Meu Projeto

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FACULDADE ITOP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS A ÉTICA CONTÁBIL E A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES COM OS SERVIÇOS PRESTADOS Autor(a): Palmas – TO 2015

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projeto do curso de bacharel Ciências Contábeis

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FACULDADE ITOP CURSO DE CINCIAS CONTBEIS

A TICA CONTBIL E A SATISFAO DOS CLIENTES COM OS SERVIOS PRESTADOS

Autor(a):

Palmas TO2015

FACULDADE ITOPCURSO DE CINCIAS CONTBEIS

A TICA CONTBIL E A SATISFAO DOS CLIENTES COM OS SERVIOS PRESTADOS

Autor(a):

Projeto apresentado ao Curso de Cincias Contbeis da Faculdade ITOP como parte dos requisitos para a obteno do grau de Bacharel em Cincias Contbeis.

Palmas, fevereiro de 2015.

PATRCIA CRUZ DE ALMEIDA

A TICA CONTBIL E A SATISFAO DOS CLIENTES COM OS SERVIOS PRESTADOS

Projeto apresentado ao curso de Cincias Contbeis da Faculdade ITOP, como requisito para obteno do grau de Bacharel em Cincias Contbeis.

COMISSO EXAMINADORA

______________________________________Prof. Esp. ????.

______________________________________Prof. Esp.

Palmas - TO2015

DEDICATRIA

Aos meus pais, pelo apoio absoluto, e pelos meus amigos que muito contriburam para realizao e concluso deste projeto.

AGRADECIMENTOS

EPGRAFE

SUMRIO

1. TEMA72. PROBLEMA 83. OBJETIVOS93.1 Objetivo Geral93.2 Objetivos Especficos94. JUSTIFICATIVA105. REFERENCIAL TERICO115.1 Conceito de tica115.2 tica Profissional Contbil125.3 tica Moral145.4 Cdigo de tica do Profissional Contbil155.5 Penalidades166. METODOLOGIA 186.1 TIPO DE PESQUISA196.2 UNIVERSO/SUJEITO DA PESQUISA196.3 TIPOS DE DADOS196.4 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 196.5 COLETA DOS DADOS196.6 TRATAMENTO E ANALISE DOS DADOS COLETADOS206.7 LIMITAES DA PESQUISA207. CRONOGRAMA218. ORAMENTO22REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS23

1 TEMA

A tica contbil tem um papel importante na sociedade empresarial, demonstrando as normas pela qual o profissional tem a obrigao de cumprir, levando aos seus clientes a veracidade dos servios prestados. O profissional contbil tem o dever de cumprir com regras estabelecidas, garantindo o sigilo das informaes e o zelo pelo trabalho prestado. A tica contbil facilita o relacionamento entre cliente e contador, levando ao bom nvel de comunicao e facilitando as melhores decises a serem tomadas, sem contar que as informaes repassadas entre si, so de total segurana, para que imagem da empresa no seja afligida. O Contador deve estar sempre na liderana desde o inicio do processo at o resultado alcanado por ambas s partes com conscincia da sua responsabilidade social e profissional.

2PROBLEMA Estabelecer um problema incide no levantamento de algo que no se encontra apropriado no desenvolver das atividades e que precisa ser analisado, para ser apontado. Um grande problema existente a crise moral que a sociedade tem enfrentado na busca por respeito, esta busca vem causando profissionais com falta de estrutura tica. Neste sentido resolver um problema consiste na busca da soluo por meio de um questionrio. Sendo assim, ser sugerida a seguinte indagao: Qual nvel de satisfao dos clientes, em relao aos servios prestados pelo profissional contbil?

