MINI-IMPLANTES€¦ · Fig.15 – ALICATE DE CORTE DE AMARRILHO: Alicate de corte, sem angulação...
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um guia teórico-prático de instalação e biomecânica ao ortodontista e implantodontista
MINI-IMPLANTES
LUCIANO LADEIA JR.LUIZ EDUARDO LADEIA
01 – Conceitos aplicados ao uso dos mini-implantes ..........................................23
02 – Instrumentais ................................................................................................................39
03 – Características e tipos de mini-implantes ........................................................55
04 – Planejamento clínico: anatomia periodontal aplicada .................................67
05 – Imaginologia aplicada ao planejamento dos mini-implantes ..................85
06 – Procedimentos cirúrgicos para instalação dos mini-implantes: considerações técnicas e anatômicas por sítio de instalação ............. 113
07 – Possibilidades biomecânicas com o emprego dos mini-implantes ..159
08 – A segmentação dos arcos e a mecânica seccional ...............................269
09 – Técnica de remoção dos mini-implantes .................................................... 289
10 – Fatores associados ao insucesso no uso dos mini-implantes: erros problemas e complicações ................................................................................295
Sumário
11 – Guia de prontuário clínico para mini-implantes.......................................... 311
12 – Resumo de protocolos clínicos .........................................................................323
13 – Miniplacas: método não invasivo ..................................................................... 333
14 – Pérola lingual: o “joystick” para a língua ........................................................345
15 – Utilização de mini-implantes na cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial: bloqueio intermaxilar em ortognáticas e em traumas de face ...........363
PERSPECTIVAS FUTURAS NO EMPREGO DOS DATs
16 – Considerações eletromagnéticas da movimentação dentária: associação dos DATs com magnetos ............................................................379
17 – LAS® - Ladeia Anchorage System®: uma nova proposta de sistema de ancoragem esquelética ........................................................................................395
LUCIANO LADEIA JR.LUIZ EDUARDO LADEIA
A U T O R E S
INSTRUMENTAIS
De uma maneira geral, os instrumentais necessá-rios à realização da Ortodontia suportada em anco-ragem esquelética são os mesmos instrumentais necessários à confecção de arcos ortodônticos contínuos convencionais e arcos segmentados, acrescidos dos instrumentais específicos à colo-cação dos mini-implantes.
Esta etapa do manual busca ilustrar os principais instrumentais necessários à técnica. Portanto, dire-cionamos este capitulo ao estudante de Ortodon-tia e de Implantodontia que ainda não está muito familiarizado com os materiais usuais na clínica ortodôntica e na instalação dos mini-implantes como dispositivos de ancoragem temporária.
capítulo 02
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INSTRUMENTAIS ASSOCIADOS À COLOCAÇÃO DOS MINI-IMPLANTES
MESA CIRÚRGICA BÁSICA
Neste capítulo, denominamos como mesa cirúr-gica básica os instrumentais necessários à mesa cirúrgica no ato da instalação dos mini-implantes na técnica transmucosa. Na opção por este mé-todo, os instrumentais não constituintes do kit de mini-implantes necessários são bastante simples, em decorrência da própria simplicidade cirúrgica do procedimento. São eles: sonda milimetrada com cursor de borracha, seringa carpule, odontoscópio e pinça clínica.
MESA CIRÚRGICA COMPLETA
Quando a técnica de instalação for do tipo cirúr-gica, em que o paciente é submetido à incisão para expor a área óssea na qual será posicionado o mini-implante, a mesa cirúrgica incluirá, além do que mencionamos acima, os instrumentais neces-sários à antissepsia, afastadores, aspiração, he-mostasia, diérese, irrigação e síntese dos tecidos. Neste caso, a mesa deverá incluir: cuba, pinça Allis, afastador de Minessota, mangueira e ponta de aspiração, pinça hemostática, seringa carpule, bisturi, destaca periósteo, sindesmótomo, seringa Luer (descartável de 20 ml), porta agulha, fio de sutura agulhado e tesoura.
Fig.01 – Mesa cirúrgica para instalação de mini-implantes por técnica transmucosa.
Fig.02 – Mesa cirúrgica completa para instalação de mini-implantes por técnica cirúrgica.
