Junho 2012 - O FORJANENSE

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21 de Junho 2012 • 1 Mensário informativo e regionalista PUB Alvarás n.º EOP 25947 n.º ICC 258 DANIEL, FILHOS, CONSTRUÇÕES, LDA Rua da Fonte Velha 4740 Forjães Esposende Fax: 253 877 137 Telm.: José - 937470992 Fernando - 939021837 Aníbal - 93 72 44 793 Diretor: Carlos Gomes de Sá Subdiretor: José Manuel Reis Junho 2012 • Ano XXVII 2ª série • n.º 276 Fundado em Dezembro 1984 Euros 0.80 Nesta edição Comunidade Paroquial Nós por cá págs. 4-5 Acompanhando o FSC pág. 8 Lar de St. António pág. 6 Editorial pág. 7 O FORJANENSE no pág. 6 O jovem forjanense Tozé Carvalho assinou recentemente um contra- to como jogador profissional sé- nior da equipa do Futebol Clube do Porto, numa altura em que foi convocado para a Seleção Nacional Sub-19 Forjanense Tozé Carvalho na Seleção Nacional e no FCP págs. 2-3 O Agrupamento de Esco- las de Forjães une-se com Marinhas, depois de um casamento falhado com Fragoso. Namoro entre freguesias já começou. Agregação de escolas e fusão de freguesias na ordem do dia Procissão de velas e procissão do Corpo de Deus preparam fesvida- des de Sta. Marinha Ordenação Sacerdotal Decorrerá no próximo dia 15 de julho, pelas 15.30h, na Cripta do Sameiro, em Braga, a ordenação sacerdotal do forjanense Rafael Poças Bolem Nascente Escolar págs. 15-18 NA MINHA TERRA CABE O MUNDO TODO págs. 10-14 Lançamento do livro “Ainda Forjães”, de Gil de Azevedo Abreu Forjães foi o Centro do Mundo, nos passados dias 16 e 17 de junho. A terceira edição de “Na Minha Terra Cabe o Mundo Todo” trouxe até nós o poeta Manuel Alegre, tendo cabido a Gil de Azevedo Abreu encerrar esta sessão cultural, marcada por grande afluência de público. Edição especial com 20 páginas Todos convocados para a Assem- bleia Geral, no dia 29 de junho, pe- las 22h, no Centro Cultural

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21 de Junho 2012 • 1

Mensário informativo e regionalista

PUB

Alvarás n.º EOP 25947 n.º ICC 258

DANIEL, FILHOS, CONSTRUÇÕES, LDA

Rua da Fonte Velha4740 Forjães Esposende Fax: 253 877 137

Telm.: José - 937470992 Fernando - 939021837 Aníbal - 93 72 44 793

Diretor: Carlos Gomes de SáSubdiretor: José Manuel ReisJunho 2012 • Ano XXVII 2ª série • n.º 276Fundado em Dezembro 1984 Euros 0.80

Nesta edição

Comunidade Paroquial

Nós por cá

págs. 4-5

Acompanhando o FSC

pág. 8

Lar de St. Antóniopág. 6

Editorialpág. 7

O FORJANENSE no

pág. 6

O jovem forjanense Tozé Carvalho assinou recentemente um contra-to como jogador profissional sé-nior da equipa do Futebol Clube do Porto, numa altura em que foi convocado para a Seleção Nacional Sub-19

Forjanense Tozé Carvalho na Seleção Nacional e no FCP

págs. 2-3

O Agrupamento de Esco-las de Forjães une-se com Marinhas, depois de um casamento falhado com Fragoso. Namoro entre freguesias já começou.

Agregação de escolas e fusão de freguesias na ordem do dia

Procissão de velas e procissão do Corpo de Deus preparam festivida-des de Sta. Marinha

Ordenação Sacerdotal Decorrerá no próximo dia 15 de julho, pelas 15.30h, na Cripta do Sameiro, em Braga, a ordenação sacerdotal do forjanense Rafael Poças

Boletim Nascente Escolarpágs. 15-18

NA MINHA TERRA CABE O MUNDO TODO

págs. 10-14

Lançamento do livro “Ainda Forjães”, de Gil de Azevedo Abreu

Forjães foi o Centro do Mundo, nos passados dias 16 e 17 de junho. A terceira edição de “Na Minha Terra Cabe o Mundo Todo” trouxe até nós o poeta Manuel Alegre, tendo cabido a Gil de Azevedo Abreu encerrar esta sessão cultural, marcada por grande afluência de público.

Edição especial com

20 páginas

Todos convocados para a Assem-bleia Geral, no dia 29 de junho, pe-las 22h, no Centro Cultural

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Decorações Interiores

Conforme publicamente anunciado e pelo dis-posto no Despacho n.º 5634-F/2012, de 26 de Abril, na Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2010, de 14 de Junho, e na Portaria n.º 1181/2010, de 16 de Novembro, e com base nos princípios definidos pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, é intenção do Go-verno, e nomeadamente do Ministério da Educação e Ciência, concretizar o processo de reorganização da rede escolar, entre outros aspectos, através da agregação de Agrupa-mentos de Escolas e escolas não agrupadas.Conforme formalmente anunciado pela Direc-ção Regional de Educação do Norte ao execu-tivo municipal e aos directores dos Agrupa-mentos de Escolas do concelho de Esposende e Escola Secundária com 3.º Ciclo Henrique Medina, em reunião ocorrida no passado dia 24 de Abril, existe, para este concelho, uma proposta de reordenamento da rede escolar, que segue os seguintes princípios:1. Agregação dos Agrupamentos de Escolas António Correia de Oliveira e Apúlia;2. Agregação do Agrupamento de Escolas de Marinhas com a Escola Secundária com 3.º Ciclo Henrique Medina;3. Agrupamento de Escolas do Baixo Neiva

sem agregação ou agregado ao Agrupamento de Escolas de Fragoso, do concelho de Bar-celos.De acordo com o disposto no art. 2.º da Porta-ria n.º 1181/2010, de 16 de Novembro, deverá o município pronunciar-se sobre a proposta apresentada no prazo máximo de 10 dias.Assim, consultados pelo executivo munici-

Agregação de escolasO Governo tem vindo a fechar um conjun-

to de serviços disponibilizados à comunida-de, numa lógica de racionalização de oferta, rentabilização de recursos e, ainda de acordo com a tutela, prestação de um melhor servi-ço.

Depois das Maternidades e Centros de Saúde, seguiram-se Hospitais, a que se jun-tam, nesta fase, Tribunais, Escolas e Juntas de Freguesias.

Nesta edição, propositadamente, coloca-mos “tudo no mesmo saco”, pois o princípio que subjaz a todas estas reestruturações, por mais voltas e justificações que escrevam em preâmbulos legislativos e relatórios técnicos, é só um: redução de custos.

Os meses de maio - junho ficam marca-

dos pela agregação de escolas e pelo início do processo de fusão de freguesias, apresentado O Forjanense, nesta edição, um especial so-

Posição da autarquia de Esposende

continua pág. seguinte

Carlos Gomes de Sá

o princípio que subjaz a todas estas reestruturações, por

mais voltas e justificações que escrevam em preâmbulos le-

gislativos e relatórios técnicos, é só um: redução de custos.

bre o assunto.No caso da agregação

de escolas, ouvimos as escolas do concelho que diretamente se ligam a For-jães, a Secundária Henrique Medina, o Agrupamento de Marinhas e o Agrupamento de Forjães, para além de ter-mos colhido a opinião do Agrupamento de Escolas de Fragoso, uma vez que foi estudada e defen-dida a criação de um agrupamento intermu-nicipal (Forjães- Fragoso). Também pedimos

a opinião, relativamente ao processo condu-zido pela Direção Regional de Educação do Norte (DREN), às Câmaras de Barcelos e de

Esposende. No fecho desta edi-

ção, o cenário conheci-do, dá conta da agrega-ção dos agrupamentos de Marinhas e Forjães, a par de um segundo, com a junção do Agru-pamento de Apúlia e a Escola Básica António Correia de Oliveira (Es-

posende), permanecendo a ES Henrique Me-dina autónoma, o que também acontece com Fragoso.

A DREN terá agora que nomear, para os novos agrupamentos, uma Comissão Admi-nistrativa Provisória, a quem competirá de-sencadear os mecanismos, agregação e criar os documentos orientadores das novas estru-turas, cujo funcionamento conjunto aconte-cerá já em setembro próximo.

Em seguida, transcrevemos as respostas recebidas dos diretores das escolas, registan-do-se que as duas escolas implicadas neste “casamento forçado” entenderam não se pronunciar, especificamente Marinhas e For-jães. Também ficamos a conhecer as razões do “divórcio” com Fragoso e temos o posicio-namento da autarquia esposendense, através da vereadora da educação.

Agregação dos Agrupamen-tos de Escolas de Marinhas e Baixo Neiva (actualmente

com 13 estabelecimentos de educação e ensino e 1685

alunos).

pal os cinco directores das unidades orgânicas acima referidas, atendendo às suas posições, assim como dos conselhos gerais que, até à data, se pronunciaram formalmente sobre o assun-to, em consonância com a orientação maioritária dos diferentes actores, entende-mos que:1. Conforme o disposto no preâmbulo do Des-pacho n.º 5634-F/2012, de 26 de Abril, acima aludido, “o processo de reorganização da rede escolar deve ser objeto de aprofundamento numa lógica de articulação (…) por forma a garantir soluções equilibradas e racionais (…) no que se refere ao reforço da coerência do projeto educativo e da qualidade pedagógica das escolas (…)”;2. Actualmente, a oferta educativa da rede pú-blica no concelho de Esposende é assegurada por quatro Agrupamentos de Escolas e por

uma escola não agrupada - a Secundária com 3.º Ciclo Henrique Medina;3. Geograficamente, a Escola Secundária com 3.º Ciclo Henrique Medina ocupa uma posi-ção de centralidade, quer no território, quer por referência aos Agrupamentos acima refe-renciados, dois dos quais a norte (Marinhas e Forjães) e dois outros a sul (António Correia

de Oliveira e Apúlia);4. Pese embora o aludi-do Despacho defina que o processo de reordena-mento da rede educativa de respeitar a uma “lógi-ca de articulação vertical dos diferentes níveis e ciclos de escolaridade, à garantia de percursos

sequenciais e mais articulados, assegurando uma transição adequada entre níveis e ciclos de ensino em unidades de gestão que permi-tam a um aluno completar a escolaridade obri-gatória no mesmo agrupamento de escolas, se assim o desejar (…)”, equacionada a agrega-ção da Escola Secundária com o Agrupamen-to de Escolas de Marinhas, cerca de 55% da população escolar do concelho não ficaria integrada neste princípio, não tendo, portan-to, acesso ao desenvolvimento integral do seu percurso escolar num mesmo agrupamento de escolas;

5. Decorrendo do enunciado no número an-terior, entendemos que a eventual decisão de agregação da Escola Secundária com 3.º Ci-clo Henrique Medina com o Agrupamento de Escolas de Marinhas não se nos afigura como garantindo uma solução “equilibrada e racio-nal”, antes vincando a ausência de equidade nas oportunidades oferecidas.6. Um cenário alternativo, claramente com-patível com os objectivos e princípios estipu-lados pela tutela neste âmbito, e, sobretudo, com as dinâmicas educativas, sociais e terri-toriais do concelho de Esposende, deverá pas-sar, em nosso entender, pela:a. Manutenção da Escola Secundária com 3.º Ciclo Henrique Medina com o estatuto de não agregada, considerando que (i) esta detém os recursos físicos (espaços e equipamentos) e humanos específicos e necessários para este nível de ensino, e inexistentes nas restantes unidades, e que (ii) esta poderá passar a aco-lher, de futuro, apenas o ensino secundário, atendendo ao aumento esperado de alunos, devido à escolaridade obrigatória ter passado para 12 anos;b. Agregação dos Agrupamentos de Escolas António Correia de Oliveira e Apúlia (actual-mente com 16 estabelecimentos de educação e ensino e 2302 alunos);c. Agregação dos Agrupamentos de Escolas

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21 de Junho 2012 • 3

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Destaque

No seguimento da publicação da Lei nº22/2012, de 30 de maio, a Junta de Fre-guesia de Forjães realizou, no dia 8 de ju-nho, uma reunião extraordinária, tendo como único ponto da ordem de trabalhos a “Reorganização Administrativa Territorial Autárquica”.

O presidente, José Henrique Brito, con-vidou para esta reunião os “representantes das forças vivas da nossa terra”, atuais e ex-dirigentes autárquicos, antigos e atuais dirigentes das associações forjanenses, di-retores d`O Forjanense, para além de indi-vidualidades da terra, todos eles marcando presença.

Depois de uma breve apresentação dos pontos essenciais da lei agora publicada e das suas implicações na reorganização das freguesias, o presidente da junta abriu o debate aos participantes, no sentido de auscultar a sua opinião relativamente ao ponto quente da lei: a reorganização das freguesias e o desaparecimento de algu-mas enquanto entidade autónoma.

Os presentes consideraram urgente fa-zer o possível na defesa da identidade de Forjães enquanto freguesia autónoma.

