métodos contraceptivos mecanicos
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Índice
Introdução ………………………………………………………………………………………………………. 2
Métodos contraceptivos (o que são e tipos) …………………………………………………… 4
Métodos naturais e Métodos Não naturais ……………………………………………………. 5
Métodos Mecânicos …………………………………………………………………………………………6
Diu ……………………………………………………………………………………………………... 6
Diafragma ……………………………………………………………………………………….……7
Preservativo feminino ………………………………………………………………………… 8
Preservativo masculino …………………………………………………………………….... 9
Preservativo e Religião ………………………………………………………….. 11
Correcta colocação do preservativo masculino ………………………. 12
Conclusão ………………………………………………………………………………………………………14
Introdução
O nosso trabalho incide sobre o tema da contracepção, mais especificamente,
nos métodos contraceptivos mecânicos.
O tema deste trabalho é bastante oportuno uma vez que os jovens iniciam a
sua vida sexual cada vez mais cedo e portanto devem estar informados e não partirem
para a sua intimidade desacautelados e com dúvidas. É importante que quando o
façam estejam certos do que estão a fazer, caso contrário, viverão um problema que
afecta de momento a nossa geração: a gravidez precoce e a propagação das doenças
sexualmente transmissíveis. Assim, achamos sensato desenvolver este tema para que
o aborto e os métodos contraceptivos de emergência – como a pílula do dia seguinte –
não se transformem em processos mais frequentes e ainda para controlar a
ramificação das DST.
Como o nosso tema é, especificamente sobre os métodos contraceptivos
mecânicos só esclareceremos esses contudo, faremos, também, uma abordagem geral
à contracepção.
Métodos contraceptiv
os
Naturais Não naturais
Mecânicos Químicos Cirúrgicos
Métodos Contraceptivos
São processos que permitem evitar uma gravidez não desejada e têm como objectivo
impedir que o espermatozóide encontre o oócito II e que o embrião se implante no útero.
Alguns destes métodos servem para evitar doenças sexualmente transmissíveis – DST.
Qualquer pessoa que tenha iniciado a sua vida
sexual e que não deseje engravidar no momento deve usar
um método de contracepção. Além disso existem vários
métodos e, portanto, a escolha deve ser realizada tendo
em conta a preferência do casal. A escolha deve ser
auxiliada por um médico. Cada um escolhe o método que
mais se adequa à sua idade e frequência de actividade
sexual.
De uma má opção de contracepção, má utilização ou falta dela pode surgir uma
gravidez indesejada. Contudo, A gravidez não é uma preocupação só das mulheres. O homem
tem igual responsabilidade e deve assumir o seu papel paternal. Este deve estar igualmente
informado sobre os métodos contraceptivos existentes para a evitar, de forma que possa ser
feita uma escolha conjunta, do método que oferece mais segurança a ambos. A vontade de ter
um filho não deve caber só a uma parte do casal.
Tipos de Métodos Contraceptivos
Existe ainda outra classificação dos métodos de contracepção: entre reversíveis
e irreversíveis.
Reversíveis – métodos que ao deixarem de ser utilizados permitem uma gravidez.
Irreversíveis destinam-se essencialmente a casais que não desejem ter mais filhos,
uma vez que são praticamente irreversíveis. A sua eficácia é praticamente total. Exige
uma intervenção cirúrgica que pode envolver uma anestesia geral ou local.
Métodos Naturais
Também conhecidos como “Abstinência Periódica” são métodos que se
baseiam no conhecimento do período fértil da mulher (período durante o qual pode
ocorrer a fecundação) e na abstenção de relações sexuais durante esse período. São
menos eficazes que os métodos não naturais. São eles:
Método do calendário
Método das temperaturas basais
Método do muco cervical
Método do coito interrompido
Métodos Não Naturais
São métodos que impedem a fecundação através da utilização de dispositivos
adequados, de medicamentos com hormonas sexuais sintéticas ou de intervenção
cirúrgica. Podem classificar-se em mecânicos, químicos e cirúrgicos.
Químicos – Os métodos contraceptivos químicos ou hormonais têm como objectivo
evitar o surgimento de uma gravidez, utilizando, para isso, dispositivos ou
medicamento constituídos por hormonas que vão actuar ao nível dos ovários e do
útero.
Mecânicos – são dispositivos que impedem a fecundação e/ou nidação.
Cirúrgicos – Procedimentos que requerem cirurgias que interrompe a progressão dos
gâmetas. Existe um tipo de cirurgia para o homem e outro para a mulher contudo, com
a mesma base:
Laqueação das trompas (esterilização
feminina): Operação cirúrgica onde é
feito um pequeno corte nas trompas de
Falópio (ou um pequeno “nó”) para
impedir o encontro entre os
espermatozóides e o oócito II.
