Memorial Descritivo - car.ba.gov.br Descritivo.pdf · MEMORIAL DESCRITIVO ... de Reforma e...
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MEMORIAL DESCRITIVO
Nestas especificações, estão detalhados os métodos e processos que serão empregados na
execução dos diversos serviços que comporão as obras, de Reforma e Requalificação do Mercado
Municipal de Andorinha - Bahia, permitindo assim, uma perfeita avaliação dos cuidados que deverão
ser tomados tanto do ponto de vista técnico quanto no que diz respeito à comunidade que será
envolvida.
Os métodos apresentados a seguir, deverão ser considerados principalmente como definidores do
procedimento geral a ser adotado na execução dos serviços, devendo no decorrer da obra, se
ajustarem às condições encontradas, para melhor enfrentar eventuais dificuldades que se
apresentem.
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
Placa de Obra
A Empreiteira deverá providenciar a colocação da placa Padrão conforme modelo em local a
critério da PREFEITURA, com dimensões de 3,20 x 2,00m assim como aquelas determinadas pelo
CREA.
2. MOVIMENTO DE TERRAS PARA FUNDAÇÕES
Escavação
Os trabalhos de escavação deverão ser executados com cuidados especiais, a fim de
resguardar as estruturas por ventura existentes no terreno, de possíveis danos causados por
carregamentos exagerados e (ou) assimétricos, ou pelo impacto gerado pelos equipamentos
que forem utilizados. Todo movimento de terra será executado em função das cotas apontadas
no projeto de implantação, e com o mínimo de incômodo para com a vizinhança (terrenos
adjacentes).
O fundo das valas deverá estar isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc., e apresentar-se
perfeitamente plano e horizontal.
O fundo das valas deverá ser abundantemente molhado com finalidade de localizar possíveis
elementos estranhos tais como formigueiros, raízes, etc. (não aflorados), que serão localizados
por percolação da água. Logo após esta verificação o fundo das valas deverá ser fortemente
apiloado.
Aterro Compactado
Os aterros serão feitos com material de 1ª qualidade, extraídos de jazidas cuja distância e
constituição tenham sido aprovadas pela Fiscalização, sem matéria orgânica, espalhados em
camadas sucessivas de 0,20m, devidamente molhadas e apiloadas de modo manual ou
mecânico, de forma a resistir com segurança às sobrecargas previstas para as áreas
pavimentadas.
Após o material ter sido espalhado, será feita compactação uniforme.
Cuidados especiais deverão ser tomados no sentido de garantir-se a direção e o grau de
inclinação (mínimo de 1%) nos pisos acabados.
As superfícies pavimentadas não deverão possuir, nem permitir, depressões, que impossibilitem
o perfeito escoamento das águas.
A compactação do aterro sobre os tubos, somente deverá se proceder após o recobrimento dos
mesmos, e será feito cautelosamente para não danificar o material assentado.
3. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
Geral
Os serviços em fundações, contenções e estrutura em concreto armado serão executados em
estrita observância às disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas
as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente, entre outras:
NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
NBR-7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
NBR-5732 Cimento Portland comum – Especificação;
NBR-5739 Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos;
NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.
As passagens das tubulações através de vigas e outros elementos estruturais deverão
obedecer ao projeto executivo, não sendo permitidas mudanças em suas posições, a não ser
com autorização do Responsável Técnico pela obra.
Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.
Quando da execução de concreto aparente liso, deverão ser tomadas providências e um
rigoroso controle para que as peças tenham um acabamento homogêneo, com juntas de
concretagem pré-determinadas, sem brocas ou manchas.
O Responsável Técnico pela obra, durante e após a execução das fundações, contenções e
estruturas, é o responsável civil e criminal por qualquer dano à obra, às edificações vizinhas
e/ou a pessoas, seus funcionários ou terceiros.
Fôrmas e Escoramentos
As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios das Normas Técnicas Brasileiras que
regem a matéria.
O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de fôrma a evitar possíveis
deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco.
As fôrmas serão dotadas das contra-flechas necessárias conforme especificadas no projeto
estrutural, e com a paginação das fôrmas conforme as orientações do projeto arquitetônico.
Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e calafetadas, de modo a evitar
eventuais fugas de pasta.
Em peças com altura superior a 2,0m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura
de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza.
As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de
amassamento do concreto.
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície
da fôrma antes da colocação da armadura.
Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou
na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitida.
Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento
das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de andaimes metálicos.
As fôrmas deverão ser preparadas tal que fique assegurada sua resistência aos esforços
decorrentes do lançamento e vibrações do concreto, sem sofrer deformações fazendo com que,
por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado em projeto.
Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a fim de impedir que
sejam danificadas as superfícies de concreto.
As fôrmas para a execução dos elementos de concreto armado aparente, sem a utilização de
massa corrida, serão de compensado laminado com revestimento plástico, metálico ou fibra de
vidro.
