METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Profº. Ddo. Mesaque Silva Correia Macapá-AP 2012.
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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Profº. Ddo. Mesaque Silva Correia
Macapá-AP2012
É a apresentação condensada dos pontos relevantes de um texto. No resumo devemos ressaltar de forma clara e sintética a natureza e o objetivo do trabalho, o método que foi empregado, os resultados e as conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. O conteúdo de um resumo deve contemplar o(s) assunto(s) tratado(s) de forma sucinta, como o tema foi abordado e suas conclusões.
RESUMO
RESUMO
É a condensação de um texto capaz de reduzi-lo a seus elementos de maior importância(RUIZ,1993).
Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto”(ABNT, NBR6028/2012).
Resumindo...
É apresentação concisa de um texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância, ou seja, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões de um artigo, monografia, etc.
RESUMO
COMO FAZER UM BOM RESUMO?
1. Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto,de sublinhar, de fazer breves anotações à margem do texto.
2. Ser breve e compreensível.
LEITURA
Ler significa conhecer, interpretar, decifrar, eleger, escolher.
Imprescindível em qualquer tipo de investigação científica
LEITURA
Toda leitura cultural tem sempre um destino,
esse destino pode ser a busca, a assimilação, a
retenção, a crítica, a comparação, a verificação e a
integração de conhecimentos (GAGLIANO,1979).
EM GERAL UM BOM RESUMO DEVE SER:
Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários. A redação é concisa quando as ideias são bem expressas com um mínimo de palavras.
Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com nossas próprias palavras. Ele é o resultado de nossa leitura sobre um texto.
Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto deve ter começo, meio e fim. O texto do resumo deve ser compreensível. Auto-explicativo: utilizando a terceira pessoa no singular e dando preferência ao verbo na voz ativa.
Os resumos devem vir sempre acompanhados da referência da publicação.
RESUMO
TIPOS DE RESUMO: (ABNT, NBR6028/2012)
RESUMO INDICATIVO – sumário narrativo que exclui dados qualitativos e quantitativos e não dispensa a leitura do texto.
RESUMO INFORMATIVO – condensação do conteúdo, que expõe finalidade, resultados e conclusões, dispensando a leitura do texto.
Este tipo de resumo informa o leitor sobre outras
características do texto. Se o texto é o relatório de uma
pesquisa, por exemplo, um resumo informativo não diz
apenas do que trata a pesquisa (como seria o resumo
indicativo), mas informa as finalidades da pesquisa, a
metodologia utilizada e os resultados atingidos. A principal
utilidade dos resumos informativos no campo científico é
auxiliar o pesquisador em suas pesquisas bibliográficas.
O resumo informativo contém as informações essenciais apresentadas pelo texto. É o tipo de resumo que reduz o texto a 1/3 ou 1/4 do original, abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, as ideias principais. Não são permitidas as opiniões pessoais do autor do resumo. O resumo informativo, que é o mais solicitado nos cursos de graduação, deve dispensar a leitura do texto original para o conhecimento do assunto.
Então, o resumo informativo apresenta de maneira sucinta o assunto da obra; respeita a ordem das ideias e dos fatos apresentados; evita a transcrição de frases do original, emprega linguagem clara e objetiva; aponta as conclusões do autor; dispensa consulta ao original para a compreensão do assunto.
Recomendações importantes para a redação do resumo informativo: A primeira frase deve ser significativa, expondo o tema principal do documento, isto é, identificando o objetivo do autor quando escreveu o texto. As frases subseqüentes devem seguir a lógica de abordagem do autor, isto é, a sequência dada às ideias pelo autor, incluindo todas as divisões importantes dando igual proporção a cada uma delas e sempre observando o tema principal do documento, isto é, objetivo do autor. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa (descreve, aborda, estuda).
RESUMO DESCRITIVO OU INDICATIVO
Nesse tipo de resumo descrevem-se os principais tópicos do texto original, e indicam-se sucintamente seus conteúdos. Portanto, não dispensa a leitura do texto original para a compreensão do assunto. Apenas descreve a natureza, a forma e o objetivo do documento.
Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos, etc.
Quanto à extensão, não deve ultrapassar quinze ou vinte
linhas; utilizam-se frases curtas que, geralmente,
correspondem a cada elemento fundamental do texto; porém,
o resumo descritivo não deve limitar-se a enumeração pura e
simples das partes do trabalho. Deve conter a narração das
ideias principais, ressaltando a problemática que se
pretendeu solucionar ou explicar, os objetivos, a
metodologia, os resultados e as conclusões.