Vasectomia (esterilização masculina): Operação cirúrgica onde é feito um
pequeno corte (ou simplesmente um nó) para evitar que o esperma expelido
contenha espermatozóides.
Métodos Mecânicos
DIU (Dispositivo Intra Uterino)
Trata-se de um pequeno aparelho em metal e/ou plástico, que é introduzido no
útero e que aí permanece até acabar a sua validade (3 a 5 anos). Só pode ser colocado
ou retirado numa consulta médica. O DIU torna o muco da cavidade uterina menos
propício à presença dos espermatozóides e/ou impede a nidação, ou seja, a
implantação do embrião nas paredes do útero.
Existem dois tipos: Dispositivos inertes
de polietileno; Dispositivos activos, sendo o
primeiro o método mecânico e o segundo já
considerado método químico uma vez liberta
espermicidas. Este aparelho possui uma
eficácia teórica de 99%.
Tem como vantagens:
A acção do DIU não depende da mulher; assim, a sua eficácia teórica é muito
semelhante à eficácia prática;
Requer um único acto de motivação para um efeito de longa duração;
Não tem efeitos sistémicos (com excepção dos com conteúdo hormonal);
Não interfere no acto sexual;
Não interfere com a amamentação;
Pode permanecer no útero por muitos anos;
Permite um rápido retorno aos níveis anteriores de fertilidade;
Contribui para a redução da incidência de gravidez ectópica (reduz o número
de espermatozóides que atinge a trompa). Este efeito é menos significativo do
que o obtido com os COC e o DPMA.
E como desvantagens:
Não protege contra as DTS
A DIP é mais frequente, após as DTS, em mulheres que utilizam o DIU
Necessita de um médico para a sua colocação
Diafragma
É uma cúpula de borracha fina, montada sobre um anel de metal flexível
recoberto de borracha. É introduzido na vagina, sobre o colo do útero, pela mulher,
antes da relação sexual.
Este método impede que os
espermatozóides atinjam o útero e cheguem às
trompas de Falópio. O diafragma tem uma
eficácia de 15 gravidezes em 100 mulheres/ano.
As suas vantagens são:
Diminui o risco de DIP
Não tem efeitos sistémicos
Não interfere com o acto sexual, podendo ser inserido até 24 horas
antes do mesmo
E as suas desvantagens:
Dificuldade na utilização
Preservativo (Feminino e Masculino)
Preservativo Feminino
O preservativo feminino é um invólucro de borracha que se coloca no interior
da vagina com o objectivo de impedir que os espermatozóides possam chegar às
trompas de Falópio. O preservativo feminino tem uma eficácia teórica de 90%.
Actualmente não é comercializado em Portugal.
Este método tem as seguintes vantagens:
Protecção contra as doenças transmitidas sexualmente e respectivas
consequências;
Ausência de efeitos sistémicos;
Pode ser colocado em qualquer momento antes da penetração do
pénis; não é necessária a retirada imediata do pénis após a ejaculação;
É mais resistente do que o preservativo masculino;
E as seguintes desvantagens:
Dificuldade na utilização;
Pode romper-se aquando da utilização;
Pode deixar passar espermatozóides quando mal utilizado.
Preservativo Masculino
Este é o método contraceptivo mais utilizado em todo o mundo e o único que
evita o contacto directo entre os
órgãos (vagina, pénis ânus, …).
Possui uma eficácia de cerca de
98% e a sua acção é idêntica ao do
preservativo feminino, ou seja,
impedir que os espermatozóides
possam chegar às trompas de falópio.
Este método não só ajuda no
planeamento familiar como também
reduz o risco de transmissão de
diversas DST. Deve estar presente durante todo o acto sexual. É feito de látex ou
poliuretano, é muito fino e descartável. O preservativo em pouco ou nada altera as
sensações. Existem vários tipos e tamanhos.
Tipos de preservativo:
Sem Lubrificantes
Aconselhados apenas para os que tem alergia a algum tipo de lubrificante, este é o tipo mais
simples de preservativo. A sua principal desvantagem é o incómodo que o atrito pode causar,
além de ser mais propenso a romper.
Lubrificadas
Sendo o mais tradicional dos modelos, o preservativo vem com um gel incolor que o envolve,
lubrificando-o com o objectivo de facilitar a penetração. Diminui o atrito entre o pénis e a
vagina ; Aconselhados para o sexo vaginal e, principalmente, o anal.
