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IGB ELETRÔNICA S.A.IGB ELETRÔNICA S.A.
LAUDO DE AVALIAÇÃOLAUDO DE AVALIAÇÃO
Abril / 2012Abril / 2012
CONFIDENCIAL
Joinville / SC, 16 de abril de 2012.
À
IGB ELETRÔNICA S.A.
Avenida Açaí, 875, Bloco C, Distrito Industrial
CEP: 69.075‐020
Manaus ‐ AM
Prezados Senhores,
Estamos encaminhando em anexo, cópia do Laudo de AvaliaçãoEconômica da empresa IGB ELETRÔNICA S.A..
Para o desenvolvimento do trabalho, adotou‐se a metodologiainternacionalmente aceita, denominada DCF (Discounted Cash Flow),tendo como data base 31/12/2011. O período de projeçãoconsiderado foi de 10 anos, tecnicamente aceito pelos principaisagentes do mercado financeiro e de capitais no Brasil e no exterior.
A metodologia do DCF (Discounted Cash Flow) oferece todos oselementos que afetam o valor da empresa. Além disso, ela possuiforte sustentação sobre como os mercados avaliam as empresas.
O Fluxo de Caixa é tido como aquele que melhor revela a efetivacapacidade de geração de riqueza das empresas.
E, propõe‐se a retratar o potencial econômico dos itens patrimoniaisde determinado empreendimento, inclusive o goodwill, que por setratar do valor global dos benefícios futuros, já está implícito no valor.
Desta forma, a metodologia do Fluxo de Caixa Descontado seráprivilegiada como proposta para o estabelecimento do valor global daIGB ELETRÔNICA S.A..
A taxa de desconto (WACC ‐ Weighted Average Cost of Capital) foideterminada com o objetivo de mensurar o risco do negócio paracada ano de projeção, dado as constantes alterações na estrutura decapital da IGB ELETRÔNICA S.A.. Para tanto, foi considerado o custo decapital próprio e de terceiros, ponderando conforme a estrutura decapital de cada ano projetado. Assim, foi utilizada uma WACC paracada ano da projeção
As projeções foram elaboradas em valores reais e constantes. Oresultado está demonstrado abaixo:
203.250
10.205
213.456
49.516
163.940
VP FCL VPPerpetuidade
Valor da Empresa Erráticos(Não Cíclicos)
Valor para oAcionista
VALOR PARA O ACIONISTA (R$ mil)
PARECERPARECER
CONFIDENCIAL
Foram realizadas comparações com vários múltiplos da própriaempresa, demonstrados a seguir:
O valor da companhia levando em consideração o valor médioponderado da ação nas 52 últimas semanas (anteriores à 31/12/2011)é de R$ 150.673.000,00 (Cento e cinquenta milhões, seiscentos esetenta e três mil reais), o que corresponde a R$ 12,05 (doze reais ecinco centavos) por ação. (Conforme dados da BM&F Bovespa).
Gostaríamos de ressalvar que o valor econômico da IGB ELETRÔNICAS.A., depende do sucesso da operação da COMPANHIA BRASILEIRA DETECNOLOGIA DIGITAL – CBTD, pois será com a geração de caixa destaque serão pagos os passivos da IGB ELETRÔNICA S.A..
Cabe também a ressalva de que a recuperação dos créditos junto aSUFRAMA, também são de fundamental importância para acomposição do valor econômico da IGB ELETRÔNICA S.A., sendo queos mesmos foram reclassificados na base das projeções, e, compõe osativos erráticos da Cia.
Convém salientar que o valor encontrado está baseado na expectativafutura de geração do fluxo de caixa livre apontada pela IGB ELETRÔNICAS.A. e da taxa de desconto ajustada ao risco.
Baseado em nossa experiência em avaliações de empresas, utilizando ametodologia do Fluxo de Caixa Descontado, exposta anteriormente, e nascondições atuais de mercado, definimos com ressalva, em númeroscomerciais, o valor para o acionista da IGB ELETRÔNICA S.A. em R$163.940.000,00 (Cento e sessenta e três milhões, novecentos e quarentamil reais) o que corresponde a R$ 13,11 (treze reais e onze centavos) poração.
Todavia, este trabalho foi elaborado com base em informações contábeisauditadas, ressaltando que não coube aos avaliadores o levantamento depossíveis contingências como: multas, juros, atualizações monetáriascabíveis a possíveis passivos tributários e trabalhistas. Desta forma,eventuais passivos determinados e identificados posteriormente, deverãoser destacados e caso essas contingências se materializem antes da suadecadência ou prescrição, o valor da empresa acima mencionado deveráser ajustado pelo montante efetivamente ocorrido, deduzindo domesmo.
Mantemo‐nos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Atenciosamente.
JOSÉ CARLOS MEINERT MARCOS FILIPUS
Economista ‐ CORECON 1022 Economista – CORECON 3200
PARECERPARECER
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Fluxo de Caixa Descontado
Valor de Mercado (Últimas 52 semanas)
Valor de Mercado (31/12/11)
Valor de Mercado (Últimos 90 dias)
Patrimônio Líquido
(Múltiplo) Valor da Ação pela Receita Líquida (PS)
(Múltiplo) Valor da Ação pelo Patrimônio Líquido(PBV)
(Em R$ mil, exceto preço por ação entre parênteses por lote de mil ações)
(R$ 1,99) 24.944
(R$ 1,95) 24.413
(R$ 11,99) 149.935
(R$ 4,37) 54.683
(R$ 13,11) 163.940
(R$ 12,05) 150.673
(R$ 11,89) 148.678
Número de Ações: 12.504.967
CONFIDENCIAL
ÍNDICEÍNDICE
Capital Soluções .................................................................................................................................................................................................................. 06Considerações Gerais .......................................................................................................................................................................................................... 10Disclaimers ........................................................................................................................................................................................................................... 11
A Empresa ..................................................................................................................................................................................................................... 15Localização .......................................................................................................................................................................................................................... 16Histórico .............................................................................................................................................................................................................................. 17Reestruturação ................................................................................................................................................................................................................... 18Composição Societária ........................................................................................................................................................................................................ 19
Análise do Faturamento ................................................................................................................................................................................................ 21Evolução do faturamento .................................................................................................................................................................................................... 22
Análise Econômico‐Financeiras Retrospectivas .............................................................................................................................................................. 23Balanço Patrimonial ............................................................................................................................................................................................................ 24Demonstrativo de Resultados ............................................................................................................................................................................................. 26
Análise de mercado ....................................................................................................................................................................................................... 27Análise de mercado – Análise da Conjuntura...................................................................................................................................................................... 27
Projeções Econômico‐Financeiras Análise Prospectivas ................................................................................................................................................. 43O Laudo ............................................................................................................................................................................................................................... 44Metodologia Adotadas ....................................................................................................................................................................................................... 45Premissas Básicas Adotadas ............................................................................................................................................................................................... 69
CONFIDENCIAL
ÍNDICEÍNDICE
Determinação do Valor ................................................................................................................................................................................................. 86Análise de sensibilidade e múltiplos ......................................................................................................................................................................................... 89Múltiplos de mercado ............................................................................................................................................................................................................... 90
Projeções Econômico‐Financeiras ................................................................................................................................................................................. 91Balanço Patrimonial ............................................................................................................................................................................................................ 92Demonstrativo de Resultados ............................................................................................................................................................................................. 94Fluxo de Caixa ..................................................................................................................................................................................................................... 95Formação da Receita .......................................................................................................................................................................................................... 96Custos dos produtos Vendidos ........................................................................................................................................................................................... 98Despesas Operacionais ....................................................................................................................................................................................................... 99Imobilizado ......................................................................................................................................................................................................................... 100
Glossário ....................................................................................................................................................................................................................... 101Anexos .......................................................................................................................................................................................................................... 110
Relação de documentos anexos ......................................................................................................................................................................................... 111
CONFIDENCIAL
1. A EMPRESA AVALIADORA
1.1 A EMPRESA RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃOCapital Soluções S/SCNPJ: 01.450.563/0001‐44CORECON/SC n°: 154
1.2 REPRESENTANTE E RESPONSÁVEL TÉCNICO DA EMPRESAAVALIADORANome: José Carlos MeinertCORECON/SC n°: 1022Perito Judicial e Extrajudicial
1.3 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA AVALIADORAA Capital Soluções S/S é uma empresa com larga experiência nas áreasde estruturação e avaliação econômico‐financeira de empresas,possuindo forte reputação no mercado brasileiro. A empresajuntamente com seus técnicos detém o know‐how tendo realizadoinúmeros laudos entre companhias abertas e fechadas e empresaspor quotas de responsabilidade limitada nos mais diversos setores daeconomia, destacando‐se: instituições financeiras, metal‐mecânico,automotivo, logística, plástico, químico, ativos biológicos, móveis eestofados, calçadista, cerâmico, farmacêutico, têxtil e confecções,papel e celulose, portos, alimentício, condomínios logísticos, shoppingcenters, redes de lojas, supermercados, hotelaria e turismo.
A Capital Soluções está sediada na cidade de Joinville – Santa Catarina,na Rua Conselheiro Mafra, 125 – C1.003 – bairro Centro – CEP 89.201‐480.
1.4 DECLARAÇÃO DA EMPRESA AVALIADORA
Na qualidade de avaliadora da IGB ELETRÔNICA S.A., a CAPITALSOLUÇÕES S/S, declara:
a) a Capital Soluções, seus controladores e pessoas a eles vinculadas,assim como seus sócios, gerentes e técnicos, inclusive aqueles queassinam esta avaliação, não administram e não possuem ações ouqualquer outro tipo de valor mobiliário da empresa avaliada, dacontroladora desta e de suas controladas ou coligadas, bem como dacontratante;b) dentre os critérios de avaliação comparados neste Laudo, a CapitalSoluções julga que o mais adequado à definição do preço justo dasações da IGB, é o Fluxo de Caixa Descontado (FCD), conforme descritono Parecer deste Laudo;c) tanto a Capital Soluções, como os avaliadores, não possuemqualquer tipo de conflito de interesse que possa diminuir aindependência necessária para a realização deste Laudo.d) Não tivemos a oportunidade de expor cenários mercadológicos ede crescimento alternativos, e os valores demonstrados representamúnica e exclusivamente as expectativas da IGB ELETRÔNICA S.A.informadas por seus executivos;
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CAPITAL SOLUÇÕESCAPITAL SOLUÇÕES
CONFIDENCIAL
Efetivamente, nenhum tipo de operação, de participação societária oulaços de parentesco unem a IGB ELETRÔNICA S.A. à CAPITALSOLUÇÕES S/S e/ou seus avaliadores;
e) nos 12 (doze) meses anteriores à contratação do trabalho deavaliação, a CAPITAL SOLUÇÕES S/S e/ou seus avaliadores nãoreceberam qualquer tipo de remuneração da IGB ELETRÔNICA S.A., oude qualquer um de seus acionistas.
f) Para a elaboração do Laudo de Avaliação à Capital Soluções S/Srecebeu R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais), como remuneração daIGB pela prestação de serviços de avaliação econômico‐financeira daempresa;
g) a seguir estão colocadas, algumas empresas em que a CAPITALSOLUÇÕES S/S realizou avaliações nos últimos anos:
1. Votorantim Celulose e Papel S/A2. Inepar S/A Indústria e Construções3. Metalúrgica Riosulense S/A4. Steviafarma Industrial S/A5. Douat Cia. Têxtil6. Conservas Oderich S/A
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7. Weg S.A.8. Fibria S.A.9. GVT S.A.
1.5 VALIDADE DO LAUDO
Este Laudo é válido enquanto permanecerem às premissas neleutilizadas, em especial as mercadológicas e de investimentosfornecidas pela Empresa e seus executivos.Este Laudo de Avaliação foi elaborado dentro daquela que a CapitalSoluções considera a melhor técnica para a avaliação da IGBELETRÔNICA S.A..Mantemo‐nos a disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Atenciosamente.
JOSÉ CARLOS MEINERTEconomista – CORECON 1022
CAPITAL SOLUÇÕESCAPITAL SOLUÇÕES
CONFIDENCIAL 8
CAPITAL SOLUÇÕESCAPITAL SOLUÇÕES
CONFIDENCIAL 9
CAPITAL SOLUÇÕESCAPITAL SOLUÇÕES
CONFIDENCIAL
A Capital Soluções S/S recebeu solicitação para elaborar um laudo deavaliação econômico (“Valuation”), da IGB ELETRÔNICA S.A. (“IGB”).Foram empenhados os melhores esforços para obter informações edados com a finalidade de entender e avaliar o modelo de negóciosda referida empresa.
O Valuation foi elaborado com base nas informações públicasdisponíveis e nas informações gerencias obtidas junto a Diretoria, aoConselho de Administração e a área de controladoria da IGB, eutilizando as metodologias do fluxo de caixa descontado e demúltiplos de mercado de empresas comparáveis e com informaçõespúblicas disponíveis. Todavia, as expectativas mercadológicas e deinvestimentos refletem exclusivamente as expectativas da IGB e deseus executivos.
Como resultado dos cenários associados às premissas adotadasfornecidas pela empresa, a IGB estimou o valor econômico a partir dautilização do método de fluxo de caixa descontado.