Então, o resumo descritivo trata-se de realizar referências as partes principais do texto; é
constituído de frases curtas; descreve a natureza do texto e objetivos.
Um bom exemplo deste tipo de resumo são as
sinopses de filmes publicadas nos jornais. Ali temos apenas uma ideia do enredo de que trata o filme.
RESUMO CRÍTICOAnálise interpretativa de um documento, redigido
por especialistas.
É uma redação técnica que avalia de forma sintética a
importância de uma obra científica ou literária. consiste na
condensação do texto original a 1/3 ou 1/4 de sua extensão
mantendo as ideias fundamentais, mas permite opiniões e
comentários do autor do resumo.
Tal como o resumo informativo, dispensa a leitura do
original para a compreensão do assunto.
RESUMO DIDÁTICO
Condensação de um texto, em seus elementos de
maior importância, normalmente usando as palavras
chaves, e que serve como auxílio didático-
pedagógico para aprendizagem (PEDRON, 1999).
RESENHA
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O que é uma Resenha?
Descritiva: Propõe-se a uma descrição fiel e metodológica do objeto resenhado. Compõe-se de duas partes:
1. uma parte com informações catalográficas e estruturais do texto: nome do autor (ou autores); Credenciais do autor; título completo e exato da obra (ou artigo); nome da editora e, se for o caso, da coleção de que faz parte a
obra; lugar e data da publicação;- número de volumes e páginas. Descrição sumária da estrutura da obra (divisão em capítulos,
assunto dos capítulos, índices etc.).
A resenha pode ser DESCRIITIVA ou
CRÍTICA
2. Outra parte com o resumo do conteúdo da obra:
indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom, etc.);
Resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.
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Resenha Crítica:
Refere-se a uma avaliação criteriosa e
metodológica sobre a obra em questão. Além dos
elementos já mencionados, entram também
comentários e julgamentos do resenhador sobre
as ideias do autor, o valor da obra, etc.
Qualidades para elaboração de uma boa resenha crítica:
Dominar o tema central em torno do qual gira a obra
resenhada;
Deter informações sobre o autor, suas outras obras
e seu estilo de escrita;
Apresentar e discutir uma questão ou aspecto
polêmico trazido pela obra que justifique a resenha
crítica e a recomendação de leitura ou não do livro.
• Tradicionalmente a duas teses que podem ser
defendidas pelo resenhista: recomendar o livro ou
reprova-lo.
• Seja qual for a indicação deve vim acompanhada de
uma boa justificativa.
Toda resenha deve conter:
INTRODUÇÃO:
Dados sobre o autor e a obra;
O tema e o problema central discutido pelo autor;
A posição do autor sobre este tema.
DESENVOLVIMENTO:
As ideias centrais do autor da obra;
Os argumentos e ideias secundárias apresentadas.
CONCLUSÃO:
A avaliação das ideias do autor frente a outros
textos sobre o tema;
Apreciação da qualidade do texto, sua coerência,
validade, originalidade, profundidade etc. De modo que
fique claro para o leitor da resenha se vale ou não a
pena dar atenção à obra estudada.
Tipos de pesquisas
A pesquisa como um guarda chuvaQua
litati
vas QuantitativasD
escr
itiva
s
Explo
rató
rias
Estudo
de C
aso
Experimental
Quase-experim
ental
Fenomenológicas
Hist
óric
a Docum
ental
ESTUDOS QUANTITATIVOS ESTUDOS QUALITATIVOS
Objetividade Subjetividade
Realidade única Realidades múltiplas
Redução, controle e predição Descoberta, descrição, entendimento
Mensuração Interpretação
Soma das partes é igual ao todo Todo é maior que a soma das partes
Relatório com análises estatísticas Relatório narrativo
Sujeitos Participantes
Quadro comparativo
ASPECTO PESQ. QUANTITATIVA PESQ. QUALITATIVA
Relação pesquisador-sujeito* Distante, neutra Pesquisador conhece o espaço e vive o tempo vivido pelos investigados
Imagem da realidade social* Estática e externa para o ator Processual e socialmente construida pelos sujeitos
Objetivo Explicar, predizer estabelecimento de relações de
causalidade
Compreender, descrever, caracterizar no máximo, apontar relações de associação
SujeitosQuantitativamente suficiente para
garantir a representatividade
Todas as pessoas que são reconhecidas como sujeitos que elaboram conhecimento e/ou produzem práticas adequadas para intervir nos problemas objeto da pesquisa
Estratégia de coleta de dados* Estruturada experimento, questionário estruturado
Não estruturada observação, entrevista, estudo de caso, história de vida, grupo
focal.Técnica de tratamento dos dados
EstatísticaSignificado dos conteúdos
Preocupação central Validação estatística Compreensão dos significados
Abrangência dos achados* Nomotética - pretende certa generalização
Ideográfica - trata cada indivíduo como um universo singular
Aspectos Quantitativa Qualitativa
VANTAGENS
Possibilita a análise direta dos dados Tem força demonstrativa Permite generalização pela representatividade Permite inferência para outros contextos
Permite interação Considera a subjetividade dos sujeitos Permite compreender resultados individualizados Permite compreender a dinâmica interna de programas e atividades Permite compreender múltiplos aspectos da realidade
DESVANTAGENS
O significado é sempre sacrificado em detrimento do rigor e precisão exigidos pela análise matemática Não permite análise das relações Os resultados podem ser considerados como verdade absoluta
Pode conduzir a uma excessiva coleta de dados
Depende de uma capacidade maior de análise por parte do pesquisador Exige maior uso do recurso tempo.
