Manual Galos Cobb

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Guia de Manejo de Matrizes

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Guia de manejo de matrizes COBBINTRODUOO compromisso da Cobb com o melhoramento gentico da raa Cobb 500 continua a elevar o potencial de desempenho de frangos e matrizes de corte em todas as reas de produo. No entanto, para realizar plenamente o potencial gentico da raa e alcanar nveis uniformes de produo, importante que o encarregado do plantel adote um bom programa de manejo e siga suas diretrizes. O xito das matrizes de corte Cobb 500 no mundo todo propicia grande experincia de manejo desta raa em vrias situaes: climas quentes e frios, ambientes controlados e galpes abertos. Este Guia de Manejo de Matrizes COBB foi elaborado com o objetivo de auxiliar na elaborao do programa de manejo. O manejo deve no s satisfazer as necessidades bsicas dos plantis, mas tambm precisa funcionar adequadamente para que o potencial das aves seja aproveitado integralmente. Pode ser preciso adaptar algumas diretrizes dependendo da localidade, de acordo com a experincia em cada regio. Nossa equipe tcnica fornecer assistncia na realizao dessa tarefa. O Guia de Manejo de Matrizes enfatiza os fatores crticos que mais provavelmente podero interferir no desempenho dos plantis, sendo um dos instrumentos do nosso servio de informaes tcnicas, que inclui o Manual de Incubao da Cobb, o Guia de Manejo de Frangos de Corte da Cobb, os Boletins Tcnicos e uma grande variedade de grficos de desempenho. Nossas recomendaes tm como base o conhecimento cientfico atualizado, aliado experincia prtica com aves no mundo todo. A legislao local, que poder influenciar as prticas de manejo adotadas, deve ser observada. O Guia de Manejo de Matrizes COBB foi criado para ser uma referncia e uma ferramenta adicional no aperfeioamento das tcnicas de manejo, para que, com conhecimento e critrio, se possam alcanar bons resultados, de forma contnua, com a famlia de produtos Cobb. Revisado 2008

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Guia de manejo de matrizes COBBNDICEPgina 1. 1.1 1.2 1.3 1.4 2. 2.1 2.2 2.3 2.4 Manejo de Pintos Preparo para a Chegada dos Pintos Planejamento de Alojamento dos Pintos Iluminao Debicagem Fases de Crescimento Fase Inicial ou de Cria (1-14 dias) Fase de Manuteno Preparo para a Fase de Postura Ganho de Peso Corporal das Fmeas com 16 a 20 semanas 1-3 1 1 3 3 4-9 4 6 8 9 10-12 10 11 13-16 13 13 15 16 17 18-20 19 21-25 21 21 21 27-32 27 27 30 31

3. Manejo do Arraoamento 3.1 Perodo de Recria 3.2 Mtodos Alternativos de Arraoamento 4. Manejo do Programa de Luz 4.1 Recria em Galpes Prova de Luz (Dark-Out) 4.2 Da Recria em Galpes Prova de Luz (Dark-Out) para Produo em Galpes Prova de Luz (Dark-Out) 4.3 Da Recria em Galpes Prova de Luz (Dark-Out) para Produo com Luz Natural 4.4 Da Recria com Luz Natural para Produo com Luz Natural 5. Manejo da gua 6. Pesagem das Aves e Controle do Peso Corporal 6.1 Anlise do Peso das Aves 7. 7.1 7.2 7.3 8. Manuteno da Uniformidade Adequada Fatores Comuns que Levam a Problemas na Uniformidade de Peso Classificao Soluo de Problemas de Controle de Peso

Transferncia dos Lotes das Granjas de Recria para as Granjas de Produo 26

9. Fase de Produo 9.1 Requisitos de Alojamento e Equipamentos 9.2 Manejo de Arraoamento das Fmeas do Incio da Estimulao Luminosa at o Pico de Produo 9.3 Exigncias de Aumento de Peso do Incio da Produo at o Pico 9.4 Arraoamento na Fase Ps-Pico/Reduo da Rao

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Guia de manejo de matrizes COBBNDICE10. 10.1 10.2 10.3 10.4 11. 13. 13.1 13.2 13.3 13.4 14. 14.1 14.2 14.3 14.4 14.5 14.6 14.7 14.8 Page Manejo dos Machos 33-38 Recria 33 Arraoamento dos Machos e Tendncias de Peso durante a Fase de Produo 34 Spiking 37 Intra-Spiking1 38 Registros 40 41 42-44 42 42 43 43 45-51 45 47 48 49 49 50 50 51 52-53 54 55-57 Manejo de Ovos Coleta dos Ovos Classificao dos Ovos Higiene dos Ovos Armazenamento dos Ovos Biossegurana na Granja Cronograma de Desinfeco da Granja de Matrizes Fumigao Mtodos de Fumigao Controle de Salmonelose e Micoplasmose Vacinao Medicao gua Controle de Roedores

12. Pesagem dos Ovos

15. Informaes Gerais 16. Lista de Contatos da Granja de Matrizes 17. Anotaes

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Guia de manejo de matrizes COBB1. MANEJO DOS PINTOS1.1 PREPARO PARA A CHEGADA DOS PINTOSA chave para o sucesso da recria est em um programa eficaz de manejo que comea bem antes dos pintos chegarem ao local de alojamento. Ao importar aves de produo de um dia de idade oriundas de outro pas, recomendamos que se disponha de funcionrios treinados que conheam as leis locais e a documentao exigida, para garantir que o desembarao aduaneiro seja realizado o mais rpido possvel. O transporte das aves do aeroporto deve ser feito em veculos limpos, desinfetados, com ventilao apropriada e temperatura controlada. Todos os esforos devem ser envidados a fim de coordenar o cronograma de transporte de modo que, ao chegarem, os pintos de um dia possam passar pela alfndega e ser transportados granja e alojados nos galpes o mais rpido possvel. Os pintos devem ser alojados em uma granja de aves de uma nica idade. Certifique-se de que as granjas de cria estejam bem isoladas das aves mais velhas. Os pintos de cria devem participar de um programa tudo dentro tudo fora, em galpes com programa de segurana adequado. O encarregado dever trabalhar apenas na granja de cria. As instalaes para criao devem ser limpas e livres de patgenos antes da chegada dos pintos. Os procedimentos detalhados de limpeza e higienizao so descritos mais adiante neste manual. Lembre-se de que a biossegurana do local deve ser mantida ininterruptamente e que os regulamentos de biossegurana se aplicam aos 365 dias do ano, inclusive nos perodos em que a granja est vazia. As granjas de matrizes devem ficar sob rigoroso controle. Os veculos que entrarem na granja devem primeiramente ser submetidos aos procedimentos aprovados de limpeza das rodas e pneus. Somente visitantes e funcionrios autorizados podero entrar no local e precisam seguir todos os procedimentos de biossegurana exigidos, inclusive banhos e a utilizao das roupas de proteo adequadas. As portas dos galpes devem permanecer fechadas quando no estiverem sendo utilizadas.

1.2 PLANEJAMENTO DE ALOJAMENTO DOS PINTOSA densidade de alojamento dever levar em considerao as condies climticas e ambientais locais. preciso lembrar que os machos sero significativamente mais pesados que as fmeas e devero dispor de espao extra para ajudar a garantir que alcancem a meta de peso corporal.FmeasRecriarea de cria (Primeiros 5 dias) recria em galpes abertos recria em galpes a prova de luz (dark-out) Recomendaes quanto ao espao de Piso ps quadrados/ave aves/metro quadrado

0.36 1.75 1.50 2.75 2.25 2.00

30.00 6.00 7.00 3.85 4.70 5.25

Produono piso em galpes abertos no piso em tnel ripado (slats)

Os machos devem ser criados separadamente at 20-21 semanas de idade para obter os melhores resultados.

machosRecriarea de cria (Primeiros 5 dias) recria em galpes abertos recria em galpes a prova de luz (dark-out)

0.36 3.00 2.75

30.00 3.50 3.85

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Guia de manejo de matrizes COBB O tamanho do lote pode variar para cada alojamento. Antes de projetar o local de alojamento de aves de um dia, preciso confirmar a quantidade de pintos com o fornecedor. Cubra todo o piso com a cama para evitar perda de calor. A cama deve ser nivelada com o rastelo e compresso firme. A cama desnivelada resulta na alterao da uniformidade da temperatura do piso, fazendo com que grupos de pintos fiquem aglomerados em bolses ou embaixo de equipamentos. Isso poder restringir o acesso ao alimento e gua nessa fase fundamental de desenvolvimento. Ventilar o galpo para garantir que todos os gases residuais provenientes das desinfeces e aquecimento sejam removidos antes da chegada dos pintos. O gs de formaldedo pode criar problemas imediatos na uniformidade e inibir a taxa de crescimento precoce. Iniciar o preaquecimento das instalaes 24 a 48 horas antes da chegada dos pintos dependendo das condies climticas. Isso ir garantir que o piso esteja aquecido e que a temperatura do ar esteja adequada quando os pintos forem alojados. Verificar regulamente para certificar-se de que todas as campnulas estejam funcionando corretamente. Certifique-se de que as taxas de ventilao mnimas sejam aplicadas a partir da vspera da chegada dos pintos. Nunca sacrifique a qualidade do ar fresco em favor do aquecimento. Fornea dois bebedouros suplementares para cada 100 pintos e posicione-os perto dos comedouros. O equipamento de fornecimento de rao no dever ser posicionado diretamente sob as campnulas ou muito prximo delas, e a rao deve ser distribuda logo antes da chegada dos pintos. Fornea um comedouro para cada 75 pintos de um dia de idade. Certifique-se de que a rao suplementar seja mantida fresca. No permita que os pintos consumam rao velha. A proteo ao redor das campnulas (preferencialmente feito de tela de arame) no deve ultrapassar 46 cm (18 pol.) de altura. A densidade mxima de alojamento para pintos em rea protegida deve ser de 30 pintos/m2 (0.36 ps2/ave) Onde for possvel, construir boxes para que os pintos de lotes de fornecimento da mesma idade possam ser criados juntos. Isso melhorar a uniformidade subseqente do lote. Fornea luz de atrao para que os pintos permaneam prximos da fonte de calor. Fornea luz com intensidade de 20-60 lux (2-6 foot-candles) na primeira semana a fim de ajudar os pintos a encontrar rao e gua mais facilmente.