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ESINSTRUMENTAIS ACESSÓRIOS – Mini-implantes somente autorrosqueantes,
áreas de densidade óssea cortical e/ou medular elevadas ou áreas edêntulas
Em algumas situações clínicas, necessitamos de uma perfuração ós-sea prévia à inserção do mini-implante, seja em função do tipo de mini-implante ou das características ósseas do sítio selecionado. Nestes casos, lançamos mão de perfuração por meio de brocas adaptadas às chaves manuais dos mini-implantes constituintes do kit de instalação ou perfuração por meio de contra-ângulo adaptado ao motor de im-plante. Os instrumentais envolvidos neste processo e que devem, por-tanto, ser incluídos na mesa cirúrgica são: brocas do kit de instalação, extensor de brocas, contra-ângulo e motor para implante.
Um protocolo específico da montagem destas mesas supra descritas será disponibilizado no Capítulo 12 deste livro, resumo de protocolos para a técnica de mini-implantes.
Fig.03 A,B - Instrumentais acessórios. (A) Motor de implante com mi-cro motor e contra-ângulo, (B) extensor de brocas.
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KIT DE INSTALAÇÃO DE MINI-IMPLANTES
Fig.04 – CHAVE MANUAL: Cabo de adaptação da chave de instalação adaptável ao mini-implante para apoio manual. Com ou sem controle de torque.
Fig.05 – CHAVE DIGITAL: Cabo de adaptação da chave de instalação adaptável aos mini-implantes para apoio digital.
Fig.06 – CHAVE DE INSTALAÇÃO CURTA: Haste curta adaptável às chaves manual, digital ou ao contra-ângulo, com conector ao hexágono da cabeça do mini-implante.
Fig.07 – CHAVE DE INSTALAÇÃO LONGA: Haste longa adaptável às chaves manual, digital ou ao contra-ângulo, com conector ao hexágono da cabeça do mini-implante.
Fig.08 – BROCA LANÇA: Broca aplicável à perfuração da cortical ós-sea. Adaptável às chaves manual e digital e ao contra-ângulo.
Fig.09 – BROCAS PARA FRESAGEM DA MEDULAR ÓSSEA (Fresas): Brocas de espessuras diferentes aplicáveis à fresagem da medular ós-sea e confecção da trajetória intraóssea dos mini-implantes. Podem ser curtas ou longas.
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Fig.10 – CAIXA AUTOCLAVÁVEL DE ARMAZENAMENTO DO KIT DE INSTALAÇÃO: Caixa com suporte aos instrumentais constituintes do kit de mini-implantes.
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Fig.11 – ALICATE DE NANCE: Apresenta quatro alturas de degraus, de maneira a permitir a padronização de setores dos arcos e dobras.
Fig.12 – ALICATE DE TWEED “TWEED OMEGA LOOP”: Utilizado para confecção de loops. Apresenta ponta côncava adaptada à ponta ativa de modo a propiciar loops uniformes.
INSTRUMENTAIS PARA CONFECÇÃO DOS ARCOS E BIOMECÂNICA
Fig.13 – ALICATE MEIA-CANA: semelhante ao “Bimlão”, entretanto, indicado a fios menos espessos.
Fig.14 – ALICATE DE BIMLER “Bimlão”: Alicate robusto com ponta ativa adaptável à ponta côncava, destinado à confecção e ativação de aparatos com fios mais espessos.
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Fig.15 – ALICATE DE CORTE DE AMARRILHO: Alicate de corte, sem angulação incorporada, destinado ao corte de fios finos, arcos leves e amarrilhos.
Fig.16 – ALICATE DE LA ROSA: Alicate composto, em sua ponta ativa, por dois arcos de círculos concêntricos. Utilizado para dar con-torno aos arcos.
Fig.17 – ALICATE DE CORTE DISTAL: Alicate de corte destinado ao corte intraoral de fios menos calibrosos, com a característica de segurar o segmento de fio após o corte.
Fig.18 – ALICATE 139 “Bird beak plier”: Alicate tradicional de Or-todontia. Composto por ponta ativa piramidal e cônica, aplicável a diversas etapas de confecção e ativação de arcos.
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Fig.19 – ALICATE DE YOUNG (074): Alicate composto por ponta ati-va piramidal, adaptada à ponta cilíndrica de três tamanhos diferentes sobrepostos. Destinado à confecção de loops padronizados em qua-drihélices, barras transpalatinas e outros aparatos de fio calibroso.
