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O PAPEL DA ONU NO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO TIMOR LESTE Gabriella Ane Dresch Pibic/ UFPR Alexsandro Eugênio Pereira Método: Conclusões: Introdução: esta pesquisa investiga a atuação da ONU no processo de independência do Timor Leste, que teve um terço da população morta após anos de conflito com a Indonésia. O foco inicial é o período do plebiscito organizado pela ONU em 30/08/1999, no qual a população decidiu pela independência, até o retorno da organização em missão militar, 20 dias e milhares de mortos depois. A intenção é compreender as implicações desse processo e analisar aspectos do Conselho de Segurança. A pesquisa é bibliográfica e documental. Além disso, são utilizadas fontes primárias, tais como notícias do período, documentários, entrevistas e sites como o do governo do Timor Leste; da Fundação Mário Soares; da Comissão de Acolhimento, Verdade e Reconciliação do Timor Leste; do Museu e Arquivo da Resistência Timorense; da ONU, do Conselho de Segurança e da UNMIT. Referências: NYE Jr., Joseph. Compreender Conflitos Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002 REGIS, André. ONU e Intervenções Humanitárias num contexto anárquico- realista. Verba Juris ano 6, n. 6, 219- 236, jan./dez. 2007 Discussão: em 1999, a ONU responsabilizou-se pelo plebiscito cujo intuito era saber se o povo de Timor Leste desejava a anexação à Indonésia ou a independência. Houve participação de mais de 90% das pessoas; 78,5% optaram pela independência, mesmo com ameaças de milícias indonésias. O Timor Leste sofreu represálias das milícias, simultaneamente a ONU se retirou por 20 dias, depois dos quais retornou em missão militar. Essa missão foi considerada a mais exitosa até então. O documento que anuncia a decisão pelo envio de tropas foi publicado no dia 14/09/1999. No Brasil não há muitos trabalhos sobre o Timor Leste; o levantamento bibliográfico aponta pesquisas em antropologia, principalmente sobre questões de identidade. Também trabalhos na área jurídica e uma tímida discussão sobre gênero. As notícias sobre o Timor Leste em jornais brasileiros são escassas até 2002; em jornais internacionalmente difundidos, como Le Monde Diplomatique e The New York Times, há um rico acervo. No momento, estão sendo analisados os documentos da ONU e resoluções do Conselho de Segurança do período. A pesquisa ainda está em fase inicial.

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O PAPEL DA ONU NO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO TIMOR LESTE Gabriella Ane Dresch Pibic/ UFPRAlexsandro Eugênio Pereira

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Conclusões:

Introdução: esta pesquisa investiga a atuação da ONU no processo de independência do Timor Leste, que teve um terço da população morta após anos de conflito com a Indonésia. O foco inicial é o período do plebiscito organizado pela ONU em 30/08/1999, no qual a população decidiu pela independência, até o retorno da organização em missão militar, 20 dias e milhares de mortos depois. A intenção é compreender as implicações desse processo e analisar aspectos do Conselho de Segurança.

A pesquisa é bibliográfica e documental. Além disso, são utilizadas fontes primárias, tais como notícias do período, documentários, entrevistas e sites como o do governo do Timor Leste; da Fundação Mário Soares; da Comissão de Acolhimento, Verdade e Reconciliação do Timor Leste; do Museu e Arquivo da Resistência Timorense; da ONU, do Conselho de Segurança e da UNMIT.

Referências: NYE Jr., Joseph. Compreender Conflitos Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002 REGIS, André. ONU e Intervenções Humanitárias num contexto anárquico-realista. Verba Juris ano 6, n. 6, 219-236, jan./dez. 2007

Discussão: em 1999, a ONU responsabilizou-se pelo plebiscito cujo intuito era saber se o povo de Timor Leste desejava a anexação à Indonésia ou a independência. Houve participação de mais de 90% das pessoas; 78,5% optaram pela independência, mesmo com ameaças de milícias indonésias. O Timor Leste sofreu represálias das milícias, simultaneamente a ONU se retirou por 20 dias, depois dos quais retornou em missão militar. Essa missão foi considerada a mais exitosa até então. O documento que anuncia a decisão pelo envio de tropas foi publicado no dia 14/09/1999. No Brasil não há muitos trabalhos sobre o Timor Leste; o levantamento bibliográfico aponta pesquisas em antropologia, principalmente sobre questões de identidade. Também há trabalhos na área jurídica e uma tímida discussão sobre gênero. As notícias sobre o Timor Leste em jornais brasileiros são escassas até 2002; já em jornais internacionalmente difundidos, como Le Monde Diplomatique e The New York Times, há um rico acervo. No momento, estão sendo analisados os documentos da ONU e resoluções do Conselho de Segurança do período.

A pesquisa ainda está em fase inicial.