A lei foi considerada “antiautárquica” e “antidemocrática”, ouvindo-se muitas vo-zes de indignação contra o que foi conside-rado um “atentado à identidade histórica

Reunião Extraordinária da Junta de Freguesia para debate sobre a Lei nº22/2012

José Reis

FUSÃO DE FREGUESIAS

Nome do Agrupamento: Agrupamento Vertical de Escolas de FragosoComposição (nº de esta-belecimentos e níveis de ensino): Composto pelas escolas do 1º Ciclo/J. I. de Palme, 1º Ciclo de Aldreu,

J. I. de Aldreu, EBI de Fragoso (Escola sede), J. I. de Fragoso, 1º Ciclo/J .I. de Durrães e 1º Ciclo/J. I. de Balugães. População escolar no presente ano letivo, por ciclos: Pré- Escolar – 158 alunos, 1º Ciclo – 265 alunos, 2º Ciclo –148 alunos, 3º Ciclo – 213 alunos, CEF – 14 alunos, EFA Básico – 10 alunos e EFA Secundário – 17 alunos ( total de 825 alunos) Total de docentes em funções: 11 Profes-sores do pré-escolar, 16 de 1º ciclo, 27 de 2º ciclo, 29 de 3º ciclo e 3 da Educação especial (total de 86 professores).Quando foram chamados pela DREN para discutir a questão das agregações?O Agrupamento de Fragoso foi convocado pela DREN para a primeira reunião sobre agregações no dia 27 de Abril. Que escolas estiveram implicadas nessa reunião e qual foi a proposta da DREN?Nessa reunião só estiveram os Agrupamentos e as Escolas Secundárias de Barcelos. A pro-posta apresentada pela DREN foi a que vinha ao encontro da vontade manifestada pelas di-reções dos dois Agrupamentos há dois anos quando se fizeram as primeiras reuniões na DREN sobre os Mega Agrupamentos e sobre a qual as direções conversaram muito ao lon-go dos últimos dois anos.Que escolas estiveram implicadas nessa reunião e qual foi a proposta da DREN?Os argumentos apresentados pela DREN, em reunião do dia 15 de Maio, para a agregação intermunicipal foram a de ambos os Agru-pamentos serem periféricos nos respectivos concelhos e da proximidade geográfica da área pedagógica de ambos. Ficando aberta a

possibilidade da criação do Ensino Secundá-rio no Agrupamento formado.Qual foi o posicionamento do agrupamento relativamente a essa proposta? (se possível, indicar diligências realizadas e respetivo desfecho) O Posicionamento do Agrupamen-to relativamente à proposta apresentada foi de total concordância, uma vez que das reuniões havidas entre as direções do Agrupamento de Fragoso e do Agrupamento do Baixo Neiva Forjães sempre houve sintonia e vontade que a agregação se concretizasse. Na interrupção da Páscoa, logo que se falou na possibilidade de a DREN avançar com a proposta de agre-gações, os dois diretores conversaram e deci-diram apresentar às suas comunidades edu-cativas a proposta de agregação entre os dois Agrupamentos. Relativamente ao Agrupa-mento de Fragoso o Conselho Geral pronun-ciou-se por unanimidade favorável à proposta apresentada assim como a Câmara Municipal de Barcelos, na pessoa da Vereadora da Edu-cação e Cultura, Dra. Armandina Saleiro. Na reunião realizada no dia 22 de maio entre a DREN , as direcções dos Agrupamentos e ambas as autarquias sobre a decisão final para a agregação, essa não se concretizou porque a Autarquia de Esposende não se disponibilizou sequer a dialogar nem a analisar a proposta, não se disponibilizando a ponderar os fun-damentos de ambos os Agrupamentos para a concretização da agregação.Considerando o dia 11 de junho de 2012, qual é a atual situação do agrupamento relativamente a agregações para o próxi-mo ano letivo? Como não se concretizou a agregação entre os dois Agrupamentos, man-ter-nos-emos individualmente com a possibi-lidade da criação do ensino secundário para o próximo ano lectivo.

No tocante à fusão de freguesias, damos conta do início do processo, com o relato de uma primeira reunião sobre o assunto, promovida pela Junta de Freguesia de For-jães, a partir de legislação saída em 30 de maio último (Lei 22/2012 - Aprova o regi-me jurídico da reorganização administra-tiva territorial autárquica), que remete a decisão sobre as fusões de freguesias para as assembleias municipais. Estas, conside-rando as regras definidas na lei, têm até 15 de outubro para se pronunciarem sobre a reorganização administrativa em curso, apresentado o respetivo projeto concelhio, isto quando se perspetiva, de acordo com o nº 5 da lei citada, que o município de Esposende, classificado de nível 2 (municí-

pios com densidade populacional superior a 1000 habitantes por km2 e com popula-ção inferior a 40 000 habitantes, bem como municípios com densidade populacional entre 100 e 1000 habitantes por quilóme-tro quadrado e com população igual ou superior a 25 000 habitantes) venha a ficar com quatro lugares urbanos (freguesias), os quais devem ter escala e dimensão de-mográfica adequados, que correspondem indicativamente ao máximo de 50 000 ha-bitantes e aos mínimos , nos municípios de nível 2, de 15000 habitantes por freguesia no lugar urbano e de 3000 nas outras fre-guesias, prevendo o anexo ao artigo 5º já citado os lugares urbanos de Esposende, Forjães, Apúlia e Fão.

das freguesias” sem uma justificação váli-da, pois é fruto de uma visão meramente economicista, que levará a poupar alguns euros, não tendo em conta outros fatores mais importantes, como a identidade his-tórica, alicerçada há vários séculos.

Houve também vozes mais “modera-das”, defendendo a tese do mal menor, aconselhando a fazer parte do processo, apresentando uma proposta, evitando, as-sim, que a decisão seja tomada em Lisboa, por uma “Unidade Técnica”, como prevê o diploma. Outros ainda, opinaram que essa identidade não seria perdida se Forjães li-derasse o processo de agregação.

Para finalizar o debate, o presidente, por solicitação de alguns dos presentes, propôs a votação duas alternativas: a) não fazer qualquer propostas, afirmando a re-cusa desta lei; b) propor um desenho de agregação, conforme prevê a lei.

Os presentes optaram, maioritaria-mente, pela segunda, defendo que nessa proposta a freguesia de Forjães se mante-nha sozinha, embora aceitando, em último caso, que outras freguesias se agreguem a ela. Mas esta tomada de posição não tem caráter vinculativo, devendo a decisão ofi-cial ser tomada na Assembleia de Fregue-sia.

continuação da pág. 2

Posição do Agrupamento Vertical de Escolas de Fragoso

de Marinhas e Baixo Neiva (actualmente com 13 estabelecimentos de educação e ensino e 1685 alunos).d. Assumpção de uma articulação formal entre as três unidades orgânicas preconizadas, no-meadamente ao nível dos projectos educati-vos, e da respectiva cooperação, articulação e partilha, prioritariamente de âmbito curricular e pedagógico, de forma a atingir os objectivos e finalidades perseguidas pelo corrente pro-

cesso de reorganização da rede escolar. Mais propomos que qualquer alteração que venha a ser definida a este nível apenas entre em vigor no ano lectivo 2013/2014, de manei-ra a ser concedido o tempo útil necessário a uma transição bem sucedida, que não ponha em causa o normal funcionamento das estru-turas e, sobretudo, a qualidade do processo educativo.

Nota: as questões aqui presentes também fo-ram endereçadas à Escola de Forjães e Mari-nhas.

A Vereadora da EducaçãoJaqueline Areias

O DiretorManuel Amorim

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Nós por cáAo redor

Farol de Esposende8 de Junho

Dois ex-alunos da Escola Secundária Henrique Me-dina premiados

Exército chumba mais jovens com defeito

Há mais jovens a “chumbar” nos exames militares por pertur-bações mentais e obesidade. E muitos candidatos reprovam por falta de audição, provocada pela música alta dos headphones e das discotecas.

Sol18 de Maio

Consulte estes jornais na sede da ACARF

Nesta seção de O FORJANENSE apresentaremos breves apontamen-tos de factos acontecidos nas terras em redor de Forjães e objeto de tratamento noticioso na comunicação social local.

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No início da noite do passado dia 9, sábado, assinalando o encer-ramento do mês de maio, realizou-se a tradicional procissão de velas, este ano marcada pela chuva, si-tuação que, contudo, não impediu largas dezenas de fiéis de acom-panhar o andor de Nossa Senhora de Fátima ao longo do trajeto da procissão, saída das Alminhas da Madorra.

A chuva, que caiu copiosa-mente durante todo dia, acabou por condicionar a ação dos mo-radores da Madorra, Rua da Co-rujeira, Av. 30 de junho e Av. de Santa Marinha, os quais foram obrigados a serviços redobrados para preparem, com o afinco que lhes é conhecido, o local de passa-gem do andor. Os trabalhos de de-coração das ruas, combinados na semana anterior, realizaram-se, na sua maioria, ao longo do sábado, tendo, no caso da Rua da Corujei-ra, que tomamos como exemplo, implicado todos os moradores. Neste caso específico, houve uma

reunião preparatória a meio da se-mana, na quarta-feira, para acer-to das iniciativas a desenvolver, tendo-se realizado, em seguida, um peditório, para a compra das velas e aluguer dos fatos para os figurantes, acabando outros mora-dores por se envolver na recolha de folhas de palmeira, ramos de oliveira, amieiro e carvalho, para a recriação dos quadros (aparição do Anjo aos Pastorinhos e apari-ção de Nossa Senhora).

Uns metros mais adiante, na parte poente desta rua, os traba-lhadores envolveram-se na cons-trução de um tapete de flores, atos que mostram que esta procissão, que de quatro em quatro anos re-toma o mesmo ponto de partida, alternando entre Madorra, Santa, Matinho e S. Roque, para além de ser uma afirmação de fé é, tam-bém, um mecanismo de reforço dos laços comunitários e de pro-moção de trabalho cooperativo entre vizinhos.

A fé que une moradores

PROCISSÃO DE VELAS

De acordo com o edital do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Ter-ritório, foi nomeado responsável pelo Serviço oficial de vacinação Antirrábica e de Identificação Electrónica, na área do concelho de Esposende, o médico veteriná-rio forjanense José Armando da Cruz Carvalho.

O período normal de vacina-ção decorreu entre os dias 13 e 16 de Junho, tendo decorrido a con-

Foto a cores na última pág.

Agradecimento: (fotos) Mateus Morêncio e José Manuel Do-

mingues

Decorrerá no próximo dia 15 de julho, pe-las 15.30h, na Cripta do Sameiro, em Braga, a ordenação sacerdotal do forjanense António Rafael Moreira Poças, colaborador regular deste mensário.

Os interessados em assistir à cerimónia, que pretendam deslocar-se em autocarro para o local, podem fazer a sua inscrição junto da D. Fátima Quintão ou do Sr. Albino Ribeiro (sacristão), até ao final deste mês. A sua Missa Nova acontecerá em Forjães, no dia 12 de agosto, pelas 14.30h.

Ordenação sacerdotal de Rafael Poças

Carlos Gomes de Sá

Identificação eletrónica e vacina na ordem do dia

VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA

Sara Enes Azevedo e Car-los Daniel da Silva Morgado, ex-alunos da Escola Secundária Henrique Medina, distinguidos pela Universidade do Minho no passado dia 23 de maio.

Hospital de Barcelos sem cirurgias de oncologia

O estudo da Entidade Regu-ladora da Saúde encomendado pelo Governo, diz que o Hospital Santa Maria Maior não deverá realizar qualquer tipo de cirurgia oncológica.

Barcelos Popular6 de Junho

Peregrinação ao Santuário da Guia

No dia 20 de maio, realizou-se a Peregrinação anual ao Santuá-rio da Guia, na freguesia de Be-linho, juntando centenas de fiéis que rumaram ao alto do monte.

Brisa de MarMaio

Manifestação em Barcelos

O Movimento Freguesias Sim promove, este domingo [10 de Junho],uma manifestação contra a reforma administrativa, que, recorde-se, prevê a redução de freguesias. Cerca de setenta por cento dos municípios não acei-tam a reforma administrativa.

Vila Chã edificou Capela Mortuária

A Paróquia de Vila Chã viu concretizado a 11 de março um sonho já antigo - a construção da Capela Mortuária, tendo proce-dido à benção o próprio Pároco.

Nascer de NovoMarço/Abril

centração dos animais, em Forjães, no dia 16 em frente ao Café de Cima e no largo de S. Roque.

Os caninos que, por qualquer motivo justifica-do não foram apresenta-dos nos locais de concen-tração, podem ser ainda vacinados e identificados electronicamente me-diante a cobrança da taxa única.

Caminhada Solidária UM PASSO EM FRENTENo passado dia 3 de junho,

realizou-se mais uma atividade inserida no projeto UM DIA PELA VIDA, da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A equipa da Escola Básica In-tegrada de Fragoso (AVEF a AJU-DAR) levou a cabo uma caminha-da solidária, denominada “Um passo em frente…”, que juntou cerca de 250 pessoas. O contribu-to de cada participante foi de 2€. Contudo, o valor total angariado

Susana Vila-Chã

Foi grande o número de for-janenses que se quis associar à iniciativa “Um passo em frente…”, caminhada organizada pela Esco-la Básica Integrada de Fragoso, mais uma iniciativa a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, mos-trando que as causas nobres mo-bilizam todos aqueles para quem a solidariedade não tem frontei-ras. José Reis

foi de 1090€, prova de que foram muitos os que, apesar de não te-rem participado, quiseram dar o seu contributo.

A caminhada percorreu ca-minhos da freguesia de Fragoso, levando os participantes até à ca-pela de S. João. Aí houve a opor-tunidade de conviver e repor as energias. Também houve tempo para lembrar a causa para que todos os presentes contribuíram, com a leitura de textos alusivos ao projeto.

Esta caminhada solidária con-tou com a presença da atleta Ma-nuela Machado e com represen-tantes da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

UM DIA PELA VIDA

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21 de Junho 2012 • 5

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Nós por cáPe. José Ferreira Ledo

Notícias Breves

Conselho Pastoral Paroquial

Matrimónios:

Movimentos religiosos

26/05 – António Fernando de Arezes e Cepa e Vera Patrícia Couto da Silva Moura, ele de Mar, ela de Forjães.10/06 – José Conceição Mani-que da Silva e Anabela Carva-lho de Sá, ele de Serreleis, Viana do Castelo, ela de Forjães.

18/05 – José da Cruz Novo, com 71 anos de idade, residente na Rua dos Casainhos.27/05 - Porfírio de Carvalho Lima, com 80 anos de idade, residente na Rua Fonte Velha.27/05 - Maria dos Santos Silva, com 85 anos de idade, residente na Rua António Boucinha.09/06 – Deolinda Torres de

Óbitos:

• Preparação para a Festa de Santa Marinha, de 08 a 17/ju-lho/2012.• No dia 16/julho, a celebração da Eucaristia será às 08h00 e a Procissão de Velas, em honra de Nossa Senhora de Lourdes (21h30). Às 20h00, a chegada dos Andores ao Centro Cultural, sendo o seu desfile (em direção à igreja Matriz), às 20h30; se-guir-se-á a Procissão de Velas, às 21h30.• No dia 17/julho, a celebração da Eucaristia será às 08h00.• No dia 18/julho, dia da Festa da Padroeira, Santa Marinha, as Eucaristias às 09h00 (no final, o Clamor de Santa Marinha) e às 11h15 (Eucaristia solenizada pelo Grupo Coral, em Honra da Vir-gem e Mártir, Santa Marinha). Às 1730, Oração da tarde com Pro-clamação da Palavra em Honra da Padroeira; seguidamente, sai a Procissão; no decorrer da mesma, será feita a bênção dos campos, searas e instrumentos técnicos… e no final, será cantado o Hino de Santa Marinha.

Donativos para os bancos da igreja

500,00 euros de Anónimo.

Donativos para as obras no telhado da igreja

Total: 11.025,00 euros. Muito Obrigado.

20,00 euros de Anónimo; 50,00 euros de Anónimo; 50,00 euros

Total: 410,00 euros. Muito Obrigado.

No passado dia 26 de maio, o casal, Fernando Ferreira da Silva e Maria Fernanda Couto Pereira da Silva, celebraram os 25 anos de vida em comum. A data foi devi-damente assinalada com a cele-bração da Eucaristia, integrada no casamento do António e da Vera Patrícia.

Hoje, mais amadurecidos e coroados dos filhos, buscam mais uma vez proclamar, que acredi-tam na vocação matrimonial, na felicidade, no amor e nas graças do sacramento do Matrimónio, que é sempre, mútua doação.

