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Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo PROJETO PEDAGÓGICO LICENCIATURA EM FÍSICA Itapetininga – SP 2 o semestre/2012 1

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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

PROJETO PEDAGÓGICO

LICENCIATURA EM FÍSICA

Itapetininga – SP

2o semestre/2012

1

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloizio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Marco Antõnio de Oliveira REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO

PAULO

Arnaldo Augusto Ciquielo Borges PRÓ-REITOR DE ENSINO

Thomas Edson Filgueiras Filho PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Yoshikazu Suzumura Filho PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Gersoney Tonini Pinto PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

João Sinohara da Silva Sousa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Garabed Kenchian DIRETOR DO CAMPUS

Ragnar Orlando Harmmarstrom

ÍNDICE

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1IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS

1.2 MISSÃO

1.3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL1.3.1 A Escola de Aprendizes E Artífices de São Paulo1.3.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO:1.3.3 A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo1.3.4 A Escola Técnica Federal de São Paulo1.3.5 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo1.3.6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

1.4 Histórico do campus Itapetininga1.4.1 Caracterização do município de Itapetininga

2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO2.1 O Mercado de Trabalho para o Licenciado em Física

3 OBJETIVO3.1 Objetivo Geral

3.2 Objetivo Específico

4 REQUISITO DE ACESSO

5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR6.1.1 Significação e aplicação do conhecimento em situações de efetiva vivência pessoal.

6.1.2 Construção histórica, social e cultural do saber.

6.1.3 Interdisciplinaridade

6.1.4 Transdisciplinaridade

6.2 A prática reflexiva

6.3 Organização da Licenciatura contemplando os seis eixos articuladores definidos nas diretrizes curriculares para a formação de professores

6.3.1 Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional

6.3.2 Eixo articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional

6.3.3 Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade

6.4 Estruturação das disciplinas

6.4.1 O eixo que articula a formação comum e a formação específica

6.4.2 Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa.

6.4.3 Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas

6.5 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – Resolução CNE/CP/02/2002.

6.6 Dispositivos legais que devem ser considerados na organização curricular de cursos de Superiores de Licenciatura.

7 Planos das Disciplinas

8 Das Avaliações:

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9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO10.1 O projeto de estágio supervisionado

10.2 O estágio supervisionadoTabela 4. Quadro de acompanhamento de estágio.

10.3 Do registro dos estágios

11 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

12 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

13 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

14 CORPO DOCENTE

15 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

16 INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS/RECURSOS HUMANOS16.1 Infra-Estrutura Física

16.2 Laboratórios específicos

17 PLANO DE PROMOÇÃO AO ATENDIMENTO DISCENTE DO INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS ITAPETININGA

18 ACESSIBILIDADE FÍSICA

19 CONTROLE DE EVASÃO

20 PROCESSO SELETIVO: INGRESSO E DIVULGAÇÃO

21 ACESSIBILIDADE FÍSICA

22 ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL

23 DISPOSIÇÕES FINAIS

24 MODELOS DE REQUERIMENTOS:

25 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO PROJETO

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Este projeto de curso foi organizado, inicialmente, pelos

Professores Astrogildo de Carvalho Junqueira e Marcelo de Carvalho Bonetti, de

acordo com o pedido da Professora Tatiana Regina da Silva Simão, baseado no

projeto de curso de Licenciatura em Física ofertado desde 2001 no campus São

Paulo do IFSP (até 2008, sob a denominação de CEFET-SP), com adequações

sugeridas pelos docentes acima para contemplar a nova estrutura de campus do

IFSP, no que tange às diferenças entre o campus São Paulo e os campi do interior,

tanto em relação à quantidade de aulas durante os dias da semana, como em

relação à duração das mesmas e também em relação ao corpo docente e sua

formação acadêmica. As alterações aqui propostas resultam de discussões

realizadas considerando-se a realidade do campus Itapetininga e são sugeridas em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Formação de Professores

(DCNs), bem como os fundamentos teórico-metodológicos que orientam a formação

docente na atualidade, movimento em curso no Brasil. Ademais, considera as

Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Física. As reformulações

sugeridas foram discutidas e organizadas pelos professores Jonny Nelson Texeira e

Alexandre Pereira Chahad, por Daniel Fernando Bovolenta Ovigli, técnico em

assuntos educacionais, e por Janete da Silva Santos, pedagoga, todos do campus

Itapetininga. As alterações propostas passaram pelo Colegiado dos Cursos

Superiores, que conta com representantes discentes onde suas demandas foram

contempladas com a introdução das disciplinas de nivelamento no semestre inicial,

corrigindo as distorções das Educação Básica, especialmente as disciplinas de

Linguagem e códigos e Matemática e suas Tecnologias. Posteriormente, com o

ingresso de novos professores,Vicente Pereira de Barros, Alda Roberta Torres,

Ariane Braga Oliveira, e a composição plena do NDE, esta reformulação foi

rediscutida chegando em sua forma final à qual é apresentada neste documento. Foi

efetuada uma extensa reformulação da bibliografia básica e da bibliografia

complementar, de forma a atender as novas demandas da Pró Reitoria de Ensino.

Desta forma, chegamos a este documento reformulado e revisto e aprovado pelo

NDE da Licenciatura em Física do IFSP- Campus Itapetininga.

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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10.882.594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação ( SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé- São Paulo

CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502

FACSÍMILE: (11) 3775-4503

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: HTTP://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI:UG: 158154

GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -

CAMPUS: Itapetininga

SIGLA: IFSP - ITP

CNPJ: 10882594/0015-60

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ENDEREÇO: Avenida João Olímpio de Oliveira, nº 1561 – Vila Asem – Itapetininga.

CEP: 18202-000

TELEFONES: (15) 3376-9930

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br/itp

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UG: 158526

GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria Ministerial n. 127, de 29/01/2010

FICHA TÉCNICA DO CURSO

Denominação: Licenciatura em Física

Número de Vagas: 80 vagas , sendo oferecidas 40 vagas por semestre.

Carga Horária Estimada: 3022,5 horas

Período de Integralização: 8 semestres (4 anos)

Regime de Integralização Curricular: disciplinar

Forma de Ingresso: ENEM/SISU

Objetivos do Curso: Formar professores de Física

Modalidade: Presencial

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1.2 MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a

formação integradora e a produção do conhecimento.

1.3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o

desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço

da industrialização pós-1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa

a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se

processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre

a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento

destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional

brasileira, além de uma precária qualificação profissional.

Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos

grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas

para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas

habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com

a produção de bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da

escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de

escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de

estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo

produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem

mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva

formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa

maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível

fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau

como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último

grau de ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da

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escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à

universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e

o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos

educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino,

institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo

pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente

não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que

eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por

uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de

tecnologia avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho

que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados,

apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no

centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em

cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao

mesmo tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição

intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais

favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas

nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o

acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via

perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de

trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado.

Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990,

quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a

flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse

movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização

da estrutura educacional no país.

As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a

industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma

tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

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Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as

transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve

participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no

mercado de trabalho, quanto na universidade.

Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento

do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse

aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado

com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico

equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa

situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando

se assume novamente o ensino médio técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias

caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas

Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado,

bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o

ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que,

injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -IFSP

foi instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos

a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo

da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo,

a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica

Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo.

1.3.1 A Escola de Aprendizes E Artífices de São Paulo

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de

23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices,

então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o

ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou

o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios

e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas

seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

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Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola

ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão

improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para

as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado,

234, lá permanecendo até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram

de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes

decorativas (FONSECA, 1986).

O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à

competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou

a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns

na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo,

foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de

tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate

comuns nas demais.

Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de

03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial,

transformando a inspetoria em superintendência.

1.3.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO3:

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa

e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que

regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área

educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi

estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico,

secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937).

A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano

de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo

1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986). 2 A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo.3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II.

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federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº

4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou

novas mudanças para o ensino profissional.

1.3.3 A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a

Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar

profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma

que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando

a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004).

Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino

Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da

educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como

Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em

todo território nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar

as escolas federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares

regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma

regulamentação de caráter regional” (FONSECA, 1986).

No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a

classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem,

estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino

profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras

determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na

Lei Orgânica.

A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de

fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial,

esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e,

também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de

1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam

à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo

até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei

Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de

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fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de

estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais

(FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a

criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os

cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que

compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada

a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica

de São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações,

mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se

concretizassem tais condições.

Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados

técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de

1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção

de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946,

autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.

Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em

material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São

Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial

de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos

processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a

primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido

pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008).

Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo

do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de

1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº

3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade

autárquica4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior

abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa

e pedagógica da escola.

4 Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

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Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi

definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João

Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência

de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da

entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos

Escolares, embora sem direito a voto.

Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação

de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de

Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e

Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no

início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente.

1.3.4 A Escola Técnica Federal de São Paulo

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano

do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo

Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a

expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação

direta à União.

Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de

agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível

superior do sistema federal.

No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o

Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era

a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista.

Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica

Federal de São Paulo – ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos

por conta do acordo.

Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da

ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº.

5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e

técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula.

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Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a

mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente,

625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e

25 mil m² projetados para outras construções.

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações

surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma,

foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e

Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram

aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,

professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da

escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do

processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que

concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação

para a definição daquele que seria nomeado.

Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve

o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a

criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED

do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade

de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no

mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de

forma integrada ao ensino médio.

1.3.5 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o

financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de

equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais,

passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação

Profissional - PROEP (MATIAS, 2004).

Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado

pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro

de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para

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CEFET- SP.

Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola

no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo,

onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de

tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.

Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase

um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente,

desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década,

alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas

oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua

função social.

A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores

e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da

sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino,

levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos

mecanismos de atuação.

1.3.6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE SÃO PAULOO Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento

consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população

com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e

profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação

profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico.

Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para

continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros,

tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se

modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa

tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da

informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento

ligado ao turismo.

Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e

profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente

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esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve

oportunidade de formação para o trabalho.

Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação

profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio,

especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos

superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante

papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas,

mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA

e PROEJA FIC.

A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos,

culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos

cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de

licenciaturas, engenharias e tecnologias.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação

inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa

tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e

cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência

de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das

atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade

em todas as suas representações.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é

entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e

aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à

cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para

o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das

comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos

conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão

crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser

humano.

Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação

meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias,

nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

159

Page 18: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que

o primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama.

Relação dos campi do IFSP

Campus Autorização de Funcionamento Inicio das Atividades

São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910

Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987

Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996

Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006

São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007

Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007

Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007

Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007

São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008

São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008

Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009

Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010

Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010

Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010

Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010

Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010

Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010

Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010

Boituva (Campus avançado) Resolução nº 28, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Capivari (Campus avançado) Resolução nº 30, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Matão (Campus avançado) Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010

Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011

159

Page 19: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

1.4 Histórico do campus Itapetininga

O campus Itapetininga, edificado em atendimento à Chamada Pública do

MEC/SETEC nº 001/2007 - Plano de Expansão da Rede Federal de Educação

Tecnológica – FASE II, está localizado no município de Itapetininga, na região

sudoeste do estado de São Paulo. Teve sua autorização de funcionamento através

da Portaria nº 127, de 29 de janeiro de 2010, com previsão de início de suas

atividades educacionais para o 2º semestre do referido ano. Deverá benificiar mais

de trinta municípios distribuídos entre as microrregiões de Itapeva, Tatuí, Capão

Bonito e Itapetininga.

Itapetininga é sede de microrregião e mesorregião, composta por 36

municípios e uma população estimada em 785.369 habitantes (IBGE, 2006). Possui

uma economia fortemente voltada à agricultura, sendo a pecuária de relativa

importância no sudoeste paulista. Entre os produtos cultivados destacam-se grama,

batata, hortifrutícolas e cana-de-açucar para a fabricação de álcool. A produção

159

Page 20: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

de lenha e madeira em tora de florestas cultivadas (silvicultura) e a resinagem de

espécies florestais dos gêneros Pinus também se mostram importantes atividades

no município.

Com área total construída de 3.193,0 m², o campus Itapetininga será

composto por um conjunto edificado de padrão escolar com 3 (três) blocos de

edifícios interligados, sendo um Bloco Administrativo, Bloco de Salas de Aula,

Bloco de Biblioteca, Convívio e Cantina, com mais um bloco de laboratórios a ser

construído.

A presença do IFSP em Itapetininga permitirá a ampliação das opções de

qualificação profissional e de formação técnica e tecnológica para as indústrias e

serviços da região, por meio de educação gratuita e de qualidade.

1.4.1 Caracterização do município de ItapetiningaItapetininga é o terceiro maior município do Estado de São Paulo em área

territorial e possui uma localização geográfica privilegiada, sendo cortada por

rodovias e ferrovia que dão acesso à Região Sudoeste do Estado de São Paulo, no

qual se inclui o Vale do Ribeira, e aos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná,

sendo ainda um corredor de importação e exportação entre o estado e os países

que fazem parte do Mercosul. É sede de microregião e mesoregião, composta por

36 municípios e uma população estimada em 785.369 habitantes (IBGE, 2006).

Esses municípios são Alambari, Angatuba, Apiaí, Barão de Antonina, Barra do

Chapéu, Boituva, Bom Sucesso do Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão

Bonito, Cerquilho, Cesário Lange, Coronel Macedo, Guapiara, Guareí, Iporanga,

Itaberá, Itaoca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Laranjal Paulista,

Nova Campina, Pereiras, Porangaba, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão

Grande, Riversul, Taquarituba, Taquarivaí, Tatuí e Torre de Pedra.

Itapetininga possui cerca de 143.097 habitantes (dados de 2006). De

acordo com o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), Itapetininga está

classificada no Grupo 5 (Municípios mais desfavorecidos), tanto em riqueza como

nos indicadores sociais.

No que diz respeito à situação econômica, a região possui a maior parte

do seu Produto Interno Bruto (PIB) na área de comércio e serviços. Mesmo sendo

considerada uma região agropecuária, o valor adicionado com agronegócio é o

159

Page 21: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

menor, sendo a pecuária de relativa importância no sudoeste paulista. Os principais

produtos cultivados são: batata, hortifrutícolas e cana-de-açúcar para a fabricação

de álcool.

Os negócios relativos às atividades de exploração de recursos naturais e de

agropecuária são responsáveis por incentivar a existência de uma grande rede de

comércio e serviços: armazéns, lojas, cooperativas de mão-de-obra, transportadoras

rodoviárias, roupas, bares e restaurantes.

Na área de indústria, Itapetininga possui 139 estabelecimentos e

7.035 empregos ocupados, enquanto a área do comércio apresenta 3.135

estabelecimentos, geradores de 5.874 empregos.

Quanto ao índices de desenvolvimento educacionais, a taxa de analfabetismo

na faixa etária entre 10 e 15 anos na cidade é de 6,9% e de 15 anos ou mais é de

2,1%, considerando dados do Ministério da Educação.

Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2005,

a 1ª Fase do Ensino Fundamental da rede municipal obteve nota 4,4, enquanto a 1ª

e 2ª. Fases do Ensino Fundamental da rede estadual obtiveram 4,6 e 4,0

respectivamente.

Segundo o IDEB e Censo Escolar de 2005, o número de matrículas na rede

de estadual de ensino foi 15.840 e 13.141 na rede municipal, enquanto na rede

particular foi de 2.509 totalizando, assim, 21.490 matrículas.

A rede estadual contava, nesse mesmo ano, com 699 docentes, enquanto a

rede municipal contava com 215 e a rede particular, 234 docentes, totalizando 1.148

docentes.

2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

O desafio de expansão da rede federal de ensino em São Paulo busca

suprir uma deficiência histórica em relação à demanda por ensino básico, técnico e

tecnológico, principalmente em relação à interiorização das unidades de ensino no

referido estado.

Diante desse novo quadro da educação, que também é nacional, instituições

de ensino como o IFSP adquirem um papel privilegiado de atuação educacional,

ao estarem diretamente associadas ao exercício da educação profissional. As

159

Page 22: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Licenciaturas do IFSP visam à formação de quadros de docentes que possam atuar

em suas mesoregiões dentro dessa nova perspectiva de ensino básico, técnico e

tecnológico. Assim, ressaltamos que a educação básica, técnica e tecnológica tem

como objetivos5:

• A busca pelo exercício pleno da cidadania

• A iniciação à ciência, a técnica e a valorização do trabalho;

• Colocar em prática os instrumentos específicos de reflexão e

compreensão do mundo tecnológico e estímulo a ação sobre ele;

• A compreensão, a reflexão e a intervenção na realidade tecno-

científica.

Por meio dos decretos 3276 de 06/12/99 e 3462 de 17/05/00, o antigo

CEFET-SP obteve o respaldo legal para sediar cursos de formação de professores

para as disciplinas científicas da educação básica. Particularmente, o primeiro dos

decretos estabelece o perfil desses cursos, sendo que o detalhamento do mesmo

encontra-se desenvolvido no documento “Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Formação de Professores da Educação Básica, em cursos de nível superior”6,

elaborado pelo Conselho Nacional de Educação e homologado pela resolução CNE/

CP 1, de 18/02/02.

A proposta de um curso de Licenciatura em Física no campus Itapetininga

do IFSP parte do entendimento do papel histórico que as instituições federais

de educação tecnológica desempenham na formação tecno-científica nacional.

Por outro lado, o espírito da reforma da formação de professores pressupõe uma

profissionalização docente compatível com a estrutura dos cursos oferecidos pelo

IFSP, bastando que estes constituam direção e colegiados próprios para as áreas de

licenciatura.

A demanda pela formação de professores, particularmente do ensino médio,

tem sido crescente. Dados da Secretaria de Educação Profissional e Tenológica

apresentados no Seminário Nacional das Licenciaturas dos Institutos Federais

(SENALIF) 2010 indicam que 90% do professores de Física não possuem formação

5 As concepções de técnica, tecnologia, atitudes técnicas e tecnológicas citadas entre aspas foram extraídas de Áreas Visuais e Tecnológicas de Antunes da Silva, Irene San Payo e Carlos Gomes. Lisboa: Texto Editora. 1998.6 Vide: http://www.mec.gov.br/cne.

159

Page 23: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

específica o que compreende, segundo relatório do Conselho Nacional de

Educação (2007), um montante de cerca de 270.000 professores a serem formados

apenas no campo das Ciências da Natureza, o que inclui a formação docente em

Física.

Nas instituições públicas há grande carência de vagas no ensino superior,

particularmente nos cursos que objetivam a formação docente na área de ciências

da natureza (BORGES, 2006). Nesse sentido, o curso de licenciatura em Física

oferecido pelo IFSP, campus de Itapetininga, poderá proporcionar uma nova opção

de colocação profissional ao segmento da população que procura seus cursos.

No panorama atual da educação brasileira não basta apenas formar mais

professores, mas formar professores conscientes da responsabilidade social e da

dimensão política de seu trabalho. Os enormes e inúmeros problemas da educação

básica brasileira, tanto na esfera pública quanto privada, justificam a necessidade

de um curso de qualidade, integralmente voltado à formação de professores que

tenham capacidade de enfrentá-los, analisá-los, propor e implementar inovações

que busquem a melhoria da qualidade da educação para todos (BORGES, 2006).

A licenciatura é a mola mestra de toda a estrutura educacional do país,

portanto os Institutos e Universidades Federais tem com ela um compromisso

especial, que vai além de fatores circunstanciais e/ou de ordem econômica. A Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (9394/96), em seu Capítulo que trata da Educação

Superior, menciona a possibilidade de promover a formação universitária do futuro

professor dentro de um novo contexto, tendo como referencial as três etapas da

Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), nas

quais o ensino de graduação deverá se fazer presente conduzido por novas opções

de cursos e currículos flexibilizados, permitindo a implementação de novas

alternativas didáticas e pedagógicas.

Nesse sentido e de acordo com as DCN para os cursos de graduação, “a

Licenciatura ganhou, como determina a nova legislação, terminalidade e

integralidade própria em relação ao Bacharelado, constituindo-se em um projeto

específico. Isso exige a definição de currículos próprios da Licenciatura que não se

confundam com o Bacharelado ou com a antiga formação de professores que ficou

caracterizada como modelo 3 + 1” (Parecer CNE/CP 9/2001, p. 6). A proposta do

159

Page 24: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

curso, no qual se conduzirá a formação do futuro professor de Física, tem como

elementos norteadores promover, por meio da reflexão/ação/reflexão, os princípios

teóricos e metodológicos que sustentam a Física como ciência, integrando o ensino

e a pesquisa no processo de formação do professor, bem como conduzir o egresso

a uma interação profícua com a Educação Básica.

O presente projeto ora não é um documento final, mas um elemento

norteador dos pressupostos pedagógicos na formação do professor de Física

egresso do IFSP/Itapetininga; permite transformações, caso sejam necessárias, que

poderão ser efetuadas no futuro para melhor adequação formativa.

2.1 O Mercado de Trabalho para o Licenciado em Física

A reflexão sistemática sobre os fenômenos naturais é bastante antiga

e a Física, dentro desta longa história, evoluiu inicialmente a partir dos grandes

pensadores gregos e encontrou em Galileu e Newton, nos séculos XVI e XVII, a

sistematização necessária para a descrição matemática e experimental dos

fenômenos naturais. A revolução tecnológica e social da qual somos partícipes, em

função das transformações promovidas pelo domínio científico de campos de

pesquisa em Física Nuclear e de Partículas e Física do Estado Sólido, com grandes

inovações em ciência dos materiais e semicondutores, bem como o

desenvolvimento de tecnologia em nanoestruturas e a Física das altas energias,

evidencia que essa ciência está, desde o princípio vinculada, direta ou

indiretamente, a uma série de desdobramentos tecnológicos e culturais que

constituem a sociedade atual.

Atualmente, o mercado de trabalho para os licenciados em física é bastante

amplo e inclui as instituições de ensino médio e superior e de pesquisa, bem como

o mercado editorial e até mesmo o mercado de entretenimento, principalmente em

relação à divulgação científica e elaboração de materiais didáticos. Tais atuações

abarcam empresas e instituições que atuam nas seguintes áreas:

• Educação básica no ensino público e privado;

• Ensino superior em faculdades e universidades;

• Editoração;

159

Page 25: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

• Entretenimento;

Especificamente na área de divulgação científica, que tem crescido muito

nos últimos anos, o licenciado em física pode atuar em diferentes ramos, desde

a produção de vídeos, documentários e programas para a TV, até em jornais e

revistas semanais ou especializadas em divulgação científica, passando por museus

de ciências e experimentotecas.

Além das áreas já citadas, é grande a demanda por físicos no controle

e na conservação do meio ambiente bem como em programas de educação

ambiental, além da área médica e econômica. Projetos de cunho multidisciplinar

estão se tornando cada vez mais frequentes e como o licenciado em física possui

uma formação ampla, estará apto a participar de projetos em diferentes áreas do

conhecimento.

Em função da estagnação do ensino público de nível superior ocorrida até

o início dos anos 2000, houve um significativo aumento no número de instituições

de ensino superior particulares, com necessidade de contratar físicos para

ministrarem aulas em seus cursos básicos. Nestas instituições estão surgindo

novas especialidades como tecnologia, gestão e controle ambiental, engenharia

de automação e tecnologias médico-hospitalares, nas quais profissionais da bem

formados na área de Física são essenciais. Nesse sentido, os licenciados em Física

podem desenvolver intervenções pedagógicas inovadoras que atendam a essas

necessidades.

Ademais, já existem diversos programas de pós-graduação no país que

contemplam o perfil do egresso do curso de licenciatura em Física. Tais programas

incluem as áreas de Ensino de Física, Ensino de Ciências e Educação (metodologia

de ensino) e Educação Científica e Tecnológica. A pós-graduação nessas áreas

coloca-se como possibilidade para o licenciado em Física prosseguir seus estudos,

visando ao desenvolvimento de um percurso formativo que lhe ampliará as

possibilidades de docência e pesquisa em instituições de ensino superior.

3 OBJETIVO

3.1 Objetivo Geral

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Page 26: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Formar um educador comprometido com uma educação científico-tecnológica

de qualidade, derivada de uma leitura crítica do mundo, dos atuais sistemas de

ensino públicos e privados e que contribua para uma transformação social que

possibilite a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.

3.2 Objetivo Específico

• Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana

e da sociedade por meio da geração e compreensão do saber, comprometida com a

qualidade e com valores éticos e solidários.

• Permitir o cumprimento do preceito constitucional da indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para o avanço do ensino da Física como

ciência e como profissão.

• Propiciar ao licenciando uma formação teórico-prática na área de ensino de

Física que lhe permita o desenvolvimento de uma visão crítica e uma intervenção

adequada em distintos campos de atividade profissional.

• Formar um profissional preocupado com a dimensão ética nas áreas de atuação

profissional.

• Preparar o futuro profissional para lidar com as demandas sociais emergentes na

educação.

• Formar um futuro professor capaz de, com autonomia e responsabilidade social:

1) tomar decisões, envolvendo a seleção, adaptação e elaboração de conteúdos,

recursos, estratégias e atividades de ensino, centradas na disseminação do

conhecimento físico, de uma concepção adequada de ciência;

2) analisar criticamente seu próprio trabalho pedagógico, a realidade específica em

que atua em suas dimensões sociais, e políticas e culturais, e a construção de

conhecimento pelos alunos.

4 REQUISITO DE ACESSO

Para ingresso no curso de Licenciatura em Física, o estudante deverá ter

concluído o Ensino Médio ou equivalente. O acesso ao curso será por meio do

Sistema de Seleção Unificada (SiSU), de responsabilidade do MEC, processos

159

Page 27: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

simplificados para vagas remanescentes, reopção de curso, transferência externa,

ou por outra forma definida pelo IFSP.

Serão oferecidas, anualmente, 80 vagas para o curso de Licenciatura

em Física no período matutino ou noturno (40 vagas por semestre). Caberá ao

Colegiado de Curso, NDE e Direção do Campus a definição do turno a ser ofertado

mediante a análise da demanda, da infraestrutura e do corpo docente do campus.

Turno 1º semestre 2º semestreMatutino/ Noturno 40 vagas 40 vagas

5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil do profissional que se espera formar está de acordo com o Parecer

CNE/CES nº. 1.304/2001, de 06 de novembro de 2001, e em conformidade com a

Resolução CNE/CP n.1, de 18 de fevereiro de 2002, que estabelece as seguintes

prioridades como competências essenciais para o egresso de um curso de Física:

1. dominar princípios gerais e fundamentos da Física, estando familiarizado com suas áreas clássicas e modernas;

2. descrever e explicar fenômenos naturais, processos e equipamentos

tecnológicos em termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais;

3. diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos, experimentais ou teóricos, práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos laboratoriais ou matemáticos apropriados;

4. manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissional

específica;

5.desenvolver uma ética de atuação profissional e a consequente responsabilidade social, compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos. (Parecer CNE/CES n.1.304/2001, p. 2 e 3)

Tais competências essenciais se associam a algumas habilidades básicas

esperadas pelo egresso de um curso de Física. São elas:

159

Page 28: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

1. utilizar a matemática como uma linguagem para a expressão dos fenômenos naturais;

2. resolver problemas experimentais, desde seu reconhecimento e a realização de medições, até a análise de resultados;

3. propor, elaborar e utilizar modelos físicos, reconhecendo seus domínios de validade;

4. concentrar esforços e persistir na busca de soluções para problemas de solução elaborada e demorada;

5. utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos físicos, na descrição de procedimentos de trabalhos científicos e na divulgação de seus resultados;

6. utilizar os diversos recursos da informática, dispondo de noções de linguagem computacional;

7. conhecer e absorver novas técnicas, métodos ou uso de instrumentos, seja em medições, seja em análise de dados (teóricos ou experimentais)

8. reconhecer as relações do desenvolvimento da Física com outras áreas do saber, tecnologias e instâncias sociais, especialmente contemporâneas;

9. apresentar resultados científicos em distintas formas de expressão, tais como relatórios, trabalhos para publicação, seminários e palestras.

Para o caso do licenciado em Física, o mesmo documento acrescenta mais

duas habilidades fundamentais: (i) o planejamento e o desenvolvimento de diferentes experiências didáticas em Física, reconhecendo os elementos relevantes às estratégias adequadas e (ii) a elaboração ou adaptação de materiais didáticos de diferentes naturezas, identificando seus objetivos formativos, de aprendizagem e educacionais (Parecer CNE/CES n. 1.304/2001, p.3). Todas essas competências e habilidades, inclusive estas últimas, consolidam-

se na estrutura curricular deste projeto. Ao final o educador assim formado dedicar-

se-á preferencialmente à formação e à disseminação do saber científico em

diferentes instâncias sociais, seja por meio da atuação no ensino escolar formal,

seja em novas formas de educação científica, como na produção de vídeos e

softwares científicos e em outras instâncias de divulgação científica.

Nessa perspectiva, pretende-se despertar e/ou formar nos professores-alunos

uma atitude investigativa, inclusive das práticas pessoais e profissionais, sempre

ligadas a sua realidade vivida ou ao seu entorno social.

159

Page 29: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Em resumo, ao final do itinerário formativo, espera-se formar um professor de

Física que:

• responda aos questionamentos da sociedade brasileira em seu momento histórico atual; • reflita sobre os determinantes do fracasso escolar e sobre a multiplicidade de práticas pedagógicas gestadas no interior das escolas como alternativa às práticas seletivas; • discuta situações do cotidiano escolar, sem se submeter a modelos teóricos pré-estabelecidos, identificando práticas e representações da escola, da sala de aula e do papel do professor, no sentido da construção de sua identidade profissional e da sua autonomia docente; • elabore projetos pedagógicos que contemplem a pluralidade de demandas de uma sociedade complexa, a multidimensionalidade dos processos de ensino e de aprendizagem bem como a diversidade da história de seus alunos; • construa a sua prática pedagógica com uma postura de pesquisador, buscando encontrar formas de agir adequadas ao contexto do seu trabalho docente.

A partir de 2002, com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, Curso de

Licenciatura, de graduação plena, por meio da Resolução CNE/CP no. 1 de 18 de

fevereiro de 2002, há referência aos “princípios, fundamentos e procedimentos a

serem observados na organização institucional e curricular de cada estabelecimento

de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades da educação básica”.

Neste documento, um novo enfoque para a formação de professores no Brasil

é introduzido com os fundamentos e princípios orientadores apontados no Parecer

CNE/CP 9/2001. Entre eles, a concepção de competência como núcleo central na

orientação do curso de formação inicial; a coerência entre a formação oferecida e a

prática esperada do futuro professor por meio do entendimento das concepções de

aprendizagem, conteúdo, avaliação e pesquisa como elemento essencial na

formação profissional do professor. As diretrizes estabelecem, de modo geral, a

seleção dos conteúdos, sua articulação com as didáticas específicas e o

desenvolvimento das competências referentes ao “comprometimento com os valores

inspiradores da sociedade democrática”, “à compreensão do papel social da escola”,

159

Page 30: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

“ao domínio dos conteúdos a serem socializados”; “ao domínio do conhecimento

pedagógico”; “ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o

aperfeiçoamento da prática pedagógica” e “ao gerenciamento do próprio

desenvolvimento profissional”.

O parecer estabelece ainda diretrizes para a organização da matriz curricular

por meio de vários eixos articuladores: disciplinaridade e interdisciplinaridade;

formação comum e formação específica; conhecimentos a serem ensinados e dos

conhecimentos educacionais e pedagógicos (transposição didática), bem como

dimensões teóricas e práticas.

Os princípios da presente proposta fundamentam-se em dois modelos

teóricos sobre os processos de aprendizagem da docência: a base de conhecimento

para o ensino e o processo de raciocínio pedagógico. O primeiro refere-se à questão

do quê o professor precisa saber para ensinar e ser professor (conhecimento do

conteúdo específico, conhecimento do conteúdo pedagógico e conhecimento

pedagógico do conteúdo) (SHULMAN, 1986)7. O segundo inicia-se com o processo

de compreensão, seguindo-se os processos de transformação (interpretação crítica,

representação, adaptação), instrução, avaliação, reflexão duração e a carga horária

foram estabelecidas na Resolução CNE/CP nº. 2 de 19/02/2002. Esta resolução

assim dimensiona os componentes curriculares do Curso:

I – 400 (quatrocentas) horas de prática; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

Assim, a presente reformulação do curso de licenciatura atende às

especificações da atual legislação.

