MAX SCHELER - (1875-1928) INTRODUÇÃO GERAL Oferecer uma visão de Conjunto do pensamento de Max...
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MAX SCHELER - (1875-1928)
INTRODUÇÃO GERAL
Oferecer uma visão de
Conjunto do pensamento de Max
Scheler
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O que buscava Scheler
“Adapta o método fenomenológico para aplicá-loa questões de ética, teoria dos valores, filosofia
social e da cultura e antropologia filosófica”.
Obra principal:
“Ética material dos valores”.
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GÊNEO VULGÂNICO
O que o ligava comA Fenomenologia:
A aversão pelas construções abstratas;
A capacidade de captar intuitivamente a verdade da essência.
Scheler estende a aplicação do método fenomenológico ao campo da atividade moral
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Resumindo:
Husserl capta essência independentes da psicologia e da realidade
Scheler capta valores independentes da psicologia e da ‘realidade’.
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KantScheler
Quero uma coisa:
Lei moral
Prazer
Ética imperativa (definir o bem em relação à lei moral)Somente é tal se universalizável
Falta qualquer base de avaliação objetiva.
Kant Pusera a questão ética na alternativa entre:
dever
Prazer
Quer-se alguma coisa porqueo exige a lei moral ou porque
essa coisa causa prazer.
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Quero uma coisa
•Lei moral: •imperativo moral: ética imperativa
•= defini-se o bem em relação à lei moral
•Prazer:•Falta qualquer base de avaliação objetiva
observação Conceito fundamental da ética
Kant: dever = a priori/universal/formal
Scheler: valor = a priori/universal/material
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CRÍTICO DE KANT:
Contra o formalismo Kantiano (concepção ética):
Kant: O querer uma coisa entre:
Dever – quer alguma coisa porque exige a lei moral;
Prazer – quer alguma coisa porque essa coisa causa prazer – falta qualquer base de
avaliação objetiva.
Portanto, para avaliar a ação moral, é preciso definir o bem em relação a
lei moral, que somente é tal se universalizável.
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Para Scheler essa ética imperativa é arbitrária:
Tu deves porque deves:
A ordem não é justificada;
É ética do ressentimento, isto é,é a tensão entre o desejo e a impotência;
Ética que, em nome do dever, esteriliza e bloqueia a plenitude e a alegria da vida.
Não é o ‘dever’ que
constitui o conceito fundamental da ética, mas sim o “Valor”.
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Falha de Kant:
Não distinguir os ‘bens dos valores’:
Substancialmente:
Os bens são fatos (coisas que têm valor);
Os valores são essências (são essências no sentidohusserliano. Os valores são aquelas qualidades
pelas quais os bens são coisas boas).
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Exemplos:
A máquina é um bem, seu valor é a utilidade
A pintura é um bem, mas o é pelo valor da beleza
O gesto é um bem, pelo valor de sua nobreza
A lei é um bem, mas pelo valor da justiça.
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Qualidades de Kant:
A recusa a derivar o critério da conduta moral atravésde uma ‘indução’ a partir dos fatos empíricos
O ter procurado construir uma lei moral a priori universal;
A negação da ética do sucesso e o fato de recorrer à interioridade da lei moral.
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O erro essencial de Kant:
A lei moral como formal
Scheler se mantém fiel:
Ao apriorismo e à universalidade da norma moral, porém materialmente e não formalmente1
Existem proposições a priori (necessárias e universais),no entanto, materiais;
Essas proposições versam não sobre fatos, mas sobre essências, isto é, valores.
Scheler pretende chegar à fundação de uma ética ‘a priori’, não formal, mas material: ética moral dos valores e não dos bens.
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Fundamento moral
Objetivo
Universal
Necessário
Formal
Fundamento moral
Objetivo
Universal
Necessário
Material
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Atividades
Pesquisar o que seria para Scheler "Valor Material e o que seria Valor Formal".