Parabéns! Que Deus vos ilumi-ne coma sua luz e vos inspire sen-timentos de júbilo e de gratidão – nestes 25 anos – como prova do sonho e do compromisso que en-tão assumistes.

Faria, com 84 anos de idade, residente na Rua do Matinho.

de Anónimo; 50,00 euros de Anó-nima; 50,00 euros de Anónima; 10,00 euros de Anónimo.

Bodas de Prata Matrimoniais

Lazer – tempo livre ou ócio, se se quiser – é um tema e realidade vi-gorosa e fundamental da socieda-de moderna, traduzindo um valor e uma aspiração concreta que mo-biliza os homens.

Descanso sabáticoA sagrada Escritura pode for-

necer-nos a raiz e fundamento inspiradores de uma inteligência humana e religiosa do tempo livre. O trabalho é situado, significativa-mente, no horizonte do descanso: “Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repou-sou, do trabalho por Ele realizado” (Gen. 2,2). Como Deus descansou, abençoando e santificando esse dia, também os seres humanos devem descansar. O Homem não é apenas um instrumento, uma ferramenta, e o trabalho, embora constitua uma dimensão impor-tante da sua existência na terra, não é a única coisa para que foi criado, imagem e semelhança de Deus, ele é também chamado a uma relação pessoal e amorosa com o Criador.

O descanso prescrito na Escri-tura tem, pois, a dupla finalidade de assegurar o descanso neces-sário, evitando a degradação e desumanização do trabalho, e de, graças ao seu caráter religioso, li-gar os homens à metas que lhe são superiores, tendo sempre como horizonte a salvação e a plenitude da criação, que não serão obra do homem ou do seu trabalho, mas de Deus. O descanso, ocasião para o encontro festivo com Deus, é tão importante como o trabalho.(...)

Lazer é tempo propício para fazer uma pausa cordial e mental para a procura, o encontro e a con-templação de Deus. É ocasião para a busca da nossa própria verdade.

Para isso precisamos de apren-der a arte do ócio.

O descanso não é um luxo, mas uma necessidade para quem trabalha.

Tempos de lazer

in «Voz de Esperança» Leite Macedo

Nós por cá: Comunidade paroquial

FESTA DE N. SRA. DAS GRAÇAS

Celebração eucarística e convívio marcam festividades

No passado dia 17 de ju-nho, os forjanenses recorda-ram N. Sra. das Graças, com local de culto na capela situa-da no Largo do Souto da San-ta.

Durante a tarde de sábado, 16, houve música gravada, tendo-se celebrado uma missa campal pelas 11.15h, no dia seguinte. As cerimónias reli-giosas continuaram de tarde, com um sermão, seguido de um convívio, preparado por alguns moradores.

O feriado do “Corpo de Deus” foi celebrado, no passado dia 7 de junho, quinta-feira, pela últi-ma vez em Portugal, antes de ser suspenso durante cinco anos por decisão do Governo e depois de obtido acordo com o Vaticano. Entre 2013 e 2017, pelo menos, a festa religiosa passará a ser celebrada no domingo se-guinte.

Tal como nos últimos anos, esta data foi assinalada, em Forjães, com uma ce-lebração eu-carística, com sermão, se-guida de uma procissão so-lene, ligando a Igreja Matriz ao cruzeiro situado nas imediações do Centro Cultural. Os escuteiros, em colaboração com populares, mais uma vez, criaram, em cerca de duas horas e meia, um colo-rido tapete, no acesso ao adro, utilizando serrim, flores e casca de pinheiro, tarefa que envolveu vários elementos da agremiação e compreendeu, no final, numa atitude de cidadania louvável, a remoção dos resíduos, apresen-tando-se, desta forma, a artéria completamente limpa e transitá-vel no dia seguinte.

Esta festa, celebrada 60 dias após a Páscoa, sempre à quinta-feira – dia da ceia pascal de Jesus com o grupo que os seguia - erra-damente chamada de “Corpo de Deus”, é uma espécie de réplica de Quinta-Feira Santa, quando os

Centenas de forjanenses participam na procissão do Corpo de Deus

SOLENIDADE DO CORPO E SANGUE DE CRISTO

cristãos celebram a Última Ceia de Jesus com os seus discípulos e a instituição da Eucaristia. A So-lenidade do Corpo e Sangue de Cristo, como diz o seu título cor-reto, foi instituída em 1269 pelo Papa Urbano IV, mas nascera an-tes na Bélgica, em 1246.

Carlos Gomes de Sá

Foto Teresa Tomás

Page 6: Junho 2012 - O FORJANENSE

6 • 21 de Junho 2012

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Junta de Freguesia

Nós por cá

José Henrique Brito

A EN 103, em For-jães, voltou a ser palco de acidentes de viação, acrescentando mais da-dos àquele que é já con-siderado um ponto negro em termos de sinistrali-dade: km 5-6 (curva do eucalipto/Cerqueiral).

Desta feita, no pas-sado dia 10, houve um

Sinistralidade

Contrato com FCP

TOZÉ CARVALHO

Seleção sub-19

Carlos Gomes de Sá

EN 103

O jovem forjanense António José Pi-nheiro de Carvalho, conhecido na terra e no mundo futebolístico como Tozé, assinou re-centemente contrato profissional com o Fu-tebol Clube do Porto, o que lhe vai permitir, para a época 2012/13 vestir da camisola do dragão, na equipa B.

Este médio de 19 anos está ligado ao clube tripeiro desde 2006/07, tendo atuado no Padroense (2006/07 e 08/09) e FCP (res-tantes anos), como júnior, assinando ago-ra como sénior um contrato que tem uma cláusula de rescisão fixada nos 10 milhões de euros.

Fruto da brilhante época que fez nos ju-niores A do FC Porto, foi sem espanto que vimos Tozé fazer parte dos 18 portugueses convocados pelo selecionador nacional sub-19, Edgar Borges, para a fase final do Cam-peonato da Europa da categoria, que será disputado na Estónia, entre 3 e 15 de julho.

Portugal estará integrado no Grupo A, juntamente com o país anfitrião, a Espanha e a Grécia, e terá de se classificar nos três

p r i m e i r o s lugares do agrupamento para garantir o acesso ao Mundial sub-20 de 2013, na Turquia.

A partida para Tallinn, capital da Estónia, está marcada para 29 de junho e a estreia na competi-ção far-se-á a 3 de julho (18h45), diante da seleção anfitriã, na mes-ma cidade. Seguem-se os confrontos com a Espanha (6 de julho, 18h00), também em Tallin, e com a Grécia (9 de julho, 18h00), em Haapsalu. As meias-finais da competi-ção jogam-se a 12 de julho, na capital da Estónia, estando a final marcada para o dia 15.

pantes da viatura.Dois dias mais tarde, o troço de Forjães

da EN 103 voltou a entrar nas estatísticas nacionais de sinistralidade, desta feita ha-vendo a registar somente danos materiais resultante de uma colisão entre duas viatu-ras. A GNR registou ambas as ocorrências.

Junho é o mês dos santos populares, da sardinha assada, das marchas popula-res, das festas, dos convívios. Este mês a Fundação Lar de Santo António teve muitas atividades, uma lufada de ar fresco para os utentes que gostam de sair e passar um bom bocado a conviver com outras pessoas.

Assim no dia 6 de junho deslocaram-se à Santa Casa da Misericórdia de Esposende onde participaram num torneio de Malha. Um convívio saudável cujo o objetivo é a distração e recuperação dos jogos tradicio-nais.

No dia 8 recebemos a visita dos alunos do 3º ciclo da EBI de Forjães, acompanha-dos pela professora Isabel. Trouxeram-nos muitas canções, cantigas e cantilenas mui-to bem ensaiadas! As crianças e os idosos fizeram um coro muito divertido… A ani-mação e entusiasmo foi geral e, diga-se, os utentes pedem para repetir estas iniciativas. Uma tarde diferente em que mais uma vez

Em Junho

a intergeracionalidade esteve bem patente.No dia 9 recebemos a presença dos ado-

lescentes do 10º ano da catequese da fre-guesia de Castelo de Neiva. Presentearam-nos com um lanche delicioso, que muito agradou os utentes. Mais uma tarde bem passada…

No dia 13 de junho fomos para o souto de São Roque durante todo o dia, festejar o Santo António. Esta iniciativa partiu da ACARF, estando presentes as IPSS’s do concelho de Esposende. Esta instituição ofereceu as sardinhas, o pão, o vinho e para rematar um quentinho caldo verde. Desde já agradecemos a generosidade… E conti-nuamos no seguimento de mais um dia em cheio!

Ainda este mês vamos festejar o São João no espaço exterior do centro de conví-vio. Será com certeza uma actividade muito esperada pelos utentes e bem sucedida.

Patrícia Dias

EDP

Foi, a 5 de junho, substituído o poste de electricidade que se encontrava partido no início da Rua da Fábrica, no lugar da Infia.

A junta de freguesia tem vindo a insis-tir, junto da EDP, para que os vários pos-tes que se encontram no meio da via pú-blica sejam removidos para outro local. Espe-remos para que em breve as s i t u a çõ e s detectadas sejam re-solvidas.

Novo Ecoponto

Após várias insistências, por parte da junta de freguesia, foi colocado, neste mês de junho, no lugar do Matinho, um ponto de recolha selectiva de lixo – ecoponto, fi-cando assim, sanado este problema.

A população do Matinho era, até esta altura, a única que tinha de se deslocar mais de 1 km para poder separar os resí-duos.

Rio Neiva

Vão começar, ainda este mês, e à se-melhança dos últimos anos, os trabalhos de limpeza junto ao rio Neiva, nas zonas da Morena, Vau, Gaio e Zé do Rio, de forma a que na época de estio os forjanenses se possam deleitar nas suas margens.

Foto Luís Pedro Ribeiro

violento despiste, ao quilómetro 5,8, aca-bando o veículo ligeiro, conduzido por um condutor de nacionalidade cabo-verdiana, por embater numa parede, derrubando um poste. O condutor de 21 anos residente em Barcelos, acabou por ser transportado ao hospital, juntamente com os restantes ocu-

Page 7: Junho 2012 - O FORJANENSE

21 de Junho 2012 • 7

Página do leitor

As «directas» do Torres

O FORJANENSER. Pe Joaquim Gomes dos Santos, nº 58 4740-439 FORJÃESPROPRIEDADE e EDIÇÃO: ACARF Associação Social, Cultural, Artística e Recreativa de ForjãesFundado em Dezembro de 1984REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO:R. Pe Joaquim Gomes dos Santos, nº 584740-439 FORJÃES - Ctr. n.º 501524614Telef. 253 87 23 85 - Fax 253 87 23 85

.Os artigos de opinião são da exclusiva responsabilidade de quem os assina e não vinculam qualquer posição do jornal O FORJANENSE. O jornal não assume o compro-misso de publicar as cartas ou textos recebidos, reservando-se o direito de divulgar apenas excertos.

e-mail: [email protected]: Jornal O Forjanense

Diretor: Carlos Gomes de Sá[email protected]: José Manuel [email protected]

Colaboradores: Armando Couto Pereira, Patrícia Dias (Fun-dação Lar de Santo António), Junta de Freguesia de Forjães, Pe. Luís Baeta, Manuel António Torres Jacques, Maria Mota, Olímpia Pinheiro, Fernando Neiva, Miguel Morais (EBI For-jães), Rafael Poças, Regina Corrêa de Lacerda (Lisboa), José Salvador Ribeiro, Marina Aguiar, Cláudia Costa, Felicidade Vale, Ricardo Moreira, Pe. José Ferreira Ledo, Sandra Queiroz, Elsa Teixeira, Rui Abreu e educadoras da ACARF, Rolando Pin-to, Alma Orfão, Andreia Moura Silva, Diana Martins.

ASSINATURA ANUAL (11 números)País: 9 Euros; Europa:19 Euros; Resto do Mundo:22 EurosRegistado no Instituto da Comunicação Social sob o nº 110650TIRAGEM - 1.800 Ex.

IMPRESSÃO: EMPRESA DIÁRIO DO MINHO, Ldª Rua de Stª Margarida, 4 A / 4710-306 Braga / Tel. 253 609460 Fax. 253 609 465/ Contribuinte 504 443 135www.diariodominho.pt / [email protected]

Olha Alzira; pelo que vejo e o que diz aqui no jornal, ela é uma grande política e uma grande «Mer-da-Kel»!...

Ó Antone; quem é essa tal chance-ler alemã?

Editorial

FOTOGRAFIA: Luís Pedro Ribeiro

SECRETARIADO E PAGINAÇÃO: Eduarda Sampaio e Fátima Vieira.

José Manuel Reis

Eu quero Viver...ouvir o roxo Vento!...Escutar o que ele diz...sim...à dor!Quero dentro de mim,sentir o Amor...

Que venha a galope...espero...tento!...

Peço tão pouco à dor, oh meu roxo Vento!Quando a alma levantar voo e for...Que me resta? Lágrimas e desamor!...Ressuscita-me...dá-me o teu alento!...

Oh suavidade...oh meu roxo Vento!...Claustros de cinza...morro!...pobre convento,Que me enterrem nas terras do Castrejo...

Oh suavidade...oh meu roxo Vento!...Põe bálsamos ciprestes no meu tormento,E as tábuas do caixão...deixa!...eu as beijo!...

Roxo vento

Alma Orfão

Em 1829 um crítico musical escreveu: «A música de Niccoló Paganini é tão aérea que parece oriunda de um sonho. Mas ele acres-centa imediatamente: «Á qualquer coisa de demoníaco no seu aspecto que nós procura-mos por um instante os pés bifendidos, e no momento seguinte, as asas de um anjo «O violinista italiano tinha então quarenta e sete anos. Como a maioria dos grandes composi-tores do seu tempo, ele escrevia obras muito técnicas para servir a seu prodigiosa virtude e o seu extraordinário significativo. O seu talento incomparável era tão fabuloso que se chegou a acreditar de origem divina ou satâ-nica. O rumor espalhou-se de que o maestro tinha vendido a sua alma ao diabo. A estranha influência, a palidez e a virtuosidade – que a doença agravava pouco a pouco – não fizeram mais que acreditar nesta coisa fabulosa. Lon-ge de a desmentir, Paganini a encoraja e a leva ao grande dia uma vida dissolvida, devota ao jogo e ás mulheres. Ele se endivida ao ponto de pôr um dia o seu violino penhorado.

Pela idade dos quarenta e cinco anos, ele se decide enfim a fazer saber que o seu talento não era mais do que devido ao seu trabalho e o seu génio. Ele envia carta atrás de carta às revistas musicais para fazer calar os mexeri-cos do seu suposto pacote. Porém, já é tarde demais. Paganini morre em 1840, com a idade de cinquenta e oito anos, depois de ter obsti-nadamente recusado de ver um padre .

