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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC CURSO DE NUTRIÇÃO – BACHARELADO DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA PROF. NIVALDO MORAIS VIANA MÉTODOS DE CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO 1º SEMESTRE 1

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CINCIAS FTCCURSO DE NUTRIO BACHARELADO DISCIPLINA: MICROBIOLOGIAPROF. NIVALDO MORAIS VIANA

MTODOS DE CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

1 SEMESTREVitoria da conquista BA20151

BRUNA JAQUELINEJAIRANE VIANA

MTODOS DE CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

Relatrio solicitado para obteno de Nota Parcial em Biologia do Curso de Nutrio, do prof Nivaldo Morais Viana..

SUMRIO

INTRODUO.................................................................................................04CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO...........................................07PROCEDIMENTOS.........................................................................................08CONCLUSO..................................................................................................13REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS................................................................14

INTRODUO

H cerca de 100 anos iniciou-se esse controle, a partir de estudos feitos por Louis Pasteur e Joseph Lister, sendo aplicado a indstria, rea laboratorial e hospitalar. A escolha do mtodo de controle microbiano depende do material e do nvel de controle que se deseja obter. O controle de microrganismos significa reduo da carga microbiana e at mesmo morte e perda da capacidade reprodutiva, tendo como alvos celulares, a parede celular; membranas citoplsmicas; enzimas e protenas; RNA e DNA.

CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

POR QUE CONTROLAR O CRESCIMENTO MICROBIANO?

O bem estar da humanidade depende em grande parte da capacidade do homem em controlar a populao dos microrganismos, visando:

- Prevenir a transmisso de doenas.

- Evitar a decomposio de alimentos.

- Evitar a contaminao da gua e do ambiente. Esse controle de microrganismos possvel pela ao de agentes fsicos e qumicos, que possuem propriedades de matar a clula microbiana, ou de impedir a sua reproduo.

1. Introduo2. Aes dos Agentes de Controle Microbiano3. Condies que Influenciam o Controle Microbiano 4. Mtodos Fsicos de Controle Microbiano 5. Mtodos Qumicos de Controle Microbiano

Introduo definio de termos: Esterilizao: a destruio de todas as formas de vida microbiana com seus vrus, incluindo endosporos. Esterilizao comercial: o tratamento de calor suficiente para matar os endosporos do Clostridium botulinum nos alimentos enlatados. Mtodo mais comum: Aquecimento Desinfeco: a destruio dos patgenos vegetativos (no elimina formas de resistncia) em objetos inanimados. Anti-sepsia: a destruio dos patgenos vegetativos em tecido vivo. Anti-Spticos: menos txicos que os desinfetantes

Degerminao: a remoo dos micrbios de uma rea limitada. Ex. quando a pele esfregada com lcool antes de receber a injeo.

Sanitizao: o tratamento destinado a reduzir as contagens microbianas nos utenslios alimentares at nveis seguros. Elimina formas vegetativas. lavagem de copos, talheres e louas com alta temperatura ou aplicando desinfetante qumico.

Aes dos agentes antimicrobianos propriedades

Os tratamentos que causam a morte direta dos micrbios (MORTE). Bactericida, fungicida. Inibem o crescimento e multiplicao, inibindo atividades vitais do microrganismo. Bacteriosttico, fungisttico

A TAXA DE MORTE MICROBIANA

DEFINIES:

A morte microbiana ocorre na forma exponencial. Aps uma rpida reduo da populao, a taxa de morte torna-se mais lenta devido sobrevivncia de clulas mais resistentes

TAXA DE MORTE MICROBIANA

Tempo (min.)Mortes/min.n de cl. vivas 0 0 1.000.000 1 900.000 100.000 2 90.000 10.000 3 9.000 1.000 4 900 100 5 90 10 69 1

Taxa de Morte normalmente constante (Para cada 1 min. 90 % da pop. morre)

Aes dos Agentes de Controle Microbiano Alterao da permeabilidade de membrana. Leso aos lipdeos e protenas da membrana. Vazamento do contedo celular para o meio circundante, interferindo com o crescimento celular. Danos s protenas e aos cidos nuclicos. A leso produz deformidade na estrutura da protena e perda de funo. A leso aos cidos nuclicos provoca a interrupo da replicao, de funes metablicas normais.

FATORES QUE INFLUENCIAM O TRATAMENTO MICROBIANO

1. TAMANHO DA POPULAO2. NATUREZA DA POPULAO3. CONCENTRAO DOS AGENTES4. TEMPO DE EXPOSIO5. TEMPERATURA6. CONDIES AMBIENTAIS

TAMANHO DA POPULAO

Quanto > a populao microbiana > o tempo de tratamento

2. NATUREZA DA POPULAO

- Presena de Endosporos: mais resistentes- Diferentes estgios de crescimento:clulas jovens mais suscetveis (do que as na fase estacionria)- Presena de Mycobacterium (mais resistentes)CONCENTRAO DO AGENTES

Quanto + concentrado o agente > a eficincia - relao no linear

Exceo: lcool

4. TEMPO DE EXPOSIO

De acordo com a OMS (Organizao Mundial da Sade) o tempo mnimo de exposio = 30 min. (chance de haver sobreviventes de 1 em 106 indivduos)

