CURRICULUM VITAE Luísa Ducla Soares (Maria Luísa Bliebernicht ...
Luísa Costa Gomes 1. António João Bárbara Carvalho Fábio Costa Joel Fernandez Ricardo Teixeira...
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´´ Sentado no deserto ``
Luísa Costa Gomes
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´´ Sentado no deserto ``
Luísa Costa GomesAntónio João
Bárbara CarvalhoFábio Costa
Joel FernandezRicardo Teixeira
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1.Explica o que simboliza a imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana.
• A imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana é um menino muito pequeno, desorbitado de fome, que passa as mãos no rosto uma vez, desgraçadamente, como um velho que não vê saída, sentado no deserto, ele no meio de outros, à espera de coisa nenhuma, que simboliza a pobreza e a tristeza.
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2.Identifica as personagens, estabelecendo os respectivos laços de parentesco.
• As personagens deste texto e os seus respectivos laços de parentesco são: o Zé, que é o pai do Miguel; a Marciana, que é a mãe do Miguel e a mulher do Zé; a tia Adelina; o tio Aureliano e o tio Refulgêncio, ambos irmãos da Marciana; o Deodato, primo do Miguel; e o Miguel, filho de Marciana e Zé.
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3.Explica a origem dos estranhos nomes dos irmãos “de Vasconcelos”.
• Os estranhos nomes derivam do costume sensato e do perfil discreto em outras matérias que o seu pai tinha.
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4.Faz o levantamento dos indícios que situa esta família na classe média-alta.
• Os indícios que mostram que esta família pertence à classe média-alta são: ´´…mas também as pratas e as porcelanas.``; ´´ Chegavam os irmãos todos juntos e cunhadas, brilhantes e tufadas`` e ´´Os irmãos mexem nas gravatas.``
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5.Identifica os gestos do pai de Miguel que provam que os receios da mãe, quanto à sua
reacção à presença de Pereira, eram injustificados.
• Os gestos do pai do Miguel que provam os receios da mãe quanto à sua reacção à presença do Pereira, foram oferecer mais uma rodada ao Pereira e deu um longo abraço ao filho.
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6.Concentra-te nas personagens Miguel, Marciana e Pereira.
6.1.Identifica a tipologia do acto ilocutório presente na fala do Miguel: “-Trago aqui o Pereira para jantar connosco , mãe.”
• A tipologia de acto ilocutório é assertivo.
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6.2.Justifica a diferença nas formas de tratamento utilizadas pela mãe e pelo filho quando se referem ao desconhecido que
Miguel trouxe para a ceia de Natal.• A mãe trata o desconhecido (o Pereira) na terceira
pessoa, ou seja, como um desconhecido, enquanto o filho trata-o como se fosse um amigo que já conhecesse algum tempo.
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6.3. Interpreta as posturas de Miguel e do Pereira quando se sentam na sala.
• As posturas do Miguel e Pereira quando se sentam na sala são de um à vontade, por parte do Miguel e de vergonha por parte do Pereira.
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6.4. Assinala, entre as linhas 9 e 24, os dois
nomes utilizados para referir o Pereira.
• Os dois nomes utilizados para referir o Pereira são “vagabundo” e “indigente”.
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6.5. Indica a função da analepse que começa na linha 24.
• A analepse nesta linha quer-nos dizer que o Miguel foi sempre criado “no mais libertino dos ateísmos”.
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6.6- Explica o sentido da expressão “Afinal o pior tinha superlativo”.
• O sentido da frase quer-nos dizer que mãe sabia que o Miguel iria mudar o Natal naquele ano, mas nunca pensava no que iria ele fazer.
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6.7- Faz o retrato do jovem.