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Guia de manejo de matrizes COBBcrculos de Proteo Fornea crculos de proteo de 36-46 cm (14 a 18 pol.). Uma polegada = 2.5 cm. D preferncia proteo feita de tela de arame no vero ou em locais de clima quente. A tela de proteo pode ser colocada ao redor de cada aquecedor ou ao longo do galpo. Remover a proteo aps o stimo dia.

Campnula /Aquecedor

Bebedouros

Campnula /Aquecedor

Bebedouros

Campnula /Aquecedor

Bebedouros

Comedouro

Comedouro

Comedouro

Proteo da campnulaProteo da Campnula

1.3 ILUMINAOA iluminao deve ser contnua nas primeiras 48 horas aps o alojamento dos pintos. A Intensidade luminosa deve ser de, no mnimo, 20 lux (2.0 foot-candles) para garantir que os pintos encontrem rao e gua. Todos os galpes de recria de reprodutoras devem ser a prova de luz. Para obter mais detalhes sobre o programa de luz, consulte a Seo 4. Manejo do Programa de Luz.

1.4 DEBICAGEMO corte do bico geralmente no necessrio para reprodutoras mantidas sob iluminao totalmente controlada. A debicagem pode ser necessria para controlar a bicagem agressiva no caso de galpes abertos ou situaes em que no seja possvel controlar a intensidade luminosa. Fmeas Remova aproximadamente um tero dos bicos superior e inferior usando um mtodo aprovado. Quando cortados corretamente, as mandbulas superiores e inferiores devem ficar com o mesmo comprimento. Examine cuidadosamente os bicos das fmeas com 18 semanas de idade para garantir que no tenham crescido a ponto de poder causar leses nas outras aves. As aves com bicos crescidos, bicos em colher, bicos de papagaio ou outras deformidades que possam incapacit-las de se alimentarem ou tomarem gua adequadamente devem ser novamente cortados para atender ao padro descrito acima. machos essencial que a debicagem dos machos seja realizada com preciso para manter a uniformidade e maximizar a fertilidade. Remova apenas a ponta queratinizada do bico. Examine atentamente os bicos dos machos com 18 semanas de idade e faa novo corte caso ocorra crescimento exacerbado ou qualquer deformidade no bico. A debicagem dos machos tambm reduz o risco de leses s fmeas durante o cruzamento no galpo das fmeas e ajuda os machos a copular de forma mais eficiente.

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Guia de manejo de matrizes COBB2. FASES DE CRESCIMENTOMetas de Peso para FmeasAcelerao do Peso Corporal

Peso Corporal

Crescimento Controlado

Preparo para a Postura

Crescimento e Desenvolvimento

Manuteno Incio 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Idade em Semanas 18 20 22 24 26

muito importante compreender a curva de peso corporal no perodo de cria/recria. Basicamente, ela pode ser dividida em trs fases. A primeira vai de 1-6 semanas de idade, na qual parte do tamanho estrutural e a uniformidade so definidas em relao maior parte da vida do lote. A segunda fase vai de 6 a 16 semanas, durante a qual as aves devem ser mantidas sob um programa de alimentao cuidadosamente controlado para evitar o sobrepeso. A terceira fase se d aps as 16 semanas de idade, quando preciso acelerar a taxa de crescimento do lote a fim de preparlo para o desenvolvimento sexual e alcanar a uniformidade adequada, independentemente da condio do peso corporal nessa idade.

2.1 FASE INICIAL OU DE CRIA (1-14 DIAS)Os primeiros 14 dias de vida esto entre os perodos mais importantes de vida da ave. Lembrese dos quatro pontos bsicos: Rao, gua, Temperatura e Qualidade do Ar. A importncia do perodo de cria deve ser extremamente enfatizada. Os primeiros 14 dias de vida da ave definem os precedentes para o bom desempenho. Todos os esforos envidados no incio da fase de cria sero recompensados no desempenho final do lote. Rao e gua frescas devem ser mantidas disponveis aos pintos na sua chegada no galpo de cria/recria. As campnulas e os aquecedores devem ser examinados regularmente para garantir que estejam funcionando corretamente. O uso de bebedouros suplementares recomendado de 1 a 7 dias de idade. Use bebedouros mini ou especiais para pintinhos, e no bandejas abertas. Isso ir ajudar a evitar problemas com infeces dos ps. No posicionar os bebedouros diretamente sob as campnulas. Todas as caixas de pintos devem ser colocadas no galpo com o nmero correto de caixas alinhado a cada campnula antes de soltar os pintinhos. Procure fazer com que os pintos fiquem uniformemente distribudos na rea de cria/recria. No empilhe caixas cheias dentro do galpo nem as coloque dentro da rea de cria/recria.

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Guia de manejo de matrizes COBBO peso das aves aos sete dias de idade um excelente indicador geral do sucesso do manejo da fase de cria. Os efeitos do estresse precoce podem no ser observados at muito mais tarde e podem afetar negativamente o desempenho reprodutivo subseqente do lote. A principal razo para o ganho insuficiente de peso precoce o baixo consumo alimentar. A apresentao da rao triturada na forma de fragmentos pequenos, de boa qualidade, necessria para garantir a ingesto adequada de rao durante a primeira semana. Quantidades insuficientes de rao e/ou insuficiente espao nos comedouros iro afetar a ingesto de rao, o peso e a uniformidade das aves. Tambm importante mencionar que a ingesto precoce de protenas afetar particularmente o peso s quatro semanas, a uniformidade do lote e finalmente a produo de ovos. Examine os pintinhos duas horas aps o alojamento. Certifique-se de que estejam confortveis em relao temperatura. O exame do papo uma forma til de determinar se as aves esto tendo acesso efetivo gua e rao. Selecionar 100 pintos aleatoriamente e palpar gentilmente o papo, 6 a 8 horas aps o alojamento (ou na manh seguinte, caso a entrega tenha sido feita no fim do dia). O papo deve estar malevel e macio palpao. Se o papo estiver duro, isso indica que os pintos no esto ingerindo gua em quantidade adequada. Se o papo estiver inchado e distendido pela gua, os pintos no esto ingerindo rao em quantidade suficiente. Pelo menos 95% dos pintos devem apresentar papos repletos e maleveis ao exame.

campnulas Coloque no mximo 30 pintos/m2 (0.36 ps2/ave). As campnulas devem entrar em funcionamento 24 a 48 horas antes da chegada dos pintinhos, mantendo uma temperatura de 29-32C (85-90F) 5 cm (2 pol.) de distncia da borda da campnula at a cama. Observe os pintos e faa os ajustes necessrios para o seu conforto, mas tome cuidado para evitar o superaquecimento. Os diagramas abaixo ilustram como observar os pintos e verificar a temperatura.

correto Os pintos piam suave e constantemente, e esto distribudos de modo uniforme.

muita corrente Pintos barulhentos amontoados para fugir da corrente.

muito frio Pintos barulhentos amontoados sob a campnula

muito quente Pintos sonolentos distribudos ao longo do permetro.

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Guia de manejo de matrizes COBBPerfil de Temperatura na Fase de cria/Recria para matrizes

Graus Farenheight

Graus celsius

Idade (dias)

2.2 FASE DE MANUTENOO principal objetivo na fase de manuteno da vida da ave so o peso e o controle de carne. importante que as aves sejam manipuladas com bastante freqncia, para que o desenvolvimento da carne seja examinado cuidadosamente nesta fase. Quanto mais aves forem manipuladas em diferentes idades, melhor se verificar a condio dessas aves. A condio das aves durante o perodo de iluminao crucial, e a nica forma de alcanar os resultados desejados (pelo menos 85% das aves do lote com escore de carne 3) o controle adequado do peso durante toda a fase de manuteno.

escores de carne (Peito) e de Reserva de Gordura1. Significativamente abaixo do nvel desejado de quantidade de carne e gordura 2. Formato ideal do peito com para a idade com o mnimo de carne. (12 a 15 semanas) 3. Formato do peito na fase de preparao para a postura (16 a 18 semanas) 4. Formato do peito na fase de preparao para a postura (18 a 21 semanas) 5. Formato ideal do Peito as 4 semanas e, novamente, no momento do estimulo de luz 6. Nvel desejado de musculatura durante a produo 7. Significativamente acima do nvel desejado de quantidade de musculatura

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Guia de manejo de matrizes COBBConformao do Peito (Fleshing) para Fmeas Cobb

IDADE 4 Semanas

1

2

3

4 X X X

5 X X X X X X

6 X X

7

12 Semanas

X

X X X X X X X X X X

X X X

16 Semanas

X X X X X X X X X

X

18 Semanas

X X X X X X X X

X

Estimulao Luminosa

X X X X X

X X

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Guia de manejo de matrizes COBB2.3 PREPARO PARA A FASE DE POSTURA durante essa fase da vida das aves que os ganhos uniformes de peso so necessrios. O objetivo garantir que as aves tenham quantidade de carne e reservas de gordura suficientes para mant-las durante o resto da vida. muito importante compreender o seguinte: Dar a devida nfase ao aumento regular de fornecimento de rao. Garantir que a estimulao luminosa seja realizada conforme tanto a idade quanto as

condies adequadas Manter consistente o volume estrutural das aves Propiciar a quantidade adequada de carne e reserva de gordura Evitar interrupes ou quedas no ganho de peso

Lembre que melhor adiar a estimulao luminosa quando se perceber que as aves ainda no esto em condies adequadas para isso. A melhor maneira de o lote alcanar boa produo de ovos desenvolver programas de alimentao e de peso que possam preparar o lote para uma reao uniforme estimulao luminosa. A resposta das galinhas estimulao luminosa baseia-se na condio e no peso corporal dessas aves. fundamental que no se faa a estimulao se ainda houver aves abaixo do peso. Para determinar o peso mdio a partir do qual poder se iniciar a estimulao luminosa consulte o suplemento de manejo de matrizes correspondente. A uniformidade do lote deve ser de no mnimo 70% e as aves devem alcanar o peso corporal correto correspondente raa especfica para garantir a resposta adequada estimulao luminosa inicial. Caso o peso mdio das aves ou a uniformidade estejam abaixo das recomendaes especficas para a raa, considere adiar a estimulao luminosa inicial.

