Manual de Obras PLPT - ED PI - Abr.2012
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MANUAL DE OBRAS .
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MANUAL DE OBRAS abril de 2012
Objetivo:
Expor, de forma prática e sucinta, os principais dados contidos nas normas técnicas da Eletrobras Distribuição Piauí (ED Piauí), no que diz respeito à eletrificação rural do Programa Luz para Todos, além de atender a determinações da Eletrobrás e divulgar outras orientações necessárias.
Espera-se que este material contribua para a melhora de produtividade na construção de Redes de Distribuição Rurais (RDRs), através de uma consulta mais ágil das informações necessárias para soluções de problemas em campo, principalmente no que diz respeito às execuções em sintonia com o exigido pela fiscalização.
MANUAL DE OBRAS .
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SUMÁRIO
págin a
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA 3 1 – SITUAÇÕES QUE RESULTAM EM GLOSA PARCIAL OU INTEGRAL DAS OBRAS 4 2 – CONSTRUÇÃO DE REDES 5 2.1 – Faixa de Segurança 5 2.2 – Paralelismo e Cruzamento entre Redes 5 2.3 – Rede AT: Critérios Básicos 6 2.4 – Altura de Segurança do Condutor ao Solo (m) 6 2.5 – Afastamento Mínimo dos Postes (Alta e Baixa Tensão) 7 2.6 – Estais 7 2.7 – Contraposte: 9m – 300daN 8 2.8 – Engaste em Rocha para Postes 9 2.9 – Derivação de Ramais em Alta Tensão 10 2.10 – Orientação de Chaves Fusível e Faca 12 2.11 – Isoladores de Pino com Cabo em Ângulo 12 2.12 – Numeração/Barramento de Postes da Rede AT 13 2.13 – Rede BT: Critérios Básicos 14 2.14 – Aterramento de Cercas 15 3 – ATERRAMENTO DOS TRANSFORMADORES 16 3.1 – Malha Padrão 16 3.2 – Resistências Máximas de Aterramento 17 3.3 – Redução Estimada da Resistência de Aterramento com Acréscimo de Hastes 17 4 – ATERRAMENTOS DA REDE BT 18 5 – ATERRAMENTO DA UNIDADE CONSUMIDORA 18 6 – TRANSFORMADORES 18 6.1 – Dimensionamento dos Transformadores 18 6.2 – Instalação dos Transformadores 19 6.3 – Proteção dos Transformadores 20 7 – CONSUMIDORES 21 8 – ESCAVAÇÕES 25 9 – FIOS E CABOS QUE REQUEREM ATENÇÃO 25 10 – TABELAS DE ESTRUTURAS 26 11 – MEDIÇÃO FINAL DAS OBRAS 31 12 – CONDUTA DAS EMPRESAS CONTRATADAS COM A POPULAÇÃO BENEFICIADA 31
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PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
TAMANHO LARGURA ALTURA Grande 4m 3m Médio 3m 2m
Pequeno 1,5m 1m
CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇ ÃO CRITÉRIO
Entre 10 e 50 ligações
Tamanho pequeno , na lateral da estrada de acesso aos consumidores, e preferencialmente junto a um consumidor beneficiado.
51 ligações ou mais
Tamanho médio , na lateral da estrada de acesso aos consumidores, e preferencialmente junto a um consumidor beneficiado.
Localidades dispersas (independente do nº de ligações) Tamanho grande , na lateral da estrada de acesso ao município.
Assentamentos rurais, comunidades remanescentes de quilombos, reservas extrativistas e reassentamentos de atingidos por barragens (independente do nº de ligações).
Tamanho médio , na lateral da estrada de acesso aos consumidores.
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1 – SITUAÇÕES QUE RESULTAM EM GLOSA PARCIAL OU INTE GRAL DAS
OBRAS (vide também seção 7) • Obra localizada em perímetro urbano (consultar prefeitura: IPTU ou ITR?); • Obra em que houver substituição de transformadores por outros de maior potência, mas
sem atendimento a novos consumidores ; • Obra que apresente consumidores já atendidos e que foram novamente con siderados e
cadastrados no Sistema LPT, seja por alteração do ponto de entrega, ou qualquer outra razão; • Obra concluída e energizada, desde a derivação da rede até o ponto de entrega, com a
existência de consumidores estabelecidos e não atendidos ; • Obra com consumidor ligado e sem o medidor de energia (forfait); • Obra com potência instalada de transformação superior a 15kV A por unidade
consumidora , exceto em casos especiais , como poços comunitários, centros comunitários de produção e escolas, quando a carga assim o justificar;
• Obra sem documentação adequada, impedindo sua caracterização, identificação ou
localização;
• Obra em que as metas físicas constatadas em campo difiram das cadastradas no Sistema LPT;
• Obra de atendimento a curral, galpão/depósito, casa de farinha particular , bares e comércios (exceto quando houver moradia conjunta) e poços particulares ;
• Obras de atendimento a unidades consumidoras ainda em construção ou desabi tadas ; • Instalação de medidores monofásicos a três fios ou trifásicos , em unidades particulares ou
não, sem que a carga assim exija ; • Trechos em estrutura S3 ou S4 sem a função de balanceamento de fase , e sem
atendimento a unidades monofásicas a três fios ou t rifásicas ; • Instalação de “kit interno” em residências monofásicas a três fio s ou trifásicas .