Este relatório é estritamente confidencial e possui limitações de usoe parcialidade tais como, mas não se limitando a:
a) Este relatório foi contratado logo é de uso exclusivo eestritamente confidencial ao acionista majoritário da IGB,assessores dos membros do conselho de administração, diretorrepresentantes ou indicados pelo acionista majoritário eexecutivos da IGB;
b) Este relatório não deverá ser distribuído em partes. Qualquerusuário deste relatório deve estar plenamente ciente dascondições que nortearam este trabalho, bem como das situaçõesde mercado no Brasil ou em qualquer região geográfica noterritório nacional;
c) Os resultados neste relatório dependem de hipóteses queservem de base para as projeções e contidos do capítulo depremissas. Os fluxos de caixa projetados, de janeiro de 2012 àdezembro de 2021 e a perpetuidade da COMPANHIA BRASILEIRADE TECNOLOGIA DIGITAL (“CBTD”) e IGB considerados nopresente Laudo podem diferir dos fluxos de caixa reais;
d) A presente avaliação foi elaborada exclusivamente compremissas e expectativas de resultado fornecidas pela empresa,seus executivos, conselheiros e Bradesco BBI para fins dodisposto no art. 8º da lei nº 6.404/76.
e) Não foram apresentados os estudos de mercado quenortearam as projeções do referido relatório.
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CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS
CONFIDENCIAL
Para a Capital Soluções S/S – CORECON/SC nº 154 (“Capital Soluções”) atingir seu objetivo referente ao trabalho de avaliação econômica efinanceira da IGB ELETRÔNICA S.A. (“IGB”), foram aplicados apenas procedimentos, baseados em fatos públicos, informações gerenciais obtidasjunto aos funcionários, prepostos e administradores da IGB, históricos, econômicos e de mercado. Os valores aqui apresentados são resultantes daanálise e ilação de dados mercadológicos, contábeis e financeiros históricos de fontes públicas secundárias e informações gerenciais, merecendo asseguintes considerações:
A) Todas as considerações sem fontes apresentadas neste relatório foram elaboradas por profissionais da Capital Soluções baseadas nasinformações dados mercadológicos e financeiros históricos de fontes públicas secundárias e de informações gerenciais fornecidas;
B) Este trabalho foi baseado em dados e informações enviados pela IGB, ou por seus funcionários, executivos, conselho de administração,administradores ou assessores, de forma verbal ou por meio digital, em parte não contida em documento escrito oficial. Como base naexpectativa de resultados para os anos de 2012 à 2021, foi utilizado como base o Orçamento 2012 da companhia, que estão contidos nosarquivos em ANEXO e é parte integrante deste documento ‐ provida pela IGB ou por seus funcionários, executivos, conselheiros,administradores ou assessores por meio digital ‐ , e reuniões com seus funcionários e executivos. A Capital Soluções utilizou‐se de melhoresesforços para o melhor entendimento possível da empresa avaliada., e desta forma, seus funcionários e principalmente os avaliadores nãoassumem qualquer responsabilidade futura pela precisão e veracidade das informações contidas neste relatório, haja vista o foco do trabalho,a ausência em parte de documentos oficiais que confirmassem a fidedignidade das informações transmitidas; e estudos de mercado, parecereslegais e de engenharia independentes que possam comprovar ou validar tais projeções.
C) As projeções tomaram como base o Balanço auditado pela BC CONTROL AUDITORES INDEPENDENTES;
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DISCLAIMERSDISCLAIMERS
CONFIDENCIAL
D) A recuperação da IGB passa pelo sucesso da operação da CBTD. As projeções da CBTD estão fundamentadas no Orçamento 2012 aprovadopelo Conselho de Administração da companhia e pelo relatório gerencial de projeções conforme Business Plan da CBTD elaborado peloBradesco BBI, disponibilizados pelo Presidente do Conselho de Administração e acionista majoritário. Não coube a Capital Soluções validar,discutir, analisar, sugerir, criticar e testar estas estimativas, que foram tomadas como verdadeiras para a avaliação da IGB;
E) A utilização dos créditos SUFRAMA, se tornam fundamentais para manter a capacidade de pagamento das obrigações assumidas pela IGB paraos 10 anos de projeção. A Capital Soluções adotou como premissas para a utilização desses créditos, as orientações do principal acionista ePresidente do Conselho de Administração da Cia., e em nenhummomento manteve contato com o(s) advogado(s) responsável(is) pela causa;
F) As premissas e critérios adotados nas projeções para o pagamento dos credores do Plano de Recuperação da IGB, seguem o próprio Plano deRecuperação Extrajudicial e seus Aditamentos, o Contrato de Arrendamento e seu Aditamento, o Acordo de Investimento e seu Aditamento.Além disso, as projeções da IGB consideram receitas geradas por contratos de aluguéis de prédios industriais. Todos estes documentos estãoapresentados em anexo;
G) Dentre os melhores esforços utilizados pela Capital Soluções questionamos os interlocutores da IGB por meio digital em diversasoportunidades, dentre elas nas datas 14/12/2011; 09/01; 10/01; 27/02; 01/03; 02/03; 05/03; 07/03; 09/03; 16/03; 19/03; 22/03; 23/03;29/03; 02/04; 03/04; 04/04; 09/04; 12/04 e 14/04/2012, assim como objeto de reunião presencial na sede da IGB nos dias 23/02; 27/03 e10/04/2012. Assim como obteve informações públicas na CVM da IGB. Contidas em anexo.
H) Não foram efetuadas investigações sobre títulos ou ativos de propriedade da empresa envolvida neste relatório, nem verificações da existênciade ônus ou gravames sobre a mesma e/ou testes ou procedimentos de auditoria contábil, fiscal, mercadológica, financeira, e outras;
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DISCLAIMERSDISCLAIMERS
CONFIDENCIAL
I) Não foram considerados para fins do valor econômico da IGB, aplicações financeiras ou equivalentes sob judice.
J) Algumas das considerações descritas neste relatório são baseadas em eventos futuros que fazem parte da expectativa de agentes demercado e da IGB, na época da avaliação ou relativos a fatores exógenos. Estes eventos futuros podem não ocorrer e os resultadosapresentados poderão sofrer alterações em virtude de qualquer variação ou mudança;
K) Não coube aos avaliadores validar as premissas de tais expectativas;
L) Os avaliadores não obtiveram informações e dados suficientes, assim como, tampouco puderam discutir a razoabilidade de taisexpectativas;
M) A Capital Soluções e os avaliadores não se responsabilizam por eventuais perdas diretas ou indiretas ou lucros cessantes eventualmentedecorrentes do uso desta Avaliação, seja em relação à IGB, seus acionistas, diretores, credores ou a outras partes como consequência dautilização dos dados e informações fornecidas pela empresa e constantes neste relatório;
N) Os fatores que possam resultar em diferenças entre os fluxos de caixa projetados e os resultados reais incluem mudanças no ambienteexterno, alterações no ambiente operacional interno da Cia. e diferença de modelagem. O método do fluxo de caixa descontado ou defluxo de dividendos descontado ou múltiplo não antecipa mudanças nos ambientes externo e interno, nos quais a empresa está inserida,exceto aquelas que eventualmente sejam apontadas neste relatório;
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DISCLAIMERSDISCLAIMERS
CONFIDENCIAL
N) Este Laudo de Viabilidade é de propriedade intelectual da Capital Soluções;
P) Os valores contidos neste relatório são referência de valores econômicos justos da IGB, o que necessariamente pode não refletir o preçode uma eventual negociação com entes privados ou a cotação atual ou futura na Bolsa de Valores de São Paulo (“BM&F‐BOVESPA”).
Q) Além das ressalvas descritas neste Capítulo, nos termos do art. 5º., inciso II, da Instrução CVM n. 319/99, não temos conhecimento deoutra ação dos controladores e dos administradores da IGB com o objetivo de direcionar, limitar, dificultar ou praticar quaisquer atos quetenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias detrabalho relevantes para a qualidade das respectivas conclusões.
R) De acordo com as normas profissionais estabelecidas pelo Conselho Federal de Economia, não temos conhecimento de conflitos deinteresse direto ou indireto, tampouco de qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação aos serviços queforam por nós prestados.
S) Este Laudo de Avaliação não constitui um julgamento, opinião ou recomendação à administração da IGB, aos seus acionistas ou a qualquerterceiro (incluindo, mas sem limitação, os acionistas das restantes sociedades envolvidas) quanto à conveniência e oportunidade daefetivação de qualquer transação, matéria essa de competência exclusiva da administração da IGB, como também não se destina aembasar qualquer decisão de (des)investimento.
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DISCLAIMERSDISCLAIMERS
A EmpresaA Empresa
CONFIDENCIAL
Razão Social:IGB ELETRÔNICA S.A.
CNPJ:43.185.362/0001‐07
Endereço:Avenida Açaí, 875 – Distrito Industrial
Cidade ‐ UF:Manaus – AM
CEP:69.075‐020
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LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO
CONFIDENCIAL
1964 – Fundação da Gradiente.
1972 – Inauguração da primeira fabrica de Manaus.
1979 – Aquisição da Polyvox e da empresa inglesa Garrad.
1990 – Aquisição da Telefunken.
1989 – Fabricação do primeiro videogame Nintendo no Brasil.
1997 – Joint Venture com a Nokia Mobile Phone e fabricação doprimeiro telefone celular digital do Brasil.
1998 – Primeiro DVD Player Nacional.
2000 – Venda da participação da Joint Venture com a Nokia. ValorUS$ 415,0 milhões.
2003 – Parceria com a fabricante francesa Sagem para a produção decelulares GSM.
2005 – Aquisição da Philco da Itautec, tornando‐se a maior empresade eletroeletrônicos do Brasil.
2006 – Venda da marca Philco para a Britânia Eletrodomésticos.
2007 – Inicio do grave crise financeira. Paralisação no segundosemestre de suas fabricas e comercialização de produtos com a marcaGradiente no mercado nacional.
2008 – Início de Amplo programa de reestruturação. A Companhiadesenvolveu um plano de ação que visa atingir principalmente,atender, de forma satisfatória, aos interesses de seus credores,funcionários, consumidores e a todos os seus acionistas.
2010 – Aprovação do Processo de Recuperação Extrajudicial e
2011 – Finalização do amplo processo de reestruturação da Cia.
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HISTÓRICOHISTÓRICO
CONFIDENCIAL
O plano de reestruturação compreendeu as seguintes etapas: (1) renegociação com credores comerciais e financeiros, com homologação judicialde Plano de Recuperação Extrajudicial; (2) equacionamento de débitos fiscais por meio de adesão ao REFIS IV; e
(2) Equacionamento de Débitos Fiscais:
Como parte da estratégia de viabilização do Projeto, a Companhiaaderiu ao Programa de Parcelamento de Débitos da ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal, instituídopela Lei nº 11.941/09 (que vem sendo designado no mercado como“REFIS IV”), e continua aguardando a intimação do Fisco Federal paraa fase de consolidação dos débitos e posterior formalização doparcelamento. Essa medida permitirá que a Companhia equalize seusdébitos fiscais e possíveis contingências em condições muitofavoráveis.
(1) Renegociação com Credores Comerciais e Financeiros:
A Companhia obteve em 24 de maio de 2010 a homologação judicialde seu plano de Recuperação Extrajudicial (“Plano de RecuperaçãoExtrajudicial”) para o pagamento da totalidade de sua dívida, semdesconto e com acréscimo de juros em decisão proferida no âmbitodo processo 100.09.346.208‐4 em trâmite perante a 2° Vara deFalências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
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REESTRUTURAÇÃOREESTRUTURAÇÃO
CONFIDENCIAL
NPG Administração e Participação Ltda Em %
ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS
Eugênio Emílio Staub 217.723‐1 F B 2.037.865 ‐ 100,0%Eugênio Emílio Staub Filho 13.051.088‐9 F B 10 ‐ 0,0%
2.037.875 0 100,0%
A = Caracterização Jurídica: (F ‐ Pessoa Física S ‐ Sociedade Anônima L ‐ Sociedade Ltda O ‐ Outros)N = Nacionalidade: (B ‐ Brasileira ou empresa de capital nacional E ‐ Estrangeiro ou empresa de capital misto)
PARTICIPAÇÃO
TOTAL
ACIONISTAS CPF / CNPJ A NTOTAL DAS AÇÕES
IGB Eletrônica S.A. Em %
ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS
Genius Instituto de Tecnologia 03.521.618/0001‐95 O B 708.899 ‐ 5,7%NPG Administração e Participação Ltda 52.839.842/0001‐35 L B 5.485.247 ‐ 43,9%Kaeda Investments Ltd ‐ L B 334.387 ‐ 2,7%Remi Consultoria, Assessoria e Participações Ltda ‐ L B 170.000 ‐ 1,4%Outros ‐ O ‐ 5.806.434 ‐ 46,4%
12.504.967 0 100,0%
A = Caracterização Jurídica: (F ‐ Pessoa Física S ‐ Sociedade Anônima L ‐ Sociedade Ltda O ‐ Outros)N = Nacionalidade: (B ‐ Brasileira ou empresa de capital nacional E ‐ Estrangeiro ou empresa de capital misto)
PARTICIPAÇÃO
TOTAL
ACIONISTAS CPF / CNPJ A NTOTAL DAS AÇÕES
19BASE: 29/12/2011
COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIACOMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA
CONFIDENCIAL
Genius Instituto de Tecnologia
Moris Arditti 034.407.378‐53 F BRichard Jesse Staub 456.187.808‐44 F BGradiente Eletrônica S.A. 43.185.362/0001‐07 S B
A = Caracterização Jurídica: (F ‐ Pessoa Física S ‐ Sociedade Anônima L ‐ Sociedade Ltda O ‐ Outros)N = Nacionalidade: (B ‐ Brasileira ou empresa de capital nacional E ‐ Estrangeiro ou empresa de capital misto)
ACIONISTAS CPF / CNPJ A N
20BASE: 29/12/2011
COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIACOMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA
Análise do FaturamentoAnálise do Faturamento
CONFIDENCIAL
R$ mil
1997 952.000
1998 1.005.000
1999 1.203.000
2000 1.343.000
2001 608.000
2002 630.000
2003 530.000
2004 1.184.000
2005 1.545.000
2006 1.818.000
2007 560.000
2008 36.700
2009 19.400
2010 1.600
FATURAMENTO BRUTO ANUALGRADIENTE
IGB ELETRÔNICA S.A.IGB ELETRÔNICA S.A.