Quando utilizar a abordagem quantitativa
Quando utilizar a abordagem qualitativa
Para avaliar resultados que podem ser contados e expressos em números, taxas e proporções Para conhecer a eficiência de uma ação, programa ou serviço Para responder a questões relativas à quantidade Quando o objeto a ser investigado possui diferenças de grau, exigindo uma lógica de mais ou de menos. Quando se busca estabelecer relações significativas entre variáveis.
Para avaliar resultados individuais dos participantes de um programa, serviço ou atividade. Para responder a questões sobre como, o que e por que Para avaliar a dinâmica interna de processos e atividades Para avaliar atividades cujos objetivos são gerais e pouco específicos Quando a coleta de dados quantitativos é tão rotineira que não se presta mais atenção ao significado expresso por eles.
FONTE: Adapatado de TANAKA e Melo, 2001.
A pesquisa qualitativa explora as A pesquisa qualitativa explora as experiências de pessoas. É conhecida experiências de pessoas. É conhecida como investigação apropriada para se como investigação apropriada para se COMPREENDER os fenômenos COMPREENDER os fenômenos ocorrendo naturalmente (em seu estado ocorrendo naturalmente (em seu estado natural).natural).
MAYAN (2001)MAYAN (2001)
O QUE É PESQUISA QUALITATIVA?
PESQUISA QUALITATIVA
Minayo (1999) diz que a abordagem qualitativa não pode pretender o alcance da verdade, com o que é certo ou errado; deve ter como preocupação primeira a compreensão da lógica que permeia a prática que se dá na realidade. Preocupa-se com um nível de realidade que não pode ser quantificado
P: O que nos leva à pesquisa qualitativa?
R: A pergunta que se faz
A pergunta que se tem
SITUADO
pela experiência de vida
Intuição/reflexão
O Pesquisador
CONSCIENTEMENTE SITUADO
pelas teorias de base
Feminismo
Marxisimo
Semiótica
Construcionismo
Fenomenologia
Teoria Crítica
Antropologia...
É de natureza multidisciplinar
A Pesquisa Qualitativa
Especialização
nem
Superficialidade
O que não significa
Campo Teórico e Campo de Investigação
Formular o desenho da Pesquisa Qualitativa
Questões
Escolha das técnicas e estratégias de investigação
Organização do material de campo
Análise
Formas de apreender o material
•Observação•Entrevistas•Filmagem
Campo define as questões
Estratégias ou técnicas• Caderno de campo, diário, • Grupos focais• Entrevistas:: reflexivas, narrativas, de
confronto, memorísticas...• Filmagens de um ângulo, multifocal
Usadas em conjunto
Como produzir o material resultante da pesquisa?
Coerente com o desenho da pesquisa
• Narrativo• Discursivo• Visual/ Imagético• Sonoro• Musical• Cênico• Coreográfico...
Análise
descritiva , compreensiva, interpretativa
• Narrativa• de Conteúdo• de Estrutura• de imagem• de som • de escrita musical
• Hermenêutica• Dialética• Dialógica• Presencial• Semiótica• Fonêmica
“A redação da pesquisa deve qualitativa deve ser fiel à ocorrência no campo.