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL Identificar em qual nvel de tica o profissional contbil se encontra;

3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS Apresentar os aspectos legais da tica profissional contbil; Demonstrar o nvel de satisfao dos clientes em relao ao seu contador;

4 JUSTIFICATIVAPara as empresas, a forma pela qual o contadoratribui em seus servios de extrema importncia para as tomadas de decises, pois o mercado de trabalho bastante competitivoe o empresrio deve estar preparado para adequar-se as constantes mudanas. Quando o assunto se trata de qualidade das informaes e manuseio dos servios, o profissional habilitado para proceder a um estudo e avaliar se estes esto sendo de forma legal ou no, o profissional contbil.Atravs do planejamento de suas qualificaes e seu modo de agir, o profissional contbil poder auxiliar a empresa a tomar a melhor deciso possvel, analisando as diversas formas de como toma-las e qual o melhor caminho, dentro dos princpios contbeis e da legislao vigente, contando claro com a forma pela qual ser passada ao seu clientedentro dos padres de tica, onde o mesmo est comprometido a seguir, seatentando pela imagem da organizao e carreira profissional de ambas as partes.

5 REFERENCIAL TERICO

5.1CONCEITO DE TICA tica significa costume que sinnimo de moral, a maneira que a sociedade deve adotar para que seus costumes possam ser aprimorados. um nome dado filosofia dos assuntos que aponta para a postura e o dia a dia que uma pessoa possa tomar sobre si em sua cultura e seus costumes. A palavra tica vem do grego ethos que significa costumes que implica em hbitos humanos no seu carter medida que esto relacionados aos princpios, ela investiga certas atitudes que so tomadas no decorrer da vida com o compromisso de corrigi-las em uma conduta mais humanizada.O maior sentido da tica que ela tem sido uma cincia de comportamento de pessoas diante do indivduo e dos seus semelhantes. Ela envolve os estudos tanto a uma aprovao quanto a uma reprovao porque ela analisa a vontade e o desempenho do ser em suas atuaes e intenes. Muitas vezes pode ser confundida como uma legalidade, embora as duas andem em conjunto, mas a lei pode ser excluda quanto aos assuntos que so abrangidos pela tica.

De acordo com Aristteles (2013. P.7) entende-se tica como:

Uma disposio de carter relacionada com a escolha e consistente de uma mediana, isto , mediana relativa a ns, a qual determinada por um principio racional prprio do homem dotado de sabedoria pratica.

Para que o trabalho humano seja feito com postura, o profissional deve seguir a um padro de excelncia, onde h costumes prticos de desempenho virtuoso, estabelecendo a tica como base, tendo fundamento e reverncia ao prximo, cumprindo assim seu papel como profissional.A forma de ser entendida a tica estligada a compreenso geral, ela estabelecida por uma sociedade tendo como base os valores culturais e histricos.Existem vrios tipos de ticas e condutas, tanto na politica, na religio e na profisso, sendo a ultima conduzida pelo cdigo regulador. Ela um estudo onde se aplicam a forma pessoal e moral e aplicada nas empresas.

Segundo Coelho (1992, p.19), a tica pragmtica de tica diz:

descendo das nuvens das hipteses, deve ser fotografada ao rs do cho da estrada da terra batida, por onde caminha para cumprir sua misso domadora de comportamentos dos homens, frente aos homens e as instituies.

Uma das complementaes que pode se aplicar as atividades pessoais, o conjunto de regras e princpios que regem um comportamento laboral e funcional das profisses.

5.2 TICA PROFISSIONAL CONTBIL

A tica contbil surgiu no ano de 1950 em MG, em um congresso anual de contabilidade, onde surgiram as primeiras codificaes de orientao contbil em sua conduta. A partir da surgiu o cdigo de tica atravs da Resoluo CFC n 803, de 10 de outubro de 1986, com o objetivo de orientar ou conduzir o profissional contabilista no exerccio de sua profisso. Foi um grande marco no estudo e debate do tema tico da poca.No decorrer dos anos de vigncia do Cdigo de tica do Contabilista, seu resultado intensivo de relacionamento exigiu certas atualizaes e conceitos ticos da atividade contbil. Que considerou e ocasionou o Conselho Federal de Contabilidade que adquirissem sugestes de diversos segmentos das comunidades contbeis para aperfeioar os princpios do Cdigo de tica Contbil, levando a vrias incluses devido certos comportamentos que foram surgindo.A tica profissional representa a confiana da sociedade depositada em um profissional em seus trabalhos dirios, envolvendo o mesmo e grandes responsabilidades sociais.

