MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA INSTITUTO DE...
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA
INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL – ISPADISCIPLINA: SAÚDE E MANEJO DE ANIMAIS SILVESTRES
DOCENTE: ANA SÍLVIA RIBEIRO
Aspergilose Pulmonar em aves
Carlos Cesar OliveiraJosé Luiz BoarettoMaria Eduarda MoutinhoPaulo Henrique Leal BertoloViviane Esteves Margalho
Introdução
• O TR é frequentemente acometido por doenças infecciosas• A aspergilose é doença comumente diagnosticada nas aves de companhia.
Indivíduos imunocomprometidos são comumente acometidos por este agente. As doenças micóticas estão freqüentemente associadas com morbidade e mortalidade em aves, sendo que a aspergilose tem papel
importante nas doenças respiratórias. • Aspergillus fumigatus
• A. flavus e A . niger
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Anatomia e fisiologia
•Diferente dos outros animais• PULMÕES: São rígidos, pequenos e de volume fixo, localizados dorsalmente na
região torácica. Apresentam, cada um, três subdivisões brônquicas
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Anatomia e Fisiologia• BRÔNQUIOS• Brônquio primário intrapulmonar (n = 1)• Brônquios secundários médio-ventrais ( n = 4)• médio-dorsais (n = 8-12)• látero-ventral (vários)• Brônquios terciários ou parabrônquios
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Anatomia e fisiologia• SACOS AÉREOS• Os sacos aéreos são grandes, complacentes, de paredes finas e
originam-se de alguns brônquios secundários.• Clavicular• Torácicos craniais• O grupo cranial conecta-se aos brônquios secundários médio-ventrais• GRUPO CAUDAL - Sacos aéreos torácicos caudais• Sacos aéreos abdominais
• O volume de gás no saco aéreo é 10 vezes maior que nos pulmões
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Anatomia e fisiologia• RESPIRAÇÃO• a diferença marcante entre a respiração de mamíferos e aves é a
inexistência de um diafragma contrátil entre as duas cavidades (torácica e abdominal), assim o transporte do ar realiza-se essencialmente nas aves
domésticas pelos movimentos do esterno. • NA INSPIRAÇÃO• O ar canalizado pelo brônquio primário intra-pulmonar e pelos brônquios
secundários látero-ventrais e médio dorsais atinge os sacos aéreos caudais através dos brônquios terciários neopulmonares.
• O ar que se encontra nos brônquios médio-dorsais atingem os paleopulmonares e finalmente os médio-ventrais e sacos aéreos craniais.
• NA EXPIRAÇÃO• O ar retornar pelas mesmas vias aéreas e atingem a traquéia, mantendo a
mesma direção do fluxo de ar nos brônquios secundários paleopulmonares.
Correlação com a forma de criação•Técnicas deficientes de manejo;•Estresse;•Sementes contaminadas (Girassol)•Corticoterapia;•Irritantes respiratórios;•Antibioticoterapia;•Outra patologia concomitante.
Patogenia
•Sistêmica ou localizada.▫Inicia-se na maioria dos caso localizado
(trato respiratório superior) e mais tarde avança para os demais sistemas.
•Siringe, sacos aéreos torácicos caudais e os sacos aéreos abdominais são os mais acometidos.
Siringe: faringe anterior existente na extremidade inferior da traqueia
Doença Clínica
•Doença respiratória ▫Ocular ▫Nervosa ▫Cutânea.
•Doença secundária▫Debilidade,;▫Imunodepressão; ▫Manejo inadequado.
Doença Clínica• Aguda
▫Agudo: inalação de altas concentração de conídeos;▫Aves jovens;▫Altas taxas de mortalidade e morbidade.
• Crônica:▫Clássica;▫Aves mais velhas;▫Semas a meses;▫Induzida por imunossupressão.
Sintomatologia•Forma aguda: anorexia, dispnéia e
cianose, podendo ocorrer morte súbita.
• Forma crônica: acomete váriosSistemas.
Sistema respiratório: alteração da voz, ruídos ao respirar, dispnéia, descargas mucopurulentas e intolerância a exercícios.
Fígado e rins: diarréia, poliúria, anorexia, hepatomegalia e alteração de cor dos uratos (biliverdinúria).
Fonte:cuquillerooriolano.blogspot.com
Sistema nervoso: ataxia, torcicolo, paralisia unilateral por compressão do nervo ciático gerado por uma lesão aspergilótica granulomatosa.
Forma ocular: lesões unilaterais com presença de exsudato caseoso sobre a conjuntiva e áreas adjacentes do olho.
Sinais inespecíficos: perda de peso, emaciação muscular, depressão e letargia.
Fonte: inforagro.wordpress.com
Diagnóstico•Boa anamnese•Sinais clínicos•Necropsia•Cultura e
isolamento do agente
http://atlasmicologia.blogspot.com/2011/05/asperegillus-fumigatus.htmlhttp://canarilformosura.webnode.com.br/news/doen%C3%A7a%20do%20bico%20e%20das%20penas/
http://www.opresenterural.com.br/caderno.php?c=1&m=50
Exames complementares•Endoscopia•Radiografia•Hemograma – Leucocitose,linfopenia e
anemia•Bioquímico – AST,LDH,CK
http://www.webanimal.com.br/cao/endos.htm
http://jornaldosbichos.blogspot.com/2009_07_26_archive.html
Diagnóstico diferencial
•Pulorose
•Clamidiose
•Micobacteriose
•Tuberculose
•Poxvirose
•Tricomoníase
Tratamento
•Em aves de produção contra-indicado
•Prognóstico reservado
•Tratamento cirúrgico
•Nebulização e aplicação intratraqueal
Tratamento
•Tratamento sistêmico:▫ Intraconazol▫Anfotericina B
• Antibióticoterapia
• Terapia de suporte
Controle
•Eliminar fonte de infecção
•Higienização e boa ventilação
•Evitar superpopulação
•Boa alimentação
www.animalexotico .com.br
Micologiauniara.blogspot.com
OBRIGADO