Cobertura adequada de gordura sobre os ossos plvicos antes da transferncia

Ausncia de reserva de gordura nas extremidades dos ossos plvicos antes da estimulao luminosa

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Guia de manejo de matrizes COBB2.4 GANHO DE PESO CORPORAL DAS FMEAS COM 16-20 SEMANAS fundamental que as matrizes apresentem suficiente ganho de peso corporal entre 16 e 20 semanas de idade para maximizar o pico de postura e manter a persistncia de postura ps-pico. A composio corporal das fmeas na fase de iluminao to importante quanto seu peso. Isso significa que as aves precisam ter reservas adequadas de gordura e quantidade de carne nesse ponto da vida. As aves geralmente ganham carne facilmente entre 16 e 20 semanas de idade, entretanto isso no acontece em relao ao acmulo de gordura. Para formar um depsito adequado de gordura, as fmeas precisam apresentar ganhos de peso suficientes nesse perodo crtico que vai de 16 a 20 semanas. Uma boa ferramenta de manejo obter um aumento de 33 a 35 % no peso corporal das fmeas durante o perodo compreendido entre 16 semanas (112 dias) e 20 semanas (140 dias) de idade. Tambm possvel calcular, como referncia, o aumento de peso corporal a partir de 16 semanas at a primeira estimulao luminosa, caso o lote seja submetido estimulao luminosa aps os 140 dias. Esse aumento deve ficar entre 45%-50%. Concluindo, evidente que nas linhas de aves de produo da Cobb, a estimulao luminosa inicial depende do peso corporal e no da idade das aves. A uniformidade de peso das aves determina em grande parte a uniformidade sexual do lote e dessa forma, o desempenho no pico de produo e a persistncia de postura em 80% e 70% da produo.

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Guia de manejo de matrizes COBB3. MANEJO DO ARRAOAMENTO3.1 FASE DE RECRIAAs fmeas devem receber rao vontade durante as primeiras 2 semanas e, aps isso, a ingesto de rao passar a ser controlada para garantir que no excedam a meta de peso com 4 semanas de idade. Os machos devem atingir o padro de peso corporal previsto em cada semana durante as 4 primeiras semanas para alcanar uniformidade do lote e obter o desenvolvimento esqueltico adequado. A rao deve ser oferecida vontade na primeira semana e depois deve ser controlada para que os machos no excedam a meta de peso com 4 semanas de idade. Se os machos no atingirem a meta de peso durante as 4 primeiras semanas, recomendamos aumentar o perodo de fornecimento de rao vontade. Os machos devem ser criados separadamente at cerca de 6 semanas de idade, porm recomenda-se a separao completa dos machos e fmeas durante a recria, at 20-21 semanas de idade, para obter os melhores resultados. Fornea um comedouro para cada 75 pintos de um dia de idade. Certifique-se de que a rao suplementar seja mantida fresca. No permita que as aves consumam rao velha. Quanto aos machos, durante o perodo de alimentao vontade, fornea 4.0 cm (1.5 pol.) de espao no comedouro ou 45 aves por bandeja. Durante a fase de recria com alimentao controlada, deve-se fornecer um mnimo de 15.0 cm (6 pol.) de espao no comedouro para cada ave, tanto no caso de machos quanto de fmeas. No caso do uso de bandejas, deixar 11.5 cm (4.5 pol.) por ave. A rao deve ser distribuda a todas as aves em toda a extenso do galpo em menos de 3 minutos. Devem-se considerar mtodos de baixo custo para melhorar a distribuio da rao. Por exemplo, podem-se instalar caambas suplementares ao sistema para aumentar os pontos de distribuio de rao. Ou, ainda, linhas de comedouros adicionais (circuitos de corrente ou linha de comedouros suplementares) fornecero mais espao para que todas as aves possam comer ao mesmo tempo. Outros mtodos de arraoamento tambm podem ser considerados; fornecer a primeira rao no escuro, ou usar o arraoamento com sinal luminoso. Qualquer um desses mtodos ajudar a manter as aves mais calmas, diminuindo a ocorrncia de amontoamento das mesmas e melhorando a uniformidade do lote. Os aumentos semanais no fornecimento de rao devem ser baseados nas metas de peso.

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Guia de manejo de matrizes COBB3.2 MTODOS ALTERNATIVOS DE ARRAOAMENTOAs aves devem ser alimentadas todos os dias. No entanto, h situaes nas quais melhor adotar um programa alternativo de arraoamento. alimentao em Dias alternados Para esse programa, usam-se as mesmas quantidades de rao das recomendaes dirias. No entanto, a partir de 21 ou 28 dias at que as aves tenham 140 dias de idade, fornecer o equivalente a 2 dias de rao em um nico dia, e no dia seguinte fornecer apenas rao jogada sobre a cama. O sistema de Alimentao em Dias Alternados pode ser vantajoso quando o espao dos comedouros limitado, uma vez que fornece rao por um tempo mais longo e permite que as aves mais tmidas se alimentem adequadamente. exemplos: Semana 8 9 (programas para a linha fmea)

Quantidade diria de rao permitida para as fmeas = 53g/ave/dia Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado Domingo 106 g/ave No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 106 g/ave No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 106 g/ave No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 106 g/ave No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama

Quantidade diria de rao permitida para as fmeas = 11,68 libras/100 aves Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado Domingo 23,36 libras/100 aves No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 23,36 libras/100 aves No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 23,36 libras/100 aves No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 23,36 libras/100 aves No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama

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Guia de manejo de matrizes COBBUma regra bsica para usar o programa de dias alternados nunca exceder a quantidade mxima de rao em nenhuma hiptese. Por exemplo, se o programa de dias alternados estiver prximo das 34 libras/100 aves = 154 g/ave (17 libras/100 aves = 77 g/ave), o lote dever ser cuidadosamente monitorado para verificar sinais de impactao e a mudana para o programa de alimentao 4-3 ou 5-2 deve ser considerada. Programa de alimentao cinco Dias / semana Este programa um meio-termo entre a alimentao diria e a alimentao em dias alternados, de modo que as aves sejam alimentadas no mesmo dia todas as semanas ao longo de toda a fase de recria. Nesse programa, as quantidades mximas de rao fornecidas por dia so reduzidas de forma significativa em comparao com o programa de dias alternados. Tipicamente, este programa utilizado durante a ltima parte da fase de recria, especialmente se a impactao se tornar um problema nos dias em que a rao oferecida. exemplos: Semana 8 - 9 Quantidade diria de rao permitida para as fmeas = 53g/ave/dia Quantidade semanal de rao permitida para as fmeas = 53 g x 7 = 371 g 5 dias = 74 g/aves

Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado Domingo

74 g/ave 74 g/ave 74 g/ave No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 74 g/ave 74 g/ave No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 74 g/ave

Quantidade diria de rao permitida para as fmeas = 11,68 libras/100 aves/dia Quantidade semanal de rao permitida para as fmeas = 11,68 libras x 7 = 81,76 libras 5 dias = 16,35 libras/100 aves. Domingo Segunda Tera Quarta Quinta Sexta Sbado Domingo 16,35 libras/100 aves 16,35 libras/100 aves 16,35 libras/100 aves No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 16,35 libras/100 aves 16,35 libras/100 aves No fornecer rao/alimento espalhado sobre a cama 16,35 libras/100 aves

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Guia de manejo de matrizes COBB4. MANEJO DO PROGRAMA DE LUZA resposta das aves luz um assunto complexo. Os pargrafos a seguir fornecem algumas recomendaes bsicas a respeito dos programas de iluminao aprovados para as linhas de produtos Cobb. As condies locais e o tipo de galpo podem requerer o uso de diferentes programas de iluminao, que sero discutidos com o assistente tcnico Cobb da respectiva regio. As matrizes de corte entram na fase de postura em resposta ao aumento na durao da luz, quando realizada no momento certo. A resposta das aves estimulao luminosa baseia-se na condio dessas aves e em seu peso corporal e idade. Em galpes com sistema de iluminao controlada (dark-out), a estimulao luminosa deve ser adiada se o plantel ainda apresentar um nmero significativo de aves abaixo do peso. Dependendo da curva de peso corporal que estiver sendo utilizada, a idade para realizar a primeira estimulao luminosa pode ser 20 ou 21 semanas de idade. Ao transferir as aves do galpo de recria prova de luz (dark-out) para o galpo aberto de postura, o peso e a condio corporal das aves devem estar adequados no momento da transferncia. As seguintes recomendaes para o programa de luz so dadas para trs situaes: Da recria em galpes prova de luz (dark-out) para produo em galpes prova de luz (dark-out). Da recria em galpes prova de luz (dark-out) para produo em galpes com luz natural. Da recria em galpes com luz natural para produo em galpes com luz natural.

4.1 RECRIA EM GALPES PROVA DE LUZ (DARK-OUT)As matrizes devem ser criadas em galpes prova de luz. A intensidade luminosa nesses galpes deve ser menos de 0,5 lux quando as luzes estiverem apagadas. Galpes abertos podem ser convertidos em galpes de recria prova de luz atravs da eliminao de todas as reas que possibilitam a entrada de luz usando cortinas do tipo blackout de boa qualidade. Devem-se tomar as providncias necessrias para que a capacidade dos ventiladores seja suficiente para fornecer a ventilao adequada. Os ventiladores e entradas de ar tambm devem ser dotados de bloqueadores de entrada de luz.

4.2 DA RECRIA EM GALPES PROVA DE LUZ (DARK-OUT) PARA PRODUO EM GALPES PROVA DE LUZ (DARK-OUT)Os galpes prova de luz permitem total controle da luminosidade. Inicia-se com os pintos expostos a 24 horas de luminosidade, diminuindo para oito horas na segunda ou terceira semana de idade. A idade na qual a durao do dia alcanar 8 horas vai depender da taxa de crescimento. Geralmente, a durao do dia de 8 horas pode ser iniciada quando as aves consumirem a quantidade restrita de rao em 5 horas ou menos. A durao do dia permanecer em 8 horas at a 20 semana (140 dias) de idade, quando devem ser introduzidos os programas de aumento gradativo (step-up). Mudanas podero ser discutidas com o representante de servios tcnicos da Cobb na regio. muito importante no fazer estimulao do lote se ainda houver um nmero significativo de aves abaixo do peso previsto.

