Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física...
-
Upload
trinhxuyen -
Category
Documents
-
view
251 -
download
2
Transcript of Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física...
Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física
Proposta de do programa e credenciamento de Polo
I. Identificação
Nome da Instituição de Ensino Superior:
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
Campus: Soane Nazaré
Endereço: Rod. Jorge Amado km 16, CEP: 45.662-900, Ilhéus, BA
Telefones: (073) 3680-5273, (073) 8835-3913
Nome de contato: Zolacir Trindade de Oliveira Junior
Endereço eletrônico para contato: [email protected]
II. Corpo docente
II.a Coordenação do Polo:
Coordenador: Zolacir Trindade de Oliveira Junior
Endereço eletrônico: [email protected]
Telefone: (73) 8835-3913
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: Universidade de Brasília, 1989, Bacharelado em
Física
pós-graduação: Universidade Estadual de Campinas, 1999,
Doutorado em Ciências – Física da Matéria Condensada
CPF: 340.652.101-00
Área de pesquisa: Física Estatística
Link para CV-Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782407D2
II.b Docentes Permanentes:
Nome: Adriano Marcus Stuchi
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: UNESP/Guaratinguetá - 1996 - Licenciatura em Física
pós-graduação: IFUSP/FEUSP - 2002 - Mestrado em Ensino de Ciências
UFBA/UEFS - mar/2011 - Doutorado em Ensino, História e Filosofia das
Ciências
CPF: 172.015.298-54
Área de pesquisa: Divulgação Científica, Formação de Professores, Interdisciplinaridade entre
História Regional e Ensino de Física.
Link para CV-Lattes:http://HYPERLINK "http://lattes.cnpq.br/8039990678932773" lattes.cnpqHYPERLINK "http://lattes.cnpq.br/8039990678932773" .br/8039990678932773
Nome: Andrea de Azevedo Moregula
e-mail: [email protected]
Graduação: Instituto de Física - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1992 -
Bacharel em Física
Mestrado: Instituto de Física - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1995 - Mestre
em Física
Doutorado: Instituto de Física - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2001 -
Doutorado em Física
Pós-doutorado: Laboratori Nazionali di Frascati - Istituto Nazionale di Fisica Nucleare
CPF: 848050217-72
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/3464277275941528
Nome: Arturo Rodolfo Samana
Endereço eletrônico: [email protected]; [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: Universidad Nacional de La Plata, 1998, Licenciatura en Física
pós-graduação: Universidad Nacional de La Plata, 2002, Doctor de la Facultad de
Ciencias Exactas, Física
CPF: 22945432897
Área de pesquisa: Física Nuclear Teórica
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/1644871528130242
Nome: Fabiane Alexsandra Andrade de Jesus
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
Graduação: Universidade Federal de Sergipe - 2001 - Licenciatura em Física
Mestrado em Física: Universidade Federal de Sergipe - 2007, Física Experimental
Doutorado em Física: Universidade Federal de Sergipe - 2011, Física Experimental
CPF: 94691509534
Área de pesquisa: Física da Matéria Condensada; Física Experimental
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/3852860330850845
Nome: George Kouzo Shinomiya
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: Universidade de São Paulo, 1998, Licenciatura em Física
pós-graduação: Universidade de São Paulo, 2004 - Mestrado em Ensino de Ciências
(Modalidade Física). Universidade de São Paulo, 2013 – Doutorado em Educação
CPF: 11796554863
Área de pesquisa: Ensino de Física
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/2619253537791316
Nome: Germán Ignacio Gomero Ferrer
Endereço Eletrônico: [email protected]
Titulação
graduação: Universidad Nacional de Ingeniería - 1992 - Bacharel em Física
pós-graduação: IMPA - 1996 - Mestrado em Matemática
CBPF - 2000 - Doutorado em Física
CPF: 05253151796
Área de Pesquisa: Cosmologia, Ensino de Matemática Superior, Análise Combinatória
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/8175243301969730
Nome: José Geraldo Gonçalves de Oliveira Júnior
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação: Doutor
Graduação: Universidade Estadual de Santa Cruz, 2004, Física Bacharelado
Pós-graduação: Universidade Federal de Minas Gerais, 2011, Física Teórica
CPF: 93283393591
Área de pesquisa: Fundamentos da Mecânica Quântica
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/9946394088272050
Nome: Jules Batista Soares
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: bacharel (UFRGS, dez/1999, Física)
pós-graduação: doutor (UFRGS, set/2005, Ciências ênfase em Astrofísica)
CPF: 75844036034
Área de pesquisa: divulgação e ensino de astronomia.
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/135747141052918
Nome: Leandro de Oliveira Kerber
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação:
graduação: Física bacharelado - IF/UFRGS - jan/2000
pós-graduação: doutorado em Física - área Astrofísica - IF/UFRGS - maio/2004; pós-
doutorado: IAG/USP – set/2005-ago/2007; pós-doutorado: Osservatorio Astronomico
di Padova - Italia - set/2007-ago/2008
CPF: 92841252000
Aréa de pesquisa: Astronomia/Astrofísica - Aglomerados Estelares/Populações Estelares
lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=P274737
Nome: Maxwell Roger da Purificação Siqueira
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2000, Licenciatura Plena em
Física.
pós-graduação: Universidade de São Paulo, 2006, Mestrado em Ensino de Ciências
(modalidade Física, Química e Biologia) – Universidade de São Paulo, 2012,
Doutorado em Educação (Ensino de Ciências e Matemática).
CPF: 02837945692
Área de pesquisa: Ensino de Ciências
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/4816443811516239
Nome: Nestor Santos Correia
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: Universidade de Brasília - 1972 - Bacharelado em Matemática
pós-graduação: - Universidade de Brasília, - 1977 - Mestrado em Física Molecular; -
Universidade de Uppsala, Suécia - 1984 - Doutorado em Química Quântica; -
Universidade de Uppsala, Suécia, - 1992 - Livre docência - espectroscopia foto
eletrônica.