• O Miguel é uma pessoa descontraída, “…Miguel com os ténis em cima da mesinha de vidro,…”; é um rapaz educado, “É que o Miguel, educado no mais libertino dos ateísmos,…”; é um rapaz com ideias fixas “…- e anunciara que as coisas se iam passar de uma maneira diferente neste Natal.”; era uma pessoa bondosa, “…- o Miguel aparecera acompanhado por um desconhecido que tresandava a vinho e a miséria…”; é adorado por toda a família, “O teu Miguel é um santo”; é um rapaz preocupado com os outros, “ Miguel entrou e pediu que fossem para a sala, que parecia mal ao Pereira”; é o orgulho do pai, “…ofereceu mais uma rodada ao Pereira e deu um longo abraço ao filho.”; preocupava-se com o bem estar da família, “ Não estás chateada comigo mãe?”.
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7. Relê as linhas 78 a 87.7.1- Prova que os comentários feitos pelas
personagens às imagens que passa na televisão se centram sobretudo nos próprios
emissores.• As imagens passadas na televisão centram-se nos
próprios emissores, pois eles é que tem os problemas para resolver da sociedade, e relembram momentos que já passaram.
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7.2- Justifica a intervenção do Pereira.
• O Pereira intervém para desanuviar, ou seja, mudar as atenções dos problemas que passam na televisão.
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8- Relê o final da história (a partir da linha 97)8.1- Explica o sentido da afirmação “ Era
preciso ver e não ver o menino, e continuar.”
• A afirmação “Era preciso ver e não ver o menino, e continuar”, quer dizer, que eles tinham de ver o Pereira como um amigo, uma pessoa normal e não como uma pessoa da rua, um vagabundo, que na realidade era o que ele era.
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8.2- Comenta o gesto que Miguel tem em relação a Pereira, nessa passagem.
• O Miguel teve essa atitude, pois é um rapaz que está habituado a ter tudo, enquanto que o Pereira não, e este gostou muito do walkman e o Miguel, generosamente,
deu-lho.
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8.3- Clarifica o recurso ao verbo “desabar”, na linha 106.
• O recurso ao verbo “desabar”é uma forma de desabafo ao facto de o Pereira e o Miguel saírem da sala.
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8.4- Interpreta a simbologia das “pastilhas contra a ingestão” (ll.107-108) relativamente à
época do ano em que se passa a acção.
• As “pastilhas contra a ingestão” nesta época festiva simboliza abundância de comida e doces consumidos no Natal.
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8.5- De todos os doces de Natal, Deodato propõe-se “comer mais um sonho”. Adianta uma explicação
para essa escolha.
• Quando Deodato propõe-se “comer mais um sonho” é devido ao sonho que foi aquela noite, o facto de o Pereira ser pobre e estar a jantar na noite de Natal com uma família rica.
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• 9. Consulta, no Glossário de termos literários (página 298), as entradas relativas às categorias do texto narrativo narrador e personagem, bom como as que lhe estão associadas – autocaracterização e caracterização (directa e indirecta) e focalização. De seguida, relê o conto de Luisa Costa Gomes para responderes às questões, seleccionando a(s) alínea(s) correcta(s) e justificando a(s) tua(s) opinião(ões).
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9.1- Quanto à ciência, o narrador desta história adopta uma focalização:
• C. Omnisciente, porque o narrador conhece a história toda, ou seja, o narrador conhece o objecto da narração e detém o máximo de informação sobre as personagens, penetrando no seu intimo e sobre o evoluir dos acontecimentos, como exemplo : “ É que o Miguel, educado no mais libertino dos ateísmos, atravessava aos quinze anos uma fase de cristianismo primitivo.”
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9.2- Quanto à forma como está presente na história que conta, o narrador é:
• B. Heterodiegético, pois o narrador não participa na história que narra.
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9.3- “-O teu Miguel é um santo, - disse uma tia, abraçando Marciana na cozinha.” (ll.44-47). No excerto acima, Miguel é retratado através de
um processo de:
• A. Caracterização directa, pois é uma discrição explícita dos atributos das personagens, que pode ser feita pelo narrador, pela própria personagem ou por outra personagem, que neste caso é feita pela tia do Miguel.