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Guia de manejo de matrizes COBBPrograma de Luz recomendado para produo em galpes prova de luz no caso de lotes criados em galpes prova de luz Idade (sem)1a3

Idade (dias)De 1 a 21 dias

Luz (horas)Diminuindo de 24 horas no 1 dia para 8 horas a partir de 14-21 dias

Intensidade Luminosa (lux)Nos dias 0 a 2, luminosidade mxima (> 20 lux) diminuindo para 20 lux no 7 dia 5 - 10 40 - 60 40 - 60 40 - 60 40 - 60

Intensidade Luminosa (foot candles)Nos dias 0-2, luminosidade mxima (>2 foot-candle) diminuindo para 2,0 fc no 7 dia 0.5-1.0 4.0-6.0 4.0-6.0 4.0-6.0 4.0-6.0

3 - 20 20 - 21 21 - 22 22 - 23 23 - 60

21 -140 140 - 147 147 - 154 154 - 161 161 - 420

8 11 13 14 15

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Guia de manejo de matrizes COBB4.3 DA RECRIA EM GALPES PROVA DE LUZ (DARK-OUT) PARA PRODUO EM GALPES COM LUZ NATURALInicia-se com os pintos expostos a 24 horas de luminosidade, diminuindo para oito horas na segunda ou terceira semana de idade. A idade na qual a durao do dia alcanar 8 horas vai depender da taxa de crescimento. A durao do dia permanecer em 8 horas at a 20 semana (140 dias) de idade, a partir da qual os programas de aumento gradativo (step-up) devero ser seguidos. A intensidade luminosa durante a fase de produo deve ser de 80-100 lux (8-10 foot-candle), incluindo a luz artificial. A luz deve ser mantida uniforme em toda a extenso do galpo. Programa de luz recomendado para a produo em galpes abertos no caso de lotes criados em galpes prova de luz

Idade (dias)

Luz (horas)Diminuindo de 24 horas no 1 dia para 8 horas no dia 14-21

Intensidade Luminosa (lux)Nos dias 0 a 2 luminosidade mxima (>20 lux) diminuindo para 20 lux no 7 dia 5-10 Natural (no mn. 80 - 100 lux) Natural (no mn. 80 - 100 lux) Natural (no mn. 80 - 100 lux) Natural (no mn. 80 - 100 lux)

Intensidade Luminosa (foot candles)Nos dias 0 a 2 luminosidade mxima (>2 fc) diminuindo para 2.0 fc no 7 dia 0.5-1.0 Natural (no mn. 8,0-10,0 fc) Natural (no mn. 8,0-10,0 fc) Natural (no mn. 8,0-10,0 fc) Natural (no mn. 8,0-10,0 fc)

De 1 dia a 21 semanas com peso corporal de 2.420 g de 21 a transferncia Transferncia Transferncia + 7 5% da produo galinha dia 50% da produo galinha dia

8 13 14 15 16

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Guia de manejo de matrizes COBB4.4 DA RECRIA EM GALPES COM LUZ NATURAL PARA PRODUO EM GALPES COM LUZ NATURALRecomenda-se que no se faa a criao das matrizes em galpes com luz natural. Entretanto, preciso reconhecer que este sistema de produo utilizado em certas partes do mundo e funciona bem se a variao da durao natural do dia for pequena. Em galpes abertos e galpes com janelas, as condies locais de durao do dia exigem a adoo de um programa especfico para cada lote, conforme acordo com o representante de servios tcnicos. As seguintes diretrizes se aplicam a todos esses programas. Durante a fase de recria, as aves podem ser mantidas com iluminao natural em todas as estaes at que a estimulao luminosa seja fornecida. O programa a ser utilizado determinado pela durao natural do dia com 140 dias de idade. Ao aumentar a durao do dia, fornea luz extra tanto no incio quanto no final do perodo de durao da luz natural para certificar-se de que a durao desejada de iluminao seja alcanada. A luz adicional durante essa fase deve ser de 80 a 100 lux (8-10 ft candles) para garantir que todas as aves recebam a estimulao. Programa recomendado para galpes abertos conforme a durao da luz natural com 20 semanas (140 dias)

Durao da luz natural com 133 dias15 14 13 12 11 10 9

Programa de Luz 133 dias 140 dias 147 dias 154 dias 161 diasNatural Natural Natural Natural Natural Natural Natural 17 16 15 14 14 13 12 17 17 16 15 15 14 13 17 17 17 16 16 15 14 17 17 17 17 17 16 15

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Guia de manejo de matrizes COBB5. MANEJO DA GUA essencial que as aves tenham acesso gua fresca e limpa para que a ingesto de rao e o crescimento sejam mantidos. O sistema de bebedouros principal pode ser formado por bebedouros pendulares ou do tipo nipple. Os bebedouros pendulares devem ser instalados na proporo de um bebedouro para cada 80 aves. Os bebedouros tipo nipple devem ser instalados na proporo de um bebedouro para cada 8-10 aves. As aves no devem ter que se deslocarem mais do que 3 m (10 ps) para beber gua. Bebedouros suplementares devem ser fornecidos na proporo de 2 bebedouros para cada 100 aves de um a sete dias de idade. Certifique-se de que as aves tenham acesso ao sistema principal de bebedouros desde o primeiro dia. Os bebedouros tipo nipple formam um sistema mais higinico de fornecimento de gua. Esses bebedouros devem ser regulados conforme as recomendaes do fabricante.

DIA 1 SEMANA 1

SEMANA 1 SEMANA 2

SEMANA 2 SEMANA 46pol/15cm

SEMANA 4 & ACIMAou mais

4pol/10cm 2pol/5cm 2pol/5cm

4pol/10cm

2pol/5cm 1pol/2.5cm

Presso da coluna

Presso da coluna

Presso da coluna

Presso da coluna

Os bebedouros pendulares devem ser muito bem lavados, pelo menos a cada dois dias. Os baldes e escovas usados nessa limpeza devem ser desinfetados com cloro ou amnia quaternria. Os tanques principais devem ser equipados com tampas para evitar a contaminao por bactrias suspensas no ar. De 4 semanas em diante, a altura dos bebedouros pendulares deve ser regulada de acordo com a altura das costas das aves. A regulagem deve ser feita com freqncia para evitar que a gua derrame e estrague a cama. O consumo dirio de gua (tirado da leitura dos medidores antes do fornecimento de rao a nica forma precisa de medio) pode dar informaes relacionadas a problemas nutricionais, enfermidades ou problemas de temperatura no galpo a tempo de tomar as medidas corretivas necessrias. As aves normalmente bebem de 1.6 a 2.0 vezes o volume de rao que ingerem diariamente, temperatura de 21 C (70 F). Isso se aplica tanto a lotes com acesso livre ao alimento ou com arraoamento controlado. O consumo de gua superior a 2 vezes o de rao pode ocorrer sob temperaturas excessivamente altas (acima de 30 C (86 F)). O consumo demasiado pode tambm indicar erros na formulao da rao ou vazamentos no sistema de bebedouros. Esses erros devem ser investigados antes de restringir o acesso gua, o que praticamente nunca deve ser feito.exemplo de clculo do consumo de gua Com o consumo de 60 g de rao por dia, o consumo de gua ser de aproximadamente 1.8 x 60 108 g. Como 1 quilo de gua = 1 litro, o volume de gua ser 0.108 litros por ave. exemplo de clculo do consumo de gua Com o consumo de 13.2 libras de rao/100 aves por dia, o consumo de gua ser de aproximadamente 1.8 x 13.2 libras/100 aves = 23.8 libras de gua para cada 100 aves. Como 1 galo norte-americano de gua = 8.33 libras, o volume ser de 2.86 gales de gua para cada 100 aves.

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Guia de manejo de matrizes COBB6. PESAGEM DAS AVES E CONTROLE DO PESO CORPORALO objetivo do controle do peso corporal criar todas as aves procurando alcanar as metas de peso para a idade com boa uniformidade. As metas de peso so alcanadas atravs da quantidade controlada de rao. A quantidade de rao fornecida durante a fase de recria baseada no peso e na manuteno, enquanto na fase de postura baseada nesses dois fatores mais a produo e o peso dos ovos. A quantidade de rao somente pode ser determinada mediante a pesagem adequada das aves toda semana. Para medir o peso corporal, pese de 60 - 100 aves por box a cada semana ou 1-2% da populao. Com 7 e 14 dias, pese uma amostra coletiva de aves, ou 10 aves pesadas juntas em um balde. Depois dessa idade, pese as aves individualmente na mesma hora do mesmo dia de cada semana. Certifique-se de que os pesos das aves so medidos antes de as aves serem alimentadas, ou no caso de programas de arraoamento alternativos, nos dias em que o alimento no fornecido. Siga esses procedimentos simples para garantir a preciso da pesagem: 1. As balanas usadas para medir o peso corporal devem ter capacidade de 5 kg (11,02 libras) e estar aferidas para +/- 20 g (0,04 libras). Verifique regularmente para garantir que as balanas estejam bem calibradas. vantajoso dispor de balanas eletrnicas com impressora. 2. Rena aproximadamente 100 aves em uma gaiola de apanha. 3. Pese todas as aves da gaiola de apanha, inclusive as aves menores (descarte os erros de sexagem durante essa operao). 4. Registre o peso usando o grfico a seguir. 5. Calcule o peso mdio das aves com base em todas as aves pesadas. 6. Anote o peso mdio no grfico apropriado. 7. Calcule a quantidade de rao para os prximos dias. 8. Durante a fase de recria, a quantidade de rao deve ser mantida ou aumentada. Nunca diminua a quantidade de rao. 9. Aps o pico de produo de ovos, a quantidade de rao normalmente reduzida para controlar o peso das aves adultas e assegurar a persistncia da produo de ovos e da fertilidade. O mtodo exato de reduo de alimentao poder variar de um lote para outro, e dever ser discutido com o Assistente Tcnico da Cobb de sua regio.