CPF: 10175490104
Área de pesquisa: Física Molecular
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/0266393899111143
Nome: Zolacir Trindade de Oliveira Junior
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: Universidade de Brasília, 1989, Bacharelado em Física
pós-graduação: Universidade Estadual de Campinas, 1999, Doutorado em Ciências
– Física da Matéria Condensada
CPF: 340.652.101-00
Área de pesquisa: Física Estatística
Link para CV-Lattes:http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782407D2
II.c Docentes Colaboradores
Nome: Fermin de la Caridad Garcia Velasco
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
Graduação: Universidade Estadual de Moscou M.V. Lomonosov - 1983 - Bacharelado
em Física
Pós-graduação:-1985 Mestrado em Física: Universidade Estadual de Moscou M.V.
Lomonosov. Fisica Nuclear
-1995 Doutorado em Física: Centro de Estudios Aplicados al Desarrollo Nuclear - 1995,
Física Nuclear
1996-99 Pós-doutorado IFUSP. FIsica Nuclear Aplicada
CPF:213740988-76
Área de pesquisa: Física Nuclear ; Física Médica, Ciências Ambientais.
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/2679073082540151
Nome: Gesil Sampaio Amarante Segundo
Endereço eletrônico: [email protected]
Titulação (instituição, data e área do conhecimento):
graduação: UFRJ, Física, Bacharelado em Física (1993)
pós-graduação: IF-USP: Física de Plasmas (Mestrado em Física em 1996 e
Doutorado em Física em 2000)
CPF: 01897901720
Área de pesquisa: Física de Plasmas / Proppriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia
/ Computação de Alto Desempenho
Link para CV-Lattes:http://lattes.cnpq.br/2560106052820991
Nome: Karina Araujo Kodel
e-mail: [email protected]
Titulação:
Graduação em Física Licenciatura, 2001, UFS.
Mestrado em Física, 2006, UFS.
Doutorado em Física, 2011 UFS.
Área de conhecimento: Física da Matéria Condensada.
CPF: 942.464.405-15
Link para CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/5030167799047763
III. Linhas de pesquisa aplicada e/ou desenvolvimento de materiais instrucionais
Linha 1. - Física no Ensino Médio
Área de concentração: Física na Educação Básica
Atualização do currículo de Física para o Ensino Médio de modo a contemplar resultados e
teorias da Física Contemporânea visando uma compreensão adequada das mudanças que
esses conhecimentos provocaram e irão provocar na vida dos cidadãos.
Docentes vinculados a esta linha:
1. George Kouzo Shinomiya
2. Germán Ignacio Gomero Ferrer
3. José Geraldo Gonçalves de Oliveira Junior
4. Jules Batista Soares
5. Leandro de Oliveira Kerber
6. Milton Schivani
7. Maxwell Roger da Purificação Siqueira
8. Nestor Santos Correia
9. Zolacir Trindade de Oliveira Junior
Linha 2. - Educação não formal e novas tecnologias no processo de ensino
Área de concentração: Formação de professores de Física
A Física em espaços não formais como geradora de questões a serem desenvolvidas e
discutidas nos espaços formais de ensino, seja no que diz respeito aos conteúdos do PCN ou
do PCN+, objetivando evidenciar a importância da complementaridade dos variados espaços
educacionais. As novas tecnologias da informação e comunicação (TIC): seu uso na formação
de professores e suas relações com o processo de ensino-aprendizagem.
Docentes vinculados a esta linha:
1) Adriano Stuchi
2) Andrea de Azevedo Moregula
3) Arturo Samana
4) Edwin Hobi Júnior
5) Fabiane Alexsandra Andrade de Jesus
6) Fermin de la Caridad Garcia Velasco
7) Jorge Henrique de Oliveira Sales
8) Gesil Sampaio Amarante Segundo
9) Karina Araújo Kodel
IV. Disciplinas
Grade Curricular – MNPEF – SBF
Estão previstas as seguintes disciplinas:
I. Obrigatórias:
- Termodinâmica e Mecânica Estatística (4 créditos, 60h);
- Eletromagnetismo (4 créditos, 60h);
- Mecânica Quântica (4 créditos, 60h);
- Física Contemporânea (Física de Partículas, Espaço - Tempo, Física da Matéria
Condensada, Física de Sistemas Complexos, Biofísica, dependendo do Polo). (4 créditos, 60h)
- Marcos no desenvolvimento da Física (2 créditos, 30h)
- Fundamentos Teóricos em Ensino e Aprendizagem (2 créditos, 30h)
- Estágio Supervisionado (4 créditos, 60h)
II. Optativas
- Seminário de Pesquisa (2 créditos)
II.a Experimental/Computacional
- Atividades Computacionais para o Ensino Médio e Fundamental (4 créditos, 60h)
- Atividades Experimentais para o Ensino Médio e Fundamental (4 créditos, 60h)
- Tópicos de Física Clássica (4 créditos, 60 h)
- Energia e Meio Ambiente (2 créditos, 30 h)
II.b Ensino
- Espitemologia e Ensino de Física (4 créditos, 60 h)
- História da Física (4 créditos, 60 h)
- Espaços não formais, difusão do conhecimento e aprendizagem (2 créditos, 30h)
- Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem em Física no Ensino Médio (4 créditos,
60 h)
As ementas encontram - se a seguir.
Ementa 01: Termodinâmica e Mecânica Estatística (Disciplina obrigatória, 4 créditos)
Fundamentos de termodinâmica.As leis da termodinâmica.Máquinas térmicas. Entropia.
Espaço de fases. Ensembles micro-canônico, canônico e gran-canônico. Equilíbrio
termodinâmico. Gases ideais. A terceira lei da termodinâmica e a mecânica quântica. Calor
específico. O sólido de Einstein.
Bibliografia
1) SEARS, FRANCIS W.; SALINGER, GERHARD L. - Termodinâmica, Teoria
Cinética e Termodinâmica Estatística - Terceira edição - Guanabara Dois - 1979 - Rio
de Janeiro
2) NUSSENZVEIG, H. M. Curso de FísicaBásica – Fluidos, oscilações e ondas, calor.