A igreja não o queria enterrar de em terra consagrada. O seu corpo foi depositado du-rante cinco anos dentro de uma simples cave antes de ser decentemente enterrado.

«Sem talento diabólico»Vaganini tinha qualquer coisa de sobrenatural

Traduzido por Torres Jaques

Porfírio de Carvalho Lima

Nasceu: 12/02/1932Faleceu: 27/05/2012

AGRADECIMENTO

A família, sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todos os que manifes-taram, de algum modo, o seu sentimen-to de pesar pelo falecimento do seu ente querido.

Para lá do rioPara lá do rioHá um olhar paradoA seduzir o meuPara lá do rio há uma seduçãoQue me vai macolarE castigarPela minha tentaçãoPara lá do rioHá o orvalho cristalinoDas manhãs temperadasE abençoadas pelo teu caminharOs amieiros do rio a acenarE a beleza parada do teu olhar.

Armando Couto Pereira

Temos vindo a assistir, com este e com anteriores governos, a uma política assente numa visão tecnocrata e economicista da sociedade, em que os cifrões se sobrepõem a todo e qualquer valor humanista, em que as pessoas passaram a ser números, situa-ção agravada por imposição da troika.

Exemplo disto é o que se tem verifica-do nalguns domínios, por exemplo na saú-de, com o fecho de hospitais, o aumento das taxas moderadoras e as orientações de poupança em medicamentos, com prejuí-zo claro para os utentes, ou na educação, com a reestruturação curricular, os mega ou giga-agrupamentos ou o aumento do número de alunos por turma, condicionan-do a dimensão pedagógico aos critérios da poupança.

No seguimento desta visão reducionis-ta, surge a publicação da Lei nº22/2012, de 30 de maio, que “aprova o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica”, ateando a controvérsia lo-cal, pois cada freguesia tentará defender a sua identidade e autonomia ou afirmar-se como sede das freguesias agregadas.

Esta lei tenta “tapar o sol com a pe-neira”, escamoteando que lhe subjaz um intuito meramente economicista, tentando poupar uns cêntimos quando continua a ser desperdiçado a rodos o dinheiro do erário público, não tendo em conta fatores verda-deiramente importantes, como a identida-de histórica, alicerçada há vários séculos, e a verdadeira política de proximidade.

O diploma refere que esta reorganiza-ção “prossegue os objetivos da promoção da coesão territorial e do desenvolvimento local”, do “aprofundamento da capacidade de intervenção da junta de freguesia”, da “melhoria e desenvolvimento dos serviços públicos de proximidade prestados pelas freguesias às populações”, mas não é fá-cil descortinar como será isso possível. Na verdade, como poderá a junta aumentar a sua “capacidade de intervenção” e me-lhorar o desenvolvimento dos “serviços públicos de proximidade” se o território é alargado e as freguesias distam vários qui-lómetros? As populações não serão obriga-das a deslocar-se para irem tratar assuntos do seu interesse quando agora o podem fa-zer na sua terra?

Defende-se o princípio da “Preservação da identidade histórica, cultural e social das comunidades locais” (art.3º), mas como é isto garantido? É ridículo pensar-se que a preservação da identidade se fará apenas com a adoção, caso não haja consenso na escolha de um novo nome, do pomposo to-pónimo «União das Freguesias», “seguida das denominações de todas as freguesias anteriores que nela se agregam”.

Não há dúvida de que é necessário co-locar as contas públicas em ordem e que é necessário reformar para poupar. Mas por que não atacar verdadeiramente o monstro de frente, acabando com a má gestão, a incompetência e os sorvedouros dos “ta-chos”?

Poder-se-ia (dever-se-ia) começar pe-las esferas superiores: relativamente ao número de deputados, porquê manter o número máximo previsto, quando se pode opar pelo mínimo? Qual a razão para man-ter algumas (muitas) regalias quando a to-dos se pede sacrifícios, como denunciou Miguel Portas? Como justificar os regimes de exceção relativamente aos cortes sala-riais em alguns organismos que dependem do estado, distinguindo-os dos restantes funcionários públicos? Por que razão não se extinguem de vez vários Institutos pú-blicos (verdadeiros locais de distinção de amigos), como chegou a ser anunciado, e não se acaba com as políticas ruinosas das parcerias público-privadas, que mais não são do que a concessão de benefícios?

Com estas medidas, poupar-se-iam milhões, fruto não só da redução salarial (esta sim sem atentar contra os direitos dos trabalhadores) mas, sobretudo, do fim de “tachos” e mordomias inerentes.

Poder-se-ia continuar pela reorganiza-ção municipal. Por que não agregar alguns municípios, aliás como a lei deixa em aber-to (mas, claro, com caráter facultativo!), reduzindo o número de presidentes, vere-adores, assessores, consultores e tantos ou-tros, para além de um sem fim de empresas municipais?

Mas, como sempre, na obrigação de ter de fazer alguma coisa, por imposição das circunstâncias e das entidades externas, foi mais fácil virar-se para o “elo mais fraco”, para o “mexilhão”, com menos influência política, pois, independentemente da cor política circunstancialmente dominante, é necessário perpetuar o poder com a distri-buição de lugares pelos boys, algo de que todos acusam os outros, mas que acabam por fazer logo que instalados.

O primeiro-ministro louvou recente-mente a paciência dos portugueses. Mas esta tem limites. Talvez seja a hora de exer-cermos o nosso direito à indignação!

Page 8: Junho 2012 - O FORJANENSE

8 • 21 de Junho 2012

Fernando NeivaDesporto n Acompanhando o Forjães Sport Clube

EURO 2012

FSC apoia a nossa seleção

O Forjães SC tem promovi-do festas convívio, no recinto do Café Novo, sempre que joga a selecção nacional nos palcos do Euro 2012. Foi um gesto bonito da gestão do referido espaço co-mercial que, desta forma e mais uma vez, se mostra um parceiro do FSC.

Nos próximas dias 23 e 24 de junho, vai realizar-se no recinto do Centro Cultural de Forjães, mais um fim de semana gas-tronómico do FSC. O clube irá promover uma noite de S. João, sábado, com sardinhas, febras, champarrião e muitas outras coi-sas. Também não irão faltar as famosas bolas de carne e sardi-nha e o pão com chouriço. Have-rá diversão para os mais novos, insufláveis, e, no sábado à tarde, serão promovidos os jogos da mecada e do chavelho.

O clube está a proceder à recolha de bolos e sobremesas, que as pessoas queiram oferecer, para depois vender ao longo do

Fim-de-semana Gastronómico do FSC

1/2 de final (2ª mão)27-05-12

FSC 1–1 Celeirós Estádio Horácio Queirós

«Não conseguimos dar a volta ao texto!»

O Forjães SC pediu apoio e os sócios, simpatizantes e amigos disseram presente, engalanando o Horácio de Queirós com uma excelente moldura humana. O ambiente à volta do jogo esteve fantástico, com uma tarja gigante (NÓS ACREDITAMOS), bom-bos, fumarolas, muitas bandeiras e sobretudo muito carinho e von-tade de chegar à final de Barcelos. Contudo, em futebol nem sempre querer é poder, e os nossos atletas e equipa técnica, mesmo dando o máximo, não conseguiram virar o mau resultado da primeira mão.

O jogo revestiu-se de muitos nervos por parte da nossa equipa, que não conseguiu explorar o seu melhor futebol e também não teve a estrelinha que é necessário para brilhar nestes jogos. Ainda assim, foi o Forjães a equipa mais ofen-

siva. Refira-se que na primeira parte dispôs de três boas situações de golo: Tiago falhou a cabeça-da à boca da baliza; Hélder não aproveitou um livre indirecto no interior da área; mais tarde, este mesmo atleta, causou muita emo-ção aos forjanenses, quando ao minuto 42 de cabeça, falhou um golo que parecia certo.

No minuto seguinte, numa das poucas idas ao ataque, surgiu o balde água fria, o golo do Celei-rós.

Na segunda parte os forjanen-ses continuaram a lutar e a desper-diçar algumas situações de golo. O empate surgiu tarde, mas não fosse algum desacerto dos nossos atacantes, o jogo poderia ter tido outro destino, mas a má sorte as-sim não quis.

O Celeirós acabou por ser um

Taça AF Braga

A Associação de Futebol de Braga reuniu, recentemente, com todos os seus filiados, para anali-sar as alterações que irão ocorrer, na época 2012-13, nos campeona-tos nacionais da Federação Portu-guesa de Futebol. Assim, no final da próxima época, a 3ª nacional será extinta, a atual 2ªB passará a chamar-se Campeonato Nacional de Seniores, e, já na época 2013-14, será disputada em oito séries de dez clubes. Desta forma, os campeonatos regionais irão rece-ber muitas mais equipas.

A proposta da direcção da AF

No passado dia 15 de junho, realizou-se uma Assembleia Ge-ral de carácter eleitoral, com uma dúzia de sócios presentes, não tendo sido apresentada nenhuma lista candidata. Perante este ce-nário de infeliz e habitual desin-teresse e alheamento dos sócios, para o ato eleitoral, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral convocou nova sessão para o dia 29 de junho, sexta-feira, às 22 ho-ras, no Centro Cultural de Forjães.

A Comissão Administrativa ainda em funções, a trabalhar para conseguir fechar as contas da época 11-12 de forma equi-librada, informou que apenas equacionará continuar em fun-ções se as obras de colocação do sintético avançarem a curto prazo e, principalmente, se outros as-

Assembleia Geral: por favor apareçam!

certame. Por isso, quem tiver a boa

vontade de ajudar, para além de visitar, poderá oferecer um bolo, uma sobremesa, rissóis, bolinhos de bacalhau ou outra especialidade qualquer, para ser vendido em favor do clube.

Também no domingo, à hora de almoço, será vendida comida para fora. Para além das sobre-mesas haverá, feijoada, rojões e muito mais para servir! Quem pretender também poderá almo-çar ou jantar no Bar FSC.

Por isso, amigo forjanense, não se acanhe, apareça e dê a sua colaboração ao FSC.

Alteração dos quadros competitivosBraga passa por criar uma nova divisão, chamada Pró-nacional, composta por 18 clubes, a saber: todos os que desceram da 3ª na-cional e da 2ª B, em 2012-13, os dois vencedores das séries A e B da 1ª divisão e os restantes clubes da divisão de Honra que se con-sigam classificar. A divisão de Honra passará a ter duas séries de 16 equipas e a 1ª divisão com o número de séries e equipas dispo-níveis.

A próxima época será de tran-sição e adivinha-se muito difícil.

Refira-se que o lucro prove-niente da organização destes con-vívios (se existir) reverte na tota-lidade para o clube.

Para além de agradecer ao Sr. Augusto (assador de 1ª!), o For-jães SC agradece a colaboração de todos e espera poder chegar à final em festa. A ver vamos!

justo vencedor, mas o Forjães fi-cou com a sensação de que tinha capacidade para vencer este ad-versário. No entanto, a tarde de desacerto em Celeirós tornou-se fatal para a tão ambicionada final.

Refira-se que a taça acabou nas mãos do Taipas, que no jogo decisivo bateu o Celeirós por 1-0, mesmo jogando com 10 elemen-tos desde a meia hora de jogo.

FSC: 1- Yvon; 14- Magalhães (Postiga aos 65) ;24- Gabi; 4- Hélder; 13- Orlando; 2- Joel (c.) (Né aos 65);8- Paulo Gomes; 21- Bruno (Morgado aos 75); 20- Tó Mané; 22- Mika: 7- Tiago.Treinador: Zé MiguelNão utilizados: Stray, Káká , Sérgio e Kiko.Golo: 0-1, aos 43 minutos. 1-1, Tiago aos 71 minutos

sociados não quiserem assumir a direcção do clube.

O actual líder desta Comissão

ções de compromisso para com a freguesia de Forjães, pois, no seu entender, caso as coisas não evo-luam favoravelmente, essa será a única saída para aquilo que con-sidera um fracasso pessoal, que virá dar razão aqueles que nunca acreditaram nesta possibilidade, um relvado sintético, em Forjães. Referiu, o mesmo, que tudo fará, para além do que tem feito, no sentido de fazer evoluir favoravel-mente esta obra, não só mereci-da mas também necessária para a vitalidade do clube. Contudo, fez questão de frisar, que a sua decisão de terminar todas as suas funções, caso a obra não avance, é irreversível, não porque isso in-comode quem quer que seja, mas porque o seu compromisso moral e ético assim o obrigará.

SENIORES

SÓCIOS CONVIDADOS A VESTIR CAMISOLA

« Fernando Neiva deixa futebol e outros compromissos com a

freguesia, caso o sintético do FSC não evolua

favorável e rapidamente»

Administrativa, Fernando Neiva, referiu, a título pessoal, que se até à próxima assembleia não houver progressos neste domínio (sintético), deixará definitivamen-te o clube e cessará outras fun-

Page 9: Junho 2012 - O FORJANENSE

21 de Junho 2012 • 9

Opinião

Elsa Teixeira

Dia da Criança

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Rua 30 de Junho - 4740 Forjães253 87 21 46

Talhos Srª da Graça, Lda

II Av. Santa Marinha, C. C. Duas Rosas / 4740-438 Forjães / Tel. 253 872 726; tlm. 917 658 007

III Rua Casa de Fábrica / 4935-327 Vila Nova de Anha

carnes verdesfumadassalgadascarne de cavaloporco pretotodo o tipo de caça (por encomenda)

I Rua Pires, 201 / 4740-446 Forjães / Tel. 253 871 353; tlm. 919 038 529

Ser criança é aprender algo novo todos os dias, é não ter preocupações, é passar o dia

a brincar. É acordar com um sorri-so e adormecer a cantar!

Haverá algo melhor que ser criança, haverá algo melhor que ter uma criança!?

Quando era criança corria pela rua, brincava com as minhas ami-gas, íamos a pé para escola mesmo tendo de atravessar a N13 – que na

altura era muito frequentada não só por carros, mas também por camiões. Havia brincadeiras incrí-veis! Delirávamos com os jogos de sociedade como o Monopólio e a Bolsa ou a Vida. Televisão víamos pouco.

Tínhamos muito tempo para sonhar, imaginar e fazer asneiras. Apanhávamos girinos nos charcos, fazíamos bolinhos de terra, tocá-vamos à campainha dos vizinhos entre um jogo da macaca e um do elástico. Fazíamos recados e íamos ao supermercado sozinhos fazer compras, artilhados com a devi-da lista - para não esquecermos nada -, enfrentando os cães vadios cheios de medo.

Íamos ao pinhal ver os cogu-

melos crescer e brincar a branca de neve, a imaginação era tão fértil que chegávamos a ver os anões! Adorávamos as histórias cheias de magia que avó contava repetidas vezes e nós insaciavelmente ou-víamos.

