Manual de Produção Gráfica
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Prod
ução
Gráfic
a
Manual de
Marluce E. Maciel
Marluce Echer Maciel
Manual de Produção Gráfica
primeira edição
Sumário
Suportes de Impressão 07Papel 09
Lona 12Tecido
Vinil 14
Plástico 15
Processos de Impressão 17Offset 19
Serigrafia 22
Impressão Digital 24
Tampografia 25
Flexografia 26
Acabamento 27Refile 29
Dobras 30Vinco 31
Corte 32Encadernação 33
Hot Stamp 34
Relevo 35Plastificação 36
Laminação 37
Verniz 38
Gofragem 39
Acompanhamento Gráfico 41
RGB 43
CMYK 44
Conversão RGBxCMYK 45
Briefing 47
Verbetes 49
13
Suportes deImpressão
Papel
Lona
Tecido
Vinil
Plástico
Papel
Dicas: O formato base (DIN) é o A0, cuja dimensão é igual a 1m² (841 x 1.189mm).
No Brasil, um padrão diferenciado que seria o AA – 76x112cm e o BB – 66x96cm.
O papel destinado à impressão apresenta-se em diversas classes, qualidades, formatos e gramaturas.
A escolha do papel é fundamental
para uma boa execução de um projeto
gráfico. Do papel depende, na maioria dos
casos, do aspecto final do projeto gráfico.
Atualmente o papel é produzido
usando-se cavacos de madeira com fibras de
plantas. Misturando-se estes dois
componentes forma-se uma pasta. E é
através desta pasta que se produz o papel.
O papel pode ser produzido em
formato de folhas ou bobinas. Isso dependerá
da necessidade do cliente.
Fonte: Elaborado pela autora
09
As impressoras caseiras e xerox aceitam somente até a
2gramatura 180g/m .
A luz queima o papel, com o tempo ele perde a cor.
Há diversos tipos de papéis, o que os diferencia é suas
propriedades e características físicas. E para definir o papel que
será utilizado é importante conhecer suas propriedades.
Assim é importante conhecer algumas das principais
características do papel:
Gramatura: Indica a espessura do papel. Quanto maior a
gramatura, mais grossa é a folha, maior peso terá o impresso, maior
a opacidade, ou seja, a folha é menos "transparente".
Grau de colagem: O objetivo da colagem é evitar que a tinta
de impressão borre e que haja muita absorção de umidade. Quase
todos os tipos de papel para impressão recebem uma quantidade de
cola, seja na massa ou na superfície, estes tendem a ser mais
brilhosos favorecendo a vivacidade das cores.
Revestimento: O objetivo do revestimento é tornar a
superfície do papel mais lisa e uniforme, aumentando a opacidade,
o brilho e a alvura e, finalmente, melhorando a qualidade de
impressão.
Dicas:
Processo de Fabricação do PapelFonte:www.norskeskog.com
10
O mercado de papéis cresce a cada dia. Os fabricantes constantemente lançam para o mercado novos tipos de papéis para diversos usos, que diferenciam o trabalho dos profissionais de criação.
Há diversos tipos de papéis, veja os mais utilizados:
Papel Offset: de superfície lisa, geralmente na cor branco,
produzido de forma que a resistir à ação de umidade produzida
pelas impressoras Offset. Utilizado principalmente em livros,
revistas, cartazes. Etc.
Papel Sufite: papel opaco e liso. Trata-se do papel mais
comum. Normalmente utilizado em impressoras jato de tinta ou
laser, na confecção de cadernos, entre outros.
Papel Kraft: Papel muito resistente, de cor pardo-escuro.
Geralmente este papel é utilizado para embrulhos e sacos.
Papel Couché: papel revestido pode ser com brilho ou
fosco. É o papel revestido que mais possui variedades de gramatura.
Este papel possui uma textura lisa e delicada. Utiliza-se nos mais
variados projetos. Desde cartão de visita até em revistas.
Papel Reciclado: constitui-se de 50% papéis aparas (sobra
de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis
impressos reciclados pós-consumido, variando de acordo com o
efeito que se deseja obter.
Dicas:
11
Cartela de papéis.
Lona
Indicada para painéis de grandes formatos.
Alta resistência mecânica, acabamento brilhante.
Disponível nas larguras: 1,37 / 1,80 / 2,05 / 2,20 / 2,50 e 3,20.
Impede a passagem de luz.
Desenvolvido para trabalhos
pesados. Conseguem uma qualidade
excelente de impressão, principalmente pelo
fato de ser um material pesado e dessa
forma, pode receber uma alta carga de tinta.
Normalmente este material é
utilizado para faixas e displays. Porém o
acabamento como corte e até mesmo o
manuseio é dificultado pela grossa espessura
da lona.
Geralmente, a lona é impressa
através de impressão digital.
Lona para Impressão Digital Front Light Mate 440Grs
Dicas:
12
Sintéticos: fibras produzidas pelo homem usando como matéria-prima produtos químicos
Naturais: a origem animal (lã e seda);a origem mineral (amianto); e a origem vegetal (algodão, juta, linho, etc).
Artificiais: e: fibras celulósicas, tais como acetatos e viscose.
Confeccionado tanto em fios de
poliéster como de algodão, pode ser impresso
de diversas formas. A qualidade depende e
varia de acordo com o processo de impressão
utilizado. Usado na confecção de roupas,
guardanapos, sacolas, bandeiras entre
outros.
Há três tipos de tecidos: naturais,
sintéticos e artificiais. Porém os mesmos
também podem ser classificados de acordo
com a sua trama.