É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem como o uso de outros
produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto
aparente.
A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0mm (cinco milímetros).
O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão verificados e corrigidos
permanentemente, antes e durante o lançamento do concreto.
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os prazos recomendados:
Faces laterais: 3 dias;
Faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e convenientemente
espaçados;
Faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.
A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva,
particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em
decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão ser tomados nos casos de
emprego de "concreto de alto desempenho" (fck> 40 MPa), em virtude de sua baixa resistência
inicial.
A retirada dos escoramentos do fundo de vigas e lajes deverá obedecer ao prazo de 21 dias.
Armaduras
A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para isso a
distância mínima prevista na NBR-6118 e no projeto estrutural. Deverão ser empregados
afastadores de armadura dos tipos "clips" plásticos ou pastilhas de argamassa.
Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da armadura, devem ser
rigorosamente verificados quanto à sua conformidade com o projeto, antes do lançamento do
concreto.
Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado deverão passar por um
processo de limpeza prévia e deverão estar isentas de corrosão, defeitos, entre outros.
As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as posições
indicadas em projeto, quando do lançamento e adensamento do concreto.
As armaduras que ficarem expostas por mais de 30 dias deverão ser pintadas com nata de
cimento ou tinta apropriada, o que as protegerá da ação atmosférica no período entre a
colocação da fôrma e o lançamento do concreto. Antes do lançamento do concreto, esta nata
deverá ser removida.
Concreto
Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam a
NBR-5732 e NBR-5737.
A fim de se evitar quaisquer variações de coloração ou textura, serão empregados materiais de
qualidade rigorosamente uniforme.
Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra o permitir, e
de uma só partida de fornecimento.
Os agregados serão, igualmente, de coloração uniforme, de uma única procedência e
fornecidos de uma só vez, sendo indispensável à lavagem completa dos mesmos.
As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do
concreto, e protegidas da ação dos raios solares por lonas ou filme opaco de polietileno.
Na hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de fôrma e que essa aguada
venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se
processará por lançamento, com mangueira de água, sob pressão.
As juntas de trabalho decorrentes das interrupções de lançamento, especialmente em paredes
armadas, serão aparentes, executadas em etapas, conforme indicações nos projetos.
A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas as tubulações e outros
elementos exigidos pelos demais projetos.
A cura do concreto deverá ser efetuada durante, no mínimo, 7 (sete) dias, após a concretagem.
Não deverá ser utilizado concreto remisturado.
O concreto deverá ser convenientemente adensado após o lançamento, de modo a se evitar as
falhas de concretagem e a segregação da nata de cimento.
O adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão. Os equipamentos a serem
utilizados terão dimensionamento compatível com as posições e os tamanhos das peças a
serem concretadas.
Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá
a preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros
elementos atravessados.
Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, paredes de concreto entre outros, serão
empregados fios de aço com diâmetro mínimo de 5,0mm ou tela soldada própria para este tipo
de amarração distanciados entre si a cada duas fiadas de tijolos, engastados no concreto por
intermédio de cola epóxi ou chumbador.
Aditivos
Não deverão ser utilizados aditivos que contenham cloretos ou qualquer substância que possa
favorecer a corrosão das armaduras. De cada fornecimento será retirada uma amostra para
comprovações de composição e desempenho.
Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório
nacional especializado e idôneo.
Dosagem
O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na
fôrma preconizada na NBR-6118, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um
concreto que satisfaça às exigências do projeto estrutural.
Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:
Resistência de dosagem aos 28 dias (fck28);
Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das
dimensões das peças a serem concretadas;
Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método NBR-7223;
Composição granulométrica dos agregados;
Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas;
Controle de qualidade a que será submetido o concreto;
Adensamento a que será submetido o concreto;
Índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário, coeficiente de
inchamento e umidade).
A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência
característica do concreto (fck) estabelecida no projeto
Controle Tecnológico
O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das
características dos constituintes e da resistência mecânica.
Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto
obedecerá rigorosamente ao disposto na NBR-6118 e ao adiante especificado.
Deverá ser adotado controle sistemático de todo concreto estrutural empregado na obra. A
totalidade de concreto será dividida em lotes. Um lote não terá mais de 20m³ de concreto,
corresponderá no máximo a 200m² de construção e o seu tempo de execução não excederá a 2
semanas. No edifício, o lote não compreenderá mais de um andar. Quando houver grande
volume de concreto, o lote poderá atingir 50m³, mas o tempo de execução não excederá a uma
semana.
A amostragem, o valor estimado da resistência característica à compressão e o índice de
amostragem a ser adotado serão conformes ao preconizado na NBR-6118.
Transporte
O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação
de seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto do caminhão-betoneira ao ponto de
descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jericas, caçambas, pás
mecânicas, entre outros, não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com
roda de ferro ou borracha maciça.
