Lenda de Smartinho
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Aos 15 anos Martinho foi para Itália e alistou-se no exército Romano, tornando-se mais tarde num corajoso general rico e poderoso.
Um dia, de regresso a casa, cavalgava debaixo de forte tormenta. A chuva e o granizo caiam furiosamente, o vento, furioso, uivava e o frio parecia esmagar os ossos.
Ao longe, avistou um mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos mirrados e enegrecidos na beira da estrada. Este, estendia um braço descarnado em busca de algum auxílio que o salvasse de uma morte certa.
O general ao ver o mendigo, ficou de coração apertado por tamanha desgraça e comoveu-se. Então, apeou-se do cavalo e passou a sua mão carinhosamente pela do pobre.
Em seguida, desprendeu a espessa e quente capa que o protegia e, com um golpe seguro de espada, dividiu-a em duas partes.
Apesar de mal agasalhado e a chover torrencialmente, Martinho continuou o seu caminho, cheio de felicidade... Então, o bom Deus , ao presenciar este gesto, fez desaparecer a tempestade. O céu ficou límpido e surgiu um sol de estio, cheio de luz e calor. Nos três dias que ainda durou a viagem, um Sol radioso acompanhou o general .
Todos os anos, em Novembro, somos presenteados com, pelo menos, três magníficos dias de Sol , para que a memória dos homens, tantas vezes curta não se esqueça do gesto que salvou a vida ao mendigo. – É o Verão de S. Martinho
“Há festa na escola”(Música Apita ao
Comboio)
ICaem as castanhasLá no castanheiroCorro a apanhá-lasNão gasto dinheiroRefrãoIIOlha o S. MartinhoDe Sol a espreitarUma fogueirinhaToca a festejar
IIIQue lindas que sãoAo lume estalarVamos lá meninosVamos lá provarRefrãoIVHá festa na escolaVamos lá cantarAssar as castanhasE depois brincar
Refrão
Castanhas quentinhasQue boas que sãoCuidado meninosNão queimem a mão