7 SHULMAN, L. Those Who Understand: Knowledge Growth in Teaching. Educational. Researcher, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.

159

Page 31: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Mais especificamente, o professor egresso do curso de Licenciatura em

Física do IFSP – campus Itapetininga, de graduação plena, está apto a atuar

profissionalmente desempenhando, preferencialmente, as seguintes funções:

i. Docência em ensino de Física.

ii. Elaboração e condução de atividades de divulgação da ciência e do ensino.

Ele apresenta o seguinte perfil:

• compreende e atua sobre o processo de ensino-aprendizagem na escola

e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de

ensino;

• prioriza o desenvolvimento de competências e habilidades;

• adota a prática como componente curricular;

• adota estratégias de ensino diversificadas que explorem menos a

memorização e privilegiem o raciocínio;

• adota estratégias de avaliação diversificadas atendendo a múltiplas formas de

expressão do conhecimento;

• tem consciência dos aspectos emocionais e afetivos que envolvem o ensino e

a aprendizagem;

• promove o desenvolvimento de competências cognitivas que viabilizem a

relação aluno-professor, aluno-aluno, e professor-professor;

• considera, na formação dos alunos da educação básica, suas características

socioculturais e psicopedagógicas;

• promove o ensino da ciência com estimulo à autonomia intelectual do aluno,

valorizando a expressão de suas idéias, de seus saberes não científicos,

tratando-os com respeito e como ponto de partida para o entendimento dos

saberes científicos;

• resolve problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar,

zelando pela aprendizagem dos alunos;

• faz uma leitura orgânica e contextual do conhecimento científico, procurando

estabelecer um diálogo permanente com as outras áreas do conhecimento

buscando a interdisciplinaridade;

159

Page 32: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

• trata os conteúdos de ensino de modo contextualizado, estabelecendo

relações entre diferentes conteúdos dentro da Física, entre os conhecimentos

físicos e outras formas de conhecimentos científicos e saberes cotidianos, e

entre a física e a sociedade, as tecnologias, a história e a filosofia;

• propõe parcerias que viabilizem a relação escola-sociedade;

• conhece e domina os conteúdos básicos relacionados a Física e às áreas de

conhecimento afins, que são objeto de sua atividade docente, adequando-os

às necessidades dos alunos;

• domina o conhecimento da Física, tendo tanto a visão global em suas

grandes áreas, como o aprofundamento necessário ao ensino das

especificidades das mesmas, estando bem alicerçado sobre sua estrutura,

com bases matemáticas, éticas e pedagógicas, sólidas e complexas;

• valoriza o aspecto experimental da Física;

• tem consciência do processo de transformação do conhecimento humano e

atualiza constantemente seus estudos para acompanhar as transformações

do conhecimento humano, seja do campo educacional geral e específico, seja

de campo de conhecimento científico-tecnológico, bem como da vida humana

em geral;

• mantém atualizado seus conhecimentos sobre legislação e a atuação

profissional;

• atua de forma integrada em programas envolvendo equipes multidisciplinares;

• é crítico, criativo, participativo e, ético no desempenho de suas atividades;

• é capaz de sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente.

159

Page 33: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Deste modo o perfil do egresso proposto neste projeto político pedagógico de curso

é:

“O licenciado em Física planeja e desenvolve diferentes experiências didáticas em Física, reconhecendo os elementos relevantes às estratégias adequadas e elabora ou adapta materiais didáticos de diferentes naturezas, identificando seus objetivos formativos, de aprendizagem e educacionais. Concebe a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes contextos sociopolíticos, culturais e econômicos. Descreve e explica fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicos em termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais. O educador em física também se dedica à formação e à disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja por meio da atuação no ensino escolar formal, seja em novas formas de educação científica, como na produção de vídeos e softwares científicos e em outras instâncias de divulgação científica”.

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Na elaboração da estrutura curricular do curso, há referência ao que se

intitulam espaços curriculares, como alternativa à tradicional noção de disciplinas.

Pretende-se, desse modo, evitar uma excessiva fragmentação de conteúdos

e estratégias de ensino que costuma estar associada ao grande número e a

especialização das disciplinas componentes dos cursos superiores. Como se

pode observar na organização curricular do curso, os espaços curriculares foram

concebidos de modo a articular os diversos momentos da formação docente,

perfazendo 2974,7 h (duas mil e novecentas e setenta e quatro horas e sete

159

Page 34: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

décimos) contemplando os mínimos exigidos por lei8, e que estão distribuídos

ao longo dos oito semestres (quatro anos) do curso, de acordo com o abaixo

especificado9:

• 1974,7h ( mil novecentas e setenta e quatro horas) para o

desenvolvimento dos Conteúdos Curriculares de formação específica, presencial,

em sala de aula;

• 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular

articulada aos espaços curriculares ao longo de todo o curso;

• 400 (quatrocentas) horas de estágio supervisionado, articulado aos

espaços curriculares da segunda metade do curso;

• no mínimo 200 (duzentas) horas de atividades de estudos e atividades

científicas e culturais, segundo as ações abaixo descritas.

As competências gerais da formação de professores pressupostas no

desenho da matriz curricular do curso encontram-se especificadas na tabela 2 e sua

articulação no decorrer do curso pode ser verificada na tabela 3.

Uma análise dos tradicionais currículos de formação de professores revela

o pressuposto de que a competência profissional se faz pela integração de

diversos saberes isolados. Em outros termos, esses currículos estão respaldados

pela máxima “o todo é a soma das partes”. Ao se referir aos ideais de criação

8 O projeto atende aos mínimos estipulados no artigo 1º da Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002 transcrito abaixo:

“A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso;

II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;

III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural;

IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica

poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas.” 9 Os valores totalizados estão apresentado apenas com o valor inteiro de horas, sem as frações correspondentes que podem ser encontradas na tabela 3.

159

Page 35: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

da Escola Normal, Fernandes (1986) comenta "(...) o educador precisa aprender

Biologia Educacional, Didática, Didática Geral, Didática Especial e o que se vê são

compartimentos, como se isso fosse uma espécie de saleiro".10

Assim, a formação do professor e a apreensão da sua dimensão política

ficam comprometidas, caracterizando um projeto de neutralização da ação política

própria da atividade docente. Contra essa dissociação curricular propomos,

seguindo o espírito das Diretrizes, uma articulação dos saberes voltada à

capacitação político-pedagógica do futuro professor.

Assim os valores que inspiraram o presente projeto visam à formação de um

educador comprometido com uma educação científico-tecnológica de qualidade,

derivada de uma leitura crítica do mundo, dos atuais sistemas de ensino públicos e

privados e que contribua para uma transformação social possibilitando a igualdade

de oportunidades para todos os cidadãos. Essa opção também norteou a elaboração

do ementário e da escolha dos diferentes espaços curriculares que compõem este

curso, bem como as diversas estratégias metodológicas adotadas, visando, enfim,

contribuir para formar um educador consciente de seu papel na transformação da

escola básica brasileira.

Os princípios para a constituição do currículo e dos espaços curriculares

foram sistematizados em quatro categorias: contextualização do conhecimento, a

prática reflexiva, interdisciplinaridade e a organização em eixos delineados como

diretrizes para a organização da matriz curricular pelo parecer CNE/CP9/200111.

Ademais, será exigida frequência mínima de 75% em cada componente curricular.

Na organização curricular os seguintes aspectos estão contemplados: - Apresentação do núcleo básico de conteúdos propostos pelas DCN;

- Motivação do estudante para o estudo do objeto de sua profissão;

- Base sólida para a compreensão de conceitos elementares de Física;

10 Fernandes, F. “A formação política e o trabalho do professor” in Universidade, Escola e Formação de Professores. São Paulo: Brasiliense, 1986. 11 Eixos em torno dos quais se articulam dimensões que precisam ser contempladas na formação profissional docente e sinalizam o tipo de atividades de ensino e aprendizagem que materializam o planejamento e a ação dos formadores de formadores.

159

Page 36: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

- Relação entre os vários campos da Física;

- Evolução histórica da Física;

- Interação com outras áreas do conhecimento;

Uso de novas tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem;

Abordagem articulada entre conteúdos e metodologias;

Incentivo à pesquisa e extensão como princípio educativo.

Na organização didático-pedagógica serão também considerados:

A metodologia de ensino que privilegia a atitude construtivista como princípio

educativo;

A articulação entre teoria e prática no percurso curricular;

Planejamento de ações pedagógicas e tecnológicas, considerando as

necessidades de aprendizagem e o perfil cultural dos alunos;

Acadêmicos orientados e supervisionados por uma Coordenação, com

participação dos docentes e corpo técnico-pedagógico.

- A contextualização dos temas transversais: Saúde, Segurança (biossegurança;

segurança armas e produtos nucleares;...), Meio Ambiente, Sustentabilidade

Ambiental,Gênero, Diversidade religiosa e racial,Minorias e vulnerabilidade social,A

pessoa portadora de necessidades especiais, Ética e valores, Movimentos sociais, e

demais temas que perpassem os saberes da Física.

159

Page 37: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Tabela 2: Competências gerais da formação de professores do Curso de Licenciatura em Física do IFSP – Campus Itapetininga:

Competência (1): Concepção e promoção de práticas educativas compatíveis com os princípios da sociedade democrática, a difusão e aprimoramento de valores éticos, o respeito e estímulo à diversidade cultural e a educação para a inteligência crítica. Descrição: A capacidade do professor de perceber-se e situar-se como sujeito histórico e político bem como aos seus alunos e, em conseqüência, desenvolver uma ação pedagógica que articule e promova os valores que fundamentam a vida democrática é uma competência indispensável para o trabalho do profissional em educação. As escolhas metodológicas e didáticas devem observar a diversidade social, cultural e intelectual dos alunos e contribuir para a justificação e aprimoramento do papel social da escola.Competência (2): Compreensão da inserção da escola na realidade social e cultural contemporânea e das práticas de gestão do processo educativo voltadas à formação e consolidação da cidadania. Descrição: A atuação do professor deve objetivar a inclusão social dos alunos por intermédio de uma prática docente contextualizada na realidade social em que a escola está inserida. É indispensável a compreensão das especificidades e contornos da relação entre educação e cultura, de modo a conduzir práticas educativas condizentes com a realidade e as possibilidades concretas da educação no processo da transformação social visando o bem estar coletivo.Competência (3): Domínio de conteúdos disciplinares específicos, da articulação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar dos mesmos, tendo em vista a natureza histórica e social da construção do conhecimento e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo. Descrição: O professor deve contribuir, mediante atitudes pessoais e práticas profissionais concretas, para que seus alunos desenvolvam a capacidade de compreensão da importância do conhecimento no desenvolvimento das sociedades humanas e na elaboração de visões alternativas da realidade, mediante a reflexão teórica e a mobilização de conteúdos específicos do saber. A abordagem dos conteúdos disciplinares deve sempre priorizar uma visão erudita (no sentido de saber aprofundado), culturalmente rica e humanizada do conhecimento, de modo a favorecer, no aluno, uma atitude crítica e construtiva frente ao saber e uma apreensão da sua importância para o aprimoramento da qualidade de vida material e espiritual do homem. Competência (4): Condução da atividade docente a partir do domínio de conteúdos pedagógicos aplicados às áreas e disciplinas específicas a serem ensinadas, da sua articulação com temáticas afins e do monitoramento e avaliação do processo ensino-aprendizagem. Descrição: A atuação do professor baseia-se fortemente na sua capacidade de promover uma avaliação eficaz e crítica de sua rotina profissional e de reagir prontamente aos acontecimentos inéditos e desafiadores que ela comporta. A experiência cotidiana deve ser refletida e articulada aos conhecimentos teóricos, de modo a balizar a formulação e reformulação das práticas. A habilidade em gerir e organizar trabalhos coletivos, a criatividade e versatilidade na elaboração de estratégias e dinâmicas voltadas ao aprimoramento do ensino são habilidades indispensáveis ao professor. Competência (5): Capacidade de auto-avaliação e gerenciamento do aprimoramento profissional e domínio dos processos de investigação necessários ao aperfeiçoamento da prática pedagógica.Descrição: A capacidade de gerenciar processos metacognitivos, a flexibilidade para a autocrítica, para adaptar-se, para mudanças pessoais, o aprimoramento da auto-percepção e da alteridade, a ousadia intelectual, a capacidade de síntese e análise, a sensibilidade estética, a desenvoltura pessoal e o gosto pela cultura compõem um quadro de competências que fundamentam o trabalho do profissional em educação.

159

Page 38: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Tabela 3: Os eixos articuladores das diretrizes e os espaços curriculares da Licenciatura do IFSP – Campus Itapetininga

CargaHorária

do Curso:

2974,7

Início: 2012Teoria/ Nº Total TotalPrática Prof. 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º Aulas Horas

Fundamentos de Matemática FMTF1 4 1 4 - - - - - - - 76 63,3Vetores e Geometria Analítica VGAF1 4 1 4 - - - - - - - 76 63,3

Introdução à ciência experimental CEPF1 4 1 4 - - - - - - - 76 63,3Introdução à mecânica clássica MCSF1 4 1 4 - - - - - - - 76 63,3

História da Educação HEDF1 3 1 3 - - - - - - - 57 47,5Leitura, Interpretação e produção de textos científicos LITF1 3 1 3 - - - - - - - 57 47,5

Matemática aplicada à ciência-I MM1F2 4 1 - 4 - - - - - - 76 63,3Gravitação e leis de conservação GLCF2 4 1 - 4 - - - - - - 76 63,3Mecânica dos sólidos e fluidos MCFF2 4 1 - 4 - - - - - - 76 63,3

Filosofia da Educação FLDF2 3 1 - 3 - - - - - - 57 47,5Química Geral I QU1F2 4 1 - 4 - - - - - - 76 63,3

Oficina de projetos de Ensino: Mecânica PE1F2 3 1 - 3 - - - - - - 57 47,5Matemática aplicada à ciência-II MM2F3 4 1 - - 4 - - - - - 76 63,3

Química Geral II QU2F3 1 1 1 19 15,8Psicologia da Educação PSIF3 3 1 - - 3 - - - - - 57 47,5Fenômenos ondulatórios FEOF3 4 1 - - 4 - - - - - 76 63,3

Astronomia ASTF3 3 1 - - 3 - - - - - 57 47,5Física Aplicada aos Fenômenos Biológicos FABF3 5 1 - - 5 - - - - - 95 79,2Oficina de projetos de Ensino : Ondulatória PE2F3 3 1 - - 3 - - - - - 57 47,5

Matemática aplicada à ciência-III MM3F4 4 1 - - - 4 - - - - 76 63,3Mecânica Aplicada MEPF4 4 1 - - - 4 - - - - 76 63,3

Óptica OTCF4 3 1 - - - 3 - - - - 57 47,5Estatística aplicada a ciência e a educação EACF3 2 1 - - - 2 - - - - 38 31,7

Políticas Públicas e Organização da Educação Brasileira PPOE4 3 1 - - - 3 - - - - 57 47,5Termodinâmica TMDF4 4 1 - - - 4 - - - - 76 63,3

Oficina de projetos de Ensino: Óptica PE3F4 3 1 - - - 3 - - - - 57 47,5Matemática aplicada à ciência-IV MM4F5 5 1 - - - - 5 - - - 95 79,2Eletricidade e circuitos elétricos ECEF5 3 1 - - - - 3 - - - 57 47,5

Didática DIDF5 4 1 - - - - 4 - - - 76 63,3Física Computacional FC1F5 2 1 - - - - 2 - - - 38 31,7

Oficina de projetos de Ensino: Termodinâmica PE4F5 3 1 - - - - 3 - - - 57 47,5Pratica Docente I PD1F5 2 1 - - - - 2 - - - 38 31,7

Fundamentos do eletromagnetismo FEMF6 4 1 - - - - - 4 - - 76 63,3Física Moderna FIMF6 5 2 - - - - - 5 - - 95 79,2

Adolescência e Problemas Psicosociais APPF6 2 1 - - - - - 2 - - 38 31,7Oficina de projetos de Ensino: Eletricidade e

Eletromagnetismo PE5F6 3 1 - - - - - 3 - - 57 47,5Pratica Docente II PD2F6 2 1 - - - - - 2 - - 38 31,7

Física atômica e molecular FAMF7 3 1 - - - - - - 3 - 57 47,5Práticas de Pedagógicas para alunos de EJA PEEF7 2 1 2 38 31,7Práticas de Pedagógicas para alunos de EaD PPAF7 3 1 - - - - - - 3 - 57 47,5

Relatividade RELF7 2 1 - - - - - - 2 - 38 31,7Introdução ao ensino e a divulgação da ciência EDCF7 2 1 - - - - - - 2 - 38 31,7

Pratica Docente III PD3F7 2 1 - - - - - - 2 - 38 31,7Libras LIBF8 2 1 - - - - - - - 2 38 31,7

História da Ciência e da Tecnologia HCTF8 2 1 - - - - - - - 2 38 31,7Oficina de projetos de Ensino: Física Moderna PE1F8 3 1 - - - - - - - 3 57 47,5

Prática Pedagógica para alunos com necessidades especiais PNCF8 2 1 - - - - - - - 2 38 31,7

Pratica Docente IV PD4F8 2 1 - - - - - - - 2 38 31,722 22 23 23 19 16 14 11 2850 2374,7

348,3 348,3 364,1 364,1 300,8 253,3 221,6 174,1 2374,7200,0400,02974,7

4º S

em.

5º S

em.

6º S

em.

7º S

em.

3º S

em.

OBS: Aulas com duração de 50 minutos - 19 semanas de aula por semestre

Portaria de Criação do Campus Itapetininga

Base Legal: Lei 9394/96, Resolução CNE/CP No 2, de 19/02/2002 e Decreto 5154 de 23/07/2004

AACCEstágio SupervisionadoTOTAL GERAL

TOTAL ACUMULADO DE AULAS

Habilitação Profissional:

SEMESTRES - Aulas/semana

Licenciatura em Física

TOTAL ACUMULADO DE HORAS

1º S

em.

2º S

em.

8º S

em.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO(Criação: Lei nº 11.892, de 29/12/2008)

Campus: Itapetininga

Resolução de autorização do curso no IFSP, nº 166 , de 15 de Setembro de 2010.

Componente Curricular Códigos

159

Page 39: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Contextualização do Conhecimento

6.0.1 Significação e aplicação do conhecimento em situações de efetiva

vivência pessoal.

A contextualização do conhecimento é apresentada na LDB como um

dos elementos norteadores da educação básica. Segundo o pressuposto da

“simetria invertida”12, este também deve ser um princípio fundamental da

formação do professor. Isso significa que os conteúdos específicos devem ser

desenvolvidos tendo-se em conta, não apenas o seu domínio conceitual, mas a

sua contextualização por meio de situações significativas que envolvam a efetiva

vivência pessoal.

6.0.2 Construção histórica, social e cultural do saber.

Outra forma de significar o conhecimento é colocar os conceitos no seu

contexto de construção histórica, social e cultural. Desse modo, a abordagem dos

conteúdos conceituais deve ser articulada aos respectivos fatores de construção dos

mesmos, o que produz implicações importantes na concepção da matriz curricular.

6.0.3 Interdisciplinaridade

A atitude interdisciplinar diz respeito à constituição da competência de

articulação dos saberes específicos de uma determinada área à totalidade do

espectro de conhecimentos. No âmbito da formação do professor, ela se relaciona

com a capacidade de “compreender o papel do recorte específico da sua disciplina

na área de organização curricular em que se insere”13, bem como na elaboração

e execução de projetos e atividades que favoreçam abordagens integralizadoras

do saber. Nesse contexto, a matriz curricular ora proposta também objetiva,

12 A simetria invertida é assim apresentada nas Diretrizes: “para construir junto com seus futuros alunos experiências significativas de aprendizagem e ensiná-los a relacionar a teoria e a prática em cada disciplina do currículo, é preciso que a formação de professores seja pautada em situações equivalentes de ensino e aprendizagem.”13 Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica.

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Page 40: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

no futuro, o oferecimento de um curso de licenciatura integrada em Ciências e

Matemática, que associa os aprendizados de conteúdos específicos e de práticas

pedagógicas e didáticas. Os primeiros três semestres do curso comporão um núcleo

comum após os quais os licenciandos poderão optar por uma dentre três possíveis

habilitações: Física, Química ou Matemática – constituídas por conjuntos de

disciplinas específicas. Além das disciplinas pedagógicas e daquelas voltadas para

necessidades específicas do educador. Uma nova visão sistêmica vem substituindo

a antiga visão cartesiana, analítica e compartimentalizada da Ciência, o que implica

em uma mudança de paradigmas na formação de professores para o ensino dessas

disciplinas. Nessa nova perspectiva integradora objetiva-se, portanto, a formação de

um professor com sólidas bases científicas e ampla cultura geral.

6.0.4 Transdisciplinaridade

Tem foco na unidade do conhecimento de forma que articula os elementos que

passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da

complexidade. Na Carta da transdisciplinaridade, produzida pela UNESCO no I

Congresso Mundial de Transdisciplinaridade em 1994, temos uma definição do

conceito transdisciplinar: Artigo 3: "... a transdisciplinaridade não procura o domínio

sobre várias outras disciplinas, mas a abertura de todas elas àquilo que as

atravessa e as ultrapassa ..."É a relação entre os diversos saberes e a

contextualização destes, com finalidade de que o conhecimento encontre um sentido

para a vida realizando uma superação fragmentária de mundo, criando uma visão

complexa e contextualizada da realidade vivida.Por este prisma, trata-se rechaçar a

fragmentação do conhecimento do mundo, uma tentativa de construção

multidimensional de mundo, permite o cruzamento de diferentes olhares sobre um

mesmo objeto/tema de estudo. Ao constuir um conhecimento integrado, propicia a

compreensão da complexidade intrínsica dos fenômenos estudados. Na

transdisciplinaridade há a possibilidade, como exemplo, em integrar física,

eletricidade e magnetismo no estudo da fisiologia do corpo humano utilizando-se

arte e poesia,prosa,críticas,reflexões nos campos da saúde, ciência, ética,

tecnologias, Física e música, escola e cultura,e demais temas. Assim o espaço

currícular, que é termo mais amplo para currículo, abrigará a possibilidade deste

159

Page 41: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

aspecto que ultrapassa o significado engessado de currículo. Para metas além de

mero cumprimento dos conteúdos, esta possibilidade desperta a investigação e

pesquisa na construção de currículos inovadores nesta perspectiva de formação de

professores, num processo formação contínua.

Um espaço curricular tão diversificado e amplo vem contemplar a diversidade de

mundo. As diferenças culturais e formação humana que se repetem na constelação

dos diferentes aprendizes e também nos diferentes processos pensamento

sistematizados em intelegências multiplas, como a proposta por Gardner, são

percepções importantes na formação do físico-educador na medida em que

deverá encontrá-las durante a sua experiência docente. Ao inserir em seu modelo

inteligências como a musical, cinestésica, a interpessoal e a intrapessoal e, mais

recentemente a naturalista, Gardner também atende à exigência do equilíbrio entre

razão e emoção.

6.1 A prática reflexiva

Os espaços curriculares devem contemplar uma formação do professor

baseada no ciclo ação/reflexão/ação articulando conhecimentos experiencial,

pedagógico e dos conteúdos da disciplina em que o professor irá atuar. Uma

estratégia para o trabalho conjunto dos futuros professores e o professor-formador

é aquela que pressupõe um paralelismo entre a situação de formação e a prática

profissional 14.

6.2 Organização da Licenciatura contemplando os seis eixos articuladores

definidos nas diretrizes curriculares para a formação de professores

O parecer CNE/CP 09/2001 especifica os critérios de organização que

completam as orientações para desenhar uma matriz curricular coerente para

a formação do professor da educação básica, em eixos em torno dos quais se

articulam dimensões que precisam ser contempladas na formação profissional

14 SCHÖN, D. “Educando o Profissional Reflexivo”. Porto Alegre: Artes Médicas. 2000.

159

Page 42: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

docente e sinalizam o tipo de atividades de ensino e aprendizagem que materializam

o planejamento e a ação dos formadores de formadores, que são contemplados no

nosso projeto pedagógico.

6.2.1 Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional

Foram instituídos, nos espaços curriculares da Licenciatura, diversificadas

formas de aquisição de conhecimento e de expressão dos mesmos, a fim de

preparar adequadamente o futuro professor a trabalhar com oficinas, seminários,

grupos de trabalho supervisionado, grupos de estudo, tutorias e eventos, atividades

de extensão, entre outros, dando subsídios para torná-los capazes de promover

atuações diferenciadas, diferentes modos de organização do trabalho, possibilitando

o exercício das diferentes competências a serem desenvolvidas na educação.

6.2.2 Eixo articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento da

autonomia intelectual e profissional

As atividades propostas de produção coletiva nos espaços curriculares

como trabalhos em grupo, seminários, produções de atividades e intervenções

pedagógicas dão subsídio e para atividades de extensão como Semana da

Licenciatura destinada ao público interno do IFSP e a visitas externas a escolas

públicas da cidade, e capacitam os futuros professores a promover atividades

constantes de aprendizagem colaborativa e de interação, de comunicação entre os

professores em formação, deles com educandos e também com os formadores, uma

vez que tais aprendizagens necessitam de práticas sistemáticas para se efetivarem.

Favorecemos assim a convivência interativa dentro da instituição e dos ambientes

educacionais.

6.2.3 Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade

O conhecimento humano atravessa as tradicionais fronteiras

disciplinares, em qualquer nível de ensino que se pretenda atuar e na maioria das

vezes exige um trabalho integrado de diferentes professores e profissionais. Na

159

Page 43: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

formação do professor isso se torna ainda mais relevante na perspectiva da simetria

invertida, o que reforça a necessidade de que a matriz curricular da formação do

professor contemple estudos e atividades interdisciplinares. Nossa matriz é

permeada por espaços curriculares que se propõem interdisciplinares, tanto do

ponto de vista do debate teórico sobre a interdisciplinaridade, nos fundamentos da

educação, como do ponto de vista da ação pedagógica interdisciplinar nas inter-

relações do ensino da física com a literatura, geografia, história, filosofia,

matemática, química, biologia e astronomia, possibilitando ao futuro professor

estabelecer diálogos com múltiplos interlocutores nos diversos ambientes de

trabalho que possa atuar e principalmente na escola. Deve-se realçar que, para

além disso, há espaços curriculares denominados Interdisciplinares (Interface de

Física I e II), em que se busca uma ação prática que estabeleça parcerias efetivas

com outras áreas de conhecimento específicas do Ensino Médio, com a finalidade

de aprofundar a reflexão por meio da ação concreta, com predominância de

parcerias com profissionais de disciplinas da área de Ciências Naturais e suas

tecnologias e da área técnica.

6.3 Estruturação das disciplinas

A organização curricular dos cursos de licenciaturas tem origem na

Resolução CNE/CP nº 2/2002 de 19 de fevereiro de 2002, fundamentada no Parecer

CNE/CP nº 28/2001, homologado em 17/01/2002, que instituiu a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura. Em consonância com esta Resolução propõe-se

que o curso que formará os futuros professores de Física tenha 400 (quatrocentas)

horas de prática como componente curricular vivenciadas ao longo do curso e mais

400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado iniciado a partir da

segunda metade do curso, além de 1.800 (um mil e oitocentas) horas de conteúdos

curriculares de natureza científico-cultural e 200 (duzentas) horas para outras

formas de atividades acadêmico-científico-culturais, perfazendo um total de no

mínimo de 2800 horas distribuídas por meio da composição de eixos formadores de

conhecimento:

1- Formação do Conhecimento de natureza Científico-Cultural, que envolve as

disciplinas de conteúdos de Física;

159

Page 44: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

b) Formação Pedagógica Geral que tem a Prática como Componente Curricular, que

envolve as disciplinas que discutem e analisam os processos educativos;

c) Formação para a pesquisa como princípio educativo;

d)Formação Pedagógica Específica como atividades acadêmico-científico-culturais,

com disciplinas que discutem a formação do professor para a área de Física.

Há, portanto um movimento inicial de apresentar ao futuro professor a teoria

relativa à sala de aula para que, posteriormente, ele entre em contato com essa

prática por meio de observação crítica, orientada de aulas de Física nas escolas de

sua região.

Para uma sólida formação de um licenciado em Física deve se dar especial

atenção às disciplinas de que integram Física e suas metodologias de ensino, de

modo que os egressos se tornem independentes de manuais e possam produzir seu

próprio material didático, adequado conceitual e metodologicamente. Para a

construção dos Materiais Didáticos e das novas práticas experimentais os alunos

desenvolverão Projeto de Pesquisa em Ensino nos laboratórios de Instrumentação

para o Ensino de Física. Assim, pretende-se garantir ao professor/aluno a

possibilidade de superar os grilhões dos livros didáticos, que até então ditam os

conteúdos e os métodos de seu ensino. Por essa razão, aquelas disciplinas

contemplam a elaboração de materiais didáticos e a reflexão permanente das

práticas educacionais. Aliado a isso está previsto para cada disciplina de física geral

uma carga horária experimental que será fundamental para a formação do futuro

professor. Aliada a tudo isso as práticas de ensino devem priorizar o ensino

experimental nas escolas e a discussão da pesquisa, dos equipamentos

tecnológicos e da sociedade em relação a esse processo.

Temos também a intenção de recuperar os alunos reprovados e/ou

desistentes em disciplinas do curso. Há uma grande preocupação por se tratar

historicamente de um curso com alto índice de reprovações e evasões. Para isso

será necessário dispor de recursos financeiros para os professores e tutores

envolvidos.

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6.3.1 O eixo que articula a formação comum e a formação específica

A articulação entre as competências comuns aos professores da educação

básica e as especificidades do trabalho educativo com diferentes etapas da

escolaridade e diferentes faixas etárias de alunos nas instituições que os futuros

professores irão atuar, deve contemplá-las de modo integrado, mantendo o princípio

de que a formação deve ter como referência a atuação profissional e que a diferença

se dá, principalmente, no que se refere às particularidades das etapas em que a

docência ocorre. Assim a docência deverá ser tratada no curso de modo específico,

numa concepção que se contrapõe ao tratamento especial que por vezes se tenta

ofertar aos alunos. A organização dos espaços curriculares da Licenciatura em

Física do IFSP do Campus Itapetininga atende prioritariamente a educação básica,

com foco no ensino médio, mas inclui espaços curriculares adequados a garantir

a tematização comum de questões centrais da educação e da aprendizagem às

diversas faixas etárias, a sistematização sólida e consistente de conhecimento sobre

objetos de ensino numa construção de perspectiva interdisciplinar, incluindo opções

para atuação em modalidades ou campos específicos do ensino como a educação

de jovens e adultos e a educação especial nos espaços curriculares de oficinas de

projetos de ensino.

6.3.2 Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos

educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa.

A proposta das diretrizes é clara quanto à superação do padrão segundo o

qual os conhecimentos práticos e pedagógicos são responsabilidade dos pedagogos

enquanto os conhecimentos específicos a serem ensinados são responsabilidade

dos especialistas por área de conhecimento. Propomos como paradigma para

essa superação a ação integrada em cada espaço curricular entre conhecimentos

pedagógicos e conhecimentos específicos no âmbito do ensino de física. A equipe

de formadores deve garantir a ampliação, ressignificação e equilíbrio de conteúdos

com dupla direção no que se refere aos conteúdos pedagógicos e educacionais.

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6.3.3 Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas

A prática na matriz curricular não pode ficar reduzida a um espaço isolado,

que a reduza ao estágio como algo fechado em si mesmo e desarticulado do

restante do curso é necessário que o futuro professor tenha a oportunidade de

participar de uma reflexão coletiva e sistemática sobre esse processo. Assim

adotamos como princípio que os estágios em cada espaço curricular estão inseridos

num contexto teórico próprio e esse contexto é que direciona o olhar do estagiário

para a investigação da ação do profissional do professor.