22BASE: Setembro/2011
EVOLUÇÃO DO FATURAMENTOEVOLUÇÃO DO FATURAMENTO
CONFIDENCIAL
Análise Econômico-FinanceiraRetrospectiva
Análise Econômico-FinanceiraRetrospectiva
CONFIDENCIAL 24BASE: 31/12/2011
ATIVOATIVO
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
Expresso em R$ mil Legislação Societária
01/01/09 01/01/10 01/01/1131/12/09 31/12/10 31/12/11
ATIVO CIRCULANTE 7.911 7,4% 8.748 6,5% 7.817 1,0%• Caixa e Bancos 409 0,4% 375 0,3% 215 0,0%• Clientes 1.713 1,6% 1.713 1,3% ‐ 0,0%• Estoques 2.284 2,1% 2.284 1,7% 1.142 0,1%• Impostos a Recuperar ‐ 0,0% 415 0,3% 985 0,1%• Outros Créditos 3.505 3,3% 3.961 2,9% 5.475 0,7% NÃO CIRCULANTE 98.506 92,6% 126.434 93,5% 796.550 99,0%
• Realizável a Longo Prazo 6.828 6,4% 14.684 10,9% 690.775 85,9%
• Depósitos Judiciais ‐ 0,0% 5.949 4,4% 5.387 0,7%• Contas a Receber ‐ Arrendamento ‐ 0,0% ‐ 0,0% 418.944 52,1%• Impostos a Recuperar ‐ 0,0% 8.735 6,5% 9.386 1,2%• IRPJ e CSLL Diferidos ‐ 0,0% ‐ 0,0% 257.058 32,0%• Outros 6.828 6,4% ‐ 0,0% ‐ 0,0%
• Investimentos 23.049 21,7% ‐ 0,0% ‐ 0,0%
• Imobilizado 68.629 64,5% 111.750 82,7% 105.775 13,2%
ATIVO TOTAL 106.417 100,0% 135.182 100,0% 804.367 100,0%
BALANÇO PATRIMONIAL20112009
Análise Vertical
Análise Vertical
2010Análise Vertical
CONFIDENCIAL 25BASE: 31/12/2011
PASSIVOPASSIVO
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
Expresso em R$ mil Legislação Societária
01/01/09 01/01/10 01/01/1031/12/09 31/12/10 31/12/11
PASSIVO CIRCULANTE 49.534 46,5% 36.405 26,9% 39.828 5,0%• Obrigações Sociais e Trabalhistas 20.631 19,4% 13.012 9,6% 11.819 1,5%• Obrigações Fiscais 26.742 25,1% 18.781 13,9% 22.269 2,8%• Empréstimos e Financiamentos 130 0,1% 4.201 3,1% 4.404 0,5%• Provisões 2.031 1,9% ‐ 0,0% 1.336 0,2%• Passivos com Partes Relacionadas ‐ 0,0% 411 0,3% ‐ 0,0% NÃO CIRCULANTE 549.333 516,2% 550.473 407,2% 997.056 124,0%• Empréstimos e Financiamentos 404.978 380,6% 395.029 292,2% 414.540 51,5%• Provisão para Contigências ‐ 0,0% ‐ 0,0% 65.512 8,1%• Provisões 63.212 59,4% 70.877 52,4% 5.343 0,7%• Parcelamentos de Impostos ‐ Refis 81.143 76,3% 84.567 62,6% 92.717 11,5%• Receitas Diferidas ‐ 0,0% ‐ 0,0% 418.944 52,1% RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 0,0% 0,0% 0,0% PATRIMÔNIO LÍQUIDO (492.450) ‐462,8% (451.696) ‐334,1% (232.517) ‐28,9%• Capital Social 41.000 38,5% 41.000 30,3% 41.000 5,1%• Reservas de Capital ‐ 0,0% 3.746 2,8% 3.746 0,5%• Lucros Acumulados (544.941) ‐512,1% (496.442) ‐367,2% (277.263) ‐34,5%• Reservas de Reavaliação 11.491 10,8% ‐ 0,0% ‐ 0,0%PASSIVO TOTAL 106.417 100,0% 135.182 100,0% 804.367 100,0%
BALANÇO PATRIMONIAL Análise Vertical
20112010Análise Vertical
Análise Vertical
2009
CONFIDENCIAL 26BASE: 31/12/2011
DEMONSTRATIVO DE RESULTADODEMONSTRATIVO DE RESULTADO
Expresso em R$ mil Legislação Societária
01/01/09 01/01/10 01/01/1131/12/09 31/12/10 31/12/11
Receita Bruta 3.956 100,0% 268 100,0% ‐ 0,0%Receita Líquida (ROL) 3.956 100,0% 268 100,0% ‐ 100,0%Custo dos Produtos Vendidos 23.133 584,8% 777 289,9% ‐ 0,0%Lucro Bruto (19.177) ‐484,8% (509) ‐189,9% ‐ 0,0%DESPESAS (58.515) ‐1479,1% 3.903 1456,3% 4.929 0,0%Despesas Comerciais 9.444 238,7% 9.414 3512,7% ‐ 0,0%Despesas Administrativas 5.205 131,6% 2.412 900,0% 23.988 0,0%Outras Despesas (Receitas) Operacionais (73.164) ‐1849,4% (7.923) ‐2956,3% (19.059) 0,0%EBIT ‐ Resultado da Atividade 39.338 994,4% (4.412) ‐1646,3% (4.929) 0,0%Equivalência Patrimonial 15.704 397,0% (16.384) ‐6113,4% (7.257) 0,0%EBITDA ‐ Geração de Caixa Operacional 39.338 994,4% (4.412) ‐1646,3% (4.929) 0,0%Despesas (Receitas) Financeiras 77.494 1958,9% 25.370 9466,4% 40.135 0,0%IRPJ e CSLL Diferidos ‐ 0,0% ‐ 0,0% (6.411) 0,0%Resultado antes do I.Renda e CS (53.860) ‐1361,5% (13.398) ‐4999,3% (31.396) 0,0%Resultado Líquido do Exercício (53.860) ‐1361,5% (13.398) ‐4999,3% (31.396) 0,0%
Análise Vertical
2010Análise Vertical
2011DEMONSTRATIVO DE RESULTADO
2009Análise Vertical
Análise de Mercado:Análise da ConjunturaAnálise de Mercado:
Análise da Conjuntura
CONFIDENCIAL
CRESCIMENTO POPULACIONAL: HISTÓRICO E PROJEÇÃOCRESCIMENTO POPULACIONAL: HISTÓRICO E PROJEÇÃO
De 1960 até 2010 o Brasil teve um aumento populacional de 168,70%. Já a projeção de crescimento para as próximas três décadas é de 14,85%,chegando a 219 milhões de habitantes em 2040.
28FONTE: IBGE
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
O ano de 2011 foi importante para consolidar a trajetória de crescimento de longo prazo em um ambiente internacional de franca desaceleração.Depois da acomodação em 2011, a economia brasileira vai se acelerar. Com investimentos tanto do setor privado, como do setor público, a média deexpansão do PIB até 2014 deverá ser de 3,8%.
29FONTE: Ministério da Fazenda / Banco Central do Brasil / IBGE
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
Recentemente, o Brasil ultrapassou o Reino Unido e agora ocupa o 6º lugar entre as maiores economias mundiais.
PAÍSPIB 2011
(US$ TRILHÕES)CRESCIMENTO DO PIB
2012 (% a.a.)
Estados Unidos 15,1 1,8
China 7,0 8,2
Japão 5,9 1,7
Alemanha 3,6 0,3
França 2,8 0,2
Brasil 2,6 3,3
Reino Unido 2,5 0,6
Itália 2,2 ‐2,2
Rússia 1,9 3,3
Índia 1,8 7,0
Fonte: FMI e The Economist
30FONTE: Ministério da Fazenda / Banco Central do Brasil
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
INFLAÇÃOINFLAÇÃO
Depois de um período de alta, as pressões de preços observadas no primeiro semestre de 2011 começaram a se dissipar, com recuo da taxaacumulada em 12 meses a partir de outubro. De acordo com Estimativas do Banco Central do Brasil, a variação do IPCA deverá ficar em torno de 5,3%em 2012.
31FONTE: Ministério da Fazenda / Banco Central do Brasil
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
SELICSELIC
Depois de um período de taxas acima dos dois dígitos, a projeção do Banco Central é de que para os próximos cinco anos apenas em 2012 a taxa SELICseja maior que 10%.
18,00
17,25
16,50
15,75
15,25
14,75
14,25
13,75
13,25
13,00
12,75
12,50
12,00
11,50
11,25
11,75
12,25
13,00
12,75
11,25
10,25
9,25
8,75 9,50 10,25
10,75
11,62
10,42
9,97
9,73
9,66
9,39
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
02/01/2006
19/01/2006
18/04/2006
31/05/2006
19/07/2006
30/08/2006
18/10/2006
29/11/2006
24/01/2007
07/03/2007
18/04/2007
06/06/2007
18/07/2007
05/09/2007
16/04/2008
04/06/2008
23/07/2008
10/09/2008
22/01/2009
29/04/2009
10/06/2009
22/07/2009
28/04/2010
09/06/2010
21/07/2010
19/11/2010
31/12/2011
31/12/2012
31/12/2013
31/12/2014
31/12/2015
31/12/2016
SELIC em (%) a.a.
32FONTE: Banco Central do Brasil
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
CÂMBIOCÂMBIO
A estimativa para os próximos cinco anos é de que a taxa de câmbio varie entre R$ 1,77 e R$ 1,88, conforme o gráfico abaixo.
33FONTE: Banco Central do Brasil
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
PRODUÇÃO INDUSTRIALPRODUÇÃO INDUSTRIAL
Depois de um aumento na produção industrial de apenas 0,3% em 2011, em 2012 esse aumento deve ser de 2,95%, se mantendo estável acima de 4%a partir de 2013.
34FONTE: Banco Central do Brasil
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
INVESTIMENTOINVESTIMENTO
Desde 2004, as taxas de crescimento do investimento têm sido superiores ao crescimento do PIB, com exceção do ano de 2009. Isso garante que amaior capacidade produtiva do País seja revertida para o atendimento da demanda doméstica crescente.
35FONTE: Ministério da Fazenda
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
DESEMPREGODESEMPREGO
Mesmo em cenário de menor crescimento da economia, o mercado de trabalho mostrou bom desempenho. Houve declínio da desocupação, queatingiu 6,0% na média em 2011. Isto evidencia o dinamismo da economia brasileira em um cenário distinto daquele vivido pelas economias avançadas.
36FONTE: Ministério da Fazenda
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
DESEMPREGODESEMPREGO
A taxa de desemprego de 4,7%, registrada em dezembro de 2011, figura entre as menores do mundo. Países avançados como França, EUA, ReinoUnido e Canadá, estão com taxas de desemprego superiores à brasileira.
37FONTE: Ministério da Fazenda
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
SÁLARIO MÍNIMOSÁLARIO MÍNIMO
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou uma expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorizaçãoimplementada pelo Governo, o valor do salário mínimo teve um aumento ainda mais significativo, tendo crescido 66% de 2002 a 2012. Em janeiro de2012, o sálario mínimo passou de R$ 545 para R$ 622, o que deverá injetar mais de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.
38FONTE: Ministério da Fazenda
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
RENDA FAMILIAR POR CLASSERENDA FAMILIAR POR CLASSE
R$ R$ R$AB R$ 2.983 R$ 2.907 R$ 1.001
C R$ 1.338 R$ 1.450 R$ 363
DE R$ 809 R$ 792 R$ 126
CLASSERenda familiar mensal 2010
Renda familiar mensal 2011
RENDA FAMILIAR POR CLASSE
Renda disponível 2011
Em 2011, houve novo aumento da renda dos brasileiros, fruto do aumento de renda da Classe C, onde a renda média disponível cresceu quase 50% ea renda familiar média cresceu quase 8%. Apesar da estabilidade da renda familiar das classes A e B e D e E, a renda disponível das famílias em 2011cresceu nas diferentes classes socioeconômicas. Ainda assim vale a pena ressaltar que houve crescimento da renda disponível nas classes DE e que,nas classes AB, a renda disponível ultrapassou a marca de R$ 1 mil em média. O aumento da renda disponível em todas as classes sociais indica quehouve maior contenção de gastos. A renda disponível dos indivíduos de menor escolaridade cresceu como reflexo de um 2011 pleno de emprego, emespecial nas atividades de média e baixa qualificação.