De acordo com S (1998, p.120), a profisso contbil definida como:A profisso contbil consiste em um trabalho exercido habitualmente nas clulas sociais, com o objetivo de prestar informaes e orientaes baseadas na explicao dos fenmenos patrimoniais, ensejando o cumprimento de deveres sociais, legais, econmicos, to como a tomada de decises administrativas, alm de servir de instrumentao histrica da vida da riqueza.

O cdigo de tica consolida o posicionamento tico do contador em todas as reas no qual ele o responsvel, principalmente no surgimento de problemas que possam surgir no decorrer da sua profisso. Nem sempre possvel abranger no cdigo de tica todos os problemas, mas certas situaes podem exigir do profissional certo posicionamento tico. Com isso o profissional deve adotar o cdigo de tica como manual de conduta profissional para no afligir a sua imagem profissional.O profissional contbil no pode aplicar automaticamente as normas contbeis explicitas na legislao, sem conhecer as bases tericas que a podem ter influenciado, ou as falhas que a luz foram cometidas. (IUDCIBUA, 2000, p. 15)O profissional tem o dever de adquirir conhecimento quanto s legislaes para ter viso a fim de criticar os fatos, fazendo com que seus clientes se sintam mais confiantes.A falta de tica pode levar ao fim de qualquer profisso. Lisboa (1997, p.61), diz que o contador necessita cumprir todos os requisitos que esta no cdigo de tica, baseado nos critrios: Ter responsabilidade, perante a sociedade e atuar com esmero e qualidade, adotando critrio livre e imparcial; Ter lealdade, perante o contratante de seus servios, guardando sigilo profissional e recusando tarefas que contrariem a moral; Ter responsabilidade para com os deveres da profisso; Preservar a imagem profissional, mantendo-se atualizado em relao s novas tcnicas de trabalho, adotando, igualmente, as mais altas normas profissionais de conduta;

De acordo com os dados apresentados, pode-se observar que o objetivo da tica mensurar a postura do profissional contbil, a forma em que tem o dever de estar sempre zelando em relao ao seu comportamento profissional.O Contador passar por muitas situaes complicadas em muitos trabalhos contbeis, como por exemplo: Ao serem encontradas evidencia de falhas trabalhistas, ou erros nas Demonstraes Contbeis, quando executar trabalhos de auditoria, o profissional tem a obrigao de apontar os erros que foram descobertos. Isso pode at ser um teste em relao tica profissional. Necessita-se de aprendizado maior no que certo ou errado, porque s conhecimento tcnico no o suficiente, preciso ter comportamento tico, contribuindo para o desenvolvimento de sua profisso.Como exemplo do que leva a falta de tica o caso da ENCOL S.A. Engenharia, Comercio e Indstria. Era uma empresa do ramo civil que decretou falncia devido fraudes em suas Demonstraes, tudo isso com o objetivo de no saldar as dividas e, ainda, arriscar conseguir novos emprstimos. Foi onde causou vrios prejuzos e claro muitos transtornos com fornecedores e instituies financeiras.

No processo de falncia da Encol, comenta Oliveira (1999) :

