Juruti, 25 de Julho de 2008 :: Edição 19

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www.alcoa.com.br Crianças e adolescentes de Belém e do Oeste do Estado serão beneficiados por três novos projetos sociais de instituições sediadas na capital paraense. A Associação de Pais e Amigos da Natação Azulina (APANA), a Fundação Curro Velho (FCV) e a Associa- ção Damas Salesianas (ADS) irão promover a inclusão social infanto-juvenil por meio do esporte, da educação artística e da assistência social. Os projetos serão executados em parceria com a Alcoa, que repassou às instituições a quantia total de R$ 450 mil. A APANA, uma das mais tradicionais agremiações do Brasil, vai trabalhar com a formação desportiva de 200 crianças carentes para que se tornem atletas da natação. Já a ADS vai investir em melhorias na infra-estrutura de um centro de atendimento educacional infantil em Belém. A Fundação Curro Velho vai aplicar os recursos no projeto “Puxirum de Curupira”, por meio do qual serão realizadas 11 oficinas de artesanato nos municípios de Juruti, Santarém e Itaituba, capacitando 495 adolescentes e jovens para a produção de objetos a partir de insumos naturais. “É uma possibilidade boa de mexer com essa parte da economia local. A parceria entre iniciativa privada, Governo do Estado e instituições locais pode garantir o aprovei- tamento de toda a bagagem cultural existente para trabalhar a produção de jóias e peças artesanais”, explica Valmir Santos, superintendente da Fundação Curro Velho. Segundo Glaudete Guerreiro, presidente da APANA, o apoio veio em boa hora. “Va- mos nos empenhar para mudar a situação em que as crianças se encontram, pre- cisando de todo tipo de ajuda para crescerem longe da carência”, explica. Para a Alcoa, projetos sociais são meios das organizações e movimentos da própria comuni- dade colaborarem para o seu desenvolvimento, contando com o apoio de empresas e outras instituições. Projetos beneficiam jovens de Belém e do Oeste Melhorias em educação Juruti, 25 de Julho de 2008 :: Edição 19 Franklin L. Feder (Alcoa) e representantes de instituições de Belém: inclusão social. A Associação Damas Salesianas vai aplicar cerca de R$ 99 mil em melhorias significativas na infra- estrutura do Centro de Educação Integral Mamãe Margarida (CEIMMA). Quem fala sobre a parceria entre ADS e Alcoa é a presidente da associação, Myriam Freitas. Qual a função do Centro Mamãe Margarida? O centro promove ações educativas, de evangelização, esporte, cultura, saúde, cidadania e entretenimento, de crianças, adolescentes e jovens carentes. Hoje nós atendemos cerca de 120 crianças na educação infantil e reforço escolar. Que melhorias serão realizadas na infra-estrutura do centro? Com o recurso adquirido, vamos construir dois banheiros, cozinha, refeitório e despensa. Até agora, as crianças não tinham um local adequado para as refeições, então as melhorias vão trazer um ambiente mais bonito, confortável e higiênico. Como a ADS enxerga essa parceria? Nós acreditamos no que fazemos, mas não podemos fazer sozinhas. A Alcoa é a primeira de muitas parcerias que nós pretendemos consolidar. Nós já temos um parceiro na área da nutrição, com projeto nutricional pronto e, por meio da parceria com a Companhia, nós vamos ter uma cozinha onde será executado esse projeto.

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Segundo Glaudete Guerreiro, presidente da APANA, o apoio veio em boa hora. “Va- mos nos empenhar para mudar a situação em que as crianças se encontram, pre- cisando de todo tipo de ajuda para crescerem longe da carência”, explica. Para a Alcoa, projetos sociais são meios das organizações e movimentos da própria comuni- dade colaborarem para o seu desenvolvimento, contando com o apoio de empresas e outras instituições.

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Crianças e adolescentes de Belém e do Oeste do Estado serão beneficiados por três novos projetos sociais de instituições sediadas na capital paraense. A Associação de Pais e Amigos da Natação Azulina (APANA), a Fundação Curro Velho (FCV) e a Associa-ção Damas Salesianas (ADS) irão promover a inclusão social infanto-juvenil por meio do esporte, da educação artística e da assistência social.

Os projetos serão executados em parceria com a Alcoa, que repassou às instituições a quantia total de R$ 450 mil. A APANA, uma das mais tradicionais agremiações do Brasil, vai trabalhar com a formação desportiva de 200 crianças carentes para que se tornem atletas da natação. Já a ADS vai investir em melhorias na infra-estrutura de um centro de atendimento educacional infantil em Belém. A Fundação Curro Velho vai aplicar os recursos no projeto “Puxirum de Curupira”, por meio do qual serão realizadas 11 oficinas de artesanato nos municípios de Juruti, Santarém e Itaituba, capacitando 495 adolescentes e jovens para a produção de objetos a partir de insumos naturais.

“É uma possibilidade boa de mexer com essa parte da economia local. A parceria entre iniciativa privada, Governo do Estado e instituições locais pode garantir o aprovei-tamento de toda a bagagem cultural existente para trabalhar a produção de jóias e peças artesanais”, explica Valmir Santos, superintendente da Fundação Curro Velho.

Segundo Glaudete Guerreiro, presidente da APANA, o apoio veio em boa hora. “Va-mos nos empenhar para mudar a situação em que as crianças se encontram, pre-cisando de todo tipo de ajuda para crescerem longe da carência”, explica. Para a Alcoa, projetos sociais são meios das organizações e movimentos da própria comuni-dade colaborarem para o seu desenvolvimento, contando com o apoio de empresas e outras instituições.