No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para
evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo
do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.
O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é
de 1,5 horas, contadas a partir do início da mistura na central.
Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas
fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em
depósitos intermediários.
O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de
movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado.
No caso de utilização de carrinhos ou jericas, buscar-se-ão condições de percurso suave, tais
como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.
Lançamento
O concreto deverá ser lançado de altura superior a 2,0m para evitar segregação. Em quedas
livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto
será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.
Nas peças com altura superior a 2,0m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento,
além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de
argamassa de 5 a 10 cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser
utilizado, evitando-se com isto a formação de "nichos de pedras".
Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto
não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado
pela água de infiltração.
Adensamento
O adensamento manual só deverá ser permitido em camadas não maiores a 20 cm de altura.
O adensamento será cuidadoso, de fôrma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma.
Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao
seu redor nem dificultar a aderência com o concreto.
Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a
suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do
concreto.
A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a
serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a ¾ do comprimento da
agulha.
As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o
diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação). É aconselhável a vibração por
períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em
pontos distantes.
Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm), no caso de se utilizar vibrador
de imersão.
A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível,
com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar formação de buracos
que se encherão somente de pasta. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja
a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas.
Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (fôrmas, réguas,
entre outros).
Juntas de Concretagem
Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer
caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes
do início da pega do concreto já lançado.
Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão
localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas,
preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal
posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada.
As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento, pois é possível
fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de armação e não
do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas
inclinadas.
Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá ser interrompida logo após a face das
vigas, preservando as ferragens negativas e positivas.
Antes da aplicação do concreto deve ser feita a remoção cuidadosa de detritos.
Antes de reiniciar o lançamento do concreto, deve ser removida a nata da pasta de cimento
(vitrificada) e feita limpeza da superfície da junta com a retirada de material solto. Pode ser
retirada a nata superficial com a aplicação de jato de água sob forte pressão logo após o fim da
pega. Em outras situações, para se obter a aderência desejada entre a camada remanescente e
o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de abrasivos ou o apicoamento da
superfície da junta, com posterior lavagem, de modo a deixar aparente o agregado graúdo.
As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado,
devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento
de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou
saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar
resistência compatível com o trabalho a ser executado.
Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será
preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou
quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água,
deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a remoção
do excesso de água superficial.
Especial cuidado será dado ao adensamento junto à "interface" entre o concreto já endurecido e
o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.
Cura do Concreto
Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se
tão logo termine a pega. O processo de cura iniciado imediatamente após o fim da pega
continuará por período mínimo de 7 dias.
Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de
serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5,0cm de espessura.
Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será
mantida entre 38 e 66°C, pelo período de aproximadamente 72 horas.
Admitem-se os seguintes tipos de cura:
Molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;
Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;
Cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas;
Lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies
expostas, mas de cor clara, para evitar o aquecimento do concreto e a subsequente
retração térmica;
Películas de cura química.
Limpeza e Tratamento Final do Concreto
Para a limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água;
Manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% (oito por cento) de ácido oxálico ou
com tricloroetileno;
Manchas de tinta serão removidas com uma solução de 10% (dez por cento) de ácido fosfórico;
Manchas de óxido serão removidas com uma solução constituída por 1 (uma) parte de nitrato
de sódio e 6 (seis) partes de água, com espargimento, subsequente, de pequenos cristais de
hiposulfito de sódio;
As pequenas cavidades, falhas ou trincas, que porventura resultarem nas superfícies, será
tomado com argamassa de cimento, no traço que lhe confira estanqueidade e resistência, bem
como coloração semelhante a do concreto circundante;
As rebarbas e saliências maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas.
4. ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Alvenaria em Bloco Cerâmico Furado
As alvenarias deverão ser executadas em blocos de 06 furos 9X19X19, e=9cm (½ vez), assentados
e rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, em fiadas descontínuas perfeitamente
niveladas, alinhadas e aprumadas, sendo locadas as vergas e contra-vergas de concreto, onde
houver.
As juntas da alvenaria deverão ser de 1,0 cm no máximo e rebaixadas à ponta de colher.
Será observada a “amarração” das paredes com outras paredes e com os elementos estruturais,
para que sejam evitadas trincas e rachaduras. A amarração entre paredes e pilares se fará através
de ferros deixados nos mesmos quando da sua concretagem. A amarração entre paredes e vigas ou
lajes se dará através de cunhas pré-moldadas de concreto ou tijolos cerâmicos assentados
obliquamente. Estas amarrações só poderão ser executadas após oito dias da conclusão de cada
pano de parede.
5. IMPERMEABILIZAÇÃO
Deverão ser impermeabilizadas todas as vigas baldrame, com aplicação de tinta betuminosa a frio
(hidroasfalto) em duas demãos, da marca Sika, VedaPren, Otto Baumgart ou similar.