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2 – CONSTRUÇÃO DE REDES
2.1 – Faixa de Segurança
• Antes de sua abertura, deve-se verificar a devida Autorização de Passagem nos casos que envolvam áreas particulares;
o Faixa de segurança : 10m de largura (5m do eixo da rede), com altura máxima da vegetação de 20cm:
Nenhuma construção pode situar-se dentro da faixa d e segurança ; Os resíduos de vegetação devem ser lançados nas laterais da faixa de
segurança, formando amontoados de no máximo 1,5m de largura e 1m de altura;
Em situações onde a largura de faixa efetivamente abe rta for inferior a 5m (redes margeando estradas ou destocamentos de acesso, por exemplo), o valor pago pelo serviço poderá ser proporcional ao efetivamente realizado (valor já fixado nos contratos da 4º Tranche) .
• Normalmente, a abertura de faixa só se aplica a redes novas , e limpeza de faixa a redes existentes .
• A abertura de faixa não se aplica à rede em baixa tensão , com exceção dos casos de destocamento de acesso. Deve-se apenas manter a vegetação afastada 2,5m dos cabos .
• Destocamento : 4m de largura (só é considerado dentro da faixa de segurança); o A necessidade de destocamento de acesso (AT e BT) d everá ser comunicada à
fiscalização na primeira oportunidade.
2.2 – Paralelismo e Cruzamento entre Redes
• Paralelismo: evitar sobreposição de faixas (10m para 13,8 e 34,5kV; 20m para 69kV). Caso seja impossível, seguir o seguinte critério:
o Distância mínima entre eixos: a maior flecha do(s) respectivo(s) vão(s) (13,8 ou 69kV) mais 0,5m.
• Cruzamento: linhas em 13,8 e 34,5kV devem cruzar por baixo da linha em 69kV: o Distância entre cabo 13,8/34,5kV e estrutura 69kV :
Postes tombados da linha em 13,8/34,5kV não devem permitir que seus cabos atinjam a estrutura em 69kV.
o Distância entre cabo 13,8/34,5kV e cabo 69kV : Distância vertical mínima: 1,7m Afastamento horizontal mínimo: flecha do cabo 13,8/34,5kV mais 1,7m Normalmente, o critério que prevalece é o da distância vertical, a menos que o
vão da linha em 69kV seja curto e com flecha acentuada. o Em qualquer cruzamento, nenhum poste pode permanecer na interseção entre as
duas faixas de segurança. o Para distância vertical entre redes em 13,8 ou 34,5 kV, vide Tabela de
Afastamento Mínimo na Seção 2.9 .
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2.3 – Rede AT: Critérios Básicos • Condutores CAA 4/0 e 2/0 AWG :
o Vão médio da ordem de 100 metros; o Postes de passagem com resistência nominal mínima de 150daN (rede antiga) e
300daN em trechos novos e nos casos de necessidade de substituição em recondutoramentos.
• Condutor CAA 1/0 AWG : o Vão médio da ordem de 120 metros.
• Condutor CAA 4 AWG : o Vão médio da ordem de 130 metros. o Derivações MRTs: máximo 55 kVA de potência instalada de transformação.
• Condutor cobre 16mm² : o Vão médio da ordem de 120 metros.
• Condutor aço-alumínio 16,76mm² (5 AWG) : o Vão médio da ordem de 160 metros.
Para detalhes de vãos, postes e estruturas, vide Se ção 10. As extensões máximas em função do tipo de condutor estão discriminadas abaixo.
Extensões com mais de 80km só serão admitidas mediante estudo prévio do setor competente.
TIPO DO CONDUTOR EXTENSÃO
MÁXIMA (km)
AÇO ALUMINIO 5 AWG 5 COBRE 16mm² 20 COBRE 25mm² 40 ALUMÍNIO CAA 4 AWG 20 ALUMÍNIO CAA 1/0 AWG 40 ALUMÍNIO CAA 2/0 AWG 50 ALUMÍNIO CAA 4/0 AWG 80
2.4 – Altura de Segurança do Condutor ao Solo (m)
comunicação e cabos aterrados
até 600 V até 35 kV
pedestres (1) 3 (1) 4,5 (1) 5,5 (1) estr adas carroçáveis 4,5 5 6 rodovias 6 6 7 ferrovias 6 6 9
1- Orientação: caso o terreno ofereça condições para a criação de estrada carroçável, utilizar as alturas referentes a esta, mesmo que nada exista no momento da fiscalização.
