Leguminosas Kud 2015
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7/23/2019 Leguminosas Kud 2015
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LEGUMINOSAS
Principais cultivares e suas implicaes
Morfologia de leguminosasRAIZ Sistema radicular pivotante (raiz
principal) Raiz tuberosa (raiz caulinar) CAULE 1. Rizoma 2. Estolo 3. Caules volveis 4. Caules erectos (herbceos e lenhosos)
FOLHASCompostas e recompostas
Fololos
Peciolulo
Pecolo
A folha de leguminosa consiste de trs partes:1. Fololo;2. Pecolo (peciolulo);3. Estpula.
Estpula
FLORES
Brcteas Clice Corola Androceu Gineceu
FRUTOS
Legume(deiscente ouindeiscente)
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Leguminosas
Aumenta o teor de N no sistema solo/planta
Aumenta o teor de protena da forragemAumento no estoque de protena para aestao secaAumenta o consumo de forragemReduo nos custos de suplementao
Leguminosas Forrageiras
Pouca expresso
Insucessos do passado Complexidade de manejo Novas cultivares Poucas informaes em sistemas de produo
Fixao Simbitica de Nitrognio FBN Principal via de incluso do N atmosfrico no sistema
solo-planta (170 x 109 kg de N/ano)
Leguminosas fixadoras de N ~75 % do N fixaobiolgica
Leguminosas forrageiras tropicais podem f ixar 2 a 183kg/ha/ano de N, e a FBN responde por 70 a 94 % do N na parterea
Pastagens de puerria ( Pueraria phaseoloides ) apresentaram75 a 92 % do NDFB;
Stylosanthes spp. o NDFB representou de 60 a 90 % do N daplanta ao longo de trs anos (2 a 84 kg/ha/ano de N fixado)
Fixao Simbitica de Nitrognio A quantidade de N fixado varia com a espcie e com ascondies do ambiente.
1. Acidez do solo2. Sal in idade3. Deficincias ou excesso de minerais4. Estresse hdrico5. Variaes na temperatura6. Quantidade de N inorgnico no solo7. Pragas e doenas
Quanto mais pobre em N fo r o solo, maior ser a proporo do N daplanta derivado da fixao biolgica (% FBN).
A velocidade da liberao interfere na participao dagramnea e da leguminosa na consorciao;
Condies ambientais; Ritmo de crescimento da planta forrageira;
Atividade da fauna e do microbiota e, Manejo do pastejo.
CONSR CIO
A liberao do nitrognio fixadobiologicamente responder em grande
parte pela manuteno da produtividadeda gramnea Altas taxas de transferncia de N no so
desejveis porque afetam a estabilidade daconsorciao, uma vez que favorecem ocrescimento da gramnea, diminuem o
crescimento da leguminosa.
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Opes de cultivares de leguminosastropicais para uso em pastagens
O xito na utilizao de pastagens consorciadas inicia-se pelaescolha da cultivar mais adequada:
s condies ambientais, natureza da explorao, capacidade de interveno e disponibilidade de recursos.
Como determinante, tem-se a percepo da relao entrecusto e risco da opo por leguminosas.
Para minimizar os riscos e incertezas, oprincipal instrumento, o conhecimento dasvantagens e, as desvantagens, restries oulimitaes que os cultivares apresentam.
A interao gentipo x ambiente podemodificar acentuadamente a resposta
adaptativa e produtiva
GneroStylosanthes
Caractersticas gerais:44 espcies (25 do Brasil)No Brasil = 8 cultivares comerciaisArbusto ereto ou semiereto, podendo ser anual ou perene,normalmente de altura 1,2m, folhas pilosas trifolioladas,flores amarelas (ou laranja).