39FONTE: Banco PNB Paribas
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR NÚMERO DE PESSOASDISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR NÚMERO DE PESSOAS
Além de fortalecer o mercado interno e potencializar o crescimento das regiões mais pobres do País, o novo ciclo de desenvolvimento econômicopromove a expansão da nova classe média. O crescimento da classe média é resultado da melhoria da renda dos mais pobres desde 2003.
% % % % % % %
AB 15 18 15 15 16 22 22
C 34 36 46 45 49 53 54
DE 51 46 39 40 35 25 24
2011
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
CLASSE2005 2006 2007 2008 2009 2010
40FONTE: Banco PNB Paribas
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
CONSUMO DAS FAMÍLIASCONSUMO DAS FAMÍLIAS
A projeção de crescimento do consumo das famílias para o ano de 2012, de acordo com o Fecomércio‐SP, é de 13,5% em valor nominal. Descontandoa previsão de inflação para este ano, que é de 5,3%, o crescimento esperado em valores reais será de 8,2%.
41FONTE: IBGE / Fecomérciio‐SP
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
CONFIDENCIAL
CONSUMO DAS FAMÍLIAS x PIBCONSUMO DAS FAMÍLIAS x PIB
A previsão para os próximos anos é de crescimento da participação do consumo das famílias no total do Produto Interno Bruto (PIB), chegando a65,4% em 2020.
42FONTE: IBGE / Fecomérciio‐SP
ANÁLISE DA CONJUNTURAANÁLISE DA CONJUNTURA
Projeções Econômico-FinanceirasAnálise Prospectiva
Projeções Econômico-FinanceirasAnálise Prospectiva
O LaudoO Laudo
CONFIDENCIAL
A metodologia adotada para determinar o valor da empresa é a dofluxo de caixa descontado, também conhecida comoDCF – Discounted Cash Flow.
Os conceitos básicos desta resumem‐se a determinação dos fluxos decaixa livre num período determinado. Estes, por sua vez, sãodeterminados em função:
Do resultado operacional (ou resultado da atividade), antes dasdespesas e receitas financeiras;
Do retorno ao resultado operacional da depreciação sobre o ativoimobilizado, apropriada ao custo dos produtos vendidos, despesasadministrativas e comerciais;
Da necessidade líquida de capital de giro incremental,determinada em função do ciclo financeiro da empresa;
Do imposto de renda e da contribuição social;
Do plano de investimento da empresa.
Os saldos de caixa por período são calculados a valor presente,descontados através da aplicação da taxa que determina o CustoMédio Ponderado de Capitais (WACC Weighted Average Cost ofCapital).
A estes foram acrescidos o valor residual calculado a valor presente,sendo que considerou‐se para tanto, o critério da perpetuidade. Ossaldos de caixa por período são calculados a valor presente,descontados através da aplicação do WACC. Já o valor residual foicalculado perpetuando‐se o saldo de caixa no ultimo ano projetado,trazendo‐o a valor presente pelo WACC.
Chega‐se então ao valor do negócio. A este são adicionados os valoresdos ativos erráticos e subtraídos os passivos erráticos, determinando‐se assim o valor da empresa.
45
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL 46
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO “DCF”
Projeções de fluxos de caixaCálculo do valor terminal ou residual com base em múltiplo de saída ou de
crescimento na perpetuidadeDesconto do fluxo de caixa e do valor terminal ou residual utilizando taxa de desconto
que corresponda ao custo oportunidade da Empresa Reflete o valor intrínseco do negócio de forma estática e sem opçõesReflete adequadamente o retorno esperado baseado no risco país e intrínseco ao tipo
de negócio
Captura apropriadamente as oportunidades, ajusta distorções extraordinárias
Incorpora o efeito de aumento de capacidade / investimentos futuros Desvantagens Sujeito a diferenças de percepção em relação às projeções financeiras
Considerações Altamente sensível a algumas variáveis ‐ chave como: relação dívida/capital, risco país,
taxa de desconto e múltiplos de margem de rentabilidade ou de crescimento naperpetuidade utilizados para cálculo do valor terminal ou residual
Metodologias
Vantagens
47
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
FLUXO DE DIVIDENDOS DESCONTADOS “DDM”
Cálculo do valor terminal ou residual com base em múltiplo de saída ou decrescimento na perpetuidadeDesconto do fluxo de dividendos e do valor terminal ou residual utilizando taxa de
desconto que corresponda ao custo oportunidade da Empresa Reflete o valor intrínseco do negócio de forma estática e sem opçõesReflete adequadamente o retorno esperado baseado no risco país e intrínseco ao tipo
de negócio
Captura apropriadamente as oportunidades, ajusta distorções extraordinárias
Incorpora o efeito de aumento de capacidade / investimentos futuros Sujeito a diferenças de percepção em relação às projeções financeirasNão reflete o caixa gerado ou necessitadoSetores com alta taxa de investimento ou reenvinstimentos dos lucros usualmente são
subavaliados ou superavalidados por este método.
Considerações Altamente sensível a algumas variáveis ‐ chave como: relação dívida/capital, risco país,
taxa de desconto e múltiplos de margem de rentabilidade ou de crescimento naperpetuidade utilizados para cálculo do valor terminal ou residual
Metodologias
Vantagens
Desvantagens
48
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
MÚLTIPLOS E MERCADO DE EMPRESAS COMPARÁVEIS
Identificação de companhias listadas comparáveis à empresa avaliadaCálculo dos múltiplos correntes das companhias comparáveisAplicação dos múltiplos das companhias comparáveis à empresa que está sendo
avaliada Vantagens Ressalta tendências dos mercados de capitais e do setor em análise
Não captura completamente as diferenças entre o potencial de rentabilidade dascompanhiasDifícil encontrar empresas totalmente comparáveisAnálise pode ser afetada por situações ConjunturaisSujeito a variações ao momentum do mercado Não incorpora o prêmio de controlePoucas empresas verdadeiramente comparáveisComparáveis internacionais são geralmente maiores, mais capitalizadas e possuem
perspectivas de risco diferentesUsualmente há falta de comparáveis negociadas publicamente no mercado latino
americano
Metodologias
Desvantagens
Considerações
49
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
a) A natureza da operação cujo o endividamento e requerimentosde capital são pilares da operação, torna a avaliação do negócio pelaabordagem do fluxo de caixa operacional livre alavancado para aempresa (FCFF);
b) Adotamos o fluxo de caixa livre a empresa como abordagempara a determinação do valor econômico justo (2) da IGB. O valorencontrado foi adicionado a ativos não operacionais e subtraído depassivos não operacionais;
c) Os fluxos de caixa projetados e o valor residual da perpetuidadeforam devidamente descontados pelo custo médio ponderado decapital (WACC);
d) Parte da mensuração do WACC relativa ao custo deoportunidade do Capital Próprio (Ke) foi utilizado o Modelo CapitalAsset Pricing Model (CAPM) para determinação com base emparâmetros do mercado americano e internacionais;
e) A adoção do CAPM com base em componentes locais requeratenção adicional aos postulados que deram origem à teoria; e
f) Para mensurar o custo efetivo do capital de terceiros foiestimado ou por uma aproximação de mercado dado ao rating daempresa ou pela Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) doconjunto das captação efetivas e equivalentes (incluindo mas não selimitando a emissões no mercado de capitais, captações no mercadode crédito e a arrendamentos operacionais) quando esta representao real risco de crédito e equivalência da taxa em operações nomercado de capitais local ou internacional (Damodaran, 2001).
g) Adicionalmente, realizamos uma analise comparativa dosresultados das avaliações realizadas através de múltiplos de mercadode empresas comparáveis com o objetivo de se ter informaçõesacessórias para a realização de uma análise de razoabilidade daavaliação da IGB.
(2) Entende‐se como valor justo de mercado “o preço mais elevado, expresso em termos de equivalentes de caixa, pelo qual uma propriedade possa mudar de mãos em uma transação entreum comprador hipotético disposto e capaz e um vendedor hipotético disposto e capaz, feita com base nas regras vigentes em um mercado aberto e irrestrito, nenhuma das partes estando soba compulsão de comprar ou vender e possuindo conhecimento razoável dos fatos relevantes” Tradução Livre. Receita Federal dos EUA (Departamento do Tesouro dos EUA), Decisão 10.1031.
50
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
A mensuração do custo de oportunidade ou de capital (“WACC") é um passo importante para a implementação da Administração Baseada em Valor(“VBM”). O WACC é calculado como uma média ponderada pela estrutura de capital das taxas demandadas pelos provedores de capitais da empresa(Acionistas e Terceiros).
Custo Médio Ponderado de
Capital
(W A C C )
Custo do Capital doAcionista
(Ke)
Custo do Capital de Terceiros
(Kd)
Custo Implícito “all in” do capital de terceirosem R$ após impostos
Taxa de oportunidade do acionistaconsiderando risco sistêmico, ativolivre de risco, e Grau de Alavancagem
51
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
Retorno do Título do Governo
Utilizado para incorporar o risco país no cálculo do custo do capital próprio
Fator de Risco Setorial acima do Risco Sistêmico
Prêmio de Risco ao se investir em ações (Equity) ao invés da RendaFixa
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
52
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
O Rf no Brasil tende a seguir a evolução das emissões do tesouro nacional (LTN, LFTs ou GlobalBonds). Todavia, apesar dos importantes avanços macroeconômicos nos últimos 15 anos autilização do Retorno Anualizado do ativo livre de risco do Governo Brasileiro ainda incorre dealguns problemas que podem distorcer seu valor. Logo utilizamos como Proxy o título do tesouroamericano (T‐Bond)
Problemas:
Qual taxa que deve ser utilizada (TJLP; CDI; SELIC; Yield dos Global Bonds)?
Grau de risco de crédito (rating);
Liquidez dos títulos;
Vencimentos (Fluxo de amortização dos títulos, opções de recompra); e
O uso triplo dos títulos públicos como instrumento de Política Monetária (ajuste de liquidez dosagregados monetários), Fiscal (financiamento do déficit público) e Cambial (processo deesterilização cambial).
53
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
T – Bill são títulos públicos usualmente utilizados para fins de política monetária e com maior liquides para 2, 3 e 6 meses. Pagam Juros Semestrais
T – Bond são títulos públicos normalmente usados para fins de política fiscal e com maior liquidez para 5, 10 e 30 anos.
Principais Diferenças entre o T Bond e a T Bill Foi utilizado como
ativo livre de risco o
Titulo do Tesouro
Americano (T‐Bond)
para 10 anos – de
1,98% (Dez‐2011)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
54
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
Existem diversas formas para se estimar o risco Brasil
(1) EMBI+ ‐ Emerging Market Bond Index Plus (Brazil) ‐ é composto por uma cesta de títulospúblicos brasileiros de diversos vencimentos e moedas (ajustadas ao USD) onde se comparaos juros implícitos da média ponderada nos preços das emissões soberanas brasileiras nomercado secundário com aos juros implícitos dos títulos do governo americano, consideradosos mais seguros do mundo. Por utilizar como base as negociações realizadas em mercadossecundários, o EMBI+ é uma medida bastante específica, melhor utilizada para a avaliação deinvestimentos de curto em ativos financeiros. Sendo assim, há possibilidade razoáveis que talindicador induza erroneamente o sentido de risco Brasil, foi utilizado este indicador. EmDezembro de 2011 o valor deste indicador era de 178 pontos base que é equivalente a 1,78%
(2) CDS BRZ – Credit Derivative Swap (CDS) do Risco Brasil ‐ dado os avanços na estruturação denovos ativos financeiros, investidores no mercado americano conseguem de forma sintéticacom utilização de derivativos financeiros (SWAP) se proteger do risco de crédito soberanobrasileiro. Ocorre, que tal instrumento não apenas cobre em seus contratos um curtoperíodo (até 5 anos), assim como similar ao EMBI+ envolvem quantidade significativa decapital especulativo o que pode distorcer as analises. Desta forma também não foi utilizadoeste indicador.
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
55
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
Existem diversas formas para se estimar o risco Brasil
(3) Spread entre Emissões Soberanas‐ a despeito do governo brasileiro ter emitido diversos títulosno mercado internacional com vencimento do principal para os anos de 2009, 2012, 2015, 2016,2017, 2022, 2027, 2028, 2034, 2037 e 2040, tais instrumentos erroneamente são utilizados portraders de renda fixa internacional para se demonstrar o risco‐País para um determinadovencimento. Porém, o T‐Bond é um Zero‐Coupon Bond, ou seja um título de dívida do governoAmericano cujo o pagamento do juros e do principal ocorrem apenas em seu vencimento, ( ouseja a duration de 2 títulos desdes países não possuem a mesma duração – duration ‐ ) enquantoos títulos brasileiros efetuam contratualmente o pagamento dos juros com periodicidadesemestral, em denominados em diversas moedas (USD, R$, Euro, Yien), e em sua maioria possuemimplicitamente opções de recompra.
Portanto, foi adotada nesta metodologia o EMBI+.
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
56
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
Das metodologias comumente utilizadas para se estimar o Beta
(1) Covariância entre os retornos ajustados a dividendos das ações da IGB (IGBR3) cotada naBolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) e do os retornos do IBOVESPA. Todaviadado a iliquidez relativa perante o volume no negociado no mercado o tal metodologiaé inapropriada.