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2.5 – Afastamento Mínimo dos Postes (Alta e Baixa T ensão) • Estradas carroçáveis : 3m da lateral da estrada • PIs: 5m do final do acostamento • BRs : 38m do eixo • No caso de estais, deve ser considerada a mesma distância da haste para a via. 2.6 – Estais • Hastes : 2.400mm (escavação normal) ou 1.500mm (escavação com engaste em rocha) . • Nunca atravessar o cabo de estai sobre passagens de veículos , pois podem ocorrer acidentes
graves. • O cabo do estai deve formar um ângulo de 45º em relação ao solo/poste, e estar perfeitamente
alinhado com a haste . • A haste não pode conter nenhum ponto de dobra , pois isto causa afrouxamento posterior do cabo
(exceto quando engastada em rocha, conforme figura a seguir). • Utilizar âncora de concreto armado 400x400x100mm . No caso de engaste em rocha, dispensá-la e
manter apenas o respectivo parafuso .
Haste Desalinhada com o Cabo
(***ERRADO***)
Âncora Engastada em Rocha
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2.7 – Contraposte: 9m – 300daN • O contraposte substitui a âncora do
estai quando a aplicação deste for impossível ou insegura, devendo ser utilizado apenas como último recurso .
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2.8 – Engaste em Rocha para Postes
• As cavas são consideradas em pedra quando tratar-se de solo cuja escavação necessite de equipamentos como picareta, britadeira ou semelhante, ou então de material explosivo.
• A Contratada tem a opção de realizar o engaste em rocha ou executar a cava na profundidade padrão, neste caso sem a utilização de concreto.
• A respectiva equipe de fiscais é responsável por acompanhar a execução correta de eventuais serviços de engaste em rocha, devendo a Contratada comunicá-la previamente sobre a existência de obra(s) com necessidade de engaste ou escavação em rocha.
9-150: b = 26,4cm; d = 56,4cm 9-300: b = 39,2cm; d = 69,2cm
10-150: b = 28,0cm; d = 58,0cm 10-300 a 10-600: b = 42,0cm; d = 72,0cm
11-200: b = 29,6cm; d = 59,6cm 11-300 a 11-600: b = 44,8cm; d = 74,8cm 12-300 a 12-600: b = 47,6cm; d = 77,6cm
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2.9 – Derivação de Ramais em Alta Tensão • Não serão aceitas derivações em postes que tenham instalados:
o transformadores (ex: N3T transformada em N3N3T); o chaves; o equipamentos diversos, tais como reguladores de tensão, religadores e bancos de
capacitores. • O ângulo nas deriações deve ser superior a 60º (máximo 30º em relação à linha perpendicular
à face do poste); • Não exceder uma derivação por poste; • Não fazer derivações sobre rede em BT quando o espaçamento for inferior ao permitido,
conforme Tabela na próxima página.
Modelo de Derivação
(sempre na direção de maior esforço do poste)
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AFASTAMENTO MÍNIMO ENTRE CIRCUITOS DIFERENTES (m)
até 600 V até 15 kV até 35 kV comunicação 0,6 1,5 1,8 até 600 V 0,6 0,8 1 até 15 kV 0,8 0,8 0,9 até 35 kV 1 0,9 0,9
Obs: o espaçamento entre os furos do poste é de 10cm.
DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA ENTRE CONDUTORES DE UM ME SMO CIRCUITO (cm) até 600 V 20 até 15 kV 50 até 35 kV 70
DISTÂNCIA MÍNIMA DAS PARTES ENERGIZADAS EM PONTOS F IXOS (cm) (Exemplo: distância do cabo em relação à cruzeta ou ao poste, em “pulos” ou derivações.)