Adaptao:Ampla variao de climasResistncia s secas: S. guianensis, S. macrocephala e S.
capitatatima performance em solos arenosos e de baixafertilidadeProduo de forragem superior a 10 t MS/ha
GneroStylosanthes
Estilosantes Mineiro - Stylosanthes guianensis var.vulgaris cv. Mineiro
Estilosantes Campo Grande - Mistura de duas espciesde leguminosas,Stylosanthes capitata e S. macrocephala
Qualidade da forragem:guas (18%PB e 60% Dig)Secas (mineiro=12%PB e Campo Grande=16%PB)
Uso:Banco de protena com pastos de capim Marandu,Tanznia ou Mombaa
Taxa de semeadura: 800g a 2,0 kg/ha
Fig. 1. Nitrognio fi xado (kg/ha) por plantas de estilosantes CampoGrande, estilosantes cv. Mineiro e estilosantes cv. Pioneiro(Adaptado de Miranda et al., 1999).
Fig. 3. Ganho mdio dirio e anual em pastag ens de Brach i a r i a decumbens pura e consorciada com estilosa ntes Campo Grande (Adaptado deValle et al., 2001).
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Stylosanthes guianensis Stylosanthes hamata
Stylosanthes capitata Stylosanthes humilis
Stylosanthes guianensis
Stylosanthes humilis
Arachis pintoi
Nome comum: amendoim forrageiro, amendoim de veado
Caractersticas vegetativas: estolonfero, crescimentorasteiroCiclo vegetativo: pereneCaules: estoloFolhas: compostaFlores: colorao amareloAdaptao: regies tropicais midas, no Brasil central(vrzeas). Perde folha na seca, mas tem rebrote veloz. Tolerageada e rebrota com vigor na primavera. Pequena resposta aoCa, boa resposta ao P.Propagao: sementesUtilizao: pastagens consorciadas e feno com produo de 10-15 t/ha
http://www.hear.org/starr/hiplants/images/600max/html/starr_061109_1488_arachis_pintoi.htm -
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Pueraria (Pueraria phaseoloides )Nome comum: kudzu tropicalCaractersticas vegetativas: prostradoCiclo vegetativo: pereneCaules: bem desenvolvidos, volveis e recobertostotalmenteFolhas: trifoliadas, com fololos rombides,apresentando-se recobertos de pelos ferrugneosFlores: colorao lilsFrutos: vagens cilndricas, estreitas e longas (9-10 cm)Adaptao: qualquer tipo de solo, preferindo os demdia fertilidade e com boa precipitaoPropagao: sementes (3 a 5 kg/ha)Utilizao: pastagens consorciadas e feno
Kudzu tropical
LEUCENA Gnero:Leucaena Espcie : Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. Nome comum: LEUCENA Caractersticas Vegetativas: Planta arbustiva
ou arbrea perene. Folhas bipinadas, paripinadacom 4 a 10 pares de pinas. Flores brancas, muitopequenas, agrupadas em inflorescncia tipocaptulo, globoso. As vagens so finas, achatadae longas (10 a 20 cm). As sementes so decolorao marrom escura, brilhantes.
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LEUCENA ADAPTAO: Prefere solos com pH mais elevado, mas
pode crescer em solos cidos, desde que no apresentemalumnio.No aceita solos encharcados.Requer 600 a 700 mm de chuva-22 a 30C. Suporta estiagem curta e geadasAtacado por cupins e formigasPsildeo a principal praga do mundo
PROPAGAO:Sementes: 5 a 6 Kg/ha (40 a 60 sementes/m em linhasespaadas de 2,00 m)20 a 40 Kg/ha: linhas espaadas de 0,5 a 1,0m)
10 cultivares no mundo (2 hbridos), cv.Cuningham o mais usado no Brasil
Os cultivares foram agrupados em trs tiposprincipais:
Havai: baixo, arbustivo, de florescimento precoce.El Salvador: alto, ramos esparsos na base, de
florescimento tardio.
Per: alto, bastante ramificado na base, deflorescimento tardio.