Aplicar sobre estruturas de concreto em contato com o solo. Para a aplicação correta, a superfície
de concreto ou argamassa deverá estar limpa, áspera e desempenada, garantindo a boa aderência
da tinta. A aplicação deve ser feita em duas demãos com o auxilio de broxa, trincha, rolo e etc.
Verificar orientações de aplicação do fabricante.
6. ESQUADRIAS
De Ferro
O fornecimento das esquadrias compreende todos os materiais e pertences a serem instalados e
seu perfeito funcionamento, inclusive todas as ferragens necessárias, todos de qualidade extra e
com acessórios e demais peças indicadas pelos fabricantes.
Os desenhos básicos, dimensões aproximadas e as especificações particulares das esquadrias,
encontram-se no detalhamento do projeto arquitetônico, e caso não estejam contempladas no
mesmo seguir a orientações deste memorial, dos projetistas e ou da FISCALIZAÇÃO.
As medidas indicadas nos projetos deverão ser conferidas nos locais de assentamento de cada
esquadria ou similar metálico, depois de concluídas as estruturas, alvenarias, arremates e
enchimentos diversos, e antes do inicio da fabricação das esquadrias.
Todos os trabalhos de serralheria, quais sejam: portas, janelas, caixilhos, gradis, suportes, etc.,
serão executados com precisão de cortes e ajustes e de acordo com os respectivos desenhos de
arquitetura e de fabricação e com as normas da ABNT no que couber.
Todo o material a ser empregado deverá ser novo e de boa qualidade e sem defeito de fabricação,
ou falhas de laminação, e deverá satisfazer rigorosamente as normas especificações e métodos
recomendados pela ABNT.
As esquadrias serão entregues nas dimensões especificadas em projeto, devidamente aparelhadas
e lixadas. Antes da pintura, deverão receber uma demão de anticorrosivo para ferro.
Todos os quadros fixos ou móveis serão perfeitamente esquadriados ou limados, de modo a
desaparecerem as rebarbas e saliências da solda. A estrutura da esquadria deverá ser rígida e
perfeita.
As folgas verticais e horizontais deverão ser as mínimas necessárias ao perfeito funcionamento da
esquadria, e deverão ser uniformes em todas as esquadrias.
Os perfis deverão ser compatíveis com as dimensões dos vãos e com a função da esquadria
objetivando rigidez do conjunto, durabilidade e menor necessidade de manutenções.
De Alumínio
As esquadrias de alumínio deverão ser de material de 1ª qualidade e poderão ser confeccionadas em
escala industrial ou sob encomenda.
As janelas de alumínio serão do tipo maxim-ar conforme especificação de projeto.
As esquadrias deverão ser recebidas em embalagens individuais e devidamente inspecionadas
quando do seu recebimento.
Deverão ser armazenadas em local seco e coberto, na posição vertical sobre calços nunca
localizados no meio dos vãos de forma a não causar empenamento nas peças.
A montagem se dará inicialmente com o assentamento dos contramarcos. Sua função é garantir a
vedação e a regularização do vão em termos de dimensões, prumos e níveis. Serão afixados com
buchas e parafusos, cuja bitola e quantidade serão especificadas pelo fabricante. Sobre o
contramarcos, serão assentados os marcos, através de parafusos ou encaixe, e correspondem ao
quadro periférico visível das esquadrias. Depois serão instalados os quadros móveis ou folhas,
através de sistemas de rodízios internos, no caso de peças de correr, ou de pinos tipo macho e
fêmea, no caso de peças de abrir. Por fim, serão instalados os vidros ou venezianas característicos
da esquadria.
Características e Dimensões do Material
As esquadrias serão de alumínio na cor natural, fixadas na alvenaria, em vãos requadrados e
nivelados com o contramarco. Os vidros deverão ter espessura mínima 6mm e ser liso incolor.
Alambrados
Possuirão montantes verticais em tubo de ferro galvanizados com bitola de 2” (duas polegadas) e
montantes horizontais em tubo de ferro galvanizados com bitola de 1 ½” (uma polegada e meia) e
altura de 2,00m (dois metros), chumbados em mureta de alvenaria com acabamento em massa
única e pintura em látex acrílica duas demãos com altura de 0,50m (cinquenta centímetros), com
montantes verticais a cada 2,50m (dois e meio metros) e travamentos nas extremidades, com
aplicação de anticorrosivo (whasiprime), e pintura esmalte sintético brilhante cor verde.
A tela metálica a ser utilizada será de arame galvanizado pintado, malha quadra 5x5cm e fio 14 BWG
e fixada nas extremidades dos tubos através amarração com arame galvanizado fio 12 BWG
revestido com camada plástica na cor verde, conforme especificação em projeto.