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Guia de manejo de matrizes COBB6.1 ANLISE DO PESO DAS AVESA seguir, um exemplo de um grfico de registro de peso completo.

exemplo de Grfico de Registro de Peso g libras460 480 500 520 -10%-> 540 560 Mdia.-> 580 Meta 600 620 +10%-> 640 660 680 700 720 1.01 1.06 1.10 1.15 1.19 1.23 1.28 1.32 1.37 1.41 1.46 1.50 1.54 1.59

n. de aves1 3 5 15 20 23 17 10 4 2

x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x

x x x x x x x x

x x x x x x x

x x x x x x

x x x x x

x x x x x

x x x x x

x x x x x

x x x x x

x x x x

x x x x

x x x x

x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

Date Idade Referncia do Galpo /Box Nmero de aves / Box Nmero de aves amostradas Meta de Peso (g) (lbs) Peso Mdio (g) (lbs) Coeficiente de Variao (CV) Porcentagem dentro de +/- 10% do peso mdio

__/__/__ 35 dias 100 (600) (1.32) (595) (1.31) 6.0 90%

O peso das aves deve ser analisado da seguinte forma: Peso mdio das aves amostradas Usando o grfico acima: Peso total de 100 aves = 59.500 g ou 131 libras. Peso mdio por ave = 595 g ou 1.31 libras

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Guia de manejo de matrizes COBBUniformidade Marque o grfico dos pesos com 10% em um ou outro lado do peso mdio. Conte o nmero de aves que se encaixam nessa faixa. Calcule a porcentagem da amostra que corresponde a esse valor. coeficiente de Variao (cV) A variao pode ser expressa em termos do peso mdio das aves, desvio padro do peso e coeficiente de variao no peso. Em um lote normal, aproximadamente 95% das aves se encaixaro na faixa +/- dois desvios-padro de um lado ou do outro em relao ao peso mdio. O coeficiente de variao uma medida comparativa de variao que permite mudanas na variao durante o crescimento do lote a ser monitorado. O coeficiente de variao o desvio padro expresso como uma porcentagem da mdia. O desvio padro uma medida que expressa com que amplitude os valores esto dispersos em torno de um valor mdio (a mdia). (Desvio padro (g)/peso corporal mdio (g))*100 = cV (%) A tabela a seguir apresenta uma aproximao da uniformidade do lote (% +/- 10%) em relao ao CV (%).

% de Uniformidade95.4 90.4 84.7 78.8 73.3 68.3 63.7 58.2 55.8 52.0 49.5 46.8

cV (%)5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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Guia de manejo de matrizes COBB7. MANUTENO DA UNIFORMIDADE ADEQUADAUm lote uniforme de matrizes ser mais fcil de manejar e produzir mais pintos por galinha alojada em comparao com um lote desigual. Uma boa uniformidade resulta de prestar ateno aos detalhes.

7.1 FATORES COMUNS QUE LEVAM A PROBLEMAS DE UNIFORMIDADE DE PESO Presena de gs de formaldedo ao alojar os pintos Mistura de pintos de um dia de pais de diferentes idades Debicagem, se no for realizada de acordo com os melhores padres Extremos de temperatura M distribuio de rao Quantidade incorreta de rao Rao triturada incorretamente ou com pellets de tamanhos variveis Densidade de alojamento muito alta Fornecimento insuficiente de gua Raes com nveis energticos altos ou baixos demais Iluminao insuficiente no momento do arraoamento Altura incorreta dos comedouros Horrios irregulares de arraoamento Nmero inadequado de aves nos boxes Doenas ou parasitoses

7.2 CLASSIFICAOA classificao por peso ajuda a manter a uniformidade do lote se for feita corretamente. As fmeas devem ser classificadas entre 23 e 28 dias de idade. Remova as 20 25% mais leves e coloqueas em um box separado, onde podero ser alimentadas de acordo com suas necessidades. Os machos devero ser classificados aps 35 dias de idade.

7.3 SOLUO DE PROBLEMAS DE CONTROLE DE PESOHaver ocasies em que os lotes no estaro em conformidade com a meta de peso. As medidas corretivas em relao a esses lotes devem ser tomadas visando objetivos de longo prazo em vez de os de curto prazo. Os ajustes taxa de crescimento do lote devem garantir que as fmeas alcancem as condies corporais e o ganho de peso necessrio para permitir que atinjam a maturidade sexual. Os exemplos a seguir ilustram a forma com a qual as medidas corretivas devero ser tomadas em quatro situaes diferentes:

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Guia de manejo de matrizes COBBPeso do lote fora da meta com 5 semanas3000 2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 2.0 800 600 400 200 1.0

Problema As aves esto 100 gramas (0.25 lb) ou menos abaixo do peso. ao Trace novamente a meta de peso para gradualmente atingir a meta de peso padro com 63 dias (9 semanas) de idade. Trace novamente a meta de peso para gradualmente atingir a meta de peso padro com 84 dias (12 semanas) de idade. Trace novamente a meta de peso para gradualmente atingir a meta de peso padro com 49 dias (7 semanas) de idade.4.0 6.0

Problema As aves esto mais de 100 gramas abaixo do peso. ao5.0

Problema As aves esto menos de 100 gramas acima do peso. ao

Problema As aves esto mais de 100 gramas acima do peso. ao Trace novamente a meta de peso para gradualmente atingir a meta de peso padro com 70 dias (10 semanas) de idade.

3.0

Dias Sem.

0 0

7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 175 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Guia de manejo de matrizes COBBPeso do lote fora da meta com 10 semanas3000

Problema As aves esto 100 gramas abaixo do peso.2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 2.0 800 600 400 200 1.0 4.0

ao

Trace novamente a meta de peso para gradualmente atingir a meta de peso padro com 133 dias (19 semanas) de idade. Trace novamente a linha do peso paralelamente da meta de peso padro at 21 semanas. O peso deve retornar ao padro com 25 semanas de idade.

6.0

Problema As aves esto 100 gramas acima do peso. ao

5.0

3.0

Dias Sem.

0 0

7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 175 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Guia de manejo de matrizes COBBPeso do lote fora da meta com 15 semanas3000

Problema As aves esto 100 gramas abaixo do peso.2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 2.0 800 600 400 200 1.0 4.0

ao

Trace novamente a meta de peso para gradualmente atingir a meta de peso padro com 133 - 140 dias (19-20 semanas)de idade. Trace novamente a linha do peso paralelamente da meta de peso padro at 22 semanas. O peso deve retornar ao padro com 25 semanas de idade.

6.0

Problema As aves esto 100 gramas acima do peso. ao

5.0

3.0

Dias Sem.

0 0

7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 175 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Guia de manejo de matrizes COBBPeso do lote fora da meta com 20 semanas3000

Problema As aves esto 100 gramas abaixo do peso.2800 2600 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 2.0 800 600 400 200 1.0 4.0

Ao

Espere mais uma semana para iniciar a estimulao luminosa. Trace novamente a linha do peso paralelamente da meta de peso padro at 5% da produo diria; em seguida, o peso aumentar em resposta ao aumento no fornecimento de rao para a fase de produo.

6.0

Problema As aves esto 100 gramas acima do peso. Ao Trace a linha do peso paralelamente da meta de peso padro em todo o processo.

5.0

3.0

Dias Sem.

0 0

7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 175 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Guia de manejo de matrizes COBB8. TRANSFERNCIA DOS LOTES DAS GRANJAS DE RECRIAA idade em que os lotes devero ser transferidos para as granjas de produo determinadaprincipalmente pelas instalaes disponveis, peso corporal e programa de luz. A transferncia pode ser bastante estressante para as aves e todos os esforos devem ser envidados para garantir que esta ocorra de forma tranqila. Planeje detalhadamente todo o trabalho e manuseie as aves com cuidado. Antes da transferncia, os gerentes responsveis pela recria e pela postura devem se reunir para discutir sobre o lote em questo. Uma cpia dos registros da fase de recria deve ser transferida juntamente com o lote granja de postura. Os registros devem incluir detalhes sobre enfermidades, pesos, programa de luz, intensidade luminosa, quantidades de rao, horrio do fornecimento de rao, medicaes, programa de vacinao, nmero de aves transferidas, consumo de gua e todas as outras informaes relevantes para ajudar o gerente da granja de produo durante o perodo de adaptao. Algumas vezes necessrio fornecer rao adicional antes e depois da transferncia das aves. A quantidade de rao extra e o horrio em que deve ser fornecida dependero da estao e da distncia do percurso. importante cuidar para que as aves no percam peso, condicionamento ou uniformidade por causa da transferncia. Elas devem ser capazes de encontrar comida e gua rapidamente ao chegarem granja de postura. Ao planejar o procedimento de transferncia, os seguintes tpicos devem ser levados em considerao: O galpo de postura deve estar pronto para receber o lote, com comedouros, bebedouros e ninhos. Em pleno funcionamento, uma semana antes da data planejada para a transferncia. Certifique-se de que h nmero suficiente de engradados limpos para transportar todo o lote no incio do dia. A seleo final e a transferncia dos machos deve ser feita 2 a 3 dias antes da transferncia das fmeas. As fmeas devem ser observadas com cuidado e as aves com defeitos visveis devem ser removidas antes da transferncia ao galpo de postura. A transferncia deve ser feita noite ou no incio do dia. Aps a transferncia, observe atentamente as aves, manipulando o papo, para certificar-se de que estejam conseguindo alimentar-se e beber gua. Caminhe pelo galpo com freqncia para incentivar as aves a usar a rea dos slats. A altura recomendada dos slats de 45 cm (cerca de 18 pol.).

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Guia de manejo de matrizes COBB9. PERODO DE PRODUO9.1 REQUISITOS DE ALOJAMENTO E EQUIPAMENTOS O sistema de ventilao deve ser capaz de atingir as temperaturas desejadas em uma ampla gama de condies climticas. Em climas mais frescos, o volume de ventilao mnimo deve ser de uma troca de ar a cada 8 minutos, e os exaustores devem funcionar por 1 minuto em cada 5 minutos, ou 2 minutos em cada 10 minutos. Se a temperatura no galpo exceder a temperatura de set point, o sistema de ventilao mximo deve fornecer volume de ventilao correspondente a uma troca de ar a cada 5 minutos at que a temperatura caia abaixo do set point. Fornea no mnimo 15 cm (6 pol.) de espao por fmea nos comedouros de corrente e um comedouro tipo prato para cada 12 fmeas para garantir que a rao seja distribuda em menos de 3 minutos. Os bebedouros tipo niple so os preferidos para matrizes e devem ser instalados na proporo de 6 a 8 aves por niple. Os bebedouros pendulares devem ser instalados na proporo de um bebedouro para cada 80 a 100 aves. As linhas de bebedouros devem ser posicionadas cerca de 1 m (3 ps) frente do sistema de ninhos para encorajar o uso dos ninhos. Os sistemas de ninhos manuais devem ser fornecidos na proporo de 4 aves por ninho. Ninhos mecnicos coletivos devem atender 50 aves/m_ de rea de piso do ninho. No caso de ninhos do tipo rollaway para uma ave, fornecer um ninho para cada 6 aves. Em galpes de postura sem janelas, a intensidade luminosa deve ser de 40 a 60 lux (4 a 6 ft candles). No alojamento com luz natural, a iluminao artificial deve ser fornecida com intensidade de 80 a 100 lux (8 a 10 ft candles) quando a luz natural diminuir ao entardecer. A intensidade luminosa deve ser uniformemente distribuda em todos os tipos de galpo.