LEUCENAUTILIZAO: Banco de protena , Pastagens consorciadas(gramneas estolonferas) e Adubao verde, Produo de madeira.
tima qualidade de forragem e aceitabilidade (PB
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Guandu Gnero:Cajanus
Espcie :Cajanus cajan (L.) Millsp
Nome comum:Guandu
Caractersticas Vegetativas: Arbusto perene de 1,5 a 3m dealtura,
Origem: frica tropical ocidental, e Amrica Central Folhastrifolioladas, Flores podem ser totalmente amarelas ouapresentarem o estandarte com estrias vermelhas. Frutosso vagens com reentrancias visveis lateralmente. Assementes tem formato globoso, podendo ser de coloraocreme amarelada, marrom ou apresentar pintas escurassobre fundo claro.
Guandu ADAPTAO:De elevada rusticidade, pode ser
cultivada em qualquer tipo de solo. No apresenta
exigncias.
PROPAGAO:Sementes:10 a 14 Kg/ha: linhas espaadas de 0,5 a 1,0m)120 a 150 Kg/ha: linhas espaadas de 0,3- 0,4m)
linhas espaadas de 5 a 10m(20sementes/cova)
Guandu UTILIZAO:
Enriquecer palhada de milho (na razo de 30% de sementes)Gros na alimentao humana e animalAdubao verdeFenao
ALFAFA Espcie : Medicago sativa L.
Nome comum: alfafa
Origem: sia
Ciclo vegetativo: perene
Aspectos morfolgicos:Raz pivotante (2a 5 m de profundidade)Caule herbceoFolhas trifoliadas com fololos ovaisFlores pequenas de cor violcea dispostas em rcemos abertosFruto Legume, indeiscente
Sementes pequenas (1 g/ 500 a 550 sementes)
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ALFAFA Clima: temperado, crescimento reduzido no inverno rigoroso. Temperatura tima : 10 a 25C. Produo >na.primavera/vero Tolerante a seca = raiz profunda Chuvas 900 a 1400mn/ano . Produo 1 kg de MS = 700 a 800 litros dgua. Solo:
Exigente em fertiridade ( Solos profundos),Textura areno argilosa.pH timo 6 a 7,5 (ausncia de alumnio e mangans)Exigente em K,P,Ca,Mg, S,B, Zn, Mo, Co.
ALFAFA ADUBAO:remoo de nutrientes=produo
de 20 t MS/haP-106 kg de P2O5; 493 de k2O; 196 de Ca; 45 deMg e 45 de S.
Recomendao:400 kg de KCl; 50 kg de sulfatode Zn; 25kg decido brico.calcrio 1,0 t/ha. Mat ria orgnica( 20-25t/ha)
AlfafaPlantio
poca= outono com 130 a 150 plantas/m2Preparo do solo x tamanho das sementesProfundidade= 1 a 2 cmDensidade= 10 a 20kg/ha
Plantio=lano (manual, mecnico)Linhas de 20 a 30 cm
ALFAFA UTILIZAO: feno,silagem, corte e pastejo
Alimentao humana (brotos, extratos de folhas);alimentao de aves (fonte de beta caroteno);
Cortes brota o basilar abaixo de 8 cm10 a 20 % de florescimento (primavera-vero)outono-inverno 34 a 36 diasAltura de corte 7 a 8 cm
Problemas pragas e doen as52
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Pragas e doenasPor se tratar de uma cultura perene, aalfafa predisposta a sofrer ataque depragas e doenas, tanto na parte areacomo nas razes, cujos efeitos soacentuados pelo manejo inadequado oucondies ambientais desfavorveis.
Entretanto, as mais srias so aquelas queafetam as partes perenes das plantas,
como a coroa e as razes.
Alfafa pragas e doenas
Lagarta rosca ( Agrostis apisilon )
Lagarta da folha (Mocis latipens )
Lagarta da alfafa (Colis lesbia pyrrthothera)
Lagarta mede palmos (Rachiplusia nu )
Outros : pulges e besouros.
DoenasAntraquinose (Colletrotriclum trifolii ): mancha de coloraomarrom ou negra na base do caule.