São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
3) FEYNMAN, R. Noções de Física de Feynman. V.1 Mecânica, Radiação e calor. Porto
Alegre: Bookman, 2008
4) CALLEN, HEBERT B..Thermodynamics and an Introduction to Thermosthatics. [S.l.]:
JohnWiley& Sons , 1985.
5) SALINAS, S.R. Introdução à Física Estatísitca. São Paulo EDUSP. 1997.
Bibliografia de consulta:
1) CLAUSIUS, RUDOLF. On the Motive Power of Heat, and on the Laws which can be
deduced from it for the Theory oPhysick, LXXIX (Dover Reprint), 1850.
2) PERROT, PIERRE. A to Z of Thermodynamics. [S.l.]: Oxford University Press, 1998.
3) VAN NESS, H.C.. Understanding Thermodynamics. [S.l.]: Dover Publications, Inc.,
1969. ISBN 0-486-63277-6
Ementa 02: Eletromagnetismo
(Disciplina obrigatória, 4 créditos)
Leis do eletromagnetismo. Campo elétrico e campo magnético. Força de Lorenz. Equações de
Maxwell. A luz como solução das equações de Maxwell. Eletromagnetis-mo e relatividade
restrita.
Bibliografia:
1) FEYNMAN, R. P. Lições de Física de Feynman. Porto Alegre: Bookman, 2008.
2) NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Eletromagnetismo. São Paulo:
Edgard Blucher, 1997.
3) NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Ótica, relatividade, física quântica.
São Paulo: Edgard Blucher, 1998.
4) PURCELL, E. M. Curso de Berkeley: Eletricidade e Magnetismo, São Paulo: Edgard
Blucher, 1973.
5) JACKSON, J. D. Classical Electrodynamics (3rd ed.) Wiley, 1998.
Ementa 03: Mecânica Quântica
(Disciplina Obrigatória, 4 créditos)
Fundamentos conceituais e formais da Mecânica Quântica. Princípio da superposição.
Estados e observáveis. Medição. Sistemas com variáveis bivalentes. Emaranhamen-to,
descoerência e informação quântica. Aplicações.
Bibliografia
1) CARUSO, F., OGURO, V. Física Moderna, Rio de Janeiro, Campus/Elsevier 2006.
2) EISBERG, R.,RESNICK, R., Física Quântica, Rio de Janeiro, Campus 1979.
3) GRIFFITHS, D.J., Introduction to Quantum Mechanics, Pearson Higher Education
Publishers, 1994.
4) NESSENZWEIG, H.M. Curso de Física Básica v. 4: Ótica, Relatividade e Física
Quântica, São Paulo, Edgard Blücher, 1998.
5) SAKURAI, J.J. Modern Quantum Mechanics, Addison Wesley, 1994.
Bibliografia de Consulta
1) BELL, J.S. Speakeable and Unspeakable in Quantum Mechanics, Cambridge
University Press, 1993.
2) GRECA, I., HERSCOVITZ, V.E. Introdução à Mecânica Quântica: Notas de curso.
Instituto de Física, UFRGS, Porto Alegre 2002 (Textos de Apoio ao Professor de
Física n.13).
3) HEWITT, P.G. Conceptual Physics. Addison-Wesley. 1992
4) HUSSEIN M., SALINAS S. 100 Anos de Física Quântica, Orgs. São Paulo. Ed.
Ementa 04: Física Contemporânea (Disciplina Obrigatória, são necessários 4 créditos)
O céu. História da Astronomia. Astronomia de Posição. Os Modelos de Universo. O Sistema
Solar. Estrelas e Galáxias. A Astronomia no Ensino Fundamental, Médio e Superior. Física
dos sistemas complexos. Sensibilidade às condições iniciaIs. A Física não linear. Fractais,
Caos, Leis de Potência.
Bibliografia:
1) BOCZKO, R. Conceitos de astronomia. São Paulo: Blucher, 1984.
2) BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais, Ciências Naturais, Terceiro e Quarto
Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
3) BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da Natureza,
Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006.
4) CANIATO, R. O céu. São Paulo: Ática, 1990.
5) FRAKNOI, A. (ed.) Cosmos in the Classroom 2007: Papers and Handouts from a
Hands-on Symposium on Teaching Introductory Astronomy. California, EUA: ASP,
2007.
6) SCHROEDER, M. Fractals, Caos, Power Laws: minutes from a infinite paradise, W H
Freeman and Company, New York 1990.
7) NICOLIS, G. Introduction to Nonlinear Science, Cambridge U. Press 1995.
8) NICOLIS, G. and NICOLIS, C. Foundations of Complex Systems: nonlinear
dynamics, statistical physics, information and prediction,
9) MLODINOW, L. O Andar do Bêbado: como o acaso determina nossas vidas, Jorge
Zahar Editor Ltda. 2009.
Ementa 05: Marcos no desenvolvimento da Física (Disciplina Obrigatória, 2 créditos)
Aspectos da História e Epistemologia da Física: A Física como construção humana.
Indutivismo, falseacionismo, paradigmas, tradições de pesquisa, populações conceituais,
formação do espírito científico, modelos e teorias, realismo e instrumentalismo, dimensões da
atividade científica (teoria, experimentação, simulação e instrumentação). Os tópicos de vem
ser abordados à luz dos principais marcos da história da Física.
Bibliografia:
1) CHALMERS, A. F. O que é a ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1983.
2) FREIRE JR., O.; PESSOA JR., O.; BROMBERG, J. Teoria quântica: estudos
históricos e implicações culturais. Campina Grande & São Paulo: EDUEPB e Livraria
da Física.
3) KRAGH, H. – Quantum Generations – a history of physics in the twentieth century,
Princeton University Press, 1999.
4) LENOIR, T. Instituindo a ciência – A produção cultural das disciplinas científicas,
São Leopoldo: Editora Unisinos, 2003.
5) MOREIRA, M. A. ;MASSONI, N. Epistemologias do século XX. São Paulo: Editora
Pedagógica Universitária Ltda., 2011.
