METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DE POTENCIAL HIDROELÉTRICO REMANESCENTE
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METODOLOGIA PARA
ESTIMATIVA DE POTENCIAL HIDROELÉTRICO REMANESCENTE
Parte 1: Conceitos e Metodologia
Dante Gama Larentis, Eng. Civ., MsC., [email protected]
www.larentis.eng.br
Foz do Iguaçu, Agosto de 2012
CAPACITAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA
PROSPECÇÃO DE POTENCIAIS HIDRELÉTRICOS
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Etapas do planejamento do setor hidrelétrico*
CONCEITOS
escala de análise
prazo dos estudos
estágio de implementação
Estudos preliminares
Estudos de inventário
Estudos de viabilidade
regional (bacia hidrográfica)
Registro ANEEL
Aprovação ANEEL
Resgistro ANEEL e AA*
Aprovação ANEEL
Aprovação AA*Licença Prévia
local (projeto)
Leilão de conceção
Projeto Básico
Construção Operação
1 2
3
4
Aprovação AA*Licença Instalação
6Aprovação ANEEL
8
9Aprovação ANEEL
75
indeterminado 2 anos 1 ano 6 meses 1 ano 4 anos > 50 anos
Aprovação AA*Licença Operação
*Adaptado do Manual de Inventário Hidrelétrico
84 GW 101 GW
260 GW
75 GW
Hydrospot
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Esquema do funcionamento de uma central hidrelétrica
CONCEITOS
)( HQfE
Qt
HbVu
NAmaxOp.
NAminOp.
DepMax
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Cálculo do potencial hidrelétrico (energia média gerada)
CONCEITOS
)( HQfE
088,0][]/3[][ mHbmsmQtMWmEm Eficiência (0,9) e correção de unidades
Metodologia do Manual de Inventário Hidrelétrico (Estudos Preliminares)
Metodologia do Manual de Inventário Hidrelétrico (Estudos Finais)
23000
24000
25000
26000
27000
28000
29000
30000
31000
32000
1/7/1952 7/25/1952 2/10/1953 8/29/1953 3/17/1954 10/3/1954 4/21/1955
0
20
40
60
80
100
120
VI (hm3)
VQ (hm3)
Vbal (hm3)
Simulação da série histórica para o período crítico considerando o reservatório cheio no início da simulação e vazio no final
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Energia assegurada x Energia firme x Potência instalada
CONCEITOS
Energia firme: aquela garantida mesmo na ocorrencia da sequencia de vazoes baixas mais severa registrada no historico. No caso do Brasil, o perído crítico é de 1949 a 1956 (Manual de inventário da Eletrobrás). Medida em MWh.
Energia assegurada: é igual a máxima produção que pode ser mantida em uma determinada porcentagem do tempo, por exemplo, 95%. A vazão com uma dada garantia é obtida da curva de permanência de vazões. Medida em MWh.
Potencia instalada: é a soma da potência das turbinas da usina. A potência é sempre um valor superior ao da energia média gerada. Medida em MW.
Fator de capacidade: é dado pela relação entre a energia média e a potência instalada. É adimensional.
Energia média: é a energia produzida ao longo de um determinado período dividida pelo tempo transcorrido. Por exemplo, se uma usina gerou 127.000 MWh em um ano, a energia média é de MW médios (MWm).
Pi
Emfc
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Energia média x Potência instalada (fator de capacidade)
CONCEITOS
088,0][]/3[][ mHbmsmQtMWmEm
Q
t
Qmlp MVR (~70% Qmlp)
Qpmax
Em (MWm)
Pi (MW)
Benefícios
Custos
fc B/C
Não é economicamente viável!
Há um fator de capacidade ótimo abaixo da Qmlp que depende da capacidade de regularização do rio.
Q95
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Aquisição de dados básicos
CONCEITOS
)( HQfE
CARTOGRAFIA (CURVAS DE NÍVEL)
SRTM
MODELOS DIGITAIS DO TERRENO
SÉRIE DE VAZÕES
CHUVA-VAZÃO
bAaQ
VAZÕES REGIONALIZADAS
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Introdução ao programa de prospecção de potenciais
- Parte do zero: identificação dos sítios, com base no MDT, e avaliação de potencial hidrelétrico e seleção de alternativas com base em análise hidrológicas (vazões estatísticas), energéticas, técnico-econômicas e ambientais;
- Permite a obtenção do potencial total hipotético e do potencial energético global viável na bacia;
- Não é um programa de otimização. Função objetivo potencial/fragilidade conduz a valores baixos de potencial na bacia;
- Foco em projetos de pequeno e médio porte (até 50 MW) (tendência no cenário mundial e mais adequado as simplificações adotadas quanto a simulação hidrológica e análise energética);
- Equivale a parte de estudos preliminares de um inventário tradicional, com a vantagem de levantar um número bastante superior de alternativas de projeto, economizando tempo e recurso na etapa final do inventário.