Tensão suportável nominal sob impulso
atmosférico
fase – fase fase – terra
95 kV 14 13 125 kV 19 17 150 kV 23 20
ELOS FUSÍVEL EM RAMAIS 7,97kV 19,91kV 13,8kV 34,5kV
CARGA (kVA) ELO CARGA
(kVA) ELO CARGA (kVA) ELO CARGA
(kVA) ELO
3 - 45 6K 3 - 39 2EF 15 - 75 6K 15 - 45 2EF 48 - 63 8K 42 - 57 3EF 90 - 135 8K 60 - 120 3EF 51 - 78 10K 60 - 99 5EF 150 - 180 10K 135 - 180 5EF 81 - 93 12K 102 - 138 7EF 195 - 240 12K 195 - 300 7EF
255 - 285 15K 315 - 420 10EF 300 - 345 20K 435 - 600 15EF 360 - 465 25K 615 - 900 20EF 480 - 585 30K 915 - 1200 25EF 600 - 705 40K 720 - 945 50K 960 - 1185 65K
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2.10 – Orientação de Chaves Fusível e Faca
2.11 – Isoladores de Pino com Cabo em Ângulo
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2.12 – Numeração/Barramento de Postes da Rede AT
• Em fundo amarelo, com altura de 2m do solo, na face voltada para a estrada; • Os números devem ser inscritos em preto e com gabarito; • Em ramais, iniciar a numeração no poste subseqüente ao da derivação; • Nas derivações onde houver substituição do poste, o barramento permanecerá o
mesmo, acrescido da letra “S” , indicando substituição; • Nos casos em que for acrescido um poste em linha existente , o mesmo será numerado
com o barramento do poste mais próximo , acrescido da letra “ I” , indicando poste intercalado.
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2.13 – Rede BT: Critérios Básicos
• Condutores normalmente utilizados: alumínio CA 4 AWG ou cobre 10mm² . • Estruturas de amarração :
o O cabo deve formar ângulo de no máximo 30º em relação à linha perpendicular à face do poste.
• Travessia de rodovias : apenas com vão ancorado . • Neutro parcial (interligação de áreas): apenas com vão ancorado de no máximo 150m.
o Mesmo com neutro parcial, não é permitida a instala ção de transformadores sem a malha de aterramento padrão junto ao próprio poste.
• Estruturas de passagem : o O ângulo do cabo deve permanecer entre 150 e 180º , sempre o pressionando sobre
o respectivo isolador. Não passá-lo entre o isolador e a armação . • Tramo máximo:
o Face 300daN: 300m o S2/S2E, face 150daN: 60m o S3, face 150daN: 45m o S4, face 150daN: 40m
• Vão máximo (passagem): o S2, S3 e S4: 50m o S2E: 70m
• Postes BT intercalados em rede conjugada : afastamento de segurança de 5m do eixo da alta tensão, sem margem de tolerância. Caso haja impedimento, utilizar alta e baixa tensão nos mesmos postes.
• Todos os postes devem ter ao menos uma face livre , a fim de não prejudicar os trabalhos de operação/manutenção.
• Todos os segmentos de rede construídos devem atende r, pelo menos, um consumidor previsto na Seção 7.
Estrutura BT Parafusos (pç) S2 1
S2E 2 S3 2 S4 2
Poste Parafuso (mm) 9-150
16x200 9-300
10-150 16x250
11-200 10-300
16x300 11-300 10-500 11-500
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2.14 – Aterramento de Cercas
• Cercas cruzando a rede : o Seccionar cada lado a 20m , seguindo a linha perpendicular ao eixo da rede. Aterrar
no meio.
• Cercas paralela à rede : o Até 3m do eixo: seccionar e aterrar a cada 50m ; o Até 7,5m do eixo: seccionar e aterrar a cada 200m ; o Até 15m do eixo: seccionar a cada 200m, sem aterrar .
• Cercas cruzando a malha de aterramento dos transfor madores: o Seccionar cada lado a 3m da malha , sem aterrar .
• Cercas paralelas à malha de aterramento dos transfo rmadores: o Até 3m da malha: seccionar cada lado 3m após o final da malha.
*** Aterrar no meio e nas extremidades ***
Observações : • o aterramento não precisa ser feito
necessariamente junto ao mourão da cerca;
• a “cabeça” da haste deve ficar, no mínimo, 10cm abaixo da superfície;
• porteiras de arame e mourões não agem como seccionadores .
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3 – ATERRAMENTO DOS TRANSFORMADORES
3.1 – Malha Padrão
• Cabo de cobre nu 35mm² , saindo do pararraio até o final da malha. Na conexão com a carcaça do transformador, utilizar conector de parafuso fendido (KS) ao cabo de descida;
• Haste de aço cobreado 16x3000mm ; • Sobre camada rasa de rocha, a haste poderá ser crav ada um pouco inclinada. Nunca serrá-
la. • Utilizar eletroduto de aço galvanizado 20x6000mm, caso não haja duto embutido no poste. O
eletroduto deverá ser fixado ao poste em dois pontos: a 15cm da extremidade superior (com cinta galvanizada) e a 1m do solo (com sete voltas de arame de aço galvanizado 12 BWG);
• No solo, a profundidade mínima do cabo é de 50cm ; • Distância mínima de 5 metros entre a malha de terra e qualquer edificação , inclusive currais; • A menos que haja algum impedimento (pedra ou qualquer obstáculo), instalar a malha sempre
abaixo da rede , seguindo sua direção; • A fiscalização irá orientar quanto à necessidade de acréscimos eventuais de hastes, além das
cinco hastes padrão; • Na malha padrão, só é permitida uma emenda no cabo de aterramento, desde a descida a partir do
pararraio, conforme indicação abaixo:
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3.2 – Resistências Máximas de Aterramento
TRANSFORMADORES MRTs
Potência (kVA) Resistência ( ΩΩΩΩ) 7,97kV 19,9kV
5 40 100 10 20 50 15 14 35
• Transformadores Monofásicos e Trifásicos, 13,8 e 34 ,5kV: máximo 25 ΩΩΩΩ.