Serão instalados 6 portões (2,50x2,80)m com o mesmo material do alambrado nos locais indicados
em projeto.
7. SISTEMAS DE COBERTURA
A cobertura será em forma de arco conforme projeto, com a utilização de telhas de aço galvanizado
ondulada de 0,5 mm de espessura na cobertura.
A estrutura metálica será composta por arcos viga U 3" x 265 e viga trançada em cantoneira 1 x 1 X
1/8" - Vigamento cobertura em viga U enrijecido 3” x 265.
As ligações da estrutura metálica serão soldadas, e todos os perfis metálicos utilizados deverão ser
do tipo aço estrutural ASTM A-36, em conformidade com as indicações no projeto.
As telhas deverá ser em aço galvanizado ondulada 0,5 mm, fixadas com parafusos com juntas de
vedação e obedecer às normas brasileiras sobre o assunto.
Toda estrutura metálica deverá receber pintura com uma demão de anticorrosivo (zarcão) e duas
demãos de esmalte sintético fosco.
8. REVESTIMENTOS INTERNOS
Deve-se verificar antes do início de quaisquer serviços de revestimentos das superfícies, se as
canalizações de água e eletrodutos estão perfeitamente embutidas e protegidas.
As superfícies deverão ser previamente limpas, molhadas e chapiscadas.
Os revestimentos deverão ser perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados, com
as arestas chanfradas.
Não serão permitidas diferenças de textura ou de coloração, ou descontinuidade, nas recomposições
parciais de quaisquer revestimentos.
Fica vedada para qualquer tipo de revestimento, a utilização de argamassas misturadas no dia
anterior ao da sua utilização, mesmo que tenham sido conservadas abundantemente molhadas. Não
será permitida, também, a ré-mistura de sobras de argamassas já utilizadas.
Chapisco
Todas as superfícies a receberem revestimentos deverão ser chapiscadas, com argamassa de
cimento e areia no traço 1:3 e espessura mínima de 5mm.
Antes do chapiscamento estas superfícies deverão ser recompostas, com argamassa de cimento e
areia (a colher), sanando-se a existência de possíveis trincas e fendas.
Emboço
Será aplicado em todas as superfícies que receberão revestimento de cerâmica. Será feito com
argamassa de cimento e areia no traço 1:2:8 e espessura mínima de 20 mm. Deverá ser feito de uma
só vez, com superfície regularizada, sem quaisquer ondulações e ter acabamento áspero, para maior
aderência.
Reboco
A aplicação da argamassa de revestimento será iniciada após a completa pega entre a alvenaria e o
chapisco. Será preparada com betoneira, misturando-se primeiramente o agregado miúdo (areia),
peneirado em malha fina, com os aglomerantes (cal hidratada e cimento comum Portland) no traço 1:
4: 5, além da água necessária para dar uma consistência plástica adequada.
A composição da argamassa será constituída por areia fina (peneirada), cal hidratada e cimento, no
traço 1:4:5, medido em volume, utilizando lata de 18 litros como padrão de referência.
Antes da aplicação dos revestimentos internos deverão ser assentadas as “mestras”, em paredes e
tetos, de modo a se garantir a verticalidade dos panos de paredes, o nivelamento dos tetos e o
perfeito esquadramento dos cantos dos diversos cômodos.
Serão feitos de uma só vez, os revestimentos dos panos de paredes, para evitar emendas, e não
deverão possuir quaisquer ondulações. A espessura não será superior a 0,025 metro. Serão
regularizados e alisados com régua e desempenadeira, posteriormente com feltro ou borracha
esponjosa.
Deverá ser adicionado, às argamassas de revestimentos externos, impermeabilizante líquido, nas
proporções indicadas pelo fabricante.
Fica vedada, para qualquer tipo de revestimento, a utilização de argamassa misturada no dia anterior
ao da sua aplicação, mesmo que tenha sido conservada abundantemente molhada. Não será
permitida, também, a utilização de sobras de argamassas já utilizadas.
Cerâmica
As cerâmicas serão assentadas com argamassa, convenientemente dosada.
Serão cuidadosamente escolhidos no canteiro de obras sendo recusados pela Fiscalização, os
defeituosos.
Antes da aplicação as cerâmicas deverão ficar mergulhadas na água até saturação.
As juntas serão verticais, ao prumo, corridas, não devendo ultrapassar 0,015metro. Posteriormente
serão rejuntadas com material apropriado, na cor da cerâmica. As cerâmicas a serem cortadas, para
a passagem das tubulações hidráulicas e elétricas, não deverão apresentar rachaduras e/ou
emendas. O rejuntamento será executado após 48 horas do assentamento das cerâmicas sendo as
juntas e bordas limpas, removendo-se o excesso da pasta.
Para a execução do acabamento das arestas das alvenarias, com cerâmicas, deverão ser colocadas
as cerâmicas frontais externamente e as cerâmicas laterais embutidas por trás destas.
