2%
13,1
7%
15,5
8%
14,0
3%1,62
%
22,2
1%
36,0
0%
4,04
%
1,05
%
6,41
%
38,5
8%
19,8
7%
4,38
%
1,33
%
2,01
%
0,40
%
37,3
7%
12,2
9%3,42
%
44,0
4%
12,5
9%0,10
%
4,58
%
2,95
%
0,56
%
13,8
5%
20,5
1%
0,55
%
Proporção (%) de Resultados Positivos para COVID-19 e Outros Vírus,segundo GAL, por UF,2020, Brasil
LegendaOutros Vírus*Coronavirus SARS-CoV2
Outros Vírus = Adenovirus, Bocavirus, Coronavirus 229E/HKU1/NL63/OC43, Enterovirus, Influenza A, Influenza B, Metapneumovirus, Parainfluenza "1"/"2"/"3", Parainfluenza tipo 1/2/3/4, Rinovirus e VirusSincicial Respiratorio.Devido à epidemia de COVID-19, observamos uma maior positividade para SARS-CoV-2, mostrando que os outros vírus não estão sendo pesquisados na totalidade dasamostras negativas para COVID-19.
DF não está atualizado com o GAL
A seguir, apresenta-se a positividade por SE no Brasil, entre abril e junho de 2020.
Entre os exames com resultado detectável (positivos), no Brasil, 86,18% é de COVID-19 e 13,82% de outros vírus respiratórios.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
42
Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2020
FIGURA 44 Porcentagem de Tempo de Análises de Exames com suspeita para COVID-19 por UF, últimos 30 dias. Brasil, 2020
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Porcentagem de Tempo de Análises de Exames com suspeita para COVID-19 por UF, últimos 30 dias
Legenda >16 dias11 a 15 dias6 a 10 dias3 a 5 dias0 a 2 dias
O Tempo de Análise refere-se ao tempo em dias entre a chegada no laboratório da amostra e sua liberação com resultado.
DF não está atualizado com o GAL
Nos últimos 30 dias (28 de maio a 27 de junho), 71,09% dos resultados dos exames para COVID-19 foram liberados de 0 a 2 dias, 19,80% de três a cinco dias e 9% dos exames
foram liberados acima de seis dias, apresentando variações por Unidade Federada, conforme gráfico a seguir.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
ANEXOS
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
ANEXO 1 Casos e óbitos novos por UF segundo semana epidemiológica de notificação. Região Norte, atualizados até a Semana Epidemiológica 26 (27/06). Brasil, 2020
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
ANEXO 2 Casos e óbitos novos por UF segundo semana epidemiológica de notificação. Região Nordeste, atualizados até a Semana Epidemiológica 26 (27/06). Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
ANEXO 3 Casos e óbitos novos por UF segundo semana epidemiológica de notificação. Região Centro Oeste, atualizados até a Semana Epidemiológica 26 (27/06). Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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Semana Epidemiológica 26 (21 a 27/06)
ANEXO 4 Casos e óbitos novos por UF segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sudeste, atualizados até a Semana Epidemiológica 26 (27/06). Brasil, 2020
ANEXO 5 Casos e óbitos novos por UF segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sul, atualizados até a Semana Epidemiológica 26 (27/06). Brasil, 2020
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde - atualizado em 27/06/2020 às 19h.
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