Cercspora (Cercospora medicaginis ): manchas amarelo-escurasnos fololos;
Podrido mida da raiz: (Phytophthora megasperma )
Fusarium (Fusarium ) : podrido de colorao marrom nos tecidosvasculares das razes
Nematides;
Manejo adequado, acompanhamento freqente do estadosanitrio e, em alguns casos, pulverizaes com fungicidas ouinseticidas podem evitar prejuzos maiores a cultura.
CALOPOGONIOGnero: Calopogonium
Espcie : Calopogonium mucunoides Desv.
Nome comum: CALOPOGONIO
Caractersticas Vegetativas:Hbito de crescimento- prostrado.Ciclo vegetativo- pereneCaules- finos, flexveis, volveis, recobertos de plosferrugineos.Folhas- trifoliadas com fololos de formato irregular etambm recobertos de plos ferrugineos.Flores- azuladasFrutos- vagens curtas e retas(2a 4 cm) e tambmrecobertos de plos ferrugineos.
CALOPOGNIOADAPTAO: Qualquer tipo de solo. No tolera sombranem excesso de umidade.
PROPAGAO:Sementes:2 a 4 Kg/ha3 a 5 Kg/h
UTILIZAO: pastagens consorciadas e fenao
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Neonotonia wightii
Soja Perene
http://www.acguanacaste.ac.cr/paginas_especie/plantae_online/magnoliophyta/fabaceae/calopogonium_mucunoides/c_mucunoides_13abr1999/calopogonium%20mucunoides_2700/ACG-PI-d-5710_g.jpg -
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JAVA OU JADE
Espcie Cultivar Porte
ecresci
m.
Exigncia
fertilidade
Dificuldade no
manejo (em
consrcio)
Resistncia praga e
doena
Tolernciaao maumanejo
persistncia
Prod.sement
e VN
Arachis pintoi
AmarilloHerbc
eo,prostrado,
estolonfero
Mdia Baixa
Mdia -Cercosporios
e
Alta
MdiaAlto, com
altapalatabilid
adeBelmonte
Alta -Cercosporios
e
Nula oudesprezvel
Calopogoniu m
mucunoides Comum Herbceo,
volvel
Baixa Mdia Alta Alta Alta Mdio
Cajanus Cajan Super N
Subarbusto,ereto
Baixa Mdia Alta Mdia Alta Mdio
Algumas caractersticas morfolgicas e adaptativas decultivares de leguminosas forrageiras tropicais
Espcie Cultivar Porte eCresci-mento
Exign-cia
fertili-dade
Dificulda-de
no manejo
(consrcio)
Resistncia praga e
doena
Tolernciaao maumanejo
Persistn-cia
Prod.Se-mentes
VN
Leucaena leucocephala
Cunningham
Arbustivo-arbreo,
ereto
Alta Alta
Ataque deformigas ecupins no
estabelecimento
Mdia AltaAlto, com
altapalatabilidade
Pueraria phaseoloides Comum
Herbceo,
volvel
Mdia-Alta Mdia Alta Baixa Alta Mdio
Stylosanthes guianensis Mineiro
Herbceo-
subarbustivo,ereto
Baixa Alta Alta -Antracnose Baixa Baixa Mdio
Stylosanthes
macrocephala Pioneiro Herbceo,
eretoBaixa Mdia Mdia -Antracnose Baixa Alta Mdio
Espcie Cultivar Porte
ecresci-mento
Exignciafertili-dade
Dificulda-de nomanejo (consrcio)
Resistncia praga e
doena
Tolernciaao maumanejo
Persistn-cia
Prod.Semen-tes
VN
Stylosanhte spp.(S. capitata
+ S.
macrocepha- la)
CampoGrande
Herbceo,
eretoBaixa Mdia Alta -Antracnose Baixa Alta Mdio
Neonotonia wightii
Clarence,
Cooper,Tinaroo
Herbceo,
volvelAlta Mdia Mdia -Odio Baixa Mdia Alto
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Principais aspectos positivos e negativos decultivares de leguminosas forrageiras tropicais
Espcie Cultivar Aspectos positivos Aspectos negativos
Arachis Pintoi
AmarilloQualidade da fo rragem; persistncia;tolerante ao encharcamento do solo;boa capacidade de consorciao.Tambm utilizada como pl anta decobertura
Baixa reteno de folhas naseca; oferta e preo desementes. Baixaprodutividade em vrios locais
Belmonte Idem cv. AmarilloBaixa reteno de folhas naseca. Propagao apenas pormudas.