HYDROSPOT
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Avaliação energética distribuída
Prospecção de potenciais
3
Definição e caracterização da área de estudo (bacia hidrográfica)
Pré-processamento
do MDT
População do sistema
Análise hidrológica
1 Avaliação técnico-ambiental distribuída
Mapeamento temático
Composição de indicadores
2*
Avaliação ambiental e energética integrada
Seleção de alternativas sem
restrições
Obtenção de PTH e FTH
Seleção de alternativas cenário base
Obtenção do potencial viável na bacia (PGV)
4Seleção de
alternativas c/ objetivo = PGV
Obtenção da divisão final de
quedas
Banco dados
externo
fragilidades
pressões
Vetor de alternativasde projeto
HYDROSPOT
Otimização energética e análise econômica
Cálculo da séries de vazão de 30
anos
Simulação e otimização energética
5Cálculo da
relação custo/benefício
Divisão final de quedas
*Neste caso, será realizada a parte.
Esquema metodológico geral
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1.1. Pré-processamento do MDT
Definição e caracterização da área de estudo1
MDTSRTM 3”90x90m
1.1.1. Usando o ESRI ArcGIS Spatial Analyst Tools, menu
Hydrology:
- Preenchimento de depressões (fill sinks);
- Direções de fluxo (flow direction);
- Acumulação de fluxo (flow accumulation).
Direções de fluxo
210 221 228
209
201 229214
216
MDT corrigido
212
32 64 128
16
8 24
1
4 8 8
4
3216
168
?
1 1 1
2
8 11
1
Acumulação de fluxo
3
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1.1. Pré-processamento do MDT
Definição e caracterização da área de estudo1
1.1.2. Divisão em Ottobacias:
- Define ordem de divisão;
- Divide sub-bacias e marca rede de
drenagem;
- Extrai informações topológicas
(posição dos exutórios e nascentes,
comprimento dos trechos de rio,
relações de contribuição).
Fonte: Verdin & Verdin (1999)
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Rodovias
Ferrovias
Área Influência
Classificação do uso do solo (alta resolução)
Linhas de transmissão (alta tensão)
1.2. População do sistema
Definição e caracterização da área de estudo1
Hidrografia
Mapa UCs
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1.3.1. Simula inundação nas seções de estações fluviométricas
1.3.2. Obtém relação Cota-Área-Volume
bAaQ
1.3.4. Ajusta equação de regionalização
1.3.5. Regionaliza MVR, Q95 e Qmlp para todos os pixels
1.3.3. Estima Máxima Vazão Regularizável (MVR) (% Qmlp)
23000
24000
25000
26000
27000
28000
29000
30000
31000
32000
1/7/1952 7/25/1952 2/10/1953 8/29/1953 3/17/1954 10/3/1954 4/21/1955
0
20
40
60
80
100
120
VI (hm3)
VQ (hm3)
Vbal (hm3)
088,0][);( HmQMWaPPMáx
1.3. Análise hidrológica
Definição e caracterização da área de estudo1
MVR
bAaQ ou
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Localização do eixo do barramento e casa de força, p/ bacias = n , 1
Definição do local da casa de força(varre buffer de raio CMA em torno do eixo do
barramento p/ p=1,q)
Inundação do reservatório e desenvolvimento da barragem
Identificação do eixo do barramento(percorre drenagem a jusante com um passo
de distância DJ)
Verificação potencial bruto
Vetor de alternativas
Prospecção concluída
Pixel é área
excluida
pixel é o
exutorio bacia
n
YES
NO
NO
Seleciona próximo pixel
Seleciona pixel p
S x HTp >
S x HTp-1
Pixel p é área
excluida
p = q
YES
NO
NO
Desenvolvimento lateral da barragem
Inundação do reservatório e desenvolvimento vertical da
barragem
S < MDA
YES
NO
YES
YES
HB >
MAT
Pl (HT)
<PBM
YES HB = HB +dHB Pixel é área
excluida
NO
NO
YES
Qreg >
MVR
NO
YES YES
YES
NO
Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
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Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.1. Localização do eixo do barramento
Perfil longitudinal
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- busca é ordenada de acordo com a hierarquiade Otto bacias, demontante para jusante;
- pixel a pixel, ou com um espaçamento DJ;
- DJ não pode ser inferior a resolução do grid;
- mapa de AR com as áreas excluídas é verificado.