Obs: excepcionalmente nestes casos, caso já haja um total de quinze hastes na malha, será admitido um valor máximo de 100Ω.
• Pararraios em linhas, bancos de capacitores, regula dores de tensão e religadores: 25 ΩΩΩΩ. • Importante: durante as medições, as estacas do terr ômetro devem estar a uma distância
mínima de 25m de qualquer aterramento da rede BT, m edidores etc. 3.3 – Redução Estimada da Resistência de Aterrament o com Acréscimo de Hastes
Rnovo (ΩΩΩΩ) = Rantigo Knovo . Kantigo
Condições: • comprimento da haste = 3m • diâmetro da haste = 5/8’’
= 16mm • espaçamento entre hastes = 4m
nº de hastes K
5 0,255 6 0,218 7 0,192 8 0,171 9 0,155
10 0,142 11 0,130 12 0,121 13 0,113 14 0,106 15 0,100
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4 – ATERRAMENTOS DA REDE BT
• Aterrar o neutro da rede BT: o no(s) poste(s) adjacentes ao transformador; o a cada 200 metros; o nos fins de linha; o Obs: não aterrar em dois postes consecutivos, dando preferência ao final da rede.
• Utilizar cabo de aço 7 fios 6,4mm, e haste de aço cobreado 16x3000mm. Obs: é preferível a utilização de haste de aço galv anizado, e não cobreado.
5 – ATERRAMENTO DA UNIDADE CONSUMIDORA
• Partindo do borne de neutro do medidor (carga): o Fio de cobre isolado 4mm² (mesma bitola do ramal de ligação), fixado ao respectivo parafuso
da caixa. Na descida, engastá-lo na parede; o Utilizar haste de aço cobreado 16x500mm .
6 – TRANSFORMADORES 6.1 – Dimensionamento dos Transformadores
• A utilização de transformadores trifásicos de 15kVA somente se justifica onde houver carga trifásica . Caso contrário, utilizar transformadores monofásicos (13,8 e 34,5kV) ou MRTs.
• A potência instalada de transformação, por unidade co nsumidora, não pode ultrapassar 15kVA , exceto em casos especiais , como poços para atendimento comunitário, centros comunitários de produção, escolas e postos de saúde, quando a carga assim justificar.
• A tabela de Demanda Diversificada a seguir serve como base para a estimativa de demanda. Uma vez estimada, esta não deve ultrapassar 75% da potência nominal do transformador. A fiscalização deverá prever cargas particulares em potencial , principalmente bombas de poços e forrageiras.
Nº de Consumidores no Circuito (residencial baixa renda)
Demanda por Consumidor (kVA)
1 a 5 0,55 6 a 10 0,45 11 a 15 0,37 16 a 20 0,35 21 a 25 0,33 26 a 30 0,32 31 a 40 0,31
41 ou mais 0,30
• Poços : demanda sugerida de 1,7kVA o Utilizar transformadores 220/440V, com potência de 5kVA só no caso de consumidor único
mais poço (lembrar da bobina dividida). • Forrageiras: normalmente 220V; 1,5 a 2cv (2,2 a 2,6kVA) são suficientes para pequenas aplicações.
*** Sempre checar a potência de bombas e forrageira s já instaladas. ***
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6.2 – Instalação dos Transformadores • Por questões de segurança durante a operação e manutenção, deve-se evitar sua instalação em
estruturas do tipo U4/N4. Não instalar no tipo U3U3 /N3N3. • Pintar em cada transformador, de forma visível e conforme figura abaixo:
o sigla “PLPT”; o potência em kVA; o especificação do elo fusível; o nome do fabricante; o nº de série; o mês e ano de fabricação.
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6.3 – Proteção dos Transformadores
ELOS FUSÍVEL TENSÃO (kV)
7,97 19,91 13,8 34,5 POTÊNCIA (kVA)
MRTs e MONOFÁSICOS
5 1H (eventualmente 0,5H) 0,5H 0,5H -
10 2H (eventualmente 1H)
1H (eventualmente 0,5H) 1H -
15 3H (eventualmente 2H) 1H 2H 0,5H
TRIFÁSICOS 15 - - 1H 0,5H
30 - - 2H 1H (eventualmente 0,5H)
45 - - 3H 1H 75 - - 5H 2H
• Utilizar chave fusível com base tipo C, com corrente nominal de 100A . • Será instalada apenas uma chave (na estrutura de derivação) em situações onde o ramal tenha até
250m e atenda apenas um transformador, desde que seja possível a um homem de pé, no ponto do transformador, identificar a olho nu a posição da chave.