Calopogonium mucunoides Comum
Oferta de sementes no mercado; boacapacidade de ressemeadura natural;facilidade de estabelecimento. Plantiopode ser associado com arroz. Tambmutilizada como planta de cobertura
Qualidade da forragem; baixareteno de folhas na pocaseca; baixaaceitabilidade/palatabilidadeno perodo chuvoso
Espcie Cultivar Aspectos positivos Aspectos negativos
Cajanus Cajan Super N
Crescimento rpido; Uso mltiplo;oferta de sementes no mercado;facilidade de estabelecimento
Baixa reteno de folhas napoca seca. Ciclo de vidabienal.
Leucaena leucocephala Cunningham
Qualidade da forragem; altapalatabilidade; capacidade deconsorciao; alta produtividade naestao chuvosa e, em locais de altafertilidade natural, boa produo naseca; oferta de sementes nomercado. Alta sobrevivncia depoisde estabelecido.
Baixa tolerncia a soloscidos, afetando a retenode folhas na seca. No podeser o nico volumoso nadieta, devido a presena demimosina (fator anti-nutricional).
Pueraria phaseoloides Comum
Capacidade de consorciao comgramneas agressivas; alta qualidadeda forragem, adaptada a reasmidas; pouco atacada por pragas edoenas; boa ressemeadura natural
Baixa reteno de folhas naseca
Espcie Cultivar Aspectos positivos Aspectos negativos
Stylosanthes guianensis Mineiro
Adaptao a solos cidos e de baixafertilidade; alta reteno de folhas napoca seca; resistncia antracnose;florescimento tardio. Muito utilizadocomo banco de protena no per odo seco.
Difcil manejo do pastejo; altocusto das sementes; p equenaressemeadura natural;estabelecimento/crescimentoinicial lento
Stylosanthes
macrocephala Pioneiro
Adaptados a solos arenosos; bomprodutor de sementes com boaressemeadura natural; capacidade deconsorciao comB. decumbens e Andropogon gayanus ;
Baixa reteno de folhas naseca; atualmente sem oferta desementes no mercado.
Stylosanhtes spp.(S. capitata + S.
macrocephala)
CampoGrande
Adaptao a solos arenosos; persistnciasob pastejo; ressemeadura natural; baixopreo da sementes; tolerncia antracnose alta ou mdia, dependendo dolocal de cultivo.
Baixa reteno de folhas naseca
Neonotonia wightii
Clarence,Cooper,Tinaroo
Alto valor alimentcio; capacidade deconsorciao com gramneas maisagressivas; boa ressemeadura natural
No validada em vrias regiesdo Cerrado; possibilidade de serinvasora em reas de integ raopecuria lavoura; baixa ofertade sementes no mercado; baixareteno de folhas na seca
Nos atuais cultivares, a produtividade deforragem e a estacionalidade da produodependero da durao da estao seca e dociclo fenolgico.
Em geral, os cultivares tm comportamentotardio e foram selecionados para sistemas combaixo uso de insumos.
Caractersticas como porte, hbito de
crescimento e palatabilidade, demandaroestratgias diferenciadas de manejo.
Dentre os cultivares ou gneros botnicoscom maior estoque de informaes,destacam-se:
os estilosantes (Stylosanthes spp.), o amendoim forrageiro (Arachis pintoi ) e a leucena (Leucaena spp.),
Por serem os mais cultivados e/ou maispromissores.
Conhecendo:
as caractersticas adaptativas dos cultivares (solo eclima, principalmente),
a capacidade de reteno de folhas na seca e, a distribuio da produo ao longo do ano....
