Kaio

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A tuberculose não é uma doença exclusivamente pulmonar, isto é, que atinge apenas os pulmões. Ela também se manifesta em outros órgãos e, nesse caso, é chamada de tuberculose extra pulmonar e pode ocorrer nos linfonodos, no sistema urogenital, nos ossos, nas articulações, no fígado, no baço, no sistema nervoso central e na pele. Os sinais e sintomas associados a cada uma dessas localizações são variados e dependentes do órgão acometido e do estado imunológico do indivíduo.

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A tuberculose não é uma doença exclusivamente pulmonar, isto é, que atinge apenas os pulmões. Ela

também se manifesta em outros órgãos e, nesse caso, é chamada de tuberculose extra pulmonar e

pode ocorrer nos linfonodos, no sistema urogenital, nos ossos, nas articulações, no fígado, no baço, no

sistema nervoso central e na pele.

Os sinais e sintomas associados a cada uma dessas localizações são variados e dependentes do órgão acometido e do estado imunológico do indivíduo.

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• Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculose.

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1º passo Apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões.

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A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3 mil partículas são liberadas.

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Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanecem em suspensão durante horas. Quem respira em um ambiente por onde

passou um tuberculoso pode se infectar.

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Processo inflamatório O indivíduo que entra em contato

pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É, também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo

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Após um período de 15 dias, os bacilos passam a se multiplicar facilmente nos pulmões, pois ainda não há proteção natural do organismo contra a doença. Se o sistema de defesa não conseguir encurralar o bacilo, instala-se a tuberculose primária, caracterizada por pequenas lesões (nódulos) nos pulmões.

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Com o tempo e sem o tratamento, o avanço da doença começa a provocar sintomas mais graves. De pequenas lesões, os bacilos cavam as chamadas cavernas tuberculosas, no pulmão, que costumam inflamar com freqüência e sangrar. A tosse, nesse caso, não é seca, mas com pus e sangue. É a chamada hemoptise.

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Como o bacilo de Koch se reproduz e desenvolve rapidamente em áreas do corpo com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.

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Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias); Febre; Suor noturno (que chega a molhar o lençol) Dor no tórax; Perda de peso lenta e progressiva; Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

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A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e Pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

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Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação à doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.

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1/3 da população mundial está infectado com o bacilo da tuberculose;

45 milhões de brasileiros estão infectados;

5% a 10% dos infectados contraem a doença;

30 milhões de pessoas no mundo podem morrer da doença nos próximos dez anos;

6 mil brasileiros morrem de tuberculose por ano.

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A doença é muito famosa pelo seu acometimento pulmonar, mas poucos sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela tuberculose, como pele, rins, linfonodos, ossos etc... Voltarei ao assunto mais a frente.

Desde o surgimento da pandemia de HIV/SIDA (AIDS) na década de 80 que a infecção por tuberculose voltou a ser uma grande preocupação. Pacientes imunossuprimidos são muito susceptíveis ao bacilo de Koch.

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O Brasil é o 16º país com maior incidência de tuberculose no mundo, porém, ao contrário do que muitas vezes é divulgado, esta incidência tem caído substancialmente nos últimos anos. Em 1999 a incidência era de 51 casos para cada 100.000 habitante. Em 2007 já havia caído para 38 por 100.000. Rio de Janeiro e Amazonas são os estados com o maior número de casos (incríveis 73 por 100.000). Portugal é um dos países da Europa com maior taxa, aproximadamente 32 casos por 100.000. Só como comparação, a Alemanha tem 6 casos por 100.000 habitantes.

Atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch. O fato é que apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria, desenvolvem tuberculose.

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Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é bastante competente em impedir a progressão da tuberculose. O problema é que a bactéria muitas vezes não é completamente eliminada pelo sistema imune e fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, a espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar. Por este motivo, a epidemia de SIDA (AIDS) trouxe de volta também a epidemia de tuberculose.

A população prisional é também uma das mais susceptíveis a infecção, devido a contínua exposição em ambientes fechados.

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- Idosos- Diabéticos- População de rua- Alcoólatras- Renais crônicos- Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia- Transplantados

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A tuberculose pulmonar é a manifestação mais comum da doença. A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoas infectada, se não tratada, pode contaminar outras 15 no espaço de um ano. De acordo com as estatísticas, destas quinze, apenas uma ou duas desenvolverão sintomas. Atenção: apenas os casos sintomáticos são capazes de transmitir a doença.

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O quadro típico de tuberculose pulmonar é de febre com suores e calafrios noturnos, dor no peito, tosse com expectoração, por vezes com raias de sangue, perda de apetite, prostração e emagrecimento, que chegam a 10 ou 15 kg em algumas semanas. (leia: POR QUE TEMOS FEBRE?)

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Por ser também uma infecção pulmonar, o quadro pode lembrar o de uma pneumonia (leia: QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE PNEUMONIA?). Porém, a enquanto que a pneumonia é uma doença mais aguda, que se desenvolve em horas/dias, a tuberculose é mais lenta, desenvolvendo-se em semanas. Alguns doentes só procuram atendimento médico 2 meses depois do início dos sintomas. Deve-se pensar sempre em tuberculose pulmonar naqueles pacientes com quadro de pneumonia que não melhoram com antibióticos comuns.