9.2 MANEJO DE ARRAOAMENTO DAS FMEAS DO INCIO DA ESTIMULAO LUMINOSA AT O PICO DE PRODUO O perodo que compreende o incio da estimulao luminosa at o pico de produo um dos mais crticos na vida do lote de matrizes em termos de nutrio. Aps a estimulao luminosa, as fmeas faro a partio dos nutrientes disponveis entre a manuteno, o crescimento e o desenvolvimento do sistema reprodutivo. Um programa de manejo bem elaborado pode influenciar na forma com que essa partio ocorrer. Do incio da estimulao luminosa at o incio da produo, fornecer alimento de acordo com o peso da ave. Quando as aves recebem estimulao luminosa com as condies corporais adequadas, esse perodo geralmente requer pequenos aumentos na quantidade de rao (406g/ave/dia ou 0.9-1.3 lb/100 aves/dia). Conservative feeding programs from light stimulation to onset of production will also help with Controlar o peso das fmeas. Isso especialmente verdadeiro em aves com fraco condicionamento, pois provavelmente no respondero estimulao luminosa e faro a partio maior da rao para manter o peso e menor para a formao do sistema reprodutivo. Controlar o peso dos ovos Reduzir a ocorrncia de mortalidade na fase de produo (prolapsos, Sndrome da Morte Sbita, infartos, esteatose (fgado gorduroso), etc.). Consulte Tendncias Semanais de Mortalidade na prxima pgina.

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Guia de manejo de matrizes COBBTendncias de mortalidade semanaisTendncias de mortalidade semanais de dois grupos de 12 lotes de empresas usando diferentes programas de arraoamento aps a estimulao luminosa. O programa de arraoamento agressivo gerou mortalidade extra no incio da produo e aparentemente alguns efeitos que perduraram o resto da vida do lote.

Mortalidade Semanal das Fmeas (%)

1.10 1.00 0.90 0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10 0.0019 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61

Padro Cobb

Idade (semanas) Agressivo

Conservador agressivo 104 (22.9) 141 (31.1) 170 (37.4)

Rao em g/ave/dia (lb/100 aves/dia)Estimulao Luminosa 5% Pico

conservador 102 (22.4) 128 (28.2) 162 (35.7)

Fornea alimento todos os dias no mesmo horrio. No altere o horrio de arraoamento medida que so feitas as mudanas no programa de luz. Observe e manipule as aves para examinar o papo e certifique-se de que estejam se alimentando e bebendo gua. Verifique a musculatura para monitorar sua condio corporal. Pese as fmeas toda semana, coletando uma amostra de 60 a 100 aves por galpo ou o equivalente a 1% a 2% da populao. Calcule o peso mdio das aves e a uniformidade do lote. Continue a fornecer alimento com base no peso corporal at 5% da produo; posteriormente, os aumentos na quantidade de rao devero ser realizados de acordo com a produo diria de ovos por galinha. Quando o lote atingir 5% da produo diria, deve-se seguir o programa de arraoamento visando produo. O programa pode ser feito deduzindo a quantidade de rao atual, aos 5% da produo, da quantidade de rao no pico. Calcular a quantidade a ser aumentada para cada aumento de 10% na produo de ovos. A ingesto mxima de rao, no pico, dever ser atingida aos 60-70% da produo diria de ovos por galinha. Esse nmero mximo depender do valor energtico e da forma fsica da rao, mas para fins prticos, ser cerca de 168 g/ave/dia (37 lb/100 aves/dia) no caso de rao farelada ou 162 g/ave/dia (35.7 lb/100 aves/dia) no caso de rao triturada ou peletizada para fornecer 465 kcal/ave/dia (1.95 MJ/kg).

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Guia de manejo de matrizes COBB As aves devero ser capazes de manter o pico de produo com 25 g de protena por dia. A variao na temperatura do galpo influencia a quantidade de rao exigida pelas aves. A temperatura do galpo deve ser mantida entre 15C (59F) e 25C (77F). As quantidades de rao fornecida devem ser ajustadas de modo a se adequarem a temperaturas fora dessa faixa.

clculo da Quantidade de Rao na ProduoGramas por ave Libras para cada 100 aves

Quantidade Produo Diria de %: 130 Quantidade Mxima de Rao (Pico): 166 Quantidade a ser aumentada: 36 Nmero de aumentos: 6 Quantidade de rao a aumentar por cada 10% 6

28.6 36.6 8.0 6 1.3

PadroProduo de ovos galinha dia Gramas por ave Libras para cada 100 aves

alternativo*Gramas Libras para por ave cada 100 aves

5% 15% 25% 35% 45% 55% 65%

130 136 142 148 154 160 166

28.6 30.0 31.3 32.6 33.9 35.2 36.6

130 133 136 142 150 160 166

28.6 29.3 30.0 31.3 33.0 35.2 36.6

Favor consultar o representante de servios tcnicos para obter mais informaes a respeito do fornecimento mximo de rao, reduo da rao e assuntos relacionados. Para garantir desempenho constante, evite mudanas na formulao da rao. Verifique a qualidade de cada carregamento de rao e imediatamente comunique eventuais problemas. Devem ficar retidas, na granja, amostras da rao (1 - 2 kg) fornecida s aves para permitir futuros testes no caso de problemas na produo. As amostras devem ser armazenadas em um local fresco e escuro. essencial dispor de um mtodo preciso para pesagem da rao. Os sistemas de pesagem devem ser inspecionados semanalmente. Calcule a quantidade de rao com base no nmero real de aves, e no no nmero de aves que foram alojadas. O tempo decorrido para que o lote consuma toda a rao dever ser de 2.5 a 3 horas no pico de produo. Caso o tempo de consumo mude abruptamente, ser preciso investigar imediatamente a razo disso, pois pode indicar problemas. O fornecimento de rao de segundo estgio, contendo nveis mais baixos de cidos graxos essenciais e mais altos de clcio, pode ser benfico com cerca de 40 semanas. Fornecer rao lanada sobre a cama pode ser benfico para manter a fertilidade. Essa rao deve ser fornecida no fim da tarde, na taxa mxima de 0.5 kg para cada 100 aves.

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Guia de manejo de matrizes COBB Evite o desperdcio de rao. Verifique se h comedouros estragados e se h vazamento no retorno s bins de rao. O nvel de rao nos comedouros deve ser de um tero da profundidade. Verifique diariamente a altura das vlvulas de fechamento / de correr / portas corredias. O arraoamento deve ser feito apenas na presena dos encarregados e em um nico perodo contnuo. No divida a rao a no ser aquela que ser lanada sobre a cama. O sistema de comedouros deve funcionar continuamente at que toda a rao seja distribuda. As bins de rao a granel devem ser esvaziadas quando h mudana no tipo de rao e pelo menos uma vez por ms durante a produo para manter a boa qualidade da rao.

9.3 EXIGNCIAS DE AUMENTO DE PESO DO INCIO DA PRODUO AT O PICOO peso das fmeas fornece uma idia clara do que est ocorrendo em um determinado lote. Esse o parmetro mais importante para saber se as aves esto recebendo rao suficiente para atingir a produo mxima com reservas de gordura suficientes. O pico de produo determinado pela uniformidade do lote, o peso das aves e o programa de arraoamento adotado na fase de recria. Uma boa referncia consiste em medir o ganho de peso das fmeas do incio da postura at a idade no pico de produo de ovos. O incio da postura pode ser definido como o peso obtido semanalmente entre a produo de 0.5% e de 3.0%. Deve ocorrer um aumento de 18 a 20 por cento no peso das fmeas, da pesagem inicial ao peso no pico de produo. Um ganho de peso inferior a 18 por cento pode indicar necessidade de manter as quantidades mximas de rao por um perodo um pouco mais longo para aquele lote. Ganhos de peso acima dos 20 por cento indicam que as galinhas esto recebendo mais nutrientes do que necessitam para manter a produo e, portanto, pode-se iniciar a reduo da rao. Essa regra do aumento de 18-20 % do peso utilizada quando o peso das fmeas se encontra entre 2.800 e 3.100 gramas, com mdia de produo semanal de 0.5% a 3 %. Se a produo na primeira semana ultrapassar 3 %, o peso mdio pode ser calculado com base na semana anterior. Se o lote inicia a produo com peso abaixo de 2.800 gramas, as aves precisaro de um aumento de mais de 20% no peso para atingir o pico com volume suficiente de reservas de gordura, a fim de manter a persistncia da produo. Se o lote inicia a produo com peso superior a 3.100 gramas, o lote poder apresentar bons resultados com um aumento de peso menor que 18%, simplesmente porque as fmeas j acumularam uma boa reserva de gordura.

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Guia de manejo de matrizes COBBanlise de 3 situaes nos Lotes:

Lote 1aumento de peso corporal de Rao em g Idade 18-20% % Produo

Lote 2o aumento de peso insuficiente

Lote 3o aumento de peso demasiado

24 25 26 27 28 29 30 31

2900 3000 (+100) 3100 (+100) 3200 (+100) 3300 (+100) 3380 3440 (18%) 3480 (20%)

125 135 150 165 165 165 165 164

2 17 38 55 70 79 82 84

2900 2950 (+50) 3010 (+60)

2900 3100 (+200) 3300 (+200)

Comportamento normal do lote PS

Quantidade A quantidade de excessiva de rao deve ser rao fornecida. aumentada mais rapidamente para Ajustar a quantidade de rao dos lotes criar mais reservas mais jovens. Pode-se de gordura ou o comear a reduzir a resultado ser quantidade de rao menor pico de quando o peso sofrer produo aumento de 20%.

como pode ser observado na tabela, os dados mais importantes necessrios para acompanhar o desempenho do lote so a idade, o peso, a quantidade de rao e a porcentagem de produo, aliados ao momento em que iniciado o aumento de luz. os padres publicados so apenas referncia. o tcnico avcola poder calcular, a partir do incio da produo, qual dever ser o peso das aves no pico da produo, e ento adicionar mais 200 a 400 gramas para obter a meta de peso final das fmeas com 65 semanas de idade. Nesse caso, o tcnico avcola poder calcular o peso padro de cada lote para o perodo de produo.

