METODOLOGIA DE PROJETO - Weebly
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METODOLOGIA DE PROJETO
Antonio Castelnou
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Introdução
◼ Considera-se como MÉTODO(do grego methodos = modo de agir) o procedimento ou
caminho racional para se atingir determinado objetivo que, no caso da arquitetura e
urbanismo, depende do enfoque que se quer dar ao problema de
criação do espaço arquitetônico e urbano, ou seja, da metodologia projetual.
Falk House |House II (1969/70, Hardwick VM) Peter Eisenman
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◼ Segundo Edson Mahfuz (1984), a atividade criativa exercida pelos arquitetos baseia-se em grande parte na interpretação e adaptação de precedentes, através do uso de ANALOGIAS, ou seja, comparando-se com o que já foi feito.
◼ Assim, as formas arquitetônicas seriam geradas basicamente por 04 (quatro) métodos, sendo
que em todos ocorreriam comparações (positivas ou negativas) com algo preexistente,
a saber: MIMÉTICO, TIPOLÓGICO, NORMATIVO e INOVATIVO.
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◼ Esses métodos de geração formal aparecem em combinações durante o processo de composição
em arquitetura, sendo que, pelo menos, dois ou três estariam presentes, em
geral sendo usados hierarquicamente, como, por exemplo, um para as
partes principais do projeto e outros para as demais.
Vitruvian House(1990, South Bend IN - EUA)
Thomas Gordon Smith
Fernando Bopp & Valeria Bechara(1995/96, Curitiba PR)
Memorial da Cidade
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◼ Na verdade, os quatro métodos devem ser vistos como complementares e não como sistemas independentes ou mutuamente exclusivos, pois é possível identificar todos sendo aplicados ao mesmo tempo, como foi o caso da
VILLA STEIN, projetada por Le Corbusier (1886-1965).
Villa Stein (1927/29, Garches – França)
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1º Pavimento 2º Pavimento Terraço
Térreo
1 Hall Social
2 Garagem
3 Serviços
4 Cozinha
5 Sala de Jantar
6 Sala de Estar
7 Terraço
8 Dormitório
9 Banheiro
10 Vazio
1
2
3
45
6
7 7
7
78
8
8
8
10
8
88
8
8
7 9
9
9
9
Villa Stein(1927/29, Garches
França)
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◼ É aquele pelo qual novos objetos e edificações são
gerados com base na imitaçãode modelos anteriores, em
que predomina a tradição em detrimento da invenção.
◼ Inicia-se com a escolha de um MODELO preexistente, o qual tem forma familiar, a qual foi testada exaustivamente e tem
uma longa aceitação.
Método Mimético
(c. 82 d.C., Roma - Itália)
Arco de Tito - h=15m
Arco do Triunfo - h=50 m
(1806/37, Paris - França) Jean Chalgrin
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◼ A escolha desse modelo implica em um juízo de valor: o reconhecimento de que certa obra seria a melhor solução para determinado problema.
◼ Outra característica desse método de projeto é que há um razoável grau de
invenção, cuja finalidade é sempre ADAPTAR o modelo
às novas circunstâncias. Piazza d’Italia
(1974/78, N. Orleans LO - EUA)Charles Moore
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◼ Com base no conceito de MIMESIS provindo de Aristóteles (384-322 a.C.), em que há um sentido de interpretação e adaptação, o fato de que modelos são
transpostos no tempo e no espaço significa que existem sempre diferenças entre os contextos envolvidos, o que
invalida a cópia perfeita, mas possibilita a ADEQUAÇÃO.
Jay Sarno(1962/66, Las Vegas NV - EUA)
Ceaser Palace Hotel
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◼ Nesse método, a obra é gerada por analogias visuais com o preexistente, o que é feito de 03 (três) modos:
• Por REVIVALISMO ou revificação estilística, em que se faz a imitação de edifícios de outro tempo e lugar, em sua aparência geral ou nas partes principais, como ocorre nos estilos neo (neoclássico, neogótico, neobarroco, etc.);
• Por ECLETISMO, em que se imita não edifícios inteiros, mas fragmentos deles, fazendo a justaposição de partes, a permutação compositiva ou a miscelânea estilística, o que foi frequente na segunda metade do século XIX; e
• Por ESTILISMO, em que se escolhe um número reduzido de partes, tomadas cuidadosamente de modelos visando conferir significados precisos a novas obras e sem transposição literal de elementos, preferindo-se a sua “reinvenção”, como alegado por alguns pós-modernistas.
