HOMENS “SUBTERRÂNEOS”: O TRABALHO INFORMAL E PRECÁRIO NOS GARIMPOS DE JUNCO DO SERIDÓ
[Mari Nobre Historia Garimpos] Cap 2 Freddie Grace
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Não guardo mágoa, mas guardo todo o resto… Cap 2 – Freddie & Grace
Mariana Nobre
Passei a querer disseminar, de alguma forma, o quanto era importante
recuperar o passado. E eu sabia que este pensamento estava conectado com o
estilo de vida de mais gente.
Comecei a escrever sobre a cultura da “volta ao passado” (vintage e
retrô) para o site da revista Gloss. Foram 2 anos em uma coluna
semanal no blog.
Aproveitava este espaço para mostrar também meus trabalhos
com produção de objeto e figurino. Estas imagens foram de um ensaio
feito na minha própria casa.
Caro
l Fre
itas
(fo
to)
Outro assunto que comecei a disseminar na mesma época era o
resgate da cidade. Desde a sua história à uma relação urbana
mais humanizada.
Eu acreditava que as formas de resgate, fossem dos objetos, da cultura, ou dos processos do passado seriam capazes de criar relações de convívio mais
humanas e uma vida mais pautada às necessidades básicas de cada um. Comecei também, neste momento, a promover bazares. No início, em casa mesmo.
Da ideia dos bazares e um olhar para os movimentos intrínsecos às ruas, nasceu o Territótio Urbano:
uma feira de manifestações urbanas, realizada no Studio
Ideias, na Vila Madalena.
Bazar de novos produtores de arte, design e moda, walking tour pelos graffites da Vila Madalena, venda de livros, móveis vintages da Retrô 63, workshops e mesas redondas sobre manifestações urbanas (Alê Youssef , Jaime Prades, Editoria do B-Coolt e pensadores das Ciências Humanas).
Mar
co M
orei
ra
E, em 2009, eu e mais dois amigos criamos a Freedie & Grace, uma loja de garimpos. Era um misto de brechó,
sebo, antiquário e curadoria de eventos de cultura vintagista.
Por saber do meu grande interesse nos assuntos relacionados à cultura de volta
ao passado, a artista plástica e pesquisadora Adriana me convidou
para ser membro da Sociedade Lewis Carroll do Brasil, em 2009. Sabendo da estréia do filme de Tim Burton no ano seguinte, Adriana e eu começamos a
produzir um evento para divulgar outras facetas da obra
O Evento se chamaria “Um dia Alice”.
“Um dia Alice” representa esta frente
de projetos que faço que resgatam culturas
ou assuntos do passado.
A atemporalidade e genialidade de Alice no
Pais das Maravilhas sempre me encantou.
“Um dia Alice” Centro Cultural Britânico.
Abril de 2010
Conseguimos o apoio institucional da Cultura Inglesa, por isso a sua realização ocorreu no Centro Britânico. O evento
contou com um público de mais de 500 pessoas e grande inserção na mídia (OESP, TV Cultura, Época SP e Veja SP)
Paul
o B
eto
Aproveitando o mote, fizemos um calendário só relacionado à Alice na Freddie & Grace.
A exposição “Em Obras” foi um projeto que produzi em função do meu interesse em pautas urbanas. Também muito disseminado pela imprensa (OESP, Globo,
Catraca Livre, etc), a exposição ocorreu nos meses de março e abril de 2010 na passagem subterrânia da Consolação. 30 artistas ocuparam este espaço com seus
desenhos, que eram feitos dia-a-dia em março e, apagados, dia-a-dia, em abril. Com o apoio da loja Colaborativa Endossa, tivemos um site com atualizações
diárias da parede em construção. twitpic.com/photos/em_obras#type=timeline
Continua… Veja as próximas apresentações nos links a seguir [slideshare]