Projetos beneficiam jovens de Belém e do Oeste

Melhorias em educação

Juruti, 25 de Julho de 2008 :: Edição 19

Franklin L. Feder (Alcoa) e representantes de instituições de Belém: inclusão social.

A Associação Damas Salesianas

vai aplicar cerca de R$ 99 mil em

melhorias significativas na infra-

estrutura do Centro de Educação

Integral Mamãe Margarida (CEIMMA).

Quem fala sobre a parceria entre

ADS e Alcoa é a presidente da

associação, Myriam Freitas.

Qual a função do Centro Mamãe

Margarida?

O centro promove ações educativas,

de evangelização, esporte, cultura,

saúde, cidadania e entretenimento,

de crianças, adolescentes e jovens

carentes. Hoje nós atendemos cerca

de 120 crianças na educação infantil

e reforço escolar.

Que melhorias serão realizadas

na infra-estrutura do centro?

Com o recurso adquirido, vamos

construir dois banheiros, cozinha,

refeitório e despensa. Até agora,

as crianças não tinham um local

adequado para as refeições,

então as melhorias vão trazer um

ambiente mais bonito, confortável e

higiênico.

Como a ADS enxerga essa

parceria?

Nós acreditamos no que fazemos,

mas não podemos fazer sozinhas.

A Alcoa é a primeira de muitas

parcerias que nós pretendemos

consolidar. Nós já temos um

parceiro na área da nutrição, com

projeto nutricional pronto e, por

meio da parceria com a Companhia,

nós vamos ter uma cozinha onde

será executado esse projeto.

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) começou neste mês de Julho, em Juruti, uma série de reuniões previstas em dez pólos comunitários para apresentar a proposta de moni-toramento e construção dos Indicadores de Sustentabilidade do município. A primeira reunião foi realizada no dia 7 de Julho, na Comunidade São Pedro, e a segunda, no dia 14, na Comunidade Recreio.

O trabalho de construção dos Indica-dores de Sustentabilidade de Juruti foi encomendado à FGV pela Alcoa, em virtude da implantação da mina de bauxita no município. “E essa foi a maneira que encontramos de me-dir qual é o impacto da nossa pre-sença em Juruti, cidades vizinhas e região. O que a gente quer é que nossa presença seja fator de desen-volvimento e não de degradação so-

cial e ambiental”, explica Mauricio Macedo, Gerente de Sustentabilidade e Assuntos Institucionais da Alcoa Mina de Juruti.

O objetivo dos Indicadores de Sustentabilidade de Juruti, que será um instrumento de uso público, é acompanhar as principais transformações decorrentes da implantação da mina de bauxita, sendo necessário, para isso, resgatar o passado da população local e projetá-la ao futuro. A FGV montou um plano de trabalho que deve monitorar também vários municípios vizinhos a Juruti, como Faro, Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Terra San-ta, Santarém e até Parintins e Nhamundá, os dois últimos localizados no Amazonas.

De acordo com a coordenadora executiva do Projeto Indicadores de Sustentabilidade de Juruti da FGV, Cecília Feraz, foram levantados 87 indicadores em três dimensões: 27 relacionados ao Meio Ambiente, 38 ao Homem e a Sociedade e 22 à Economia e Infra-Estrutura. Durante as reuniões, moradores de Juruti recebem uma cartilha que explica de forma didática quais os indicadores, para que em outra oportunidade eles possam aprofundar as discussões.

Os Indicadores de Sustentabilidade são

um dos pilares de apoio a um programa-

modelo desenhado há dois anos: o

Projeto Juruti Sustentável. O Conselho

Juruti Sustentável, os Indicadores de

Sustentabilidade e o Fundo formam um

“Tripé de Sustentabilidade”.

O Fundo de Sustentabilidade de Juruti

levará a assinatura do Funbio (Fundo

Brasileiro para a Biodiversidade), uma

organização sem fins lucrativos criada

há mais de dez anos, que fomenta a

conservação e o uso sustentável da

biodiversidade brasileira. As conversas

entre o Funbio e a Alcoa começaram há

cerca de dois anos, quando a instituição

propôs o Fundo à Companhia.

Este fundo aportará recursos para

serem aplicados diretamente no

desenvolvimento sustentável da região,

tendo como um dos depositários a Alcoa.

Segundo Patrícia Moles, consultora do

Funbio, na prática se pretende criar

as ferramentas financeiras para que a

própria sociedade de Juruti, no longo

prazo, faça a governança e indique

as prioridades nas quais deverão ser

aplicados os recursos. O Conselho Juruti

Sustentável, que já está em pleno

funcionamento, é o embrião desse

processo. “Nosso trabalho é basicamente

montar a arquitetura do fundo. Tudo

será feito a partir de muito diálogo

com a sociedade jurutiense e com a

integração de vários atores ligados à

Mina de Juruti. Nada será imposto.”

Patrícia diz que os Indicadores de

Sustentabilidade vão contribuir com o

Fundo, apontando as áreas prioritárias

no município. “Esse fundo, dando certo,

certamente contará com vários atores

econômicos financiando-o. Juruti provará

que é possível promover o desenvolvimento

sem prejudicar a biodiversidade.”

FGV inicia nova série de reuniões em Juruti

Tripé de sustentabilidade

A Juruti Notícias é uma publicação quinzenal da Alcoa Mina de Juruti.Produção: Temple Comunicação. Fotos: Arquivo Alcoa.Sugestões e opiniões: (93) 3536-1830 / (91) 3222-0268. Site: www.alcoa.com.br / E-mail: [email protected]

Encontros com moradores ajudam a construir os Indicadores de Sustentabilidade.

Dez pólos comunitários serão visitados.