Arrecadávamos as coisas sem serventia que tínhamos em casa e fazíamos uma banca de venda no jardim! Julgo que nunca vende-mos grande coisa, mas as vizinhas entravam na brincadeira e apreça-vam-nos os artigos.

A escola não era uma grande preocupação, éramos aplicados mas apenas o necessário. Nas aulas estávamos atentos e dispensáva-mos o tempo q.b. para os estudos e trabalhos da escola.

Rolando Pinto

Mega-agrupamentos

Os mega-agrupamentos são mais uma “invenção” de algum “iluminado” deste

país que se encontra num qualquer gabinete, sem janelas, e que pre-tende subir de posto.

Esta, como qualquer outra me-dida, só deveria ser tomada após análise/estudo de cada caso e não de forma global. A realidade é di-ferente de local para local.

A estatística e os mapas ge-ográficos são bonitos para estar numa gaveta da secretária, mas o terreno mostra coisas diferentes. Por exemplo, como é possível haver um “iluminado” que diz (olhando para o mapa) “esta escola fica perto desta”, quando na reali-dade são mais de 20 km de uma até à outra (e foram propostas para um só agrupamento).

É evidente que a constituição dos mega-agrupamentos tem o pro-

pósito, segundo os “iluminados”, de reduzir a despesa com pesso-al (docente e auxiliares). Porém, mais uma vez estão errados (como já aconteceu com os mesmos ou outros “iluminados” que imple-mentaram os diretores e acabaram com os conselhos executivos que antes tinham sido conselhos dire-tivos e antes outra coisa qualquer) pois, se por um lado a despesa com pessoal docente e auxiliares é re-duzida, pois reduzem os cargos e há centralização de serviços, por outro dispara a despesa com trans-porte dos alunos (alguém fez estas contas?).

Como?! Ora se os alunos eram transportados para uma escola e depois tem que haver deslocação de alunos de uma escola para ou-tra, aumenta a distância, logo, au-menta o custo de deslocação.

Agora, falando em termos pe-dagógicos. Que vantagens trazem os mega-agrupamentos? Depen-de! No caso de escolas em que um Professor tem 2 ou mais ní-veis para lecionar, talvez, pois os alunos ao irem para uma escola maior, em que cada um fica numa turma apenas constituída por alu-

nos daquele ano lectivo, isso trará benefícios para o processo ensino-aprendizagem.

No entanto, “não há vela sem senão”. Que as escolas sejam “maiores” para terem turmas de níveis diferentes, tudo bem; po-rém, se isso implica que o aluno saia de casa às 6:30h (para não di-zer mais cedo) e chega às 19:00h (para não dizer mais tarde) e ainda tem de ajudar os pais, a pergunta que se coloca é: que vantagens?

Posto isto, concordo com a constituição de agrupamentos ou mega-agrupamentos no caso em que as escolas sejam “coladas” ou muito perto e que seja igual para o aluno ir para uma ou para a outra. No entanto, não concordo nos ca-sos em que implica que os alunos estejam fora de casa mais horas que um qualquer funcionário pas-sa no seu trabalho.

Mas isto ainda pode ser mais problemático, não agora mas no futuro. Senão vejamos: as crianças passam cerca de 12 horas fora de casa desde os 5 ou 6 anos, sendo “educadas” pela escola e os pais são uns “tipos” que se vê à noite e aos fins-de-semana (dependen-

do do horário de trabalho). Não quero com isto dizer que a escola não tenha capacidade de educar, mas acho que o papel da escola é, fundamentalmente, ensinar e a educação deve ser repartida pela “comunidade escolar”.

Agora, analisando o lado dos pais. Se de um lado temos os que se preocupam e estão a par do per-curso escolar do seu educando, outros há que ficam “felizes” (cho-rarão no futuro, pelo exposto) por-que ficam com mais tempo livre para fazerem outras coisas (sendo que alguns até no desemprego es-tão) e a escola dá pequeno-almoço, almoço, lanche, reforço alimentar, banho (quando há Educação Físi-ca), livros, medicamentos, cheques dentista, subsídios, etc.

Depois, ainda temos a questão do número de alunos por turma, que em vez de ser reduzido tem vindo a ser aumentado. Isto vai contra os estudos que provam que é maior o sucesso (pelo acompa-nhamento/apoio dado pelo Profes-sor) em turmas mais pequenas.

Resumindo, com as políticas que mudam ao “som” dos gover-nos e/ou dos “iluminados” e que

nem tempo têm para refletir/ava-liar a implementação das mesmas, coloca-se a questão: o que será deste País daqui a 10 ou 15 anos?

Concluindo, os países “mais avançados” estão a criar microa-grupamentos com turmas reduzi-das, a eliminar os quadros interac-tivos e os computadores nas salas de aula, em Portugal está a aconte-cer o contrário…

Era fantástico, e o melhor de tudo era ter as melhores amigas como vizinhas! Andávamos pelas casas uns dos outros e as brinca-deiras podiam-se prolongar aos fins de semana.

Para nós, o dia da criança era todos os dias!

Os anos passaram e hoje ser criança é diferente de ser criança há 30 anos atrás, como é diferente de há 60 anos.

Hoje as crianças passam mais tempo dentro de casa, vêem mais televisão, socializam menos e são mais protegidas pelos pais. Saem menos de casa e muitas nunca fo-ram sozinhas ao supermercado ou a padaria, mas a maioria domina o uso do computador e das redes

sociais melhor que os adultos. Têm acesso e estão acessíveis ao mun-do através de um computador, sem muitas vezes os pais se apercebem do perigo que isso implica.

Há 30 anos atrás havia numa turma uma ou duas crianças com pais divorciados, hoje, os divór-cios, são cada vez mais frequentes e as crianças são muitas vezes tra-tadas como a disputa de um bem entre os pais, quando deveriam ser protegidas, deixando-as ser crian-ças longe dos problemas dos adul-tos.

Recordar o tempo de criança e proporcionar aos nossos filhos o que de melhor tivemos nesse tem-po, é o melhor dia da criança que lhes poderemos oferecer.

Como já vem sendo hábito, o Instituto Portu-guês do Sangue efectuará uma recolha de san-gue, em Forjães, no próximo dia 22 de julho, das 9.00 às 12.30 ho-ras, na sede da Junta de Freguesia de Forjães.

A falta de sangue que se faz sentir, nesta altura do ano, seria minimizada com a adesão das so-lidárias pessoas de Forjães.

RECOLHA DE SANGUE

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10 • 21 de Junho 2012

ACARF

Na Minha Terra Cabe o Mundo TodoO poeta Manuel Alegre, considerado um “cidadão do mundo” pelo presiden-te da Junta de Forjães, José Henrique Brito, agradeceu o convite, sentindo-se muito honrado e comovido ao ver o auditório cheio, o que considerou ser um ato de democratização cultural, um exemplo para o país. O poeta não deixou os seus créditos por mãos alheias e, para além de deliciar a plateia com a leitura de treze poemas, subiu ao palco e recordou os tempos de estudante em Coimbra, cantando “Forjães tem mais encanto na hora da despedida”.

A mão direita do poeta, a mão com que es-creve, ficará marcada na parede da fama, única em todo o mundo!

A afluência do público ao Centro Cultural foi enorme, lo-tando por completo o espaço, prova da dimensão “supra partidária” deste cidadão do mundo.

O Centro Cultural recebeu uma exposição alusiva ao mo-mento, enquadrando a iniciativa Na Minha Terra Cabe o Mundo Todo, poemas do homenageado e uma feira do livro

ACARFAssociação Social Cultural Artística e

Recreativa de Forjães

Centro Social

Creche 4 aos 36 meses

CAF 4 aos 6 anos

CATL6 aos 12 anos

Centro de Dia e Convívio

Visite-nos: R. Pe. Joaquim Gomes dos Santos, 58 / 4740-439 Forjães / www.acarf.pt / facebook

Para além de dezenas de autógrafos, Ma-nuel Alegre também deixou a sua marca no livro de honra da ACARF.

Inscrições abertas!

Mais informações: www.acarf.pt / tel.: 253 872 385 / [email protected]

O Gabinete de Inserção Pro-fissional de Forjães, na ACARF, permite divulgar as medidas de apoio e estímulo ao em-prego, dando resposta às ne-cessidades dos desemprega-dos. Estamos disponíveis para o ajudar!

Page 11: Junho 2012 - O FORJANENSE

21 de Junho 2012 • 11

ACARF

No dia 17 de junho, pelas 17 horas, o Centro Cultural de For-jães encheu para assistir a mais um espetáculo da escola de ballet da ACARF, iniciativa que antece-deu o lançamento do livro “Ainda Forjães”.

O auditório pôde apreciar o entusiasmo e arte destes bailari-nos, desde os “principiantes”, com

No dia 17 de junho, foi lançado novo livro “Ainda Forjães, de Gil de Azevedo Abreu. Na cerimónia de lançamento, es-tiveram presentes o vice –presidente da Câmara Municipal de Esposende, arquiteto Benjamim Pereira, o presidente da Junta de Freguesia de Forjães, José Henrique Brito, e a Drª Susana Costa.

A anterior diretora d´O Forjanense teve a responsabilidade de apresentar o novo livro, começando por elogiar o trabalho de investigação e de “busca incessante e des-medida pela verdade” que esteve na sua origem, aspetos que afirmou serem carate-rísticos do autor, sintetizando, de seguida, o se conteúdo:

“Nesta obra é relembrado um evento ocorrido em 31 de Julho de 2010, na nossa freguesia, e cujo tema central, me arrisca-

Na Minha Terra Cabe o Mundo Todo«Ainda Forjães», novo livro de Gil de Azevedo Abreu

ria a dizer, é muito caro ao Dr. Gil Abreu – a homenagem aos combatentes da Guerra Colonial, e, especificamente, aos cerca de 160 conterrâneos, que partiram para uma luta inglória. A recolocação das letras da lápide existente na frente da Casa do Povo, a apresentação do livro «Herói do Impé-rio» (que, se bem se lembram, reproduz a experiência do Tenente Coronel António do Casal Martins) e o jantar convívio dos ex-combatentes e seus familiares são, di-gamos assim, os sub-temas deste grande capítulo (…).

Outra pessoa que jamais cairá no es-quecimento dos forjanenses é o Prof. Má-rio de Miranda Vilaverde. O centenário do seu nascimento, em 2011, mereceu a aten-ção por parte do Dr. Gil, que, honrando a sua memória, investigou a sua biografia e

Benjamim Pereia, respondendo ao repto do autor de “Ainda Forjães”,

prometeu não esquecer o nome da professora Maria Irene Faria do Valle para patrona do novo Centro Escolar

apresentou-a aquando das XI Jornadas Cul-turais da ACARF e II Encontros Literários (2 de Julho de 2011) (…).

O terceiro tema, digamos assim, deste livro caracteriza a história de mais uma for-janense, nascida na Quinta de Curvos, (…) a

Venerável Madre Luiza Teresa da Soledade, também dedicada à vida religiosa, no Con-vento das Concepcionistas em Braga. Serve esta apresentação de mote à correcção de «infundadas e gratuitas informações», ci-tando o Dr. Gil Abreu, constantes do livro «La Coca», de J. Rentes de Carvalho. (…)

O livro termina com notas soltas acerca da Casa do Povo de Forjães (…). “

Feita a apresentação, o Dr. Gil agrade-ceu as palavras que lhe haviam sido diri-gidas e salientou a figura de Maria Irene Faria do Valle, referida nas Notas Introdu-tórias, desafiando as autoridades compe-tentes a elevá-la a “patrona” da escola de Forjães. Falou ainda de alguns projetos que tem em mente e desafiou os forjanenses para “alguns trabalhos que falta fazer”, es-pecialmente dar a conhecer as pessoas que fazem parte da toponímia de Forjães, bem

como do levantamento dos cursos universi-tários frequentados por forjanenses e mes-mo sobre os emigrantes.

Para encerrar a cerimónia, o arquiteto Benjamim Pereira referiu o “carinho e dedi-cação que o Dr. Gil coloca no que faz”, o seu cuidado com a escrita, exemplo para quem lê as suas obras, salientando ainda a capa do livro, da autoria de António Mendanha. Terminou com uma resposta ao “desafio” do autor, prometendo não esquecer o nome de Maria Irene Faria do Valle para o novo centro escolar.

José Reis

Espetáculo da escola de ballet da ACARF

José Reis

a sua alegria e emoção de atuarem perante os seus pais e familiares, até aos mais crescidos, verdadei-ros artistas a caminho do estrelato.

Depois da atuação por gru-pos, a atuação conjunta levou a recordar o musical “Fame”, num momento de alegria, dinamismo e arte, orientados pela professora “Gi”.

Reportagem fotográfica de Na Minha Terra Cabe o Mundo Todo da responsabilidade de Luís Pedro Ribeiro

Page 12: Junho 2012 - O FORJANENSE

12 • 21 de Junho 2012

O Forjanense (OF): As perguntas que lhe vamos colocar decorrem da informação presente na sua página de internet, começando por notar, aí, que não utiliza o acordo ortográfico. Acha que o acordo empobrece a literatura?Manuel Alegre (MA): Eu vo-tei contra o Acordo Ortográfico (AO). Fui o único deputado do Partido Socialista, se não me en-gano, que votei contra. Quem faz a língua são os povos, as pessoas, os poetas… e é aí que está a sua

Forjanense, pois esteve na gé-nese da associação, permita-nos uma questão sobre o tema: sa-bemos que esteve ligado a, pelo menos, dois grupos de teatro, um dos quais ajudou a fundar, em Coimbra, o Centro de Ini-ciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC) e foi mem-bro do Teatro de Estudantes de Coimbra (TEUC). Como surge o gosto pelo teatro e porque não lhe conhecemos muita produção dramática?MA: Eu fui um dos fundadores do CITAC, fiz parte da direção, e também fiz parte do TEUC, aqui como ator. Fiz de Diabo, nos au-tos das barcas de Gil Vicente. Fiz muitos papéis. Mas também tenho um poema dramático, Um Barco para Ítaca, que aliás foi represen-tado.Cada um escreve aquilo que é ca-paz de escrever! Escrevi um ro-mance, contos… e pode que um dia escreva uma peça. OF: As suas posições, em An-gola, em 1962, com 26 anos, le-vam-no à prisão e ao exílio, dois anos mais tarde. Torna-se sím-bolo de resistência e liberdade. Que é feito, hoje, dos nossos jo-vens de 26-30 anos? Porque não ouvimos mais a sua voz?MA: Cada geração tem a sua pró-pria experiência, a sua própria vi-

ra colonial… Tivemos algo que ajudou muito a minha geração, que foi a campanha do general Delgado, em 58. Foi uma grande pedrada no charco, que levantou o país e mostrou que era possível resistir, dizer não, dar um abanão nisto. Aliás, esteve na origem, de-pois, dos movimentos estudantis de Coimbra, Lisboa, nos poemas contestatários… Tudo isso não te-ria sido possível sem essa chicota-da que foi a campanha do General Humberto Delgado.Mas os jovens hoje têm outra for-ma de guerra: a insegurança, o de-semprego, a precariedade… Não sei o que é pior?! Nós tínhamos a ditadura, a guer-ra, mas sabíamos que, acabando o curso, tínhamos emprego, tí-nhamos estabilidade, podíamos constituir família, etc… Os jovens hoje, e eu vejo pelos meus filhos e pelos amigos, não têm a certeza de nada, de nada!OF: Sente que há maior resig-nação, mais conformismo com este estado de coisas?MA: Não é uma questão de re-signação, é um problema de cor-te cultural e de memória. Nós tínhamos mais noção de que os nossos problemas pessoais pas-savam pela solução do problema do país, por uma solução política: era preciso derrubar o regime e acabar com a guerra. Havia mais ideologia, mais cultura política e cultura em geral. Hoje há mais habilitações, mas há menos cul-tura! Sabe-se menos de História, de Literatura… Também há maior fragmentação, pois os jovens pro-curam soluções individuais ou de pequenos grupos, embora também já tenha havido aqui grandes ma-nifestações. Aliás, a primeira ma-nifestação dos indignados não foi em Espanha, foi aqui, em Lisboa e no Porto! Foi das maiores que eu vi depois do 25 de Abril! Só que aquilo depois desagrega-se!OF: Nos anos 70, e a propósi-

ACARF

À conversa com Manuel AlegreManuel Alegre foi o convidado de honra da terceira edição de Na Minha Terra Cabe o Mundo

Todo, evento promovido pela MAR UNO – Associação Social de Cooperação, Educação e Desenvol-vimento - Clube Unesco, em parceria com a ACARF - Associação Social, Cultural, Artística e Recrea-tiva de Forjães – Clube Unesco e que contou com o apoio da Junta de Freguesia de Forjães.