O diagnóstico da tuberculose pulmonar é feito através da história clínica, da radiografia de tórax e do exame de escarro (catarro), onde se identifica a presença do bacilo de Koch.

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Muitas vezes, associado a infecção pulmonar, existe acometimento também da pleura, uma membrana que reveste os nossos pulmões. A tuberculose pleural costuma se apresentar como derrame pleural, que é a presença de líquido/pus na cavidade entre a pleura e pulmão. Causa dor e dificuldade para respirar (leia: DERRAME PLEURAL - Tratamento, sintomas e causas).

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A infecção pelo bacilo inicia-se pelos pulmões, mas pode se alastrar por todo o corpo. Nem todo mundo vai desenvolver a tuberculose ativa e alguns permanecerão com a bactéria adormecida no organismo, tendo tido ou não infecção pulmonar ativa. Essa bactéria pode ficar alojada durante anos em qualquer parte do corpo, como cérebro, meninge, rins, intestinos, coração, linfonodos, ossos etc.. apenas a espera de uma queda no sistema imune para voltar a multiplicar-se

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As infecções extra-pulmonares normalmente ocorrem anos depois da infecção pulmonar ou mesmo da contaminação assintomática. O quadro em geral é de febre persistente e emagrecimento importante sem identificação da causa.

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tuberculose do sistema nervoso

central

tuberculose do sistema nervoso

central

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Existe um teste chamado de PPD ou teste da tuberculina que é feito através da inoculação subcutânea de proteínas do bacilo de Koch morto. Após 48-72h é feita a avaliação do grau de reação do corpo ao material inoculado. O teste de PPD só fica positivo após 12 semanas da exposição a pessoas infectadas.

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Em pessoas saudáveis, uma inflamação com o centro eldorado maior que 15mm (1,5 cm) é considerado positivo.

Em diabéticos e renais crônicos ou em profissionais de saúde expostos freqüentemente a pessoas infectadas, um resultado maior que 10mm (1 cm) também é considerado positivo. Em pessoas com SIDA (AIDS) ou outra causa de imunossupressão 5 mm(0,5cm) já é considerado positivo.

Doentes com o PPD positivo são candidatos ao tratamento contra tuberculose latente, objetivando impedir uma futura reativação do bacilo.

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Os doentes que apresentam sintomas de tuberculose são tratados com um esquema de 3 antibióticos por no mínimo 6 meses. O principal esquema é o chamado RIP - Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida. Esse coquetel é distribuído gratuitamente pelo governo brasileiro.

O tratamento das formas latentes descrito anteriormente é feito apenas com a Isoniazida, também por 6 meses.

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O grande problema do controle da tuberculose é o abandono antes do final dos 6 meses. Como os sintomas melhoram em pouco tempo e os efeitos colaterais são comuns, muitos pacientes não completam o tempo total de tratamento, favorecendo o surgimento de cepas multi-resistentes do bacilo de Koch.

Os pacientes deixam de transmitir tuberculose após aproximadamente 15 dias de tratamento. Porém, podem voltar a ser bacilíferos (transmissores do bacilo) se não completarem o curso de 6 meses de antibióticos.

A tuberculose não tratada leva a sepse grave e morte ( leia: O QUE É SEPSE / SEPSIS E CHOQUE SÉPTICO?)

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Existe uma vacina chamada de BCG, que faz parte do calendário nacional. É administrada quando criança e serve para prevenir as formas mais graves da doença, como a tuberculose disseminada e a meningite tuberculosa. A vacina apesar de diminuir a incidência da tuberculose pulmonar, não a evita por completo.

Como é feita a partir de bactérias vivas, não deve ser administrada em imunossuprimidos

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DPOC | Enfisema pulmonar e bronquite..

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TOSSE E ESCARRO COM SANGUE | Prince..

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MALEFÍCIOS DO CIGARRO | Tratamento ...

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AIDS e HIV | FOTOSAIDS e HIV | FOTOS

CAXUMBA | Sintomas, tratamento e vá.

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PNEUMONIA | Sintomas e tratamentoPNEUMONIA | Sintomas e tratamento

FEBRE REUMÁTICA | Sintomas e tratam...

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A tuberculose não é uma doença exclusivamente pulmonar, isto é, que atinge apenas os pulmões. Ela também se manifesta em outros órgãos e, nesse caso, é chamada de tuberculose extra pulmonar e pode ocorrer nos linfonodos, no sistema urogenital, nos ossos, nas articulações, no fígado, no baço, no sistema nervoso central e na pele.

Os sinais e sintomas associados a cada uma dessas localizações são variados e dependentes do órgão acometido e do estado imunológico do indivíduo.

A tuberculose não é uma doença exclusivamente pulmonar, isto é, que atinge apenas os pulmões. Ela também se manifesta em outros órgãos e, nesse caso, é chamada de tuberculose extra pulmonar e pode ocorrer nos linfonodos, no sistema urogenital, nos ossos, nas articulações, no fígado, no baço, no sistema nervoso central e na pele.

Os sinais e sintomas associados a cada uma dessas localizações são variados e dependentes do órgão acometido e do estado imunológico do indivíduo.

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NOMES: KAIO SOUSA BARRETO

VINICÍUS PAULO SERGIO

PROFESSORA: MARIA SILMA 1º ANO “D”

TURNO: MATUTINO