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Templo daMaison Carrée
(Séc.II d.C., NîmesFrança)
Catedral de Buenos Aires(1752/1852, Argentina)Próspero Catelin& Pedro Benoit
Pierre Vignon(1764/1828, Paris
França)
Igreja de La Madeleine
REVIVALISMO
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Galeria Vittorio Emanuele II(1877, Milão - Itália) - Giuseppe Mengoni
ECLETISMO
Cândido de Abreu(1913/16, Curitiba PR)
Paço da Liberdade
Basílica deSanto Estevão
(1851/1905, BudapesteHungria)
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AT&T [Sony] Building(1978/82, N. York - EUA)Philip Johnson
ESTILISMO
Museu Infantil(1980, Houston TXEUA) Robert Venturi
Thomas G. Smith(1980/81,
Cathedral City CA - EUA)
Complexo Cívico
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Método Tipológico
◼ É aquele que se baseia no conceito de TIPO, ou seja, uma estrutura interior ou subjacente a uma forma arquitetônica que pode sofrer qualquer variação,
inclusive sua própria modificação.
◼ O tipo trata-se de um princípioestrutural ou organizacionalda arquitetura que não pode ser
confundido com uma forma passível de descrição detalhada.
15 tipos recorrentes naHistória da Arquitetura
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◼ Segundo Quatremère de Quincy (1755-1849), TIPO é um princípio que pode reger a criação de vários objetos
totalmente diferentes, distinguindo-se portanto
de MODELO, o qual deve ser repetido como ele é.
◼ Trata-se de um tema ou estrutura arquitetônica
atemporal que pode se transformar ao longo de
distintas culturas.
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◼ Todo edifício pode ser reduzido conceitualmente a um TIPO, ou seja, é possível se abstrair a composição de uma edificação até o ponto em que se veem apenas as
relações existentes entre as partes, deixando de lado as partes propriamente ditas.
Stahl House– CSH #22(1959/60, West Hollywood CAEUA) Pierre Koening
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◼ Projetar com esse método –que também se apoia mais na tradição que a invenção,
embora menos que o anterior – é usar tipos como parte do processo de criação de novos
artefatos arquitetônicos.
◼ Aqui, o emprego de determinado tipo é justificado
pela existência de alguma afinidade estrutural – ou uma
analogia entre um precedente e o problema atual.
Casa-PátioGrega
Antiga
1 Entrada (Prothiron) 5 Cômodos dos Homens (Andron)2 Pátio (Aulas) 6 Latrina 7 Cozinha e Serviços3 Sala/Copa (Oescus) 4 Cômodos das Mulheres (Gineceu)
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
6
6
7
7 2
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CASA-PÁTIOMODERNA
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◼ No método tipológico, um TIPO qualquer oriundo do passado pode ser usado de 02 (dois) modos distintos:
• DE MANEIRA HISTÓRICA: Quando se confere um significado a uma forma por meio de associação mental com um objeto-edifício já existente e conhecido. Aqui, o tipo é tanto um ponto de partida para o projeto como um instrumento de significação.
• DE MANEIRA A-HISTÓRICA: Quando o tipo é absorvido no processo de composição e o significado do objeto resultante não é aquele do tipo utilizado, mas resulta da própria operação de composição e do novo uso a que o tipo está sujeito
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Biblioteca da Academia Phillips-Exeter(1967/72, Exeter NH – EUA) Louis Kahn
Térreo
PavimentoSuperior
Corte
PLANTAEM “O”
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Método Normativo
◼ É aquele onde as formas arquitetônicas são criadas com o auxílio de normas estéticasou princípios reguladores.
◼ Tais regras são usadas para se criar um SENSO DE ORDEM entre as partes de uma obra, o que pode ser obtido a partir de
relações de analogia entre elas ou subordinação a algum sistema formal mais amplo.
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◼ O uso de NORMAS ou regras estéticas confere ao arquiteto maior autoridade e segurança
para a tomada de decisões formais e bidimensionais.
◼ Além disto, pode atribuir um significado específico a uma
edificação por associá-la à HISTÓRIA inerente ao sistema
empregado ou através das relações entre ele e sua violação
dentro do próprio objeto.
Habitat’67 (1967, MontrealCanadá) Moshe Safdie
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◼ Embora ainda presente no método normativo,
a tradição aqui se limita ao sistema escolhido –
geralmente de uso consagrado no passado ou a ele referenciado –
para auxílio à projetação, havendo portando uma
dose maior de invenção, caso for comparado às duas
metodologias anteriores.
Amsterdam Orphanage(1955/60, Holanda)
Aldo van Eyck
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◼ Embora existam muitas normas estéticas na arquitetura, há 03 (três) tipos que se destacam pelo uso na história:
• SISTEMAS DE COORDENADAS: Consistem em linhas que se cruzam, com direções e dimensões constantes, em uma malha bidimensional (aplicada à planta para auxiliar na hierarquia entre espaços) e tridimensional (aplicada ao esqueleto estrutural para ajudar a justaposição ou tensão);
• SISTEMAS DE PROPORÇÃO: Usados para se criar um senso de ordem entre os elementos de uma composição, havendo também razões filosóficas ou metafísicas para seu emprego, como: a seção áurea, o Ken ou o Modulor; e
• SISTEMAS DE GEOMETRIA: Fazem uso de formas geométricas elementares como instrumentos de definição e controle das partes principais de uma edificação, aplicando esferas, cubos e prismas, além de figuras planas primárias.