Os espaços curriculares específicos vinculados ao estágio supervisionado

não são os únicos a integrar teoria e prática, sua especificidade está no

conhecimento da ação profissional do professor e não na prática como

componente curricular. É essa outra abordagem da dimensão prática que deve

ser permanentemente trabalhada durante todo o curso, inserida nos espaços

curriculares, tanto na perspectiva da sua aplicação no mundo social e natural quanto

na perspectiva da sua didática.

As atividades de atuação coletiva e integrada dos formadores nos espaços

curriculares transcendem dessa forma o estágio e têm como finalidade promover a

articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar, com ênfase nos

procedimentos de observação e reflexão para compreender e atuar em situações

contextualizadas, tais como o registro de observações realizadas e a resolução de

situações-problema características do cotidiano profissional.

6.4 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – Resolução CNE/CP/02/

2002.

Entende-se que essas atividades incluem uma grande variedade de

modalidades e procedimentos constituindo um conjunto de atividades formativas em

amplo sentido. Num total de 200 horas, a serem completadas durante o período de

formação do licenciando, distribuem-se tais atividades nos blocos abaixo, bem como

o número de horas que será computado para cada uma delas.

Atribuição de Horas de Atividades Acadêmicas

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Tabela de Equivalência de Horas Atribuídas por Atividades: 1. Atividades Acadêmicas: - Monitoria (20h/sem. – máx. 80h)- Bolsista (20h/sem – máx. 80h)

- Aulas em Curso Pré–Vestibular/Escola Pública ou Particular (metade da carga

horária cumprida – máx. 80h)

- Estágios (10h/atividade – máx. 40h)

- Participação em Órgãos Colegiados (30h/ano – máx. 40h)

- Atividades de Extensão (10h/atividade – máx. 40h)

- Palestras-Seminários (5h/atividade – máx. 80h)

2. Atividades Científicas: - Iniciação Científica (20h/sem. – máx. 120h)

- Participação em Feira de Ciências/outros (10h/participação – máx. 40h)

- Cursos de Verão (40h/curso – máx. 80h)

- Publicações-Resumo (10h/publicação – máx. 80h)

- Publicações –Trabalho Completo (20h/publicação – máx. 80h)

- Participação em Eventos Científicos (20h/evento – máx. 80h)

3. Atividades Culturais: - Artigo de divulgação (20h/publicação – máx. 80h)

- Excursão (10h/cada excursão – máx. 40h)

- Organização da Semana de Estudos (40h/evento – máx. 80h)

- Participação na Semana de Cursos (20h/evento – máx. 80h)

- Optativa em outros cursos (20h/disciplina – máx. 80h)

- Curso de Línguas (20h/semestre – máx. 80h)

- Eventos Culturais (coral, filmes, visitas, videoconferências, exposições, teatro,

palestra, seminário) (3h/atividade – máx. 72h).

Será criado formulário próprio para o compto desta carga.

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6.5 Dispositivos legais que devem ser considerados na organização

curricular de cursos de Superiores de Licenciatura.

• Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. • Parecer CNE/CP 28/2001, de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a

carga horária dos cursos de Formação de Professores. • Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui as diretrizes curriculares nacionais para formação de professores. • Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura. • Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.

7 Planos das Disciplinas

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Fundamentos de Matemática

Código: FMTF1

Ano/ Semestre: 1o. semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:A intenção da disciplina é discutir tópicos fundamentais da matemática, subsidiando o aluno para aprofundamentos inerentes ao estudo do cálculo diferencial e integral. Os tópicos que serão abordados são: conjuntos numéricos, desigualdade, valor absoluto e funções, dentre as quais temos: polinomiais, potência em Q, racionais, irracionais, modulares, trigonométricas, exponencial, logarítmica e hiperbólicas. As funções deverão ser tratadas pormenorizando domínio, imagem, contradomínio, gráfico, paridade, bijetividade, composição, inversa e classificação (algébrica e transcendental). Intuitivamente serão discutidas, para cada função tratada, as noções de continuidade, comportamento no infinito e assíntotas, com o que poderá ser brevemente formalizado o estudo dos limites ao final da disciplina.3-OBJETIVOS:Desenvolver e aprofundar os conceitos fundamentais da trigonometria, das funções exponenciais logarítmicas e polinomiais.Revisar as principais funções elementares bem como seus gráficos, domínio e imagem e introduzir os conceitos iniciais do cálculo diferencial e integral visando a subsidiar o estudo da Física em sua modelagem diferencial e integral. Nele, apresentam-se aos alunos recursos didáticos para elaboração e apresentação de atividades em grupos e em atividades individuais.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:1 Números Reais e Função de uma Variável Real1.1 Conjuntos numéricos, desigualdades e valor absoluto1.2. Funções elementares: definições; propriedades; representação gráfica e bijetividade1.3 Natureza e comportamento de funções2. Funções Algébricas: Funções Polinomiais, Racionais e Irracionais2.1. Definição2.2. Polinômios idênticos entre si2.3. Divisão pelo método dos coeficientes a determinar2.4. Divisão por um binômio do 1º grau2.5. Regra de Briot-Ruffini2.6. Raízes de um polinômio2.7. Equações polinomiais2.8 Funções Racionais2.9 Funções Irracionais3. Trigonometria no Triângulo Retângulo3.1. Razões trigonométricas no triângulo retângulo3.2. Resolução de problemas4. Funções Trigonométricas4.1. Funções circulares diretas4.2. Adição, multiplicação e bissecção de arcos4.3. Transformação em produto

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4.4. Equações fundamentais. Redução de arcos ao 1º quadrante4.5. Funções circulares inversas5. Funções Exponenciais5.1. Comparação de potências –propriedades5.2. Função exponencial: definição, domínio, imagem e gráfico5.3. Propriedades da função exponencial5.4. Equações exponenciais6. Função Logarítmica6.1. Definição, domínio, imagem e gráfico6.2. Propriedades das funções logarítmicas6.3. Equações logarítmicas6.4 Funções hiperbólicas e inversas hiperbólicas5-METODOLOGIAS:- Aulas expositivas com resolução de exercícios em sala de aula.- Listas de exercícios.- Trabalhos desenvolvidos individualmente ou em grupo.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP.7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 1: Conjuntos e Funções. 8ª

Ed. São Paulo: Atual, 2006.IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 3: Trigonometria. 8ª Ed., São

Paulo, Atual, 2006.IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 2 Logaritmos. 8ª Ed. São

Paulo:Atual, 2006. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 6: Complexos, Polinômios e

Equações, 8ª Ed., São Paulo, Atual, 2006.IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 4: Sequências, Matrizes,

Determinantes e Sistemas, 8ª Ed., São Paulo, Atual, 2006.IEZZI, G. et al. Matemática : Volume Único. 5a Ed. São Paulo: Atual, 2011.DANTE, L.R. Matemática - Contexto e Aplicações: Volume Único. 2a Ed. São Paulo: Ática,

2007.MEDEIROS, V.Z., Pré-Cálculo, 2a edição. São Paulo: Cengage, 2009

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Introdução à Ciência Experimental

Código:CEPF1

Ano/ Semestre: 1o. semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Propiciar aos licenciandos de física uma vivência introdutória à atitude e ao trabalho de investigação da ciência experimental, abordando as grandezas físicas básicas, o tratamento matemático elementar das mesmas, a comunicação e problematização dos dados obtidos e métodos utilizados, a motivação para concepção e realização de experimentos e sua reprodução didática na educação científica. As montagens experimentais utilizadas são, na sua maioria, de fácil reprodução, o que reforça o caráter didático das mesmas e estimula o licenciando a adaptar parte delas para o uso na escola de ensino médio.Propomos atuação individual e coletiva na realização de experimentos e elaboração de relatórios de investigação, buscando estimular a curiosidade dos alunos, a partir da proposta de situações-problemas e desafios práticos e teóricos, assim como conexões da física com outras áreas do conhecimento (a astronomia, por exemplo) e com outros componentes curriculares ministrados concomitantemente como Introdução à mecânica clássica e Fundamentos de Matemática. 3-OBJETIVOS:Propiciar momentos de vivência da atitude e do trabalho da investigação científica trazendo uma oportunidade de refletir acerca da finalidade da atividade experimental na ciência e na educação científica. Articular teoria e a prática de modo a abordar, problematizar e contextualizar conhecimentos básicos de física e da matemática elementar. Atuar tanto na aquisição dos dados, como nos métodos empregados para a obtenção e análise dos mesmos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Algarismos significativos; • Erro relativo e absoluto; • Histograma, média aritmética, moda, mediana; • Desvio padrão e desvio padrão da média; • Tipos de erros; • Precisão e acurácia; • Sistema internacional de unidades; • Ordens de grandeza; Tabelas e gráficos; • Reta média; Medidas de grandezas básicas: tempo, espaço, massa; • Linearização de gráficos por mudança de variável; • Planilha eletrônica: tabelas, funções e gráficos; • Relatórios (didático e científico); • Elaboração de coleta e tratamento de dados; • Medidas diretas e indiretas; • Instrumentos: paquímetro, micrômetro, cronômetro, balança analítica, multímetro digital, termômetro.5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório, debates, discussões em grupo.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração

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de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP.7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:PIACENTINI, J. J., GRANDI, B. C. S., et al., Introdução ao Laboratório de Física, 2001, Editora da UFSC : Florianópolis.BELORIZSKY, E. – Probabilidades e Estatística nas Ciências Experimentais Metodológicas, 2007, Porto Editora.FONSECA, I. M. A. F. - Erros Experimentais , 2010, Gradiva Editora.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:CAMPOS, A. A. et al., Física Experimental Básica na Universidade – Col Didática, 2007, UFMG Editora. CRUZ, R. , Experimentos de Física em Microescala - Mecânica, 1997, Ed. Scipione.CRUZ, R. , Experimentos de Física em Microescala – Termologia e Optica, 1997, Ed. Scipione.CRUZ, R. , Experimentos de Física em Microescala – Eletricidade e Eletromagnetismo, 1997, Ed. Scipione.PRESS, H.J. , Experimentos Sencillos de fisica y quimica,2005, Ed. Translatio.SANTOS- D.P. ,Física 2º Grau - Dos Experimentos à Teoria, 2a. Ed., Ibrasa.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Leitura, Interpretação e Produção de textos Científicos

Código:LITF1

Ano/ Semestre: 1o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Uso da língua materna de maneira coerente e precisa. Exploração dos recursos expressivos da linguagem, para ler, interpretar e escrever diversos gêneros textuais. Exercício e aprimoramento da comunicação e da expressão oral. Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza técnica, científica e acadêmica.3-OBJETIVOS:Propiciar ao aluno um exame crítico dos elementos que compõem o processo comunicativo visando o aprimoramento de sua capacidade expressiva oral e escrita. Desenvolver no aluno habilidades cognitivas e práticas para o planejamento, organização, produção e revisão de textos.Interpretar, planejar, organizar e produzir textos pertinentes a sua atuação como profissional, com coerência, coesão, criatividade e adequação à linguagem. Reconhecer, valorizar e utilizar a sua capacidade linguistica e o conhecimento dos mecanismos da língua falada e escrita. Propiciar ao aluno conhecimento dos recursos da língua portuguesa e habilidades em seus usos para que ele seja capaz de compreender criticamente e produzir textos orais e escritos.Expressar-se em estilo adequado aos gêneros técnicos, científicos e acadêmicos.Por meio das atividades propostas na disciplina pretende-se ainda que o aluno desenvolva as seguintes competências:- Expressar-se e escrever com clareza.- Desenvolver a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento.- Criar ambientes e situações de aprendizagem ricas e que permitam desenvolver a capacidade de oferecer respostas eficientes aos imprevistos que frequentemente surgem como resultado de pesquisas científicas4-CONTEUDO PROGRAMATICO:1- Competências necessárias à leitura e à produção de textos:Aspectos gramaticais; Diferentes linguagens;Análise e interpretação de textos.2- Organização do texto escrito:Textos de natureza técnica, científica e acadêmica e suas respectivas linguagens;Estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem;Tipos de textos e de trabalhos científicos.3- Conhecimento:Tipos de conhecimento: empírico, científico, artístico, filosófico, teológico e senso comum;4- Método científico:A evolução histórica do método científicoO método e o objeto de estudoMetodologia científica aplicada à educação5- ABNTNormas técnicas para elaboração de trabalho científico;Normas para citações e referências bibliográficas

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6- PesquisaConcepção;O planejamento da pesquisa;A logística da pesquisa;Pesquisas qualitativas, quantitativas e participantes;Pesquisa bibliográfica;Pesquisa eletrônica: necessidade de espírito crítico6- Trabalhos científicosTrabalhos científicos mais comuns: artigo, ensaio, livro, livreto, relatório, poster, ficha, resumo, resenha, projeto, monografia, dissertação e tese;Procedimento científico: instrumentos e fontes de pesquisa;Normas técnicas para elaboração de trabalho científico;Projeto de pesquisa e seus componentes essenciais: tema, problema, hipóteses, justificativa, objetivos, metodologia, cronograma, bibliografia;8- Ética e ciênciaO que é ciência O que éticaImplicações entre ambas9- Preparação e realização de Seminários5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas e dialogadas, atividades em grupo, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da informação. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. São Paulo: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 2006.MARTINS, D.& ZILBERKNOP, L.- Português instrumental – de acordo com as atuais normas

da ABNT. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. Cortez, 2000.GHENDI, E.; FRANCO, M.A.S., Questões de método na construção da pesquisa em

educação. Cortez, 2008. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos).8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:ALEXANDRE, M. J. de A., A construção do trabalho científico: um guia para projetos pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que preciso saber para escrever. São Paulo: LAKATOS e MARCONI. Fundamentos de metodologia científica. Atlas, 2010.CERVO. Metodologia científica.Prentice Hall, 2006.ECO, U. Como se faz uma tese. Perspectiva, 2007.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Introdução à mecânica clássica

Código:MCSF1

Ano/ Semestre: 1o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Com abordagem histórica e conceitual, esta disciplina trabalha com os alunos conceitos fundamentais da física clássica, como noções de tempo, espaço, movimento e força, com formulação e utilização do cálculo vetorial e métodos numéricos. Dada a complexidade conceitual dos temas trabalhados, destaca-se a importância do domínio de conteúdos disciplinares específicos para articulações inter, multi e transdisciplinar dos mesmos, relevantes para a construção do conhecimento, para a compreensão do mundo contemporâneo, relevantes, portanto, para o processo de ensino-aprendizagem. Neste espaço curricular também serão desenvolvidas atividades de orientação de estudo e de prática de estudo em grupo e individual para promover a capacidade de auto-avaliação e gerenciamento do aprimoramento profissional e domínio dos processos de investigação necessários ao aperfeiçoamento da prática pedagógica. 3-OBJETIVOS:Promover a diferenciação entre grandezas escalares e vetoriais, assim como desenvolver os métodos gráfico e algébrico de somar vetores; Desenvolver os conceitos físicos envolvidos na descrição de movimentos, trabalhando, além do caráter vetorial destes, o conceito de taxa de variação, que servirá como referência para o entendimento do cálculo diferencial, promovendo também articulação interdisciplinar; Completando o conteúdo disciplinar, as leis de Newton serão trabalhadas formal e conceitualmente, desenvolvendo também seu caráter diferencial, importante para que a compreensão do significado físico do equacionamento do movimento.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Definições de Espaço, Tempo e Massa; • Movimentos em uma e duas dimensões; • Leis mecânicas do movimento (Leis de Newton); • Aplicações das Leis de Newton; • Quantidade de Movimento linear e sua conservação; • Trabalho e Potência ; • Energia e Leis de Conservação.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Debates. Resolução de exercícios.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER, F. J, GETTYS, W. E., SKOVE, M. J., Física, vol. 1, São Paulo, Makron Books, 1997.GREF, Física 1: Mecânica , São Paulo, Edusp, 2001.WALKER, RESNICK & HALLIDAY – Fundamentos da Física – vol.1 – LTC – 8ª Ed., 20099-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:HALLIDAY, RESNICK, Física vol.1, Rio de Janeiro, RTC, 1997. MÁXIMO, A; ALVARENGA, B.- Física – vol.1 – Ed. Scipione , 2009.BONJORNO, R. et al. – Física Completa – FTD, 2005.TIPLER, P. – Física para cientistas e engenheiros- vol1, LTC, 2009.FREEDMAN & YOUNG – Física I- Mecânica, Addison-Wesley, 2008.

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Curso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Vetores e Geometria Analítica

Código: VGAF1

Ano/ Semestre: 1º semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Coordenadas cartesianas. Vetores. Dependência linear. Bases. Produto escalar. Produto vetorial. Translação e rotação. Retas e planos. Distância e ângulo. Cônicas. Equações reduzidas das superfícies quádricas. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.3-OBJETIVOS:Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:- discutir, em sala de aula, o método usado pelo professor e o conteúdo desenvolvido,relacionando-os com os trabalhos a serem instalados nas salas de aula do ensinofundamental ou médio.- operar com vetores, bem como utilizá-los na resolução de problemas de Matemática e de Física;- estabelecer as diversas formas de equação de uma reta e de um plano, bem como resolver problemas que envolvam essas equações;- identificar a posição relativa de duas retas, uma reta e um plano e dois planos;- identificar e representar graficamente uma cônica;- entender uma cônica como resultado da secção de um cone por um plano.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:1 Vetores no plano1.1 O Plano Cartesiano1.2 Vetores: classes de segmentos orientados1.3 Operações com vetores1.4 Aplicações: ponto médio e baricentro1.5 Distância entre dois pontos1.6 Produto escalar – ângulo entre dois vetores2 Vetores no espaço tridimensional2.1 Segmentos orientados. Vetores.2.2 Operações: soma de um ponto com um vetor, adição de vetores, multiplicação de um número real por um vetor; propriedades2.3 Produtos: produto escalar, produto vetorial, produto misto2.4 Resolução de problemas de matemática e física usando vetores – áreas e volumes3 A reta no plano3.1 Equação geral3.2 Equação reduzida3.3 Equações paramétricas

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3.4 Ângulos determinados por retas3.5 Interseção de duas retas3.6 Distância de um ponto a uma reta4 A reta e o plano no espaço tridimensional4.1 Equações: vetorial, paramétricas e forma simétrica4.2 Equação vetorial do plano4.3 Equação geral do plano4.3 Vetor normal a um plano4.4 Posições relativas entre reta e plano4.5 Posições relativas entre planos5 Distâncias e Ângulos5.1 Distância entre dois pontos5.2 Distância de ponto à reta5.3 Distância de ponto a plano5.4 Distância de reta a reta5.5 Distância de reta a plano5.6 Distância de plano a plano5.7 Ângulo entre duas retas no plano e no espaço6 Curvas Planas6.1 Circunferência. Equação e Gráfico6.2 Elipse. Equação e Gráfico6.3 Parábola. Equação e Gráfico6.4 Hipérbole. Equação e Gráfico6.5 Mudança de coordenadas: rotação e translação de eixos5-METODOLOGIAS:As diferentes estratégias de ensino utilizadas serão: aulas expositivas e dialogais; exercícios teórico-práticos; pesquisas realizadas individualmente ou em grupos; análise de situações-problema.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:MACHADO, A . S. Álgebra linear e geometria analítica. São Paulo: Atual, 1991.BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica – um tratamento vetorial. 3a edição, Sâo Paulo: Makron Books, 2004.STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2a Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 7: Geometria Analítica, 8ª

Ed., São Paulo, Atual, 2006.WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2000.RIGHETTO, A. Vetores e geometria analítica. São Paulo: IBEC, 1988.LIMA, Elon Lages , Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro, IMPA, 2005. REIS, G.L., Geometria Analítica, Rio de Janeiro, LTC, 1996.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: História da Educação Código:HEDF1Ano/ Semestre:1o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:O curso empreenderá a reconstrução da história da educação e da pedagogia como prática social, analisando os fundamentos da educação em geral. Para tanto, levará em consideração as fases da história da educação, o surgimento de sistemas educacionais, idéias e práticas pedagógicas e a construção do pensamento educacional da Antiguidade ao século XXI.3-OBJETIVOS:- Analisar os objetivos e significados das instituições educacionais durante a Antiguidade Clássica, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.- Relacionar a evolução dos processos educacionais nos vários contextos socioculturais de cada época histórica.- Compreender a evolução dos processos educacionais e o ideário educacional de cada período histórico..4-CONTEUDO PROGRAMATICO:A educação clássica grega:Os ideais pedagógicos de PlatãoA Educação MedievalOs enciclopedistasA escolásticaA educação Moderna: características geraisComênius e a educação universal: a Didática MagnaRousseau e o EmílioEducação contemporânea: características geraisSéculo XIX: ideais características e principais representantes.Século XX: a educação nova - instituições, experiências e métodos.A Educação Brasileira: Período colonial: a catequese, as missões e as reformas pombalinas.Período do Império: o período joanino e reflexões pedagógicas no final do impérioPeríodo republicano: o projeto positivista, a reforma Francisco Campos, a reforma Capanema, o movimento da educação popular, a ditadura militar.Pensamento pedagógico brasileiro de Anísio Teixeira, Paulo Freire e Dermeval Saviani.5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides/transparências e leitura programada de textos. A organização de seminários é fundamental, a partir dos quais serão relacionados os temas principais, visando a instrumentalização dos alunos para a análise de leituras historiográficas.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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CAMBI, F. História da Pedagogia. Trad. de Àlvaro Lorenci. São Paulo: Fundação Editora da UNESP (FEU), 1999. (Encyclopaideia).MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 13ª ed.São Paulo: Cortez, 1989.ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: Geral e do Brasil. 3ª ed. ver. ampl. São Paulo: Moderna, 2006.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:FARIA FILHO, L. M.; VEIGA, Cynthia Greice (org.). 500 Anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.GADOTTI, Moacir. História da ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1999. (Educação)GHIRALDELLI JR, P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1994.SAVIANI, D. História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Autores Associados, 2000.ROMANELLI, O. O. História da Educação no Brasil (1930/1973). 29ª Edição. Petrópolis: Vozes,

2005.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Matemática aplicada à ciência-I

Código:MM1F2

Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: FMTF12- EMENTA:Neste espaço curricular são abordados conteúdos introdutórios do cálculo diferencial e integral (análise de funções, operações algébricas, estudo de gráficos, conceito de limite, derivada de funções elementares e noções de integração), juntamente com algumas de suas aplicações em problemas da física, de forma a favorecer o entendimento das relações heurísticas, históricas e metodológicas entre a matemática e a ciência. Também são abordadas ferramentas tecnológicas como as planilhas eletrônicas e calculadoras científicas em aplicações de cálculo numérico, análises gráficas e resolução de problemas experimentais. 3-OBJETIVOS:Revisar as principais funções elementares bem como seus gráficos, domínio e imagem e introduzir os conceitos iniciais do cálculo diferencial e integral visando a subsidiar o estudo da Física em sua modelagem diferencial e integral. Nele, apresentam-se aos alunos recursos didáticos para elaboração e apresentação de atividades em grupos e em atividades individuais.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Revisão: Conjuntos numéricos, funções. • Limites e continuidade de uma função. Cálculo dos limites principais. • Derivadas: Definição e interpretações. • Propriedades e regras de derivação. • Estudo de funções: Máximos, mínimos. Inflexões e gráficos de funções polinomiais. 5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Como atividade orientada de estudos é proposta a leitura de obras de divulgação científica envolvendo a formulação de conceitos básicos do cálculo por Isaac Newton. Estas atividades geram seminários onde o aluno tem a oportunidade de começar a simular seu contato com alunos e a utilizar recursos didáticos. Filmes paradidáticos também são indicados para análise e proposta de atividades didáticas.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 1, 5a ed, Rio de Janeiro: LTC, 2001 FLEMMING, D.M. Cálculo A. 6a ed, São Paulo: Pearson, 2007.STEWART, J. Cálculo, vol. 1, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:THOMAS, G.B. Cálculo, vol. 1, 10ª. ed, São Paulo: Addison-Wesley, 2002.HIMONAS, A., HOWARD,A. Cálculo, conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC,2005.LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica Vol 1. São Paulo: Harbra, 3ª ed., 1994. GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 2, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 STEWART, J. Cálculo, vol. 2, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Química Geral I Código: QU1F2Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Teoria Atômica e Estequiometria. Estrutura Eletrônica. Tabela Periódica. Ligação Química. Gases, Sólidos e Líquidos. Soluções.3-OBJETIVOS:Fornecer aos alunos os conceitos básicos da Química Geral tradicional, abordando aspectos teóricos da estrutura e propriedades de átomos e moléculas. Introdução ao estudo da estrutura e propriedades de átomos e moléculas.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:1.Fundamentos: Matéria e energia; elementos e átomos; substâncias químicas e nomenclatura; mol e massa molar; determinação de fórmulas químicas; misturas e soluções; equações químicas (estequiometria e balanceamento).2.Natureza da matéria: átomos e estrutura atômica.3.Os elementos químicos (propriedades periódicas): blindagem e carga nuclear efetiva; energia de ionização; afinidade eletrônica; eletronegatividade; dureza e moleza.4.Ligação química e estrutura molecular: ligação covalente; ligação iônica; ligação metálica.5.Forças intermoleculares em sólidos e líquidos.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Resolução de exercícios. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:RUSSELL, J. B. Química Geral. Tradução: Márcia Guekezian e colaboradores. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994.BRADY, J.H. Química Geral – RJ, Livros Técnicos e Científicos, 1983. MAHAN, B. H. – Química: Um curso Universitário, Edgard Blucher, 1972. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:P. Atkins, L. Jones, Princípios de Química – questionando a vida moderna e o meio ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2005.BROWN, LEMAY & BURSTEN , Química- A Ciência central, 9ª Ed., 2005, Pearson.TREICHEL, P., KOTZ, P , Química Geral e Reações Química, vol.1 , 2009, Ed. Cencage Learning.HOLMES & BROWN, Química Geral Aplicada à Engenharia, 2009, Cencage Learning.Material extraído de periódicos da área de ensino: Química Nova na Escola, Journal of Chemical Education etc.MAIA, D.J. , Química Gera l- Fundamentos, Prentice Hall.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Mecânica dos sólidos e fluidos

Código:MCFF2

Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: CEPF12- EMENTA:O espaço curricular introduz o tratamento dos problemas da mecânica do contínuo em contraste com a abordagem da mecânica do ponto material, buscando a promover a integração teoria e prática do conteúdo de Mecânica dos Sólidos e Fluidos que está presente na engenharia, na medicina, na ecologia e, portanto, muito presente na vida de cada cidadão. Os alunos desenvolvem atividades que os coloca na situação de professores do ensino médio, elaborando roteiros de atividades e materiais didáticos destinados ao estudo de mecânica dos sólidos e fluidos.3-OBJETIVOS:Desenvolver, nos educandos, habilidades no manuseio de equipamentos e confecção de experimentos com material de baixo custo; mostrar suas as possibilidades de abordagens teórica e prática no ensino médio; elaborar roteiros para as atividades práticas para o ensino médio; abordar a construção histórica do conhecimento estudado nesse componente curricular mostrando como foram obtidos os conhecimentos a partir da prática até a explicação teórica que as leis de Newton elucidam. Colocar os alunos na perspectiva de sua atuação profissional no ensino médio, de modo a refletirem como eles articulam o conhecimento prático-teórico no ensino médio, ou seja, obter conhecimento específico e também pedagógico necessários para sua futura atuação profissional. Oferecer aos alunos a oportunidade de vivenciar o processo de construção das explicações dos fenômenos observados, partindo de experiências vivenciais que, confrontadas em grupos de discussão e mediadas pelo professor, constroem um conhecimento significativo para a explicação científica do fenômeno, estabelecendo-se a relação teoria-prática. Ressaltar a relevância do conhecimento aprendido no cotidiano dos alunos, as suas aplicações práticas que contribuem para a melhora na vida dos cidadãos.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Estados de agregação da matéria: substância pura; mistura. • Propriedades físicas da matéria: densidade. • Tensão e deformação: deformação de estiramento; deformação de cisalhamento; módulo de Young; lei de Hooke; aplicação em bombeamento de líquidos. • Movimento de sólidos e de fluidos (semelhanças e diferenças): movimento pendular; movimento de rotação. • Fluidostática: princípio de Pascal; princípio de Arquimedes; empuxo; tensão superficial; capilaridade; viscosidade. • Fluidodinâmica: Equação da continuidade; equação de Bernoulli; medidor Venturi e tubo Pitot.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas e de laboratório. Seminários. Resolução de exercícios.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER, F. J. Física, volume 1. São Paulo: Makron Books, 1997.NUNSSEZVEIGH, M., Curso de Física Básica, vol. 2, São Paulo, Editora Edgard Blücher, 2004.

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HALLIDAY, RESNICK, Física 1, Rio de Janeiro, RTC, 1997. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:TIPLER, P., Física. 2ª ed. Guanabara Dois Rio, 1985. BRUNETTI, F., Mecânica dos Fluídos, Ed. Prentice Hall, 2008.FOX, R.W., Introdução à Mecânica dos Fluídos, Ed. LTC, 2010.WHITE, F.M., Mecânica dos Fluídos, Ed. Artmed, 2010.POPOV, E.P., Introdução à Mecânica dos Sólidos, Ed.Edgard Blucher, 1978.KOMATSU, J.S., Mecânica dos Sólidos Elementar, Ed. EDUFSCAR, 2006.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Gravitação e leis de conservação

Código:GLCF2

Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: CEPF12- EMENTA:O espaço curricular oferece ao aluno uma visão do percurso humano na construção dos conceitos, localizando no espaço e no tempo os diversos modelos de mundo, desde os gregos até os baseados na Lei da Gravitação Universal e suas aplicações, como o estudo das órbitas planetárias, movimento de satélites e velocidade de escape. O enfoque conceitual dos princípios de conservação de energia, do momento linear e do momento angular, também é abordado por análise gráfica dos sistemas conservativos e por meio de métodos numéricos e analíticos de cálculo. O tratamento didático destes assuntos é objeto de estudo deste espaço curricular, bem como suas implicações para a educação básica, com especial atenção à divulgação científica e às implicações CTS (ciência, tecnologia e sociedade) com enfoque na conservação e preservação da energia, água, ar e outros que possam se tornar pertinentes.3-OBJETIVOS:Oferecer a vivência de uma metodologia participativa e colaborativa de estudo e de trabalho com vistas ao exercício da profissão de professor; caracterizar a ciência como construção humana e discutir o processo de evolução parcial das visões de mundo; apresentar os princípios de conservação e as simetrias correspondentes; abordar métodos numéricos e geométricos da solução de problemas científicos como o cálculo numérico do trabalho e a análise gráfica dos sistemas conservativos; discutir o tratamento didático de tais assuntos na educação básica por meio da elaboração de uma proposta de aula com um dos temas bordados no curso.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• O Universo dos pensadores helenísticos: os pitagóricos, a forma da Terra, o movimento dos corpos celestes, tamanhos e distâncias relativos do sistema Sol-Terra-Lua; • A “revolução copernicana”; • A mecânica medieval e de Galileu; • Movimento circular: função horária, força centrípeta, velocidade angular, período; • Momento linear, impulso, conservação do momento linear; • Colisões unidimensionais, bidimensionais, elásticas e inelásticas; • Centro de massa, movimento de sistema de corpúsculos pontuais; • Movimento relativo. Referenciais inerciais; • As leis de Kepler do movimento planetário; • Gravitação universal de Newton; • “Imponderabilidade”, velocidade de escape; • Energia: cinética, potencial, mecânica, outras, relatividade do valor, conservação.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas e de laboratório, Debates, Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:HALLIDAY, D., RESNICK, R., Física volume 1, 1983, LTC : Rio de JaneiroZANETIC, J. Notas de Aula de Gravitação, 2006 (versão eletrônica)

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KELLER, GETTYS & SKOVE , Física volume 1, 1999, Pearson Education do Brasil : São Paulo9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Menezes, L. C., A matéria, uma aventura do espírito , 2005, Editora Livraria da Física : São

PauloMARTINS, R. A., O universo: teorias sobre sua origem e evolução , 2005, Editora Moderna

LTDA. : São PauloGREF, Física volume 1, 1998, EDUSP : São PauloMORAES,A.M.A.,Gravitação e Cosmologia – Uma introdução,Ed. Livraria da Física, 2010.PARKER, S., Newton e a Gravitação , Scipine, 1996.PIMENTAL,L., Física Básica direta , Editora UFRJ, 2004.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Filosofia da Educação

Código:FLDF2

Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo e reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre a problemática educacional visando à compreensão da natureza da atividade filosófica ligada à educação. Explicitação dos pressupostos dos atos de educar, ensinar e aprender sob vários contextos histórico-sociais, com vista a desenvolver o debate sobre temas relacionados ao conhecimento, à linguagem, à cultura, à ética e às relações de poder na formação pedagógica.3-OBJETIVOS:- Identificar o sentido e o significado da educação, sob o ponto de vista filosófico através da reflexão sobre a relação existente entre educação, filosofia e pedagogia.- Refletir sobre os principais filósofos e pensadores que influenciaram os fundamentos filosóficos da educação.- Identificar as principais tendências e correntes da Filosofia da Educação.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:1. Diferenças entre Filosofia, Filosofia da Educação e Pedagogia1.1. Filosofia: reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre o real.1.2. Pedagogia: teoria e prática da educação1.3. Filosofia da Educação: reflexão radical sobre o processo educativo buscando os seus fundamentos.2. Ato de educar: 2.1. Mediação, interação, contexto histórico-social, trabalho, cultura2.2. Os valores e os fins na Educação3. Educação e Ética3.1. Ética: reflexão sobre a moral buscando seus fundamentos3.2. Liberdade, determinismo e autoridade.4. O contexto histórico-social do ato de educar4.1. A educação nas sociedades tribais4.2. Sócrates, Platão e Aristóteles: contribuições para a Filosofia da Educação4.3. A Filosofia moderna: Descartes e Rousseau4.4. O Empirismo de John Locke 4.5. O idealismo de Kant4.6. A Filosofia Política: Karl Marx4.7. O naturalismo de Darwin4.8. O pensamento contemporâneo: Freud, Nietzsche a Escola de Frankfurt4.9. Pós-estruturalismo: as contribuições de Foucault.5. Filosofia da Educação e as concepções contemporâneas da educação 5.1. A escola tradicional5.2. A escola nova5.3. A escola tecnicista5.4. As teorias crítico-reprodutivistas5.5. As teorias progressistas5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas, debates, exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino,

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seminários6- AVALIAÇÃO: Análise de texto, Prova, Seminários.7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da educação. Editora Ática,2006ARANHA, Maria Lúcia de. Filosofia da Educação. 3ª ed. ver. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006.SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 40ª Edição. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, vol. 5). 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:CHAUÍ,Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed.São Paulo: : Ática, 2010.GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. 3ª ed. reimp. São Paulo: EDU: Ed. da Universidade de São Paulo, 1979.PECORARO, Rossano (org.). Os Filósofos: clássicos da Filosofia, v. I: de Sócrates a Rousseau. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2009.______. Os Filósofos: clássicos da Filosofia, v. II: de Kant a Popper. Petrópolis, RJ: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2009.SAVIANI, D., Do senso comum à consciência filosófica. 18ª ed. ver. Campinas, SO: Autores

Associados, 2009. (Coleção educação contemporânea).