(2) Beta Realavancado a partir dos Betas de empresa comparáveis com liquidez
Adotamos o (2) método dado a baixa liquidez das ações da IGBR3 na BOVESPA adicionalmentepara melhor refletir o risco teórico da carteira de mercado (Markowitz Portfolio Theory e aSecurity Market Line) incluimos empresas comparáveis em empresas comparáveis
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
57
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
β β dd = = ββ / [1 + (1 / [1 + (1 -- T) * (D/E)]T) * (D/E)]β β dd = = ββ / [1 + (1 / [1 + (1 -- T) * (D/E)]T) * (D/E)]
É importante notar que o Beta observado nos mercados de capitais para empresas comparáveisinclui os diferentes graus de alavancagem dessas empresas. Assim, é necessário extrair o fator dealavancagem para calcular o fator de risco determinado pelo mercado sobre os riscos operacionaisinerentes ao negócio. Para tal, a seguinte fórmula é empregada:
Bd = Beta Desalavancado – risco de ações de empresas comparáveis, sem considerar a alavancagem de cada uma delas;
B = Beta Alavancado – risco de ações de empresas comparáveis, acrescido da alavancagem de cada uma delas;
T = Alíquotas de imposto de renda e contribuição social para cada empresa comparável; e
D/E = Dívida/ patrimônio líquido de cada empresa comparável.
Definida a estrutura de capital da HAG o novo Beta deverá ser calculado, agora realavancado.
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
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METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
Após esta etapa e reajustado o fator risco a alavancagem da HAG se obterá o Risco sistemáticocomparado com as empresas comparáveis;
Br = Beta Realavancado a ser usado como base para o cálculo do custo de financiamento (fornecido por suas próprias fontes);
Bd = Beta Desalavancado – risco de ações de empresas comparáveis, sem considerar a alavancagem de cada uma delas;
T = Alíquotas de imposto de renda e contribuição social para cada empresa comparável; e
D/E = Dívida/ patrimônio líquido de cada empresa comparável.
Definida a estrutura de capital da HAG, o novo Beta deverá ser calculado, agora realavancado
ββrr = = ββ d *d * [1 + (1 [1 + (1 -- T) * (D/E)]T) * (D/E)]ββrr = = ββ *d [1 + (1 [1 + (1 -- T) * (D/E)]T) * (D/E)]
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
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METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
O beta comparável foi retirado do site Aswath Damodaran, como pode ser visto no quadroabaixo:
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
Nome da Indústria Número de Empresas
Beta
Proporção de Capital de Terceiros e Capital
Alíquota Marginal de Impostos
Beta Desalavancado
Proporção do Caixa sobre o
Valor da Empresa
Beta Realavancado
Electronics (Consumer & Office) 137 0,90 62,23% 9,76% 0,58 19,34% 0,72 Total Market 19.941 0,71 48,70% 13,61% 0,50 14,37% 0,58
60FONTE: Aswath Damodaran
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Risk free (Rf)
Risco País ( λ BR)
Beta (ß)
Prêmio de Risco de Mercado (Rm – RF)
Levantamento realizado pelo Prof. Aswath Damodaran (Universidade de Nova York) em seuendereço eletrônico – www.damodaran.com – aponta um prêmio de risco ao mercado de rendavariável sobre o mercado de renda fixa (exclusivamente títulos públicos do governo norteamericano ) de 6,01%a.a. em Dezembro de 2011.
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
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METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke)
Ativo Livre de Risco (RF) Foi utilizado como ativo livre de risco o Titulo do Tesouro Americano (T‐Bond) para 10 anos – de 1,98% DEZ‐ 2011.
Risco Brasil ( λ ) Foi utilizado o prêmio de Risco Brasil de acordo com o Rating de Longo Prazo EMBI+ (1,78%)
Beta ( β )Risco sistemático comparado com as empresas comparáveis, Beta médio não alavancado
de empresas comparáveis de capital aberto da América Latina e Caribe, ajustado a razão Divida / Patrimônio para cada periodo projetado
Premio de Risco ( RM‐RF ) Média anual geométrica do mercado americano entre 1928 a 2010, calculado pelo Prof. Damodaran da Universidade de Nova York estimada em 6,01% aa
Taxa de Desconto Ke = {1‐ [1+ RF + λ + β ( RM‐RF )] ‐ (USD Nominal)
KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR
62
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of equity (Ke) KE = RF + ß x [RM ‐ RF] + λ BR + (πBR – πUSA)
Para adequar ao custo efetivo em moeda local, adicionamos a manutenção da paridade cambial refletida no diferencial da expectativa da taxa deinflação entre dois países. (Brasil e Estados Unidos da America) através de títulos indexados a inflação de 20 anos.
Para determinar tal paridade utilizamos títulos públicos indexados a inflação desde dois governos ‐ NTN‐B (Notas do Tesouro Nacional da Série Bindexada ao IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo ‐ ) e a diferença de remuneração entre o T‐BOND (Treasury Bonds) e a TIPS (TresuryInflation Protected Securities) como a inflação implícita esperada para aquele país.
T‐ BOND 1,98%ATIPS 0,50%BInflação EUA Implicita 1,48%C=A‐BFonte: Federal Reserve Bank
Inflação Implicita do Brasil (NTN‐B) 5,65%
Fonte: Banco Central do Brasil
4,18%
63
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Kd = YTM (1‐ T)
Custo Médio Ponderado de Capital
Cost of Debt (Kd)
YTM
T
Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas
Aliquota Marginal de Pagamento de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CSLL)
O custo do capital de terceiros pode ser estimado ou por uma aproximação de mercado dado ao rating da empresa ou pela Taxa All In (taxainterna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas e equivalentes (incluindo mas não se limitando a emissões no mercado decapitais, captações no mercado de crédito e a arrendamentos operacionais) quando esta representa o real risco de crédito e equivalência dataxa em operações no mercado de capitais local ou internacional.
64
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
YTM Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas, custo estimado (rating sintético ou emissões )
YTM e duration com captações em instituições financeiras e de fomento.
Dentre as estimativas possíveis
(1) Conjunto das captações efetivas pela companhia, ao tentarmos utilizar como Proxy tanto a HAG como a IGB, objeto de troca de ações com aprimeira, logo desconsideramos a utilização deste método dado que a IGB possui plano homologado de recuperação extra‐judicial em andamento.
(2) Emissões comparáveis no mercado de capitais brasileiro – não há nos registros da ANBIMA e da CVM emissões de debêntures e/ou outros títulosde valores mobiliários de renda fixa com empresas com rating em escala nacional de empresas em recuperação extra judicial
(3) Rating Sintético – utilizamos então uma estimativa indicativa via comparação no mercado americano de rating (escala de risco de crédito) atravésde métrica contábil do índice de cobertura de juros (Despesas Financeiras / EBIT)
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METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
YTM Taxa All In (taxa interna de retorno – TIR ‐ ) do conjunto das captação efetivas, custo estimado (rating sintético ou emissões )
YTM e duration com captações em instituições financeiras e de fomento.
(3) Rating Sintético
Maior que Menor que Rating Sintético Spread Indicativo 12,500000 100.000,000000 AAA 0,65%9,500000 12,499999 AA 1,15%7,500000 9,499999 A+ 1,30%6,000000 7,499999 A 1,40%4,500000 5,999999 A‐ 1,65%4,000000 4,499999 BBB 2,50%3,500000 4,000000 BB+ 3,75%3,000000 3,499999 BB 4,75%2,500000 2,999999 B+ 5,50%2,000000 2,499999 B 6,00%1,500000 1,999999 B‐ 6,75%1,250000 1,499999 CCC 8,75%0,800000 1,249999 CC 9,50%0,500000 0,799999 C 10,50%
(100.000,000000) 0,499999 D 12,00%
Índice de Cobertura de Juros
66FONTE: Aswath Damodaran
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Kd = YTM (1‐ T)Cost of Debt (Kd)
‐
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
10,00%
15,00%
20,00%
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10
Índice de Cobertura de JurosCu
sto da
Dívida
Custo da Dívida Índice de Cobertura de Juros
CUSTO DA DÍVIDA
Custo da Dívida ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10CDI 7,03% 5,86% 6,01% 5,87% 5,71% 5,63% 5,62% 5,46% 5,42% 5,44%Índice de Cobertura de Juros ‐ ‐ ‐ 0,21 0,21 0,25 0,30 0,33 0,35 0,65 Rating D D D D D D D D D CSpread 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 12,00% 10,50%Custo da Dívida 19,03% 17,86% 18,01% 17,87% 17,71% 17,63% 17,62% 17,46% 17,42% 15,94%% do CDI 270,66% 304,83% 299,65% 304,43% 310,27% 313,06% 313,52% 319,80% 321,42% 293,05%
67
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
Custo Médio Ponderado de Capital
Custo da Dívida ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10
Custo da Dívida 19,03% 19,03% 17,86% 15,51% 17,87% 17,71% 16,13% 16,12% 15,96% 15,92%Custo da Dívida após o IR 19,03% 19,03% 17,86% 10,24% 11,80% 11,69% 10,65% 5,16% 10,54% 8,03%Custo da Dívida Ponderado 16,83% 17,69% 17,40% 8,67% 8,35% 6,39% 4,06% 1,04% 0,00% 0,00%
Custo do Capital Próprio
Beta Desalavancado 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 Retorno do Título do Governo 7,94% 7,94% 7,94% 7,94% 7,94% 7,94% 7,94% 7,94% 7,94% 7,94%Prêmio de Risco de Mercado 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01% 6,01%Alíquota de IR/CSLL 0,00% 0,00% 0,00% 33,97% 33,97% 33,97% 33,97% 67,97% 33,97% 49,59%Proporção do Custo da Dívida sobre o Custo do Capital Próprio 7,66 13,22 37,55 5,53 2,42 1,21 0,62 0,25 ‐ ‐ Beta Realavancado 6,22 10,21 27,68 3,34 1,87 1,29 1,01 0,78 0,72 0,72 Custo do Capital Próprio 45,32% 69,32% 174,31% 28,01% 19,16% 15,69% 14,01% 12,61% 12,26% 12,26%Custo do Capital Próprio Ponderado 5,23% 4,87% 4,52% 4,29% 5,60% 7,12% 8,67% 10,06% 12,26% 12,26%
WACC 22,07% 22,57% 21,92% 12,96% 13,95% 13,51% 12,73% 11,10% 12,26% 12,26%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10
Custo da Dívida Ponderado Custo do Capital Próprio Ponderado WACC
WACC (WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL)
68
METODOLOGIA ADOTADAMETODOLOGIA ADOTADA
CONFIDENCIAL
As premissas adotadas para determinação do valor econômico, sãoauto‐explicativas e estão apresentadas a seguir. A determinação destasobededeu aos seguintes critérios:
Foram considerados 10 anos como sendo o período de projeção eperpetuidade.
Foi adotado 31/12/2011
As projeções foram elaboradas em Valores Reais e Constantes.
Horizontal TemporalHorizontal Temporal
Data BaseData Base
Precificação das ProjeçõesPrecificação das Projeções
Das notas explicativas apresentadas em conjunto com asdemonstrações financeiras;
Dos fatos relevantes publicados entre 2010 e a data daelaboração do Laudo;
Dos formulários de referência da Cia.
Do Orçamento 2012 da IGB aprovado pela Diretoria da Cia.
Do Contrato de Arrendamento e seu Primeiro Aditamentocelebrado entre a IGB Eletrônica e a CBTD;
Do Plano de Recuperação Extrajudicial da IGB Eletrônica S.A. eseus Aditamentos;
Do Acordo de Investimento e seu Primeiro Aditamento celebradoentre FIP Enseada, CBTD, HAG S.A., IGB Eletrônica S.A.;
Dos contratos e aluguel firmados entre a IGB Eletrônica S.A. eseus locatários;
De informações de mercado e contábeis obtidas junto a AltaAdministração da empresa e ao Conselho de Administração;
De reuniões com os Executivos da IGB Eletrônica S.A. e commembros do Conselho de Administração;
De pesquisas em “web sites” de instituições com conteúdo totalou complementar ou parcial equivalente na Internet; listadosabaixo: Sites pesquisados:
www.bacen.gov.br; www.ipeadata.gov.br; www.cvm.gov.br; www.damodaran.com; www.bovespa.com.br; www.valoreconomico.com.br; www.bndes.gov.br; www.ibge.gov.br .
Base das InformaçõesBase das Informações
As informações econômico‐financeiras adotadas nas projeçõesrealizadas e do saldo de caixa por período, foram obtidas:
Das demonstrações financeiras auditadas pela BC CONTROLAUDITORES INDEPENDENTES dos anos de 2010 e 2011;
69
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Reclassificação na Base de ProjeçãoReclassificação na Base de Projeção
Para a base de projeção, foi considerado a inclusão da conta “Créditos SUFRAMA ‐ Precatórios”, que trazem como ativo o crédito conforme cálculos deperita independente que estimaram valores atualizados até 31/12/2011, em torno de R$ 318,3 milhões, se considerado prazo decadencial de 10 anos,ou R$ 287,2 milhões se considerado prazo decadencial de 5 anos, prazos estes ainda a serem julgados pelo STJ. Conservadoramente, utilizamos comocritério o prazo decadencial de 5 anos, gerando um ajuste na base de balanço conforme abaixo:
1) Ativo – Créditos SUFRAMA – Precatórios R$ 287.200 mil
2) Passivo ‐ Patrimônio Líquido R$ 54.683 mil – (antes da reclassificação o valor do PL R$ (232.517) mil).