• Utilizar pararraios de distribuição de óxido de zinco e isolação polimérica , com corrente nominal de
descarga de 10kA e as seguintes especificações:
Tensão da Rede (kV)
Tensão Nominal do Pararraio (kV)
13,8 1234,5 30
• Conforme indicação em projeto executivo, também apl icar pararraios em reguladores de tensão,
religadores, bancos de capacitores, entrada ou saída de subestações e a cada 10km em redes expressas .
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7 – CONSUMIDORES
ATENDIMENTO INSTALAÇÃO INTERNA SIM NÃO EXECUTAR NÃO EXECUTAR
RESIDÊNCIAS CASAS DESABITADAS RESIDÊNCIA MONOFÁSICA (ATÉ 3 PONTOS DE LUZ E 2 TOMADAS)
RESIDÊNCIA MONOFÁSICA A 3 FIOS OU TRIFÁSICA
ESCOLAS BARES E COMÉRCIOS EM GERAL
ESCOLAS E POSTOS DE SAÚDE (1 PONTO DE LUZ E 1 TOMADA EM CADA CÔMODO)
POÇOS COMUNITÁRIOS (APENAS EFETUAR A LIGAÇÃO/ATENDIMENTO)
POSTOS DE SAÚDE CASAS OU QUAISQUER EDIFICAÇÕES AINDA EM CONSTRUÇÃO
CENTROS COMUNITÁRIOS DE PRODUÇÃO (1 PONTO DE LUZ E 1 TOMADA EM CADA CÔMODO)
CENTROS COMUNITÁRIOS DE PRODUÇÃO (CNPJ)
CASAS DE BENEFICIAMENTO PARTICULARES
IGREJA (3 PONTOS DE LUZ E 2 TOMADAS)
POÇOS COMUNITÁRIOS (CNPJ)
POÇOS PARTICULARES OU SEM BOMBA INSTALADA
ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS (CNPJ)
CURRAIS
IGREJAS
CONSUMIDORES JÁ FATURADOS, COM LIGAÇÃO ANTERIOR POR “GAMBIARRA”
• O disjuntor do quadro de distribuição interno dever á ser sempre instalado, independente da obrigatoriedade de instalação do “kit interno” d o consumidor ;
• Em nenhuma hipótese os fios elétricos da instalação interna poderão ser engastados ou permanecer em contato direto com alvenaria ou madei ra, devendo ser utilizados quantos cleats forem necessários;
• O ponto de luz deverá ser posicionado no centro do cômodo . No entanto, será admitido um ponto de luz para iluminação de dois cômodos (sob “meia parede”), desde que aceito pelo proprietário do imóvel por não haver pontos suficientes para todos os cômodos;
• O fio pendente 2x0,75mm² deverá ser utilizado apenas na descida dos pontos de luz. Não admite-se sua utilização transcorrendo o teto;
• A instalação de pontos de luz em ambientes abertos , como varandas, só é permitida se ocorrer a pedido do proprietário da residência .
• Fixação de tomadas e interruptores: o Fixar previamente um pedaço liso de madeira (mínimo 10mm de espessura), servindo
como base para a tomada ou o interruptor . Sempre usar parafusos nestes, permitindo desmontagens eventuais.
paredes em alvenaria: engastar com argamassa ; paredes em taipa: engastar com argamassa ; paredes de madeira e palha: fixar nos troncos disponíveis, atr avés de dois
parafusos .
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Da esquerda para a direita: ramal de ligação, poste auxiliar T7, ramal de conexão e de
entrada (pontalete). • O poste auxiliar pode ser utilizado para :
o evitar problema em relação à altura de segurança (vide Seção 2.4); o ligar unidades consumidoras distantes mais de 30m da rede BT, principalmente evitando a
entrada desta em lotes particulares (lembrar que o ramal não pode atravessar propriedades de terceiros );
o a parede do domicílio não suportar a fixação da caixa de medição e/ou do pontalete . • A caixa de medição deverá ser fixada no poste auxil iar , quando este for empregado. • Não é permitida a ligação de mais de um consumidor num mesmo poste auxiliar . • O poste auxiliar não deve ser instalado em via públ ica .
Orientação do Poste Auxiliar T7 - 100daN
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• Medidores de energia: o Sempre verificar a fixação dos fios junto aos bornes , não deixando estes sem a
respectiva tampa; o Não deixar o medidor fora de esquadro; o Instalar o disjuntor após o medidor ; o Deixar o visor da caixa de medição a 1,6m do chão .