Tecido
Tecidos estampados
Dicas:
13
Vinil
Dicas: A qualidade de impressão sobre oscilações durante a tiragem.
Polomérico: Filme formado por polímeros, são moléculas maiores e mais estáveis. Tem maiorestabilidade e menor migração, o material permanece flexível por mais tempo.
Monomérico: Filme formado por monômeros são moléculas menores e instáveis. São instáveispor que produzem migração para o adesivo ou para a superfície.
Pesos, acabamentos, texturas, cores
variados. Assim como a lona, o vinil foi
desenvolvido para receber altas cargas de
tintas e impressões pesadas.
Possuem resistência a luz e
umidade. Podem ser utilizados tanto em
ambientes internos quanto externos. Os vinis
calandrados podem ser moniméricos /
poliméricos. São filmes obtidos através do
processamento de uma massa de vinil
introduzido em cilindros (calandras)
aquecidos.
Adesivos decorativos em vinil.
14
Plást ico
Dicas: É possível utilizar diversos métodos para a impressão.
Para imprimir colorido, deve separar uma arte para cada cor, e fazer uma tela para cada cor, a impressão segue o mesmo.
É necessário ter alta precisão e eficiência em todas as modalidades de impressão
É um suporte bastante usado, pois o
plástico pode ser moldado em diversos
formatos, possibilitando que o designer
produza o produto no formato que quiser.
É de material leve, que permite
difusão de gases, vapor e sabores. São
usados nas embalagens como Frascos,
Sacos, Tubos, Engradados, Sacolas, Filmes,
etc.
Tipos de plásticos: Polipropileno
(PP); Poliestireno (PE); Cloreto de Polivinila
(PVC).
15
Processos deImpressão
Offset
Serigrafia
Impressão Digital
Tampografia
Flexografia
Offset
Dicas: Para perceber que um impresso é feito em offset é necessário cuidar algumas coisas como: não há manchas nas cores, as cores são cheias, corte das formas são contínuos e bem definidos
O papel resiste bem ao processo porque não tem contato direto com a umidade, nem com a maior quantidade de tinta da chapa.
Qualidade superior para reprodução de meio-tons;
Um dos processos mais utilizados e
de grande versatilidade, com capacidade de
impressão nos mais variados tipos de
suportes, com alta qualidade na impressão.
Devido à versatilidade do processo
em offset, as tiragens podem variar de acordo
com a necessidade do cliente e de acordo
com o formato da impressão, assim poderá
ser uma tiragem alta, média ou baixa.
O processo de offset é indireto e com
matriz planográfica baseado na repulsão
tinta-água.
19
Peças de Divulgação
editorial, embalagens.
A blanqueta é o grande segredo da qualidade da impressão obtida: contém excessos de tinta;
Material promocional,
Dicas:
20
Detalhamento do processo de impressão.
CILINDRO DA CHAPA
CILINDRO DA
BLANQUETACILINDRO
DECONTRAPRESSÃO
FONTE
SOLUÇÃODE ÁGUA
TINTA
PAPEL
O excesso de carregamento da tinta, leva à decalcagem: a imagem impressa numa folha mancha ou cola o verso da folha seguinte pelo excesso de tinta
Dicas:
Peças de divulgaçção
Embora possibilite uma excelente qualidade de impressão,
o mecanismo como um todo é em realidade frágil. Ele é instável: são
necessários reajustes freqüentes durante a impressão, para manter
níveis adequados de tinta e umidade, tanto para evitar falhas e
borrões quanto para manter a maior uniformidade possível nos tons
das cores ao longo da tiragem.
As impressoras offset podem utilizar folhas avulsas ou
rolos, e em geral possuem quatro cores: ciano, magenta, amarelo e
preto, que quando misturados formam as cores necessárias do
impresso. Porém também é possível utilizar de cores especiais para
a impressão, assim um mesmo impresso pode ter cinco ou mais
cores.
A revelação das matrizes de offset podem ser:
* Por fotogravura - utiliza fotolito, chapa de alumínio.
* Por gravação digital (CTP/DTP) - arquivo digital é gravado
direto na chapa.
Suportes que permitem a impressão Offset: papéis,
plásticos, metais, panos, papelões, entre outros.
21
SerigrafiaO processo de serigrafia é um
processo de impressão direta, com matriz
permeográfica. A matriz da serigrafia é uma
tela de náilon ou poliéster. A serigrafia é um
dos processos convencionais mais versáteis,
no qual possibilita a impressão em quase
todos os tipos de suportes (plásticos, papel,
metais, couro, vidro, etc.).
A serigrafia necessita de uma tela
para cada cor, sendo que estas geralmente já
são as cores puras do impresso. Assim é
possível dizer que cada cor é uma nova
impressão.
Detalhamento do processo de impressão da serigrafia
Dicas: Possível imprimir não apenas em superfícies planas, como também em convexas e superfícies não muito côncavas.
A qualidade do impresso é proporcional a qualidade da matriz usada na hora da impressão.
E a tiragem varia de baixa até altas tiragens.
Encontra-se este processo em camisetas, garrafas com impressão direta sobre o vidro, canetas personalizadas, etc.
22
Consegue-se reconhecer um impresso através da camada espessa de tinta que fica sobre o impresso e é possível observar o serrilhado formado nas bordas das imagens impressas, efeito esse que se deve ao fato da matriz possuir uma malha.