Notas Explicativas, Fatos Relevantes entre outros meios de informação já demonstraram decisão do STF favorável a IGB ELETRÔNICA S.A. quanto aoscréditos junto a SUFRAMA.
A inclusão destes créditos a base de projeção é de fundamental importância para atender os seguintes pontos:
1) Reversão do Patrimônio Líquido da Cia. tornando‐o “positivo”;
2) Permitiu nas projeções econômico financeiras visualizar a recuperação destes créditos e seus efeitos no caixa;
3) Permitiu a inclusão destes créditos como um “Ativo Errático” quando da Avaliação Econômica da Cia.
Os créditos SUFRAMA serão transformados em Precatórios, e nas projeções foram atualizados, livre da inflação (projeção real) pela poupança, conformeestudos apresentados por advogada tributarista contratada pela IGB ELETRÔNICA S.A..
Estes créditos serão utilizados para o pagamento dos Passivos Fiscais, para a quitação do Refis e outros parcelamentos tributários. Além disso, quando aIGB ELETRÔNICA S.A. passar a gerar lucros e for necessário o pagamento de IR e CS, esses créditos também serão utilizados para o pagamento destesimpostos. A necessidade de caixa para cobrir com suas obrigações, exigiu a venda de parte destes créditos com Deságio obedecendo o critério de 50%,percentual este definido em comum acordo com o Presidente do Conselho de Administração e acionista da Cia.. Parte dos créditos também serãorecuperados através de entradas regulares a partir do ANO 9 de projeção.
70
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Projeções MacroeconômicasProjeções Macroeconômicas
Fonte: BACEN – Expectativa do Mercado
Data 2011 2012 2013 2014 2015
30/12/2011 2,89 3,28 4,25 4,44 4,48
Data 2011 2012 2013 2014 2015
30/12/2011 9,58 10,42 9,97 9,73 9,66
Data 2011 2012 2013 2014 2015
30/12/2011 6,54 5,32 5,06 4,91 4,76
Data 2011 2012 2013 2014 2015
30/12/2011 1,83 1,77 1,76 1,80 1,85
PIB Total - Média - Anual - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
Taxa Selic - Média - Fim do ano - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
IPCA - Média - Anual - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
Dólar - Média - Fim do ano - Período de 30/12/2011 a 30/12/2011 para 2011 a 2016
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
RECEITAS DE ALUGUEL
A IGB ELETRÔNICA S.A. possui diversos prédios industriais que se encontram alugados, gerando uma receita mensal para cobrir com seus gastosoperacionais.
A seguir a projeção anual das receitas geradas pelos contratos aluguel.
Evolução das Receitas Operacionais da IGBEvolução das Receitas Operacionais da IGB
72
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
RECEITAS DE ARRENDAMENTO
A IGB ELETRÔNICA S.A. irá receber da CBTD os valores conforme abaixo pelo pagamento do contrato de arrendamento, para a quitação docredores do Plano de Recuperação Extrajudicial.
Segue a programação de pagamento do Contrato de Arrendamento com a CBTD.
Evolução das Receitas Operacionais da IGBEvolução das Receitas Operacionais da IGB
73
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
A seguir a evolução das Receitas Operacionais da IGB ELETRÔNICA S.A., observa‐se que a partir do ANO 3 até o ANO 9 de projeção ocorre as receitasdecorrentes ao Contrato de Arrendamento.
Nas projeções estas receitas foram tributadas pelo PIS e COFINS pelo regime de Lucro Real.
Evolução das Receitas Operacionais da IGBEvolução das Receitas Operacionais da IGB
74
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
As projeções das despesas operacionais da IGB ELETRÔNICA S.A. compreendem os gastos com salários e encargos, serviços de terceiros e outrasdespesas operacionais diversas, e seguem o Orçamento 2012, mantendo‐se constantes para os próximos anos projetados
Despesas OperacionaisDespesas Operacionais
75
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Abaixo observa‐se o gráfico da evolução do EBITDA, como conseqüência das premissas anteriormente descritas.
As receitas geradas pelo Contrato de Arrendamento proporcionam uma geração de caixa operacional interessante entre os anos 3 e 9 da projeção,porém, este recurso é exclusivamente para o pagamento dos credores do Plano de Recuperação Extrajudicial. O EBITDA do ANO 10 de projeçãoreflete a verdadeira capacidade de geração de caixa da empresa, pois já não sofre mais os efeitos do Contratto de Arrendamento.
Geração de Caixa Operacional – EBITDAGeração de Caixa Operacional – EBITDA
76
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Tendo como pressuposto sua necessidade à manutenção dos ativos imobilizados, foram considerados investimentos na proporção de 50% dadepreciação anual, o que gerou valores anuais conforme demonstrado abaixo.
InvestimentosInvestimentos
77
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Financiamento (Aplicações) giro: é o resultado das despesas ou receitas financeiras geradas pela necessidade de caixa ou pela sobra de caixa aofinal de cada período. Quando ocorrer uma sobre de caixa, a mesma sofrerá uma remuneração antes do IR e CS de 100% do CDI livre da inflação(projeção real). Quando ocorrer uma necessidade de caixa, ocorrerá uma captação de recursos com um custo finaneciro chegando a 320% do CDIconforme o rating estimado da IGB ELETRÔNICA S.A., livre da inflação;
Despesas Financeiras – Controladas: representam as despesas/receitas financeiras com a atualização dos débitos/créditos das empresascontroladas Cia Tilestar S.A. e Gradiente Armazéns Gerais Ltda. Estas despesas/receitas financeiras se anulam com a conta Resultado deEquivalência Patrimonial.
Despesas Financeiras – Deságio de Precatórios: foi considerado a venda de parte dos créditos da SUFRAMA com deságio de 50%, esta taxa foidefinida em comum acordo com o Presidente do Conselho de Administração e principal acionista da IGB ELETRÔNICA S.A.. A venda destes créditosocorrerá nos anos 1, 2 e 3 da projeção para cobrir a necessidade de caixa da Cia.
Despesas Financeiras do Plano de Recuperação: representam as despesas financeiras para a atualização dos débitos do Plano de RecuperaçãoExtrajudicial. A correção dos débitos será pelos índices dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, descontada a inflação (projeção real),acrescidos de juros à taxa de 0,67% ao ano.
Receitas Financeiras para Atualização do Saldo dos Precatórios: o saldo dos precatórios serão atualizados pela remuneração da poupança,conforme orientação do jurídico da IGB ELETRÔNICA S.A., livre da inflação (projeção real). Para tanto, foi considerada a remuneração média anualda poupança com base nos últimos dois anos.
Despesas Financeiras – impostos Parcelados: representam as despesas financeiras geradas pelo parcelamento das obrigações fiscais e sociais.
Despesas e Receitas FinanceirasDespesas e Receitas Financeiras
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Retrata o resultado das empresas controladas Cia Tilestar S.A. e Gradiente Armazéns Gerais Ltda na consolidação, que são puramente efeitosfinanceiros e que se anulam com despesas financeiras citadas anteriormente.
Foram considerados os efeitos pela utilização do crédito diferido de IR e CS, calculados sobre a Base Negativa de IR e CS.
O aproveitamento destes créditos diferidos resulta na redução da base de cálculo do IR e CS na proporção de 30% quando a empresa tiver ageração de lucros promovidos pela receita gerada pelo contrato de arrendamento para com a CBTD.
Crédito Tributário Diferido – IR e CSCrédito Tributário Diferido – IR e CS
Foi considerado o pagamento dos dividendos mínimos de 25% após o pagamento dos débitos do Plano de Recuperação Extrajudicial.
DividendosDividendos
Resultado de Equivalência PatrimonialResultado de Equivalência Patrimonial
79
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Foi considerado a amortização dos Empréstimos e Financiamentos – credores fora do plano, conforme a programação de pagamentos negociadosentre a IGB ELETRÔNICA S.A. e os credores.
Empréstimos e FinanciamentosEmpréstimos e Financiamentos
A atualização dos valores do Plano de Recuperação Extrajudicial seguem o que foi condicionado no próprio Plano e seus aditamentos, sendocorrigidos pelos índices de Certificados de depósitos Interbancários – CDI, descontados a inflação (projeção real), acrescidos de juros à taxa de0,67% ao ano.
Os pagamentos se darão por conta e ordem da CBTD para com os credores do Plano de Recuperação da IGB ELETRÔNICA S.A.. O fluxo depagamento obedece as projeções da CBTD, e reflete seus efeitos entre o ANO 3 e o ANO 9 da projeção.
Credores do PlanoCredores do Plano
Obrigações Sociais Correntes (INSS, FGTS, outros): os débitos referentes aos colaboradores serão quitados até o final do ANO 1 de projeção.
Obrigações Sociais Parcelados (INSS, FGTS, outros): os débitos referentes a empresa, foram inseridos na conta Parcelamento Tributário – Sociais,sendo parcelados em 60 meses e corrigidos pela SELIC.
Obrigações SociaisObrigações Sociais
80
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Para as projeções foi considerado que os passivos referentes às obrigações fiscais em atraso serão quitados com a utilização dos Precatórios já noANO 1 de projeção.
Obrigações Tributárias e FiscaisObrigações Tributárias e Fiscais
A amortização destes débitos ocorrerá em 8 anos com o início dos pagamentos a partir do ANO 2 de projeção.
Partes RelacionadasPartes Relacionadas
A IGB ELETRÔNICA S.A. aderiu ao programa de parcelamento de débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal,contudo, para as projeções foi considerado que estes débitos serão amortizados com a utilização dos Precatórios já no ANO 1 de projeção.
Parcelamento Tributário – RefisParcelamento Tributário – Refis
Obedeceu a programação de pagamento das obrigações trabalhistas em 4 anos a partir do ANO 1 de projeção, esse pagamento está atrelado areceita do contrato de aluguel com a empresa Moto Honda.
Contingências TrabalhistasContingências Trabalhistas
Foram mantidas constantes durante o período de projeção, aguardando a sua confirmação e cobrança, podendo ser utilizado no futuro osPrecatórios para o pagamento destas contingências.
Contingências FiscaisContingências Fiscais
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Entrada de Precatórios para Compensação: foi considerado a amortização das obrigações Fiscais em atraso e do Refis com a utilização dosPrecatórios já no ANO 1 de projeção, seguindo a orientação dos executivos da IGB ELETRÔNICA S.A..
Além destes, foi considerado a compensação do IR e CS a pagar nos anos de 3 a 8 da projeção para aliviar o caixa da empresa nestes períodos.
Entrada de Precatório – venda com Deságio de 50%: foi considerado a venda de R$ 20 milhões no ANO 1, outros R$ 20 milhões no ANO 2 e R$ 10milhões no ANO 3 de projeção, com deságio de 50%, para cobrir a necessidade de caixa nestes períodos.
Entrada de Precatório – Recebimento Regular: a partir do ANO 9 de projeção, foi considerado a entrada regular dos créditos dos precatórios, emparcelas anuais até o aproveitamento total destes créditos.
Aproveitamento dos Créditos SUFRAMA ‐ PrecatóriosAproveitamento dos Créditos SUFRAMA ‐ Precatórios
DepreciaçãoDepreciação
Para os novos investimentos foi adotado como critério uma depreciação de 5% a.a.
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Imposto de Renda e Contribuição SocialImposto de Renda e Contribuição Social
Os efeitos fiscais do imposto de renda e da contribuição social foram calculados com base na legislação atualmente em vigor pelo regime do lucroreal. Dessa forma, a alíquota de imposto de renda considerada foi de 15%, mais adicional de 10% sobre o montante da base tributável anual queexceder R$ 240 mil. A alíquota de contribuição social considerada foi de 9%.
Além disso, cabe destacar que a IGB ELETRÔNICA S.A. irá aproveitar a Base Negativa de IR e CS para reduzir a base de cálculo do imposto de renda eda contribuição social.
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
Fatores de RiscosFatores de Riscos
Para fins projetivos, de acordo com o cenário mercadológico da IGB ELETRÔNICA S.A., não foram considerados mudanças materiais e relevantescom possíveis efeitos adversos na empresa como, mas não se limitando a:
Dependência do sucesso das operações da CBTD para garantir o pagamento do Plano de Recuperação Extrajudicial;
O não pagamento do Plano de Recuperação Extrajudicial poderá levar a empresa a um processo de falência;
Dependência do aproveitamento dos créditos junto a SUFRAMA – Precatórios para suprir a necessidade de caixa da Cia. nos primeiros anos daprojeção;
Não possui limites de crédito em instituições financeiras, o que exige uma “Engenharia Financeira” bem acurada para honrar com todos oscompromissos assumidos e por assumir;
Manutenção dos contratos de aluguéis de seus imóveis para com terceiros;
Mudanças no aspecto de regulamentação do setor pelas autoridades competentes;
Riscos financeiros, tais como, câmbio, juros, volatilidades dos mercados;
Condições adversas no mercado de capitais e de crédito internacional e nacional o que levaria a uma situação macroeconômica de extremadificuldade para a economia global;
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
CONFIDENCIAL
PerpetuidadePerpetuidade
• A vida de uma empresa é, teoricamente, infinita. Entretanto, não é possível estimar de forma exata o comportamento de seu fluxo de caixa, ou dedividendos, além de um determinado período de tempo.