• Caso a residência possua instalação interna existente inadequada (ver parágrafo sublinhado
na pg.21), deverá ser feita nova instalação paralela a esta, solicitando então ao consumidor a retirada da instalação existente;
o Em nenhuma hipótese o material do “kit interno” pod erá ser entregue ao consumidor sem ser instalado .
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8 – ESCAVAÇÕES
• Nenhuma escavação com mais de 1m de profundidade poderá ficar exposta sem
sinalização, não devendo permanecer aberta por mais de 24h. As cavas sem utilizade devem ser cobertas de imediato, evitando acidentes com pessoas ou animais.
• Não efetuar a abertura de cavas para implantação de postes em terrenos sujeitos a erosão . O mesmo vale para áreas sujeitas a alagamento .
9 – FIOS E CABOS QUE REQUEREM ATENÇÃO
• Conexão rede – chave fusível : cabo cobre nu 35mm² têmpera mole • Conexão chave fusível – transformador : fio cobre nu 10mm² têmpera dura • Conexão pararraio (após a chave): cabo cobre nu 16mm² têmpera mole • Buchas do secundário do transformador : cabo cobre isolado 16mm²
(até 15kVA)
• “Rabicho” do consumidor: fio cobre isolado 10mm² • Ramal de ligação, conexão e de entrada: fio cobre isolado 4mm² • Aterramento da caixa de medição: fio cobre isolado 4mm²
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10 – TABELAS DE ESTRUTURAS
Obs: os postes 300kgf especificados como “sem estai” estão previstos como 150kgf estaiados nos Contratos antigos (3º Tranche).
CABO AÇO-ALUMÍNIO 5 AWG
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (6,4mm)
LONG. TRANSV.
U1 180 0 a 5º 150
5º a 15º 300 sem estai
U2 180 15º a 30º 300 1
U4 500 0 a 60º 300 2 1
U3U3 até 400
60º a 90º 300
2 400 a 500 500
U3(1) até 100
fim de linha 300
100 a 500 1
DU3(2) até 100
derivação 300 sem estai
100 a 500 1
NOTAS: 1- Só em vão ancorado menor ou igual a 100m é dispensável o uso de estai; 2- Só em vão ancorado menor ou igual a 100m, usar poste com esforço de 300kgf sem
estai, ou 150kgf estaiado em rede existente; 3- Tramo máximo: 1.500m .
CABO ALUMÍNIO CAA 4 AWG
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (6,4mm)
LONG. TRANSV.
U1 160 0 a 5º 150
5º a 15º 300 sem estai
U2 160 15º a 30º 300 1
U4 500 0 a 60º 300 2 1
U3U3 até 400
60º a 90º 300
2 400 a 500 500
U3(1) até 100
fim de linha 300
100 a 500 1
DU3(2) até 100
derivação 300 sem estai
100 a 500 1
NOTAS: 1- Só em vão ancorado menor ou igual a 100m é dispensável o uso de estai; 2- Só em vão ancorado menor ou igual a 100m, usar poste com esforço de 300kgf sem
estai, ou 150kgf estaiado em rede existente; 3- Tramo máximo: 1.500m .
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CABO ALUMÍNIO CAA 4 AWG
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (6,4mm)
LONG. TRANSV.
N1 160 0 a 5º 150
5º a 15º 300 sem estai
N2 160 15º a 30º 300 1
N4 160 0 a 60º 300 2 1
N3N3 até 90
60º a 90º 300
2 90 a 160 500
N3(1) até 90
fim de linha 300
90 a 160 1
LE 350 0 a 15º 300 2 1
HT 500 0 a 60º 2 x 300 4 1
DN3(2) até 90
derivação 300 sem estai
90 a 180 1
NOTAS: 1- Só em vão ancorado menor ou igual a 90m é dispensável o uso de estai; 2- Só em vão ancorado menor ou igual a 90m, usar poste com esforço de 300kgf sem estai, ou 150kgf estaiado em rede existente;
3- Tramo máximo: 1.500m .
CABO ALUMÍNIO CAA 1/0 AWG
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (6,4mm)
LONG. TRANSV.
N1 150 0 a 5º 150
5º a 10º 300 sem estai
N2 150 10º a 30º 300 1
N4 150 0 a 10º 300
2 1 10º a 60º 500
N3N3 até 80
60º a 90º 500
2 80 a 150 600
N3(1) até 80
fim de linha 500
80 a 150 1
LE 350 0 a 15º 500 2 1
HT 600 0 a 5º 2 x 300
4 1 5º a 60º 2 x 500
NOTAS: 1- Só em vão ancorado menor ou igual a 80m é dispensável o uso de estai; 2- Tramo máximo: 1.300m .
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CABO ALUMÍNIO CAA 2/0 AWG
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (9,5mm)
LONG. TRANSV.