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso:Licenciatura em FísicaComponente curricular: Oficina de Projetos de Ensino : Mecânica

Código: PE1F2

Ano/ Semestre: 2º Semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Medida de tempo. Medida de distância. Localização no espaço. MRU. MRUV. MCU. Historia das Ciências. Modelagem computacional em mecânica. Concepções prévias sobre conceitos de mecânica. Concepções das leis de Newton. Massa. Peso. Construção de conceito de força. História das Ciências. Materiais de baixo custo em dinâmica. Concepções alternativas em dinâmica.3-OBJETIVOS:Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de mecânica com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre mecânica. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre dinâmica.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:- Construção de um mapa conceitual sobre mecânica;- Tempos e medidas de tempo;- Construção de instrumento para medida de tempo;- Distância, comprimento – espaço Euclidiano;- Geometria do espaço; Espaço curvo;- Homogeneidade no espaço; Isotropia no espaço;- Construção de gráficos e tabelas; Variação proporcional x proporção;- Localização no espaço: coordenadas;- Coordenadas Cartesianas; Extensão para 2 e 3 dimensões; Coordenadas Polares; Coordenadas Esféricas;- Caracterização de MRU, MRUV e MCU; A construção de sequências didáticas e resolução de problemas desses movimentos;- O uso de programas de modelagem para compreensão de tópicos de mecânica;- Concepções prévias e\ou alternativas sobre conceitos de mecânica;- Construção de um mapa conceitual sobre Dinâmica;- Estudo sobre leis de Newton utilizando recursos didáticos;- Unidades de massa; Massa e peso e suas diferenças;- A construção do conceito de força através dos tempos;- Caracterização de espaços inerciais e não inerciais;- A Energia, o trabalho e o cotidiano;- O uso da história das Ciências para contextualização da construção do conhecimento em dinâmica;- Discussão de alguns textos originais (Principia, Dialogo Sopra i Due Massimi Sistemi del Mondo” entre outros);- Construção de materiais de baixo custo para ensino de Dinâmica;- O uso de programas de modelagem para compreensão de tópicos de Dinâmica;- Concepções prévias e\ou alternativas sobre conceitos deDinâmica;5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-

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selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD).6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:WALKER, RESNICK & HALLIDAY – Fundamentos da Física – vol.1 – LTC – 8ª Ed., 2009 KUHN, T. S. A Estrutura das revoluções científicas. Trad. Beatriz Vianna e Nelson Boeira. 8ªEdição. São Paulo, ed. Perspectiva, 2003. PIETROCOLA, Maurício (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologianuma concepção integradora. Florianópolis, ed. UFSC, 2001 b. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:PACCA, Jesuína L. A. O Ensino da lei da inércia: Dificuldades do planejamento. Caderno Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, ago. 1991. v. 8, n. 2: p. 99-115 PEDUZZI, Luiz. O. Q. Física aristotélica: por que não considerá-la no ensino da mecânica? Caderno Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, abr. 1996. Volume 13, n. 1, p. 48-63. FIOLHAIS, Carlos. TRINDADE Jorge A. Física para todos – Concepções erradas em mecânica e estratégias computacionais.Lisboa, 2004. Disponível em http://nautilus.fis.uc.pt/personal/cfiolhais/ SANTOS, Wildson. L. P.; MORTIMER, Eduardo. F. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (ciência-tecnologiasociedade) no contexto da educação brasileira. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências. Minas Gerais, dez.2000. v. 2, n. 2, 133-162 Baptista, José Plínio. Os princípios fundamentais ao longo da história da física. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.4, p.541-553. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000400017&lng=pt&nrm=iso Neves, Ubaldo Martins das. Estudo do movimento de um corpo sob ação de força viscosa usando uma porção de xampu, régua e relógio. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.3, p.387-390. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000300015&lng=pt&nrm=iso Damasio, Felipe. O início da revolução científica: questões acerca de Copérnico e os epiciclos, Kepler e as órbitas elípticas. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-6. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300020&lng=pt&nrm=iso Pontone Junior, Renato. A vida de Isaac Newton. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2001, vol.23, no.2, p.256-258. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172001000200018&lng=pt&nrm=iso Moura, Rodrigo andCanalle, João Batista Garcia Os mitos dos cientistas e suas controvérsias. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2001, vol.23, no.2, p.238-251. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172001000200016&lng=pt&nrm=iso Silva, Cibelle Celestino and Moura, Breno Arsioli A natureza da ciência por meio do estudo de episódios históricos: o caso da popularização da óptica

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newtoniana. Rev. Bras. Ensino Fís., 2008, vol.30, no.1, p.1602.1-1602.10. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172008000100016&lng=pt&nrm=iso Reis, Norma Teresinha Oliveira et al. Análise da dinâmica de rotação de um satélite artificial: uma oficina pedagógica em educação espacial. Rev. Bras. Ensino Fís., 2008, vol.30, no.1, p.1401.1-1401.10. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172008000100011&lng=pt&nrm=iso Zanotello, Marcelo and Almeida, Maria José Pereira Monteiro de, Produção de sentidos e possibilidades de mediação na física do ensino médio: leitura de um livro sobre Isaac Newton. Rev. Bras. Ensino Fís., 2007, vol.29, no.3, p.437-446. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000300015&lng=pt&nrm=iso Dias, Penha Maria Cardoso. F=ma?!! O nascimento da lei dinâmica. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2006, vol.28, no.2, p.205-234. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000200013&lng=pt&nrm=iso

Ramirez, Alejandro R.G., Cinelli, Milton José andIrigoite, Adriano Mansur Automação para obtenção de dados de uma experiência de Física: 2ª lei de Newton. Rev. Bras. Ensino Fís., Dez 2005, vol.27, no.4, p.609-612. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172005000400016&lng=pt&nrm=iso Veit, E. A., Mors, P. M. and Teodoro, V. D. Ilustrando a Segunda Lei de Newton no Século XXI. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2002, vol.24, no.2, p.176-184. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172002000200014&lng=pt&nrm=isso Medeiros, Roberto Thut, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica: Uma proposta didática. Revista de Ensino de Física vol9 n° 1 1987. Disponível em: http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/vol09a06.pdf 03/01/2012

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Matemática aplicada à ciência-II

Código:MM2F3

Ano/ Semestre: 3o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: MM1F22- EMENTA:Este componente curricular retoma as noções já trabalhadas do cálculo diferencial e integral mostrando a relação existente entre as noções de derivada e integral, segundo os mais diversos aspectos, explorando o significado dos símbolos concernentes ao estudo do Cálculo, e suas possibilidades de utilização nas ciências naturais. Abordando, do ponto de vista histórico, as noções nucleares de infinitésimos e limite, procurar mostrar como se chegou a definição de integral que hoje se utiliza.3-OBJETIVOS:Trabalhar o Teorema Fundamental do Cálculo num nível de rigor adequado a um primeiro curso de Cálculo sem, no entanto, se restringir apenas aos procedimentos técnicos. Buscar através da exploração gráfica, geométrica e algébrica, da idéia de integral definida, procurar justificar suas diversas propriedades e aplicações, além do trabalho com as integrais indefinidas e suas aplicações aos estudos da Física. Estudar e aplicar as diversas técnicas de integração a partir da relação existente com os estudos anteriores sobre as derivadas e outros de caráter mais geral como, por exemplo, o estudo das cônicas, que apesar de dizer respeito ao ensino básico, na maior parte das vezes é pouco explorado nesse nível de ensino. Discutir e ampliar a possibilidade da introdução de elementos do Cálculo no ensino básico através de atividades que considerem a utilização de várias expressões pelos alunos. O uso de programas computacionais é compreendido como uma possibilidade relevante, mas não o fundamento sendo objetivo a reflexão do licenciando sobre a importância do ensino desta disciplina específica quando de sua atuação como professor de Física.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Integrais indefinidas. Métodos de integração: por substituição, por partes, trigonométricas, frações parciais; • Integrais definidas: soma de Riehman, teorema fundamental do cálculo, cálculo de áreas entre curvas, cálculo de volumes de sólidos de revolução. • Aplicações de integrais (força hidrostática, trabalho e energia). 5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Resolução de exercícios. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP.7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 1, 5a ed, Rio de Janeiro: LTC, 2001 FLEMMING, D.M. Cálculo A. 6a ed, São Paulo: Pearson, 2007.STEWART, J. Cálculo, vol. 1, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:THOMAS, G.B. Cálculo, vol. 1, 10ª. ed, São Paulo: Addison-Wesley, 2002.

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HIMONAS, A., HOWARD,A. Cálculo, conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC,2005.LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica Vol 1. São Paulo: Harbra, 3ª ed., 1994. GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 2, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 STEWART, J. Cálculo, vol. 2, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Física Aplicada aos Fenômenos Biológicos

Código:FABF3

Ano/ Semestre: 3o semestre Nº aulas semanais: 5Total de aulas: 95 Total de horas: 79,16 Pré Requisitos: QUIG2; MCFF22- EMENTA:Este espaço curricular destina um tratamento conceitual e experimental de temas de Biomecânica. Física da percepção. Funcionamento Celular. A partir da caracterização matemática de fenômenos biológicos. Estabelece-se nesta disciplina uma conexão entre os conceitos da mecânica clássica estudados pelos alunos no 1º semestre e os sistemas biológicos mais comuns.3-OBJETIVOS:Proporcionar uma visão integrada da física aplicada aos fenômenos e sistemas biológicos, compreendendo aspectos relativos à anatomia e fisiologia do corpo humano. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO:

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1. Energia1.1. Térmica1.2. Química1.3. Perda de calor pelo corpo1.4. Conservação de energia pelo corpo humano1.5. Fluxo de energia nos ecossistemas1.6. Funções energéticas: fotossíntese, fermentação, respiração

2. Fluidos e transportes2.1. Pressão atmosférica e hidrostática2.2. Tensão superficial e atração capilar2.3. Permeabilidade da membrana: transporte ativo e passivo2.4. Efeito da corrente elétrica no corpo humano

3. Biofísica dos sistemas:3.1. Neuro-muscular3.2. Nervoso3.3. Cardiovascular1.4. Respiratório

4. Biofísica da Visão e Instrumentos Ópticos4.1. Olho composto de um inseto4.2. Olho humano4.3. Defeitos visuais do olho humano4.4. Visão noturna4.5. Microscópio óptico4.6. Lupa

5. Bioacústica 5.1. O ouvido humano5.2. Transmissão e recepção das ondas sonoras pelo ouvido5.3. Características da percepção auditiva5.4. A voz humana

6. A Física salvando vidas6.1. Efeito das radiações , Radioatividade , Raio X, Acidentes Radioativos6.2. Radiofármacos , Radioterapia6.3. Ressonância Magnética6.4. Tomografia6.5. Bronzeadores6.6. Ultra som6.7. Óculos escuros6.8. Doppler

5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:OKUNO, E., CALDAS, I.L., CHOW, C., Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harbra: São Paulo, 1982.OKUNO, E., FRATIN, E., Desvendando a Física do Corpo Humano: Biomecânica. Manole: São Paulo, 2003.DURAN, J.H., Biofísica- Fundamentos e Aplicações, Ed. Makron, 2003.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:HALL, S. , Biomecânica Básica, Ed. Manole, 2009.OKUNO, E., YOSHIMURA, E., Física das Radiações, Ed. Livraria da Física, 2010.NELSON, P., Física Biológica, Ed. Reverte, 2005.IBRAHIM FELIPPE HENEINE, BIOFÍSICA BÁSICA, Ed Atheneu, 2002Eugene P. Odum, Gary W. Barrett - Fundamentos de Ecologia – Cengage Learning - 2007

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Fenômenos ondulatórios Código:FEOF3Ano/ Semestre: 3o. semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: MM1F2; MCFF22- EMENTA:Este espaço curricular destina um tratamento conceitual aos fenômenos ondulatórios, destacando a aplicação de modelos matemáticos ao estudo da física. A partir da caracterização matemática do movimento harmônico simples e do oscilador harmônico simples e da análise cinemática, dinâmica e energética dos mesmos, são apresentadas algumas de suas aplicações: estudo do pêndulo simples e do pêndulo físico, oscilações forçadas e amortecidas e fenômenos de ressonância. A descrição matemática e propriedades físicas das ondas harmônicas (interferência, reflexão e transmissão) são estudadas e, posteriormente, aplicadas à acústica (batimentos, fenômeno da audição, fontes sonoras, cavidades ressonantes e Efeito Doppler). O curso também conta com atividades experimentais para aplicação do tratamento conceitual abordado como a cuba de ondas, o tubo de Kundt, diapasões e caixas de ressonância etc.3-OBJETIVOS:Proporcionar, através dos conceitos do Movimento Harmônico Simples, Ondas e Acústica, o contato com os modelos matemáticos que permitem a compreensão destes fenômenos e compara-los com os resultados experimentais; apresentar aplicações a partir da caracterização matemática do movimento harmônico simples e do oscilador harmônico simples e da análise cinemática, dinâmica e energética dos mesmos; compreender a descrição matemática e propriedades físicas das ondas harmônicas (interferência, reflexão e transmissão) e, posteriormente, aplicar à acústica (batimentos, fenômeno da audição, fontes sonoras, cavidades ressonantes e Efeito Doppler); analisar os resultados provenientes das atividades experimentais e verificar as relações com as situações reais; Aplicar os conceitos estudados em situações de ensino do Ensino Médio.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Comportamentos Ondulatórios; • Movimento Circular e o Movimento Harmônico Simples; • Oscilações amortecidas e forçadas; • Ondas e seus tipos; • Fenômenos ondulatórios: efeito Doppler, ressonâncias, batimento, onda estacionária, superposição; • Som e audição: faixas audíveis e inaudíveis, escala de intensidade, velocidades, mecanismo da audição, identificação de sequências, noções de tons musicais; • Linearização de funções: analiticamente e através de papéis di- e mono-log.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas e de laboratório.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER ,GETTYS & SKOVE, Física, v.1 e 2, São Paulo, Makron Books, 1997.NUSSENZVEIG, H. M., Curso de Física básica, v. 2. São Paulo, Edgard Blücher, 1981.HALLIDAY, RESNICK & WALKER, Fundamentos de Física, vol. 3, 6ª 76i., 2003, LTC editora,

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Rio de Janeiro.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:TIPLER, P., Física . 2ª ed. Guanabara Dois Rio, 1985.HALLIDAY & RESNICK, Fundamentos de Física, 1991. L.T.CEISBERG & LEMER, Física – Fundamentos e Aplicações, vol. 3 (e parte do vol.4), 1983, McGraw-Hill, Rio de Janeiro.YOUNG, FREEDMAN, SEARS & ZEMANSKY, Física III: Eletromagnetismo, 2004, Pearson Education, São Paulo. Revistas científicas especializadas em ensino: “Physics Teacher”, “Cadernos catarinenses de

ensino de física”, “Revista brasileira de ensino de física”, “American Journal of Physics”.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Astronomia Código:ASTF3Ano/ Semestre: 3o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: GLCF22- EMENTA:A astronomia é uma das ciências mais antigas desenvolvidas pelo homem. O surgimento da ciência moderna encontra-se assentado em questões sobre o estudo dos astros e planetas. Posteriormente, a física se transformou num importante instrumento teórico para o estudo da astronomia, subsidiando a construção de equipamentos e técnicas observacionais. A recessão das galáxias observada por Hubble (1929) e a detecção da radiação de fundo por Penzias e Wilson (1964) impactaram enormemente as concepções da origem e evolução do universo. Os parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental ao tratar a Astronomia como tema transversal ressignificam sua inserção nos programas de formação de professores e potencializam seu caráter vivencial.3-OBJETIVOS:Promover a concepção de sistemas de posição e de orientação, tanto no espaço como no tempo; estudar as configurações e os movimentos relativos no sistema Terra-Lua-Sol, e os respectivos fenômenos observados no céu; discutir fenômenos regulares como dia/noite, estações do ano, identificando conceitos físicos de sua modelagem: rotação, translação e precessão; discutir a diferenciação de configurações aparentes e as reais, constelações e galáxias, magnitude aparente e absoluta, movimento aparente da esfera celeste; conhecer a astronomia do Sistema Solar, os modelos formação de sistemas planetários, de formação de Estrelas e especificamente o Modelo Solar, bem como a evolução estelar discutindo os processos ocorridos na Vida e Morte das Estrelas; discutir a astronomia das grandes Estruturas; modelos cosmológicos e sua modelagem física; estudar os princípios físicos dos principais instrumentos de observação astronômica; apresentar os projetos de ensino médio que propõe astronomia como objeto de estudo: O Céu, Harvard, PEC, Ciências da Natureza e matemática das escolas associadas; utilizar recursos de informática como simuladores, softwares de mapas celestes, de monitoramento da superfície terrestre, por satélite, observação em tempo real de imagens de satélite na internet; propor atividades de estudos de observações do céu com o propósito de tornar o estudo da astronomia um instrumento para a compreensão de como o homem localiza a si próprio no cosmos, em atividades diurnas e noturnas a olho nu e com instrumentos ópticos; discutir a elaboração painéis e murais de astronomia bem como sua manutenção para o ensino da astronomia no ensino médio, promover visitas a museus, centros de astronomia e planetários.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Sistemas de coordenadas; • Ciclos temporais astronômicos, calendário e determinação da hora; • Relações do sistema Sol-Terra-Lua: movimento aparente, estações do ano, eclipses, fases da lua; • Sistema Solar: estrutura e evolução; • As leis de Kepler do movimento planetário; • Astronomia Observacional: Olho nu, instrumentos ópticos, Espectroscopia, Fotometria, Deteção de partículas e ondas gravitacionais, Radioastronomia e Influência da atmosfera; • Caracterização física das estrelas: distância, movimento, magnitude, luminosidade, temperatura, massa; • Classificação estelar e Diagrama H-R; • Estrutura estelar; • Geração e transporte de energia em estrelas; • Evolução estelar; • Sistemas estelares múltiplos; • Variabilidade estelar; • Estrutura da Galáxia; • Meio interestelar; • Galáxias: classificação e estrutura; • Estrutura do universo em larga escala; • Cosmologias antiga e moderna; • Observação do céu com instrumentos ópticos.5-METODOLOGIAS:

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Aulas expositivas; atividades com programas de simulação; observação noturna; visita a instituição de interesse astronômico; simulações de situações; debate; discussão em grupo.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:FRIAÇA,A., DAL PINO, E. M., PEREIRA, V. J. (org.), Astronomia: uma visão geral, São Paulo:

EDUSPBACHILLER, R., Astronomia, de Galileu a la exploracion espacial, Ed. Lunwerg

Espanha,2010.HORVATH, J.E., O ABCD da Astronomia e da Astrofísica, Ed.Livraria da Física, 2008.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:MARAN, S.P., Astronomia para Leigos, Ed. Alta Books, 2011.CANIATO, R., (Re)Descobrindo a Astronomia, Ed.Atomo, 2010.COUPER, H., HENBEST, N., A Historia da Astronomia, Ed.Larrouse do Brasil, 2009.OLIVEIRA FILHO, K.S. , SARAIVA, M.F.O., Astronomia e Astrofísica, Ed. Livraria da Física,

2004.BERTRAND, J., Os fundadores da Astronomia Moderna, Ed.Contraponto, 2008.

1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Química Geral II Código: QU2F3Ano/ Semestre:3o semestre Nº aulas semanais: 01Total de aulas: 19 Total de horas: 15,8Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Conhecimento de normas de segurança. Separação de misturas. Separações. Processo de filtração e destilação. Identificação de elementos químicos. Conhecimento de solução iônica e molecular. Conhecimento de química inorgânica (ácidos, bases, sais e óxidos). Reações químicas. Determinação de massa molecular. Estequiometria. Reações de oxi-redução. Soluções. Controle e tratamento de água.3-OBJETIVOS:Conhecer e manusear substâncias, bem como conhecer sua utilização na formação de produtos.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:1 Normas de Segurança

1- Ácidos e Bases1- Sais e Óxidos

4 Soluções5 Cinética Química – Fatores que afetam a velocidade das reações

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6 Lei Cinética – Reação de 1ª ordem1- Deslocamento do Equilíbrio Químico e Potenciometria1- Curvas de pH1- Termodinâmica

10 Pilhas Eletroquímicas11 Eletrólise Aquosa com Eletrodos Inertes12 Corrosão Eletroquímica13 Análise de Cátions. Espelho de Prata5-METODOLOGIAS:Aulas expositivo-dialogadas, com aprofundamento em bibliografia específica, exercícios individuais e em grupo em classe e extraclasse, visando à aplicação dos conhecimentos adquiridos, utilizando-se de diversos meios didáticos tradicionais e informática.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:FELTRE, Ricardo. Química I e II. São Paulo: Moderna, 1994.GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.MAHAN, B. H. Química: um curso universitário. 4.ed. São Paulo: E. Blucher, 1995.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:PERUZZO, F. M. , CANTO, E. L. , Química na abordagem do cotidiano 3. 2.ed. São

Paulo: Moderna, 2002.RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980.KOTZ, J. C.; JUNIOR, P.T. , Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. 3.v.BROWN, LEMAY & BURSTEN , Química- A Ciência central, 9ª Ed., 2005, Pearson.TREICHEL, P., KOTZ, P , Química Geral e Reações Química, vol.1 , 2009, Ed. Cencage Learning.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Psicologia da Educação

Código:PSIF3

Ano/ Semestre: 3o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:A disciplina visa abordar a natureza dos processos psicológicos enfatizando questões cruciais como aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, formação de conceitos cotidianos e científicos e a formação da consciência. O aluno deverá ser capaz de conhecer diferentes abordagens teóricas sobre o processo de aprendizagem; perceber as relações da Psicologia da Aprendizagem com áreas de conhecimentos afins e reconhecer as aplicações da Psicologia da Aprendizagem à vida cotidiana e ao processo de ensino escolar.3-OBJETIVOS:Objetiva-se discutir as complexas relações existentes no desenvolvimento psíquico, analisando várias abordagens, especialmente de Piaget, Lev S. Vygotsky e Wallon. A disciplina visa instrumentalizar os alunos para a compreensão dos processos de constituição da singularidade psicológica de cada sujeito humano e a relação do processo de estruturação psíquica e a questão da aprendizagem.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:A aprendizagem sob diferentes perspectivas teóricas:Princípios básicos do Behaviorismo e implicações educacionais;Teoria cognitivista: a aprendizagem por reestruturação mental;Epistemologia genética de Jean Piaget; - Formação dos Conhecimentos; - As Condições Orgânicas Prévias; - O tempo e desenvolvimento intelectual da criança; - Inconsciente afetivo e inconsciente cognitivo; - Estágios do desenvolvimento da criança; - A linguagem e as operações intelectuais.Perspectiva sócio-interacionista de Vigotsky; - Mediação simbólica; - Pensamento e linguagem; - Desenvolvimento e aprendizadoA teoria de Wallon ; - A construção do conhecimento e da pessoa; - Afetividade e inteligência; - Bases orgânicas e interações sociais no desenvolvimento humanoO sujeito psíquico e o aprender:Fonte somática da aprendizagemO desejo de conhecer Agressividade e aprendizagemO lúdico e o aprenderO sujeito cognoscente e as novas tecnologiasO fracasso escolar: abordagens atuaisDistúrbios de aprendizagem:DiscalculiaDislexia

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DisgrafiaDisortografiaDisartriaTDAH6- AVALIAÇÃO: Fichamento dos textos, Avaliação dissertativa, Seminário.7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:PIAGET,J. A Epistemologia genética. Trad. Nathanael C. Caixeiro, Abril S. A. Cultural e Industril, 1975 ( Os Pensadores).VYGOTSKY, L. S. Linguagem,desenvolvimento e aprendizagem.,EDUSP,1988.VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes,1989.WALLON, H.. A evolução psicológica da criança, Edições 70, 1981.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:OLIVEIRA,M.K., Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento,um processo sócio-histórico. Editora Scipione,1997.COLL, C. e outros. (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Artes Médicas, v. 1 a 3, 1994.COLL, C. (Org.). Psicología Genética y educación: recompilación de textos sobre las aplicaciones pedagógicas de la teoria de Jean Piaget. Oikos-tau, 1991.FIGUEIREDO, L.C.M.; DE SANTI, P.L. Psicologia : uma (nova) introdução. Educ, 1997.FONTANA R.; CRUZ, N. Psicologia e Trabalho Pedagógico. Atual, 1997.LARROCA, P. Psicologia na Formação Docente. Alínea, 1999.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso:Licenciatura em FísicaComponente curricular: Oficina de Projetos de Ensino :Ondulatória

Código:PE2F3

Ano/ Semestre: 3º Semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo sobre ensino de Ondulatória através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual e uso de softwares educacionais.3-OBJETIVOS:Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de ondulatória com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre ondulatória.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:- Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em ondulatória;- Discussão sobre conceitos de ondulatória estudados no ensino fundamental e médio;- Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de ondulatória;- Construção de materiais de baixo custo de tópicos de ondulatória;- Planejamento e uso de softwares computacionais sobre ondulatória;- O uso da história das ciências para construção de conhecimento em ondulatória;- Resolução de problemas em ondulatória;5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD).6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:Halliday, Resnick& Walker, Fundamentos da Física II, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears &Szemanski – Young &Freedman, Física II – Gravitação, Ondas e Termodinâmica,12° Edição,Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt,Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Gomes, Cezar Augusto andLüdke, Everton Uso da ressonância em cordas para ensino de física. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-5. ISSN 1806-1117 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300018&lng=pt&nrm=iso Gomes, D.O.S. et al. Medida da velocidade de fase da luz em linhas de transmissão. Rev.