A tela de serigrafia é gravada através de fotolitos, uma
gravação semelhante a do offset, porém ao invés do fotolito ser
gravado em chapas de alumínio o mesmo é gravado em telas de
náilon ou poliéster.
Observa-se que no offset é utilizado fotolitos negativos para
a gravação de forma que a impressão é feita através da repulsão
entre tinta e água. Já na serigrafia acontece o inverso, a tela é
gravada de maneira que o fotolito seja positivo, assim tudo que
estiver gravado em forma de imagem, texto, figuras é onde irá
passar a tinta, ao redor destas áreas é utilizado um produto para
vedar as áreas que não irão receber tinta.
A serigrafia evoluiu consideravelmente e hoje existem
máquinas automáticas e semi-automáticas, dessa forma a peça
final melhorou significativamente a qualidade e a quantidade de
impressos produzidos por hora.
Conforme figura abaixo pode-se perceber que a tela da
serigrafia possui um rodo, é através deste rodo que a tinta passa,
imprimindo apenas as áreas que estão “vazadas” diretamente para
o suporte de impressão.
Dicas:
Funcionamento de uma tela de serigrafia.
23
ImpressãoDigitalTrata-se de um processo de
impressão digital do qual a entrada de dados é realizada digitalmente. Conforme Villas-Boas (2010) é um processo o qual age sob a ação da eletrostática oposta entre a matriz e o toner e sua transferência para o suporte de impressão.
G e r a l m e n t e d e n o m i n a d a s
impressoras a laser ou plotter de impressão,
são preferencialmente escolhidas para
produções em baixa tiragem. Pois a
impressão digital não possui um custo fixo
como de gravação de chapas e fotolitos.
Plotter Roland SP-540 Fonte: http://impactocv.blogspot.com/2010/08/plotter-roland-sp-540.html
Dicas: O custo do impresso em tese permanecerá o mesmo, pois o valor para mil e três mil cópias será o mesmo.
Trata-se de um processo de impressão com maior velocidade de impressão.
Com boa qualidade nas imagens, podendo trabalhos os diversos formatos e diversos suportes de impressão.
Para reconhecer um impresso feito, nota-se um suave relevo na superfície dos impressos, que pode ser percebida com o passar dos dedos.
24
Tampografia
Dicas: A matriz pode possuir formatos diversos.
Processo é destinado a tiragens pequenas e a qualidade é limitada.
Nota-se que um impresso foi feito através da tampografia, quando se tratar de objetos tridimensionais, tais como, cinzeiros, teclas de computador, pratos, etc.
Processo de impressão que
responsável por imprimir no interior de
objetos côncavos. É utilizado principalmente
no mercado de brindes. Possui matriz
encavográfica, com sistema de impressão
indireta.
A tampografia possui uma matriz de
borracha ou silicone, de forma que se molda
ao suporte de impressão, mesmo que o
mesmo possua uma estrutura irregular. Com
isso, a matriz da tampografia permite
imprimir no interior dos objetos côncavos.
Detalhamento do processo de impressão de tampografia
25
No processo de flexografia a matriz
relevográfica é de borracha e a impressão é
feita diretamente no suporte. Porém esta
matriz, é chapa de borracha natural
f ixadasobre um ci l indro conforme
exemplificado na figura abaixo.
A flexografia é um processo de baixo
custo e no qual a qualidade da impressão não
é um fator determinante para o produto.
A flexografia é indicada para
produtos com grandes tiragens por sua matriz
ser de borracha ou plástico, é durável.
Detalhamento do Processo de Impressão em Flexografia
Dicas: Usado principalmente para imprimir embalagens flexíveis de baixo custo em plástico ou papel, como bolsas de supermercados, sacos para padarias e papéis de presentes.
Percebe-se que um impresso foi feito em flexografia a olho nu, pois nota-se um forte efeito squash nas bordas da imagem.
O efeito se torna mais forte que na própria tipografia, e este efeito acontece devido ao acúmulo de tinta nas bordas do relevo.
Flexografia
CILINDRODO TINTEIRO
ANILOX
CILINDRO DA BORRACHA
CILINDRO DE
CONTRAPRESSÃO
BOBINAPAPEL
26
Acabamentos
Vinco
Corte
Encadernação
Hot Stamp
Relevo
Refile
Dobras
Plastificação
Laminação
Gofragem
Verniz
Dicas: Corte para finalização do impresso;
Elimina margens e marcas de impressão;
Separa unidades impressas;
Abre cadernos;
Define formato do impresso.
O refile é conhecido como aqueles
cortes feitos na borda do papel necessários
para a finalização do impresso. Ele pode ser
realizado em diversas etapas da produção.
Por ser uma etapa básica e
necessária para a qualidade final do
impresso, o refile sequer é mencionado no
item acabamento dos pedidos de orçamento,
por isso não acarreta nenhum valor a mais
esse acabamento.
Ele pode ter quatro funções, de
acordo com a etapa na qual ocorre.
Detalhe de um refile.
Refile
29
Dobras
Gramatura do papel x quantidade de dobras;
Dobras especiais: equipamento da gráfica;
Dobras manuais: aumenta prazo de entrega.
Normalmente este acabamento é
feito através de máquinas diferenciadas, para
se determinar o número de dobras de um
impresso é necessário levar em consideração
a gramatura do mesmo.
As dobraduras mais comuns são as
paralelas – todas as abas são viradas para a
mesma direção, as sanfonadas – as abas são
viradas alterando os lados, e as cruzadas – as
dobras se sobrepõem umas as outras.
Dicas:
Modelos de dobras em uma folha.