Aparelhos especiais como diamante e esmeril, deverão ser usados para o corte das cerâmicas, em
locais de passagem de canos, torneiras, etc.
Os sanitários receberão revestimento cerâmico 30 x40cm do piso ao teto, conforme especificação de
projeto. Nas áreas internas de boxes e bar/lanche, as paredes receberão cerâmica 10x10cm até 1,40
na cor branca e uma faixa de cerâmica azul 10x10cm a 1,50 do piso e acima dela, pintura com tinta
acrílica, acabamento acetinado, sobre massa corrida acrílica, conforme esquema de cores definida
no projeto. Nas paredes externas receberão cerâmica 10x10cm até 3,00m na cor branca.
9. SISTEMAS DE PISOS INTERNOS E EXTERNOS (PAVIMENTAÇÃO)
Todos os pisos a serem utilizados na obra serão sempre de boa qualidade, com primorosa execução
rigidamente verificada pelo Responsável Técnico da obra, desde a compra, até a aplicação final.
Lastro de Concreto Simples
Nos ambientes internos, onde será assentada, posteriormente, a pavimentação, será aplicado
contrapiso em concreto simples, no traço 1:3:5 (cimento, areia e britas,1 e 2). Sua espessura será de
0,05 metros. Deverá conter um mínimo de 300 Kg/m³.
Estes lastros somente poderão ser executados após estarem assentadas todas as canalizações que
passam sob os pisos.
Piso em concreto.
Nesta categoria de pisos estão aqueles considerados como pisos industriais de alta resistência,
monolíticos, formando quadros de 1,50x1,50m, com junta plástica, espessura 4cm, fundidos sobre
base nivelada, desempenada, curada e endurecida, com 8mm de espessura.
Os pisos serão encerados, terão acabamento polido com politriz especial e serão na cor cinza claro.
A espessura da camada de regularização deve ser o dobro da espessura da camada de alta
resistência ou ambas devem perfazer o mínimo de 3cm.
Todos os pisos de alta resistência terão rodapé com h = 0,10m do mesmo material, formando com o
piso cantos arredondados com raio 0,10 metros, projetando-se sobre a parede mais 0,05 metros
além da sua curvatura. Nas paredes revestidas com cerâmica o rodapé não deverá ficar saliente dos
panos de paredes após a conclusão do revestimento.
Piso Cerâmico
O piso cerâmico será composto por peças de 1ª qualidade, com dimensões de 45x45cm, PEI V,
antiderrapante. Serão aplicados somente nas áreas dos banheiros.
A superfície para assentamento do piso cerâmico deverá estar limpa, com toda a poeira e partículas
soltas removidas.
Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os pisos cerâmicos serão batidos com o
auxilio de um martelo de borracha.
As juntas serão corridas e rigorosamente alinhadas com espessura de 3,0 a 5,0mm.
Após 48 horas do assentamento das peças, será iniciado o rejuntamento. Antes do completo
endurecimento da pasta, será procedida cuidadosamente a limpeza da pavimentação com auxilio de
um pano úmido ou esponja.
Passeio
Na pavimentação externa deverá ser executado um passeio, conforme projeto, com piso de
concreto, incluindo preparo de caixa, e = 7 cm, com guia pré-fabricada de concreto padrão
econômico com rejuntamento de argamassa de cimento e areia.
Piso Intertravado
Na área descoberta serão instalados pisos em bloco de concreto intertravado retangular cor natural
de 20 x 10 cm, espessura 6 cm, em base de regularização de areia.
Recomendações:
Antecipadamente à execução já deverão existir guias para confinamento lateral da pavimentação.
A areia, satisfazendo as especificações, deverá ser espalhada regularmente sobre a base
preparada. O volume de areia deverá ser em uma quantidade que após o sarrafeamento reste uma
espessura de 4 cm.
Procedimentos de Execução:
Os blocos de concreto deverão ser assentados sobre a areia já sarrafeada. O assentamento deve
dar a pista o abaulamento previsto que, em regra, é dada por duas rampas opostas no sentido
transversal de no mínimo 2%. No sentido longitudinal sugere-se um percentual de declividade de no
mínimo 1% para facilitar o escoamento das águas. Utiliza-se "linhas de Pedreiro" como referência
para o alinhamento da pavimentação no sentido longitudinal.
Após aplicação dos blocos, no encontro dos mesmos com a guia de confinamento lateral, preenche-
se o espaço existente com argamassa areia/cimento no traço 1:3.
Espalha-se areia fina sobre a área já executada, passando a placa vibratória nos sentidos
longitudinal e transversal, garantindo-se o intertravamento das peças.
Piso em Paralelepípedo
Na área dos estacionamentos serão assentados paralelepípedos, com o tipo e dimensões de pedra
encontrada na região, sobre colchão de areia e rejuntamento com argamassa de cimento e areia
com traço 1:4.