Ex. busca DJ = 600 m
Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.1. Localização do eixo do barramento
DJ
Parque
Parâmetro
do modelo
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CMACMA
>MDC>MD
>MDC<MD
<MDC<MD
CASO 1CASO 2(curto-circuito)
A
BC
CMACMA
>MDC>MD
>MDC<MD
<MDC<MD
CASO 1CASO 2(curto-circuito)
A
BC
ParqueParque
Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.2. Definição do local da casa de força
- vizinhança do eixo é analisada de modo a identificar o maior produto:
dH (m) x S (%)
- raio que define a área de procura: Comprimento Máximo da Adução (CMA);
- mapa de AR com as áreas excluídas é verificado.
Parâmetro
do modelo
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A alternativa de eixo de barramento e de casa de força é testada de duas formas:
- verificando o potencial bruto do sítio considerando apenas a queda devido à diferença de cota do terreno. Se a potencial for menor que um potencial bruto mínimo (PBM), previamente definido, o sítio é eliminado;
- verificando o mapa de AR, testando se qualquer um dos pixels contidos no trecho de vazão reduzida (meandro do rio) entre o eixo do barramento e a casa de força estão em zona de restrição. Em caso afirmativo, a alternativa é eliminada.
088,0 HQPB f
Vazão asseguradaQ95 (m3.s-1)
Queda d’água devido aodesnível do terreno (m)
Potencial bruto mínimo (PBM) em MWm
Eficiência (0,9) e correção de unidades
Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.3. Verificação do potencial bruto
Parâmetro
do modelo
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Os critérios de parada são:
- a Máxima Altura Técnica (MAT): definida pela altura de um barramento considerada tecnicamente viável do ponto de vista construtivo. Se altura do barramento ≥ MAT, o critério de parada é atendido.
- a Declividade Mínima Admissível (DMA) do terreno: refere-se ao desenvolvimento lateral da barragem, portanto, a seção transversal do rio. Quando a barragem é estendida, se a declividade de um dos taludes barrados é inferior a DMA, o critério de parada é atendido.
- a Máxima Vazão Regularizável (MVR) na seção: O valor de MVR é hipotético, obtido como uma fração da vazão média de longo período. Se o volume do reservatório obtido na seção, no período de an’alise, é maior ou igual ao volume potencialmente acumulado no mesmo período pela MVR, o critério de parada é atendido .
Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.4. Desenvolvimento da barragem e inundação do reservatório
NAmax
NAmin
dH
Parâmetro
do modelo
Parâmetro
do modelo
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Analisa a vizinhança e procura pixel de maior cota (elevação) no MDT em cada margem do rio em cada elevação dH do nível d’água no reservatório.
2o passo:sentido horário
3o passo: sentidoanti-horário
1º passo:pixel de referênciaa jusante do eixo
2o passo:sentido horário
3o passo: sentidoanti-horário
1º passo:pixel de referênciaa jusante do eixo
Margem do sentido horário
Margem do sentidoanti-horário
1 2
34
5
1
3
4
2
56
7
Margem do sentido horário
Margem do sentidoanti-horário
1 2
34
5
1
3
4
2
56
7
Barramento concluído
Se Cota > NA
Barramento
concluído!