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Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-3. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300007&lng=pt&nrm=iso Piubelli, Sérgio Luiz et al. Simulador de propagação de ondas mecânicas em meios sólidos para o ensino da física. Rev. Bras. Ensino Fís., Mar 2010, vol.32, no.1, p.1501-1506. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172010000100013&lng=pt&nrm=iso Goto, Mario. Física e música em consonância. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2009, vol.31, no.2, p.2307.1-2307.8. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000200008&lng=pt&nrm=iso Roatta, AnalíaandWelti, Reinaldo Efecto Doppler para pulsos y surepresentaciónenel plano (x, t). Rev. Bras. Ensino Fís., Abr 2009, vol.31, no.1, p.1304.1-1304.7. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000100004&lng=pt&nrm=iso Kandus, Alejandra, Gutmann, Friedrich Wolfgang and Castilho, Caio Mário Castro de A física das oscilações mecânicas em instrumentos musicais: exemplo do berimbau. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.4, p.427-433. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000400004&lng=pt&nrm=iso Mützenberg, Luiz André, Veit, Eliane Angelaand Silveira, Fernando Lang da Elasticidade, plasticidade, histerese... e ondas. Rev. Bras. Ensino Fís., Dez 2004, vol.26, no.4, p.307-313. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172004000400004&lng=pt&nrm=iso Bruno-Alfonso, Alexysand Florêncio, Alexandro Silveira Uma discussão sobre as densidades de energia em ondas mecânicas unidimensionais. Rev. Bras. Ensino Fís., 2004, vol.26, no.3, p.247-250. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172004000300010&lng=pt&nrm=iso Bleicher, Lucas et al. Análise e Simulação de Ondas Sonoras Assistidas por Computador. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2002, vol.24, no.2, p.129-133. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172002000200008&lng=pt&nrm=iso

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Matemática aplicada à ciência-III

Código:MM3F4

Ano/ Semestre: 4o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: MM2F3 ; VGAF12- EMENTA:Uma adequada modelagem física dos fenômenos necessita da generalização dos conceitos de funções, derivadas e integrais de uma variável. A generalização dos conceitos de limite, continuidade, derivada e integral para o caso de funções de várias variáveis com vista à suas aplicações no estudo de Física é o objeto de estudo desse espaço curricular, abordando a diferenciação e a integração de funções de várias variáveis, incluindo o estudo de gradientes e derivadas direcionais no espaço e sua aplicação na pesquisa de máximos e mínimos locais e globais, integrais duplas em coordenadas polares, a integral tripla e integrais em coordenadas cilíndricas e esféricas.3-OBJETIVOS:Propiciar aos professores em formação dois eixos de desenvolvimento de competências. O primeiro relacionado à especificidade da disciplina, isto é, serão destacados as idéias intuitivas e geométricas, os procedimentos e os conceitos que são utilizados para o entendimento de funções de duas ou mais variáveis e suas diferentes representações. A finalidade de desenvolver essas competências é para que o aluno tenha disponíveis ferramentas matemáticas necessárias para aplicar na resolução de diversos problemas da Física e, concomitantemente amplie e consolide alguns conceitos matemáticos que são empregados na resolução de problemas da educação básica. O segundo eixo que a disciplina se propõe em estudar está relacionado à formação de professores, destacando discussões sobre a utilização de “softwares” na construção de gráficos no processo ensino-aprendizagem, a abordagem de conceitos por meio de situação-problema e evolução histórica, a investigação e ação na prática do professor e diferentes tipos e objetivos de avaliação. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Funções de várias variáveis. • Limites e continuidade. • Derivadas parciais. • Planos tangentes. • Derivadas direcionais e o vetor gradiente. • Valores máximo e mínimo. • Multiplicadores de Lagrange. • Integrais duplas sobre retângulos. • Integrais iteradas. • Integrais duplas sobre regiões genéricas. • Integrais duplas em coordenadas polares. • Aplicações das integrais duplas. • Integrais triplas; • Integrais em coordenadas cilindricas e esféricas; • Funções vetoriais; • Derivação e integração de funções vetoriais; • Campós vetoriais; • Campos gradientes; • Campos conservativos.5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 2, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001

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STEWART, J. Cálculo. 4 ed. vol. 2. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning, 2001. FLEMMING, D.M. Cálculo B. 6a ed, São Paulo: Pearson, 2007.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica vol. 2.. 3 ed. São Paulo: Harbra, 1994.THOMAS, B. G. Cálculo. 10 ed. vol. 1 e 2. São Paulo: Addison Wesley, 2002. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron-Books,

1995. 1 v.TÁBOAS, P.Z. Cálculo diferencial e integral na reta. São Carlos: ICMC-USP, 1992.GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 3, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Estatística aplicada a ciência e a educação

Código:EACF4

Ano/ Semestre:4o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66Pré Requisitos: CEPF12- EMENTA:A avaliação do desempenho dos alunos tem se baseado em padrões quantitativos e estatísticos não suficientemente justificados quanto aos seus critérios de validade. A possibilidade de discutir e confrontar procedimentos estatísticos científicos e educacionais representa uma oportunidade para o questionamento da utilização de parâmetros da avaliação do processo ensino-aprendizagem que, inadequadamente, fazem uso de pressupostos cuja validade se encontra restrita às ciências naturais. Neste espaço curricular são abordadas noções básicas de técnicas estatísticas e suas aplicações na educação e na ciência, com ênfase na física, de modo a estimular posições ativas no futuro professor, de tomada de decisões a partir da análise estatística de dados. Os conceitos estudados incluem: estatística descritiva e inferencial, representações gráficas e histogramas, probabilidade e distribuição estatística, testes estatísticos. Como atividades de estudo, os alunos promovem seminários temáticos e análise de dados estatísticos extraídos da imprensa e em pesquisas de campo.3-OBJETIVOS:- Retomar noções básicas de técnicas estatísticas e fazer aplicações na Educação e na Ciência, com ênfase na Física.- Estimular posições ativas por parte do aluno – e futuro professor – de tomada de decisões a partir da análise estatística dos dados existentes; introduzir material didático e bibliográfico que permita ao professor trabalhar conteúdos de estatística em sala-de-aula; estudar as formas pelas quais a Estatística pode ser aplicada a diferentes campos de conhecimento, tanto no que diz respeito às ciências humanas, quanto em áreas das ciências naturais.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Retomar os conceitos básicos de Estatística que serão necessários para o desenvolvimento da disciplina. • Amostras e critérios de amostragem; • Análise exploratória de dados: resolução de situações-problema práticas da área de atuação dos alunos, que envolvem os conceitos anteriores. • Correlação e regressão linear simples. • Probabilidade(revisão dos principais conceitos); distribuições de probabilidade : Binomial; Normal e Normal Padronizada. • Distribuições de médias amostrais; Teorema do Limite Central. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resoluções de situações do cotidiano.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:LARSON, F. Estatística Aplicada 2ª Ed. Pearson, 2004CRESPO, Antônio Carnot. Estatística Fácil. São Paulo. Saraiva, 1995. IEZZI, G. et al, Fundamentos de Matemática Elementar vol.11. Ed.Atual. 2004

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8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:BUSSAB, W. e MORETTIN, P., Estatística Básica. Saraiva. São Paulo. 2002.TRIOLA, M.F., Introdução à Estatística 7ª Ed. LTC, 1999.DOMINGUES, O., MARTINS, G.A., Estatística Geral Aplicada, Ed. Atlas, 2011.BERENSON,M.L. et al, Estatística- Teoria e Aplicações, LTC, 2008.VIEIRA, S., Estatística Básica, Ed. Cengage, 2011.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Políticas e Problemas Educacionais Brasileiros

Código:PPEB4

Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 3Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: nenhum 2- EMENTA:

Estudo da política educacional e das características da educação brasileira nas diferentes fases de sua história, analisando o funcionamento do sistema de ensino a fim de propiciar o conhecimento da legislação educacional como expressão das políticas públicas

3-OBJETIVOS:- Propiciar uma visão geral da estrutura e do funcionamento do ensino fundamental e médio, de modo a refletir sobre a realidade educacional brasileira.- Cultivar o interesse no acompanhamento das novas medidas políticas que visam mudanças no ensino brasileiro. - Desenvolver o pensamento crítico diante da análise dos problemas da realidade educacional brasileira considerando o contexto sócio-político-econômico da conjuntura presente.- Perceber as tendências e significados da organização educacional brasileira.- Entender a educação numa perspectiva de totalidade, com explicitação de seus condicionantes históricos, sociais, econômicos, políticos e culturais.- Investigar as possibilidades de autonomia da Unidade Escolar em relação à organização do Regimento e organização do Ensino Fundamental e Médio.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:Política e educação no Brasil: 1.1. Compreensão da origem etimológica do termo política. 1.2. Reflexão sobre política social e educação.1.3. Reflexão sobre a legislação como expressão das políticas públicas.1.2. Fundamentos dos estudos sobre a legislação educacional.A Educação escolar na contemporaneidade e suas principais transformações.As transformações sociais, econômicas e políticas.A educação e a democracia.A política educacional brasileira para a educação básica:Aspectos sociopolíticos e históricos para uma análise crítico- compreensiva das políticas educacionais.As reformas educacionais e os planos de educação.A escola públicaProgramas do FundebFinanciamento da educação brasileira.Estrutura e Funcionamento da educação escolar: Aspectos legais e organizaçãoEstrutura do sistema de ensino: esferas federal, estadual e municipal.Princípios da organização conforme a atual LDB (lei nº 9.394 de 1996).Níveis e modalidades de educação e ensino.Os profissionais do ensino na organização do sistema de ensino brasileiroLegislação complementar à organização da educação básica: estatuto da criança e adolescente.Fundamentos sobre a organização e gestão da escola à luz da legislação de Ensino.

5-METODOLOGIAS:

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Aulas expositivas e dialogadas; Estudos de texto em grupos, debates e seminários sobre os temas;Estudo de casos.

6- AVALIAÇÃO:A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular.

7- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BUFFA, E. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1988. Coleção Polêmica do Nosso Tempo.RIBEIRO, M. L.S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas: AutoresAssociados, 1995.ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil: 1930‐1973. Petrópolis:Vozes, 1980.

8- BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR:

CURY, Carlos Roberta Jamil. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O que você precisa saber sobre).OLIVEIRA, R.P., ADRIÃO, T. (orgs.) Organização do ensino no Brasil. SP: Xamã, 2002.MENESES, J.G. et all (orgs.) Estrutura e funcionamento da educação básica. SP: Thomson / Pioneira, 2002.LEGISLAÇÃO: Lei Federal 4.024/61; Lei Federal 5.692/71; Constituição Federal de 1988; LDB Nº 9394/96 e decretos‐lei correlatos.LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra. Educação escola: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência em Formação).SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao Fundeb: por outra política educacional. 2ª ed. ver. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. (Coleção educação contemporânea).

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Termodinâmica Código:TMDF4Ano/ Semestre: 4o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: MM2F32- EMENTA:O estudo da termodinâmica, neste espaço curricular, inclui as descrições macroscópica e microscópica das variáveis de estado de um sistema: pressão, volume, número de moles, temperatura, energia interna e entropia de um sistema (incluindo a abordagem probabilística do conceito de entropia). São tratados o equilíbrio térmico, as escalas termométricas, a expansão térmica, a transferência de calor e as leis da termodinâmica e suas aplicações no estudo dos processos de trocas energéticas de um sistema com o meio circundante.3-OBJETIVOS:Propiciar uma visão tecnológica que se aplica diretamente ao entendimento dos diversos aparatos tecnológicos oriundos da Primeira e da Segunda Revoluções Industriais como os motores térmicos e refrigeradores, ao mesmo tempo em que se subsidia a compreensão de problemas ambientais, meteorológicos e climáticos contemporâneos relacionados à degradação energética e aumento da entropia universal. Por outro lado, discutimos as profundas implicações filosóficas na concepção da natureza temporal dos eventos físicos, bem como a visão histórica das transformações causadas pela revolução industrial. Estimular a proposição de atividades experimentais adequadas ao ensino médio e propor atividades em que o aluno será estimulado a levantar hipóteses e formular modelos que proponham explicações coerentes com os resultados experimentais. Propor situações-problemas em que os alunos sejam estimulados a refletir como se articulam os conhecimentos prático-teórico da termodinâmica e os conhecimentos presentes nos livros didáticos, na perspectiva de sua atuação profissional no ensino médio.4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1.Introdução. a) descrição mecânica e termodinâmica dos fenômenos. b) sistema termodinâmico

e variáveis de estado. c) relação com o meio: fluxos de calor, volume e partículas. d )equilíbrio. e) sensação térmica e sua relação com a temperatura e com o fluxo de calor.

2.Temperatura e fluxo de calor. a) formas de transmissão de calor: condução, convecção e irradiação. b) equilíbrio térmico. c) isotermas. d) termômetros e escalas de temperatura. e) dilatação térmica. f) equações de estado. g) medidas de temperatura com diferentes equipamentos. h) calor latente e calor sensível em diferentes fases das substâncias. i) curvas características de aquecimento e de resfriamento.

3.Primeira lei da termodinâmica. a) contexto histórico. b)fenômenos de conversão. c) trabalho e o equivalente mecânico do calor. d)funções de estado: energia interna.

4.Aplicação: comportamento dos gases. a) universalidade do comportamento dos gases: gás ideal. b) Equação de estado para o gás ideal. c) energia interna do gás ideal. d) capacidades térmicas a pressão e volume constantes. e) processos isotérmicos, isocóricos, isobáricos e adiabáticos em um gás ideal. f) o estado de mínima energia e a escala termométrica absoluta.

5.Segunda lei da termodinâmica. a) máquinas térmicas e refrigeradores. b) processos reversíveis. c) equivalência entre os enunciados da segunda lei. d) máquina de Carnot. e) ciclos termodinâmicos naturais e tecnológicos. f) escala termodinâmica de temperatura. g) entropia.

6.Teoria cinética. a) modelo cinético para a pressão. b) equipartição da energia. c) difusão, livre caminho médio. d) dedução das propriedades do gás ideal. e) introdução à mecânica estatística: distribuição de Maxwell e definição estatística de entropia.

5-METODOLOGIAS:

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Aulas expositivas e de laboratório. Seminários. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER, F.J., Física, volume 1. Makron Books, 1997. Capítulos 16,17,18,19..NUSSENZVEIG, H.M., Curso de física básica, volume 2. Edgar Blücher, 1981. Capítulos

7,8,9,10,11,12.HALLIDAY, RESNICK & WALKER, Fundamentos de Física, vol. 4, 6a ed., 2003, LTC.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:GREF, Física 2.,EDUSP, 1996.KUHN, T. A conservação da energia como exemplo de descoberta simultânea.YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A.,SEARS e ZEMANSKY, Física III e Física IV, 2004, Pearson

Education.FEYNMAN, R. P., LEIGHTON, R. B.e SANDS, M., The Feynman Lectures on Physics, Vol II,

1964, Addison-Wesley.ZILIO, S. C., Óptica Moderna, 2004, disponível em www.cepa.if.usp.br/e-fisica/otica/

universitario/elivro.php EISBERG, R. M. e LERNER, L. S., Física – Fundamentos e Aplicações, vol. 4,1983, McGraw-

Hill.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Mecânica aplicada Código:MEPF4Ano/ Semestre: 4o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3Pré Requisitos: MCSF1 ; MM1F22- EMENTA:O componente curricular oferece ao licenciando o contato com aplicações tecnológicas da mecânica clássica, a realização de experimentos estruturados em torno de situações-problemas e o trabalho com a modelização dos fenômenos. É abordado o tratamento vetorial das grandezas físicas, o equilíbrio estático e dinâmico do ponto material e do corpo extenso aplicados à cabos, vigas, treliças, engrenagens, corpos em deslizamento e rolagem, a conceituação e aplicação do momento de inércia, a conservação de energia e momento. 3-OBJETIVOS:Apresentar a mecânica clássica como uma área de estudo que envolve uma grande quantidade de fenômenos naturais e tecnológicos vivenciados diariamente, sendo bastante apropriada para inúmeras aplicações e contextualizações acessíveis da física. A abordagem teórica dessas situações, no entanto, envolve o domínio da conceituação física e do formalismo matemático - como a notação e operações vetoriais – que foram desenvolvidos mais sistematicamente ao longo dos últimos quatro séculos. Trata-se de excelente oportunidade da vivência do processo da modelização de fenômenos, levando o aluno à elaboração de suas concepções intuitivas. Abordar aspectos teóricos da mecânica técnica que se relacionam à aplicação da mecânica clássica ao estudo da resistência dos materiais e ao equilíbrio dos corpos extensos, particularmente vigas, treliças e figuras planas. Oferecer um espaço de experimentação, com a formulação de situações-problemas envolvendo conceitos como movimento circular, equilíbrio de forças, centro de gravidade, momento, colisões, conservações da energia mecânica e do momento, os momentos de inércia e angular. Desse modo, o futuro professor será motivado para a contextualização da física no cotidiano de seus alunos e, por outro lado, sensibilizado para a necessidade e a importância de uma abordagem conceitual significativa da educação científica.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Equilíbrio do corpo extenso - torque. • Vigas e treliças. • Centro de massa. • Rotação do ponto material e do corpo extenso. • Engrenagens e máquinas simples. • Momento angular e momento de inércia. • Caráter vetorial do torque e do momento angular: giroscópio. • Linguagem vetorial (operações matemáticas com vetores / produto vetorial de dois vetores).5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas e práticas. Seminários. Resolução de exercícios.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER, F.J., GETTYS, W.E.,SKOVE,M.J., Física vol. 1. Makron Books, 1997.BORESSI, A.P., SCHIMIDT,R.J., Estática, Ed. Thomson Pioneira, 2003.SHAMES, I.H., Estática- Mecânica para Engenharia, vol.1, Ed. Prentice Hall, 2002.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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BEAR, F.P.,RUSSEL,J.J., Mecânica vetorial para engenheiros (Estática). Makron Books, 1994.

MERIAN, J.L. , KRAIGE, L.G., Mecânica Estática. – 5ª Edição. LTC, 2004.BEER, JOHNSON et al, Mecânica Vetorial para engenheiros (estática), Ed. Bookman, 2011.HIBBELER, R.C., Estática- Mecânica para engenharia, Ed.Prentice Hall, 2011.MERIAM, J.L. , KRAIGE, L.G., Dinâmica - Mecânica Para Engenharia. – 6ª Edição. LTC, 2006.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Óptica Código:OTCF4Ano/ Semestre: 4o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: FMTF12- EMENTA:O estudo da óptica geométrica e física percorre um longo caminho na evolução do conhecimento científico, desde os gregos, passando pelas idéias de Huygens e Newton sobre a natureza da luz e culminando com a moderna teoria atômica e eletromagnética da matéria. A óptica também é um ramo da física com inúmeras aplicações tecnológicas e científicas em diversas áreas do conhecimento como a biologia, a astronomia, a medicina, a arte, a eletrônica, a química etc.3-OBJETIVOS:Estudar a óptica física, sua abordagem ondulatória como a interferência da luz produzida por fendas e a difração em redes, espectros de emissão, polarização e princípios de holografia, trazendo à tona a natureza ondulatória da luz. Ainda do ponto de vista da óptica física estudaremos a interação da luz com a matéria, no estudo de filmes fotográficos e papéis fotossensíveis, ressaltando o caráter corpuscular da luz. Estudaremos a óptica geométrica e sua modelagem sobre a formação de imagens em espelhos e lentes, os princípios físicos de dispositivos óticos (olho, lupa, microscópio composto, telescópio). Discutiremos a partir de situações-problemas as perspectivas da atuação profissional do ensino da óptica no ensino médio, refletindo como se articulam os conhecimentos prático-teóricos da óptica e os conhecimentos presentes nos livros didáticos. As atividades práticas propostas em óptica trazem a esse espaço curricular o fascínio de se trabalhar com a natureza dual onda-partícula da luz. Como prática de ensino são realizadas atividades experimentais e desenvolvidos materiais didáticos para o estudo da óptica física e geométrica no ensino médio, como a câmara escura, a fotografia na lata – ‘pin-hole’ –, lentes, refração, difração, formação do arco-íris, figuras de interferência, efeitos fenomenológicos da difração da luz em CD, etc.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Relação Luz e Visão: Modelos explicativos da luz e visão da antiguidade; Modelo de Al-hazen; Modelos explicativos em alunos de Ensino Médio (concepções espontâneas). • Óptica geométrica: Propagação retilínea da luz: a câmara escura; princípios que permitem deduzir o comportamento da luz - Huygens e Fermat; reflexão; refração; lentes e espelhos (instrumentos ópticos - olho, lupa, microscópio, telescópio). • Luz como fenômeno ondulatório: freqüência - a percepção das cores; interferência - fenda dupla, lâminas delgadas, interferômetros; difração - princípio de Huygens-Fresnel; difração de Fresnel e Fraunhofer; fenda simples, fenda dupla e redes de difração; polarização - lei de Malus e métodos de polarização da luz. • Caráter discreto da luz: Interação com a matéria - emissão e absorção.5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER, GETTYS & SKOVE, Física – volume 2. Ed. Pearson Education do Brasil, 1999.NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica – volume 4. Ed. Edgar Blücher, 1999.

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HALLIDAY, RESNICK & KRANE, Física – vol. 3, Ed. LTC, 1996.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:HECHT, E., Óptica , Ed. Fundação Calouste Gulbekian, 2002GREF, Física vol 2. Edusp, 1996.FREJLICH, J., Optica, Ed.Oficina de Textos, 2011.BRUNO, O.M., Optica e Fisiologia da Visão-Uma abordagem, Ed.Roca, 2008.HUGH D. YOUNG E ROGER A. FREEDMAN, FÍSICA IV - ÓTICA E FÍSICA MODERNA, Ed

Pearson, 2008

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso:Licenciatura em FísicaComponente curricular: Oficina de Projetos de EnsinoI:Óptica

Código:PE3F4

Ano/ Semestre: 4º Semestre Nº aulas semanais:03Total de aulas:57 Total de horas:47,50Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo sobre ensino de Óptica a através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual e uso de softwares educacionais.3-OBJETIVOS:Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de ondulatória com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre ondulatória.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:- Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em óptica;- Discussão sobre conceitos de óptica estudados no ensino fundamental e médio;- Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de óptica;- Construção de materiais de baixo custo de tópicos de óptica;- Planejamento e uso de softwares computacionais sobre óptica;- O uso da história das ciências para construção de conhecimento em óptica;- Resolução de problemas em óptica;5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD).6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:Halliday, Resnick& Walker, Fundamentos da Física IV, Ed. LTC, 8ª edição, 2008.Sears &Szemanski – Young & Freedman, Física IV – Óptica e FisicaModerna, 2° Edição,Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt,Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Helene, Otaviano andHelene, André Frazão Alguns aspectos da óptica do olho humano. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-8. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300012&lng=pt&nrm=iso Pereira, Grazielle Rodrigues and Coutinho-Silva, RobsonAvaliação do impacto de uma exposição científica itinerante em uma região carente do Rio de Janeiro: um estudo de caso. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2010, vol.32, no.3, p.1-12. ISSN 1806-1117

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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172010000300011&lng=pt&nrm=isoCampos, E, Fernandes, T.J and Rodrigues, N.A.S O princípio de Huyghens, a óptica de Fourier e a propagação de feixes de laser. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2010, vol.32, no.3, p.1-9. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172010000300003&lng=pt&nrm=iso Aguiar, C.E. Óptica e geometria dinâmica. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2009, vol.31, no.3, p.3302.1-3302.5. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000300002&lng=pt&nrm=iso Martins, Renata Lacerda Caldas, Verdeaux, Maria de Fátima da Silva and Sousa, Célia Maria Soares Gomes de A utilização de diagramas conceituais no ensino de física em nível médio: um estudo em conteúdos de ondulatória, acústica e óptica. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2009, vol.31, no.3, p.3401.1-3401.12. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000300005&lng=pt&nrm=iso Silva, Fabio W.O. da. A teoria da luz de Newton nos textos de Young. Rev. Bras. Ensino Fís., Abr 2009, vol.31, no.1, p.1601.1-1601.8. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000100010&lng=pt&nrm=iso Almeida, Voltaire de O. and Moreira, Marco A. Mapas conceituais no auxílio à aprendizagem significativa de conceitos da óptica física. Rev. Bras. Ensino Fís., Dez 2008, vol.30, no.4, p.4403.1-4403.7. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172008000400009&lng=pt&nrm=iso Silva, Cibelle Celestino and Moura, Breno Arsioli A natureza da ciência por meio do estudo de episódios históricos: o caso da popularização da óptica newtoniana. Rev. Bras. Ensino Fís., 2008, vol.30, no.1, p.1602.1-1602.10. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172008000100016&lng=pt&nrm=iso Heckler, Valmir, Saraiva, Maria de Fátima Oliveira and Oliveira Filho, Kepler de Souza Uso de simuladores, imagens e animações como ferramentas auxiliares no ensino/aprendizagem de óptica. Rev. Bras. Ensino Fís., 2007, vol.29, no.2, p.267-273. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000200011&lng=pt&nrm=iso Silva, Fabio W.O. da. A evolução da teoria ondulatória da luz e os livros didáticos. Rev. Bras. Ensino Fís., 2007, vol.29, no.1, p.149-159. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000100021&lng=pt&nrm=iso Bernardes, Tamara O. et al. Abordando o ensino de óptica através da construção de telescópios. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.3, p.391-396. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000300016&lng=pt&nrm=iso

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Didática Código: DIDF5Ano/ Semestre: 5o semestre Nº aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo dos processos de ensino e aprendizagem a partir de diferentes óticas, da evolução dos fundamentos teóricos e das contribuições da Didática para a formação e a atuação de professores, analisando os aspectos estruturantes da atividade docente com foco na compreensão e organização do trabalho pedagógico.3-OBJETIVOS:- Perceber e compreender reflexiva e criticamente as situações didáticas no seu contexto histórico e social.- Estudar o processo de ensino e aprendizagem com vistas à sua multidimensionalidade.- Compreender a organização do trabalho pedagógico numa perspectiva de totalidade, mediada pelas condições histórico-sociais.- Estudar as concepções de métodos de ensino atentando criticamente às situações didáticas concretas dos espaços educativos.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:Educação e EscolaA função social da escolaDidática: história e concepção Didática e democratização do ensinoFormação de professores: a didática e os saberes docentesDidática, pedagogia e prática educativaA organização do trabalho pedagógicoO projeto político pedagógico da escolaPlanejamento escolarA organização curricular e a cultura escolarA aula como forma de organização do ensinoA avaliação e a aprendizagem na escolaRelações professor-estudante-conhecimento na sala de aulaAs técnicas de ensinoTransposição didática: conceitos e teoriaO ensinar e o aprender Didática e o Trabalho docenteA Profissão docente e o seu contexto social5-METODOLOGIAS: Aulas expositivo-dialogadas, seminários, elaboração de resenhas, debates e relatórios.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à docência. Editora Paz e Terra,

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35ª Edição.FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (orgs.). Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2010.SACRISTAN, G. e GOMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:LIBÂNEO, J.C., Didática: velhos e novos temas. Edição do Autor, 2002. Disponível em: http://boletimef.org/biblioteca/67/libaneo-livroCHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da contradição. Revista da FAEEBA, Salvador, v. 17, n. 30, p. 17-31, 2008. Disponível em: http://www.ppgeduc.com/revistadafaeeba/anteriores/numero30.pdf.HERNÁNDEZ F. & Ventura, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.LEITE, Miriam Soares. Recontextualização e Transposição Didática – introdução à leitura de Basil Berstein e Yves Chevallard. Araraquara, SP: Editora Junqueira e Marins, 2007.PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. .5ª ed. São Paulo, Cortez, 2008.SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica, 1999.VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética e libertadora do processo de avaliação escolar. 17ª ed. São Paulo: Libertad, 2007. (Cadernos Pedagógicos do Libertad, v. 3)..

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Matemática aplicada à ciência-IV

Código:MM4F5

Ano/ Semestre:5o semestre Nº aulas semanais: 05Total de aulas: 95 Total de horas: 79,2Pré Requisitos: MM3F42- EMENTA:A importância do cálculo diferencial e integral vetorial para o entendimento da Física pode ser expressa na tanto na estética como na importância das quatro equações de Maxwell. Os conceitos de rotacional, divergente, gradiente para campos vetoriais, bem como a importância dos campos escalares dos quais derivam campos vetoriais trazem um maior entendimento dos princípios de conservação. Esse espaço curricular busca mostrar a conveniência e utilidade do uso da representação paramétrica de curvas e superfícies; em especial na representação de trajetórias em função do parâmetro tempo. 3-OBJETIVOS:Contextualizar e apresentar as definições e os resultados da aplicação do Cálculo de campos vetoriais, ou seja, da teoria sobre integrais de linha e integrais de superfície de campos de vetores possibilitam justificar matematicamente as leis físicas como, por exemplo, para o trabalho realizado por uma força conservativa e explicitam a importância dos campos escalares na proposição do potencial. As medidas de intensidade de fluxo de campo vetorial, como o caso da Lei de Gauss para o campo elétrico e para o campo gravitacional; mostrar que as definições geométricas do rotacional estão em concordância com o significado físico das relações de variações de campos vetoriais no espaço com as variações temporais de campos vetoriais. A divergência de um campo vetorial também apresenta significado físico e determina relações entre grandezas físicas; Estudar o Teorema de Stokes e o caso particular do Teorema de Green para campos no plano, bem como o Teorema da Divergência contextualizando sua aplicação em situações envolvendo campos de força ou seja, no cálculo do fluxo destes campos.4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Integrais de linha; • Teorema de Green; • Rotacional e Divergência; • Integrais de superfície; • Teorema de Stokes; • Teorema da divergência. • Sequências e séries; Séries de Taylor; • Séries de MacLaurin; • Equações diferenciais; • Funções de Bessel; • Funções de Legendre; • Funções Especiais (Hermite, Laguerre, Chebyshev); • Séries de Fourier.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Resolução de exercícios.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:ARFKEN, G.B. Et al. Mathematical Methods for Physicists, 5a ed. New York: Academic Press,

2000.GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 4, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 LEITHOLD, L., O cálculo com geometria analítica, vol. 2, 3 ªEd. São Paulo: Harbra, 1994.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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THOMAS, B. G. Cálculo. Vol. 2 , 10ª Ed., Addison Wesley, 2002. AZENHA, Acilina ; JERÓNIMO, Maria Amélia — Elementos de cálculo diferencial eintegral em R e Rn. Lisboa : Editora McGraw-Hill de Portugal, 1995BUTKOV, E. Física Matemática, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Dois, 1978.STEPHENSON, G. Partial Differential Equations for Scientists and Engineers, 3a ed. UK:

College Press, 1996.BOYCE, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno,3a ed., Rio de Janeiro: editora Guanabara Dois, 1979.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Eletricidade e circuitos elétricos

Código:ECEF5

Ano/ Semestre: 5o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50Pré Requisitos: FMAT1; FEOF32- EMENTA:Carga elétrica; Corrente elétrica; resistência; Trabalho, Energia; FEM; Calculo de malhas; Capacitores; Indutores; Circuitos RC; Circuito RL; Circuito LC; Circuito RLC; corrente alternada3-OBJETIVOS:Proporcionar ao educando a compreensão dos conceitos básicos dos principais fenômenos elétricos, bem como habilitá-lo para o cálculo matemático das grandezas físicas de tais fenômenos; formar uma base de conhecimentos de eletricidade que potencializem o estudo da dinâmica dos circuitos elétricos; capacitar o educando a manusear os instrumentos básicos de medidas elétricas , facilitando a sua familiarização com as grandezas elétricas; propiciar ao educando a compreensão do funcionamento dos aparelhos elétricos básicos e as suas respectivas aplicações; habilitar o educando para o cálculo de circuitos elétricos em corrente contínua; discutir conceitos de força, campo e potencial a partir da Lei de Coulomb, do campo e do potencial elétrico; modelar os fenômenos elétricos presentes em circuitos de corrente contínua como o armazenamento de energia em capacitores, como a corrente e a resistência elétrica em condutores e elementos ôhmicos, bem como as Regras de Kirchhoff e a conservação da energia; discutir e modelar sistemas tecnológicos e fenômenos elétricos como os raios, faíscas, pára-raios, geradores eletrostáticos e baterias, tubo de raios catódicos, materiais condutores e isolantes, capacitores, aparelhos de medidas elétricas em CC e também em AC (amperímetro, ôhmimetro e voltímetro); estudo dos circuitos:RC, RL, LC, RLC.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:- Carga Elétrica- Condutores e Isolantes- Lei de Coulomb- Cargas em Movimento- Corrente Elétrica -Corrente contínua e Corrente alternada- Resistência e Resistividade- Lei de Ohm- Visão Microscópica da Lei de Ohm- Associações em série e paralelo de resistores- Energia e Potência em circuitos elétricos- Trabalho, Energia e FEM- Geradores Elétricos- Cálculo da Corrente- Instrumentos de medidas elétricas- Lei dos Nós e Lei das malhas- Capacitores (Capacitância e associações)- Circuito RC- Indutor (indutância e auto-indução)-Circuito RL - Circuito LC (analogia com massa-mola)- Circuito RLC- Corrente alternada.

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5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório. Resolução de exercícios. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:KELLER, F. J, GETTYS, W. E., SKOVE, M. J., Física, vol. 2, Makron Books, 1997.NUSSENZVEIG, M., Curso de física básica, vol. 3., Edgard Blücher, 1981.GREF, Física 3 Eletromagnetismo, Edusp, 2001.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:TIPLER, P., Física. 2a ed. Guanabara Dois Rio, 1985.NUSSENZVEIG,H.M., Curso de Física Básica. 2a ed. Edgard Blücher/EDUSP, 1981.HALLIDAY & RESNICK, Fundamentos de Física. L.T.C., 1991. NILSON, J.W., RIEDEL, S.A., Circuitos Elétricos, Ed. Prentice Hall, 2008.BIRD, J., Circuitos Elétricos, Ed.Campus, 2009.DORF,R., SVOBODA, J.A., Introdução aos Circuitos Elétricos, Ed.LTC, 2008.ORSINI, L.Q., Simulação Computacional de Circuitos Elétricos, Ed. EDUSP,2011.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Física Computacional Código: FICF5Ano/ Semestre: 5o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Aplicativos computacionais. Produção de softwares para o ensino de Física. Objetos de aprendizagem. Plataformas virtuais de aprendizagem. 3-OBJETIVOS:Familiarizar os estudantes com as várias estruturas da informação, buscando habilitá-los a contar com esses recursos no desenvolvimento de atividades voltadas ao ensino de Física. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO:

Características dos aplicativos computacionais: modelagem e simulação. As ferramentas de produção dos materiais: linguagens de programação. O conceito de objetos de aprendizagem: produção e avaliação. Formas de utilização em diversos ambientes de aprendizagem (presenciais, semi-presenciais e a distância) e em diferentes níveis de ensino. Uso de plataformas de Ensino a Distância.