6) PATY, M. A física do século XX, São Paulo: Ideias e Letras, 2009.
7) PAIS, A. Sutil é o Senhor – A ciência e a vida de Albert Einstein. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1995.
8) WESTFALL, R. S. Vida de Isaac Newton, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995
9) VIDEIRA, A. A. P. ; VIEIRA, C. L. . Reflexões sobre Historiografia e História da
Física no Brasil. São Paulo: Livraria da Física Editora, 2010.
10) Artigos nas revistas: RBEF, CBEF, Scientia Studiae, Cadernos de História e Filosofia
das Ciências, entre outras.
Ementa 06: Fundamentos Teóricos em Ensino e Aprendizagem (Disciplina obrigatória, 2
créditos)
Esta disciplina tem como objetivo familiarizar professores de Física em serviço com enfoques
teóricos à aprendizagem e ao ensino e ajudá-los na construção de um sistema de referência
teórica para a sua ação docente. Noções básicas de teorias de aprendizagem e ensino como
sistema de referência para análise de questões relativas ao ensino da Física nos níveis médio e
fundamental. Primeiras teorias behavioristas (Watson, Guthrie e Thorndike). O behaviorismo
de Skinner. O neo-behaviorismo de Gagné. O cognitivismo de Piaget, Bruner, Vigotsky,
Ausbel e Kelly. O humanismo de Rogers e Novak. A teoria dos modelos mentais de
Johnson-Laird. A teoria dos campos conceituais de Vergnaud. As pedagogias de Freire.
Bibliografia
1) Moreira, M. A. (2011).Teorias de aprendizagem. 2a ed. São Paulo. Editora Pedagógica e
Universitária.
2) Freire, P. (2007). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36a ed.
São Paulo: Paz e Terra.
3) Vygotsky, L.S. (1987). Pensamento e linguagem . 1a ed. Brasileira. São Paulo: Martins
Fontes.
4) Vergnaud, G. (1993). A teoria dos campos conceituais. In Nasser, L. (Ed.) 1o Seminário
Internacional de Educação Matemática do Rio de Janeiro. pp. 1-26.
Ementa 07: Estágio Supervisionado (Disciplina obrigatória, 4 créditos)
Esta disciplina consta como obrigatória nas diretrizes da CAPES para o Mestrado
Profissional em Ensino. Trata-se, na prática, de um acompanhamento do processo de
implementação de estratégia didática que deve gerar o produto educacional do MNPEF. Esse
acompanhamento deverá conter observações feitas pelo orientador durante uma ou mais
etapas da referida implementação. A rigor, não é uma disciplina mas que para a grade
curricular é equivalente a uma disciplina obrigatória de quatro créditos.
Ementa 08: Epistemologia e Ensino de Física (Disciplina optativa, 4 créditos)
O debate empirista X inatista (Hume/Locke X Leibnitz). Empirismo versus inditivismo. Kant.
O racionalismo, o empirismo, o positivismo. A epistemologia do século XX- o racionalismo,
positivismo lógico, historicismo e o anarquismo metodológico. Contribuições da
epistemologia para o ensino de Física.
Bibliografia
1) CADERNO BRASILEIRO DE ENSINO DE FÍSICA, v. 13, n. 3, dezembro de 1996.
(número especial sobre filosofia da ciência).
2) CADERNO BRASILEIRO DE ENSINO DE FÍSICA, v. 19, n. especial, junho de
2002. (número especial sobre filosofia da ciência).
3) CHALMERS, A. F. O que é a ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
4) MATTHEWS, M. História, filosofia e ensinode ciências: a tendência atual de
reaproximação. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.12, n. 3, p. 164-214, 1995.
5) MOREIRA, M. A., OSTERMANN, F. Sobre o ensino do método ciêntífico. Caderno
Catarinense de Ensino de Física, v. 10, n.2, p. 108-117, 1993.
BIBLIOGRAFIA PARA CONSULTA: 6) BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. 7) BACON, F. Bacon? Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984. 8) BUNGE, M. Filosofia da Física. Lisboa: Edições 70, 1973. 9) FEYERABEND, P. Contra o método. Editora UNESP, 2a ed. 2011. 10)HANSON, N.R. Observação e interpretação. In: MORGENBESSER, S. Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix,1978. 11)KHALICK, F.A., LEDERMAN, N.G. Improving science teacher’s conceptions of nature of science: a critical review of the literature. International Journal of Science Education. v. 22, n. 7, p. 665-701, 2000. 12)KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. 13)LAKATOS, I. La metodología de los programas de investigación científica. Madrid: Alianza, 1989. 14)LAUDAN, L. Progress and its problems. Berkeley: University of California Press, 1977. 15)POPPER, K.R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2a ed. 2013. 16)TOULMIN, S. Human Understanding. Princeton: Princeton University Press, 1972.
Ementa 09: História da Física (Disciplina optativa, 4 créditos)
O conhecimento na antiguidade clássica: esboço do mundo ocidental pré-clássico, os
pré-socráticos. Sócrates, Platão e Aristóteles. De Aristóteles à Galileo. Newton ao
Renascimento: o espaço e a perspectiva. A relatividade de Galileu e de Einstein. O
mecanicismo de Laplace e Mach. A Física de campos no século XIX. A revolução da Física
Moderna e interpretações estatística do mundo. A ciência moderna e os cortes
epistemológicos: as revoluções científicas e conceituais.
Bibliografia:
1) BAPTISTA, J. P. e FERRACIOLI, L. (2001) Da Physis a Física: Uma História da
Evolução do Pensamento da Física. Vitória: Edufes.
2) HOLTON, G. (1973) Thematic Origins of Scientific Thought: Kepler to Einstein. 1ª
ed. Cambridge: Harvard University Press.
3) JAMES, J. (2004) Remarkable Physicists: from Galileu to Yukaua. Cambridge:
Cambridge University Press.
3) KOYRÉ A. (1982) Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Ed.
Forense Universitária.
4) ROCHA E SILVA, M. (1972) A Evolução do Pensamento Científico. São Paulo:
Hucitec.