O Balano Patrimonial encerrado em 31/12/96 demonstrava que a Demonstrao do Resultado do Exerccio da entidade encontrava-se pendente de parecer de Auditores, uma vez que o "ex-presidente" no providenciou em poca oportuna. Pelo que se observou durante aquele exerccio a companhia contabilizou prejuzos de quase R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhes de reais), porm, manteve o seu ativo em mais de R$ 1.500.000.000,00 (hum bilho e quinhentos milhes de reais), tendo sofrido uma reduo do ano de 1995 para 1996 em pouco mais de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhes de reais). O mesmo Balano Patrimonial demonstra com tranquilidade que a exigncia prescrita pelo inciso II do Art. 158 do decreto-lei 7.661/45 foi atendida. O indicador de liquidez Corrente (Ativo Total / Passivo Exigvel Total) demonstra que para cada R$ 1,00 (hum real) de dvida companhia dispe de R$ 1,67 (um real e sessenta e sete centavos) de ativo. O ndice de solvncia que inclui todo o exigvel, a incluindo o passivo garantido, revela recursos superiores a cinquenta por cento do ativo circulante o que demonstra uma formidvel sobra de recursos, superando em muito a exigncia legal.

Este exemplo mais um motivo de que no adianta prosseguir em um caminho antitico, por que mais cedo ou mais tarde a fraude pode ser descoberta. muito importante o carter tico ser utilizado, porque o trabalho de maneira integra e honesta a melhor maneira de exercer uma ocupao.

5.3TICA MORALA tica moral est associada aos valores morais, que tem o objetivo de orientar o comportamento humano, entretanto seu conceito varia de acordo com a sua cultura. A palavra moral e as suas cognatas se refere no que bom e mau, correto ou incorreto no carter de uma pessoa.A palavra moral vem de moralis, de origem latina, porm raiz da palavra portuguesa, foi criada por Cicero e significa costumes, que corresponde ao grego ethos de tica, que tambm significa costumes. So dois significados iguais, com vrias distines diferentes.

Aristteles investigou o tema tico que foi onde desenvolveu a teoria que:

[...] a moral uma arte, e como toda arte deve preencher certos requisitos. A primeira determinar que a moral trata das aes humanas. A segunda que ela trate de determinadas aes voluntrias, mais especificamente as que partem da escolha. (ARISTTELES, 2009, p. 25).A caracterstica fundamental sobre a moral, para Aristteles o racionalismo, pois uma virtude de ao consciente segundo a causa, que determinaa informao absoluta, metafsica, da natureza e do universo, natureza segundo a qual e na qual o homem deve operar de onde o individuo por vontade prpria, determinao, haja da melhor maneira possvel, como se fosse uma atitude voluntria de agir com moralidade, dentro dos padres estabelecidos, para uma melhor imagem do seu carter.A moral para Adolfo Sanches como:Cincia que cuida dos problemas que se apresentam nas relaes afetivas, reais, entre os indivduos ou quando se julgam certas decises e aes dos mesmos. Mas trata-se de problemas cuja soluo no concerne somente pessoa que os prope, mas tambm a outras pessoas que sofrero as consequncias da sua deciso e da sua ao (VSQUEZ, 1998, p. 13).Kant (1985) definia a moralidade como uma definio de lei, por vontade prpria, ele acreditava que a base da razo a capacidade do ser humano agir racionalmente, tornando seu prprio comportamento em uma lei universal.A moral s existe quando o homem atua segundo o dever. No basta que o ato seja tal como o dever pode prescrever. O negociante honesto por interesse ou o homem bondoso por impulso no so virtuosos. A essncia da moralidade deriva do conceito de lei; porque embora tudo na natureza atue segundo leis, s um ser racional pode atuar segundo a ideia de lei, isto , por vontade. A ideia de um princpio objetivo, que impele a vontade, chama-se uma ordem da razo e a frmula o imperativo. (KANT, 1985).A moral evolui a cada dia, assim como a sociedade e os costumes, ela relativa, porque s determinada moral ou imoral segundo o cdigo moral. Enfim a tica sobre a moral tem o objetivo de levar a uma serie de mudanas quanto a moral, ou seja, tem por definio que a tica estuda e investiga a moral.5.4 CDIGO DE TICA DO PROFISSIONAL CONTABILO cdigo de tica por sua vez apresenta as atitudes a serem tomadas pelo profissional contbil, atitudes que so esperadas por toda sociedade. A partir disto Lisboa (2005) conclui que: Os princpios ticos podem existir naturalmente, por consenso na comunidade, bem como podem apresentar-se de forma escrita, o cdigo de tica. Esse, todavia, torna os princpios ticos obrigatrios aos praticantes, tornando possvel que seja assegurada sua observncia.Passos (2011) afirma que: A prpria sociedade faz com que os indivduos tenham um tipo de comportamento que satisfaz a seus interesses, estabelecendo relaes materiais e sociais perversas, na medida em que quer fazer de todos fiis servidores dos direcionamentos do capital.