30
Vinco
Dicas: Sulco aplicado ao papel;
Melhor manuseio e dobras;
Equipamento próprio;
Facilita a montagem de embalagens;
Auxilia papéis de com gramatura superior à 150 gr/m2 no momentos das dobras de forma que o papel não irá quebrar nem prejudicar a impressão.
O processo do vinco é bem simples. Ele é aplicado ao papel para facilitar seu manuseio ou a realização de dobras. Por exemplo, pode-se uti l izar o vinco principalmente em capas de brochuras com lombada quadrada, por exemplo de livros, permitindo a abertura da capa sem forçar o papel, sem fazer com o papel dobre ou estrague a encadernação do mesmo.
Pode ser usado também em papéis de maior gramatura, quando queremos fazer um material específico com dobras é necessário que seja vincado a folha, para que as dobras fiquem bem marcadas e o papel não se “quebre”.
Vincos de uma caixa de papelão
31
Cor teO termo corte, ou corte especial,
usado para aqueles acabamentos que necessitam de lâminas específicas, não podendo ser produzidos nas guilhotinas comuns (como é o caso do refile, sendo que esse corte precisa de uma chapa especialmente para aquele impresso específico).
Em geral, é um recurso muito usado
na confecção de embalagens, que
necessitam de cortes específicos que
realizem a produção das abas e de todo o
fechamento que a embalagem necessita.
Modelo de uma embalagem com faca especial.Fonte: http://www.behance.net/
Dicas: Pode ser usado como recurso expressivo para a valorização de layouts, inclusive com a inclusão de formas vazadas no papel;
Trata-se de um acabamento caro, pois é necessária a fabricação de uma lâmina de aço com o formato desejado;
O corte com faca especial produz a valorização do impresso.
32
Encardernação
Dicas: A matriz pode possuir formatos diversos.
Processo é destinado a tiragens pequenas e a qualidade é limitada.
Nota-se que um impresso foi feito através da tampografia, quando se tratar de objetos tridimensionais, tais como, cinzeiros, teclas de computador, pratos, etc.
Processo este responsável pela
união das páginas de uma publicação seja
esta publicação um livro, um encarte, uma
revista, entre outros. Dessa forma, conforme
Villas-Boas (2010), pode-se classificar a
encadernação de cinco tipos:
- Canoa;
- Lombada Quadrada;
- Cola e Costura;
- Com Tela e
- Mecânica.
Modelos de encadernações
33
É a impressão de camada brilhante,
em cores metálicas, utilizado para dar
destaque a títulos e capas. Uma folha de
plástico fina carrega uma película metálica. A
imagem é transferida ao papel por pressão e
calor.
As impressoras de hot stamp podem
ser impressoras tipográficas adaptadas, ou
máquinas desenvolvidas exclusivamente
para hot-stamp. A imagem é gravada num
clichê. Esta matriz sofre a ação do calor e da
pressão da máquina.
Peça publicitária com acabamento em Hot Stamp.
Dicas: Impressão a quente;
Relevografia: matriz em metal;
Apenas traço;
Fita com tinta ou metal em pó;
Não é recomendável o uso de elementos multo detalhados, como efeitos, contornos ou sombras, e letras serifadas em tamanhos muito pequenos, devido à baixa definição obtida.
Aplicação tende a conferir um aspecto nobre, sofisticado.
Hot Stamp
34
Dicas: Timbrado também é considerado um tipo de relevo apesar de ser feito de forma mais manual;
Possuem alto custo de matrizes;
Impressão com efeito tátil;
No relevo seco é possível sentir o relevo no verso do impresso;
São utilizados para dar destaque em determinada área, trazendo sofisticação ao impresso.
A impressão em relevo dá efeito
tridimensional ao papel, podendo ser alto ou
baixo-relevo. As impressões em relevo têm
mais destaque quando aplicadas em papéis
com gramatura de 180 gr/m2 ou mais.
Há dois tipos de relevos básicos:
- Relevo Seco: trata-se de um
procedimento que dispensa cores.Onde as
imagens são projetadas em forma de relevo
através do uso de uma matriz relevográfica.
- Relevo Amer icano: neste
procedimento é necessário utilizar a
impressão tipográfica. Onde após a
impressão da imagem, com a tinta ainda
úmida, é polvilhado um pó resinoso sobre a
imagem.
Relevo seco e relevo americano.
Relevo
35
Plast ificação
Deve-se prestar atenção (na gráfica) ao sentido da fibra do papel, para que não haja problemas de “enrolamento” após aplicação desses revestimentos;
Não é recomendada para impressos que utilizam tintas metálicas pois tende a perder o metalizado da tinta.
Áreas chapadas tendem a ficar borradas quando plastificadas.
Têm como objetivo aumentar a
durabilidade do impresso. A plastificação
consiste da aplicação de um filme
(geralmente de polietileno) sobre o papel já
impresso.
É indicado que o suporte seja acima
de 120g/m² para evitar o enrugamento do
papel. E que o suporte tenha no máximo
500g/m².
A plastificação geralmente dá um
efeito brilhoso ao impresso.
Dicas:
Produtos com acabamento plastificado.
36
Dicas: Deve-se prestar atenção (na gráfica) ao sentido da fibra do papel, para que não haja problemas de “enrolamento” após aplicação desses revestimentos;
Não é recomendada para impressos que utilizam tintas metálicas pois tende a perder o metalizado da tinta.
Áreas chapadas tendem a ficar borradas quando plastificadas.