Fig.20 – ALICATE WEINGART MODIFICADO: Apresentando as mes-mas características e aplicações do tradicional, este alicate foi modifi-cado a um tamanho reduzido, de modo a facilitar o acesso em regiões mais distais na boca e operadores com menor tamanho de mão.
Fig.21 – ALICATE WEINGART TRADICIONAL: Alicate composto por pontas ativas anguladas de modo a facilitar a manipulação de arcos e fios ortodônticos. Sua disposição atua favorecendo a firmeza na inserção destes arcos.
Fig.22 – ALICATE DE TORQUE CURTO: Alicate curto sem angulação e com pontas ativas aplicáveis à conferência de torções nos fios qua-drados e retangulares. Usualmente utilizado aos pares.
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Fig.23 – ALICATE LADEIA DE DOBRA DISTAL: Alicate desenvolvi-do pelo autor, aplicável a dobra distal de segmentos de fio, inseridos nos mini-implantes, dobras distais em arcos ortodônticos das técnicas Straight Wire assim como dobras distais para ativação dos arcos das técnicas segmentadas (Bioprogressiva e Segmentada de Burstone). Apresenta variação em direita e esquerda.
Fig.24 – ALICATE TRIDENTE: Alicate cujas pontas ativas em fecha-mento conferem dobra a fios calibrosos, especialmente na confecção e ativação de aparatos compostos por este tipo de fios, como barras transpalatinas e quadrihélices.
Fig.25 – ALICATE DE CORTE PESADO: Alicate de corte biarticulado, destinado a secção de fios mais calibrosos.
Fig.26 – PORTA-AGULHA MATHIEU: Instrumental cirúrgico adapta-do ao manuseio de amarrilhos e elásticos, conferindo firmeza em fun-ção de grampo de fixação de posição fechada, mantendo o amarrilho posicionado sem abrir as pontas ativas.
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Fig.27 – Dinamômetro – Aparelho medidor de força e pressão.
Fig.28 – Dobrador de Amarrilho “Sputnick” – Instrumental com ponta ativa em forma de “garfo”, com ranhura única. Aplicável à adaptação dos setores terminais de arcos, ativação de arcos de retração, molas ou setor final de amarrilhos.
Fig.29 – Alicate de Confecção de Ligaduras – Alicate dobrador de fios finos, de modo a conformar amarrilhos metálicos “Kobayashi”.
Fig.30 – Gurim com Gancho – Ganchos adaptáveis ao fio ortodôntico, com chave específica à sua fixação.
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Fig.31 – ALICATE PARA BARRA PALATINA: Alicate conformador das dobras inicial e final das barras transpalatinas de encaixe (“grampo” de inserção nos tubos palatinos de encaixe).
Fig.32 – RÉGUA LADEIA TRADICIONAL®: Gabarito tipo régua mili-metrada adaptável ao tubo molar. Aplicável à confecção das dobras terminais dos arcos segmentados.
Fig.33 – RÉGUA LADEIA MODIFICADA®: Gabarito tipo régua milime-trada adaptável ao tubo do mini-implante. Aplicável à confecção das dobras terminais de arcos segmentados e medição intraoral de seg-mentos de módulos elásticos.
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Fig.34 – Representação esquemática da régua Ladeia para medição do comprimento do elástico corrente à ser aplicado ao mini-implante. Régua Ladeia adaptada aos mini-implante. Notar que evita-se com este procedimento desperdício de elástico, assim como não se quebra a cadeia asséptica de biosseguranca, introduzindo o rolo de elásticos na boca do paciente.
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Fig.35 A-C – Modelo do funcionamento do instrumental dobrador de amarrilho “Sputinik”. (a) “Sputinic” posicionado no fio; (b) Dobra distal do fio sendo executada. Notar forca da dobra aplicada dispersada no fio e no tubo molar ou mini-implante; (c) Fio dobrado.
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Fig.36 A-G – Alicate Ladeia de dobra distal, produzido pela Vision. (a-c) Dobra sendo executada, vista vestibular. (d-f) Dobra sendo exe-cutada, vista lingual. (g) Dobra executada.
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Fig.37 A-C – Dobra distal sendo executada em tubo molar de co-lagem. (a) Utilização do instrumental dobrador de amarrilho “Spu-tinik”. Notar que a transmissão de força da dobra ao tubo propor-cionou a descolagem do mesmo. (b,c) Utilização do alicate Ladeia de dobra distal. Notar a integridade do dispositivo colado após a execução da dobra.
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