Lição 11 - Não darás falso testemunho
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Prof. Ms. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
Lições Bíblicas
1º Trimestre de 2015
Lição 11 – Não darás falso testemunho
PARA UM MELHOR
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LEITURA BÍBLICA
ÊXODO 20.16;
DEUTERONÔMIO 19.15-20
TEXTO ÁUREO
"Não admitirás falso rumor e não porás a tua
mão com o ímpio, para seres testemunha
falsa."
(Êx 23.1)
VERDADE PRÁTICA
O nono mandamento proíbe a
mentira, o mexerico e o testemunho falso
contra o próximo tanto no dia
a dia como nos tribunais.
Lições Bíblicas CPAD (Adulto – Professor), p. 62.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 19.11,16
O mexerico está incluído no nono mandamento
Terça – Sl 109.2
O falso testemunho e a mentira são estilo de vida do ímpio
Quarta – Pv 6.16-19
A falsa testemunha está entre as sete coisas que Deus aborrece e abomina
Quinta – Mt 19.18
O Senhor Jesus ratificou o nono mandamento
Sexta – Rm 13.9
O apóstolo Paulo reafirma: pecado é dizer falso testemunho
Sábado – 2 Co 12.20
É dever do cristão permanecer longe de mexericos
Lições Bíblicas CPAD (Adulto – Professor), p. 62.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• Imagine a população que saiu do deserto
convivendo no deserto, quantas intrigas...
• O nono mandamento visa evitar que um falso
testemunho venha prejudicar o inocente.
• No sistema judicial israelita o papel da
testemunha era fundamental para a justiça.
• Jesus amplia o sentido do nono mandamento.
• Pessoas que estão mais preocupadas com
ganhar a questão do que manter os bons
princípios.
I – O NONO
MANDAMENTO _
Questões introdutórias
I – O NONO MANDAMENTO _ Questões introdutórias
• No Egito, o sistema do faraó estava baseado
numa grande mentira, em defesa dos interesses
dos poderosos.
• O nono mandamento originalmente remete ao
âmbito do tribunal de justiça para evitar que uma
testemunha mentirosa pudesse prejudicar o
próximo.
• Palavra-chave: “shaqer”: mentira/falsidade.
I – O NONO MANDAMENTO _ Questões introdutórias
• Duplo objetivo (LB – CPAD):
• Proteção da honra e da boa reputação;
• Promover o bem-estar social e fraternidade.
• Falso testemunho é falar mal dos outros; acusar e
culpar injustamente; difamar; caluniar; mentir (Tg
4.11).
• O falso testemunho é uma violação de um direito,
contrário à verdade, condena injustamente o
inocente.
I – O NONO MANDAMENTO _ Questões introdutórias
• A testemunha é mais importante do que o próprio
juiz, pois é testemunha ocular do fato.
• A testemunha, em caso de condenação à morte,
deveria atirar a primeira pedra (Dt 17.7).
• Se uma pessoa visse um ato ilegal e não
declarasse tornava-se culpada (Lv 5.1).
APLICAÇÃO PRÁTICA
Você já falou injustamente de alguém?
Você já prejudicou a reputação de alguém?
Você pode atirar a primeira pedra?
II – PROCESSO:
SISTEMA JUDICIAL DE
ISRAEL
II – PROCESSO: SISTEMA JUDICIAL DE ISRAEL
• No início, cada lugarejo formava o seu tribunal
conforme a necessidade, mas com o tempo foi o
“sistema de justiça” foi sendo centralizado.
• Os responsáveis pela justiça transformavam as
leis em instrumentos de mentira (Jr 89.8).
• Os direitos dos pobres não eram defendidos (Is
1.23; Jr 2.8; Am 2.6; 5.7; 6.12; Mq 3.1-4; 9.11; 7.1-
3).
• A testemunha de acusação era, na maioria dos
casos, o próprio demandante da questão.
II – PROCESSO: SISTEMA JUDICIAL DE ISRAEL
• Veracidade do depoimento era elemento chave
para a confiabilidade do sistema judicial.
• As advertências legais demonstram que a
ocorrência de testemunhas mentirosas eram mais
comum do que se esperava (Ex 23.1-2; Lv 19.15-
16; Dt 16.19-20).
• Profetas e sábios denunciam a gravidade do
problema: subornos para torcer o juízo (Am 5.7-
12; Is 1.23; Sl 27.12; 35.11; Pv 6.16-19; 19.5).
• Portanto, o falso testemunho comprometia o
equilíbrio de toda sociedade israelita.