Semelhante a plastificação, porém o
efeito é fosco. A laminação por ser fosca torna
o impresso mais discreto, resistente e
elegante.
No entanto, conforme Villas-Boas
(2010), a laminação tende a perder o brilho
das cores e sua vivacidade, prejudicando a
definição dos pequenos elementos.
Mais liso e uniforme que a
plastificação. Gramatura mínima do papel
deve ser de 120 gr/m2.
Capas de livros com efeito laminado.
Laminação
37
VernizOs vernizes também podem
desempenhar a função de revestimento, assim como a laminação e a plastificação.Há dois vernizes que são os mais utilizados:
- Offset (de máquina): é o mais
barato dos vernizes. É considerado uma cor
adicional do impresso, sendo necessária a
utilização de uma matriz semelhante a que
foi utilizada na impressão.
- U.V.: é o que possui um custo mais
alto de todos os acabamentos.necessita de
um equipamento apropriado bem como uma
matriz específica para a aplicação do mesmo
e uma estufa de luz ultravioleta.
Cartões de visitas com vernizes.Fonte: http://www.thiago.art.br
Dicas: O verniz U.V. também é conhecido como verniz localizado.
O U.V. é considerado um acabamento de luxo, por sua durabilidade e efeito.
O verniz Offset com o decorrer dos anos o tende a ficar amarelado.
Geralmente o verniz U.V. é utilizado em determinadas áreas para dar mais destaque.
38
Gofragem
Dicas: Processo de alto custo.
Só é utilizado quando o relevo vindo diretamente de fábrica pode prejudicar a impressão, assim primeiro é feito a impressão e depois a gofragem.
A estampagem pode ser feita a quente ou a frio, com ou sem tinta.
Processo de decoração de papel ou
de cartão com texturas em relevo, pela
pressão contra chapas ou cilindros gravados.
O processo de gofragem envolve
uma matriz em alto-relevo, montada sob o
suporte a ser estampado, e uma contra-
matriz em baixo-relevo que se encaixa
perfeitamente à primeira, montada sobre o
suporte; quando pressionadas, produzem
uma imagem em alto-relevo no suporte.
Modelo de envelope golfrado.
39
AcompanhamentoGráfico
RGB
CMYK
Conversão de RBGxCMYK
Briefing
Verbetes
É quando uma luz branca é
interceptada por um prisma e essa luz se
divide em 30 cores sendo predominantes das
cores vermelho, verde e azul. O nome dessas
cores em inglês (red, green e blue) geraram
essa escala muito conhecida. A escala RBG é
usada em arquivos e imagens voltadas para
Mídia Digital, onde as cores são colocadas e
adicionam-se umas as outras para formar
novas cores.
As cores secundárias desta escala
são do magenta (vermelho + azul violeta),
amarelo (vermelho + verde) e ciano (verde +
azul violeta). A união de todas essas cores da
escala formam a cor branca no centro dela.
Dicas: Síntese Aditiviva;
Simulação da imagem digital;
Depende do monitor utilizado;
Para produzir um impresso: converter as cores geradas no RGB do programaem cores na escala CMYK.
RBG
43
Engrenagens RGB
Dicas: Síntese Subtrativa: subtrai luz (Cian, Magenta, Yellow, Black);
Para impressão de policromias (várias cores);
Determina a cor desejada através da porcentagem de cada cor primária na imagem;
Mistura das três cores primárias (CMY) em iguais proporções resultam no Preto.
Esta síntese funciona de maneira
oposta, as cores são percebidas por
radiações eletromagnéticas. Enxergamos
algo com uma certa cor, como preto, por que
ele absorve parte da luz que incide sobre e
reflete um determinado número de ondas.
As 4 cores principais desta síntese
são: Ciano, Magenta, Amarelo (Yellow) e
Preto (Black), e com estas cores nós temos a
base para praticamente toda a reprodução
gráfica.
As cores secundárias desta escala
são do azul violeta (magenta + ciano),
vermelho (magenta + amarelo) e verde
(amarelo + ciano). A união de todas estas
cores da escala formam a cor preta no centro
dela.
Cartela de cor CMYK
CMYK
44
ConversãoRGB xCMYK
Escala Europa impressa: escolha das cores;
Aplica-se porcentagens indicadas;
Porcentagem: quantidade dos pontos de cada cor de seleção para cor de escala escolhida.
Para ser feita a conversão, as partes
iguais das cores ciano, magenta e amarelo
são combinadas para subtrair toda luz
refletida do papel e criar a cor preta. Um dos
problemas na conversão é que no lugar do
preto, fica uma cor parecida com um marrom
escuro, e as impressoras, neste processo,
tiram uma parte da porcentagem de ciano,
magenta e amarelo e colocam um pouco
mais de preto nesta que ficou marrom escuro.
Dicas:
Conversão RGB x CMYK
45
A conversão de RGB para CMYK pode evitar que o papel fique manchado com tinta, ocasionando erros de registro, transparências, rasgos e outros problemas na impressão, além de falhas na qualidade da imagem.
Nesta parte da criação do canal do preto, deve ser
analizada as tinta utilizadas e o papel que determina a qualidade da
conversão final e da impressão da cor.
Existem duas maneiras de criar a cor preta nesta
conversão:
- UCR (remoção de cores subjacentes) – a tinta preta é
utilizada para substituir o ciano, o magenta e o amarelo apenas em
áreas neutras (áreas de máximas), sem interferir nas outras cores.