5-METODOLOGIAS:Exposição seguida de exercícios e trabalhos práticos, dentro e fora de classe. Prática de uso de computador. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICAAZEVEDO, E. e CONCI, A., Computação Gráfica: Teoria e Prática, Ed. Campus, 2003.VELHO, L. e GOMES, J., Fundamentos da Computação Gráfica, Série de Computação e Matemática, IMPA, 2003.ANGOTTI, J.A., et al, Ensino de Ciências, Ed. Cortez, 2009.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Veit, E.A. e TEODORO, V.D., Rev. Brás. Ens. Fís. V.24 n.2 São Paulo, jun. 2002.http://www.if.ufrgs.br/cref/ntef/publica.html.DUARTE, J., Por quê Arte-Educação?, Ed. Papiros, 1996.OLIVEIRA, M.M., Formação e Práticas Pedagógicas, Ed.Bagaço, 2008.FOREMAN, J. et al, Ensino de Ciências, Ed. Artmed, 2010.SILVA, R.L.F. , TRIVELATOS,D.F., Ensino de Ciências, Ed. Cengage, 2011.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Oficina de Projetos de Ensino: Termodinâmica

Código: PE4F5

Ano/ Semestre: 5o. Semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo sobre ensino de Termodinâmica a através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual, uso de softwares educacionais e/ ou construção de experimentos com materiais de baixo custo e sua utilização como ferramenta de aprendizagem nos diversos níveis de ensino.3-OBJETIVOS:Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de Termodinâmica com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre Eletromagnetismo, além de envolver tópicos sobre projetos interdisciplinares envolvendo utilização de energia térmica para geração e economia de energia elétrica e aplicações tecnológícas da energia térmica..4-CONTEUDO PROGRAMATICO:- Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em Termodinâmica;- Discussão sobre conceitos de Termodinâmica estudados no ensino fundamental e médio;- Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de Termodinâmica;- Construção de materiais de baixo custo de tópicos de Termodinâmica;- Planejamento e uso de softwares computacionais sobre Termodinâmica;- O uso da história das ciências para construção de conhecimento em Termodinâmica;- Resolução de problemas abertos de Termodinâmica;- Construção de aulas experimentais, enfatizando conceitos e variáveis principais envolvidas nos fenômenos Termodinâmica.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD), construção de aparatos e sequências experimentais no ensino de Termodinâmica.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:Halliday, Resnick & Walker, Fundamentos da Física II, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears & Szemanski – Young & Freedman, Física II – Gravitação, Ondas e Termodinâmica, 2° Edição, Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt, Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009.

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9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Marta Cardenas, Silvia R. Lozano Análisis de una experiencia didáctica realizada para construir conceptos fundamentales de termodinámica. Caderno Bras. De Ensino de Física, V 14, nº 2, p. 170-178 . 1997. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/393 Katya Margareth Aurani A utilização do conceito de temperatura por Boltzmann no início de suas investigações sobre a 2ª lei da termodinâmica (1866). Caderno Bras. De Ensino de Física, V 13, nº 1, p. 71-75 . 1996. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/389 Cristiano Rodrigues de Mattos, Ana Valéria N. Drummond Sensação térmica: uma abordagem interdisciplinar. Caderno Bras. De Ensino de Física, V 21, nº 1, p. 7-34 . 2004. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1146 João Paulino Vale Barbosa, Antônio Tarciso Borges O entendimento dos estudantes sobre energia no início do ensino médio. Caderno Bras. De Ensino de Física, V 23, nº 2, p. 182-217. 2006. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1153 Alex Bellucco do Carmo; Anna Maria Pessoa de Carvalho CONSTRUINDO A LINGUAGEM GRÁFICA EM UMA AULA EXPERIMENTAL DE FÍSICA. Revista Ciência & Educação, V. 15, nº 01, 2009. Disponível em http://www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewissue.php?id=33#Artigos Júlio César Passos. Os experimentos de Joule e a primeira lei da termodinâmica. Revista Bras de Ensino de Física, V. 31, nº 3, 2009. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice1.php?vol=31&num=3 G.F. Leal Ferreira A energia elétrica da Termodinâmica, a entalpia elétrica da Mecânica Estatística e as energias livres elétricas Revista Bras de Ensino de Física, V. 26, nº 3, p. 219-222, 2004. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=26&num=3 P.M.C. de Oliveira e K. Dechoum Facilitando a Compreensão da Segunda Lei da Termodinâmica. Revista Bras de Ensino de Física, V. 25, nº 4, p. 359-363, 2003. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=25&num=3

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Prática Docente I Código:PD1F5Ano/ Semestre: 5o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA: Análise da prática docente com ênfase na aula de Física contextualizada à escola de Educação Básica como instituição educacional organizada a partir de suas funções sociais.3-OBJETIVOS:

• Conhecer a sala de aula vinculada à organização da escola.• Compreender a prática docente como possibilidade de construção de pesquisa.• Observar e analisar a aula de Física atentando para suas relações com o Projeto Político

Pedagógico da Escola.• Observar as condições do exercício do trabalho docente com o olhar voltado ao

processo de ensino e aprendizagem. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO:

• A práxis educativa como unidade entre teoria e prática.• A função social da escola: sociedade, cultura e escola.• A estrutura e organização da escola de Educação Básica.• As relações entre a sala de aula e o Projeto Pedagógico da Escola• A aula como vivência pedagógica para a construção do conhecimento.• A organização e estruturação da aula de Física.

5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides, filmes, documentários e leitura programada de textos. Socialização dos saberes experienciais da formação com o intuito de analisar e produzir conhecimentos acerca da escola de Educação Básica. Estudo em grupo.6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e buscará o desenvolvimento da socialização de vivências e a produção escrita de relatórios analíticos.7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. Trad. Luiz Fernando Cardoso. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997,SÁCRISTAN, J. Gimeno. Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 4ª ed. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2000.PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003.PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores: unidade entre teoria e

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prática? 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1977.ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). BASSREI, A., PINHO, S., Tópicos de Física e de Ensino de Física, Ed.EDUFBA, 2008ABIB, M.L.S., et al, Ensino de Física, Ed. Cengage, 2010.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Fundamentos do eletromagnetismo

Código:FEMF6

Ano/ Semestre: 6o semestre Nº aulas semanais: 04Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3Pré Requisitos: MM3F4 ; ECEF52- EMENTA:Força elétrica; campo elétrico; lei de Coulomb; lei de Gauss; potencial elétrico; energia eletrostática e capacitância; corrente elétrica; teoria microscópica da condução elétrica; campo magnético; lei de Gauss para o magnetismo; lei de Ampare; fluxo magnético; lei de Faraday; indutância; energia magnética;3-OBJETIVOS:Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados aos temas Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:-Cargas elétricas- Princípio da conservação de carga- Classificação dos materiais: Condutores, isolantes e semicondutores. - Formas de eletrização: Atrito, Contato e indução. - Lei de Coulomb. - O campo elétrico. - As linhas de campo. - Comportamento de uma carga pontual e de um dipolo em um campo elétrico.- Lei de Gauss elétrica. - Potencial elétrico. - Potencial de um sistema de cargas.- Cálculo do potencial de distribuições contínuas. - Cálculo do campo elétrico a partir do potencial. - Superfícies equipotenciais. - Energia eletrostática e capacitância. - Capacitores. - Armazenamento de energia elétrica. - Dielétricos. - Histórico e propriedades básicas do magnetismo. - O campo magnético. - Linha de campo magnético. - Fluxo magnético.- A Força Magnética sobre uma Carga em Movimento. - A Força Magnética sobre uma Corrente elétrica. - Lei de Biot-Savart - Lei de Gauss para o magnetismo Torque sobre uma espira percorrida por uma corrente. - A Lei de Ampère. - A Lei de Indução de Faraday.- A Lei de Lenz. - Indutância. - Energia magnética. - Equações de Maxwell5-METODOLOGIAS:

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Aulas expositivas e de laboratório. Resolução de exercícios. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:MACHADO, K.D., Teoria do Eletromagnetismo, Vol I, II e III- 2ªEdição Editora UEPG, 2005.KELLER, F. J, GETTYS, W. E., SKOVE, M. J., Física, vol.2, Makron Books, 1997.NUSSENZVEIG, H. M., Curso de física básica, vol.3., Edgard Blücher, 1981.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:GREF, Física 3 Eletromagnetismo, Edusp, 2001 Halliday, Resnick, Física 3, RTC, 1997. GRIFFITHS,D.J., CUMMINGS, E.B., Introduction to Electrodynamics; 3ª edition , 1999.REITZ, J.R., MILFORD, F.J.e CHRISTY, R.W., Fundamentos da Teoria Eletromagnética Ed. Campus, 3ª edç, 1988.SADIKU, M.N.O., Elementos do Eletromagnetismo, Ed.Bookman, 2004.WENTWORTH, S.M., Fundamentos do Eletromagnetismo, Ed.LTC, 2006.REGO, R.A., Eletromagnetismo Básico, Ed.LTC, 2010.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Prática Docente II Código:PD2F6Ano/ Semestre: 6o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA: Estudo da prática docente com ênfase na construção da aula de Física como expressão do trabalho pedagógico planejado e voltado ao processo de ensino e aprendizagem, destacando as relações entre os sujeitos da práxis pedagógica.3-OBJETIVOS:

• Compreender o exercício da docência através de uma visão crítico-reflexiva fundamental ao processo da formação docente.

• Trabalhar a pesquisa como fundamento do exercício docente no qual o estudante compreenda a sala de aula redimensionada a partir do cotidiano cotidiano.

• Compreender a aula de Física como contexto integrado de trabalho e construção de saberes docentes e discentes.

• Estudar a docência como formação efetivada a partir da ação e consciência sobre o trabalho docente.

• Investigar situações em sala de aula para analisar as necessidades apreendidas a fim de subsidiar intervenções didático-pedagógicas nas aulas.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• As relações de sala de aula: sujeitos da práxis pedagógica.• A construção do conhecimento em sala e suas relações com a aprendizagem.• A aula construtivista e seus enfoques didáticos.• A organização e estruturação da aula de Física.• A construção da identidade profissional docente.

5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides e leitura programada de textos. Planejamento e socialização da aula. Orientações coletivas e individuais, assim como o estudo em grupo.6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e buscará o desenvolvimento da socialização de vivências e a produção do conhecimento fomentando a reflexão sobre o planejamento da aula.7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. São Paulo: Editora Libertad, 2002. (Cadernos Pedagógicos do Libertad). COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.CARVALHO, M.C. M. (org). Construindo o saber: técnicas e metodologia científica, Papirus, 1998.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

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PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos)FRANCALANZA, H. et al. O ensino de Ciências no 1º grau. Atual: 1996.MOREIRA, M. A. ; AXT, R., Tópicos em ensino de ciência. Sagra, 1991.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Adolescência e Problemas Psicossociais

Código: APPF6

Ano/ Semestre: 6º Semestre Nº aulas semanais: 3Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5Pré Requisitos: nenhum 2- EMENTA:

Considerando a importância do conhecimento do desenvolvimento humano para a prática profissional do professor, esta disciplina estuda os processos de mudanças psicológicas do adolescente e as decorrências dos problemas psicossociais ligados às etapas do desenvolvimento físico, intelectual, afetivo e social. 3-OBJETIVOS:• Identificar as concepções do desenvolvimento humano;• Analisar a prática profissional a partir do entendimento das etapas do desenvolvimento humano

e das influências sócio-históricas;• Apropriar-se dos conceitos: educação e escola e compreender abordagem comportamental

• Apropriar-se e considerar o processo de equilibração, assimilação e acomodação do comportamento humano;

• Reconhecer o processo de desenvolvimento do juízo moral;• Identificar os problemas psicossociais comuns na adolescência, suas causas, bem como o trato

destes problemas.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Concepções do desenvolvimento humano;• Conceito de adolescência como etapa do desenvolvimento psicológico humano: convergências

e divergências teóricos conceituais;• Adolescência e o conceito sócio-cultural: papéis da família, da escola e do Estado;• Identidade dos gêneros masculino e feminino: valores, mitos e expectativas;• Influências sócio-culturais e internalização das referências;• Adolescência e o uso de drogas;• Adolescência e depressão;• Distúrbios psicossociais: origem, manifestações e indicações de tratamento;• Reflexões sobre ao papel dos professores a partir dos conceitos estudados.

5-METODOLOGIAS:• Aulas expositivas e dialogadas; • Estudos dirigidos, dinâmicas em grupo, seminário temático e exibição e discussão de filmes; • Análise de textos e uso de recursos de multimídias para identificação e aplicação dos conceitos

estudados;• Dinâmica reflexiva e trabalhos em equipe;• Estudo de caso.

6- AVALIAÇÃO:

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A avaliação constará de acompanhamento contínuo do aluno prevendo conceitos, procedimentos, atitudes e competências, bem como os resultados por ele obtidos nos trabalhos que forem solicitados.

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:ABERASTURY, A. Adolescência. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983. 246p.

OLIVEIRA, V. B., BOSSA, N. A. (Org.) Avaliação psicopedagógica do adolescente. Petrópolis: Vozes, 1998MOSCOVICI S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes; 2003.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR:

ABERASTURY, A., KNOBEL M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. 10. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 92p. EISENSTEIN, E., & SOUZA, R. P. de (1993) Situações de risco à saúde de crianças e adolescentes. Petrópolis: Vozes. ASSIS SG, PESCE RP, AVANCI JQ. Resiliência: enfatizando a proteção dos adolescentes. Porto Alegre: Editora Artmed; 2006.MOSCOVICI S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes; 2003. BATTISTONI, M. M. M., KNOBEL, M. Enfoque psicossocial da adolescência: (uma contribuição à psiquiatria social). Rev. ABPAPAL, v.14, p.151-8, 1992.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Física Moderna Código:FIMF6Ano/ Semestre: 6o semestre Nº aulas semanais: 05Total de aulas: 05 Total de horas: 79,2Pré Requisitos: FAMF62- EMENTA:O domínio do processo de fissão nuclear, a confecção e a explosão da bomba atômica tiveram repercussões decisivas na história mundial durante o século XX. Por outro lado, os estudos para o controle da fusão nuclear conectam conhecimentos sobre o micro e o macrocosmo. Este espaço curricular traça um panorama sobre os dilemas da utilização da ciência para duas finalidades distintas, mas tão características da espécie humana: a guerra e o desejo de alcançar uma explicação sobre o funcionamento do cosmos e da origem do universo. O espaço curricular oferece ao aluno uma visão da evolução dos modelos da constituição da matéria. Utiliza as radiações como meio para se chegar a este conhecimento, ao mesmo tempo que mostra suas aplicações na vida, na sociedade e na tecnologia. Também abordamos especificamente o núcleo e suas propriedades fundamentais e os processos de decaimento, além do modelo de quarks e do modelo padrão. O estudo das reações nucleares, suas implicações e aplicações devem possibilitar ao aluno uma posição crítica embasada, além de fornecer elementos teóricos básicos.Estudar nesse espaço curricular os processos tecnológicos de transformação e manipulação dos materiais que resultaram no estabelecimento da física moderna no início do século XX e contribuíram para o advento da Terceira Revolução Industrial. O curso se propõe a desenvolver um estudo da modelagem microscópica da matéria abordando princípios gerais da física e a aplicação de leis para a descrição de propriedades físicas dos materiais. As atividades de estudo e os experimentos propostos, auxiliam a compreensão dos fenômenos de interação luz-matéria nas regiões do visível, do infravermelho e do ultravioleta, a análise espectral de elementos, a descoberta do elétron, efeito fotoelétrico, espalhamento Rutherford. A natureza histórica e social da construção desses conhecimentos e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo possibilita, além de uma percepção evolutiva das técnicas científicas, uma conexão da física com outras áreas do conhecimento humano.3-OBJETIVOS:Desenvolver com o aluno uma metodologia participativa de estudos e atividades em colaboração com os colegas objetivando seu exercício futuro como professor;Permitir ao aluno visualizar o conhecimento específico desta área como decorrente de uma construção humana;Discutir as aplicações e contribuições da física nuclear na sociedade tais como produção de energia; radiofármacos; armas nucleares; lixo radioativo; etc;Possibilitar ao aluno o estudo de física nuclear e partículas e sua evolução histórica.Fazer os alunos reconhecerem a ruptura conceitual com a visão clássica; se apropriarem do conceito de dualidade onda-partícula, perceberem as inter-relações dos fatos teóricos e experimentais que culminaram no modelo proposto por Bohr; Terem domínio mínimo dos argumentos matemáticos centrais dessa construção; terem a perspectiva da inserção desses temas no ensino médio através de simulações virtuais e experimentos de baixo custo.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• As radiações nucleares e suas aplicações; • Aspectos históricos dos modelos atômicos e radiações; • A composição do núcleo e propriedades no estado fundamental; • Radioatividade e decaimentos alfa, beta e gama; • Tabela periódica e a estabilidade da matéria; • Reações nucleares: fissão, fusão e reatores; • Aplicações da energia nuclear; • Radiações ionizantes

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e proteção radiológica; • Física das partículas: interações fundamentais e classificação de partículas; • Quark e Modelo Padrão.• A Física Clássica no século XIX e problemas não resolvidos; • Radiação do Corpo Negro e a hipótese de quantização de Planck; • Efeito Fotoelétrico; • Efeito Compton, produção de pares; • Raios X: Redes de difração e planos cristalinos; • Modelos Atômicos e as experiências de Thomson e Rutherford; • Espectros atômicos e o modelo de Bohr; • Experimento de Franck-Hertz; • Hipóteses de de Broglie e a difração de elétrons; • Princípio da Incerteza e da Complementaridade; • Experiência da Fenda dupla • Interpretação probabilística da Função de Onda.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Seminários. Debates.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:TIPPLER, P. A., Física Moderna, Ed. LTC;OKUNO, E. Radiação: Efeitos, Riscos e Benefícios, Ed. HarbraSCHECHTER, H., BERTULANI,C.A. Introdução à Física Nuclear, Ed. UFRJ..CAVALCANTE,M.A., TAVOLARO, C.R.C. Física Moderna Experimental. Ed. Manole. 2007.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:CNEN. Apostilas Educativas do CNEN: Radioatividade, Aplicações da Energia

Nuclear, Energia Nuclear, Radiações Ionizantes e a Vida, Proteção radiológica. Em www.cnen.gov.br;

CHUNG, C.K., Introdução à Física Nuclear, Ed. EDUERJ, 2001.BRUCHMAN, W.E., Física Nuclear, Ed. Reverte, 1994.CHESMAN, A.C..,MACEDO, A., Física Moderna: Experimental e Aplicada, Ed. Livraria da

Física.OLIVEIRA, I.S., Física Moderna para Iniciados, Interessados e Aficionados I e II, Ed. Livraria

da Física.LOPES, J.L., Estrutura Quântica da Matéria, Ed. UFRJ, 2005.GUINIER, A., Estrutura da Matéria, Ed. EDUSP, 1996.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Oficina de Projetos de Ensino: Eletricidade e Eletromegnetismo

Código: PE5F6

Ano/ Semestre: 6º. Semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo sobre ensino de Eletricidade a através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual, uso de softwares educacionais e/ ou construção de experimentos com materiais de baixo custo e sua utilização como ferramenta de aprendizagem nos diversos níveis de ensino.3-OBJETIVOS:Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de Eletricidade com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre Eletromagnetismo, além de envolver tópicos sobre projetos interdisciplinares envolvendo geração e uso consciente e sustentável de energia elétrica e as usinas de geração de energia em questão. Energia limpa.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:- Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em eletromagnetismo;- Discussão sobre conceitos de eletromagnetismo estudados no ensino fundamental e médio;- Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de eletromagnetismo;- Construção de materiais de baixo custo de tópicos de eletromagnetismo;- Planejamento e uso de softwares computacionais sobre eletromagnetismo;- O uso da história das ciências para construção de conhecimento em eletromagnetismo;- Resolução de problemas abertos de eletromagnetismo;- Construção de aulas experimentais, enfatizando conceitos e variáveis principais envolvidas nos fenômenos eletromagnéticos.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD), construção de aparatos e sequências experimentais no ensino de eletricidade.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:Halliday, Resnick & Walker, Fundamentos da Física III, Ed. LTC, 8ª edição, 2008.Sears & Szemanski – Young & Freedman, Física III – Eletromagnetismo, 2° Edição, Ed Pearson – Addison Wesley, 2009.Paul Hewitt, Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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Jorge Roberto Pimentel, Vitor Helio Zumpano Demonstre em aula: correntes de Foucault exploradas com um disco rígido de computador. Cad. Bras. De Ensino de Física, V 25 nº 1, p 160-167, 2008. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1158 Andreia Guerra, José Claudio Reis, Marco Antonio Barbosa Braga Uma abordagem histórico-filosófica para o eletromagnetismo no ensino médio Cad. Bras. De Ensino de Física, V 21 nº 2, p 224-248, 2004. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1147 Roberto de Andrade Martins Contribuição do conhecimento histórico ao ensino do eletromagnetismo Cad. Bras. De Ensino de Física, V 5 nº especial, p 49-57, 1988. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/381 Deisy Piedade Munhos Lopes, Alzira Cristina de Mello Stein- Barana, Leandro Xavier Moreno Construção de um guindaste eletromagnético para fins didáticos Cad. Bras. De Ensino de Física, V 26 nº 1, p 199-207, 2009. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1167 J.Humberto Dias da Silva Algumas Considerações sobre Ensino e Aprendizagem na Disciplina Laboratório de Eletromagnetismo Revista Bras. de Ensino de Física, V 24, nº 4, p 471-476, 2002. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=24&num=4 Sonia Krapas, Luiz Cláudio Rodrigues, Álvaro Vieira de Miranda Neto e Gildo de Holanda Cavalcanti Prego voador: Um desafio para estudantes de eletromagnetismo Revista Bras. de Ensino de Física, V 27, nº 4, p 599 - 602, 2005. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=27&num=4 Sonia Krapas, Fátima Alves, Luiz Raimundo de Carvalho MODELOS MENTAIS E A LEI DE GAUSS Revista Investigações em Ensino de Ciências, V5, nº1, p 7-21, 2000. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/ienci/?go=artigos&idEdicao=16 A. Tarciso Borges. UM ESTUDO DE MODELOS MENTAIS Revista Investigações em Ensino de Ciências, V2, nº3, p 207-226, 1997. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/ienci/?go=artigos&idEdicao=9 José Roberto da Rocha Bernardo, Deise Miranda Vianna, Helena Amaral da Fontoura Produção e consumo da energia elétrica: a construção de uma proposta baseada no enfoque ciência-tecnologia-sociedade-ambiente (CTSA) Revista Ciência & Ensino, V 1, Nº Especial, 2007. Disponível em http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/issue/view/15

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Física atômica e molecular

Código:FAMF7

Ano/ Semestre: 7o semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5Pré Requisitos: MM3F42- EMENTA:A aplicação do formalismo da Mecânica Quântica no estudo da matéria conduziu a um quadro bem sucedido da descrição científica dos fenômenos microscópicos. Este espaço curricular enfatiza a utilização de técnicas e procedimentos matemáticos no entendimento da estrutura atômica e molecular da matéria.3-OBJETIVOS:Apresentar os modelos da mecânica quântica e suas implicações; Compreender a descrição matemática e propriedades físicas da equação de Schroedinger, assim como entender as aproximações que são utilizadas; Utilizar os modelos matemáticos para entender alguns pontos não compreendidos pela física clássica.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Equação de Schroedinger em uma dimensão; • Poços de Potencial em uma dimensão; • Oscilador harmônico, reflexão e transmissão de ondas; • Equação de Schroedinger em três dimensões; Quantização do Momento Angular; • Funções de Onda do Átomo de Hidrogênio; • Spin, Estados Excitados e Efeito Zeeman.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Laboratórios de Informática. Seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:Tippler, P. A., Física Moderna, Ed. LTC.PHET. Interactive Simulations. Univ. of Colorado: http://phet.colorado.edu/Eisberg, Resnick , Fisica Quântica, 1ª ed., Editora Campus.Cohen-Tannoudjii, Diu, Laloe, Quantum Mechanics, 1a ed., Wiley-Interscience8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:CARUSO, F. e OGURI V,. Física Moderna: Origens clássicas e Fundamentos Quânticos, Ed.Campus.PESSOA JR., O., Conceitos de Física Quântica, Ed. Livraria da Física.OLIVEIRA, I.S., Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados 1 e 2, Ed. Liv. Física.SAKURAI , T.,Modern Quantum Mechanics, 2a ed., Addison WesleyVAN DER WAERDEN, B.L., Sources of Quantum Mechanics, Dover, New York

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Relatividade Código:RELF7Ano/ Semestre: 7o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas:38 Total de horas: 31,66Pré Requisitos: MCSF1; FMAT12- EMENTA:O surgimento da Teoria da Relatividade no início do século XX foi uma revolução científica que alterou profundamente a forma como a física passou a encarar conceitos fundamentais tais como espaço, tempo, massa e energia. Este espaço curricular procura introduzir o aluno e futuro professor de física aos conceitos básicos da Teoria da Relatividade, enfatizando o modo como os fenômenos que ocorrem em altas velocidades comportam-se de maneira totalmente diversa das previsões da mecânica clássica. As aulas serão direcionadas para a compreensão da ruptura de paradigma oriunda das teorias da relatividade restrita e geral. Os alunos deverão compreender com profundidade a teoria da relatividade de modo a se capacitarem à tarefa de avaliar as possibilidades de introduzir uma abordagem relativista nas aulas de física para o ensino médio.3-OBJETIVOS:Apresentar os princípios e os conceitos da teoria da relatividade; compreender as relações básicas entre diferentes conceitos na cinemática e na dinâmica relativista; compreender os diferentes formalismos matemáticos envolvidos na teoria da relatividade; compreender o modo pelo qual as relações relativistas se reduzem às relações clássicas a baixas velocidades; compreender o contexto histórico no qual surgiu a teoria da relatividade; compreender as diferentes provas e evidências experimentais da teoria da relatividade; entender as diferentes especificidades das teorias da relatividade restrita e geral; estimular o licenciando em Física a pensar os diferentes recursos pedagógicos – tais como a história da ciência e a literatura de divulgação científica – que permitam a introdução de tópicos da teoria da relatividade nas aulas de Física, sobretudo no Ensino Médio.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:Transformações de Galileu. A física clássica no final do século XX: conflitos entre a mecânica clássica e o eletromagnetismo clássico. Experimento de Michelson-Morley. Teoria do éter. Velocidade da luz. Fator de Lorentz. A teoria da relatividade restrita. Os postulados de Einstein. A relatividade da simultaneidade. Transformações de Lorentz. Cinemática relativística. Dilatação do tempo. Contração do comprimento. Paradoxos da relatividade. Espaço-tempo quadridimensional. Diagrama espaço-tempo e intervalo no espaço-tempo. Linhas de universo. Cones do futuro e do passado absolutos. Efeito Doppler relativístico. Dinâmica relativística. Momento linear relativístico. Energia cinética relativística. Energia de Repouso. Energia Total. Massa de repouso. Conversão entre massa e energia. Relação relativística entre momento e energia. Aceleradores de partículas. Unidades de energia, de momento linear e de massa na física de partículas. Invariantes relativísticos. Princípio da Equivalência de Einstein. Evidências experimentais e previsões da teoria da relatividade.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Seminários. Leituras de livros de divulgação.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP

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7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:TIPLER, P., Física Moderna. Ed. LTC, 2006.EINSTEIN, A., A Teoria da relatividade especial e geral, Ed. Contraponto, 1999.LESCHE,B., Teoria da Relatividade, Ed. Livraria da Física, 2005.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:OLIVEIRA, I.S., Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados, vol. I e II. Ed. Livraria da Física. 2005.GAMOW, G., O incrível mundo da física moderna. Ibrasa.MAIA, N.B., Introdução à relatividade , Ed. Livraria da Física, 2009MARION, J.B., Classical Electromagnetic radiation,2007 GRIFFITHS, D.J.,Eletrodinâmica, Pearson Education, 2011.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Prática Docente III Código:PD3F7Ano/ Semestre: 7o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7Pré Requisitos: Não Tem2-EMENTA: ________________________________________________________________Estudo da prática docente com ênfase na construção da aula de Física como expressão do trabalho pedagógico planejado e voltado ao processo de ensino e aprendizagem, destacando as relações entre os sujeitos da práxis pedagógica.3-OBJETIVOS:

• Trabalhar com projetos de intervenção para a melhoria da qualidade do ensino de Física e da escola de Educação Básica.

• Investigar situações em sala de aula que possibilitem uma análise crítica do processo e ensino e aprendizagem da Física a fim de subsidiar possíveis intervenções didático-pedagógicas.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Principais orientações metodológicas empregadas na construção dos conhecimentos na

área da Física.• Projetos intervencionistas: diagnóstico da realidade pesquisada, definição de objeto,

importância, metodologia, avaliação.• Projetos de trabalho como forma de organizar os conhecimentos escolares.

5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides, filmes, documentários, visitas técnicas e leitura programada de textos. Planejamento e socialização dos projetos de intervenção construídos. Orientações coletivas e individuais para a construção do projeto de intervenção. Estudo em grupo. 6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e buscará analisar o processo de desenvolvimento na construção de projetos de intervenção.7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos)HÉRNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.FRANCALANZA, H. et al., O ensino de Ciências no 1º grau. Atual: 1996.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

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VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. São Paulo: Editora Libertad, 2002. (Cadernos Pedagógicos do Libertad). MOREIRA, M. A. AXT, R. Tópicos em ensino de ciência. Sagra, 1991.PRETTO, N.L. A ciência nos livros didáticos. UNICAMP, 1985.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Práticas Pedagógicas para alunos de EJA

Código:PEEF7

Ano/ Semestre: 7º Nº aulas semanais: 2Total de aulas: 39 Total de horas: 31,7Pré Requisitos: Nenhum 2- EMENTA:

Pressupostos históricos e teóricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Possibilidades e limites: alfabetização de jovens e adultos; adequação do conhecimento. Objetivos, conteúdos, metodologias, materiais didáticos e avaliação. Projetos interdisciplinares para o ensino-aprendizagem.

3-OBJETIVOS:• Proporcionar aos alunos oportunidade de estudos mais aprofundados sobre a

Educação de Jovens e Adultos, bem como oportunizar que eles reflitam sobre os temas para melhor desenvolverem suas práticas como professores desta modalidade.

• Despertar sobre a peculiaridade do trabalho com jovens e adultos;• Instrumentalizar para o desenvolvimento do trabalho com jovens e adultos.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Pressupostos históricos e teóricos na EJA;• Legislação pertinente à EJA;• Metodologias de trabalho na EJA;• Conteúdos na EJA;• Práticas pedagógicas dos alfabetizadores de jovens a adultos; • Avaliação na EJA;

5-METODOLOGIAS:

• Aulas teóricas com assuntos inerentes ao conteúdo;• Leitura individual exploratória;• Dinâmicas de grupo;• Seleção e análise de textos nas áreas em questão.

6- AVALIAÇÃO:• Os alunos serão avaliados ao longo do curso de maneira formativa e somativa;• Participação na aula e assiduidade;• Trabalhos em grupo 7: BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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• FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Ed. Paz e terra, Rio de janeiro:1980.

• _____________ Pedagogia do Oprimido. Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro: 1996.

• FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de adultos: relato de uma experiência construtiva. Ed. Vozes, Petrópolis: 1999.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

• HARA, R. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. Ed. Papirus, Campinas: 1992.

• DEMO, P. Ironias da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

• DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

• OLIVEIRA, M. K. O inteligente e o "estudado" - alfabetização, escolarização e competência entre adultos de baixa renda. Revista da Faculdade de Educação, 13 (2) : 15-26, jul. / dez. 1987.

• PICONEZ, Stela Bertholo Educação Escolar de Jovens e Adultos. Ed. Papirus, São Paulo: 2004

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Práticas Pedagógicas para alunos de EaD

Código:PPAF7

Ano/ Semestre: 7º Nº aulas semanais: 1Total de aulas: 19 Total de horas: 15,8Pré Requisitos: Nenhum 2- EMENTA:

Concretização da modalidade EaD que possibilita construir um novo estilo na formação. Desafios: necessidade de conhecimento para utilizar as novas tecnologias da informação e comunicação.

3-OBJETIVOS:• Proporcionar aos alunos oportunidade de estudos mais aprofundados sobre a

Educação à Distância, bem como oportunizar que eles reflitam sobre os temas para melhor desenvolverem suas práticas como professores desta modalidade.

• Despertar sobre as peculiaridades do trabalho da Educação à Distância;• Instrumentalizar para o desenvolvimento do trabalho em Educação à Distância.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Legislação pertinente à Educação à Distância;• Metodologias da Educação à Distância;

• Educação à Distância como ferramenta estratégica e importante de sobrevivência dos profissionais;

• Processos de aprendizagem no EaD;• Educação à Distância como uma estratégia para a educação permanente;• Otimização através da Educação à Distância para atingir maior contingente de

pessoas; • Avaliação em Educação à Distância;• Práticas em tutoria em Educação à Distância.