As peças deverão ser provenientes de rocha sã, sem fraturas a fim de permitir um bom acabamento.
Fornecimento e assentamento de pedras com dimensões:
Pedra comum: comprimento - 10 cm a 12 cm, largura - 12 cm a 15 cm e espessura - 10 cm a 13 cm.
10. PINTURA
Os serviços serão executados por profissionais de comprovada competência.
Todas as superfícies a serem pintadas deverão estar firmes, lisas, isentas de mofo e,
principalmente, secas, com o tempo de "cura" do reboco novo em cerca de 30 dias, conforme a
umidade relativa do ar.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca,
convindo esperar um intervalo de 24 horas entre duas demãos sucessivas.
Os trabalhos de pintura serão terminantemente suspensos em tempos de chuva.
Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura
(vidros, pisos, aparelhos, etc.). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos
quando a tinta estiver seca, empregando-se removedor adequado.
Se as cores não estiverem claramente definidas no projeto, cabe a Empreiteira consultar à
Fiscalização do contratante, para obter sua anuência e aprovação.
Nas esquadrias em geral, deverão ser removidos ou protegidos com papel colante os espelhos,
fechos, rosetas, puxadores, etc., antes dos serviços de pintura.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma escova e,
depois com um pano seco, para remover todo o pó, antes de aplicar a demão seguinte de tinta.
Toda a superfície pintada deve apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à textura,
tonalidade e brilho (fosco, semifosco ou brilhante).
Só serão utilizadas tintas de primeira linha de fabricação.
As tintas deverão ser entregues na obra em embalagem original de fábrica, intactas.
Pintura Acrílica
As paredes externas serão pintadas com tinta acrílica da marca Coral, Sherwin Williams, Suvinil,
Ypiranga ou similar, em duas demãos, após emassamento, também da mesma marca da tinta que
for aplicada.
As paredes internas serão primeiramente emassados e depois pintados com tinta acrílica em duas
demãos, das marcas Coral, Sherwin Williams, Suvinil, Ypiranga ou similar.
Os tetos serão primeiramente emassados e depois pintados com tinta latéx PVA em duas demãos,
das marcas Coral, Sherwin Williams, Suvinil, Ypiranga ou similar.
Pintura em Esmalte Sintético
Todas as portas e janelas de ferro serão devidamente preparadas com lixa de ferro textura nº. 60, a
fim de receber antiferruginoso (zarcão) e, por último, duas demãos de esmalte sintético da mesma
marca das portas, na cor e tonalidade a ser definida pela Fiscalização do contratante.
Pintura demarcação de Piso – Estacionamento
Nos estacionamento os pisos serão demarcados com faixas 5,00x0,20cm para delimitação de
vagas, e será utilizada tinta para piso na cor amarela.
11. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com os projetos e com as normas da
ABNT pertinentes.
As canalizações de água e esgoto serão externas com exceção das do pavimento térreo, que ficarão
assentes sob os pisos. As canalizações serão assentes antes da execução de pisos e contrapisos.
Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em lajes, pilares e paredes os tipos,
dimensões e quantidades dos elementos suportantes de fixação serão determinados de acordo com
o diâmetro, peso e posição das tubulações.
Para as furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos estruturais devem ser tomados os
cuidados necessários para que não venham sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques,
e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.
As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar
declividade mínima de 2% no sentido do escoamento.
Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações
serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo
admitido o uso de buchas de madeira ou papel. As tubulações, antes de eventual fechamento de
rasgos ou do seu recobrimento por argamassa, devem ser lentamente cheias, para a eliminação do
ar e, em seguida, submetidas à prova de pressão interna. De um modo geral, todas as instalações
serão convenientemente verificadas pela fiscalização, quanto às suas perfeitas condições técnicas
de execução e funcionamento.
Os tubos, de um modo geral, serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do
escoamento.
O sistema de ventilação das instalações de esgoto, constituído por colunas de ventilação, tubos
ventiladores e ramais de ventilação serão executados sem que exista a menor possibilidade de
gases emanados dos coletores entrarem no ambiente interno do prédio.
As tubulações e conexões utilizadas no projeto deverão ser de 1ª qualidade, sendo instaladas de
acordo com o prescrito pelo fabricante. Os reservatórios deverão ser em fibra de vidro.
APARELHOS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS
Todos os aparelhos sanitários e respectivos pertences e acessórios serão de 1ª qualidade e deverão
ser instalados com o maior esmero e restrita observância às recomendações do fabricante. O
encanador deverá proceder a locação das louças de acordo com os pontos de tomada de água e
esgoto. Nessa atividade, deverá ser garantido que nenhuma tubulação se conecte à peça de
maneira forçada, visando impedir futuros rompimentos e vazamentos.