- GCR (substituição do componente cinza) – a tinta preta é
utilizada para substituir partes de ciano, magenta e amarelo em
áreas coloridas (áreas de mínimas), bem como em áreas neutras
(áreas de máximas). Esse processo precisa de cuidado, pois pode
criar uma área cinza em toda imagem gerada e criando algumas
falhas na imagem.
Dicas:
Diferença entre RGB x CMYK na visualização das cores.
46
Dicas: Alguns dos assuntos que devem constar no briefing: -produto,-mercado,-consumidor,-empresa,-concorrentes,-objetivos do cliente.
Briefing de impressão deve conter outras informações como:
- qtdade cores,- tam. aberto e fechado,- tipo de impresso (folder, cartão, catálogo),- tiragem, etc.
Briefing
47
Briefing Dados Gerais:
1. Agência:2. Cliente:3. Trabalho:4. Arquivo: ( ) Aberto ( ) Fechado5. Programa:
6. Aplicar Seleção: ( ) Sim ( ) Não7. Prova: ( ) Sim ( ) Não Qtde: _____________8. Qtde Cores:9. Cor Especial: 10: Impressão: ( )Frente ( ) Verso ( ) Frente/Verso11. Acabamentos:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________12. Suporte:13. Gramatura:14. Processo de Impressão:15. Qde. Entrada:16. Prazo de Entrega:
Frente Verso48
Anexe aqui a arte de seu
projeto!
Anexe aqui a arte de seu
projeto!
1. Alinhamento: Disposição precisa de linhas de textos, letras ou imagens por meio de uma linha imaginária vertical ou horizontal.
2. All type: Anúncio de jornal, revista, outdoor ou qualquer outro tipo de material impresso apenas com frases escritas, sem nenhum tipo de ilustração.
3. Altura x: Medida que vai da linha da base até o ponto mais alto da letra x de caixa baixa. Altura das letras de caixa baixa de uma fonte, excluindo-se as hastes ascendentes e descendentes.
4. Ampersand: Caractere tipográfico (&) que representa a palavra “e”.
5. Ampliação: Reprodução de foto, desenho ou gravura em tamanho maior do que o original.
6. Ante-rosto: Primeira página de grande parte dos livros que precede imediatamente a página de rosto e aonde vem impresso apenas o título da obra.
7. Antetítulo: Palavra ou frase geralmente localizada anteriormente a um título, muitas vezes acima, como uma introdução.
8. Aproveitamento: Estudo e escolha do melhor formato de papel a ser utilizado para a impressão de um produto, visando a menor perda possível de papel.
Verbetes
49
9. Arte: Tudo o que puder ser apresentado na forma de tabelas, quadros, mapas e gráficos não deve ser editado na forma de texto.
10. Arte-final: Ilustração em sua forma definitiva seja ela de desenhos, símbolos ou letras. Toda a parte de “últimos ajustes”, o “toque final” na criação. Projeto pronto. É o que você faz no Corel ou outros. Acabamento.
11. Artes gráficas: Conjunto de processos e atividades auxiliares que visa reproduzir em qualquer número de cópias, escritos e imagens a partir de uma matriz. Abrange criação, pré-impressão, impressão e acabamento de qualquer material gráfico.
12. Ascendentes: Parte de certas letras de caixa baixa que se estende acima do "x-height" de um alfabeto, nas letras d, b, f, h, k, l, t.
13. Background: Fundo, o que fica por trás, último plano.
14. Back-light: Peça promocional retro iluminada, contendo mensagens/imagens.
15. Baseline: Linha imaginária que constitui a base da letra.
16. Bigode: Designa fio, originalmente mais grosso no centro e fino nas pontas, que separa textos, títulos, fotografias, etc. Não ocupa toda a largura do material que separa.
17. Blocar: O mesmo que justificar, formar um bloco perfeitamente alinhado à esquerda e à direita, ajustando o espaço entre palavras para que cada linha de um texto tenha exatamente a mesma largura.
18. Blow up: Técnica Fotográfica, que consiste em ampliar o detalhe de uma fotografia.
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19. Bold: Grosso ou espesso em inglês. Termo utilizado para definir uma letra mais grossa que o normal.
20. Boneca/boneco: Modelo gráfico simulado de um jornal, caderno, livro ou revista a ser impresso. Sua função é permitir uma visualização do conjunto formado por textos, fotos e outros elementos gráficos nas páginas. É confeccionado no mesmo formato em que se pretende imprimir.
21. Broadsheet: Jornal com a dimensão tradicional, isto é, formato grande com dimensões aproximadas de 37´57cm.
22. Broche: É a foto ou ilustração aplicada sobre outra foto ou ilustração maior, em região de pouca informação visual. Funciona como informação complementar. Também é chamado de destaque.
23. Caixa alta: O mesmo que letras maiúsculas, aplicadas em toda a extensão de determinado texto.
24. Caixa alta e baixa: A expressão caixa alta indica o emprego de letras maiúsculas, caixa alta e baixa, maiúsculas (na primeira letra das palavras, segundo as regras da língua) e minúsculas (nas demais).
25. Caixa baixa: Letra minúscula ou texto escrito todo em letras minúsculas.
26. Cabeça: Parte superior da pagina, podendo conter alguma informação. Denominado ''header'' em inglês.
27. Cabeça de página: Alto da página. Espaço nobre que deve ser reservado para publicação de textos mais importantes.
28. Cálculo de texto: Determinação da área necessária para a disposição de uma determinada quantidade de caracteres de um original em uma especificação tipográfica (tipo, corpo e entrelinha).