II – PROCESSO: SISTEMA JUDICIAL DE ISRAEL
• Por isso, para se sustentar uma causa eram
necessárias duas testemunhas com descrição
idêntica dos fatos (Dt 19.15).
• A pena para uma falsa testemunha era a mesma
do acusado (Dt 19.16-21).
• Proteção do prestígio e reputação de toda família
do acusado.
• A falsa testemunha maculava a reputação de sua
própria família também.
APLICAÇÃO PRÁTICA
O que você acha do sistema judicial de nosso
país?
O que você acha do “sistema judicial” de nossa
igreja? Como as pessoas são “julgadas”? Existe
favorecimento aos mais favorecidos?
Já parou para pensar nas consequências para
uma pessoa e sua família oriundas de um falso
testemunho?
III – JESUS E O NONO
MANDAMENTO
III – JESUS E O NONO MANDAMENTO
• Jesus ampliou o sentido do nono mandamento ao
incentivar o relacionamento baseando no amor à
verdade:
“Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não
perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.
Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis
nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra,
porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém,
porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua
cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou
preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não,
porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt
5.33-37).
III – JESUS E O NONO MANDAMENTO
• Jesus condena a mentalidade mentirosa dos
escribas:
“Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os
desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e
não se firmou na verdade, porque não há verdade nele;
quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).
III – JESUS E O NONO MANDAMENTO
• Jesus afirmou que sua missão era ser
testemunha da verdade:
“Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus
respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e
para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha
voz.” (Jo 18.37).
III – JESUS E O NONO MANDAMENTO
• Na posição de juiz, Jesus “não deu ouvidos” aos
falsos acusadores (intenção da acusação):
“Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus
respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e
para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha
voz” (Jo 8.11).
APLICAÇÃO PRÁTICA
O seu relacionamento com as pessoas tem sido
baseado no amor?
Você tem dado ouvido aos “falsos acusadores”?
Não testemunhe contra uma pessoa, a não ser
que seja estritamente necessário!
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Um ser humano foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informaçãoque julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber sefizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as trêspeneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneirada VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me éverdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado ainformação pela peneira dabondade. Ou não?
Envergonhado, o ser humano respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar arespeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom,nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
AS TRÊS PENEIRAS DE SÔCRATES
ANDIÑACH, Pablo R. O Livro do Êxodo: um comentário exegético-teológico. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2010.
ANTONIAZZI, Alberto. Dez mandamentos antigos e um mandamentonovo. In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras.Petrópolis: Vozes, 1987, p. 58-68.
GARCIA, Paulo Roberto. Lei e Justiça: um estudo no Evangelho de Mateus.In: Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 58-66.
GERSTENBERGER, Erhard. Os dez e os outros mandamentos de Deus. In:Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 8-22.
GRUEN, Wolfgang. O Decálogo segundo Ex 20,1-17. Texto e observações.In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis:Vozes, 1987, p. 7-10.
HORTON, Michael S. A lei da perfeita liberdade. São Paulo: Cultura Cristã,2000.
REFERÊNCIAS
KONINGS, Johan. Amar a Deus e/ou ao próximo?. In: Estudos Bíblicos 51 -A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 44-49.
LIÇÕES BÍBLICAS. Os dez mandamentos: valores divinos para umasociedade em constante mudança. 1º Trimestre de 2015. Rio de janeiro:CPAD, 2015.
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino desacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. Rio de Janeiro:CPAD, 2007.
MESTERS, Carlos. Os Dez Mandamentos. Ferramenta da Comunidade. In:Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis:Vozes, 1987, p. 7-10.
OLIVEIRA, Benjamim C. O Decálogo. Palavras de uma aliança. In: EstudosBíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis: Vozes, 1987,p. 11-23.
REFERÊNCIAS
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SIQUEIRA, Tércio Machado. O evangelho do Antigo Testamento. In:Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 23-31.
SILVA, Airton José. Leis de vida e leis de morte. Os dez mandamentos eseu contexto social. In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: váriasleituras. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 7-10.
SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento: história, método emensagem. São Paulo: Vida Nova, 2001.
SOARES, Esequias. Os dez mandamentos: valores divinos para umasociedade em constante mudança. 1º Trimestre de 2015. Rio de janeiro:CPAD, 2015.
ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. Rio deJaneiro: CPAD, 2009.
REFERÊNCIAS
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NA WEBTV
IEADSJP
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
Comentários: Pr. Natalino das Neves
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