í
H = 1dH H = 2dH H = 4dH
32 64 128
16
8 24
1
Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.4. Desenvolvimento da barragem e inundação do reservatório
NAmax
NAmin
NAmax – 1dH
dH
NAmax
NAmin
NAmax – 1dH
dH
Direções de fluxo
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Avaliação energética distribuída (prospecção de potenciais)3
3.4. Desenvolvimento da barragem e inundação do reservatório
(a)
Clockwiserotation
Find downstreampixel
Dam axis
Passo 1: achar pixel de maior cota fora da calha em ambas as direções (horária e anti) a partir do pixel eixo do barramento
Check neighborselevation
Pick highest pixel
(c)
Dam ends elevation < HBPasso 3: quando sai da calha, passa a procurar o vizinho de maior cota nas duas direções, até superar o nível d’água estipulado
Perpendicularorientation
(b)
Pixel elevation ≤ DHPasso 2: apenas quando ainda está na calha, caso todos vizinhos tenham a mesma cota do eixo, anda na perpendicular à direção de fluxo
Dam development accomplished forgiven water level (d)
Dam ends elevetion ≥ HBPasso 4: quando atinge o nível d’água estipulado em ambas as direções, ou quando um critério de parada é atingido, termina o desenvolvimento da barragem
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Avaliação energética e ambiental integrada4S
eleç
ão d
e al
tern
ativ
as
Etapas:
4.1. Obtenção do potencial e fragilidade totais hipotéticos na
bacia;
4.2. Obtenção do cenário base de potencial e fragilidade totais
na bacia;
4.3. Cálculo do potencial global viável para o cenário base.
As restrições do cenário base consistem em:
- Definir vazão ambiental remanescente a jusante de barramento;
- Definir vazão remanescente para outorgas vigentes no trecho afetado;
- Definir layers de restrição total ao desenvolvimento (parques).
O produto é a divisão final de quedas considerando as restrições de ordem técnico-
econômicas e ambientais, ainda com um grande número de empreendimentos que
serão excluídos na análise benefício/custo.
O produto é a divisão final de quedas sem qualquer restrição ao desenvolvimento.
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Regularização de vazões e otimização de potenciais em iterações k, p/ k = 1 , m
p/ i = 1 , n
Teste de interferência de alternativas i, p/ i = 1 , n(número de alternativas implantadas = j)
Inunda usinaimplantada
Vetor de alternativas vazio
i = n
PTAk = PTAk-1
Pré-seleçãoAlternativa iselecionada
Inventário comj alternativas implantadas
NO
Teste interferênciapor inundação
Teste interferênciapor curto-circuito
PTA = Ʃ Plii=1
i=jOtimiza relação QxH
Alternativas i = 1, n
Regulariza vazõesAlternativas i = 1, n
NO
Inventário concluído
1a iteração
Curto-circuita usina
implantada
YESYES
NO
YES
NO
Avaliação energética e ambiental integrada (seleção de alternativas)4
HYDROSPOT
Vetor de alternativas
Inventário comj alternativas implantadas
YES
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1
2 3
1
2
3
Adução de 2(curto-circuito)
Casa de força de 2
Casa de força de 3(no pé da barragem)
1
2 3
1
2
3
Adução de 2(curto-circuito)
Casa de força de 2
Casa de força de 3(no pé da barragem)
4.1. Teste de interferência por inundação
Avaliação energética e ambiental integrada4
Supondo a alternativa 1 sob teste e a 2 já implantada
Supondo a alternativa 2 sob teste e a 3 já implantada
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A
B
1A
B
1
3E
F 3E
F
2
CD
2
CD
4.2. Teste de interferência por curto-circuito
Avaliação energética e ambiental integrada4
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O potencial total na bacia é calculado por:
, n = número plantas aceitas
O potencial hidroelétrico líquido (Pl) é calculado para cada alternativa de aproveitamento conforme:
Vazão turbinada (m3.s-1)
Queda d’água acumulada hipotética (m)
Potencial líquido emMWatts médios (MWa)
Eficiência (0,9) e correção de unidades088,0 AHT HQPl
MMT QconsQremanQgarnatQacumQutilQ
JAH HacumHlmH
n
PlPTA1
4.3. Otimização de potencial por alternativa e regularização de vazões
Avaliação energética e ambiental integrada4
? ?
?
?