5-METODOLOGIAS:

• Aulas teóricas assuntos inerentes ao conteúdo;• Leitura individual exploratória;• Dinâmicas de grupo;• Seleção e análise de textos nas áreas em questão.

6- AVALIAÇÃO:• Os alunos serão avaliados ao longo do curso de maneira formativa;• Participação na aula e assiduidade;• Elaboração de pequenos textos que revelem a compreensão do conteúdo;• Estruturação do projeto de pesquisa.

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7: BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

• BELLONI ML. Educação à distância. Campinas (SP): Autores Associados; 1999

• PRETI O, organizador. Educação à distância: construindo significados. Cuiabá (MT): NEAD/IE-UFMT; 2000.

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

• RUMBLE G. A tecnologia da educação a distância em cenários do terceiro mundo. In: Preti O, organizador. Educação à distância: construindo significados. Cuiabá (MT): NEAD/IE-UFMT; 2000. p. 268

• BELLONI ML. O que é mídia-educação. Campinas (SP): Autores Associados; 2001

• LITWIN E. Educação à distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre (RS): Artmed; 2000.

• MOORE & KEARSLEY. Educação a Distância. Uma visão integrada. SP: Thomson Learning, 2007.

• LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. Tradução de: Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Introdução ao ensino e divulgação da ciência

Código:EDCF7

Ano/ Semestre: 7o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66Pré Requisitos: LITF12- EMENTA:Visando à autonomia docente, do profissional reflexivo ao intelectual crítico, este espaço curricular encontra-se diretamente voltado à compreensão da prática reflexiva do professor enquanto instância formadora, articulando o trabalho da sala de aula com a atuação de outras instituições voltadas à popularização da ciência tais como museus, jornais, revistas, literatura, cinema, exposições, artefatos e ambientes lúdicos etc. A problematização dos espaços alternativos de divulgação científica e a elaboração de atividades didáticas que interajam com alunos da educação básica compõem este espaço curricular.3-OBJETIVOS:Desenvolver e ensinar formas de despertar o interesse pelo conhecimento. Demonstrar ao público fenômenos físicos interessantes, apresentando-os num formato visual exuberante e explicando-os numa linguagem de fácil compreensão. Explicar como processos físicos interagem no cotidiano e como são facilmente observáveis. Estimular a capacidade de observação da natureza e do ambiente em que vivemos. Desenvolver práticas de ensino através da experimentação na divulgação científica na física para apresenta-los em espaços como escolas e outros locais públicos. Promover a articulação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar com a física, tendo em vista a integração dos conhecimentos e uma divulgação cientifica mais abrangente na extensão e na profundidade dos conhecimentos. Rever a transposição didática com o olhar crítico em relação à vulgarização cientifica praticada entre livros, periódicos, jornalismo científico entre outros, com fins de divulgação científica. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Códigos e linguagens da divulgação científica; • Aspectos históricos da Divulgação Científica; • Objetivos e funções da divulgação científica na sociedade; • Papel do conhecimento científico na sociedade; • Relação entre ciência e tecnologia e suas implicações na sociedade; • Fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Ciência; • Análise de diferentes meios de divulgação da ciência; • Limites e potencialidades da divulgação científica no ensino de Física; • Planejamento e avaliação na Educação Básica.5-METODOLOGIAS: A partir de bibliografias selecionadas, serão desenvolvidas dinâmicas e atividades em grupo, leitura e estudo de textos pertinentes ao conteúdo programado com discussão e apresentação de seminários.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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BUENO, W. C., Jornalismo Científico: conceitos e funções. Ciência e Cultura, 37 (9), Setembro de 1985.

RIBEIRO, R.A. , Divulgação Científica e Ensino de Física: Intenções, funções e vertentes. Dissertação de mestrado: USP, 2007.

MOREIRA, I. C. e MASSARANI, L. Aspectos Históricos da Divulgação Científica no Brasil. Ciência e Público: caminhos da divulgação científica no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Casa da Ciencia, 2002.

9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Revistas de divulgação científica.Jornais impressos.BRASIL, Secretaria Especial da Ciência e Tecnologia. Guia Prático para “Camelôs e

Bailarinas”; debate sobre jornalismo científico. Série 9, Brasil Ciência, Julho de 1989.BONETTI, M. C. A linguagem de vídeos e a natureza da aprendizagem. Dissertação de

mestrado: USP, 2008. DE MELO, W. C. O uso do jornal no Ensino de Física. Dissertação de mestrado: USP, 2006. RAMOS, M. B. Discurso sobre Ciência e Tecnologia no Jornal Nacional. Dissertação de

Mestrado: PPGCET/UFSC, 2006.KNELLER G. F. Ciência como atividade humana. Ed. Zahar/EDUSP, 1980.NEVES, M. C. D. Memórias do Invisível – uma reflexão sobre a história no ensino de física

e a ética da ciência. Ed. LVC, Maringá, 1999.BARROS FILHO, J. e SILVA, D. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes no

Ensino de Ciências. Ciência e Educação, n. 9, Dezembro de 2000.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: História da Ciência e Tecnologia

Código:HCTF8

Ano/ Semestre: 8o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Aos conceitos científicos e suas aplicações tecnológicas ao longo da história, analisadas sobre o enfoque da Educação, da Ciência e da Tecnologia e suas relações com o desenvolvimento econômico-social.3-OBJETIVOS:OBJETIVO GERAL:Esta disciplina pretende de levar o estudante a conhecer e considerar os processos históricos vinculados ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia com vistas a se apropriar de um saber articulado que facilite a reflexão-ação autônoma, crítica e criativa comprometida com uma sociedade mais justa, em consonância com os avanços da tecnologia em todas as suas dimensões.OBJETIVOS ESPECÍFICOS:Refletir sobre os impactos da ciência e da tecnologia nas várias etapas da história da civilização;

Analisar a Ciência e a Tecnologia no âmbito do desenvolvimento econômico-social atual. Analisar as diferentes estratégias possíveis para a inserção da História da Ciência e da Tecnologia na profissionalização e sua relevância social; Conhecer os processos de produção da existência humana e suas relações com o trabalho, a ciência e a tecnologia.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:A história do universo, a história da vida e a história do ser humano, da inteligência e da consciência. Relações entre ciência e tecnologia. Os papéis das revoluções científicas. Um breve histórico da História da Ciência ao longo dos tempos. Perspectivas para o futuro da Ciência e da Tecnologia. O senso comum e o saber sistematizado. A transformação do conceito de ciência ao longo da história. As relações entre ciência, tecnologia e desenvolvimento social. O debate sobre a neutralidade da ciência. A produção imaterial e o desenvolvimento das novas tecnologias.5-METODOLOGIAS: As diferentes estratégias de ensino utilizadas serão: aulas expositivas e dialogais; exercícios teórico-práticos realizado em grupo; pesquisas realizadas individualmente ou em grupos; análise de situações-problema.6- AVALIAÇÃO: O processo de avaliação envolverá diferentes instrumentos, dentre os quais: uma avaliação diagnóstica inicial individual e em grupo; provas individuais; trabalhos práticos realizados em grupo; pesquisas históricas e conceituais; relatórios de atividades; seminários.A recuperação paralela deverá ocorrer por meio de propostas de atividades complementares para a fixação de conteúdo e para a posterior discussão de possíveis dúvidas. Deverão ocorrer avaliações contínuas ao longo do semestre quando do encerramento dos tópicos apresentados.O instrumento final de avaliação e de recuperação final envolverá uma avaliação individual contendo questões sobre os conteúdos estudados.7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1996.

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CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2006.ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2007.9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:BERNSTEIN, P. A história dos mercados de capitais – O impacto da ciência e da tecnologia nos investimentos. Rio de Janeiro: Campus, 2007.HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução: Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 10ª Edição. São Paulo: Perspectiva, 2011.MARTINS, A. F. P. Algumas contribuições epistemológicas de Gaston Bachelard à pesquisa em ensino de ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Londrina: Atas, 2005.POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2000.SILVEIRA, F. L. A filosofia da ciência de Karl Popper: o racionalismo crítico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 13, n. 3, p. 197-281, dez. 1996.

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Libras Código:LIBF8Ano/ Semestre: 8o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:História da educação de surdos. História da surdez e dos surdos.O impacto do Congresso de Milão (1880) na educação de surdos no Brasil. Legislação e surdez. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos. O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como componente curricular.3-OBJETIVOS:Desenvolver a Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS), cuja aplicação e desenvolvimento beneficiará o portador de necessidade especial auditivo, na aquisição desses conhecimentos com aprofundamento nos níveis dos conceitos da física, proporcionará um melhor entendimento de mundo e do desenvolvimento das tecnologias, suas aplicações e consequências socio-ambientais ampliando então a participação da pessoa em inclusão nas questões sociais e decisões políticas que lhe dizem respeito e ao seu entorno.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Alfabeto manual. • Apresentação. • Dias da semana. • Materiais escolares. • Sinais cotidianos. • Calendário. • Meios de comunicação. • Família. • Casa. • Profissões (principais). • Características. • Cores. • Alimentos. • Frutas. • Meios de transporte. • Animais. • Orientações Gerais.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas. Dinâmicas em grupo. Debates.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:ANDRADE, V. F., Os direitos dos Surdos e a legislação em vigor - IV Encontro Nacional de Pais e Amigos dos Surdos (ENPAS). Fortaleza CE, 1993. Educação Especial Área de Deficiência Auditiva. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial/MEC/SEESP - Brasília, 1995.Política Nacional de Educação Especial. Secretaria de Educação Especial - livro 1, Brasília: MEC/SEESP, 1994.LACERDA, C.B.F., Interprete Libras, Ed. Mediação, 2009.8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:DÓRIA, A. R. F., Manual de Educação da Criança Surda. INES, MEC. RJ, 1989.MAESTRI, E.,Orientações à família do portador de deficiência auditiva. Curitiba - PR 1995, 5p.PEREIRA, M.C.C., Libras- Conhecimento além dos sinais, Ed.Pearson, 2011.ALMEIDA, E.C., Atividades Ilustradas em Sinais da LIBRAS, Ed. Revinter, 2004.

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VELOSO, E., Aprenda Libras com Eficiência e Rapidez, Ed. Eden Veloso, 2009.

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Curso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Prática Pedagógica para alunos com necessidades especiais

Código:PNCF8

Ano/ Semestre: 8º Semestre Nº aulas semanais:02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66Pré Requisitos: Não tem2- EMENTA:

Identificação dos tipos de deficiências, suas causas, limitações e condutas pedagógicas para o portador de necessidades especiais inserido nas classes regulares do ensino fundamental e médio. Processos de estimulação da aprendizagem, linguagem e intervenção pedagógica apropriadas. Avaliação e educação de alunos com habilidades que se destacam - talentosos. Utilização de jogos e de tecnologias de ensino. Projetos interdisciplinares de ensino-aprendizagem.

3-OBJETIVOS:Capacitar os alunos do curso a distinguirem os diferentes problemas existentes, suas causas bem como trabalhar com os alunos que apresentam dificuldades; Estimular o interesse pelo assunto;Orientar sobre procedimentos adequados, inerentes à cada tipo de problema;Despertar para o trabalho com PNEs, de forma natural, sem mitos.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:Identificação, causas e condutas em relação aos diferentes tipos de deficiência;Legislação pertinente aos PNEs;Estratégias e metodologias no trabalho com os PNEs;Processo de avaliação; Interdisciplinaridade.

5-METODOLOGIAS:Aulas teóricas e práticas;Leitura individual exploratória;Trabalhos individuais e em grupos;Seleção e análise de textos; Dinâmicas e estudos de casos

6- AVALIAÇÃO:A avaliação constará de acompanhamento contínuo do aluno prevendo conceitos, procedimentos, atitudes e competência, bem como os resultados por ele obtidos nos trabalhos escolares naquilo que for solicitado.

7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:FONSECA. V. Da educação especial – programas de estimulação precoce. Porto Alegre: Arte Médicas, 1995FONSECA. V. Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Arte Médicas, 1995MAZZOTA, M.J.S. Educação especial no Brasil. São Paulo: Cortez, 1996

8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR:

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COLEMAN, D. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetivo, 1995MOURA, L.C.M A deficiência nossa de cada dia. São Paulo: Iglu, 1992FONSECA, V. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. Porto Alegre, 1998GARCIA, J.N. Manual de dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 WASH, C. Enfrentando a deficiência: a manifestação, a psicologia, a reabilitação. São Paulo: USP/Pioneiro, 1988

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Oficina de Projetos de Ensino: Física Moderna

Código:PE6F8

Ano/ Semestre: 8º Semestre Nº aulas semanais: 03Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5Pré Requisitos: Não Tem2- EMENTA:Estudo sobre ensino de Física Moderna a através dos tópicos de: Resolução de problemas, aplicações tecnológicas das ciências, construção do mapa conceitual, uso de softwares educacionais e/ ou construção de experimentos com materiais de baixo custo e sua utilização como ferramenta de aprendizagem nos diversos níveis de ensino.3-OBJETIVOS:Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de Física Moderna com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as adaptações e transposições didáticas e pedagógicas com metodologias aplocadas ao discurso do professor, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre Física Moderna, além de envolver tópicos sobre projetos interdisciplinares envolvendo geração e uso consciente e sustentável de energia nuclear e sua aplicações nas diversas esferas da produção.4-CONTEUDO PROGRAMATICO:Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em Física Moderna;Discussão sobre conceitos de Física Moderna estudados no ensino fundamental e médio;Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de Física Moderna;Construção de materiais de baixo custo de tópicos de Física Moderna;Planejamento e uso de softwares computacionais sobre Física Moderna;O uso da história das ciências para construção de conhecimento em Física Moderna;Resolução de problemas abertos de Física Moderna;Construção de aulas com abordagem histórica e aspectos da revolução científica e quebras de paradigmas vigentes na época, enfatizando a evolução do conhecimento científico a partir do início do século XX, estudando conceitos e variáveis principais envolvidas nos fenômenos Física Moderna.5-METODOLOGIAS:Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD), construção de aparatos e sequências experimentais no ensino de eletricidade.6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA:Halliday, Resnick & Walker, Fundamentos da Física IV, Ed. LTC, 8ª edição, 2008.Sears & Szemanski – Young & Freedman, Física IV – Óptica e Física Moderna, 2° Edição, Ed Pearson – Addison Wesley, 2009.Eisberg. Física Moderna, 7ª Ed. Ed Makron Books, 2008.Paul Hewitt, Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009.

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9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:Thornton & Rex. Modern Physics for Scientists and Engeneers. P.R. Silva, Interação forte e eletromagnetismo Revista Bras. De Ensino de Física, V 30, nº3, 2008, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice1.php?vol=30&num=3 Fábio Luís Alves Pena Por que, nós professores de Física do Ensino Médio, devemos inserir tópicos e idéias de física moderna e contemporânea na sala de aula? Revista Bras. De Ensino de Física, V 28, nº1, p. 1-2. 2006, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=28&num=1 Rafael Rodrigo Garofalo Paranhos, Victor Lopez-Richard e Paulo Sergio Pizani Lâmpada de Hg para experimentos e demonstrações de física moderna: introdução ao efeito fotoelétrico e outros tópicos Revista Bras. De Ensino de Física, V 30, nº4. 2008, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice1.php?vol=30&num=4 Eugene Levin Conceitos e métodos da física moderna numa perspectiva histórica Revista Bras. De Ensino de Física, V 29, nº 3, p. 305-306. 2007, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=29&num=3 Ricardo A. Scaricabarozzi, José M. Gonçalves Viana A evolução dos livros-textos de Física Moderna Revista Bras. De Ensino de Física, V 7, nº 1, p. 305-306. 1985, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=7&num=1 Francisco Catelli, Simone Pezzini Laboratório caseiro: observando espectros luminosos – espectroscópio portátil Caderno Bras. de Ensino de Física, V 19, nº 2, p. 264-272. 2002. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1141 Sergio de Mello Arruda, Dari de Oliveira Toginho Filho Laboratório caseiro: Laboratório caseiro de física moderna. Caderno Bras. de Ensino de Física, V 8, nº 3, p. 232-236. 1991. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/373 Eduardo de Campos Valadares, Alysson Magalhães Moreira Ensinando Física moderna no ensino médio: efeito fotoelétrico, laser e emissão de corpo negro Caderno Bras. de Ensino de Física, V 21, nº especial, p. 359-371. 2004. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1140 Marisa Almeida Cavalcante, Cristiane Rodrigues Caetano Tavolaro Uma oficina de física moderna que vise a sua inserção no ensino médio Caderno Bras. de Ensino de Física, V 18, nº 3, p. 298-316. 2001. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/408 Fernanda Ostermann, Cláudio J. de H. Cavalcanti Física moderna e contemporânea no ensino médio: elaboração de material didático, em forma de pôster, sobre partículas elementares e interações fundamentais. Caderno Bras. de Ensino de Física, V 16, nº 3, p. 267-286. 1999. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/400 T. Lobato e I. M. Greca ANÁLISE DA INSERÇÃO DE CONTEÚDOS DE TEORIA QUÂNTICA NOS CURRÍCULOS DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO Revista Ciência & Educação, V 11, nº 1, 2005. Disponível em http://www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewissue.php?id=13#Artigos

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1- IDENTIFICAÇÃOCurso: Licenciatura em FísicaComponente curricular: Prática Docente IV Código:PD4F8Ano/ Semestre: 8o semestre Nº aulas semanais: 02Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7Pré Requisitos: Não Tem2-EMENTA: _________________________________________________________________________Estudo da prática docente com ênfase na construção da aula de Física como expressão do trabalho pedagógico planejado e voltado ao processo de ensino e aprendizagem, destacando as relações entre os sujeitos da práxis pedagógica.3-OBJETIVOS:

• Vivenciar a realidade concreta da escola de Educação Básica através da construção e implementação de projetos de intervenção.

• Compreender a necessidade da interlocução direta com os professores e estudantes da escola de Educação Básica como possibilidade oportunidade de de espaços de formação inicial do licenciando.

• Estimular a produção escrita de registros e relatórios sobre as vivências dos projetos de intervenção.

4-CONTEUDO PROGRAMATICO:• Vivência dos projetos intervencionistas com vista a avaliar o desenvolvimento das ações

parametrizadas ao diagnóstico levantado da realidade da escola de Educação Básica.• Avaliação contínua e coletiva de projetos de intervenção.• Vivências educativas e o cotidiano da escola.• Cultura escolar: influências da comunidade intra e extra escolar.

5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação dos projetos de intervenção construídos. Estudo de textos. Orientações coletivas e individuais para/no desenvolvimento do projeto de intervenção. Estudo em grupo.6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e vinculada ao desenvolvimento do projeto de intervenção construído para a escola de Educação Básica, buscando a articulação entre a teoria e prática.7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA:PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos)HÉRNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.LAKATOS, E.M., MARCONI, M. A., Metodologia científica. 2. Ed. Atlas, 1991. 231 p..8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003.VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed.

159

CAMPUS

Itapetininga

Page 139: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

São Paulo: Editora Libertad, 2002. (Cadernos Pedagógicos do Libertad). CARVALHO, M.C.M.(org). Construindo o saber: técnicas e metodologia científica, Papirus, 1998.CHALMERS. O que é ciência afinal? Brasiliense, 1993.

159

Page 140: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

8 Das Avaliações:

Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

A avaliação do curso a ser adotada deve ser no sentido amplo. Isto é,

avaliação docente, discente e do projeto político pedagógico. A avaliação do curso

será de responsabilidade do Colegiado do Curso de Licenciatura de Física -, que

se reunirá com este objetivo ao final de cada período letivo com os membros do

colegiado, representação discente e dos técnico-administrativos, e que terá como

subsidio um relatório elaborado pela Coordenação do curso, ouvindo os docentes,

discentes e corpo técnico-administrativo.

Avaliação do Processo educativo

O modo de avaliar o processo educativo responde pela concepção da

formação profissional Físico-educador voltada para uma contextualização dos

conhecimentos de forma a adquirir visão holística integradora dos sistemas que

permeiam o mundo, desconstruindo paradigmas que engessam o aprender, o fazer,

o ser, refletir e decidir. Assim, a avaliação classificatória passa a ser superada pela

avaliação processual, formativa que acontecerá durante todo o transcorrer do curso.

A avaliação diagnóstica identificará os pontos fortes e fracos na aquisição de

conhecimentos fornecendo subsídios para o professor reorganizar e melhorar o seu

trabalho pedagógico. No interior do processo formativo do futuro professor é

subjetiva uma avaliação que aloque medidas numéricas classificatórias numa régua

de avaliação, como a avaliação Institucional Vestibular e ENADE (Exame Nacional

de Desempenho de Estudantes), por exemplo. É subjetiva porque avaliações

pontuais não refletem a produtividade acadêmica e não permitem uma diagnose e

tão pouco identificação e resolução de algum problema de aprendizagem. Essas

avaliações classificatórias são apropriadas para a identificação num ranking de

resultados. A avaliação somativa leva a identificar ao final do processo se presta à

159

Page 141: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

verificação do que foi aprendido e expressa-se por notas ou conceitos.Tem o

propósito de comparar resultados e classifica-los.

A avaliação se faz articular em três dimensões: a diagnóstica e formativa e a

somativa. Nos processos de avaliação optamos por instrumentos de avaliação que

expressem o que se procura diagnosticar. Instrumentos de avaliação são recursos

utilizados na coleta e análise de dados antes,durante e após o processo de ensino-

aprendizagem. O propósito da escolha do instrumento de avaliação depende do que

se quer obter do estudante: se quer memorizações, repetições, compreensões? Ou

se quer por à prova a criticidade, reflexões, resolução de problemas ou socialização

de investigações?

A opção pelo instrumento de avaliação dependerá do que ser investigar

no processo de ensino-aprendizagem. Não é plausível um único instrumento de

avaliação. Deve-se assegurar ao aluno oportunidades em diagnóstico acolhendo

instrumentos de avaliação mais consistentes e fidedignos. Entre os diversos

instrumentos avaliativos temos a: testagem (prova objetiva, múltipla escolha),

descritiva, prova oral, produções individuais e coletivas, estudo dirigido, seminários,

portfólios, auto-avaliação, e outros. Os resultados obtidos devem ser socializados,

discutidos para solucionar o problema da aprendizagem. Os instrumentos de

avaliação o seu formato e resultados esperados deste processo avaliativo devem ser

apresentados e discutidos logo ao início do programa da Licenciatura para construir

solidamente o processo de formação. Explicitar os objetivos que se quer que os

alunos atinjam através dos instrumentos.

O portfólio é um instrumento que se presta à avaliação processual e fornece

um diagnóstico mais próximo do aprendizado e possibilita intervenções imediatas

e respectivas correções. A metodologia de projeto mais se aproxima de uma

construção na resolução de problemas, do aprendizado contextualizado cujo

resultado avalia o desempenho do aluno em todas as dimensões do processo

formativo.

Propõe-se que, além da tradicional prova individual com questões

dissertativas, a qual certamente é muito importante no ensino da Física, pode-se

considerar outras formas de avaliação como:

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Page 142: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

1. Auto-avaliação (o estudante observaria e descreveria seu desenvolvimento e dificuldades);

2. Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, relâmpagos, acumulativos, com avaliação aleatória);

3. Mapas conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões percebidos pelos estudantes sobre um determinado assunto);

4. Trabalhos em grupo ou coletivos;

5. Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições, participação em congressos de iniciação científica, etc).

Neste projeto, propõe-se ainda ações e procedimentos que contribuam para a avaliação geral do Curso de Licenciatura em Física:

• Participação no Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), em que o curso é avaliado internamente pela Instituição e, externamente por órgãos governamentais;

• Certificar a capacidade profissional de forma coletiva, além da individual;

• Avaliar não apenas o conhecimento adquirido, mas também, as competências profissionais;

• Diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.

Dos Discentes

A avaliação será contínua processual e diagnóstica, os instrumentos e

as formas de avaliações dos discentes serão determinados por cada professor

considerando as peculiaridades do conteúdo programático de cada disciplina,

respeitando as diretrizes dispostas na resolução 3633/2008-CONSEPE. O discente

será avaliado em, no mínimo, três momentos no decorrer de uma disciplina. A forma

de avaliação deverá ser apresentada e discutida entre os docentes e os discentes

no primeiro dia de aula, e as determinações acordadas deverão ser cumpridas. O

conceito final será decorrente da média, que poderá ser ponderada ou aritmética

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Page 143: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

(dependendo da situação), entre as avaliações. As avaliações poderão ser:

contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação

formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios

de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por

organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático;por

investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas

estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP. Caberá a uma Comissão

composta por três professores do quadro docente do IFSP-ITP, designados pelo

Colegiado Superior, dar parecer sobre discordâncias entre discentes e docentes

quanto à forma de avaliação.

Dos Docentes

A avaliação do corpo docente será realizada semestralmente ao final de

cada período letivo, através de formulários anônimos, nos quais os discentes

apresentarão críticas e sugestões para melhoria do ensino, no sistema de melhoria

contínua. Os formulários preenchidos serão analisados pela coordenação de curso,

juntamente com os professores ,pedagogos, técnicos em Assuntos Educacionais e

posteriormente encaminhados à Gerência de Ensino e Diretoria Geral.

9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

No âmbito nacional, o Curso de Licenciatura em Física participa do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior, SINAES, (implantado através da

Medida Provisória número 147 de 2003 e aprovado pela Câmara em 03/03/2004), o

que inclui, a auto- avaliação do curso e avaliação do desempenho dos estudantes –

ENADE.

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Page 144: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

No âmbito da instituição, o Curso deverá ser avaliado periodicamente pelo

sistema vigente de avaliação Institucional. No âmbito do curso, periodicamente

realiza avaliações do Projeto Pedagógico, através de reuniões com o seu

corpo docente e discente. No próximo período de matricula os discentes serão

consultados. Através de um questionário, se os objetivos específicos e o perfil do

egresso que constam no projeto pedagógico, estão sendo atingidos.

10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

10.1 O projeto de estágio supervisionado

O Estágio Supervisionado de 400 horas é iniciado a partir do quinto semestre

do curso, sendo em parte orientado pelo professor de cada espaço curricular

vinculado ao estágio e em parte pelo Supervisor de Estágio da Licenciatura em

Física, designado por portaria, com projeto Institucional para atuação neste cargo,

que acompanhará e certificará o processo de cada estagiário.

Em cada semestre do curso, o estágio promove a articulação entre os

assuntos tratados nos espaços curriculares e a vivencia profissional, mediados

pelo professor responsável pelo espaço curricular nos horários de orientação

coletiva juntamente com a atuação individual do professor orientador, que pode ser

o mesmo responsável pelo espaço curricular ou pode ser um professor designado

para o horário de orientação individual do espaço curricular na atribuição de aulas.

Além dos trabalhos centrados nos espaços curriculares o estágio ainda elabora

um relatório final com reflexões que indiquem a articulação dos conhecimentos e

das vivências do estagiário nos diversos espaços curriculares e nas diversas horas

de estágio supervisionado, encaminhado juntamente com todos os documentos

e relatórios individuais ao Supervisor de estágio para o acompanhamento e a

validação das horas de estágio.

As diretrizes básicas para o estágio na Licenciatura em Física estão

fundamentadas pelos dispositivos legais sobre os princípios do estágio nos cursos

de licenciatura, ou seja, os pareceres do Conselho Nacional de Educação No 09 e No

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Page 145: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

28 de 2001. Destacamos:

Presença participativa no ambiente escolar e educacional que propicie

o desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências profissionais voltadas

à mobilização de conhecimentos, atitudes e valores indispensáveis ao bom

desempenho do profissional docente tais como:

1.1. Concepção e promoção de práticas educativas compatíveis com os

princípios da sociedade democrática, a difusão e aprimoramento de valores éticos, o

respeito e estímulo à diversidade cultural e a educação para a inteligência crítica;

1.2. Compreensão da inserção da escola na realidade social e cultural

contemporânea e das práticas de gestão do processo educativo voltadas à formação

e consolidação da cidadania.

1.3. Domínio de conteúdos disciplinares específicos, da articulação

interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar dos mesmos, tendo em vista a

natureza histórica e social da construção do conhecimento e sua relevância para a

compreensão do mundo contemporâneo.

1.4. Condução da atividade docente a partir do domínio de conteúdos

pedagógicos aplicados às áreas e disciplinas específicas a serem ensinadas, da sua

articulação com temáticas afins e do monitoramento e avaliação do processo ensino-

aprendizagem.

1.5. Capacidade de auto-avaliação e gerenciamento do aprimoramento

profissional e domínio dos processos de investigação necessários ao

aperfeiçoamento da prática pedagógica.

Convívio supervisionado, no ambiente escolar e educacional, por profissionais

habilitados e experientes, de modo que o estagiário possa acompanhar e

vivenciar situações concretas que mobilizem constantemente a articulação entre

conhecimentos pedagógicos teóricos e práticos.

159

Page 146: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Objetivos do estágio:

• Formação de educadores capazes de analisar e interferir na realidade

educacional, social, política e econômica, na qual se inserem.

• Compreender o processo de trabalho pedagógico que ocorre nas condições da

escola, da educação formal e não formal, e as condições de desenvolvimento do

aluno.

• Identificar os processos pedagógicos que se desenvolvem na prática social

concreta que ocorre nas instituições escolares e também fora delas, nos

movimentos sociais.

• Elaborar programações e atividades para uma classe ou escola, atendendo às

especificidades.

• Analisar e propor alternativas de soluções para as atividades profissionais

observadas, considerando os seus vários aspectos, tais como: o desempenho,

as relações interpessoais, a ética, a atualização, o uso adequado de materiais e

de tecnologia nas diversas situações do trabalho pedagógico.

• Reconhecer técnicas de ensino, adequando os procedimentos metodológicos à

natureza e às características da clientela.

• Identificar, nos Planos e Projetos de Ensino, as questões da interdisciplinaridade

e da contextualização do conhecimento comprometido com o desenvolvimento

das competências e habilidades dos alunos.

10.2 O estágio supervisionado

O projeto de estágio da Licenciatura em Física no Campus Itapetininga

prevê a figura de um supervisor de estágio, vinculado ao Centro de Integração

159

Page 147: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Empresa-Escola (CIE-E), subordinada à Diretoria de Relações Empresariais do

IFSP. O supervisor de estágio da Licenciatura em Física é designado por portaria

e projeto institucional, com uma carga horária semanal de 08 (oito) aulas. A ele

compete controlar e vistoriar os documentos e os relatórios de estágio, assessorar

e estabelecer acordos de cooperação com outras instituições de ensino, autorizar e

encaminhar a inclusão dos alunos do curso de formação de professores na apólice

de seguro do IFSP.

O professor orientador é o(s) professor(es) responsável(eis) pelos espaços

curriculares vinculados ao estágio supervisionado. O supervisor de estágios da

Licenciatura em Física atuará juntamente com o grupo de professores orientadores

que acompanharão os alunos estagiários a partir dos respectivos espaços

curriculares em que ministram aulas, conforme o quadro de acompanhamento de

estágio e tabela 4 a seguir:

SUPERVISOR DE ESTÁGIO

(designado por portaria e com

projeto institucional)

Professores Orientadores

159

Semestre

Espaço curricular vinculadoà supervisão de estágios

Código

Carga horária prevista para o estágio

No de aulassemanaisde orientação coletiva

No de aulaspor semanade orienta-ção individual

Carga horária total do espaço curricular

5 Prática Docente I PD1F5 100 h 01 01 31,66 h

6 Prática Docente II PD2F6 100 h 01 01 31,66 h

7 Prática Docente III PD3F7 100 h 01 01 31,66 h

8 Prática Docente IV PD4F8 100 h 01 01 31,66 h

TOTAL GERAL 400 h 126,64 h

Page 148: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Tabela 4. Quadro de acompanhamento de estágio.

Desta forma buscamos atender ao princípio exposto no parecer CNE 09/

2001, que é enfático quanto à forma de acompanhamento do estágio "(...) o estágio

não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola de formação,

mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores" (p. 58).

