Linguagem II - O Chiste
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Transcript of Linguagem II - O Chiste
O que é Chiste?
Um chiste é uma pequena história ou uma série curta de palavras, ambas imaginadas, faladas ou escritas com a intenção de fazer rir o ouvinte ou leitor, isto é, o receptor.
Normalmente tem fins humorísticos, ainda que há chistes com conotações políticas, rivalidades desportivas, etc.
Diz-se que há chistes "bons" e chistes "maus", dependendo do efeito final causado; muitas vezes isto é influenciado diretamente por como se apresenta o chiste, ou seja, como se conta um chiste.
Exemplo:
Paranomásia ou Paronomásia
Uma figura estilística que consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é conhecido popularmente como trocadilho.
A mulher para o marido:- Zé, você não sabe o que vale uma mulher como eu !!
- É, mas sei o que custa...
Texto – Agradar: O Chiste
Em que esse prazer é especifico?
O prazer do chiste decorre da “poupança psíquica” que ele permite. É preciso, porém, chegarmos a um acordo quanto a este ponto; a poupança em si não é nem espirituosa nem agradável; dizer E.U.A. ou U.R.S.S. poupa tempo mas não faz rir em causa prazer.
Além disso, entender um chiste exige um esforço que é, sem dúvida, uma parte de seu encanto.
A teoria da poupança psíquica aplica-se ao slogan como ao chiste. Nos dois casos, a concisão nos poupa penosas explicações à censura, sobretudo à do espírito critico, e permite a certas tendências frustrá-la, sobretudo a agressividade e a tendência de voltar a ser criança. Em ambos os casos, a concisão é uma invenção que nos agrada e nos encoraja a aceitar um prazer mais profundo, o de uma desforra do desejo contra a realidade. Há uma necessidade do slogan como há uma necessidade do chiste: trata-se em grande parte da mesma necessidade.
Texto – Agradar: O Chiste
As técnicas do chiste encontram-se também no slogan. Em primeiro lugar, a condensação como os “amálgamas” publicitários que lembram o familionário de Freud. Dédoril evoca assim a idéia de ouro e de desodorante jogando com a silaba comum dor.
Quem faz um bom chiste não tem consciência de “estar fazendo” alguma coisa.
O mesmo se dá com um bom slogan; ele é muito mais achado do que buscado; as regras permitem julgá-lo depois de pronto, não inventá-lo.
Em todo o caso, o procedimento que faz rir é o mesmo que torna osslogans eficientes:
Texto – Agradar: O Chiste
Se uma empresa promete a seus clientes uma cinta confortável, corre o risco de quase não ser ouvida; se ela anuncia, como faz Scandale:
Non pas gênée, mas gainée [À vontade, mas com cinta]
A paronomásia arrebata e tende a testemunhar. Isto é ainda mais verdadeiro para os slogans que jogam como o nome da marca que elogiam:
Adoptez Dop (Adote Dop); Bayard, lê stylo sans reproche [Bayard, estilo para ninguém botar defeito];
Ou para o aperitivo:
Salers, Toute peite mérite Salers [Todo cansaço merece Salers].
Texto – Agradar: O Chiste
Freud distingue os chistes tendenciosos daqueles que denomina “inofensivos”. Os primeiros satisfazem, sem dar a impressão disso, às paixões que a sociedade reprime duramente: a sexualidade e a agressividade, compreendendo esta última a hostilidade contra os outros e o cinismo
Daí o seu prazer: prazer de despir no espírito atrevido, de humilhar ou dessacralizar no espírito agressivo.
Exemplo:
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULOFEA – Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária
Bruna Cordeiro
Cristiano Moreira
Elliah Pernas
Turma MKT NA2