O cdigo de tica uma estrutura que contem praticas do comportamento, onde so admitidas e impedidas no exerccio profissional, logicamente no estando todas as evidencias ocorridas diariamente no cotidiano de um contador, surgindo a partir disto a linha de tica e moral, que confrontam o interior de um profissional.O cdigo de tica contbil constitui-se de 15 artigos, todos enfatizados no modo que o profissional deve conduzir, facilitando o exerccio da sua profisso e o livrando de situaes desagradveis. O contador deve perceber que o seu papel no somente de modo prtico, mas sim de modo tico, um modo em que suas aes so verbalmente decisrias, bem como orientao, aconselhamento, enfim levar seus clientes a uma boa tomada de deciso, atentando-se para que no final de tudo, suas expectativas sejam alcanadas.Assim como est exposto no art. 2, que o dever de todo profissional da rea: I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independncia profissionais;Um dos principais cuidados que o contador deve tomar, a respeito das informaes dos seus clientes, algo que pode e deve ser muito sigiloso, cuidando para que no haja cenas em que comprometam ambas as partes. No artigo 2 inciso II deixa bem claro:

II guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccio profissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;

Quando no inciso mencionado guardar sigilo sobre o que souber, quer dizer que em todas as informaes que o profissional adquirir seja ele de qualquer natureza, necessrio o habito de guardar as informaes, para que no atinja imagem e reputao dos proprietrios.O cdigo de tica nada mais nada menos um caminho a ser trilhado, como um mapa, onde o tesouro a satisfao dos clientes e principalmente o prazer do profissional em servir.