• Desta forma, na avaliação de um determinada empresa se faz necessário estimar o valor da mesma considerando os fluxos de caixa para osperíodos subseqüentes ao último ano projetado, no caso deste Laudo de Avaliação, após o décimo ano. O valor da empresa após o último ano doperíodo de projeção é chamado Valor na Perpetuidade ou Valor Terminal.
• A metodologia utilizada pela Capital Soluções neste Laudo de Avaliação para estimar o Valor na Perpetuidade foi o Modelo de Gordon, no qual talvalor é calculado aplicando‐se uma taxa constante de crescimento anual ao fluxo de caixa, ou de dividendos, do último ano do período projetado.Para o cálculo da Perpetuidade da IGB ELETRÔNICA S.A., não foi considerado crescimento em perpetuidade, pois a continuidade da empresa serestringe ao aluguel de imóveis, não permitindo o crescimento real de suas receitas para os anos seguintes ao ANO 10 de projeção.
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PREMISSAS BÁSICAS ADOTADASPREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS
Determinação do ValorDeterminação do Valor
CONFIDENCIAL
R$ mil
( + ) Resultado da Atividade 596 1.514 89.159 89.198 94.008 87.268 91.377 95.425 24.741 179 ( + ) Depreciação 5.975 6.199 6.351 6.508 6.669 6.834 7.002 7.175 7.353 7.534 ( ‐ ) NLCG Incrementa l 2.561 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ( ‐ ) IR + CS 203 515 30.314 30.327 31.963 29.671 31.068 32.445 8.412 61 ( ‐ ) Investimentos Fixos 2.988 2.988 3.100 3.176 3.254 3.334 3.417 3.501 3.588 3.676 FLUXO DE CAIXA LIVRE 820 4.211 62.096 62.203 65.460 61.096 63.895 66.655 20.094 3.976
ANO 5ANO 4FLUXO CAIXA EMPRESA ANO 3ANO 2ANO 1 ANO 10ANO 9ANO 7ANO 6 ANO 8
87
VALOR PRESENTE
. DO FLUXO DE CAIXA 203.250
. DO VALOR RESIDUAL 10.205
213.456
ATIVOS ERRÁTICOS 565.491
(+) Impostos a Recuperar 10.371
(+) Créditos SUFRAMA 287.200
(+) Aplicações Financeiras ‐
(+) Depósitos Judiciais 5.387
(+) Créditos Tributários Diferidos 257.058
(+) Outros Créditos 5.475
PASSIVOS ERRÁTICOS 615.007
( ‐ ) Credores Diversos 13.047
( ‐ ) Credores do Plano 400.705
( ‐ ) Provisões de Garantia 6.679
( ‐ ) Partes Relacionadas 5.192
( ‐ ) Impostos Parcelados 123.872
( ‐ ) Contingências Fiscais 38.413
( ‐ ) Contingências Trabalhistas 27.099
163.940
VALOR DA EMPRESA
VALOR PARA O ACIONISTA
DETERMINAÇÃO DO VALOR
DETERMINAÇÃO DO VALORDETERMINAÇÃO DO VALOR
CONFIDENCIAL
6722.803
34.26638.200
34.072
28.569 27.614 28.706
7.098
1.251
10.205
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10 Perpetuidade
VALOR PRESENTE DOS FLUXOS DE CAIXA (R$ mil)
88
203.250
10.205
213.456
49.516
163.940
VP FCL VPPerpetuidade
Valor da Empresa Erráticos(Não Cíclicos)
Valor para oAcionista
VALOR PARA O ACIONISTA (R$ mil)
DETERMINAÇÃO DO VALORDETERMINAÇÃO DO VALOR
CONFIDENCIAL
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE E MÚLTIPLOSANÁLISE DE SENSIBILIDADE E MÚLTIPLOS
Múltiplos da empresaMúltiplos da empresa
Múltiplos Setoriais Múltiplos Setoriais
89
DESCRIÇÃOValor p/
Acionista (Em R$ mil)
Valor da Ação (lote de mil ações)
(Em R$)
Fluxo de Caixa Descontado 163.940 13,11
Valor de Mercado (31/12/11) 149.935 11,99
Valor de Mercado (Últimos 90 dias) 148.678 11,89
Valor de Mercado (Últimas 52 semanas) 150.673 12,05
Patrimônio Líquido 54.683 4,37
Múltiplos de Mercado (Média) MultiplicadorValor p/
Acionista (Em R$ Mil)
Valor da Ação (Em R$)
(Múltiplo) Valor da Ação pelo Patrimônio Líquido (PBV) 0,80 x 24.413 1,95(Múltiplo) Valor da Ação pela Receita Líquida (PS) 0,41 x 24.944 1,99
CONFIDENCIAL 90
MÚLTIPLOS DE MERCADOMÚLTIPLOS DE MERCADO
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
Fluxo de Caixa Descontado
Valor de Mercado (Últimas 52 semanas)
Valor de Mercado (31/12/11)
Valor de Mercado (Últimos 90 dias)
Patrimônio Líquido
(Múltiplo) Valor da Ação pela Receita Líquida (PS)
(Múltiplo) Valor da Ação pelo Patrimônio Líquido(PBV)
(Em R$ mil, exceto preço por ação entre parênteses por lote de mil ações)
(R$ 1,99) 24.944
(R$ 1,95) 24.413
(R$ 11,99) 149.935
(R$ 4,37) 54.683
(R$ 13,11) 163.940
(R$ 12,05) 150.673
(R$ 11,89) 148.678
Número de Ações: 12.504.967
Para o cálculo do valor da companhia através dos métodos de múltiplos setoriais, foi tomado como base os resultados do terceiro ano projetado eestes foram trazidos a valor presente pela taxa de desconto (WACC) acumulada dos três períodos.
Projeções Econômico-FinanceirasProjeções Econômico-Financeiras
CONFIDENCIAL
R$ milReal
31/12/2011BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE 7.817 6.936 9.518 12.192 9.789 15.091 21.694 29.760 38.369 47.850 59.173
Disponibilidades 215 37 37 302 302 317 297 310 323 110 37
Aplicações Financeiras 439 3.022 5.430 3.027 8.314 14.937 22.990 31.586 41.280 52.677
Estoques 1.142 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Impostos a Recuperar 985 985 985 985 985 985 985 985 985 985 985
Outros Créditos 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475 5.475
NÃO CIRCULANTE 1.083.750 986.877 1.005.347 881.746 772.291 662.508 565.059 441.954 343.586 311.399 298.528
Realizavel a Longo Prazo 977.975 884.090 905.771 785.422 679.300 572.931 478.981 359.462 264.768 236.346 227.332
Créditos Tributários (CS e IR) 257.058 268.030 278.868 270.293 261.727 253.199 245.641 212.866 205.292 203.194 202.906
CSLL 72.963 75.874 78.742 76.473 74.205 71.948 69.947 61.272 59.267 58.711 58.635
IRPJ 184.095 192.156 200.125 193.821 187.522 181.251 175.694 151.595 146.025 144.483 144.271
Créditos SUFRAMA ‐ Precatórios 287.200 155.346 138.666 111.635 94.042 76.165 60.172 43.825 27.104 18.379 9.653
Depósitos Judiciais 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387 5.387
Imposto a Recuperar 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386 9.386
Contas a Receber ‐ Arrendamento 418.944 445.941 473.465 388.720 308.757 228.794 158.396 87.998 17.600 0 ‐
PERMANENTE 105.775 102.788 99.576 96.324 92.992 89.577 86.078 82.492 78.818 75.053 71.195
Imobilizado 105.775 102.788 99.576 96.324 92.992 89.577 86.078 82.492 78.818 75.053 71.195
TOTAL DO ATIVO 1.091.567 993.813 1.014.865 893.938 782.080 677.598 586.753 471.714 381.955 359.249 357.701
ANO 8 ANO 9 ANO 10ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2
92
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
CONFIDENCIAL
R$ milReal
31/12/2011BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
CIRCULANTE 39.828 9.977 8.194 7.458 6.778 5.251 3.625 2.981 3.017 4.966 1.978
Empréstimos e Financiamentos 4.404 6.670 4.887 3.405 2.724 2.043 1.362 681 681 ‐ ‐
Obrigações Fiscais ‐ 103 103 849 850 892 837 873 909 310 103
Parcelamentos Tributários ‐ Fiscais 22.269 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Obrigações Sociais 2.933 91 91 91 91 91 91 91 91 91 91
Parcelamentos Tributários ‐ Sociais 8.886 1.777 1.777 1.777 1.777 889 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Dividendos a Pagar ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 3.229 448
Provisão para Garantia de Produtos 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336 1.336
NÃO CIRCULANTE 997.056 950.518 994.392 818.697 652.068 493.902 355.755 217.608 78.780 43.756 43.756
Exigível a Longo Prazo 997.056 950.518 994.392 818.697 652.068 493.902 355.755 217.608 78.780 43.756 43.756
Credores do Plano 400.705 426.527 452.853 371.405 294.740 218.075 150.975 83.875 16.775 0 ‐
Empréstimos e Financiamentos 8.643 2.558 1.783 1.482 681 681 681 681 ‐ ‐ ‐
Partes Relacionadas 5.192 5.192 4.543 3.894 3.245 2.596 1.947 1.298 649 ‐ ‐
Provisão para Garantia de Produtos 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343 5.343
Parcelamentos Tributários ‐ REFIS 92.717 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Parcelamentos Tributários ‐ Sociais ‐ 6.220 4.443 2.666 889 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Receitas Diferidas 418.944 445.941 473.465 388.720 308.757 228.794 158.396 87.998 17.600 0 ‐
Contingências Trabalhistas 27.099 20.324 13.550 6.775 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Contingências Fiscais 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413 38.413
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 54.683 33.318 12.280 67.783 123.234 178.445 227.373 251.125 300.159 310.527 311.967
TOTAL DO PASSIVO + PL 1.091.567 993.813 1.014.865 893.938 782.080 677.598 586.753 471.714 381.955 359.249 357.701
DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 10ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9ANO 3 ANO 4 ANO 5
93
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL
CONFIDENCIAL
R$ milReal
31/12/2011DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Deduções das Vendas ‐ 1.234 1.234 10.183 10.203 10.709 10.039 10.475 10.905 3.719 1.234
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ‐ (1.234) (1.234) (10.183) (10.203) (10.709) (10.039) (10.475) (10.905) (3.719) (1.234)
Custo dos Produtos Vendidos ‐ 7.117 6.199 6.351 6.508 6.669 6.834 7.002 7.175 7.353 7.534
LUCRO OPERACIONAL BRUTO ‐ (8.351) (7.433) (16.534) (16.711) (17.378) (16.873) (17.478) (18.081) (11.071) (8.768)
Despesas Administrativas 23.988 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391
Outros Resultados Operacionais (19.059) (13.337) (13.337) (110.083) (110.300) (115.777) (108.531) (113.246) (117.897) (40.203) (13.337)
Contratos de Aluguel ‐ (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337) (13.337)
Contrato de Arrendamento CBTD ‐ ‐ ‐ (96.746) (96.963) (102.439) (95.194) (99.908) (104.559) (26.866) ‐
EBIT ‐ Resultado da Atividade (4.929) 596 1.514 89.159 89.198 94.008 87.268 91.377 95.425 24.741 179
EBITDA ‐ Geração de Caixa Operacional (4.929) 6.571 7.713 95.510 95.707 100.677 94.101 98.380 102.600 32.093 7.713
Despesas (Receitas) Financeiras 40.135 46.765 47.031 18.539 18.446 23.396 25.940 29.710 33.354 16.048 8.901
. Finctos (Aplic.) Giro 40.135 ‐ (26) (177) (310) (170) (467) (815) (1.246) (1.718) (2.245)
. Despesas Financeiras ‐ Controladas ‐ 13.832 13.641 13.441 13.228 13.005 12.768 12.484 12.186 11.874 11.547
. Despesas Financeira por Deságio Precatório ‐ 10.000 10.000 5.000 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
. Despesas Financeiras ‐ Plano ‐ 25.822 26.326 2.920 7.690 12.456 15.241 19.319 23.342 6.463 ‐
. Receitas Financeiras ‐ Atualização Precatórios ‐ (3.132) (3.320) (2.952) (2.370) (1.999) (1.618) (1.277) (928) (571) (401)
. Impostos Parcelados / Refis ‐ 243 410 308 207 106 15 ‐ ‐ ‐ ‐
LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO (45.064) (46.169) (45.517) 70.619 70.753 70.612 61.328 61.667 62.071 8.693 (8.722)
Resultado de Equivalência Patrimônial (7.257) (13.832) (13.641) (13.441) (13.228) (13.005) (12.768) (12.484) (12.186) (11.874) (11.547)
LAIR (37.807) (32.337) (31.876) 84.060 83.981 83.616 74.096 74.151 74.257 20.566 2.825
Contribuição Social ‐ ‐ 5.296 5.291 5.268 4.668 4.671 4.678 1.296 178
Imposto de Renda ‐ ‐ 14.686 14.673 14.609 12.943 12.952 12.971 3.575 470
Crédito Tributário Diferido (6.411) (10.972) (10.838) 8.574 8.566 8.529 7.558 32.775 7.574 2.098 288
Resultado Antes Distribuição dos Lucros (31.396) (21.365) (21.038) 55.503 55.452 55.211 48.928 23.752 49.033 13.598 1.888
Dividendos ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 3.229 448
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO (31.396) (21.365) (21.038) 55.503 55.452 55.211 48.928 23.752 49.033 10.368 1.440
ANO 8 ANO 9 ANO 10DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 5 ANO 6 ANO 7ANO 4ANO 3
94
DEMONSTRATIVO DE RESULTADODEMONSTRATIVO DE RESULTADO
CONFIDENCIAL
‐ R$ mil
Real
31/12/2011FLUXO DE CAIXA ‐ DIRETO