5) THUILLIER, P. (1994) De Arquimedes a Einstein a Face Oculta da Invenção
Científica. Rio de Janeiro: Jorge
Ementa 10: Tópicos de Física Clássica (Disciplina optativa, 4 créditos)
A formulações da mecânica: Newton, Lagrange, Hamilton. O que é uma mecânica? A
gravitação e o eletromagnetismo: teorias de campo. Simetrias na física. A Física Clássica na
atualidade. Fenômenos complexos.
Bibliografia
Não haverá livro-texto. Procurar-se-á trabalhar tópicos tratados em artigos publicados em
periódicos de nível internacional e nacional, tais como The Physics Teacher, American
Journal of Physics, Revista Brasileira de Ensino de Física, Caderno Brasileiro de Ensino de
Física, etc. Quanto aos livros, serão sugeridos à medida que os temas forem tratados,
procurando-se ater àqueles títulos constantes do acervo da biblioteca da UESC.
Ementa 11: Seminário de Pesquisa (Discplina optativa, 2 créditos)
Disciplina dirigida ao tema de dissertação do orientando, tendo sua ementa variável.
Bibliografia: a ser indicada pelo orientador.
Ementa 12: Espaços não formais, difusão do conhecimento e aprendizagem (Disciplina
optativa, 2 créditos)
Educação e comunicação em ciência e tecnologia: espaços formais e não-formais de educação
-aspectos históricos, pesquisas e práticas. Formação de professores, alfabetização científica e
tecnológica e os espaços não-formais de educação. Laboratórios virtuais e ensino de Física.
Ensino de Astronomia em planetários e observatórios.
Bibliografia
1) ALMEIDA,M.J. & Silva,H. (1998) Linguagens, Leituras e Ensino da Ciência.
Campinas: Mercado de Letras.
2) BARRIO, J. B. M. (2003) El Planetário: un recurso didáctico para la enseñanza de la
Astronomía. Tese de doutorado em Didáctica de las Ciencias. Universidad de Valladolid –
UVA, Espanha.
3) BRASIL. Secretaria de Educação à Distância. Museu e Escola: Educação Formal e
Não-Formal , Salto para o Futuro – TV Escola, Ano XIX, n. 3, maio/2009. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=.... Acesso em 23
abr 2010.
4) CHEVALLARD, Y. (1991) Transposicion Didactica. Buenos Aires: Editora
Argentina.
5) GOUVÊA, G.; MARANDINO, M. & LEAL, M. C. (2003) Educação e Museu – A
Construção Social do caráter Educativo dos Museus de Ciência. Rio de Janeiro: Access
Editora.
6) MORTIMER, E.F. & SMOLKA, A.L. (2001) Linguagem, Cultura e Cognição.. Belo
Horizonte: Autêntica.
7) Artigos publicados em periódicos nacionais e internacional e disponibilizados no
Portal de Periódicos CAPES.
Ementa 13: Atividades Computacionais para o Ensino Médio e Fundamental (Disciplina
optativa, 4 créditos)
Modelagem e simulação computacionais de eventos físicos. Aquisição e análise de dados em
experimentos didáticos. Disponibilização e uso de materiais didáticos na rede. Estratégias de
uso de recursos computacionais no Ensino de Física.
Bibliografia:
1) ANGOTTI, J. A. P., DE BASTOS F. P., SOUSA, C. A. As Mídias e suas Possibilidades:
desafios para o novo educador. Tópicos de Ciência e Tecnologia Contemporâneas. Disponível
em: http://www.ced.ufsc.br/men5185. Acesso em 20 de Maio de 2012.
2) CAVALCANTE, M. A. ; BONIZZIA, A. ; GOMES, L.P.C. . O ensino e aprendizagem de
física no Século XXI: sistemas de aquisição de dados nas escolas brasileiras, uma
possibilidade real. Revista Brasileira de Ensino de Física (Impresso) , v. 31, p. 4501-1-4501-6,
2009.
3) DAVIS, B. H. & RESTA, V. K. Online collaboration: supporting novice teachers as
researchers. Journal of Technology and Teacher Education. Vol.10, Spring 2002. Disponível
em: http://www.questia.com/googleScholar.qst?docId=5002470073. Acesso em 20 de Maio
de2012.
4) DONELES, P. F. T.; ARAUJO, I. S.; VEIT, E. A. . Integração entre atividades
computacionais e experimentais como recurso instrucional no ensino de eletromagnetismo em
física geral. Ciência e Educação (UNESP. Impresso), v. 18, p. 99-122, 2012.
5) GIORDAN, M. A internet vai à escola: domínio e apropriação de ferramentas culturais.
Educação e Pesquisa, São Paulo, 31, 1, p.57-78, 2005.
5) HAAG, R.; ARAUJO, I. S..VEIT, E. A. . Por que e como introduzir aquisição automática
de dados no laboratório didático de Física?. Fisica na Escola, São Paulo, v. 6, n.1, p. 89-94,
2005.
6) MEDEIROS, A. & DE MEDEIROS, C. F. Possibilidades e limitações das simulações
computacionais no Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física. Vol. 24, n.2,
Junho,2002.
7) MERCADO,L. P. L. Estratégias didáticas utilizando internet. In: MERCADO, L.P. L.
(Org.).Experiências com tecnologias de informação e comunicação na educação. Maceió:
EDUFAL, 2006.
8) FIOLHAIS, C. & TRINDADE, J. Física no Computador: o computador como uma
Ferramenta no ensino e na aprendizagem das ciências físicas. Revista Brasileira de Ensino de
Física.Vol.25,n.3,Setembro,2003.
9) MORIMOTO C. E. Linux, Entendendo o Sistema, Editora GDH Press e Sul editores, 2006.
10) PÓVOA, M. Anatomia da internet: investigações estratégicas sobre o universo digital.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000.
11) Referências diversas constantes no Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Vol. Especial,
n.1 e n.2 , outubro de 2002.
Ementa 14: Atividades Experimentais para o Ensino Médio e Fundamental (Disciplina
optativa, 4 créditos) Estruturas conceituais, metodológicas e de interação entre a teoria e prática dos experimentos.