.....diversas combinaes de pastagens consorciadaspodero existir na propriedade visando o melhorsuprimento em quantidade e qualidade ao longo do anocomo por exemplo:
pastagens consorciadas deLeucaena nas guas;pastagens deCajanus na transio guas-seca e
pastagens deStylosanthes na poca seca.
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Dentre as gramneas, oAndropogon gayanus cv.Planaltina ou cv. Baet o que apresenta maiorfacilidade de consorciao com as leguminosasherbceas.
A Brachiaria brizantha cv. Marandu tem semostrado a gramnea mais agressiva, sendo difcil aestabilidade dos pastos consorciados comleguminosas herbceas ou de porte baixo.
Em Brachiaria , o cultivarBasilisk (B.decumbens ) tem sido a gramnea maisadequada para o consrcio comleguminosasherbceas no Cerrado.
No ecossistema de Mata Atlntica, aconsorciao deB.humidicola com oamendoim forrageiro (Arachis pintoi cv.Belmonte) ou com oDesmodium ovalifolium cv. Itabela tem apresentado grandeestabilidade.
A Pueraria phaseoloides (kudzu tropical)assume grande expresso em consrcio comdiversas gramneas na regio amaznica.
Persistncia da leguminosa forrageira
A produo de sementes pela leguminosa, emcondio de pastejo, exerce uma forteinfluncia na sua persistncia no sistema.Os cultivares que no conseguem constituir umrazovel banco de sementes no solo, ficam maissuscetveis a ao do fogo e de fenmenos comosecas prolongadas, comprometendo sua
regenerao na comunidade de plantas dapastagem.
Leguminosas forrageiras e seu valor paraproduo animal
Item Arachi s pintoi
Stylosanthesguianensis 1
Glycinewightii
2
Leucaenaleucocephala 3
Medicag o sativa 4
Coef. Digestib. Aparente 64,4 49,2 44,3 55,6 59,9
Matria Seca 88,1 91,6 90,1 92,7 90,0
Protena Bruta5 14,3 9,8 12,3 16,3 17,0
Carboidratos(CHO)5 79,9 81,0 52,0
Fibra Det. Neutro5 52,5 63,7 43,3 53,4
Fibra Det. cido5 35,8 50,1 19,3 33,8
Celulose5 38,3 26,3 11,6 24,5
Hemicelulose5 16,7 13,6 13,9 9,5
Lignina5 11,2 11,8 14,4 12,9
A.gayanus
Ganho em peso (kg/animal)
-40
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ma i Ju l Se t Nov Jan Ma r Abr
A. g ayan us+S .guia nens is cv . Mi neir oA. gaynus
Ganho em peso (kg/animal)
-40
-20
0
20
40
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80
100
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140
160
Ma i Jul Se t Nov Jan Ma r Ab r
A. g ayan us+S .guia nens is cv . Mi neir oA. gaynus
Efeito de leguminosas no ganho de peso de novilhas azebuadas duranteos perodos de seca e chuvas
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c
Local/pocas g/dia/an kg/ha Lotao(UA/ha) g/dia/an kg/ha Lotao(UA/ha)
FazendaCachoeira B ruziziensis
+ Mineiro B. ruziziensis pura
Anual 303 190
Chuvas 450 1,42 406 1,27
Seca -12 0,86 -72 1,18
Fazenda SantaIns B. decumbens + Mineiro B. decumbens pura
Anual 460 301
Chuvas 622 1,51 511 1,17
Seca 205 0,80 131 0,80
Efeito de pastagens de Brachiaria spp recuperadas pela introduo deStylosanthes guianensis cv.Mineiro, em dois solos de Uberlndia (MG), no ganho de peso de novilhas nelores.