9.4 ARRAOAMENTO NA FASE DE PS-PICO /REDUO DA RAO A galinha carrega alguns genes para excelente desempenho de frangos de corte que podem ser observados em sua prognie. A fmea poder facilmente ficar acima do peso, o que ir causar problemas de persistncia de postura e fertilidade nos estgios posteriores da vida. Dessa forma, preciso ter cuidado com o arraoamento do lote depois que o pico de produo for atingido. De modo geral, o pico de produo definido como o ponto em que a porcentagem mdia de produo galinha/dia nos 5 dias mais recentes comea a diminuir. Nesse momento, a reduo da quantidade de rao fornecida importante para manter o desempenho adequado das galinhas. A primeira reduo de normalmente 2 a 2.5 gramas por ave (0.5 lb/100 aves) na primeira semana e, posteriormente, 1 grama por ave (0.22 lb/100 aves). Isso pode ser repetido na semana seguinte fazendo-se outra reduo da mesma quantidade. As redues semanais subseqentes sero normalmente de 1 grama por ave (0.22 lb/100 aves) por semana at atingir uma reduo acumulada de cerca de 14% em relao quantidade de rao no pico.

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Guia de manejo de matrizes COBBcUIDaDo! Vrios fatores devem ser levados em considerao ao se determinar o cronograma para reduo da alimentao: Nvel do pico de produo. Quando um lote alcana um bom pico de produo, a diminuio precoce da alimentao pode afetar negativamente a taxa de postura, uma vez que as aves precisam dos nutrientes para manter a produo de ovos. Por outro lado, se um lote apresenta baixo pico, a reduo da alimentao deve ser feita mais rapidamente, pois as aves no necessitam de nveis mais altos de nutrientes e iro somente converter o alimento em um ganho de peso indesejvel. Quantidade de Rao de Pico. Quando um lote ingere 470-480 Kcal/ave/dia (1.966-2.008 MJ/ave/dia), mais fcil (e mais desejvel) reduzir os nveis de alimentao mais cedo e a uma taxa mais rpida do que para um lote que venha recebendo apenas 440-450 Kcal/ave/dia (1.841-1.883 MJ/ave/dia) no pico. Peso das Fmeas. O monitoramento preciso do peso fundamental nessa fase. Um lote que esteja ganhando peso excessivamente ficar com sobrepeso rapidamente se o fornecimento de rao no for reduzido. Um lote que no esteja ganhando, ou mesmo perdendo peso, durante e aps o pico provavelmente necessita de mais alimento para manter a produo de ovos.

A manipulao peridica das aves, juntamente com a pesagem, necessria para determinar mudanas sutis na composio, condio e reservas corporais das fmeas. massa dos ovos. A massa dos ovos determinada atravs da multiplicao da produo diria pelo peso mdio dos ovos. (Consultar pgina 41). Embora o lote possa ter ultrapassado o pico de produo, o tamanho dos ovos pode continuar aumentando, e as galinhas precisaro dos nutrientes adequados para manter a produo. Tempo de consumo da rao. O tempo de consumo de 1.5 (no caso de rao triturada) a 3 horas (farelada) considerado ideal. Um lote que consome sua rao diria em um perodo menor que esse no est recebendo os nutrientes necessrios e as aves esto com fome. A reduo do fornecimento de alimento ir afetar negativamente a produo desse lote. Por outro lado, quando o tempo de consumo da rao ultrapassa 3.5 a 4 horas, o lote est recebendo alimento demais, e as aves rapidamente ficaro com sobrepeso e faltar uniformidade ao lote. A reduo mais precoce da alimentao ser necessria nesse caso.

aTeNo: Vrios fatores podem afetar o tempo de consumo, inclusive: 1. Forma fsica da rao (peletizada/triturada/farelada) 2. Matrias primas da rao 3. Temperaturas altas/baixas 4. Sistemas de bebedouros (nipples ou tipo calha) 5. Sistema de comedouros e velocidade de distribuio da rao 6. Possveis enfermidades

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Guia de manejo de matrizes COBB10. MANEJO DOS MACHOS A chave para obter bons nveis de eclodibilidade das atuais matrizes de corte desenvolver programas de alimentao e de manejo que permitam o desenvolvimento adequado do sistema reprodutor dos machos, ao mesmo tempo em que controla seu potencial de crescimento e capacidade de acmulo de msculo peitoral. O perfil de crescimento dos machos o mais importante fator relacionado fertilidade do lote. Os machos devem ser pesados pelo menos uma vez por semana, da 1 30 semana de idade e pelo menos uma vez cada duas semanas aps essa idade.

10.1 RECRIA Iniciar corretamente a criao das aves fundamental para a uniformidade de peso e para o desenvolvimento adequado dos rgos e do esqueleto, relacionados futura fertilidade dos machos. importante que os machos alcancem as metas de peso semanais de acordo com o padro. Para obter melhores resultados, os machos e as fmeas devero ser criados separados at as 20 semanas de idade. Nos galpes prova de luz e nos parcialmente prova de luz, a intensidade (no mnimo 20 lux) e a durao suficiente da luminosidade devem estar disponveis para garantir que as aves consumam a quantidade desejada de rao durante as primeiras 4 semanas. O desenvolvimento do peso nas primeiras 16 semanas um grande determinante do tamanho das aves mais tarde. Os machos mais pesados alcanaro maior tamanho, portanto os pesos dos machos devem ser mantidos bem prximos ao peso padro de 4 a 16 semanas de idade. Uma forma de conseguir isso separar os machos mais pesados com 3 a 4 semanas de idade, atravs de seleo visual, e ento controlar o peso no perodo de crescimento. Teste de Padro com 8 semanas Manipular todos os machos e remover aqueles com defeitos visveis (fenotpicos), como por exemplo, dedos curvos ou tortos, anormalidades da coluna, dos olhos e do bico.

situaes que geram bons resultados a campoMacho sob estrito controle de peso Tamanho da grade 45-46 mm de largura x 60 mm de altura Macho grande com bom controle de peso na produo Tamanho da grade 45-46 mm de largura x 60 mm de altura Macho grande sob controle de peso inadequado na produo Uso de rao para machos com 12-13% de protena para manter o msculo peitoral em forma de V Resultado: Fertilidade aceitvel e persistente

Resultado: Resultado: Fertilidade alta, Fertilidade alta, adequada adequada e persistente e persistente

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Guia de manejo de matrizes COBB A uniformidade se torna cada vez mais importante com a conformao dos machos de hoje, no s para obter uma distribuio uniforme de fmeas por macho na estao, mas tambm para controlar o tamanho dos machos. Com os slats no galpo de produo, os machos com peso prximo ao padro Cobb iro apresentar menos problemas de pernas e boa fertilidade geral. Criados no solo, machos maiores podem ser usados contanto que o msculo peitoral no seja grande demais, o que pode criar instabilidade e problemas de fertilidade. Aps 16 semanas de idade, estimule os machos constantemente com rao para manter o peso e o desenvolvimento dos testculos. Qualquer grande estresse ou queda no peso, ou at mesmo a estagnao do crescimento entre 18 e 27 semanas resultar em testculos menores e menos uniformes nos machos e nveis iniciais mais baixos de eclodibilidade, podendo resultar em baixa fertilidade ao longo de toda a fase de produo. Ao fazer a transferncia dos galpes de recria para os de produo, leve em considerao o seguinte: Recomenda-se transferir os machos para o galpo de produo de 3 a 5 dias antes de transferir as fmeas. Isso ir ajudar a treinar os machos quanto ao uso do sistema de distribuio de rao, resultando em menos roubo de rao e melhor controle de peso corporal. Faa a seleo dos machos de modo a deixar uma proporo macho/fmea de 7-11% na transferncia. Selecione apenas machos saudveis, sem defeitos esquelticos visveis. Procure manter uma populao com peso mdio, descartando no s os machos abaixo do peso como tambm aqueles muito pesados. (Os machos pesados so ideais para o spiking). A recomendao manter uma proporo para acasalamento de 9% (com galpes equipados com slats, onde os machos tendem a ser mais agressivos quanto ao territrio) a 11% (no piso) com 23 semanas. O descarte de machos em ms condies, grandes demais ou com problemas esquelticos ou de pernas deve ser feito regularmente. A rao destinada aos machos em ms condies ser ingerida pelos outros machos, que iro, por sua vez, ficar acima do peso. Procure combinar grupos de machos mais pesados com fmeas mais pesadas e machos mais leves com fmeas mais leves. importante garantir uma boa sincronizao da maturidade sexual de machos e fmeas e um diferencial de peso adequado. Isso ir ajudar na receptividade das fmeas e a eficincia do acasalamento. A meta de diferencial de peso de 20 a 40 semanas deve se aproximar de 500-600 g e aps as 40 semanas, de 800-900 g (+23-25%). No entanto, possvel ter machos com peso corporal mais baixo na fase de produo, e muitos lotes apresentam bom desempenho com uma diferena de 20% no peso em relao ao peso das fmeas.

10.2 ARRAOAMENTO DOS MACHOS E TENDNCIAS DE PESO DURANTE A FASE DE PRODUO Um desafio para o gerente da granja, e para o sistema de alimentao escolhido, a distribuio de uma pequena quantidade de rao por macho o mais uniformemente possvel, para manter todos os machos com crescimento e com nvel de atividade uniforme. altamente recomendvel usar o sistema de arraoamento com separao de sexos na fase de produo. O legtimo arraoamento com separao de sexos implica os machos no terem acesso rao das fmeas e vice-versa. Um arranjo comum consiste em instalar um sistema de excluso de machos nos comedouros das fmeas (grade, barra de rolagem, tbua) e uma linha de comedouros do tipo prato, calha ou tubular para os machos. A grade de excluso dos machos deve oferecer restrio vertical (60 mm) e horizontal (45mm) (Consulte o item Comedouro para Fmeas na prxima pgina). Nos sistemas de restrio vertical com tbua ou barra de rolagem, a restrio vertical deve ser de 50-55 mm.