Menos científica, mais literária.”(Sevend Brikman, cp, 2011)
Redação
Compromisso com o desenho da pesquisa
Compromisso com a sua função
Compromisso com a sua natureza
No campo da saúde pública e saúde coletiva
Na intervenção
No ensino
Educação Física/Atividade Física e Saúde
Quais são as questões postas pelo campo
No âmbito
Das intervenções
Das experiências
Do cotidiano
Na área da Educação Física/Atividade Física e da Saúde
TIPOS DE PESQUISAS
Profº. Mesaque Silva Correia
Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas - analíticaClassificação com base nos procedimentos técnicos adotados Pesquisa bibliográficaPesquisa de campoLaboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso
Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica
Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e
estudo de caso.
O objetivo de uma pesquisa exploratória é familiarizar-
se com um assunto ainda pouco conhecido, pouco explorado.
Ao final de uma pesquisa exploratória, você conhecerá mais
sobre aquele assunto, e estará apto a construir hipóteses. Como
qualquer exploração, a pesquisa exploratória depende da
intuição do explorador (neste caso, da intuição do pesquisador).
Por ser um tipo de pesquisa muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso (GIL, 2008).
Como qualquer pesquisa, ela depende também de uma pesquisa bibliográfica, pois mesmo que existam poucas referências sobre o assunto pesquisado, nenhuma pesquisa hoje começa totalmente do zero. Haverá sempre alguma obra, ou entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com problemas semelhantes ou análise de exemplos análogos que podem estimular a compreensão.
Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica Expõe características de
determinada população ou de determinado fenômeno. Não tem
compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação.
De acordo com Gil (2008), as pesquisas descritivas
possuem como objetivo a descrição das características de uma
população, fenômeno ou de uma experiência.
Por exemplo, quais as características de um determinado
grupo em relação a sexo, faixa etária, renda familiar, nível de
escolaridade etc.
Nada impede que uma pesquisa descritiva assuma a forma
de um estudo de caso (possibilidade mais comum das pesquisas
exploratórias).
Entretanto, as pesquisas descritivas geralmente assumem a
forma de levantamentos. Quando o aprofundamento da pesquisa
descritiva permite estabelecer relações de dependência entre
variáveis, é possível generalizar resultados.
Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica
A preocupação central é identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos
fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da
realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.
Segundo Gil (2008), a pesquisa explicativa tem como objetivo primordial
identificar fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de
fenômenos. Este tipo de pesquisa é a que mais aprofunda o conhecimento
da realidade, e por isso mesmo, está fortemente calcada em métodos
experimentais. É uma pesquisa muita sujeita a erros (porque dependem de
interpretação, o que acarreta subjetividade), mas de grande utilidade, pois
geralmente possui aplicação prática. Assim, a pesquisa explicativa toma
muitas vezes a forma de uma pesquisa aplicada (ou pesquisa experimental),
ou pode também se utilizar de dados e informações de uma pesquisa Ex-
post facto.
Desenhos esquemáticos de um motor de carro e de um coração, mostrando o processo de funcionamento.
Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica
Analisa os dados coletados
Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros
e artigos científicos
A pesquisa bibliográfica é básica e obrigatória em qualquer
modalidade de pesquisa. De forma geral, qualquer informação publicada
(impressa ou eletrônica) é passível de se tornar uma fonte de consulta.
Na visão de Freire-Maia (1998), a ciência que já foi produzida e
testada, denominada como ciência-disciplina, está disponível nos livros. Os
assuntos publicados em periódicos (em nosso caso específico, em jornais e
revistas científicas) geralmente são informações que estão ainda se
sistematizando, pesquisas que ainda estão sendo comprovadas. Na visão de
Freire-Maia (1998), a ciência dos periódicos é a ciência-processo, porque
ela ainda está sendo
elaborada, testada, discutida.
Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Procura o aprofundamento de uma realidade específica.
Procura captar as explicações e interpretações do que ocorre
naquela realidade.
Este tipo de pesquisa é classificado por muitos autores como um caso
particular da pesquisa qualitativa. A pesquisa de campo tem como principal
característica a observação. A interrogação direta raramente é utilizada, e quando é,
materializa-se geralmente por meio de uma entrevista semiestruturada.
A pesquisa de campo não possui um amplo alcance (próprio do
levantamento), mas em compensação aprofunda muito mais a investigação do
fenômeno, o que exige mais participação do pesquisador na investigação. Uma
vantagem da pesquisa de campo em relação ao levantamento é o fato de ser mais
econômica, por não requerer equipamentos especiais para a coleta de dados. Uma
das desvantagens da pesquisa de campo é o tempo que demanda para a sua
realização, tipicamente superior ao do levantamento. Outra desvantagem reside no
fato de utilizar a observação como principal instrumento de coleta de dados, que
pode gerar um grau exagerado de subjetividade dependendo da conduta do
pesquisador.
Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Decorre da necessidade de artificializar o ambiente ou
mecanismos de percepção para o fato ser percebido
adequadamente
Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se
as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e
define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz
no objeto .
Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Quando não se pode controlar variáveis
independentes, podem ser pesquisas que usem
métodos quantitativos ou qualitativos, como uma combinação de métodos para localizar um ponto
específico
Modalidades de PesquisaClassificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
É a pesquisa após ocorrerem os fatos. O
pesquisador observa um fenômeno que já foi
produzido. Ex. Infecção hospitalar.
A tradução literal da expressão latina ex-post facto é
“a partir do fato passado” (GIL, 2008, p. 49). O propósito
deste tipo de pesquisa é análogo ao da pesquisa experimental.
Entretanto, na pesquisa experimental temos hipóteses
indutivas, ou seja, o pesquisador vai testar as hipóteses, que
só podem ser confirmadas por dados e informações futuras,
decorrentes da experiência. Em outras palavras, na pesquisa
experimental o pesquisador tem controle e possibilidade de
manipular os dados para obter novas informações.
Na pesquisa ex-post facto temos hipóteses abdutivas, ou
seja, os fatos já ocorreram e estão no passado. Isso significa que
o pesquisador não possui nenhuma possibilidade de controle ou
de manipulação dos dados, porque os processos que originaram
estes já aconteceram. O melhor exemplo para ilustrar este tipo de
pesquisa é o processo para se desvendar um crime. O crime já
aconteceu, e todas as evidências (dados, informações e variáveis)
que podem comprovar como o crime ocorreu estão no passado.
Cabe ao pesquisador a tarefa de investigar as causas,
identificando as possíveis variáveis envolvidas e verificando se
existe alguma relação entre elas.
Modalidades de PesquisaClassificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na
natureza das fontes: vale-se de materiais que não receberam
ainda um tratamento analítico.Ex. arquivos de uma clínica
De acordo com Gil (2008), a pesquisa documental guarda
estreitas semelhanças com a pesquisa bibliográfica. A principal
diferença entre as duas é a natureza das fontes: na pesquisa
bibliográfica os assuntos abordados recebem contribuições de
diversos autores; na pesquisa documental, os materiais utilizados
geralmente não receberam ainda uma tratamento analítico (por
exemplo, documentos conservados em arquivos de órgãos
público e privados: cartas pessoais, fotografias, filmes, gravações,
diários, memorandos, ofícios, atas de reunião, boletins etc).
PESQUISADOCUMENTAL
PESQUISABIBLIOGRÁFICA
Modalidades de PesquisaClassificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Reconstituir o passado de uma maneira sistemática, com o
intuito de procurar respostas para indagações no presente.Duas fontes: primária
(testemunhas oculares, objetos, que podem ser observados de
maneira direta)Secundárias (relatos e escritos de
pessoas a respeito do que oouviram de uma testemunha)
Modalidades de PesquisaClassificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Tipo de pesquisa cooperativa ou colaborativa, com base empírica, que é concebida e realizada em
estreita associação com uma ação ou com a resolução de um
problema coletivo.
Trata-se de uma modalidade de pesquisa
polêmica, uma vez que representa uma
situação em que o pesquisador e os
participantes precisam agir em conjunto para
resolver uma situação real.
Modalidades de PesquisaClassificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Tipo de pesquisa que o pesquisador ao propor-se à coleta de dados, efetivamente participa da situação. Inclusive intervindo,
mudando, propondo. Requer registro minucioso.
Trata-se de uma modalidade de pesquisa também
polêmica e muito confundida com a pesquisa-ação. Possui
estreitas semelhanças com a pesquisa-ação porque o
pesquisador também é um participante da pesquisa.
Entretanto, procura minimizar a distinção entre dirigentes e
dirigidos, razão pela qual é muito utilizada em pesquisas de
intervenção social e/ou religiosa.
Modalidades de PesquisaClassificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta -Pesquisa bibliográfica-Pesquisa de campo-Laboratório
- Pesquisa experimental- Não experimental- Ex post-facto- Pesquisa documental- Histórica- Pesquisa-ação - Participante- Estudo de caso
Consiste no estudo profundo e exaustivo (intensivo) de um ou
poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.
Trata-se de uma modalidade de pesquisa muito
específica, pois consiste no estudo profundo e exaustivo
de um único objeto ou de poucos objetos (um caso
particular). Depende fortemente do contexto do estudo, e
seus resultados não podem ser generalizados.
REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
DIEHL, Astor Antônio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
FREIRE-MAIA, Newton. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1998.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.