A orientação dos alunos-estagiários pelos professores durante o estágio

supervisionado é considerada uma atividade de docência prevista na matriz

curricular do curso. Ela acontece em dois momentos distintos:

• Coletivamente: a partir de propostas de discussões, seminários,

abordagem teórica de temas constantes da ementa do espaço curricular e

envolvendo a participação presencial dos alunos-estagiários;

• Individualmente: a partir da leitura, orientação individual e

acompanhamento dos registros de estágio dos alunos.

É reservado ao docente e aos alunos acordarem entre si a utilização de parte

das aulas de orientação individual para a orientação coletiva.

159

Page 149: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

A carga horária total de cada espaço curricular em que há o estágio

supervisionado compreende a orientação coletiva e a orientação individual (estágio

supervisionado programado).

No quadro de acompanhamento de estágio, acima, encontra-se especificado

o número máximo de horas de estágio que poderão ser computadas para cada

espaço curricular, desde que o aluno-estagiário esteja devidamente matriculado

no mesmo. O princípio fundamental do estágio no curso de licenciatura em física

é o vínculo entre teoria e prática. Os espaços curriculares acima especificados

não poderão ser cursados sem que o aluno esteja estagiando. Por outro lado, as

atividades de estágio são focalizadas em momentos distintos ao longo da segunda

metade do curso, a partir de temáticas que são tratadas nos espaços curriculares

voltados à supervisão do estágio.

O estágio deverá contemplar obrigatoriamente 200 horas em ensino de

física, podendo realizar as demais horas do estágio em física ou em outra disciplina

ou área da educação básica, incluindo a educação profissional, técnica de nível

fundamental ou médio e o aproveitamento da experiência profissional, conforme

especificamos a seguir.

Os alunos que comprovarem o registro profissional de trabalho docente na

educação básica terão o direito de aproveitá-lo parcialmente (em até 25% da carga

horária de estágio de cada espaço curricular) como atividade de estágio em até 100

horas, sendo computado para esse fim, 30 horas por ano de trabalho devidamente

comprovado em carteira de trabalho, ou em instrumento legalmente constituído para

tal fim.

O registro de faltas nos espaços curriculares em que há estágio, está

associado tanto às ausências nas atividades realizadas no IFSP (coletivas) como às

relativas as horas de atividades de estágio não realizadas no semestre (individual),

sendo que a soma delas não poderá exceder 25% da carga horária total do espaço

curricular; sendo ainda obrigatória, para aprovação no mesmo, frequência superior

a 75% na orientação coletiva, que é central no direcionamento da ação efetiva do

estagiário, sem a qual o estágio é inócuo e contraria diretamente às diretrizes e os

159

Page 150: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

pressupostos deste projeto.

O estagiário que não integralizar SETENTA E CINCO POR CENTO da

carga de estágio prevista no semestre num determinado espaço curricular, não terá

direito ao cômputo destas horas realizadas como parte das 400 horas de estágio

supervisionado.

O número de horas de estágio previsto para cada semestre corresponde ao

número máximo de horas de estágio que poderá ser computado para cada espaço

curricular durante o semestre em que ele está sendo cursado, desde que o aluno-

estagiário esteja devidamente matriculado no mesmo.

O aluno aprovado no espaço curricular e que não tiver totalizado as horas

previstas de estágio, poderá em qualquer semestre subsequente, exceder o número

máximo de horas de estágio com essa finalidade, sendo esse procedimento restrito

a horas de estágio não totalizadas, não podendo ser utilizado para antecipar a carga

horária de estágio.

Para a conclusão do estágio supervisionado, o aluno deverá elaborar um

relatório final que seja uma síntese de seu amadurecimento profissional ao longo do

estágio supervisionado, o que só poderá ser realizado após o aluno integralizar as

400 horas de estágio, tendo sido aprovado nos espaços curriculares relacionados ao

estágio supervisionado.

9.3 Da obrigatoriedade, do acordo de cooperação, do termo de compromisso e do seguro de acidentes pessoais:

Recentemente a legislação brasileira sobre o estágio de estudantes foi

alterada, a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 está vigente, caracteriza e define

o estágio curricular e, nela destacamos os seguintes aspectos:

Artigo 1º:

§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do educando.

159

Page 151: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Artigo 2º:

§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja

carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

Artigo 3º: O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista

no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza,

observados os seguintes requisitos:

I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de

educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do

ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e

atestados pela instituição de ensino;

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do

estágio e a instituição de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas

previstas no termo de compromisso.

§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter

acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por

supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no

inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.

§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer

obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do

educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação

trabalhista e previdenciária.

Art. 8o :É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e

privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo

educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as

condições de que tratam os arts. 6o a 14 o desta Lei.

Das responsabilidades do IFSP cabe realçar:

159

Page 152: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

CAPÍTULO II- DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 7o: São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de

seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante

ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a

parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta

pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao

horário e calendário escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à

formação cultural e profissional do educando;

III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades;

Art. 8o:

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a

instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de

compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei.

Das responsabilidades das Instituições conveniadas em que o estudante

pode desenvolver o estágio supervisionado, cabe realçar:

CAPÍTULO III - DA PARTE CONCEDENTE

Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração

pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais

de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes

obrigações:

159

Page 153: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,

zelando por seu cumprimento;

II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para

orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no

termo de compromisso;

VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação

de estágio;

VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,

relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela

contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá,

alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

Das responsabilidades do estudante estagiário cabe realçar:

CAPÍTULO IV - DO ESTAGIÁRIO

Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre

a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante

legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades

escolares e não ultrapassar:

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes

de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade

profissional de educação de jovens e adultos;

159

Page 154: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do

ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos

em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40

(quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do

curso e da instituição de ensino.

§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas

ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo

menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o

bom desempenho do estudante.

Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder

2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação

que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do

auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.

§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação

e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do

Regime Geral de Previdência Social.

Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual

ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares.

§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o

estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.

§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira

proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

159

Page 155: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança

no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do

estágio.

Das disposições gerais cabe realçar:

Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu

representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente

e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se

refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.

Art. 17.

§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível

superior e de nível médio profissional.

§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10%

(dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.

Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência

desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.

Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de

estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.

Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859,

de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto

de 2001.

Cabe esclarecer sobre os seguintes instrumentos obrigatórios segundo a

legislação:

159

Page 156: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

a) Acordo de Cooperação:

Para caracterização e definição do estágio curricular é facultativa a

celebração de acordo de cooperação entre a instituição de ensino e as instituições

conveniadas, pessoas jurídicas de direito público e privado. O acordo de cooperação

trata-se de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estarão

acordadas todas as condições de realização de estágio.

b) Termo de Compromisso:

A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso que será

celebrado entre o estudante, a parte concedente da oportunidade do estágio

curricular e a instituição de ensino, instrumento obrigatório para realização do

estágio, constituirá comprovante exigível pela autoridade competente da inexistência

de vínculo empregatício.

O Termo de Compromisso deverá mencionar o Acordo de Cooperação

apenas quando este for firmado entre a instituição de ensino e a instituição

concedente da oportunidade de estágio.

c) Seguro de acidentes pessoais:

A instituição de ensino ou a entidade pública ou privada concedente da

oportunidade de estágio curricular, diretamente ou através da atuação conjunta com

agentes de integração, providenciará seguro de acidentes pessoais em favor do

estudante.

O IFSP propõe um modelo de instrumento jurídico para o Acordo de

Cooperação e outro para o Termo de Compromisso, que podem ser alterados em

função dos demais interessados, sempre que o IFSP julgar adequado, respeitando

o preceito que tal alteração não pode ferir a legislação federal a qual o IFSP está

vinculado.

Nos casos em que a Instituição concedente do estágio supervisionado,

diretamente ou através da atuação conjunta com agentes de integração, não

159

Page 157: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

conseguir prover ao aluno estagiário o seguro de acidentes pessoais, o IFSP incluirá

o mesmo na apólice de seguro do IFSP, por meio da autorização e solicitação da

inclusão realizada exclusivamente pelo supervisor de estágio da Licenciatura em

Física.

10.3 Do registro dos estágios

O estágio desenvolvido pelo aluno-estagiário nas instituições conveniadas

pode ser caracterizado em relação ao objetivo de sua intervenção na sala de aula

ou na escola. O aluno estagiário deverá separar os registros realizados em duas

categorias: o estágio de observação e o estágio de regência.

• Estágio de observação

Visa possibilitar aos futuros profissionais da educação o conhecimento

da sala de aula, suas atividades e a natureza relacional dos agentes envolvidos.

Durante o estágio o aluno desenvolverá e registrará atividades de participação e de

observação. Estas atividades podem ser desenvolvidas nas observações da relação

do professor da instituição conveniada com os alunos na sala de aula ou fora dela,

com outros professores da escola e com os pais de alunos. Neste caso inclui-se a

elaboração de projetos.

• Estágio de regência

Objetiva a vivência da docência. Para a regência de classe, o professor da

instituição conveniada assessorará o aluno no preparo, execução e avaliação da

atividade.

Os registros dessas atividades de estágio devem relatar detalhadamente as

atividades de participação desenvolvidas em situação de sala de aula, bem como

apresentar comentários e reflexões relativas aos referenciais teóricos apresentados

no espaço curricular ao qual o estágio está vinculado. Devem conter ainda o resumo

das horas de estágio feitas em sala de aula ou nos ambientes onde se desenvolveu

a prática pedagógica. Esse registro será avaliado pelo professor orientador do

espaço curricular que emitirá parecer sobre sua validade para o projeto de estágio

159

Page 158: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

do curso.

Outro registro necessário é o documento que comprova a realização do

estágio numa instituição de ensino devidamente conveniada, com as assinaturas do

professor que recebeu o estagiário e do responsável pela instituição de ensino, o

diretor ou aquele que for devidamente designado pela instituição conveniada.

Para cada um desses registros, a Licenciatura em Física do Campus

Itapetininga elaborará e atualizará periodicamente os formulários de preenchimento,

designados para essa finalidade.

11 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

De acordo com orientações dadas na Organização Didática e/ou Normas

Acadêmicas e demais normas vigente.

159

Page 159: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

12 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

159

Page 160: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

13 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE15

O Núcleo Estruturante (NDE) é o conjunto de professores, de elevada

formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do

Curso. Ao Núcleo Docente Estruturante caberá a fiscalização da integração das

disciplinas do curso. O NDE terá ainda papel de destaque no acompanhamento do

desenvolvimento das disciplinas consideradas integradoras de modo a verificar a

preservação de seu caráter. A este núcleo é dada autonomia neste PPC para no

caso de descumprimento do caráter integrador destas disciplinas advertir o docente

para que seja mantida a característica integradora das disciplinas com este caráter

ou promover a não atribuição destas disciplinas ao docente que descumprir

repetidamente esta determinação em semestre anterior.

CONFORME DETERMINA A RESOLUÇÃO Nº 01, DE 17 DE JUNH0 DE 2010, Art. 1o. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes , com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.Art. 3o. As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os seguintes:I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso;II - ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pósgraduação stricto sensu;III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral;

COORDENADOR DO CURSO: Prof. Dr. Alexandre Pereira Chahad

Nome do professor Titulação Regime de Trabalho

Alexandre Pereira Chahad Doutor 40h

Jonny Nelson Teixeira Mestre 40h

Vicente Pereira de Barros Doutor RDE

Ariane Braga Oliveira Mestre RDE

15 O conceito de NDE está de acordo o documento que subsidia o ato de reconhecimento do curso, emitido pelo MEC, CONAES e INEP, em dezembro de 2008.

160

Page 161: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Alda Roberta Torres Mestre RDE

14 CORPO DOCENTE

Nome do Professor Titulação Regime de Trabalho

Disciplina Semestre/Ano

Alexandre Pereira Chahad Doutor 40h VEGA1;

MCSF1;

QUIG2;

HCTF1

De 1/2010 à 2/

2011

Jonny Nelson Teixeira Mestre 40h CEPF1;

MCFF2;

FEOF3;

EDCF3

De 1/2010 à 2/

2011

Vicente de Barros Doutor RDE FMAT1;

MM1F2;

GLCF2;

FA1F3

De 1/2010 à 2/

2010;

Ariane Braga Mestre RDE LITF1;

MM2F3;

LQGF2.

Desde 2/2011

Alda Roberta Mestre RDE HCTF1;

HEDF2;

FLDF3;

DIDF4

Desde 2/2011

15 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO

161

Page 162: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Nome do Servidor

Formação Inicial

Maior Titulação

Cargo Função

Daniel Fernando Bovolenta Ovigli

Licenciatura em Ciências Exatas – Habilitação Matemática

Mestre em Educação

Técnico em Assuntos Educacionais

Coordenador de Pesquisa e Inovação

Janete da Silva Santos

-Licenciatura em Pedagogia-Licenciatura em Ciências Biológicas

Especialista em Metodologia do Ensino Superior

Pedagoga Coordenadora de Extensão

Renata Reis dos Santos

Serviço Social - Assistente Social

-

José Eduardo da Silva Mendes

Tecnologia da Informação

- Assistente em Administração

Coordenador de Administração

Sonia Caruso Bacharela em Psicologia

- Assistente em Administração

Coordenadora de Apoio à Direção

Marcelo Dias de Oliveira

Técnico em Informática

Licenciatura em Pedagogia

Técnico de Laboratório – Área: Informática

Coordenador de Tecnologia da Informação

Pedro Takahashi de Camargo

- - Assistente em Administração

-

Paulo Fidelis Neto

- - Assistente de Alunos

-

Ragnar Orlando Hammarstrom

Tecnologia em Processamento de Dados

Especialista em Engenharia da Computação

Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Diretor Geral

Yukio Hanayama

Licenciatura em Pedagogia

Especialista em Análise de Sistemas

Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Gerente Educacional

Daniele dos Navegantes Sarmento

Biblioteconomia e Ciência da Informação

- Biblitecário-Documentalista

-

Reinaldy Miyahara

Bacharelado em Direito

- Assistente em Administração

-

Rafael de Almeida Brochado

Licenciatura em Letras - Português/Inglês

- Técnico de Laboratório – Área: Informática

Gerente Administrativo

José Eduardo de Moraes

Técnico em Mecânica

Licenciatura em Educação Física

Técnico de Laboratório – Área: Mecânica

-

162

Page 163: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Carlos Henrique da Silva Santos

Tecnologia em Informática

Doutorado em Engenharia Elétrica

Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Coordenador de Área: Serviços

Pedro Roberto Goulart

Engenharia de Materiais

Doutorado em Engenharia Mecânica

Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Coordenador de Área: Indústria

16 INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS/RECURSOS HUMANOS

Bloco 1: Operacional

O primeiro bloco observado, quando do acesso pela entrada principal do

prédio, pode ser intitulado operacional. Conta com 13 salas, sendo:

- almoxarifado de bens de consumo,

- refeitório dos servidores

- ambulatório

- refeitório terceirizados

- sala para equipe de vigilância

- depósito materiais permanentes

- suíte (quarto e banheiro)

- sala para equipe de limpeza

- depósito de materiais de limpeza

- banheiro masculino (terceirizados)

- banheiro feminino (terceirizados)

- área destinada ao serviço de reprografia

- coordenadoria de manutenção predial

A unidade conta com serviços terceirizados de limpeza e vigilância,

desenvolvidos em consonância com as necessidades do campus.

Bloco 2: Administrativo

163

Page 164: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

O segundo bloco apresenta 12 salas, cada uma com 3,20 m por 4,16 m onde

se disporão as seguintes coordenadorias, além de um banheiro masculino para os

servidores.

- Coordenadoria de Documento e Protocolo

- Coordenadoria de Turno

- Coordenadoria Técnica de Informática

- Coordenadoria de Cursos de Extensão

- Coordenadoria Financeiro e Contabilidade

- Orçamento, Compras e Licitação

- Coordenadoria de Patrimônio

- Coordenadoria de Recursos Humanos

- Coordenadoria de Comunicação Social

Há, ainda, sala se atendimento técnico-pedagógico e supervisão de estágios.

Ao final do corredor que constitui esse bloco há uma sala de reuniões, a secretaria

da direção e a sala da diretoria. Do outro lado, nesse mesmo bloco, localiza-se a

secretaria acadêmica (5,16 m por 8,68 m), bem como um banheiro feminino

(servidoras) e a sala dos professores (6,20 m por 3,81 m), ao lado de uma ampla

sala de reuniões (9,40 m por 4,76 m).

Bloco 3: Salas de Aula/Laboratórios

O espaço físico do campus conta, atualmente, com quatro salas de aula já

montadas e com 40 carteiras cada uma, além de três laboratórios de informática

com 21 computadores cada. Há, também, um laboratório multidisciplinar, com quatro

bancadas. Uma das salas de aula, ainda não montada, já guarda carteiras e mesas

que comporão seu espaço físico. Os detalhes da estrutura seguem na tabela:

Descrição Quantidade Área totalSalas de Aula - 7m por 8m 4 224

Laboratório de Informática - 7m por 8 m 3 168Laboratório Multidisciplinar - 7m por 8m 1 56Biblioteca

164

Page 165: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

A biblioteca, ainda fechada, aguarda licitação do pedido de compra de seu

primeiro acervo. O concurso público realizado durante o primeiro semestre do

corrente ano incluiu uma vaga para o cargo de bibliotecário-documentalista, porém

não há candidatos aprovados e a referida vaga integra o concurso previsto para o

segundo semestre do presente ano.

Além de biblioteca, o campus conta com uma cantina, um mini-auditório e

salas de apoio, perfazendo o terreno 50 mil m².

16.1 Infra-Estrutura Física

Com área total construída de 3.193,0 m², o campus Itapetininga é atualmente

composto por um conjunto edificado de padrão escolar com 4 (quatro) blocos

de edifícios interligados, sendo um 2 Blocos Administrativos, Bloco de Salas de

Aula, Bloco de Biblioteca, Convívio e Cantina, com previsão de construção de

mais 3 blocos de laboratórios. Até o momento o Campus conta com seis salas de

aula teóricas e quatro laboratórios de informática, com cerca de 56m² cada e 20

microcomputadores para alunos e um para professor em cada sala. Além disso, o

Campus possui dois televisores de LCD 42”, 2 aparelhos de DVD e 3 equipamentos

de projeção multimídia para desenvolvimento das atividades didático pedagógicas.

A escola contará ainda com outros espaços para laboratórios, biblioteca,

área de convivência, mini-auditórios, auditório e setor específico para área de

administração da escola.

16.2 Laboratórios específicos

Para o início das atividades experimentais da Licenciatura em Física o

campus Itapetininga firmou convênio com a UAB, para utilização dos laboratórios de

física já estabelecidos.

17 PLANO DE PROMOÇÃO AO ATENDIMENTO DISCENTE DO INSTITUTO

FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS ITAPETININGA

165

Page 166: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL

Coloca-se como desafio para a instituição universitária pública democratizar o

acesso aos seus cursos, adotando estratégias que favoreçam candidatos oriundos

dos grupos sociais, sem prejuízo dos critérios de mérito que devem presidir esse

processo.

Com a finalidade de implementar uma política institucional de inclusão social, o

presente programa definiu como objetivos:

• Ampliar as probabilidades de acesso dos estudantes egressos da escola

pública;

• Atuar positivamente na superação das barreiras educacionais que dificultam

esse acesso;

• Apoiar as escolas públicas, seus professores e alunos, mediante ações

especializadas de suporte pedagógico de extensão;

• Incentivar a participação dos egressos da escola pública no processo

seletivo de ingresso neste Campus, por meio de medidas de apoio didático-

pedagógico e de divulgação;

• Apoiar, com ações específicas, a permanência dos alunos no curso superior.

A implementação dessa política, que articula ações em desenvolvimento com

novas ações, terá caráter processual e pressupõe o seu acompanhamento, visando

à avaliação constante, bem como possíveis reorientações que se façam necessárias

para assegurar o alcance de seus objetivos, que se desdobram em metas e ações

previstas após o ingresso do estudante neste Campus:

• Promover ações voltadas para escolas e professores do Ensino Médio

público;

• Envolver discentes da Licenciatura de Física em ações na escola pública;

• Apoiar cursinhos preparatórios de caráter comunitário.

As metas propostas acima serão desenvolvidas dentro da carga horária

destinada à extensão através de projetos feitos com esta finalidade.

166

Page 167: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

A Licenciatura em Física estimulará a produção de recursos didático-

pedagógicos para a inclusão dos portadores de necessidades especiais, bem como

promoverá ações ao acesso às dependências, com o objetivo de minimizar as

dificuldades de acesso às dependências.

A partir do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 o ensino de Libras

(Língua Brasileira de Sinais) nos cursos de Licenciatura torna-se obrigatório, e dessa

forma, haverá a disciplina Libras.

18 ACESSIBILIDADE FÍSICA

O Campus Itapetininga atende e complementará as normas da NBR 9050,

e Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto lei

5296) em toda a sua estrutura física;

O Campus Itapetininga tem por objetivo assegurar a todos os educandos do

campi, a igualdade de condições para o acesso, a permanência na instituição de

ensino e o acompanhamento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as

diferenças e as diversidades, especificamente, dos grupos em desvantagens sociais,

incluindo as pessoas com necessidades educacionais especiais, as diferenças de

cor, raça, gênero e cultura e outros grupos que também possam ser beneficiados

com as ações de permanência.

Em consonância com o Programa de Desenvolvimento Institucional do Instituto

Federal de São Paulo e com a Política de Inclusão da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica o Campus Itapetininga priorizará ações voltadas aos

seguintes grupos:

• Pessoas com necessidades educacionais especiais: consolidar o direito

das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora,

múltiplas deficiências e altas habilidades/ superdotação para promover

sua emancipação e inclusão nos sistemas de ensino. As atividades de

inclusão dos discentes portadores de necessidades especiais, incluindo a

superdotação, estará sob a gestão do Núcleo Sócio-pedagógico do campus

Itapetininga.

167

Page 168: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

• Gênero e diversidade sexual: o reconhecimento, o respeito, o acolhimento, o

diálogo e o convívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte

da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade

da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo,

à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à AIDS, à gravidez na

infância e na adolescência, à orientação sexual, à identidade de gênero são

temas que fazem parte desta política;

• Étnico-racial: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população

negra , mestiça,cigana, indígena,e demais minorias para a valorização da

diversidade de culturas e priorizando grupos em desvantagem social e/ou

vulnerabilidade social;

• Jovens e Adultos – PROEJA necessidade de garantir o acesso dos jovens e

adultos trabalhadores que não ingressaram ou não concluíram a educação

básica, promovendo a sua elevação escolar concomitante à educação

profissionalizante.

• Educação do Campo: medidas de adequação da escola à vida no campo,

reconhecendo e valorizando a diversidade dos povos do campo e das

florestas;

• Situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de

condições aos sujeitos em desvantagem social, aplicando os programas

sociais como o PNAES e Assistência estudantil.

19 CONTROLE DE EVASÃO

O Plano de Atendimento Discente para visa o CONTROLE DE EVASÃO e

a efetivação das AÇÕES INCLUSIVAS do Instituto Federal – Campus Itapetininga

será construído de forma participativa e democrática com os representantes da

comunidade interna, dos Serviços de Apoio à saúde e demais serviços de inclusão,

Escolas da Rede Municipal, Estadual e demais setores produtivos da região de

Itapetininga.

O plano de Atendimento Discente do campus Itapetininga deverá estar

articulado de forma transversal com as áreas Financeira, Administrativa, Diretoria de

Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma flexível, mobilizando profissionais internos

168

Page 169: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

e externos da Instituição para o cumprimento das metas previstas a curto, médio e

longo prazo da Instituição.

20 PROCESSO SELETIVO: INGRESSO E DIVULGAÇÃO

Garantir o ingresso à instituição Educacional através das ações afirmativas

por cotas conforme a Política de Inclusão do Instituto.

Divulgação do processo seletivo:

• Ampla divulgação do processo seletivo e da implantação de ações

afirmativas.

• O campus utilizará, além da Fundação Conveniada, de meios de

comunicação para a divulgação do seu processo seletivo através de visitas

aos setores de interesse educacional, tais como escolas da rede pública,

locais de circulação pública, além de convite através da mídia , jornal,

periódicos,rádio , TV,incluindo a internet.

• Deverá dar atenção para os grupos específicos beneficiários dos programas

do processo inclusivo.

• Promover cursos preparatórios para o ingresso ao campus, com currículos

flexíveis que se ajustem às especificidades da região. Esta ação ajudará

na inclusão dos alunos em desvantagem e na garantia de permanência na

Instituição;

• Realização de processos seletivos com a utilização de instrumentos como

provas, entrevistas e análise de currículo, entre outros, de acordo com a

necessidade nos diferentes níveis, tais como: Nível Básico, na Graduação e

na Pós-graduação e Cursos de Extensão;

• Adoção da orientação do CONIF - Conselho Nacional das Instituições da

Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que opta

pelo Exame Nacional de Ensino Médio/ENEM/SISU como uma das formas de

acesso aos cursos de nível superior;

169

Page 170: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

• Adoção de ações afirmativas que considerem questões socioeconômicas,

étnico-raciais, egressos de escolas públicas, pessoas com necessidades

educacionais especiais e outros.

21 ACESSIBILIDADE FÍSICA

O Campus Itapetininga atende e complementará as normas da NBR 9050,

e Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto

lei 5296) em toda a sua estrutura física. As adequações da estrutura física do

campus deverão ocorrer em curto e médio prazo.

O Plano de expansão do Campus deverá atender as normas da NBR 9050,

através da supervisão da Comissão de Obras do Campus, integrantes do

NAPNES e Conselho Diretivo.A compra de móveis e equipamentos deverá

atender as orientações do Desenho Universal. Este significa “a concepção de

produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida

possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto

específico. O "desenho universal" não excluirá as ajudas técnicas para grupos

específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias” (art, 2, Decreto

Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009).Todas as adequações deverão ser testadas

pelo deficiente para a sua validação.

22 ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL

O Campus Itapetininga deverá atender as orientações da NBR 9050 e

Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto

lei 5296) para adequar-se a uma sinalização adequada a todas as pessoas,

respeitando as diferenças e a diversidade humana. O Campus Itapetininga

deverá garantir ainda:

• Ampla divulgação do processo seletivo, da implantação das ações

afirmativas;

• A toda a comunidade uma comunicação que respeite as diferenças e as

necessidades especiais, através da língua portuguesa, língua de Sinais

(LIBRAS), o Braille, a comunicação tátil, os caracteres ampliados, os

170

Page 171: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

dispositivos de multimídia acessível, assim como a linguagem simples, escrita

e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizada e os modos,

meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, inclusive a

tecnologia da informação e comunicação acessíveis (art. 2 Decreto Nº 6.949,

de 25 de agosto de 2009);

• Site Institucional acessível a todos;

• Web acessível a todos, com software acessível a deficientes visuais,

auditivos, intelectuais;

• Acessibilidade digital: acessibilidade à Internet, ao software e ao computador

a toda a comunidade interna;

• Identificação da estrutura física como: portas com identificação em BRAILLE,

LIBRAS, números, dentre outros, conforme ABNT 9050;

• Uma boa comunicação interna visando a melhoraria das interações, da

harmonia de informações, e dos processos de trocas, dos relacionamentos

dentro da Instituição;

• Eliminação das barreiras invisíveis existentes nas políticas, normas, portarias

e leis. Dentre elas, citam-se o encaminhamento de bolsas de auxílio

escolar, gratuidade na inscrição ao processo seletivo, automatização de

encaminhamento de documentos que garantem direitos legais ao indivíduo,

dentre outros.

O Campus deverá instalar layout da sua estrutura física como forma de

orientação e direcionamento dos serviços, em área central do Campus.

23 DISPOSIÇÕES FINAIS

A opção pela gestão compartilhada resulta em processo decisório

democrático junto à equipe participativa em busca da melhoria contínua do processo

pedagógico.

171

Page 172: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

A descentralização das decisões na gestão compartilhada promove um

aumento da autonomia das pessoas colaboradoras em todas as tarefas da

Instituição.

As vantagens da gestão democrática e participativa que supera a gestão diretiva

são:

• COMPROMISSO;

• MOTIVAÇÃO;

• CRIATIVIDADE;

• PARTICIPAÇÃO COLABORATIVA.

Na gestão compartilhada o foco é a liderança democrática e respeita e envolve

todas as pessoas do Campus numa atmosfera de união onde os objetivos são

decididos pela equipe na busca da eficiência deste modelo de Instituição.

A comunicação é o instrumento que utiliza para a condução democrática do

processo e procedimentos administrativos e pedagógicos. É descentralização,

autonomia e decisões compartilhadas. Assim a comunicação deve fluir entre todos.

a) O Colegiado do Curso de Licenciatura em Física poderá alterar ou complementar

este regulamento, desde que estas alterações não tragam prejuízos aos discentes

que já realizaram ou estão realizando atividades complementares.

b) Atividades não previstas neste regulamento e/ou sem comprovantes poderão ser

contabilizadas desde que aprovadas pelo Colegiado do Curso (modelo de solicitação

abaixo).

c) Os casos omissos serão apreciados e deliberados pelo Colegiado do Curso de

172

Page 173: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

Licenciatura em Física.

24 MODELOS DE REQUERIMENTOS:

MODELO DE REQUERIMENTO PARA AVERBAÇÃO DE ATIVIDADES ACADÊMICO- CIENTÍFICO-CULTURAIS

NOME DO ALUNO:

No. DE MATRÍCULA:

TÍTULO DA ATIVIDADE:

TIPO DE ATIVIDADE: ( ) ENSINO ( ) PESQUISA ( ) EXTENSÃO ( ) CULTURA

CATEGORIA:

DISCRIMINAÇÃO:

CARGA HORÁRIA:

ASS. DO ALUNO:

(Anexar Comprovantes)

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ANALISE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES NAO

CONTEMPLADAS NESTE REGULAMENTO E/OU SEM COMPROVANTES

NOME DO(S) ALUNO(S):

No(s). MATRÍCULA(s):

PROFESSOR RESPONSÁVEL (se houver):

TÍTULO ATIVIDADE:

OBJETIVO(S):

DESCRIÇÃO DETALHADA (incluindo às razões da importância ou da relevância da atividade)

LOCAL DA ATIVIDADE:

PERÍODO:

CARGA HORÁRIA PREVISTA:

ASS. PROF. RESP.(se houver):

173

Page 174: Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e ...

ASS. DO ALUNO:

25 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO PROJETO

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• Resolução CNE/CES 9, de 11 de março de 2002.

• Parecer CNE/CES 1.304/2001, publicado no Diário Oficial da União de 7/12/

2001,Seção 1,p. 25.

• Resolução CONAES 01/2010

• Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância, Brasília,

Agosto, 2007.

• GASPAR, A. Física. São Paulo: Ática. 3 volumes, 2000.

• GASPAR, A. Cinqüenta anos de ensino de física: muitos equívocos, alguns

acertos e a necessidade recolocar o professor no centro do processo

educacional. Educação Revista de Estudos da Educação, Ano 13, n. 21,

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• MOREIRA, M. A. e AXT, R. O livro didático como veículo de ênfases

curriculares no ensino de física. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 8, n.

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• MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: E.P.U. 1999.

• MOREIRA, M. A. Ensino de Física no Brasil: retrospectiva e perspectivas.

Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 22, n.1, 2000.

• BRASIL, Ministério de Educação, Secretaria de Educação Média e

Tecnológica. PCN+

• Ensino Médio: Orientações educacionais complementares aos Parâmetros

Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias. Brasília: MEC, 2002.

• HEWITT, P. G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002.

• DEWEY, John e Campos,Haydée Camargo. Como pensamos: como

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• CANDAU, Vera Maria(org.). Reinventar a escola. Petrópolis,RJ: Vozes, 2000.

• CANDAU,Vera Maria. Sociedade,educação e cultura(s): questões e

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174

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procedimentos.Campinas,SP: Pontes, 4ª edição,2002.

• DELORS, Jacques, Educar para o futuro, O Correio da Unesco, M.6, p.6-10,

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• GARDNER, Howard, Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre:

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• ALMEIDA, L. S. e Tavares, J. (org). Conhecer, aprender e avaliar. Porto:

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• PERRENOUD, Phillippe. Dez novas competências para ensinar. Trad.

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