Esta iniciativa, lançada em 2010, com a presença em Forjães do escritor angolano Pepetela, vencedor do Prémio Camões, visa homenagear um escritor/ artista de língua portuguesa, criar a parede da fama, onde também a escritora e jornalista Inês Pedrosa já deixou a sua marca, para alem de visar a aproximação entre produtor/ autor e o público.

Este objetivos, traçados por Albino Oliveira em maio de 2010, foram plenamente atingidos em 2012, com a presença em Forjães de Manuel Alegre, o poeta português vivo mais lido (ver biografia na página 14).

O Forjanense esteve à conversa com este homem nascido em 12 de agosto de 1936, em Águeda, conhecendo o político, o candidato à presidência da República, mas é a sua facete de escritor que aqui revelamos.

« Cada poema que se escreve é uma derrota da

indigência, seja ela cultural, ética, política ou mesmo

literária»

« Mas os jovens hoje têm outra forma de guerra: a

insegurança, o desemprego, a precariedade... Não sei o

que é pior?!»

« Hoje há mais habilitações, mas há menos cultura!

Sabe-se menos de História, de Literatura... »

« Nós escolhemos e caminho e também

somos escolhidos pelas circunstâncias. O homem

é ele próprio a sua circunstância»

riqueza: tanto mais rica quanto mais diversa! Há uma língua que é una, no essencial, e depois há o português, o português de Angola que está hoje mais perto do nosso, e aliás eles são contra o AO, como os de Moçambique e os de Cabo Verde. Este acordo foi muito simplifica-do, muito centrado não na Lin-guística e na Filologia, mas na Ortografia e que, em nome da globalização, se abrasileirou a Língua Portuguesa. É uma capitu-lação e uma descaracterização da língua.OF: Mas acha que a poesia são mais pobre?MA: Eu continuo a escrever no português antigo, aliás o Fernan-do Pessoa também escrevia. Ele dizia mesmo que a ortografia faz parte da estética da língua! Vou continuar a escrever da ma-neira que sei! Não mudo!OF: Sendo o teatro uma área querida para a ACARF e O

vência e a experiência pessoal e geracional é intransmissível e, de vez em quando, há hiatos. Nós tivemos a ditadura, a guer-

to da “escrita camuflada” de então, MA refere um regresso à “poesia trovadoresca”. Te-remos hoje, e considerando e que dizíamos, em “Os homens da Luta”, o mesmo espírito de Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Manuel Freire, mas agora sem necessidade de “máscara trovadoresca” para passar mensagens de protesto?MA: Nos Homens da Luta nem sabemos o que é a sério e o que é brincar! Com Zeca Afonso e

Adriano Correia de Oliveira era a sério, havia um risco, havia a cadeia. Eram coisas muito dife-rentes!OF: O que passa pela cabeça de um português que vê o seu nome ser dado a uma Cátedra destinada ao Estudo da Língua, Literatura e Cultura Portugue-sas, como aconteceu em abril de 2010, na Universidade de Pá-dua?MA: Todos nós temos as nossas vaidades e os nossos orgulhos! É um sinal de reconhecimento. Às vezes não o temos na nossa terra e temo-lo lá fora! É um motivo de orgulho, por mim e pela literatura portuguesa. OF: Mas não se sente reconhe-cido, quando há dez universi-dades a estudar a sua obra, oito das quais internacionais?MA: Nem sei quantas são! Há várias teses de doutoramento, no Brasil, em França, em África do Sul… mas o grande reconheci-

mento são os leitores. Quando um livro meu de poesia, e hoje lê-se menos poesia, faz três edições em menos de um mês, isso é que é re-conhecimento, o reconhecimento dos leitores! OF: Hoje, olhando para trás e recorrendo às informações do seu “Espécie de autorretrato”, é aquilo que imaginou ser?MA: O André Gide dizia que a análise psicológica deixou de o interessar desde o dia em que che-gou à conclusão de que cada um é o que imagina que é! Nós, quando somos jovens, imagi-namos muitas coisas, mas eu vivi a vida que tinha que viver. Nós escolhemos e caminho e também somos escolhidos pelas circuns-tâncias. O homem é ele próprio a sua circunstância.OF: Li na sua biografia que her-dou da mãe o gosto pela inter-venção; do pai o desprendimen-to. Que herança, que “armas” podem os pais de hoje passar aos seus filhos?MA: Olhe, aos meus filhos tenho procurado transmitir aquilo que aprendi, as regras essenciais do civismo, da decência, do serviço público, das obrigações perante o país e perante os outros. Depois, também, há o gosto da leitura de que todos têm, a par do valor da Liberdade, da Honra e da Fideli-

dade à nossa história, à nossa pá-tria. No essencial são os valores que eu transmiti aos meus filhos!OF: Dos prémios literários atri-

Carlos Gomes de Sá

Foto

Jos

é H

enriqu

e Brito

Page 13: Junho 2012 - O FORJANENSE

21 de Junho 2012 • 13

ACARF

Se me permite, pegava nalguns dos seus títulos, e de forma des-contextualizada e provocatória, pergunto-lhe:- Hoje, se a Barca não fosse Para Ítaca, para onde iria?Ítaca é uma metáfora humana muito grande. É algo que se pro-cura, que está dentro de nós, é a própria errância. Ou se encontra o caminho ou não.- O que sentiu ao Chegar Aqui, ao conhecer Forjães?Senti que estava no Minho. É uma paisagem que a mim me toca muito, porque eu estive escondido no Minho antes de ir para o exílio. Esteve na Sra. da Aparecida, na casa da família Feijó, e é uma paisagem muito parecida com esta. Levei essa imagem idílica comigo. Achei muito interessante esta ideia. Já me puseram mão num molde! Muito bonito!- A quem dedicava, hoje:a) Livro do português errante?Hoje não dedico livros, são para toda a gente!b) Uma carga de cavalaria?

Dedicava a todos os companhei-ros que fizeram a guerra colo-nial.c) O quadrado?A todos aqueles que são capazes de seguir em frente, de resistir…- Quem considera, hoje, na polí-tica, uma Estrela?Não há estrelas na política, neste momento! É um dos problemas desta crise. Não há homens de grande dimensão.- Em Diálogos, a poesia uniu-se às aguarelas de Cristina Vala-da, em 2001. Se tivesse que fa-zer um dueto improvável, com quem seria?Ora bem, já me fizeram um com José Cid!- Em 2006, publicou uma serie de crónicas “Futebol e a vida, do Euro 2004 ao Mundial 2006”. E agora, como será o Euro 2012?Eu torço sempre pela Seleção, mas esta não tem os grandes jogadores que teve a seleção de 2000, embora tenha alguns bons jogadores! Faço força pela sele-ção e vamos lá ver!

« Todos os prémios tem o seu significado, o seu

sabor, mas eu não escrevo a pensar nos prémios.»

Jogando com os títulos...

buídos, será o Prémio Pessoa o mais marcante, por destacar a totalidade da sua obra (2008), ou retém outra distinção?MA: O Prémio Pessoa foi o maior prémio que recebi. É o maior pré-mio cultural português. Todos os prémios tem o seu significado, o seu sabor, mas eu não escrevo a pensar nos prémios. A minha amiga Sofia dizia que os prémios fazem mal à cabeça e ai daqueles escritores que escrevem a pensar nos prémios! Se escrevem para o prémio, normalmente estragam o que fazem!OF: A dada altura, Manuel Ale-gre diz que “a escrita e a vida são inseparáveis, o poema rima com a vida”. E com a política? Como foi esse casamento, como conciliou ambas as coisas?MA: Olhe, isso foi a intervenção que eu fiz em Pádua, pois pergun-tam-me sempre isso. Eu escrevi

um poema, na Praça da Canção, “Como se faz um poema”, em que respondo a isso num verso: o meu poema rimou com a minha vida! A vida e a escrita são inseparáveis!OF: A sua escrita é uma forma de resistência?MA: Eu escrevi e escrevo poesia de que as pessoas gostam, mas não escrevi poesia política. Se o fizesse, não tinha chegado até hoje. OF: Que sentido tem hoje a po-esia neste “tempo dominado pela ignorância, pela ganância, pela estupidez e pelo império do di-nheiro”? Poderá “o poema con-tinuar a rimar com a vida”? MA: Hélia Correia perguntava recentemente, citando Holderlin: “Para que servem os poetas em tempo de indigência?” Ela própria encontrou a resposta. Escreveu a “Terceira Miséria”, uma magnífi-ca elegia. É para isso que servem os poetas: para escrever poesia. Cada poema que se escreve é uma derrota da indigência, seja ela cultural, ética, política ou mesmo literária. Uma derrota da indigência e da regres-são civilizacional que hoje esta-mos a viver.OF: Neste sentido, acha que esta iniciativa que Forjães está a levar a cabo, Na Minha Terra Cabe o Mundo Todo, também é um ato de resistência?MA: Claro que é. É um ato de resistência, de luta contra a deser-tificação cultural, que é um dos problemas do país. Esta é uma ini-ciativa muito interessante, de des-

centralização e democratização cultural. Uma freguesia que traz aqui escritores, que toma esta ini-ciativa, que pendura poemas em árvores (olhe, nunca tinha visto poemas meus pendurados nas ár-vores!), deve ser destacada e estou a gostar de estar aqui. É um ato fantástico, que até me comove! É um ato de civismo! É fantástico! E por isso eu vim, porque é uma obrigação do escritor vir a atos destes. Vinha aqui mais depres-sa do que ia a uma universidade qualquer do pais!OF: Enquanto forjanense ficou satisfeito e agradeço-lhe as pa-lavras, mas acha que estamos a criar a poética da revolução? MA: Nós estamos numa crise e como disse um grande poeta, as grandes crises são sempre crises de civilização e numa crise como esta não são os tecnocratas e os economistas, que estão na origem da crise, que a vão resolver. São precisos os filósofos, os intelectu-ais e os poetas. Há uma necessida-de das pessoas se virarem para o pensamento, para a atividade cul-tural e a poesia que traga a espe-rança, o sonho… Há uma neces-sidade de novas respostas, o que passa pela poesia.A poesia desempenhou um gran-de papel durante a ocupação nazi, aqui na ditadura, porque passava, através da linguagem poética, das metáforas… as mensagens proibi-das. Hoje há uma corrupção da lin-guagem, que está invadida pelas

«Uma freguesia que traz aqui escritores, que toma esta iniciativa, que

pendura poemas em árvores (olhe, nunca tinha visto

poemas meus pendurados nas árvores!), deve ser

destacada e estou a gostar de estar aqui.»

taxas de juro, pelas empresas de rating… Não se ouve falar de ou-tra coisa! Eles cortam nos salários, nas pen-

sões, mas também nos sonhos e isso é terrível, porque não se pode viver sem sonhos, sem esperança. Nos já não temos autonomia, já não temos independência e é gra-ve e é uma coisa nova no mundo! Isto só tem uma solução e, lem-brando o que foi o papel da poesia durante a revolução russa, e em-

« A escrita para mim é um estado de graça e quando escrevo um poema é uma

festa!»

bora a poesia, por si mesmo, não faça a revolução, não há mudan-ça sem uma poética da mudança, não há uma revolução sem poética da revolução. A poesia antecedeu quase sempre a revolução. Pela desconstrução da linguagem esta-belecida, pela subversão de dog-mas e mitos, pela violência verbal contra o conformismo e contra o medo, pela própria “vidência”. Nesse sentido criou a poética da revolução antes da revolução.Pelo que tenho visto por aí fora, pelo que estou a ver aqui hoje, com iniciativas destas, sinto que as pessoas voltam a ter necessida-de de poesia, de canto… de qual-quer outra coisa! Talvez esteja aí a germinar uma poética, um cancio-neiro, uma mudança…OF: Para essa “poética da mu-dança” precisamos de dois pres-supostos, os poetas e os filósofos. Não tenho dúvidas que temos poetas, mas onde estão hoje os nossos filósofos, os nossos pen-sadores?

« As pessoas andam apressadas, mas parece

que vão para lado nenhum!»

MA: Alguns dos nossos principais filósofos eram também poetas: Antero de Quental, Teixeira de Pacoaes, Fernando Pessoa…OF: E hoje?MA: Temos o José Gil, o Eduardo Lourenço, enquanto ensaísta- filó-sofo. Há muita gente, e vejo isso quando leio revistas estrangeiras, que não se conhece mas coloca os mesmos problemas, levanta as mesmas interrogações e isso é sinal de qualquer coisas. Há qual-quer coisa a surgir com essas pre-ocupações comuns.OF: No Notícias Magazine, da semana passada, questionava-se se em “ Nada está escrito” te-mos o poeta como um sofredor. É essa a mensagem que passa? Isso resultará do cenário que descrevemos?MA: Não. O poeta tem sempre o escape da poesia! Eu não digo que a escrita é um martírio, não! A escrita para mim é um estado de graça e quando es-crevo um poema é uma festa.OF: Quando refere que “as ruas

estão cheias de gente e as pes-soas desertas”, que mensagem quer transmitir?MA: Há uma parte, no poema, que fala da cidade onde costumo dar os meus passeios a pé, até por questões de saúde, agora que dei-xei o Parlamento, e reparei estar bem diferente, onde as pessoas es-tão crispadas. Perdeu-se a alegria e vive-se a angústia de um muro a tapar o futuro e a vida. As pesso-as andam apressadas, mas parece que vão para lado nenhum! Eu ia na rua e esse verso surgiu-me. É uma imagem da crise, da angústia das pessoas!