Critérios para escolha e preparação de atividades experimentais. Ensino-Aprendizagem:
Objetivos das atividades experimentais. Aprendizagem de conceitos, atitudes, habilidades do
processo de experimentação e investigação científica. Experiências demonstrativas, didáticas,
estruturadas e não-estruturadas. Administração: Segurança na execução da atividade
experimental em sala de aula e em laboratório. Experimentação, coleta e análise de dados
através de interfaces de hardware e recursos de software. Avaliação: Perspectivas e diretrizes. Bibliografia 1) PEDUZZI, L.O. & PEDUZZI, S. (1998) Edições Especiais do Caderno Brasileiro de
Ensino de Física: Atividades Experimentais no Ensino de Física. 2) MOREIRA, M.A. & LEVANDOWISKI (1985) Diferentes Abordagem ao Ensino de
Laboratório. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 3) HELENE, O. A. M. & VANIN, V.R. (1981) Tratamento Estatístico de Dados em
Física Experimental. São Paulo: Edgard Bluche. 4) KLEIN, H. A. (1988) The Science of Measurement. New York: Dover Publication 5) NOVAK, J.D & GOWIN, D. B. (1995) Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições
Técnicas. 6) INHELDER, B. & PIAGET, J. (1976) Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente.
São Paulo: Livraria Pioneira Editora. 7) CAVALCANTE, M. A. ; TAVOLARO, C; HAAG, R. Experiências em Física
Moderna. Revista Brasileira de Ensino de Física. Suplemento da RBEF/SBF-Brasil, v.
6, n.1, p. 75-82, 2005. 8) CAVALCANTE, M. A. ; TAVOLARO., C. R. C. Uma oficina de Física Moderna que
vise a sua inserção no ensino médio. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, UFSC -
Fisica - Santa Catarina, v. 21, p. 372-389, 2004. 9) GASPAR, A. ; MONTEIRO, I. C. de C.MONTEIRO, M. A. Alvarenga. Um estudo
sobre as atividades experimentais de demonstração em sala de aula: proposta de uma
fundamentação teórica. Enseñanza de las Ciencias, Granada, v. extra, 2005. 10) LIMA, Jr. Paulo; SILVEIRA, F. L. da. Sobre as incertezas do tipo A e B e sua
propagação sem derivadas: uma contribuição para a incorporação da metrologia
contemporânea aos laboratórios de física básica superior. Revista Brasileira de Ensino
de Física, v. 33, n. 2, p.2303, 2011. 11) MARCONDES, M.; SOUZA, F. y SUART, R. (2009). Atividades experimentais
investigativas de química no ensino médio: uma análise das interações verbais e
cognitivas. Enseñanza de las Ciencias, Número Extra VIII Congreso Internacional
sobre Investigación en Didáctica de las Ciencias, Barcelona, pp. 442-446. 12) CARVALHO, A. et al. Ensino de Física. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 13) CARVALHO, A. (org.) Ensino de Ciências por investigação: condições para
implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 14) Artigos publicados em periódicos nacionais e internacional e disponibilizados no
Portal de Periódicos CAPES.
Ementa 15: Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem em Física no Ensino
Médio (Disciplina optativa, 4 créditos)
Esta disciplina deverá ter um caráter aplicado, ou seja, seu foco será diretamente a sala de
aulas, termos do processo ensino-aprendizagem. Por exemplo, a preparação de um tutorial a
partir da identificação de dificuldades dos alunos na aprendizagem de um determinado tópico
de Física Clássica ou Moderna e Contemporânea. A construção de uma sequência de
ensino-aprendizagem (TLS – Teaching Learning Sequence). A elaboração de uma unidade de
Ensino Potencialmente Significativa (UEPS).
Bibliografia:
1) ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M., A didática das ciências, 10a ed, Campinas, SP,
Papirus, 2006.
2) BROCKINGTON, G.; PIETROCOLA, M., Serão as Regras da Transposição Didática
Aplicáveis aos Conceitos de Física Moderna? Investigações em Ensino de Ciências
(On line), UFRGS - Porto Alegre - RS, v. 10, n. 3, p. 1-17, 2006.
3) BROCKINGTON, SIQUEIRA e PIETROCOLA, Marcadores-estruturantes: a
proposta de um “guia” para a elaboração de cursos de FMC para o E.M, V Encontro
Nacional Pesquisa em Educação em Ciências – ABRAPEC, Florianópolis, 2007.
4) CHEVALLARD, Yves. La Transposicion Didactica: Del saber sabio al saber
enseñado.1ª ed. Argentina: La Pensée Sauvage,1991.
5) COLLECTIVE, Design-Based Research: An Emerging Paradigm for Educational
Inquiry. Educational Researcher, v.32, n.5, pp. 1-5, 2003.
6) LIJNSE, P and KLAASSEN, K. Didactical structures as an outcome of research on
teaching–learning sequences?;. International Journal of Science Education (2004) vol.
26 (5) pp.537-554
7) MEHEUT, M.; PSILLOS, D. Teaching-Learning Sequences: aims and tools for
science education research. International Journal of Science Education, vol. 26, n.5
p.635-652, apr. 2004
8) OSTERMANN, F.; MOREIRA, M A. Atualização do currículo de Física na escola de
nível médio: um estudo desta problemática na perspectiva de uma experiência em sala
de aula e da formação inicial de professores. Caderno Catarinense de Ensino de Física,
Florianópolis, v.18, n.2, p.135-151, ago. 2001.
9) SIQUEIRA, M.; PIETROCOLA, M., A Transposição Didática aplicada a teoria
ontemporânea: A Física de Partículas elementares no Ensino Médio. In: X Encontro de
Pesquisa em Ensino de Física, Londrina, 2006.
10) Artigos recentes publicados em revistas de ensino de física, particularmente, Revista
Brasileira de Ensino de Física, Caderno Brasileiro de Ensino de Física, entre outras
disponíveis no portal da Capes.