29. Capital: Letra maiúscula, caixa alta.
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30. Capitular: Recurso gráfico que consiste na utilização da primeira letra do texto em tamanho maior do que as demais.
31. Caractere: Símbolo que compõe uma tabela de codificação digital de arquivos (como a ASCII) ou fonte.
32. Cartaz: Qualquer mensagem publicitária gráfica impressa em papel ou pintada diretamente sobre madeira, metal ou outro material. Unidade padrão do meio outdoor.
33. Cartazete: Tipo de cartaz, de pequenas dimensões, geralmente utilizado no ponto – de venda (supermercado, bares, lojas etc)
34. Cartaz aéreo: Cartaz produzido em qualquer material destinado a ser suspenso no alto dentro do PDV.
35. Cartão de visitas: Impresso sobre suporte papel ou não, pessoal ou de negócios.
36. Cartão postal: Representação de imagens turísticas ou institucionais. Não existe limite para formato, tamanho, nº de cores, estilo de acabamento. Se utiliza das regras do Correio.
37. Caricatura: Exagero na representação de traços ou características de determinada personagem, com o objetivo de satirizar ou ridicularizar.
38. Cartum: Ou cartoon, desenho humorístico que pode servir de ilustração para algum texto ou ter existência autônoma. Gênero em que o autor pode fazer crítica de costumes.
39. Charge: Representação pictórica de caráter satírico, utilizada no comentário de fatos sobre tudo políticos.
40. Centralizar: Dispor qualquer componente gráfico na página de modo que ele fique a igual distância das margens das colunas.
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41. Diagramação: Consiste no trabalho de compor títulos, textos, gráficos, fotos, mapas e ilustrações na página, de forma equilibrada e atraente, buscando criar um caminho de leitura segundo a hierarquia dos assuntos determinada pelo editor. Divisão e ordenação do espaço de uma página, cartaz ou outra peça gráfica entre imagens e textos. Ordem da publicação de matérias e anúncios em uma revista ou jornal.
42. Didot: É uma das duas medidas surgidas entre o século XVIII e XIX para padronizar aos espaçamentos tipográficos, estes parâmetros receberam o nome de tipometria (estudo de unidades de medidas usadas no controle da tipologia e construção de textos. Ela foi criada na França com uma divisão duodecimal,ou seja uma fração de 1/12, com isso possui uma unidade padrão básica denominada ponto, que multiplicada por 12, gera sua unidade padrão chamada cícero que equivale 4,512 mm.
43. Dingbat: São elementos tipográficos que ao invés de serem constituídos por letras são compostos por símbolos ou desenhos representados. Temos como exemplo fontes como a MT Extra, Webdings, etc.
44. Display: Peça Promocional e de merchandising que exibe uma mensagem e um produto no ponto-de-venda. Peça de propaganda ou promoção de vendas, impressa sobre cartão ou papelão ondulado, exibida em pontos-de-venda (balcões, vitrinas, prateleiras) para chamar a atenção do consumidor.
45. Egyptian: Classificação dos alfabetos cuja característica é terem hastes uniformes e serifas retangulares e de aspecto pesado.
46. EM: Quadrado de qualquer corpo de letra, muitas vezes utilizado como unidade de medida. Exemplo: no kerning do software Pagemaker.
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47. Embalagem: É o ato de acondicionar ou embalar um produto com outro material físico, que poderá ser de diversos materiais: papel,papelão,madeira,ferro,plástico. Na criação de uma embalagem podem-se obter dois fins distintos, primeira é para o consumidor, assim leva-se em conta a ergonomia, peso, cores mais atrativas, ou seja, tudo que possa facilitar a compra e o transporte deste produto pelo consumidor. A Segunda opção é para a indústria, aí são levados em conta a resistência do material, para melhor acomodar, conservar e transportar grandes quantidades deste produto.
48. Entrelinha: Distância entre as linhas de um texto ou título. Leading
49. Entreletra: Medida do espacejamento entre letras.
50. Entretítulo: São os títulos que subdividem um texto extenso. Mais usado em matéria jornalística, revistas, livros.
51. Escala de cores: Em artes gráficas, as provas de cada uma das cores (geralmente quatro) de uma matriz para impressão. Serve para que o impressor possa controlar a impressão de cada cor de modo a atingir um bom resultado final.
52. EPS: (Encapsulated Postscript) um padrão de arquivo de computador criado pelo Adobe para impressoras que são a definição matemática de formas, linhas, cor e espaço. Este é um dos modos mais precisos para descrever uma fonte ou imagem, mas cria tamanho de arquivo grande. O formato EPS também arquiva informação de descrição de página para arquivo. Usado em todos os computadores, nem todos os arquivos Post Script são iguais, nem compatíveis entre programas.
53. Esmagamento: alargamento ou engrossamento de áreas impressas causado pelo sangrado ou arrastamento lateral da tinta.
54. Espacejamento: Em artes gráficas, espaço entre as letras de um título ou texto.
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55. Faixa de gôndola: Tipo de faixa específica para gôndolas de supermercados.
56. Família: Em tipografia, é o conjunto completo de fontes de um determinado tipo, incluindo todas as variações de estilo da fonte (regular, itálico, bold, condensado, estendido etc.). Conjunto de caracteres cujo desenho apresenta característica semelhante de construção (independente da variação da espessura média de suas hastes light, regular, bold).
57. Fonte: Conjunto de caracteres de uma mesma família tipográfica, ou seja, cujo desenho siga um padrão básico de construção.
58. Fôrma de impressão: Superfície geralmente feita de metal, mas podendo ser também de borracha, tratada para transportar uma imagem para algum tipo de suporte.