N1(1) 130 0 a 3º
300
3º a 10º 1
N2 130 10º a 20º 300 1
N4 130 0 a 10º 500
2 1 10º a 50º 800
N3N3 até 80
50º a 90º 800
2 80 a 130 1.000
N3(2) até 80 fim de linha 800
80 a 130 1
LE 350 0 a 15º 800 2 1
HT 500 0 a 10º 2 x 500
4 1 10º a 60º 2 x 800
NOTAS: 1- Vão até 80m, sem ângulo, usar poste com esforço mínimo de 150kgf; 2- Só em vão ancorado menor ou igual a 80m é dispensável o uso de estai; 3- Tramo máximo: 1.000m .
CABO ALUMÍNIO CAA 4/0 AWG
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (9,5mm)
LONG. TRANSV.
N1 100 0
300
até 3º 1
N2 100 3º a 10º 500 1
N4 100 0 a 15º 800
2 1 15º a 50º 1.000
N3N3(1) 50 50º a 90º 1.500 2
N3(2) até 80
fim de linha 1.000
80 a 100 1.500 1
LE 250 0 a 5º 1.000
2 1 5º a 15º 1.500
HT 500 0 a 30º 2 x 1.000
4 1 30º a 60º 2 x 1.500
NOTAS: 1- Evitar no projeto estrutura N3N3. Caso impossível, ancorar as estruturas adjacentes com vãos de até 50m;
2- Só em vão anco rado menor ou igual a 80m é dispensável o uso de estai; 3- Tramo máximo: 800m .
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CABO COBRE NU - 16mm²
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (6,4mm)
LONG. TRANSV.
U1/N1 130 0 a 5º 150
5º a 15º 300 sem estai
U2/N2 130 15º a 30º 300 1
U4/N4 130 0 a 60º 300 2 1
U3U3/N3N3 até 90
60º a 90º 300
2 90 a 150 500
U3/N3(1) até 90
fim de linha 300
90 a 150 2
LE 350 0 a 15º 300 2 1
HT 500 0 a 60º 2 x 300 4 1
DU3/DN3(2) até 90
derivação 300 sem estai
90 a 150 1
NOTAS: 1- Só em vão ancorado menor ou igual a 90m, é dispensado o uso de estai; 2- Só em vão ancorado menor ou igual a 90m, usar poste com esforço de 300kgf sem
estai, ou 150kgf estaiado em rede existente; 3- Tramo máximo: 1.200m .
CABO COBRE NU - 25mm²
ESTRUTURAS VÃO MÁXIMO (m) ÂNGULO POSTE
(kgf MÍNIMO) ESTAIS (6,4mm)
LONG. TRANSV.
N1 130 0 a 5º 150
5º a 10º 300 sem estai
N2 130 10º a 30º 300 1
N4 80 0 a 10º 300
2 1 130 10º a 60º 500
N3N3 até 80
60º a 90º 500
2 80 a 130 600
N3(1) até 80
fim de linha 500
80 a 130 1
LE 350 0 a 15º 500 2 1
HT 600 0 a 5º 300
4 1 5º a 60º 500
NOTAS: 1- Só em vão ancorado menor ou igual a 80m, é dispensado o uso de estai; 2- Tramo máximo: 1.000m .
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ESTRUTURA HT ALTERNATIVA (SEM CRUZETA)
Notas:
• A estrutura completa é composta por três do tipo U4 (isoladores de pino omitidos na figura); • Substituir a cruzeta de 6.700mm por cabos tensionados da mesma bitola dos estais,
conforme a respectiva Tabela de Estruturas; • A soma dos esforços dos três postes deve ser maior ou igual à soma dos dois previstos na
respectiva Tabela (mínimo 300daN); • Utilizar ambos os estais laterais em estruturas com ângulo nulo. Sempre usar estais
longitudinais.
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11 – MEDIÇÃO FINAL DAS OBRAS
• Somente serão emitidos boletins de medição após a apresentação do projeto “como
construído” (as built) conferido em campo pela fiscalização. • O projeto as built só é válido quando de acordo com a realidade em campo. Alterações
eventuais em relação ao projeto aprovado só serão aceitas mediante consulta prévia à Coordenação Regional da ED Piauí, devendo ser registradas em Diário de Obra.
• Entre outras informações, o as built deverá conter: o potência do(s) transformador(es) aplicado(s), número de série e fabricante; o nome do(s) consumidor(es) e número do(s) medidor(es).
12 – CONDUTA DAS EMPRESAS CONTRATADAS COM A POPULAÇ ÃO BENEFICIADA
• É vedada às Contratadas solicitar à população que execute qualquer tipo de serviço ou forneça
alimentos. • As empresas deverão se ater exclusivamente à execução das obras. Somente a ED Piauí
poderá informar prazos e prioridades aos beneficiados pelo Programa.