Ementa 16: Energia e Meio Ambiente (Disciplina optativa, 2 créditos)
Conceitos básicos em energia. Ciclo de energia na biosfera. Introdução a engenharia da
energia: grandezas e conceitos fundamentais. Combustão. Energia elétrica. Conversão e
conservação de energia. Tecnologia energética e meio ambiente. Fontes convencionais:
hidroelétricas, termoelétricas, e nucleares. Fontes alternativas de energia: solar, eólica,
biomassa, energia dos mares e geotérmica. Princípios tecnológicos, da produção energética,
dimensionamento, armazenamento, eficiência energética e impactos ambientais. Energia no
meio ambiente urbano e rural. Matriz energética mundial e brasileira. Planejamento
energético voltado ao desenvolvimento sustentável.
Bibliografia
1) BRAGA, B., HESPANHOL, I., CONEJO, J., BARROS, M., SPENCER, M., PORTO,
M., NUCCI, N., JULIANO, N., EIGER. S. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª.
Ed., São Paulo: Ed. Pearson Prentice Hall, 2007, 318p.
2) GOLDENBERG, J & LUCON, O. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. 3ª.
Ed., São Paulo: Ed. da USP, 2008, 400p.
3) HINRICHS, R. & KLEINBACH, M., Energia e meio ambiente. São Paulo: Ed.
Cengage Learning, 2010. 543p.
4) LOULOU, R., WAAUB, J. e ZACCOUR, G. (Eds.) Energy and environment. Nova
Iorque : Ed. Springer, 2005, 282p.
5) SORENSEN, B. Renewable energy. 2ª ed. New York: Academic Press, 2010. 976p.
6) TOLMASQUIM M.T.(Org), Fontes Renováveis de Energia no Brasil. 1ª. Ed., Rio de
Janeiro: Ed Interciencia.2003, 515 p
V. Infra-estrutura
V.a Laboratórios - O Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET) da UESC,
ao qual os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física e os programas de Mestrado em
Física, em Ensino de Ciências e o PROFMAT estão vinculados, dispõe de laboratórios
didáticos, que são utilizados nos cursos de graduação, para as disciplinas de Laboratório de
Física 1, 2, 3 e 4 e Laboratório de Física Moderna. Quanto aos laboratórios de pesquisa, há o
Laboratório de Filmes Finos, cujo objetivo é produzir filmes, com potenciais aplicações em
fotocélulas.e piezoeletricidade. Há também o Centro de Pesquisa em Ciência e Tecnologia
das Radiações – CPqCTR. O CPqCTR tem licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear
para trabalho com radiações. As suas instalações foram inauguradas em setembro de 2007,
com área construída de 300 m2 e inclui 06 Laboratórios de Pesquisas e salas de apoio:
Laboratório de Computação e Modelagem, Laboratório de Radiologia, Laboratório de
Controle de Qualidade, Laboratório de Metrologia das Radiações, Laboratório de Pesquisas
Ambientais, Laboratório de Ultra-som, Laboratório de Preparação de Amostras para Analises
química, Auditório com equipamentos de multimeios. Vários equipamentos, como Raios-X,
kits de detetores de radiação, equipamentos de análise espectrométrica FRX e Ultravioleta,
cluster de cálculo computacional avançado. fazem parte do patrimônio do centro. Estes
laboratórios estarão a disposição para diversas atividades dos alunos do MNPEF.
V.b Infra-estrutura computacional - No que tange à Infra-estrutura computacional, a UESC
tem o CACAU – Centro de Armazenamento de dados e Computação Avançada da UESC. O
CACAU está localizado nas dependências do Núcleo de Biologia Computacional e Gestão de
Informações Biotecnológicas (NBCGIB). O CACAU é uma infra-estrutura multiusuário e foi
adquirido com o objetivo de aprimorar o ambiente computacional da Universidade Estadual de
Santa Cruz (UESC). Desta forma criou-se uma estrutura integrada com capacidade de cálculo,
armazenamento e rede, que permita suprir as necessidades dos grupos de pesquisa desta
universidade. O CACAU foi finacioado com recursos da FINEP / FNDCT - Ministério da Ciência e
Tecnologia - obtidos através do Edital CT-INFRA 01/2006. O CACAU tem a missão de dar suporte às
necessidades de armazenamento e processamento de dados dos pesquisadores da UESC,
disponibilizando, através de contas aos usuários, acesso à infra-estrutura computacional.
V.c Biblioteca - (http://www.uesc.br/biblioteca/)A Biblioteca da UESC foi criada em 1975
para ser uma Biblioteca Central. Ocupou instalações provisórias durante 23 anos, no
pavilhão Adonias Filho e em abril de 1998 foi transferida e instalada em prédio próprio,
ocupando uma área de 1.830m2 no Centro de Cultura e Arte Paulo Souto, Campus Soane
Nazaré de Andrade. Tem como finalidade proporcionar serviços de informação à comunidade
acadêmica servindo de apoio ao ensino, pesquisa e extensão. O acervo da Biblioteca Central
concentra-se nas áreas de Ciências Sociais, Humanas, Biomédicas e Exatas e é distribuído em
seções conforme o tipo de material: Seção de Referência – obras de referência geral e
especializada (dicionários, enciclopédias, anais, anuários, etc.); Seção de Periódicos –
Publicações periódicas impressas (jornais, revistas, etc.) nacionais e estrangeiras, tendo
acesso também ao Portal de Periódicos da CAPES; Seção de Multimeios – diferentes
suportes (CD-ROM, DVD, fitas cassete, fitas de vídeo, slides, mapas, etc.); Seção Circulante
- livros, folhetos e trabalhos acadêmicos disponíveis para consulta local e empréstimo
domiciliar; Seção da Reserva – disponibiliza um exemplar de cada título que compõe a seção
circulante, além das publicações adotadas no PBL.
Em particular, a quantidade de títulos que a biblioteca possui atualmente é de 50.300 e
135.213 exemplares de livros. Há também 7.743 exemplares no acervo de multimeios (DVDs,
CDs entre outros). Já para a área específica de Licenciatura em Física, o número de títulos em
livros e multimeios é de 25.845.