5.5PENALIDADESAs proibies que acabam resultando variadas infraes ticas que os profissionais cometem so: Reteno abusiva, danificao ou extravio de livros ou documentos contbeis, comprovadamente entregues aos cuidados do contabilista: Reter abusivamente documentos quando da troca de profissional por parte do cliente, extraviar ou danific-los, quando os mesmos forem deixados em confiana sob responsabilidade do profissional no decorrer da prestao dos servios. importante frisar que a documentao pertence a empresa e no pode ser retida pelo contabilista sob qualquer pretexto. Inexecuo dos servios contbeis para os quais foi expressamente contratado:Deixar de executar os servios contbeis contratados pelo cliente e em desobedincia Legislao e s Normas Brasileiras de Contabilidade. Inexecuo de servios contbeis obrigatrios: No executar os servios de acordo com os princpios contbeis, sendo-os obrigatrios e resguardando ao seu cliente a situao econmico-financeira de sua empresa, atravs dos Lanamentos e das Demonstraes Contbeis. Adulterao ou manipulao fraudulentas na escrita ou em documentos, com o fim de favorecer a si mesmo ou a clientes:Trabalhar de forma inidnea para seu cliente ou com os rgos pblicos no recolhimento de impostos. Deixando de conservar a boa-f e a confiabilidade depositada pelo empresrio. Apropriao indbita:Apropriar-se de valores confiados pelos clientes para recolhimento de impostos devidos pelas empresas aos cofres pblicos. Incapacidade tcnica: Contratar servios contbeis para os quais no esteja absolutamente capacitado, vindo, desta forma, a colocar em risco o patrimnio da empresa pelas ms execues dos servios e denegrir a imagem de uma categoria. Incapacidade tcnica em virtude de erros reiterados (precedida de processo de sindicncia: Persistir nos erros durante a execuo dos trabalhos, sabendo que no tem capacidade para a execuo dos mesmos em que o cliente depositou tal confiana. Aviltamento de honorrios: Ocorre quando um profissional oferece seus servios por preo bem inferior ao ofertado pelos demais profissionais atuantes no seu mercado especfico. Deve ser levado em considerao o tipo de atividade desenvolvida pelo cliente disputado, alm da regio em que dever de ser prestado o servio. Concorrncia desleal:Pode ser caracterizada pela propaganda desabonadora que um profissional faa de outro colega. Poder ocorrer na oferta de servios de forma promocional, como por exemplo: seja nosso cliente e ganhe 3 meses de horrios de graa. importante observar que neste caso o profissional ou empresa de Contabilidade pode at estar cobrando honorrios superiores aos dos outros colegas, porm, por tratar-se de oferta, certamente cativar clientes em detrimento dos demais. A concorrncia desleal pode ser caracterizada tambm como propagandas enganosas, como por exemplo: seja nosso cliente e no pague imposto de renda. Anncio que resulte na diminuio de colega ou de organizao contbil:Publicar de forma imoderada, os trabalhos desenvolvidos nos meios de circulao, menosprezando os trabalhos executados pelos colegas daquela regio. Angariar clientes por meio de agenciador:Utilizar-se de terceiros para obter novos clientes, oferecendo percentuais ou outros meios como forma de pagamento por cliente. Manter organizao contbil em desacordo com a legislao:Deixar de averbar junto ao CRC escritrio sociedade ou individual, e nos caso de sociedades deixar de averbar alterao contratual. Facilitar o exerccio profissional aos no habilitados:Manter escritrio contbil, funcionando sem a presena diria do contabilista, ou ainda terceirizar servios contbeis, deixando para atender e executar servios tcnicos profissionais, funcionrios ou scio sem habilitao tcnica contbil; Cuidados ao elaborar as Demonstraes Contbeis:Elaborar e ou publicar demonstraes contbeis no observando as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, intitular-se com categoria profissional que no possua na profisso contbil; Contrato de Prestao de Servios Contbeis:O contabilista deve fixar previamente o valor dos servios contbeis por escrito;

Cada uma dessas infraes citadas acima, podem levar o profissional a pagar por multas de R$ 240,00 a R$2.400,00, advertncias reservada ou censura pblica e at suspenso do exerccio profissional de 6 meses a 5 anos. Todos contidos na Resoluo CFC n 960, de 9 de julho de 2003, art. 25.Estes casos devem ser motivos de alerta para os profissionais contbeise aprendizes, observando a importncia da tica no exerccio da sua profisso. A tica profissional uma responsabilidade do individuo perante seu cliente.

6 METODOLOGIACom interesse de alcanar um bom resultado, o mtodo utilizado foi atravs de tcnicas everificaes cientificas, pesquisas bibliogrficas sobre o tema abordado, com pesquisas atravs de sites e livros. Buscando conhecimento de forma prtica de todos os registros necessrios na tica contbil. Portanto houve busca pelo conhecimento atravs de uma dedicao diria.De acordo com as demandas os procedimentos e os assuntos que levam o colaborador a ter mais ateno, dedicao e bom nvel de comunicao levando o projeto ser concludo com bastante conhecimento e habilidades nas prticas e nos procedimentos. Sero analisados questionrios de como o convvio entre cliente em relao ao servio do contador, para assim ter uma base, visualizando se os contadores esto trabalhando de forma adequada conforme o cdigo de tica contbil.

6.1 TIPO DE PESQUISAEsse estudo classifica-se como:pesquisa de campo, pesquisa bibliogrfica e pesquisa documental,no presente estudo ir demonstrar qual o nvel de satisfao dos clientes em relao aos servios prestados.Ser feito pesquisas em artigos e sites na internet para obter um melhor esclarecimento sobre o assunto. O estudo bibliogrfico necessariamente auxiliar com leis, livros que sero fundamentais para a concluso desde projeto.

