Memórias póstumas de Brás Cubas

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Machado de Assis Memórias póstumas de Brás Cubas

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Memórias póstumas de Brás Cubas. Machado de Assis. O AUTOR. Escritor afrodescendente, de origem humilde. Aprendeu sobre e desenvolveu seu gosto pela literatura em seu contato com Manuel Antônio de Almeida. Sem dúvida o maior escritor do Realismo brasileiro e quiçá da literatura brasileira. - PowerPoint PPT Presentation

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Machado de Assis

Memórias póstumas de Brás Cubas

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Escritor afrodescendente, de origem humilde. Aprendeu sobre e desenvolveu seu gosto pela literatura em seu contato com Manuel Antônio de Almeida.

Sem dúvida o maior escritor do Realismo brasileiro e quiçá da literatura brasileira.

Com características peculiares, se destacou com obras como “Helena”, “Dom Casmurro” e “Memórias póstumas de Brás Cubas”.

“ UM MESTRE NA PERIFERIA DO CAPITALISMO”

O AUTOR

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“ Dedicatória: Ao verme que primeiro roeu as

frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança

estas memórias póstumas.”

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Obra inaugural do Realismo no Brasil, publicada em 1881 com o Título de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”.

Foi publicada, primeiramente, como folhetim, mas no ano seguinte fora compilado em um romance.

Pelas inovações presentes na obra, ela foi destacada como realista, como podemos perceber no conteúdo diferenciado do que era comum até então.

A OBRA:

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Narrado em primeira pessoa.

Por que “defunto autor”?

Um narrador além do simples julgamento terreno

O foco da narrativa é a própria impressão de Brás Cubas sobre a sociedade carioca do século XIX, em especial a elite.

UM “DEFUNTO AUTOR”

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PSICOLÓGICO: como é um defunto, faz o que bem entender, conta a história como quiser. Conta a história sem ter, necessariamente, uma linearidade, podendo haver digressões, flashback.

CRONOLÓGICO: enterro, infância, adolescência, vida adulta, últimos momentos da vida, até o velório.

Causa um choque ao fugir do padrão: começo, meio e fim.

OS TEMPOS DA NARRATIVA

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 Virgília

Marcela:

Eugênia ( menina coxa)Nhã Lo Ló (morreu de febre amarela aos 19 anos)

Lobo Neves ( 0 político e corno)

Quincas Borba (amigo humanista de Brás) 

Dona Plácida – classe média

Prudêncio - escravo

A personagens

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Brás Cubas é, na verdade, uma metonímia da elite brasileira do século XIX. Machado de Assis faz aqui um retrato crítico. Critica a ideologias, os modelos, o modo de vida da burguesia brasileira da época.

Uma elite mesquinha, cheia de caprichos, mimada, como observamos na vida de Brás.

SOBRE A TRAMA:

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“ Entre a morte do Quincas Borba e a minha,  mediaram os sucessos narrados na primeira parte do livro. O principal deles foi a invenção do emplasto Brás Cubas, que morreu comigo, por causa da moléstia que apanhei. Divino emplasto, tu me darias o primeiro logar entre os homens, acima da ciência e da riqueza, porque eras a genuína e directa inspiração do céu. O acaso determinou o contrário; e aí vos ficais eternamente hipocondríacos.

...

“DAS NEGATIVAS”

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...Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semi-demência do Quincas Borba. Somadas umas cousas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: -- Não tive filhos, não transmiti a nenhuma creatura o legado da nossa miséria.”