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12
3
088,0 AHT HQPl MMT QconsQremanQgarnatQacumQutilQ
JAH HacumHlmH
NAmax
NAmin
NAmin + 1dH
NAmax – 1dH
dH
NAmax
NAmin
NAmin + 1dH
NAmax – 1dH
dH
Q95
VMR
1
2
3
n-1
n
Hlm
Qutil=V/tDepleção = dH123
4.3. Otimização de potencial por alternativa e regularização de vazões
Avaliação energética e ambiental integrada4
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4.3. Atualização do vetor de alternativas
Avaliação energética e ambiental integrada4
Planta aceita
Vetor de alternativas
Planta eliminadasno remanso da alternativa aceita
Planta eliminadas na alça de vazão reduzida
Demais alternativas no mesmo sítio
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1
2 3
1
2
3
Adução de 2(curto-circuito)
Casa de força de 2
Casa de força de 3(no pé da barragem)
1
2 3
1
2
3
Adução de 2(curto-circuito)
Casa de força de 2
Casa de força de 3(no pé da barragem)
4.3. Atualização do vetor de alternativas
Avaliação energética e ambiental integrada4
Supondo que a alternativa 2 tenha sido implantada
Supondo que a alternativa 1 tenha sido implantada
Redimensiona 2 para o novo nível de jusante
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Cálculo de benefícios
Otimização energética e análise econômica5
BA = 8760. Pr. Ea/106
Cálculo de custos
CO = FT.(CF+CV*Ep).Com
Onde CF e a parte de custo fixo da obra que nao deve se alterar com aalteração da potencia em R$ milhoes; CV é a parte do custo que varia com apotencia em R$ milhoes; Com é o custo de Operação e Manutenção comrelacao ao custo final; FT e o fator a ser pago anualmente pelo investimentona obra. No custo da obra e incorporado o juros do investimento no periododa obra.
Onde BA e o beneficio anual em milhoes de US$; Pr e o preco estimado daenergia vendida em US$/MW; Ea e a energia assegurada da serie em MW.
Este tema será abordado no próximo encontro.
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ESTUDO DE CASO:
RIO TAQUARI-ANTAS - RS
Estudos de inventárioCEEE (1993)
Estudos de inventárioCEEE (1993)
Estudos ambientaisFEPAM (2001)
Estudos ambientaisFEPAM (2001)
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RESULTADOS
Estudo de caso: Taquari-Antas do inventário de 1993 da CEEE
Nos estudos de inventário de 1993, foram avaliados, além de aspectos técnicos e econômicos de produção de energia, impactos sociais e ambientais que poderiam ocorrer com a implementação dos projetos (CEEE, 1993). Na etapa de prospecção inicial de potenciais, foram seguidos os seguintes critérios:
- menos áreas inundadas quanto possível;- grande queda entre tomada d’água e casa de força;- esquemas tipo curto-circuito;- barramento em seções bastante declivosas, inundando áreas
agrícolas pouco produtivas;- barramentos de baixo impacto ambiental;- evitar interferência com centros urbanos e infra-estrutura pública,
como pontes, viadutos, estradas, edificações, túneis, linhas de transmissão, etc.;- acessibilidade ao sítio de construção;- esquemas a fio d’água.
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Parâmetros do inventário de 1993 da CEEE
O inventário de 93 localizou e classificou 79 sítios com potencial hidroelétrico, com um potencial hipotético estimado em 552 MWa. Verificou-se que os melhores sítios para produção de energia também eram os que apresentavam maiores impactos ambientais. De forma a evitar a perda de sítios promissores, algumas plantas tiveram mais de um layout estudado, variando a posição da casa de força, locação da barragem e nível d’água máximo no reservatório. Como resultado, foram obtidas 94 alternativas de aproveitamento na bacia.
A fase de seleção de alternativas do inventário da CEEE foi concluída com 56 plantas, totalizando 467 MWa de energia firme, aproximadamente 85% do potencial máximo hipotético prospectado na fase anterior, com perdas de:
12 MWa por alto (não compensável) impacto ambiental (2 alternativas); 58 MWa por razões econômicas (25 alternativas);15 MWa por interferência com infra-estrutura existente ou por
dependência com outras alternativas escolhidas por serem mais rentáveis.
Após estudo de AAI (FEPAM, 2001), potencial viável é de 336 MWa.