c
Perodo 0,6UA/ha
1,0UA/ha
1,4UA/ha
B +CG
BP B +CG
BP B +CG
BP
97/98 138 139 264 220 330 309
98/99 225 187 380 308 470 367
99/00 234 204 302 259 472 330
TOTAL(kg/ha)
597 530 946 787 1.272
1.006
Arroba/ha 21,2 18,7
34,4 27,8
45,0 35,5
Diferena -Arroba/ha
+2,4 +6,6 +9,5
Efeito da incluso do estilosantes Campo Grande no ganho de peso na recriade bezerros nelore empastagens recuperadas deB. decumbens
c
Produo Capim Estrela Estrela + A. pintoi Incremento (%)
1990
kg/vaca/dia 7,7 b 8,8 a
kg/ha/dia* 22,3 25,5 14,3
1991 1992
kg/vaca/dia 9,5 b 10,9 a
kg/ha/dia 22,8 25,9 13,6
Produo de leite em pastagens de capim Estrela Africana(Cynodon nlemfuensis )em monocultivo e consorciado com Arachis pinto i.
* Lotao de 2,9 e 2,4 U.A. em 1990 e 1991/1992, respectivamente.
set nov jan mar mai jul set nov jan mar
Ganho de peso acumulado (kg/animal)
0
50
100
150
200
250
300
B. br izantha cv. Marandu+Bco. de protena na secaB. decumbens /S. guianensis cv. MineiroB. br izantha cv. Marandu/Leucena "hbrido 11x25"
(b)
Ganho de peso de tourinhos da raa Nelore, no perodo de setembro/2001 amaro/2003, recriados em pastagens renovadas. O peso inicial mdio dos animais erade 217 7,4 kg.
c
Pastagens1 Concentrado Produo de leite
(kg/vaca/dia) (kg/dia) (kg/lactao) (kg/ha)
Setaria+300 kg/ha/ano de N 0 4,90,33 1.364134 6.820
B. decumbens/L. leucocephala 2 0 6,1 0,23 1.836137 9.180
B. decumbens/L. leucocephala 4 8,7 0,30 2.609102 13.045
B. decumbens/L. leucocephala 6 11,2 0,25 3.352052 16.760
Produo de leite de vacas (Sahiwal x Friesian) de primeira lactao em pastagensde: Setaria sphacelata adubada anualmente com nitrognio e de B.decumbens/Leucaena leucocephala suplementada com trs nveis de concentrado
Fatores antinutricionais dasleguminosas
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Produtos secundrios
Os compostos qumicos liberados pelas plantas
ou microrganismos no ambiente e que causam efeitosbenficos ou deletrios sobre outras plantas ou
microrganismos so denominados de substncias
alelopticas, agentes aleloqumicos ou simplesmente
aleloqumicos, ou produtos secundrios.
Fatores antinutricionaisTodas as plantas so potencialmente capazes desintetizar compostos alelopticos, emboraas plantas
cultivadas e suasvariedades comerciais tenham perdidomuito essa capacidade.
Essa caracterstica era mais comum nosprecursoressilvestres das atuais plantas cultivadas, que seadaptaram para competir com outras plantas,garantindo no s a formao de estandes puros, comotambm a defesa contra insetos e outros predadores(Bansal & Bhan, 1993).
Vias provveis seguidas por compostos aleloqumicos da liberaopela planta doadora at causar o efeito aleloptico na planta receptora Efeitos Aleloqumicos
Sabe-se que afetam processos na planta, taiscomo:
a germinao das sementes e o crescimento dasplntulas;
a assimilao de nutrientes; a fotossntese; a respirao; a sntese de protena;
a atividade de vrias enzimas; a perda de nutrientes pelos efeitos na
permeabilidade da membrana celular.
Alelopatia em alfafa
O seu crescimento, avaliado pela altura e peso fresco porplanta, foi significativamente reduzido em solo
previamente cultivado com alfafa, quando comparadoquele obtido em solo previamente cultivado com sorgo
(Tabela 1).
Efeito das culturas precedentes sobre a emergnciae o crescimento das plntulas de alfafa e de sorgo
aos 21 dias aps o plantio.
G = germinao; H = altura das plantas; P = peso fresco/planta
Fonte: Hegde & Miller (1990).
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Heterotoxicidade
A alfafa contm substncias solveis
em gua que so inibidoras no somenteda prpria espcie, mas tambm deoutras.