ENTRADAS OPERACIONAIS ‐ 13.337 13.337 110.083 110.300 115.777 108.531 113.246 117.897 40.203 13.337
(+) Recebimentos ‐ 13.337 13.337 110.083 110.300 115.777 108.531 113.246 117.897 40.203 13.337
SAÍDAS OPERACIONAIS ‐ 8.364 5.625 13.828 14.592 15.058 14.486 14.830 15.261 8.709 5.832
(‐) Salários e Encargos ‐ 3.932 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090
(‐) Obrigações Tributárias ‐ 1.131 1.234 9.437 10.201 10.667 10.095 10.439 10.870 4.318 1.441
(‐) Despesas Gerais ‐ 3.301 3.301 3.301 3.301 3.301 3.301 3.301 3.301 3.301 3.301
(=) CAIXA OPERACIONAL LÍQUIDO ‐ 4.973 7.713 96.256 95.708 100.719 94.045 98.416 102.636 31.494 7.506
CAIXA NÃO OPERACIONAL ‐ (4.713) (5.130) (93.582) (98.111) (95.417) (87.442) (90.351) (94.027) (22.013) 3.817
(+) Entradas de Precatórios ‐ Compensação ‐ (114.986) ‐ (19.982) (19.964) (19.877) (17.611) (17.624) (17.649) ‐ ‐
(+) Entradas de Precatórios ‐ Venda Deságio de 50% ‐ (10.000) (10.000) (5.000) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
(+) Entradas de Precatórios ‐ Recebimento Regular ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ (9.296) (9.126)
(‐) Amortização Credores do Plano ‐ ‐ ‐ 84.367 84.355 89.120 82.341 86.419 90.442 23.238 ‐
(‐) Refis ‐ 92.717 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
(‐) Parcelamentos Tributários ‐ Fiscais e Sociais ‐ 23.401 2.187 2.086 1.984 1.883 903 ‐ ‐ ‐ ‐
(‐) Credores Diversos ‐ 3.819 2.558 1.783 1.482 681 681 681 681 681 ‐
(‐) Partes Relacionadas ‐ ‐ 649 649 649 649 649 649 649 649 ‐
(‐) Passivo Trabalhista ‐ 6.775 6.775 6.775 6.775 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
(‐) Dividendos a pagar ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 3.229
(‐) Investimentos Fixos ‐ 2.988 2.988 3.100 3.176 3.254 3.334 3.417 3.501 3.588 3.676
(+/‐) Desp. ( rec. ) Financ. s/ Finctos ( aplic.) de giro ‐ ‐ (26) (177) (310) (170) (467) (815) (1.246) (1.718) (2.245)
(‐) Imposto de Renda e Contribuição Social ‐ ‐ ‐ 19.982 19.964 19.877 17.611 17.624 17.649 4.871 648
CAIXA DO PERÍODO ‐ 261 2.583 2.674 (2.403) 5.302 6.603 8.065 8.609 9.482 11.323
CAIXA ACUMULADO 215 476 3.058 5.732 3.329 8.631 15.234 23.300 31.909 41.390 52.713
Caixa e Bancos 215 37 37 302 302 317 297 310 323 110 37
Aplicação Financeira ‐ 439 3.022 5.430 3.027 8.314 14.937 22.990 31.586 41.280 52.677
Empréstimo de Giro Adicional (C.G) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
ANO 8 ANO 9 ANO 10DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 4 ANO 6 ANO 7ANO 5ANO 3
95
FLUXO DE CAIXAFLUXO DE CAIXA
CONFIDENCIAL
R$ milReal
31/12/2011Smartrac 397 397 397 397 397 397 397 397 397 397 397 Jabi l 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 1.511 Qual i tech 204 204 204 204 204 204 204 204 204 204 204 Rapidão Cometa 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 2.435 Yusen 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 1.831 Moto Honda 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960 6.960
13.337 13.337 13.337 13.337 13.337 13.337 13.337 13.337 13.337 13.337 13.337
0 R$ milDeduções das Vendas 31/12/2011 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10Impostos s/ vendas 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 PIS 220 220 220 220 220 220 220 220 220 220 220 COFINS 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 1.014 T o t a l 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234 1.234
ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
96
Receita com AluguéisReceita com Aluguéis
FORMAÇÃO DA RECEITAFORMAÇÃO DA RECEITA
CONFIDENCIAL 97
R$ milReal
31/12/2011Receita de Arrendamento ‐ ‐ ‐ 96.746 96.963 102.439 95.194 99.908 104.559 26.866 ‐
R$ milReal
31/12/2011PIS ‐ ‐ ‐ 1.596 1.600 1.690 1.571 1.648 1.725 443 ‐ COFINS ‐ ‐ ‐ 7.353 7.369 7.785 7.235 7.593 7.947 2.042 ‐ T o t a l ‐ ‐ ‐ 8.949 8.969 9.476 8.805 9.242 9.672 2.485 ‐
DEDUÇÕES DAS VENDAS ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10
ANO 10ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
Receita com ArrendamentoReceita com Arrendamento
FORMAÇÃO DA RECEITAFORMAÇÃO DA RECEITA
CONFIDENCIAL
R$ mil
Real31/12/2011
CUSTO PRODUTOS VENDIDOS
. Custo Variável
. Matéria Prima 1.142 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
. Custo Variável ‐ 1.142 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
. Custo Fixo
. Depreciação 5.975 6.199 6.351 6.508 6.669 6.834 7.002 7.175 7.353 7.534 Total Custo Fixo : ‐ 5.975 6.199 6.351 6.508 6.669 6.834 7.002 7.175 7.353 7.534
TOTAL DO CPV ‐ 7.117 6.199 6.351 6.508 6.669 6.834 7.002 7.175 7.353 7.534
ANO 9 ANO 10ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 8
98
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSCUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
CONFIDENCIAL
R$ mil
Real31/12/2011
Despesas Administrativas 23.988 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391 4.391
. Salários e Encargos 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090 1.090
. Serviços de Terceiros 2.487 2.487 2.487 2.487 2.487 2.487 2.487 2.487 2.487 2.487
. Outras Despesas 23.988 814 814 814 814 814 814 814 814 814 814
ANO 9 ANO 10ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 8
99
DESPESAS OPERACIONAISDESPESAS OPERACIONAIS
CONFIDENCIAL
R$ mil Real
31/12/11
Saldo Inicial 105.775 105.775 102.788 99.576 96.324 92.992 89.577 86.078 82.492 78.818 75.053
Adições 2.988 2.988 3.100 3.176 3.254 3.334 3.417 3.501 3.588 3.676
Depreciações ‐ 5.975 5.975 5.975 5.975 5.975 5.975 5.975 5.975 5.975 5.975
Exaustão ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Depreciações/Adições ‐ ‐ 224 376 533 694 859 1.027 1.200 1.378 1.559
Saldo Final 105.775 102.788 99.576 96.324 92.992 89.577 86.078 82.492 78.818 75.053 71.195
DESCRIÇÃO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 9 ANO 10 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8
100
IMOBILIZADOIMOBILIZADO
GlossárioGlossário
CONFIDENCIAL
B
Beta – Fator de risco na SML (Curva de Rendimentos e Risco noMercado de Capitais) relacionado a covariância dos retornosde um ativo para com um índice. (ex. Telemar Vs. Ibovespa).
Beta não Alavancado – Ajuste ao Beta referente ao grau de endividamento oualavancagem.
C
CAPM – Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, utilizadopara mensurar o custo de oportunidade e/ou retornoexigido do capital próprio.
CASH MARGIN – Margem de Geração de Caixa Líquido disponível aoAcionista após as atividades operacionais, investimentos eamortizações.
CAPEX – Investimento em expansão / manutenção.
CCL – Capital Circulante Líquido Operacional composto porcontas do Ativo e Passivo Circulante Operacionais.
102
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL
C
CARG – Taxa Anualizada Composta de Crescimento ou (TACC).
CDS – Credit Derivative Swap – Instrumento Derivativo (SWAP) detroca de indexação e proteção contra perdas associadas aoRisco de Crédito.
Custo All in – Custo implícito calculado ou pela Taxa Interna de Retorno(TIR) ou pela Taxa Interna de Retorno Modificada (MTIR).
D
DCF – Fluxo de Caixa Descontado.
DDM – Fluxo de Dividendos Descontados Divida Liquida.
D – Endividamento Oneroso contraído junto a instituiçõesfinanceiras bancárias e no mercado de capitais subtraído pelaaplicação financeira.
103
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL
E
E – Valor de mercado das ações ou em sua ausência o PatrimônioLíquido
E/D – Relação do valor de mercado das ações ou em sua ausência oPatrimônio Líquido com a Dívida Liquida.
EBIT – Lucro Operacional antes do resultado financeiro líquido e oPagamento do Imposto de Renda e Contribuição Social.
Equity – Valor Econômico do Patrimônio Líquido.
EMBI+ – Emerging Market Bond Index Plus (Brazil) ‐ é composto comopor uma cesta de títulos públicos brasileiros de diversosvencimentos e moedas (ajustadas ao USD) onde se compara osjuros implícitos da média ponderada nos preços das emissõessoberanas brasileiras no mercado secundário com aos jurosimplícitos dos títulos do governo americano, considerados osmais seguros do mundo.
104
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL
F
FCFE – Caixa Líquido disponível ao Acionista após as atividadesoperacionais, investimentos e amortizações.
FCFF – Fluxo de Caixa Operacional Líquido após Investimentos (CAPEX)e a variação do Capital Circulante Líquido (CCL).
105
I
IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo.
IGP‐M – Índice Geral de Preços do Mercado
IRR ou TIR ou MTIR – Taxa Interna de Retorno
K
Kd ou Rd – Custo de Oportunidade do Capital de Terceiros
Ke ou Re – Custo de Oportunidade do Capital Próprio.
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL
L
LAIR – Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição SocialSobre o Lucro Líquido
LL – Lucro Líquido
106
M
Market Share – Participação de Mercado
M&A – Processo de Fusão, Aquisição, Cisão, Carve‐out, Incorporação,Associação e União de empresas ou organizações.
N
N/A – Não Aplicável
N/D – Não Disponível
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL
P
PPP – Paridade do Poder de Compra entre duas moedas e/ou duasregiões.
PIB – Produto Interno Bruto.
Payout dos Dividendos – Percentual do Lucro Líquido em um dado período distribuído /retornado aos acionistas (cotistas) na forma de dividendos.
PL – Patrimônio Líquido.
107
R
Rb – Custo implícito da divida líquida.
Rf – Retorno do ativo livre de risco (títulos públicos do GovernoFederal Norte‐Americano).
Rm – Retorno do índice de mercado (ex. S&P 500).
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL 108
R
Rm‐Rf – Prêmio exigido pela troca hipotética ou não de investimentosem renda fixa (RF) para renda variável (RM).
ROAA – Rentabilidade média sobre o Ativo Total.
ROEA – Rentabilidade média sobre o Patrimônio Líquido.
S
SELIC – Taxa de juros nominais básicas esperadas no Brasil.
T
T – Alíquota marginal de Imposto de Renda e Contribuição Social.
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL 109
W
Wacc – Custo Médio Poderado de Capital, Custo de OportunidadePonderado pelos provedores de capital: os acionistas eterceiros (divida Liquida).
W Kd – Custo do capital de terceiros ponderado.
W Ke – Custo do capital próprio ponderado.
Y
Yield (YLD) – Taxa de retorno anualizada implícita, ou simplesmente Taxainterna de Retorno (TIR)
β
Beta – ver (Beta)
∆
Delta – Variação entre períodos
GLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕESGLOSSÁRIO DE TERMOS, SIMBOLOS E DEFINIÇÕES
CONFIDENCIAL
AnexosAnexos
CONFIDENCIAL
Balanço (2009, 2010 e 2011)
Notas Explicativas (2010 e 2011)
Relatório da Administração (2009, 2010 e 2011)
Parecer dos Auditores Independentes (2009, 2010 e 2011)
Comunicado ao Mercado (2010, 2011 e 2012)
Fato Relevante (2010, 2011 e 2012)
Orçamento 2012 IGB e CBTD
Projeção da CBTD (Bradesco BBI)
Estatuto Social da IGB Eletrônica S.A.
Plano de Recuperação Extrajudicial
Plano Inicial de Recuperação Extrajudicial
2¬° Aditamento ao Plano de Recuperação Extrajudicial
Contrato de arrendamento de imóveis, máquinas e equipamentos industriais e licença de uso da marca celebrado entre IGB Eletrônica S.A. e
Companhia Brasileira de Tecnologia Digital – CBTD
Primeiro aditamento ao contrato de arrendamento de imóveis, máquinas e equipamentos industriais e licença de uso de marca celebrado entre
IGB Eletrônica S.A. e Companhia Brasileira de Tecnologia Digital
Primeiro Aditamento ao Acordo de Investimento
Contratos de Aluguel
Lista de Empresas Comparáveis do Setor
Acompanhamento do movimento da ação IGBR3 das 52 últimas semanas
111
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS ANEXOSRELAÇÃO DE DOCUMENTOS ANEXOS