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Guia de manejo de matrizes COBBDiferentes mtodos de excluso para os comedouros das fmeas. Uma grade na extremidade esquerda e uma barra de rolagem na extremidade direita.

igualmente importante evitar que as fmeas comam a rao do comedouro dos machos. Mantenha os comedouros dos machos a uma altura que obrigue os machos a se esticarem ligeiramente para comer e evitar que as fmeas os alcancem. Os comedouros dos machos sempre devem permanecer estveis e no devem balanar. A altura deve ser ajustada com freqncia com base na observao do comportamento das aves ao se alimentarem, pelo menos uma vez por semana at as 30 semanas de idade. Recomenda-se veementemente no fazer o corte da crista dos machos. A crista completa ou parcialmente cortada ajuda a restringir os machos no incio da produo. Entretanto, a excluso total no ocorre at que as cristas estejam completamente desenvolvidas (26-27 semanas de idade). muito importante levar isto em considerao. O treinamento a chave para o sucesso do sistema de arraoamento com separao de sexos. Os machos precisam rapidamente identificar e usar os comedouros especficos para eles. A melhor opo usar o mesmo tipo de comedouro para os machos na recria e na fase de produo. Entre as outras opes destacam-se: Utilizao de comedouros iscas nos galpes de recria. Por exemplo, se os machos forem alimentados no comedouro de corrente e na produo iro se alimentar em comedouros do tipo prato coloque alguns comedouros tipo prato no galpo de recria e adicione rao manualmente. Os machos iro ento aprender a identificar os pratos como sendo comedouros. Transferir os machos alguns dias antes (2-3 dias) para que sejam treinados a comer nos comedouros especficos destinados a eles antes da chegada das fmeas ao galpo de produo. Iniciar primeiro o funcionamento dos comedouros dos machos. Para os machos, melhor fazer pequenos aumentos de alimento (3-5 g/semana ou 0,66 -1,1 libras /100 aves/semana), da transferncia at o peso adulto (30 semanas). O ponto-chave monitorar os pesos corporais semanalmente e ajustar a quantidade de rao de acordo com os mesmos. possvel que a quantidade de rao precise ser mantida constante por algumas semanas enquanto ocorre de os machos roubarem alimento do comedouro das fmeas. Se o macho comer demasiadamente aps a transferncia, o resultado ser o desenvolvimento contnuo de sua estrutura produzindo machos maiores que necessitaro de mais energia para manter seu peso. Esses machos tendem a ser menos ativos, apresentarem mais problemas na cpula e ter, em geral, testculos menores do que os machos prontos para a estimulao luminosa com 20 semanas de idade. Os machos apresentaro maturidade sexual tardia que poder afetar negativamente a fertilidade em toda a fase de produo. O macho adulto pode manter-se bastante ativo e em boas condies com 370-380 Kcal/macho/ dia (1.548-1.590 MJ/macho/dia) e 20-21 g protena bruta/macho/dia (no caso de rao triturada, calcular cerca de 5 g a menos do que com rao farelada). Os machos sexualmente ativos dificilmente ficaro com sobrepeso.

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Guia de manejo de matrizes COBB Aps 30 semanas, as alocaes de rao devem ser modificadas de acordo com as tendncias de peso. Idealmente, devem-se fornecer pequenas quantidades de rao com 28-30 semanas para permitir ligeiros aumentos de alimento ao longo da fase de produo de modo a manter os ganhos de peso adequados e manter os machos estimulados e ativos (1-2 g/semana ou 0.220.44 libras/100 aves/semana a cada 3-4 semanas). Esse aumento especialmente importante em galpes com slats, principalmente aps as 40 semanas de idade. Excepcionalmente, a quantidade de rao poder ser reduzida para manter o crescimento taxa desejada, mas sempre deve feita gradualmente, em pequenas quantidades (1-2 g/semana). Caso o peso dos machos aumente muito rapidamente com 28-29 semanas, uma opo reduzir a quantidade de rao (5 a 10 gramas, mas no mais que 5 g de uma s vez) para se aproximar das necessidades reais dos machos. Isso deve ser iniciado o mais rpido para que o peso dos machos no aumente rpido demais. Certifique-se de que o crescimento positivo ocorra durante as primeiras 4 semanas aps a estimulao luminosa, quando se d o desenvolvimento dos testculos. O padro Cobb de peso de machos destina-se a manter o macho leve no incio da fase de produo (no mximo 4 kg (8.8 libras) com 30 semanas) e manter um crescimento uniforme de cerca de 25 g (0.06 libras) por semana de 30 semanas at o final (aproximadamente 4,9 kg com 64 semanas). Dados obtidos a campo mostram que os lotes com pior eclodibilidade so aqueles cujos machos crescem muito at as 30 semanas (4.500-4.600 g) e no crescem o suficiente depois. Em muitos desses lotes, h machos que perdem o condicionamento corporal. Os machos nunca devem perder peso na fase de produo. UMA LIGEIRA PERDA DE PESO RESULTAR EM IMEDIATA REDUO DA QUALIDADE DO ESPERMA. Os machos no devem pesar mais de 5.5 kg (12.1 libras) ou a eficincia de acasalamento comear a decair, pois tm dificuldades de completar o acasalamento. Quando os machos ficam pesados demais, sua forma torna-se mais achatada e desequilibrada (macho nmero 1 na figura abaixo) e o resultado o acasalamento menos eficiente. Avaliar o formato do peito do macho com as mos uma maneira adequada de estimar a condio fsica da ave. Procure fazer com que o peito das aves mantenham a forma de V o maior tempo possvel. O msculo peitoral deve ter consistncia firme. O arraoamento com separao de sexos permite o uso de raes especiais para machos. As dietas para machos ainda no so largamente usadas no setor, mas as pesquisas e os resultados a campo sugerem que elas aumentam a fertilidade, especialmente por diminuir os nveis proticos para 11-13%. Isso ajuda a controlar o peso e o crescimento do msculo peitoral. Com raes especficas para machos, ainda mais importante que o sistema de arraoamento com separao de sexos exclua totalmente as fmeas dos comedouros dos machos.

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Guia de manejo de matrizes COBB10.3 SPIKINGSpiking o processo no qual se introduz machos reprodutores jovens em um lote de aves mais velhas para compensar o declnio da fertilidade, que geralmente ocorre aps as 45 semanas de idade. No que tange ao macho, isso pode dever-se ao declnio no interesse em acasalar (natural aps 35-40 semanas de idade), reduo da qualidade do esperma (natural aps 55 semanas de idade), baixa eficincia de acasalamento (manejo inadequado resultando em machos em m condio fsica, como distrbios de peso ou problemas nos ps, etc.) e ao excesso de mortalidade dos machos resultando na reduo da proporo entre machos e fmeas. Os machos extras so deslocados para um diferente galpo ou granja no momento da transferncia e mantidos ali at que sejam introduzidos em outros lotes. De forma alternativa, os machos tambm podem ser movidos a outro lote e mantidos em um box separado at que sejam adicionados quele lote. O spiking deve ser feito introduzindo no mnimo 20% de machos extras ao lote existente. Os machos utilizados para o spiking devem ser de boa qualidade e livres de defeitos fsicos. Os machos devem ter no mnimo 25 semanas de idade, com peso mnimo de 3.8 4.0 kg e devem estar sexualmente maduros. Faa constantemente o descarte dos machos inadequados e reduza a proporo sexual. Os machos de spiking so ento introduzidos para aumentar essa proporo aos nveis originais sem a necessidade de descartes massivos. Quando feito o spiking precoce, h a oportunidade de iniciar com menos machos (7-8%) e adicionar machos extras s 35-40 semanas para aumentar para 9-10%. Isso ir aumentar a receptividade das fmeas e a mistura das aves. Um ligeiro aumento na quantidade de rao aps o spiking (2.3 g/ave/dia) seria benfico, uma vez que o spiking aumenta significativamente a atividade reprodutora dos machos (durante pelo menos 4 semanas os machos velhos iro acasalar como machos de 30 semanas de idade). Melhores resultados so obtidos se o spiking for feito antes das 40 semanas de idade. Tenha um programa de spiking disponvel. No espere at que a fertilidade diminua. Muitas vezes, vem-se bons resultados com o spiking logo aps o pico de produo, quando as fmeas esto bastante receptivas. Uma s vez durante a vida do lote o suficiente. Lotes submetidos ao spiking duas vezes, com um intervalo de 8-10 semanas, tambm mostram bons resultados. O spiking geralmente no um mtodo econmico aps 55 semanas de idade. Resultados esperados A resposta mxima da fertilidade atingida aproximadamente 2-3 semanas aps o spiking. Geralmente, o spiking leva a um aumento de 2-3% na eclodibilidade geral. O spiking estimula significativamente a atividade copulatria nos machos originais (velhos). Essa estimulao dura cerca de 6 a 8 semanas. A agressividade e a interferncia no acasalamento geralmente aumentam nas duas primeiras semanas aps a introduo dos machos jovens. A mortalidade dos machos pode aumentar ligeiramente, porm no dramaticamente se os machos estiverem prontos para competir quando introduzidos.

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Guia de manejo de matrizes COBB O spiking no resolve problemas pr-existentes (machos com sobrepeso, baixa mistura das aves, etc.) Existe o risco de no se tomar o devido cuidado dos machos originais, que so os mais importantes. Manter os machos de reserva em boas condies difcil. Quanto mais tempo ficam sem as fmeas aps as 23 semanas, pior se torna sua condio. Certifique-se de que os machos sejam alojados no box em baixa densidade (3 machos/m_) e que haja bastante comedouros, bebedouros e espaos para se esconder. Manter os machos extras no prprio lote jovem (fonte) at o spiking pode criar graves problemas de receptividade nas fmeas, pois o lote ter machos demais exatamente no momento em que a atividade de acasalamento alta. Os riscos quanto biossegurana so a principal razo para no optar pelo spiking. Os machos devem ser provenientes de um nico lote fonte. Fazer o exame sorolgico do lote fonte 5 a 7 dias antes do deslocamento. Fazer exame de Micoplasma e outras doenas, conforme apropriado: Influenza Aviria, Rinotraquete dos Perus e Salmonela ambiental. Tambm verifique a presena de parasitas (caros, vermes) e quaisquer sinais evidentes de enfermidades (clera aviria). Qualquer resultado positivo ou suspeito dever adiar o deslocamento dos machos. Planeje o horrio e o trajeto do deslocamento para minimizar o contato com outras aves. Use um veculo fechado sempre que possvel.

spiking com Biossegurana

10.4 INTRA-SPIKING Intra-Spiking significa a troca de 25-30% dos machos originais entre galpes da mesma granja, sem introduzir machos mais novos, para criar um estmulo sobre a atividade copulatria semelhante quele criado pelo spiking propriamente dito. Da mesma forma que o spiking, o Intra-Spiking produz melhores resultados quando realizado mais cedo (