Essas substncias so capazes deafetar o restabelecimento da alfafa emreas onde ela j existiu.
Alelopatia
Esses compostos fitotxicos solveis
em gua so liberados dentro do ambientedo solo, por meio de folhas frescas, caulese tecidos da coroa, bem como de material
seco, razes em decomposio e sementes(Hall & Henderlong,1989).
Ademais, vale a pena ressaltar que o efeito
aleloptico depende de um composto que adicionado
ao ambiente.
Nesse sentido, uma planta na pastagem pode
afetar o crescimento da outra, sem que ocorra o efeito
aleloptico, mediante competio por fatores do
ambiente, tais como gua, luz e nutrientes(Rodrigues et al., 1992).
Manejo da rea com alfafaEm geral, quando se reintroduz a alfafa emestandes j estabelecidos, mas em decadncia, aincorporao de resduos das plantas velhas aosolo libera substncias inibidoras que afetaram asplntulas novas.
possvel o estabelecimento de alfafa,respeitando-se um perodo mnimo de duas
semanas aps a incorporao dos resduos pelalavrao, ou de trs semanas aps a aplicaode dessecante.
Porm, j existem relatos de cultivares de alfafa comalgumatolerncia alelopatia, o que indica a possibilidadede melhoramento gentico para tal fator (Miller, 1996).
ACrotalaraia juncea uma leguminosa anual que, segundoCalegari et al. (1993), tem efeito aleloptico e/ousupressor de invasoras bastante expressivo.
Wutke (1993) cita que h evidncias dos efeitosalelopticos daCrotalaria juncea sobre atiririca (Cyperusrotundus ).
Implicaes do efeito aleloptico importante fazer a distino entre o tipo e a durao
das interaes que ocorrem nos ecossistemas paramelhor visualizar os efeitos alelopticos.
Assim, por exemplo, a inibio do crescimento de umleguminosa em uma pastagem, pela mesma leguminoou por uma gramnea, quando os fatores necessrios aocrescimento no so limitantes para as plantasenvolvidas, decorre da autotoxicidade (alelopatiaintra-especfica) ou da alelopatia propriamente dita(interespecfica) (Rodrigues et al., 1993).
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Efeitos alelopticos de extratos aquosos obtidos de trs espcies de Brachiaria (B.decumbens , B. humidicola e B. brizantha cv. Marandu) sobre as leguminosasforrageiras Centrosema pubescens , Calopogonium mucunoides , Macrotyloma axillarecv. Guat e Stylosanthes guianensis .
Mdias seguidas por letras iguais (maisculas sem extrato e minsculas comextrato) na mesma coluna no diferem entre si pelo teste de Tukey (P>0,01).Fonte: Almeida (1993).
Efeitos alelopticos de extratos aquosos obtidos de trs cultivares de Panicummaximum (Mombaa, Aruana e Tanznia-1)sobre as leguminosas forrageiras em laboratrio .
Mdias seguidas de letras iguais, maisculas nas linhas e minsculas nascolunas, no diferem entre si pelo Teste de Tukey (P>0,05) . Fonte: Almeida(1999)
Efeitos alelopticos de extratos aquosos obtidos de trs cultivares de Panicumm a x i m u m (Mombaa, Aruana e Tanznia-1) sobre as leguminosas forrageirasem laboratrio .
Mdias seguidas de letras iguais, maisculas nas linhas e minsculas nas colunas , nodiferem entre si pelo Teste de Tukey (P>0,05) . Fonte: Almeida ( 1999)
Implicaes do efeito AlelopticoAs cultivares deP. maximum estudadas apresentaram potencial
aleloptico, variando de acordo com a espcie de leguminosa.
A cv. Mombaa mostrou-se a mais aleloptica para as leguminosa
avaliadas.
Sugere-se que o guandu no seja semeado com a cv. Tanznia1,
at que estudos em condies de campo possam confirmar ou no o
resultados obtidos no presente trabalho, em laboratrio e em casa-de-
vegetao
OBRIGADA