Luxação Femoro Patelar [Modo de Compatibilidade]
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19/3/2009
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JOELHO
“ Instabilidade Femuro-Patelar“
Marcos Ósseos Anatômicos• Fêmur
–– Côndilos femurais ( Medial e Lateral )– Sulco Troclear ou Fossa Intercondiliana– Epicôndilos femurais ( Medial e Lateral )– Tubérculo Adutor
• Tíbia–– Platôs tibiais ( Medial e Lateral )– Côndilos tibiais ( Medial e Lateral )– Tuberosidade ( ou tubérculo ) lateral– Tuberosidade ( ou tubérculo ) tibial
•• Cabeça da fíbula
Marcos Ósseos Anatômicos
TendãoPatelar
Tuberosidade Tibial Côndilo Tibial
Epicôndilo femural
Côndilo Femural
Platô Tibial
Bursas
Bursite mais comum : Prepatelar ( bursite de faxineira )
A Cápsula ArticularA Cápsula Articular
Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação . Seu inte-rior é revestido com um tecido fino e macio : a sinóvia .
A cápsula fibrosa é bastante inervada e pouco vascularizada. A sinóvia é bastante vasculariza da e pouco inervada .
Funções : a cápsula minimiza o atrito e o desgaste entre as superfícies ósseas , além de distribuir as forças que atuam na articulação . A sinóvia contém o líquido sinovial, respon-sável pela lubrificação da articulação e pela nu trição e excre-ção das partes avasculares da articulação .
Músculos extensores do Músculos extensores do joelhojoelho
• Quadríceps• Reto femural• Vasto medial• Vasto intermédio• Vasto lateral• Vasto lateral oblíquo• Vasto medial oblíquo• Articular do joelho( sub-crural ou tensor da cápsula )
Obs. : O grupo quadríceps atua como extensor contra a gravidade, mas também controla o movimento de flexão do joelho quando o mesmo é feito a favor da gravidade .
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Músculos flexores do Músculos flexores do joelhojoelho
•• Principais ( Principais ( IsquiosIsquios Tibiais )Tibiais )– Bíceps femural– Semimembranoso– Semitendíneo ( ou semitendinoso )
•• SecundáriosSecundários– Adutor grácil– Sartório– Gastrocnêmio– Plantar– Poplíteo– Tensor da fáscia lata
Pata de Ganso
Ligamentos do Joelho •• Ligamentos Ligamentos
colateraiscolaterais
– Ligamento colateral lateral ( ou fibular )
– Ligamento colateral medial ( ou tibial )
•• Ligamentos cruzadosLigamentos cruzados
– Ligamento cruzado anterior
– Ligamento cruzado posterior
Articulações do Joelho
• Articulação femorotibial
• Articulação femoropatelar
• Articulação tíbiofibular ( alguns autores )
O Paradoxo do JoelhoO Paradoxo do JoelhoESTÁVEL EM EXTENSÃO COMPLETAESTÁVEL EM EXTENSÃO COMPLETA
XXMÓVEL EM FLEXÃOMÓVEL EM FLEXÃO
SoluçãoSolução : dispositivos mecânicos complexos ( músculos , ligamentos, meniscos ) e encaixes frágeis das superfícies articulares .
ProblemasProblemas : {Na flexão Na flexão : problemas ligamentares e meniscais .Na extensão : fraturas articulares e rupturas ligamentares .
Fisiologia da Articulaçãop Fêmuro-Patelar
1.1. CinemáticaCinemática2. Características Morfológicas2. Características Morfológicas• 2.1 Sulco Troclear e Patela3. Movimentos da Patela3. Movimentos da Patela
• Plano frontal: Estabilizadores dinâmicos internos (VM e VMO) e externos (Bíceps e TFL)• Plano Sagital: Força de tração do´quadríceps e Tendão patelar
• Relação com peso corporal• Relação com ângulo “Q
Fisiologia da ArticulaçãoFêmuro-Patelar
4. Constritores4. Constritores4.1 Superfícies de contato
4.2 Forças que atuam nas superfícies de contato
4.3 Estabilizadores estáticos do joelho:
- Meniscos, ligamentos e cápsulas
4.4 Estabilizadores dinâmicos do joelho:
- Músculos e tendões
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Esforços na Patela
TENSÃO DO QUADRÍCEPS
TENSÃO DOTENDÃO PATELAR
FORÇA RESULTANTE
Articulação femoropatelar
Instabilidade Femuro-Patelar
• Perda da congruência articular entre a patela e a tróclea femoral– Desalinhamento do aparelho extensor
Luxação da patelaLuxação da patela
Instabilidade Femuro-Patelar
•• Causas:Causas:
– Traumática
– Atraumática
Luxação Traumática
• Aparece de forma aguda:– Dor forte– Trauma direto– Movimento torcional do
joelho seguido de estalido e queda ao solo com o joelho fletido
• Faz-se extensão do joelho e reduz ao sulco troclear
Luxação Atraumática
•• SubdivideSubdivide--se em:se em:– Recidivante– Habitual– Permanente
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Luxação Atraumática•• CongênitaCongênita
–– Ocorre em associação com outras anormalidades Ocorre em associação com outras anormalidades observadas no nascimentoobservadas no nascimento
•• RecidivanteRecidivante– Sexo feminino – 2º década de vida– Refere episódio inicial seguido de luxações
subsequentes•• Habitual Habitual
– Ocorre luxação na flexão na extensão voltando ao sulco espontaneamente ou permanente
• Posição normal em extensão luxará em flexão, normalizando em extensão
• O mesmo ocorrendo com a luxação em extensão•• Na permanente a pNa permanente a patela encontra-se luxada tanto em
flexão quanto em extensão
Instabilidade Femuro-PatelarComplicaçõesComplicações
• Luxação• Condromalácia
Exame FísicoExame Físico• Patela lateralizada• Hipotrofia do vasto medial• Crepitação• Teste de Apreensão e subluxação
positivo• Teste de Ober positivo
Diagnóstico • Deve-se fazer o diagnóstico etiológico da
instabilidade•• História clínica:História clínica:
– Queixa do paciente• Dor• Medo de luxar• Se já houve episódio de luxação
– Início do problema• Se houve trauma que desencadeou a instabilidade ou
início espontâneo• Termos idéia do grau de falha do sistema de
contenção da patela no sulco• Analisar o número de repetições da luxação.