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SISTEMA DE COORDENADAS
Lloyd's BankCorporation Building
(1978/86, Londres - Inglaterra)Richard Rogers
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SISTEMA DE PROPORÇÃO
Casa Japonesa
1 Sala 1 Tatame = 3 x 6 shaku
2 Copa/Cozinha (1 x ½ ken)
3 Banheiro 4 Pátio
1
3
2
4
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Georges Candilis,Aléxis Josic &
Shadrach Woods(1961/71, Toulouse
França)Complexo Habitacional
Le Mirail
Plantas daUnidade
(Módulo)
SISTEMA DE GEOMETRIA
Pav. Superior
Pav. Térreo
Planta dasMódulos Combinados
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Método Inovativo
◼ É aquele pelo qual se tenta resolver um problema sem
precedentes ou um problema comum de maneira diferente.
◼ Sua origem remonta ao passado, quando os primeiros construtores, por tentativa-e-
erro, testaram os materiais disponíveis até garantirem
proteção e dar forma espacial a determinada cultura.
Herb Greene(1961/62, Oklahoma – EUA
Casa de Planície
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◼ Sua característica básica é que por ele cria-se algo que não existia anteriormente, pelo menos no campo da arquitetura e urbanismo.
◼ Daí ser o método com maior grau de invenção que os
demais anteriores, já que se baseia mais na inovação e criatividade que na tradição.
Larkin Building(1904, Buffalo NY - EUA)
Frank Lloyd Wright
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◼ Como, no mundo, grande número de artefatos já foram criados, tal método está ligado principalmente à
PROPOSIÇÃO DE DETALHES, ou seja, de elementos que conferem um caráter específico a uma edificação ou espaço urbano, como pórticos, transições, aberturas, colunas, etc.
Catedral Metropolitana(1957/60, Brasília DF - Brasil)
Oscar Niemeyer
Santiago Calatrava(2010/16, N. York - EUA)
WTC’s Oculus
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L’Oceanogràfic(1997/2005, València - Espanha)
Félix Candela
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◼ Nesse método, para se criar algo novo e diferente do preexistente, se faz uso de analogias como, por exemplo:
• ANALOGIAS VISUAIS: Comparação da arquitetura com a aparência de formas humanas e naturais e/ou de artefatos não-arquitetônicos, como: frutas, animais, veículos de locomoção e objetos do cotidiano, etc.;
• ANALOGIAS ESTRUTURAIS: Comparação do espaço arquitetônico com a organização de um programa ou sistema (Funcionalismo) ou ainda com o funcionamento de elementos do mundo natural (colmeia, teia, etc.); e
• ANALOGIAS FILOSÓFICAS: Comparação do fazer arquitetônico com os princípios de outras disciplinas, tais como correntes filosóficas (Humanismo, Iluminismo, Desconstrutivismo, etc,), religiosas (Xintoísmo, Islamismo, Cristianismo, etc.) ou mesmo crenças esotéricas.
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ANALOGIA VISUAL
Sydney Opera House
(1956/73,Austrália)
JØrn Ützon
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ANALOGIA ESTRUTURAL
Villa Savoye(1929, Poissy
França)Le corbusier
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ANALOGIA FILOSÓFICA
Judisches Museum(1998/99, Berlim - Alemanha)
Daniel Libeskind
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Conclusão
◼ Na atividade projetual, o arquiteto e urbanista deve encontrar o método que
mais lhe convém, de acordo com a NATUREZA de cada
problema, pois ele varia também com a escala do
projeto, com o seu público-alvo e com os seus prazos e recursos, além das intenções
plásticas do profissional.
Walter Gropius(1923/25, Dessau - Alemanha)
Staatliches Bauhaus
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◼ Além dessa categorização feita por Mahfuz (1987;1995), há
outras metodologias discutidas por outros pesquisadores, que
também incluem outros determinantes na arte de criar em arquitetura, porém quase sempre se estabelece uma relação íntima entre esta
atividade e o REPERTÓRIO de cada profissional, além da sua
aptidão e experiência projetual.Disney Concert Hall(1999/02, Los Angeles CA - EUA) Frank O’Gehry
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BIBLIOGRAFIA
❑ MAHFUZ, E. Ensaio sobre a razão compositiva. Belo Horizonte: AP Cultural / Imprensa Universitária, 1995.
❑ _____. Nada provém do nada: a produção da arquitetura vista como transformação de conhecimento. In: REVISTA PROJETO. São Paulo: n. 69, nov. 1984. p.89-95.
❑ _____. Tradição & invenção: uma dialética fundamental. In: REVISTA AU – ARQUITETURA E URBANISMO. São Paulo: n. 12, ano 3, jun./jul. 1987. p.70-4.
❑ SNYDER, J.; CATANESE, A. Introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: Campus, 1984.