Texturizadas
Com relevo, os preservativos texturizados dão mais prazer ao casal. São específicos para
homens ou mulheres e estimulam as regiões genitais aumentando a sensação de prazer
durante o sexo. É importante tomar cuidado e sempre verificar se o modelo possui o selo do
Inmetro garantindo a prevenção.
Tamanhos
É essencial que se use o tamanho adequado de preservativo . Actualmente, existem
preservativos de vários tamanhos, desde os chamados teens até aos GG. Escolher um que não
seja adequado, além de causar incómodo, não protege devidamente.
Efeito retardador
Eles são feitos com 4,5% de benzocaína, substância que atrasa a ejaculação masculina,
prolongando o tempo da relação.
Sensíveis
Para os que acham que o preservativo incomoda
durante o sexo, algumas marcas (Durex) passaram
a fabricar esta solução solução: preservativos lisos,
com lubrificantes e mais finos, aumentando a
sensibilidade durante o acto sexual.
Aromas
Normalmente escolhidos para a pratica de sexo oral, os preservativos com aroma podem ser
encontrados nos sabores desde morango a hortelã e até chocolate.
Com espermicida
Os espermicidas também são lubrificantes e oferecem uma certa prevenção contra gravidez
caso o preservativo rompa.
Hot
Este tipo de preservativo aquece durante a relação sexual pois possui um agente em
forma de gel na parte interna (em contato com pénis) e na externa (em contato com a vagina)
que proporciona a sensação de calor.
Tem como vantagens:
Ser o método mais eficaz na protecção contra as DST´s incluído o VIH/SIDA;
Se for usado correctamente, tem uma elevada taxa de eficácia;
Adquire-se facilmente e é muito fácil de usar;
É o método ideal para usar em relações ocasionais ou imprevistas;
Não tem contra-indicações, sendo os casos de alergia muito raros (até porque
há um aperfeiçoamento constante do preservativo);
Pode ser um óptimo meio de erotizar e dinamizar a relação entre o casal,
podendo ser introduzido em jogos sexuais como um elemento divertido.
Tem como desvantagens:
Pode diminuir a sensibilidade dos órgãos genitais, sendo referida mais
frequentemente a perda de sensibilidade no pénis.
Algumas pessoas são alérgicas ao látex, material que são compostos a maioria
dos preservativos disponíveis (existem também preservativos em outros
materiais)
Se não se seguirem todas as instruções de segurança, aplicação e de utilização do
preservativo ou se este for usado mais que uma vez, poderá correr o risco de
romper/rebentar não evitando a transmissão do sémen. - Geralmente as causas mais
comuns são rompimento, acumulo de ar no interior do preservativo e deslizamento
após a ejaculação.
O Preservativo e a Religião
Apesar de ser o método mais eficiente contra a transmissão do vírus HIV
(causador da epidemia da SIDA), o uso de preservativo não é aceito pelas Igrejas
Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo. Recentemente o Papa aprovou o seu uso.
O principal argumento utilizado pelas religiões para sua recusa é que um
comportamento sexual avessa à
promiscuidade e à infidelidade conjugal
bastaria para a protecção contra DST.
Outras comunidades religiosas não se
preocupam tanto com o uso do preservativo.
Estas comunidades deixam a cargo dos
envolvidos para escolherem o que acham
melhor para si mesmos.
Correcta Colocação do Preservativo Masculino:
Passo 1
Não deve ser guardado em locais sujeitos a variações de temperatura (ex:
carteira ou bolsos das calças).
Deve encontrar-se dentro do prazo de validade.
Passo 2
Deve verificar-se se o preservativo verte líquido antes de o abrir.
Ao ser manuseado e colocado deve ter-se cuidado com as unhas e objectos
cortantes, para não haver ruptura da borracha.
Passo 3
Nunca se deve abrir a embalagem com tesouras ou outros objectos cortantes,
como os dentes.
Deve abrir-se com as dedos tendo o cuidado de não danificar o preservativo.
Passo 4
Deve colocar-se o preservativo quando o pénis estiver erecto e antes de
qualquer contacto com os órgãos genitais.
Passo 5
O preservativo deve ser colocado apertando a bolsa existente na extremidade
para evitar a retenção de ar. Se retiver algum ar, poderá rebentar.
Passo 6
Deve desenrolar-se o preservativo de modo a revestir completamente o pénis,
para impedir qualquer extravasamento do esperma.
Passo 7
Retira-se com cuidado e dá-se um nó;
Colocar no lixo;
Nunca colocar na sanita;
O preservativo só deve ser usado UMA ÚNICA VEZ.