V.d Outras (museus, centros de divulgação, etc)
1. Caminhão com Ciência (http://www.uesc.br/caminhaocomciencia/): A ação de extensão
Caminhão com Ciência é um projeto de divulgação científica da UESC, que foi contemplado
por ocasião do edital Projeto Ciência Móvel, do Departamento de Popularização e Difusão da
Ciência e Tecnologia - DEPDI, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social
-SECIS, do Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT, e coordenado pela Academia
Brasileira de Ciências. Nesse projeto, o consórcio composto por DEPDI/SECIS/MCT/ABC
teve como objetivo a utilização de veículos adequadamente equipados, para incursões nas
grandes cidades ou pelo interior do país em atividades de divulgação científica de caráter
itinerante. Esta ação de extensão da UESC está em plena operação, produzindo a divulgação
da ciência nas escolas públicas localizadas na região sul do estado da Bahia. Vários
experimentos fazem parte da exposição itinerante, sendo estes das áreas de física, química e
biologia, além de jogos lógicos e matemáticos.
2. Observatório Astronômico – A UESC conta com um Observatório Astronômico,
que está instalado no Campus Soane Nazaré de Andrade, em Ilhéus. O espaço físico de 100
m² compreende uma cúpula e uma sala de para o telescópio principal, uma oficina e uma sala
de recepção ao público. O observatório possui cinco telescópios refletores, incluindo um
telescópio Schmidt-Cassegrain de 12 polegadas recentemente adquirido. Além destes
equipamentos há também um planetário de cúpula inflável e uma dezena de lunetas e
binóculos.
Desde abril de 2013 o Observatório Astronômico realiza sessões públicas às terças-feiras para
grupos de até 40 pessoas. As sessões de visita incluem observação do céu a olho nu e com
telescópios e binoculares, apresentação de vídeos, contação de histórias, exposições de
painéis e palestras. Para complementar o programa e melhor auxiliar os professores em
processo de formação continuada, propõe-se oferecer observação do sol e sessões de
planetário com enfoque humanístico. As visitas são pré-agendadas e têm duração de
aproximadamente duas horas. A equipe do observatório mobilizada para as visitas é formada
por dois professores e três monitores.
3. O e-lab (http://www.elab.ist.utl.pt/) - é um laboratório controlado remotamente, localizado no
Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa Este laboratório provê o controle remoto de
experimentos reais de física através da internet. Seus propósitos principais são:
prover a e-aprendizagem de ciência (24h por dia, 7 dias por semana), pela execução de
experimentos científicos reais (remotamente controlados) e pela disponibilização de
ferramentas necessárias para a análise sub-seqüente dos dados;
suprir os professores de uma ferramenta auxiliar para o ensino, baseada nas
tecnologias de informação e comunicação em ciência;
motivar o alunado quanto ao aprendizado de ciências, provendo situações reais que
instigam a curiosidade ou comprovam a teorização;
possibilitar realizações experimentais que envolvam periculosidade, como o manuseio
de materiais radioativos, por exemplo;
possibilitar a realização de experimentos caros, que não podem ser adquiridos por uma
escola ou instituição.
Justamente por este último fato, o e-lab é um laboratório livre, acessível, controlado
remotamente e pode ser acessado por qualquer pessoa que tenha um computador
munido de acesso à internet.
A UESC já mantém contato com o IST/e-lab e tem instalada uma unidade do pêndulo
mundial, cujo objetivo é poder usar os resultados das medidas do seu período para estimar o
valor da aceleração da gravidade local. Um convênio formal com o IST está em andamento e
uma expansão das instalações do e-lab na UESC é prevista para o futuro, como um objetivo a
ser conquistado. A possibilidade de implantação de um polo do MNPEF poderá acelerarestas
tratativas para a expansão das instalações do e-lab na UESC e pode dar frutos muito
interessantes, no que diz respeito a fomentar uma maior intuição física seja para os
professores e alunos da educação básica, seja para a comunidade curiosa em geral.
VI. Previsão do número de vagas
A disponibilidade prevista pelo Polo é de 20 vagas.
VII. Informações adicionais
A UESC é uma universidade estadual, que tem uma inserção na sua região de atuação.
A UESC já vem dando todo o apoio institucional para programas de Mestrado Profissional,
como os Mestrados Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) e o
Profissional em Letras (PROFLETRAS). A UESC já tem estes programas em pleno
funcionamento.
A UESC atende estudantes oriundos de vários estados brasileiros e, em particular, dos
municípios da sua região de abrangência. Esta região de inserção, no sul do estado da Bahia,
demonstra ter uma grande necessidade de implantação de programas, que visem a melhoria da
formação de professores já em atuação na educação básica, como o PROFMAT, o
PROFLETRAS e o MNPEF. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para os
municípios de Ilhéus e Itabuna, cidades entre as quais se situa a UESC, são 3,9 e 4,3
respectivamente. O IDEB médio do estado da Bahia é 3,1 e nos municípios do estado da
Bahia, num raio de 50 km da UESC, o IDEB varia entre os valores de 3,0 a 4,3. Este fato
fundamenta a afirmação feita de que há tanto a necessidade, quanto a demanda para que
sejam implementadas ações objetivando a melhoria da qualidade do ensino nesta região. É
com o intuito de interferir positivamente nesta realidade educacional, que colocamos a UESC
e sua infra-estrutura à disposição da Comissão de Pós-graduação do MNPEF para que seja
implementado um polo do MNPEF nesta universidade.
A UESC tem em efetiva operação dois programas de mestrado em áreas afins ao
MNPEF: os programas de Mestrado em Física e em Ensino de Ciências. Como já foi dito
acima há também dois outros programas de Mestrado Profissional, o PROFMAT e o
PROFLETRAS. De sorte que a nossa instituição, através da sua pro-reitoria de Pesquisa e
Pós-graduação, já conhece as demandas típicas dos mestrados profissionais e vem dando o
suporte necessário às demandas específicas para a implementação de um polo do MNPEF na
UESC.