59. Gráfica: Empresa aparelhada tecnologicamente e responsável pela impressão e/ou acabamento de livros, revistas, jornais ou qualquer outro tipo de impresso.
60. Gráfico: Pessoa que trabalha em uma gráfica. Desenvolve projetos gráficos, passa os mesmos para papel entre outras funções.
61. Gramatura: Massa do papel por metro quadrado de superfície, expressa em gramas (g/m2). Quanto mais alto o valor da gramatura, mais denso e/ou grosso é o papel. Usam-se baixas gramaturas no miolo de livros ou revistas e altas gramaturas em capas, folhetos, calendários e demais materiais que exijam alta resistência externa.
62. Heliografia: Técnica de cópia fotossensível azulada, revelada por processo térmico ou por exposição a vapores de amônia. Serve como prova para revisão. Também chamada de cianográfica.
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63. High-print: Técnica utilizada para impressão serigráfica com resultado de qualidade superior em termos de definição.
64. Hot stamping: Não está limitado às fitas douradas e prateadas, mas abrange fitas pigmentadas, holográficas e de segurança, combinadas com imagens gofradas para produzir efeitos tácteis.
65. Imposição eletrônica: Processo de posicionamento das páginas em um cilindro de impressão realizado eletronicamente.
66. Itálico: Diz-se de todo caractere tipográfico inclinado à direita. Utilizado para destacar uma palavra ou frase em meio a um texto ou para diferenciar a natureza de um subtítulo, por exemplo.
67. JPG/JPEG: O JPEG é um dos formatos mais usados em arquivos digitais por sua alta taxa de compactação, isso faz que seus arquivos tenham tamanhos espantosamente pequenos. Usado em muitas máquinas fotográficas digitais por armazenar imagens em pouco espaço de memória. Ele utiliza um método de compressão "com perda de dados". Esse método descarta certas informações gravadas na imagem, fazendo diminuir drasticamente o tamanho do arquivo. Cabe ao usuário determinar a taxa de compressão a ser utilizada. Taxas de compressão muito elevadas, no entanto, causam uma considerável queda na qualidade visual da imagem. Os resultados da compressão dos arquivos podem causar blockyness (mosaicos), jaggies (serrilhado), ou pixelização em algumas imagens digitais. Mais alta a compressão maior a pixelização.
68. Justificar: Alinhar o texto. Normalmente a caixa de texto fica com o aspecto de um “quadrado”.
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69. Kerning: Ajuste de espaçamento entre pares específicos de letras que normalmente teriam espaçamentos incoerentes com o restante da fonte. Exemplo de par de letras que necessita kerning positivo (distanciando): RA. Exemplo de par de letras que necessita kerning negativo (aproximando): To. A informação de quais pares de letras precisam de kerning e em que intensidade pode ser programada dentro da fonte, mas nem todos os softwares a utilizam, obrigando a fazer correções manuais.
70. Layout: Esboço, mais elaborado que uma rafe, de um anúncio a ser apresentado ao cliente e posteriormente arte-finalizado e impresso. No layout estão apresentados - ainda não em forma definitiva, mas aproximada - todos os elementos visuais básicos de peça publicitária (títulos, mancha do texto, ilustração, etc...). Modelo. Produzir a imagem que o cliente quer. A “cara” do projeto. Composição dos elementos em uma peça.
71. Leading: Medida vertical do espaço existente entre a linha base do texto e a linha de base seguinte.
72. Legibilidade: Facilidade de leitura. Clareza de caracteres.
73. Letra: É um caractere ou sinal gráfico que compõe um alfabeto.
74. Letraset: Decalques tipográficos; colagens.
75. Letterpress: Técnica de impressão em relevo. Combina tintas pastosas de offset com formas de impressão similares a flexografia.
76. Símbolo: Forma não verbal, ou predominantemente visual, que sugere ou evoca alguma coisa.
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77. Sinalização interna/externa: São símbolos para advertência (Setas). Tipografia específica e de cores. São códigos visuais que proporciona o rápido entendimento das informações. USADO: Locais de grande fluxo de pessoas EX: Hospitais, shopping, aeroportos, rodoviárias, estádios de futebol.
78. Sintaxe: Dimensão semiótica que estuda as características formais e gramaticais do signo em síntese.
79. Sistema: No Design: conjunto de elementos interdependentes e relacionados entre si, em articulação evidente de algum tipo de lógica formal e conceitual.
80. Sistema de embalagem: Todo tipo de envoltório para qualquer espécie de produto. As embalagens podem ser: caixas, sacos, sacolas, frascos, tubos, envelopes e etc. Normalmente as embalagens para serem produzidas necessitam de uma faca de corte, onde indica como vai ficar o corte e o vinco.
81. Splash: Forma gráfica para destacar vantagens ou características de produtos ou serviços em impressos e embalagens.
82. Tag: Tipo de etiqueta solta.
83. Tarja: Cercadura, geralmente formada por fios grossos e finos, ou faixa utilizada para destacar texto, notícia ou anúncio em uma página ou para atuar como moldura.
84. Tipo: Desenho de letra do alfabeto e de todos os outros caracteres usados isolada ou conjuntamente para criar palavras, sentenças, blocos de texto, etc.
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Manual de Produção Gráfica
Marluce Echer Maciel
Este manual é voltado para às agências publicitárias e gráficas, a fim de auxiliar na comunicação entre as mesmas, evitando
futuros erros e aumento de prazos.
Prod
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Gráfic
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