Instabilidade Femuro-Patelar•• Observar alguns fatores predisponentes que Observar alguns fatores predisponentes que
são:são:• Genovalgo acentuado• Tendão patelar alongado• Desequilibrio dos vastos • Torção tibial externa• Sulco intercondiliano raso• Displasia patelar• Patela alta• Hiperextensão do joelho• Ângulo Q aumentado• Hipermobilidade acentuada
Índice de Caton e Deschamps
PARÂMETRO = 0,8 À 1,2 cm
< 0,8 = PATELA BAIXA
> 1,2 = PATELA ALTA
“Medida do espaço “Medida do espaço entre a extremidade entre a extremidade inferior da superfície inferior da superfície articular da patela e articular da patela e bordo anterior do bordo anterior do
planalto tibial; com a planalto tibial; com a medida do comprimento medida do comprimento da superfície articular da superfície articular
da patelada patela”
Ângulo do Sulco = Ponto + profundo do sulco até topos dos côndilos = 138°
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Ângulo de Congruência =
-Ponto + profundo do sulco até o ápice da patela
- Ponto + baixo da crista da patela à ao ponto + profundo do sulco
Ponto + baixo lateral = (+) ; Ponto + baixo medial= (-) ;
Parâmetro de Merchant = - 6° (DP ± 11°)
Diagnóstico •• O ângulo Q O ângulo Q é formado
entre uma linha que parte da espinha ilíaca antero-superior até o centro da patela e outra partindo deste ponto a tuberosidade anterior da tíbia. Realizar com o Joelho em flexão de 30º– Valor normal:
• 10º homem• 15 à 20º mulher
O ângulo Q( Ângulo do Quadriceps )
Ângulo QÂngulo Q
Tubérculo TibialTubérculo Tibial
CentroCentrodada
PatelaPatela
Linha Linha Média da Média da
CoxaCoxa
Teste de Smilie
• Coloca os polegares sobre o aspecto medial da patela subluxando-a externamente combinando com flexão passiva sendo positivo com a apreensão do paciente ou até luxar a patela
Teste de Smilie - modificado• Com o joelho do
paciente apoiado no joelho do examinador.
• Coloca os polegares sobre o aspecto medial da patela subluxando-aexternamente combinando com flexão passiva sendo positivo com a apreensão do paciente ou até luxar a patela
Diagnóstico
• Manobra do deslizamento patelar– Joelho a 30º de flexão, divide-se a patela em 4
partes, faz-se medialização e lateralização da mesma.
– Normalmente é possivel deslizar entre 0,5 e 2 quadrantes.
– Acima de 3 contenção medial incompetente– Menor ou igual a 1 significa tensão lateral
excessiva.– Paciente pode ficar apreensivo durante a
manobra por medo de luxar (sinal de apreensão).
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Teste de Ober Diagnóstico–– Exame radiológicoExame radiológico
Perfil APPerfil AP AXIAL
Tratamento
• Conservador - fisioterapia• Cirúrgico:
– Liberação do retináculo lateral – devido aumento da tensão lateral
– Realinhamento proximal, avançando a inserção do vasto medial mais lateralmente
– Osteotomia varizante, para correção de geno valgo
– Combinação de 2 ou mais técnicas conforme a necessidade.
Tratamento
5. Técnicas cirúrgicas
- Transposição da tuberosidade tibial anterior medialmente através de parafuso (ROUX, 1888);
- Aprofundamento da tróclea + liberação do vasto lateral (POLLARD, 1891);
- Elevação do côndilo lateral (ALBEE, 1915)
- Outras