PR
OS
PE
CÇ
ÃO
SE
LE
ÇÃ
OA
AI
79 sítios94 alternativasc/ 552 MWa
56 plantas c/467MWa
RESULTADOS
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RESULTADOS
Resultados da prospecção
Os valores dos parâmetros utilizados na prospecção dos sítios com potencial são os seguintes:
- Distância a jusante (DJ): 450 m- Comprimento máximo da adução (CMA): 1.800 m- Potencial bruto mínimo (PBM): 10 kWa- Altura incremental do NA (dH): 4 m- Máxima altura técnica do barramento (MAT): 50 m- Declividade mínima admissível (DMA): 10%
Análise hidrológica:
79 sítios94 alternativasc/ 552 MWa
56 plantas c/467MWa
Média longo período Máxima regularizável Posto Período inicio – fim
Área (Km2) Qmlp
(m3/s) Perm (%)
MVR (QT) (m3/s)
Perm (%)
Qmlp QT
(%)
Falha (%)
86440000 1939–2006 3622 87 27 61 39 70 5 86510000 1940-2006 15826 366 27 259 37 71 7 86720000 1941-2006 19200 451 26 310 37 69 25
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RESULTADOS
Resultados da prospecção
- a bacia do Taquari-Antas foi subdividida em 81 unidades (sub-bacias) em uma ordem de divisão de Otto Pfafstetter de nível 2;
- o MDT utilizado foi uma imagem SRTM com resolução de aproximadamente 90x90m;
- as principais características fisiográficas de cada sub-bacia foram calculadas no pré-processamento;
79 sítios94 alternativasc/ 552 MWa
56 plantas c/467MWa
A etapa de prospecção de potenciais foi finalizada com 1933 sítios, com um total de 31266 alternativas:
- 55 sítios oram descartados por interferência do barramento com API;- 2344 sítios foram descartadas por baixo potencial (<PBM).
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RESULTADOS
2600 m
![Page 37: METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DE POTENCIAL HIDROELÉTRICO REMANESCENTE](https://reader037.fdocument.pub/reader037/viewer/2022110212/5681411a550346895dace6d8/html5/thumbnails/37.jpg)
RESULTADOS
7600 m
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RESULTADOS
Monte Claro
±1600 m
±1100 m
Rio d
as A
ntas
Rio das AntasMonte Claro
±1600 m
±1100 m
Monte Claro
±1600 m
±1100 m
Rio d
as A
ntas
Rio das Antas
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RESULTADOS
Rio das Antas
Rio d
as A
ntas
Rio das Antas
Rio d
as A
ntas
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RESULTADOS
1606
1607
Rio d
as A
ntas
Rio das Antas
1606
1607
1606
1607
Rio d
as A
ntas
Rio das Antas
![Page 41: METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DE POTENCIAL HIDROELÉTRICO REMANESCENTE](https://reader037.fdocument.pub/reader037/viewer/2022110212/5681411a550346895dace6d8/html5/thumbnails/41.jpg)
RESULTADOS
Resultados da seleção
79 sítios94 alternativasc/ 552 MWa
56 plantas c/467MWa
Os resultados de PTH foram:- total de 252 plantas (alternativas de projeto);- potencial hipotético de 741,6 MWa;- plantas variando entre 10 kWa e 58 MWa; - 177 plantas à fio-d’água; - 75 plantas c/ reservação (vazão regularizada maior que a Q95);- 244 plantas c/ derivação por túnel (curto-circuito) ou pela margem;- 8 dependem apenas da queda gerada pela barragem (geração no pé).
Ajuste tentando alcançar a configuração do inventário de 93
Resultado:- grandes alterações locacionais;- estatísticas gerais foram bastante similares (O PTH foi levemente inferior, de 736 MWa, distribuído em 275 plantas).
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RESULTADOS
![Page 43: METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DE POTENCIAL HIDROELÉTRICO REMANESCENTE](https://reader037.fdocument.pub/reader037/viewer/2022110212/5681411a550346895dace6d8/html5/thumbnails/43.jpg)
RESULTADOS
![Page 44: METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DE POTENCIAL HIDROELÉTRICO REMANESCENTE](https://reader037.fdocument.pub/reader037/viewer/2022110212/5681411a550346895dace6d8/html5/thumbnails/44.jpg)
RESULTADOS
Resultados da seleção
79 sítios94 alternativasc/ 552 MWa
56 plantas c/467MWa
Para a definição do cenário base foram estabelecidos:- vazão ambiental a jusante de barramento: 25% da Q95;- comprimento máximo da alça de vazão reduzida dispensada de vazão
ambiental (CMAVR = 250 m);- critério de corte por trecho de rio livre de barramento ativo;- critério de corte por rio de “Classe Especial” (CONAMA 357) ativo.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 50 100 150 200 250 300
No. alternativas implantadas
% d
e P
TH
e F
TH
IFG IPG IPG-IFG
Total de 90 plantas
PGV = 69% do PTH
PGV = 508 MWa