Tal como Carlos Lopes é elevado, pela escrita de Manuel Alegre, ao estatuto de herói, colocado ao lado de Menelau, também o poeta-deputado ficará recordado como aquele que fez a sua corrida, que nos desafiou a acompanhá-lo

e, qual lebre em prova de veloci-dade, esteve sempre à frente, es-teve sempre na dianteira, foi uma espécie de farol, de candeia que ilumina duas vezes.Muito obrigado pelo seu exemplo, pela sua postura e pela amabilida-de concedida.

Foto

Jos

é H

enriqu

e Brito

Page 14: Junho 2012 - O FORJANENSE

14 • 21 de Junho 2012

ACARF

OFERTA FORMATIVA PARA O ANO LETIVO 2012/2013

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Aos vinte e poucos anos escrevi: “meu poema rimou com a minha vida”. Era ain-da muito cedo, não sei sequer se é verdade, embora muitas coisas me tivessem já acon-tecido: amores, partidas, guerra, revoltas, "prisões baixas". O que mais tarde me leva-ria a dizer: "biografia a mais". Muito antes, lá pelos vinte, tinha lido uma frase de André Gide que me impressionou. Dizia ele: "a análise psicológica deixou de me interessar desde o dia em que cheguei à conclusão de que cada um é o que imagina que é." Até que ponto sou o que me imaginei ser? Se soubesse pintar (mas não sei) faria o meu auto-retrato a olhar para ontem, ou para dentro, ou para outro lado. Distraído-con-centrado, presente-ausente, um não sei quê.

Acusam-me de altivez e narcisismo. É sobretudo reserva, timidez e uma incapa-cidade física de praticar uma certa forma portuguesa de hipocrisia e compadrio. Ou talvez um tique que herdei de família: le-vantar a cabeça, olhar a direito.

Tenho desde pequeno a obsessão da morte. Não o medo, mas a consciência aguda e permanente, sentida e vivida com todo o meu ser, de que tudo é transitório e efémero e não há outra eternidade senão a do momento que passa. Talvez por isso seja um homem de paixões. Mas não vivi nunca póstumo, nem me construí literariamente. Sei que nenhum verso vence a morte. E não

acredito sequer na literatura. Na poesia, sim. Mas como ritmo, como

música interior, canto e encanto, incanta-ção, exorcismo, uma forma de relação má-gica com o mundo. A um professor brasi-leiro que trabalhava numa tese sobre mim, respondi: "Escrita e vida são inseparáveis. Embora eu entenda a poesia como experi-ência mágica, algo que está aquém e além da literatura."

Penso, como Teixeira de Pascoais, que "o ritmo é a substância das cousas" e que "a poesia nasceu da dança." Talvez por isso eu goste de flamenco, a música e a dança que estão mais perto do ritmo primordial, da batida do coração e da própria pulsação da terra. Gosto de flamenco e de um certo tipo de fado e dos tangos de Francisco Canaro. E também de Bach e Mozart. Pelas mesmas razões: o ritmo. E da poesia de Lorca que, ao contrário de ideias feitas, nada tem de folclórico ou regionalista, antes se aproxi-ma das energias primitivas e essenciais e é quase, como diria ainda o autor de Marâ-nus, "um bailado de palavras."

Não sei se, como queria Rimbaud, con-segui fazer "coincidir a essência da poesia com a existência do poema." Cantei, can-to. Demanda, errância. Não há senão esse procurar. Na vida, na escrita. Quando faço aquilo de que gosto, faço-o intensamente. A pesca, por exemplo. Ou a viagem. Ou a par-tilha: um bom jantar em família com alguns amigos, uma reunião conspirativa, a cama-radagem na nunca perdida ilusão de que a revolução ainda é necessária e possível.

Diria que é outra forma de escrita. In-tensa, densa, tensa. Como o amor. E talvez a morte.

Herdei de minha mãe uma certa ener-gia, o gosto da intervenção. De meu pai, o desprendimento, uma irresistível e por ve-zes perigosa tendência para o desinteresse. Inclusivamente pelos bens materiais. Não é por acaso que só me prendo realmente ao que poderia chamar as minhas armas: espingardas propriamente ditas, "gostei muito de caçar", canas de pesca, carretos, canetas, livros (alguns livros), discos. Os grandes espaços: o deserto, o Atlântico, o Alentejo. E sítios. Certas cidades. Outrora

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1º carta; rodar = 2º r; carmona; u = 3º ia; liame; re = 4º ama; aga; rol = 5º rato; n; mama = 6º sociedade = 7º asma; t; mais = 8º mao; lis; sra = 9º ir; cetim; ol = 10º g; palácio; s = 11º orate; arida =

QUASE UM AUTO-RETRATO

agora: Coimbra, Paris, Roma, Veneza, Lis-boa. Certos lugares: o Largo do Botaréu, em Águeda, o rio, a ria (de Aveiro), Bar-ra, Costa Nova. Mais recentemente: Foz do Arelho, Barragem de Santa Clara. Certos recantos: a minha casa de Águeda, o solar, já perdido, da minha avó, em S. Pedro do Sul, as casas da minha tia e meus primos na

Anadia, a casa de Sophia, a minha casa em Lisboa. A minha mulher, os meus filhos, a minha irmã, os meus amigos. Uma grande saudade dos que morreram, principalmen-te de meu pai, a quem, por pudor e reserva (somos parecidos), nunca cheguei a dizer em vida o que gostaria de lhe dizer aqui.

in http://www.manuelalegre.com/

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Page 15: Junho 2012 - O FORJANENSE

26,27 de maio

CAMPUS DE ESCUTEIROS de Castelo do Neiva

Fábio Pereira, 5ºB 

O autismo é, para muitas pessoas, uma doença  impossí‐

vel  de  ultrapassar. Muitos  pensam  que  o  ser  humano 

com  autismo não poderá  falar perfeito,  andar,  vestir‐se 

ou  calçar‐se  sozinho,  ser  doutor… Mas  será  que  isso  é 

verdade?  Um  autista  precisa  de  muito  carinho,  amor, 

afeto  e  ajuda.  Assim,  ele  conseguirá  quebrar  barreiras. 

Isto  tudo para dizer que os nossos colegas com autismo 

quebraram mais uma barreira, sem ser testada antes por 

médicos, biólogos e cientistas ‐ ACAMPARAM! 

Nos dias 26 e 27 de maio eles  foram acampar com pro‐fessores, alunos da turma 5ºB, auxiliares de educação da nossa escola para o Campus dos Escuteiros em Castelo do Neiva! No primeiro dia fomos recebidos com chuviscos. O que parecia um acampamento arruinado, tornou‐se num dia de sol e boa disposição, com muito exercício  físico à mistura! Alunos e professores montaram  as  tendas  ale‐gremente.  Mais  tarde  lanchamos  e  de  seguida  fomos buscar  lenha ao monte alto e verdejante, alguns ficaram a apanhar banhos de sol naquele dia solarengo. Almoça‐mos cheios de energia, motivação e ansiosos por receber os meninos da UEEA  (Unidade de Ensino Estruturado de Autismo),  todos mais  novos  do que  nós  entre  os  6  e  8 anos  de  idades.  Finalmente  chegaram!  Instalaram‐se, puseram‐se à vontade e depois de todos se conhecerem partimos às atividades! Divididos em três grandes grupos de trabalho tivemos a oportunidade de passar uma hora em  cada  uma  das  atividades  ‐  canoagem,  trampolim  e jogos tradicionais. Foi muito bom partilhar estas vivências com  meninos  como  eles!  Estafados  depois  de  muitas brincadeiras, enchemos a barriga com apetecível comida e  fez‐se noite.  Para  terminar o primeiro dia  em  grande convivemos  à  fogueira  cantando  e  tocando  viola. “Chegou  a  hora  do  recolher”,  diz  a  professora  Anabela Freitas. Nós aceitamos, pois estávamos cansados e tínha‐mos que recuperar energia para o dia seguinte! De manhã muito radiantes por sairmos da tenda,  fomos lavar  os  dentes  e  tomar  o  pequeno‐almoço! Depois  de nos  deliciarmos  com  um  pão  e  um  leitinho,  partimos todos em grupo para uma  longa caminhada de 2 horas! Pelo percurso pedestre avistamos árvores muito antigas, animais, moinhos, o  rio e o Castro. Chegaram os nossos pais para o almoço convívio! Estávamos com saudades e abraçamo‐los, mostramos‐lhes os diversos jogos tradicio‐nais, que ainda estavam montados, e alguns até os expe‐rimentaram! Foi giro. No final despedimo‐nos dos nossos amigos com autismo e dos restantes presentes. Eu adorei esta experiência, acampar e conviver com cole‐gas ditos diferentes. Penso que eles têm os mesmos direi‐tos que nós e devemos lutar por eles para que um dia nos orgulhemos  do  que  fizemos.  Talvez  um  dia  eles  digam “obrigado”, porque eles não queriam nascer assim e nin‐guém tem o direito de os descriminar! 

Profª Virgínia Santos 

No fim‐de‐semana de 26 e 27 de maio, os alunos da Uni‐

dade  de  Ensino  Estruturado  do  Espectro  de  Autismo (UEEA) da Escola B.B.N.  (Forjães), os alunos de Currículo Específico  juntamente com a turma do 5º B participaram num acampamento dinamizado pelos professores de edu‐cação especial, a professora Anabela Freitas e coordena‐dor  do  1º  ciclo.  Este  acampamento,  denominado  de “Acampamento  100  Diferenças”,  tinha  como  principal objetivo a  interação entre as crianças com Necessidades Educativas  Especiais  (NEE)  e  outras  crianças,  proporcio‐nando‐lhes  experiências  variadas.  Os  alunos  tiveram  a oportunidade de conhecer, de forma  lúdica, os seus  limi‐tes  e  enfrentar dificuldades  e para  as  crianças  sem NEE serem mais tolerantes, mais cooperantes e principalmen‐te mais  solidárias.  Foram  organizados  vários  grupos  de alunos  e  em  cada  um  foi  incluído  um  aluno  com  NEE. Todas as atividades correram maravilhosamente tendo os alunos  interagindo entre eles sem se notarem diferenças entre eles. A  Junta de Freguesia contribuiu com verbas e o Agrupa‐mento  dos  Escuteiros  de  Castelo  do  Neiva  cederam  o espaço gratuitamente, um muito obrigado às duas  insti‐tuições. Avaliando  o  acampamento  podemos  dizer  com  toda  a convicção que  foi uma experiência única, de  louvar e de repetir.  

Page 16: Junho 2012 - O FORJANENSE

No  dia  13  de  junho  de  2012  os 

alunos  do  Curso  de  Educação  e Formação  Operadores  de Informática  da  Escola  Básica  do Baixo Neiva visitaram o Regimento de  Cavalaria  nº6  de  Braga,  tendo sido  acompanhados  pelos professores  Susana  Rodrigues  e Vítor Meira.  Os  alunos  participaram  com imenso  interesse  nas  atividades organizadas,  das  quais  damos como  exemplos:  a  visita  à cavalaria  e  ao  picadeiro,  onde deram  uma  volta  a  cavalo;  a observação  do  trabalho  diário  no tratamento dos cavalos; a visita e a  explicação  dos  diferentes espaços destinados à realização de provas  de  ingresso  na  carreira militar;  atividades  físicas  de equilíbrio;  assistência  a  uma formatura;  visionamento  de material  militar;  visita  e  viagem num tanque de combate. Ao  longo  de  todo  o  dia  houve diálogo  com  os militares  sobre  o seu  percurso  escolar  e profissional. Agradecemos  desde  já  o acompanhamento  e  dedicação carinhosa  do  Sargento  Vilas‐Boas e todos os militares envolvidos.  

8º CEF 

V i s i t a d e E s t u d o a o R e g i m e n t o d e C a v a l a r i a n º 6 d e B r a g a  

Encontro  realizado no dia 4 de  junho de 2012, na Póvoa de Lanhoso. O Agrupamento de Escolas   do Baixo Neiva  ‐Forjães, esteve presente neste evento anual, organizado pelo Prosepe, com duas turmas: 3‐4º BF e 4º AF, com o total de 47 alunos. Foi uma jornada de sucesso e agradecemos à Câma‐ra Municipal  de  Esposende  (Esposende/Ambiente) pelo apoio concedido ‐ transporte dos alunos, assis‐tentes  operacionais  e  professores.  Foi  feita  uma avaliação muito positiva desta atividade. A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso deu um excelente e exemplar apoio. Estiveram presente 28 clubes da Floresta do Distri‐to. A nossa escola de Forjães ficou em 1º  lugar   no percurso pedestre com provas.  

Clube da Floresta "O Bugalho"‐ Prof. Carlos Barros 

X I I E n c o n t r o D i s t r i t a l

d e C l u b e s d a F l o r e s t a

As crianças da sala 3 do Jardim de Infância de Forjães, deslocaram‐se no autocarro da Junta de Freguesia até à flo‐

resta de Antas. Na visita, as crianças foram acompanhadas pela colaboradora do Departamento de Promoção da Sus‐

tentabilidade da Esposende Ambiente, Engenheira Anabela Almeida, que ao longo da caminhada lhes foi explicando 

as caraterísticas, nomes e especificidades de algumas das espécies existentes. Fez também alusão às espécies ani‐

mais existentes nesta zona e aos cuidados a ter para não perturbar os animais. As crianças mostraram interesse e participaram bastante, respon‐

dendo com entusiasmo às questões formuladas. 

Esta  visita  foi  realizada  com  o 

intuito de proporcionar e favore‐

cer o conhecimento da biodiver‐

sidade  existente  no meio  envol‐

vente  e,  incutir  nas  crianças  o 

sentido de responsabilidade, nos 

cuidados  a  ter  com  as  diversas 

espécies naturais. 

Educadora Rita Caetano 

V i s i t a à F l o r e s t a d e A n t a s

Page 17: Junho 2012 - O FORJANENSE

L í n g u a M a t e r n a                   DESPERTAR                                                    7ºC 

Tímido e friorento, chegou o mês de Maio. 

Percorreu a medo os campos, 

Descontraiu e soprou levemente.  

Maia, a deusa, despertou de um longo sono…  

Tudo brotou da terra promissora: 

As margaridas sorriram e as frágeis papoilas coraram, 

Quando um raio de sol lhes tocou na face. 

Entusiasmado, maio espalhou risos e cor 

Pelos caminhos de um povo em peregrinação. 

Quando a noite caiu, Velas se reuniram em procissão. 