Após a locação deverá ser executada a fixação da peça. Todas as louças deverão ser fixadas, seja
através de chumbação com argamassa com traço 1:3, seja com a utilização de parafusos com
buchas.
A seguir, deverá ser executado o rejuntamento entre a peça e a superfície à qual foi fixada com a
utilização de cimento branco com ou sem a adição de corantes.
Todos os aparelhos serão instalados de forma a permitir sua fácil limpeza e/ou substituição.
Os metais e acessórios deverão ser instalados após a remoção de todos os resíduos de argamassa,
concreto e outros materiais que porventura estejam presentes nas roscas e conexões das
tubulações as quais serão conectados os metais sanitários.
Deverá ser procedida também uma verificação visual quanto a possíveis obstruções nas tubulações
e remove-las quando for o caso.
Nas conexões de água, deverá ser utilizada a fita veda rosca. Sua aplicação deverá ser efetuada
com um mínimo de duas voltas na conexão que possuir a rosca externa, sempre no mesmo sentido
de giro para acoplamento.
Nas conexões de esgoto, deverá ser utilizado o anel de borracha, fornecido pelo fabricante da peça,
visando a estanqueidade da ligação.
Todos os ralos terão fecho hídrico.
Os lavatórios serão de louça, sem coluna, na cor branca.
As bacias sanitárias serão de louça com caixa acoplada, na cor branca, dotados de assentos e
tampas de PVC na cor branca.
Os mictórios sifonado de louça branca
Os metais utilizados nos aparelhos sanitários deverão ser de 1ª qualidade, devendo ser instalados
de acordo com as recomendações dos fabricantes.
12. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores e
equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente ligados às estruturas de
suporte e aos respectivos acessórios, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e
de boa aparência.
Todo equipamento será afixado firmemente no local em que deve ser instalado, prevendo-se meios
de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do equipamento considerado.
Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis
com sua resistência ou com a do isolamento executado. Nas deflexões, os condutores serão
curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para o seu tipo.
As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo a assegurarem
resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, bem como a permanente interligação por
meio de conectores apropriados. As emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagens
com dimensões apropriadas. O isolamento das emendas e derivações deverá ter características, no
mínimo, equivalentes às dos condutores usados.
Os condutores de proteção ou de ligação à terra deverão ser presos aos equipamentos por meios
mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores que assegurem contato elétrico perfeito e
permanente, não devendo ser usados dispositivos que dependam do uso de solda a estanho.
Os condutores de proteção ou de ligação à terra deverão ser ligados ao condutor de proteção geral
existente no prédio com exceção dos condutores que protegerão equipamentos especiais, estes
deverão ter uma rede de aterramento própria.
Os condutores deverão satisfazer ao especificado na EM-13/06, sendo obrigatório o emprego de
eletrodutos em toda a instalação.
Os espelhos dos interruptores e tomadas deverão ser de 1ª qualidade.
Os circuitos que deverão ser distribuídos através de sistemas de conduletes e petroletes, de acordo
com sua capacidade.
As caixas devem ser empregadas em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na
canalização, em todos os pontos de emendas ou derivações de condutores, e em todos os pontos
de instalação de aparelhos e dispositivos.
Os circuitos deverão ser protegidos por disjuntores, com amperagens de acordo com o projeto
específico.
As instalações elétricas devem ainda seguir as especificações abaixo:
Fornecimento e instalação de Luminária tipo calha de sobrepor em chapa metálica na cor branca
para lâmpadas 2x 36 W, inclusive lâmpadas e demais acessórios.
Os cabos utilizados serão em cobre eletrolítico, isolamento termoplástico 750V, anti-chama, nas
bitolas compatíveis com as cargas e divisões de circuitos (bitola mínima 2.5 mm2).
Os circuitos terminais serão executados com cabos em cores, segundo a seguinte convenção:
Fase: vermelho - Neutro: azul - Terra: verde - Retorno: preto ou branco.
As conexões dos condutores aos barramentos serão feitas com terminais pré-isolados.
Nas emendas e terminais em condutores até a bitola de 16 mm2 será aplicada solda.
Nas bitolas superiores serão empregados conectores de pressão. Todo o isolamento de
emendas e conexões de condutores será em fita isolante tipo “auto-fusão”.
13. LIMPEZA FINAL
LIMPEZA E ARREMATES FINAIS
A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo ser todos os entulhos
resultantes das obras removidos pela Empresa contratada até a entrega final da mesma.
Serão ainda lavados convenientemente os pisos, vidros, ferragens, metais e demais elementos,
devendo ser removidos todos e quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassas.
As instalações serão entregues em condições de uso imediato, devendo para isto, estarem ligadas
as respectivas redes, além disso, as ferragens das esquadrias deverão estar em perfeito
funcionamento, reguladas e lubrificadas.