5. TEMPERATURA

- Temperaturas mais altas: mais eficincia no tratamento- 1 C aumenta 10 x a eficincia (potencializa o controle e em conjunto com o agente pode-se diminuir sua concentrao)

6. CONDIES AMBIENTAIS - Presena de material orgnica: inibe a ao dos antimicrobianos qumicos, ex. fezes, secrees. - pH do meio e calor: cido (potencializa o resultado)

1. MTODOS DE CONTROLE MICROBIANO - MTODO FSICO:

CALOR (SECO OU MIDO)- PASTEURIZAO- FILTRAO- BAIXAS TEMPERATURAS- RESSECAMENTO- PRESSO OSMTICA- RADIAO

1. CALOR:

A) CALOR SECO:

Incinerao: processo drstico de eliminao dos microrganismos e que destroem o produto. Flambagem: processo onde o material levado diretamente ao fogo, seja seco ou embebido em lcool (utilizado na desinfeco de alas de vidro). Estufa esterilizante: amplamente utilizada para as vidrarias e outros materiais (160 C/2 h ou 180 C/1 h).

CALOR MIDO:

mata os microrganismos pela Fervura ou fluxo de vapor. Ao: Desnaturao das protenas.

ESTERILIZAO POR CALOR MIDO:- Fervura (100 C)- Vapor de fluxo livre- Autoclave

Um tipo do vrus da hepatite pode sobreviver a at 30 min de fervura e alguns endosporos bacterianos resistem fervura por mais de 20 h.

AUTOCLAVE:

Esterilizao mais confivel: temperatura acima da gua fervente (atravs do vapor sob presso)

Quanto maior a presso na autoclave > a temperatura

100 C sob presso de 1 atm (15 libras de presso por polegada quadrada psi) aumentar para 121 C121 C suficiente para matar todos os organismos e seus endosporos por 15 min.

PASTEURIZAO:

Tratamento Clssico: 63 C por 30 minPasteurizao de Alta Temperatura e Curto Tempo (HTST high temperature short-time):72 C por 15 s

LeitePasteurizao - submetido a temperatura (72 C) enquanto flui continuamente por uma serpentina. Conserva-se bem sob refrigeraoEsterilizao submetido a altas temperaturas (UHT ultra-high temperature) para que possa ser armazenado sem refrigerao (a temperatura vai de 74 C para 140 C e depois retorna para a temperatura inicial)

FILTRAO:

Passagem de um lquido ou gs atravs de um material semelhante a uma tela, com poros pequenos o suficiente para reter os microrganismos.

- Filtro de Partculas de Ar de Alta Eficincia (HEPA high efficiency particulate air). Ex: salas de hospitais com pacientes queimados (0,3 m). Filtro de Membrana compostos por steres de celulose ou polmeros plsticos (normalmente usa-se filtro de 0,2 m).

Frio Refrigerao Ao: Reduo das reaes qumicas e possveis alteraes nas protenas. Tem efeito bacteriosttico. utilizado para a conservao dos alimentos, drogas e culturas. Congelamento profundo Ao: Reduo das reaes qumicas e possveis alteraes nas protenas. efetivo para conservar culturas microbianas, com congelamento rpido a -50 e -95C. utilizado para conservao de alimentos, drogas e culturas. Liofilizao, Ressecamento

Presso osmtica Ao: Plasmlise. Resulta na perda de gua das clulas microbianas. utilizado na conservao dos alimentos.

RADIAO:

Radiao tem vrios efeitos sobre as clulas, dependendo do seu comprimento de onda, intensidade e durao.

Dois tipos de radiao que mata microrganismos:

- Radiao Ionizante- Radiao no-ionizante

2. MTODO QUMICO:

Os agentes qumicos so usados para controlar o crescimento de microrganismos em ambos os tecidos vivos e os objetos inanimados (DESINFETANTES).

AGENTES QUMICOS: dificilmente se obtm a esterilidade (a maioria no reduz a populao microbiana e nem removem as formas vegetativas dos patgenos). PROBLEMA: ao dos agentes diferente para cada micrbio.

CARACTERSTICAS DOS AGENTES QUMICOS

Alta toxicidade para os microrganismos - Solvel em gua - Estabilidade elevada - Incuo para o homem e animais - Ausncia de afinidade por matria orgnica estranha - Toxicidade para os microrganismos em temperatura ambiente - Capacidade de penetrao - No ser corrosivo e nem manchar - Desodorante - Detergente

TIPOS DE DESINFETANTES:

1. Compostos Orgnicos (Fenol e Compostos Fenlicos, lcoois, Compostos de Amnio Quaternrio -Quats)2. Halognios (iodo e cloro) 3. Metais Pesados e seus compostos(Prata, mercrio, cobre)Outros (Peroxignios, Quimioesterilizantes Gasosos, Agentes de superfcie, Biguanidas, Antibiticos)

CONCLUSO

Sendo de suma importncia o controle do crescimento microbiano em qualquer rea profissional, na fisioterapia no poderia ser diferente, a manipulao do paciente, o local de trabalho, objetos e equipamentos utilizados no tratamento de pessoas devem ser higienizados de forma adequada, a fim de evitar a propagao de micrbios existentes no meio, no profissional e at mesmo no paciente, proporcionando a descontaminao e combatendo a disseminao de doenas.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/48942/metodos-fisicos-e-quimicos-de-controle-do-crescimento-microbiano#ixzz3boqQzgtd

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