6.2 UNIVERSO/SUJEITOS DA PESQUISA

A pesquisaser realizada atravs de uma pesquisa de campo, ser feito um questionamentosobre qual a importncia da tica contbil nas empresas privadas, e qual o nvel de satisfao dos clientes em relao aos servios prestados.

6.3 TIPOS DE DADOSOs dados sero primrios, onde serocoletados, pela primeira vez, pelo pesquisador como parte da pesquisa, atravs das informaes iniciais, observaes diretas e indiretas e pelo questionrio que ser aplicado aos clientes, como parte da investigao.

6.4 INSTRUMENTOS DE PESQUISA

Para realizar a pesquisa ser utilizada a abordagem da entrevista por meio de um questionrio, onde o empresrio avaliar os critrios de satisfao a respeito do profissional, cujo responsvel pela contabilidade de sua entidade.

6.5 COLETA DOS DADOS

Ser aplicado um questionrio em quinzeentidades empresariaissituada em Palmas no estado do Tocantins. Toda coleta ser realizada entre os dias 15 a 30 de abril de 2015, pelo prprio pesquisador.

6.6 TRATAMENTO E ANLISE DOS DADOS COLETADOS

Os dados sero organizados em tabelas e grficos e posteriormente analisados em confronte com a teoria apresentado nesse estudo.

6.7 LIMITAES DA PESQUISA

Devem ser destacadas as dificuldades de definio do tamanho da amostra, para no geraranalises contraditria. A confiana dos dados obtidos, os custos e as dificuldades em colher todas as informaes.

7 CRONOGRAMAQuadro derepresentao de cronograma de execuo da pesquisa.Quadro 1 Cronograma da Pesquisa

A T I V I D A D E SANOS/MESES2015

FEV

MARABRMAIJUNJUL

Escolha do tema.

Levantamento e reviso da literatura.

Delimitao do tema.

Detalhamento da metodologia e dos Instrumentos de coleta de dados.

Redao do projeto.

Coleta de dados.

Redao inicial da monografia

Sistematizao, anlise eInterpretao dos dados.

Redao definitiva.

Correo gramatical

Preparao da apresentao.

Defesa da monografia na banca.

Entrega da monografia

8 ORAMENTOPara a realizao e execuo desta pesquisa, ser previsto um oramento de gastos com: papeis fotocpias, alm de gastos que podem surgir durante a realizao da pesquisa. Um valor de aproximadamente R$ 150,00 pararealizao da pesquisa.

REFERNCIAS

NASCIMENTO, Jos Barbalho. Os benefcios da conduta tica na vida do profissional contbil. 2006. Disponvel em: Acesso em 20 de fevereiro de 2015.

Tcnico em contabilidade 3 semestre Riachuelo. Cdigo de tica do Profissional Contbil. Disponvel em: http://christianegloor.blogspot.com.br/2011/06/codigo-de-etica-do-profissional.html> Acesso em 21 de fevereiro de 2015.

Significados, Significado de tica e Moral. Disponvel em: http://www.significados.com.br/etica/> Acesso em 22 de fevereiro de 2015.

Wikipdia a enciclopdia livre, tica. Disponvel em: Acesso em 22 de fevereiro de 2015.

Teoria Contbil, Teorias Contbeis. Disponvel em: Acesso em 23 de fevereiro de 2015.

Aristteles, Teologia. Disponvel em: http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/teologia.htm> Acesso em: 23 de fevereiro de 2013.

Sua Pesquisa, tica. Disponvel em: < http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm> Acesso em 23 de fevereiro de 2015.

LOPES,A. tica profissional. 9. Ed. So Paulo: Atlas, 2013.

PASSOS. E. tica nas organizaes. 1. Ed. So Paulo: Atlas, 2011.

ARISTTELES. tica a nicmacos. Trad. Mario da Gama Kuy. Braslia: UNB, 2001. Disponvel em: . Acesso em: 11 out. 2009.