MÃE SABEDORIA 

Num  certo  dia  de  primavera,  estava  eu  num  jardim maravilhoso,  e  percorria  um  trilho  que acabava num bosque. A brisa fazia ondular o meu cabelo encaracolado e ruivo. Os meus grandes olhos brilhavam enquanto agarrava na minha coragem e me embrenhava no bosque frondoso e exuberante. De  repente,  surpreendido, ouvi um  rumor por  entre  a  folhagem. Olhei nessa direção e  vi um terrível dragão que lançava chamas e ia queimando a mata por onde passava. Assustado, fugi e escorreguei, caindo num frio riacho. Aí, vivia um peixe falante que conhecia bem aquele bosque e também sabia como derrotar aquele dragão.      ‐  Como  é  que  consegues  falar?‐perguntei  muito  espantado,  observando  as  suas  escamas prateadas, que se elevavam sempre que falava.  ‐ Eu sou um peixe especial! Consigo fazer tudo o que quiser, mas agora tens de fugir do dragão! Vais sempre em frente e encontrarás um comboio onde estará uma pessoa especial à tua espera. ‐  Obrigado  pela  tua  ajuda  ‐  agradeci,  metendo‐se  rapidamente  entre  os  arbustos,  para  me esconder do astuto dragão e procurar o caminho certo. Sempre seguido à distância pelo temido lança‐chamas,  após muitos enganos e  arranhões das afiadas  silvas,  finalmente  cheguei  ao  tão desejado comboio. Junto dele, pacientemente, esperava‐me uma bela senhora. No seu rosto, as marcas profundas do cinzel do tempo revelavam experiência, tranquilidade e inteligência. ‐ Como é que te chamas?!‐ questionei‐a, um pouco espantado com aquela figura desconhecida que me esperava.  ‐ Eu chamo‐me Sabedoria. Estarei sempre aqui para te proteger. Como por magia, tudo à minha volta despareceu. Abri os olhos e percebi que estava deitado no confortável sofá da sala da minha casa. Na televisão, um feroz dragão devorava um ogre. ‐  Vem  jantar,  Bruno!  Já  te  chamei  tantas  vezes…  Fizeste  os  trabalhos  de  casa?  Querido,  a televisão  não  pode  ocupar  o  tempo  de  estudo.  Cada  coisa  a  seu  tempo…  ‐  dizia,  enquanto desligava o televisor. Que coisa estranha! Olhando o rosto da minha mãe atentamente, reconheci nela aquela senhora 

que surgira no meu sonho, a Sabedoria.                                                                                       7ºC 

               MAR NOSSO             9ºA   

‐ Ó mar, somos uma praia risonha, Somos um povo aventureiro. Por ti, enfrentamos Adamastor e as tempestades. Por ti, vencemos os deuses desconhecidos. Para nós, um Fado promissor foi traçado. Falta‐nos proteger‐te, ó mar! 

 

            INÊS DE CASTRO         9ºB 

 

Teus olhos têm o fresco dos vales Tua boca encarnada lembra o grito das papoilas  Tua tez possui a suavidade da madrugada Teus cabelos exalam a fragância das maçãs Tuas mãos nevadas suplicam clemência. 

Boletim Nascente Escolar

junho de 2012

Propriedade:  Agrupamento  de Escolas do Baixo Neiva  Sede:  Escola Básica do Baixo Neiva,                    Rua da Pedreira, 207              4740‐446 Forjães              Tel: 253 879 200              Fax: 253 872 526  E‐Mail: info@eb23s‐forjaes.rcts.pt 

Diretor: Professor Manuel Ribeiro                                                                                                                                  Redação: Clube da Comunicação  Colaboração:  Professor  António  Barros  (revisão  de  textos);  Professora  Anabela  Freitas, 

“Acampamento 100 Diferenças” e “Acampamento Natur”; Educadora Rita Caetano “Visita à Flores‐

ta de Antas”;  Professor Carlos Barros “Encontro Distrital de Clubes da Floresta”; Professora Susana 

Rodrigues “Visita ao R.C. nº6”; Professora Ana Santos “Língua Materna”. 

 Periodicidade: Mensal    Tiragem: O Boletim Nascente Escolar  é parte integrante do Jornal  O Forjanense desde Janeiro de 2006,  com uma tiragem de 1650 exemplares por  mês. 

             UNICAMENTE  

José Saramago, o escritor, 

No livro lançou a maior flor, 

Foi ímpar e muito bela,  

Tornou o mundo encantado, 

As suas pétalas eram uma tela 

Onde o escaravelho está retratado.  

Do mundo para Portugal, 

Como Saramago não há igual 

                                                                                Rita Sá, 5ºA 

A MAIOR FLOR DO MUNDO   

Era uma vez um menino que gostava de  insetos, mas que não 

entendia o significado de gostar. 

Um dia aprisionou um escaravelho que lhe mostrou esse signifi‐

cado. O escaravelho fugiu para a floresta e o menino seguiu‐o. 

O menino ficou deliciado com a altura das árvores, com a beleza 

das  flores e  com o  ar que,  ao passar por  aquela  fortaleza  arbórea,  se 

purificava. 

Ele  já não  se  importava  com o escaravelho, queria  conhecer o 

mundo que mais parecia um conto de fadas. E, assim, continuou o seu 

caminho, um caminho pedestre sem silvas ou ervas daninhas, mas com 

orquídeas, malmequeres e papoilas. Era um arco iris de flores que pare‐

ciam dançar quando a brisa do vento se entrelaçava por entre as péta‐

las. 

Até  que  a magia  acabou…  as  árvores  desapareceram  e  deram 

lugar a um deserto de areias virgens onde as plantas murchavam e mor‐

riam. Apenas uma resistia. 

O menino  foi  regando  a  flor  que  ia  sobrevivendo  ao  calor  do 

deserto. A  flor cresceu sem parar  trespassando as nuvens e  tapando o 

sol.  

Cansado, o menino deixou‐se cair no chão sem forças e adorme‐

ceu.  A  flor  deixou  cair  uma  pétala  para  cobri‐lo,  pois  as  suas  pétalas 

eram macias e suaves, mostrando um sinal de agradecimento. 

Entretanto os pais aperceberam‐se que ele tinha desaparecido e 

foram procurá‐lo. Entraram na fortaleza arbórea e foram em busca dele 

pelo  caminho pedestre.  Encontraram‐no  lá no deserto  a dormir  acon‐

chegado pela pétala. 

A partir desse dia, ele aprendeu o significado de gostar e come‐

çou a gostar da natureza. 

  Se Saramago pudesse ler este conto, talvez gostasse dele. 

 Baseado na curta metragem “A maior flor do mundo” de Juan Pablo Etcheverry 

                                                                                        Luís Filipe Martins, 5.º B. 

Page 18: Junho 2012 - O FORJANENSE

Boletim Nascente Escolar

junho de 2012

Propriedade:  Agrupamento  de Escolas do Baixo Neiva  Sede:  Escola Básica do Baixo Neiva,                    Rua da Pedreira, 207              4740‐446 Forjães              Tel: 253 879 200              Fax: 253 872 526  E‐Mail: info@eb23s‐forjaes.rcts.pt 

Diretor: Professor Manuel Ribeiro                                                                                                                                  Redação: Clube da Comunicação  Colaboração:  Professor  António  Barros  (revisão  de  textos);  Professora  Anabela  Freitas, 

“Acampamento 100 Diferenças” e “Acampamento Natur”; Educadora Rita Caetano “Visita à Flores‐

ta de Antas”;  Professor Carlos Barros “Encontro Distrital de Clubes da Floresta”; Professora Susana 

Rodrigues “Visita ao R.C. nº6”; Professoras Ana Santos  e Alzira Pinto “Língua Materna”. 

 Periodicidade: Mensal    Tiragem: O Boletim Nascente Escolar  é parte integrante do Jornal  O Forjanense desde Janeiro de 2006,  com uma tiragem de 1650 exemplares por  mês. 

CLASSIFICAÇÕES FINAIS DO RANKING REGIONAL NORTE

Classificação Coletiva (por escolas): Infantil Masculino ‐ 1º class. Infantil Feminino ‐ 4º class. Iniciado Masculino ‐ 4º class. Classificação Individual (melhor classificado): Infantil Masculino ‐ 2º class.        ‐ Nuno Pereira 7ºC Infantil Feminino ‐ 11º class.       ‐ Cristiana Vale 5ºA Iniciado Masculino ‐ 16º class.    ‐ Hugo Viana  Iniciado Feminino ‐ 5º class.        ‐ Valéria Vale 9ºC  A

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“Só e

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to!”

O Acampamento Natur, destinado aos alunos inscritos no Clube 

de Orientação, realizou‐se no Neiva Park (parque radical em Fra‐goso) a oito e nove de junho. Esta atividade teve por finalidades o encerramento da época competitiva, despedida dos alunos do nono ano e o fortalecimento do espirito de equipa. Os objetivos específicos  traçados para  estes dois dias prenderam‐se  com o fomentar o exercício  físico na natureza, expandir a autonomia, desenvolver  a  capacidade organizativa e empreendedora, apli‐car princípios cívicos do relacionamento  interpessoal e cumpri‐mento de regras/tarefas. As principais atividades desenvolvidas foram:  canoagem,  arvorísmo,  orientação  noturna,  voleibol  de praia,  futebol, montar e  levantar acampamento, momentos de reflexão e entrega de prémios a alunos que se evidenciaram na modalidade. Estiveram presentes vinte e oito atletas e a organi‐zação da atividade foi do Clube de Orientação com os apoios da Escola B.B.N., Núcleo de Escuteiros de Forjães e AMA.  

MELHOR SPRINT  

  Hugo Viana 

PRÉMIO REVELAÇÃO   

Nuno Pereira 7ºC 

PRÉMIO EMPENHO    

Diogo Abreu  6ºC 

PRÉMIO MELHORES CLASSIFICAÇÕES   

Valéria vale 9ºC 

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21 de Junho 2012 • 19

Culinária n Viver n Passatempos

Saúde em destaque

Marina Aguiar*

Ementas da casaMaria Mota e Olímpia Pinheiro

Ricardo Moreira*

* Nutricionista

Palavras Cruzadas

Horizontais

Verticais

*Médica Dentista *Médica da equipa de

emergência da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de

Viana do Castelo

Doenças de origem alimentar - II

Manuel Torres Jacques

Sardinhas assadas

(Folheto educativo OMD)

Saúde oral na criança

Sangria

soluções pág. 13

Tempere as sardinhas com sal e pimenta. Asse os pimentos inteiros. Retire-os para uma ti-gela com água fria e elimine-lhes a pele e as sementes. Corte-os às tiras. Leve as sardinhas a grelhar e depois coloque-as sobre as fatias de broa. Pique o dente de alho e envolva-o com o azeite e o vinagre. Regue as sardinhas e os pimentos com este molho e junte a cebola às rodelas.

1kg de sardinhas; sal e pimenta; 1 pimento encarnado; 1 pimento verde; ½ broa de milho às fatias; 1 dente de alho; 1dl de azeite; 1c. (sopa) de vinagre; 1 cebola pequena

1 laranja; 1 limão; 100g de açúcar; 4 meta-des de pêssego em calda; 1 maçã descascada; 1 cálice de rum claro; 5dl de vinho tinto; 1 pau de canela; 2dl de água com gás de limão; cubos de gelo

Lave a laranja e o limão e descasque, am-bos, reservando as cascas. Corte os frutos, em meias-luas e transfira-as para um jarro, jun-tamente com as cascas, cortadas aos peda-ços. Acrescente-lhes o açúcar e mexa. Junte as metades de pêssego e a maçã, ambos, corta-dos aos cubos. Regue com o rum e mexa bem. Deixe descansar, por 30 minutos. Adicione o vinho e o pau de canela, misture e deixe des-cansar, de novo, por 15 minutos. Junte a água com gás e alguns cubos de gelo e sirva.

A partir de que idade e com que regularidade a criança deve consultar um médico dentista?

A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros dentes temporários (ou «de leite») erupcionam ou, no máximo, até à criança completar o primeiro ano de vida, de modo a estabelecer um programa preventivo de saúde oral e interceptar hábitos que pos-sam ser prejudiciais. Idealmente, quando existe uma boa saúde oral, a criança deve ser observada cada seis meses. Em situações de elevado risco de cárie, esta periodicidade deve ser reduzida para intervalos de três meses.Em que idade aparecem os primeiros dentes e quando se completam as dentições?

Em média, a erupção da pri-meira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade, sendo as meninas geralmente mais pre-coces; entre os 2 anos e meio e os 3 anos de idade os 20 dentes temporários já estarão presentes na cavidade oral. A dentição per-manente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e poderá constituir-se de 32 dentes, caso erupcionem os terceiros molares (sisos), o que nem sempre ocorre.

A erupção mais precoce ou tardia não está necessariamente rela-cionada com patologia; no entan-to, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano de idade, deverá ser observa-da na consulta de Medicina Den-tária.Quais as queixas que podem estar relacionadas com a erup-ção dos dentes e como pode ser ajudada a criança?

Os sintomas mais comuns são: gengivas avermelhadas, aumento da salivação, perda de apetite e alteração dos hábitos nutricionais, ansiedade, dificuldade em dormir. Se a criança apresentar febre, vó-mitos ou diarreia, deverá ser con-sultada pelo seu médico assisten-te pois poderá existir outra causa subjacente. O desconforto da criança pode ser aliviado limpan-do a boca 2- 3 vezes por dia com uma gaze molhada ou recorrendo a mordedores e geles disponíveis no mercado.

Quando deve cessar o uso da chupeta, biberão ou sucção digital?

Os hábitos de sucção não nu-tritiva (chupeta, por exemplo) de-vem ser abandonados até cerca de 3 anos de idade, atendendo à

possibilidade de auto-correcção de desarmonias no desenvolvi-mento das arcadas dentárias. Re-lativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmen-te, quando a criança completar 1 ano. Alguns métodos podem constituir uma mais-valia, nome-adamente diluir gradualmente em água o conteúdo do biberão, para que após 2 semanas se ofereça à criança apenas água; outra forma será reduzir gradualmente a quan-tidade de fluido até que o hábito cesse, sendo o biberão substitu-ído, por exemplo, pelo copo com palhinha ou colher.

As bactérias são os principais agentes biológicos causado-

res de Doenças de Origem Alimen-tar, não só em número como em frequência, embora outros agen-tes como os vírus, ou os parasitas também as possam provocar. As bactérias são microrganismos uni-celulares com uma estrutura muito simples, o que lhes permite repli-carem-se muito rapidamente caso encontrem nutrientes, temperatu-ra, pH, humidade e concentração de oxigénio favoráveis. Geral-mente, as infecções bacterianas de origem alimentar são referidas simplesmente como infecções ali-mentares. Os principais sintomas são diarreia, dores abdominais, vómitos, desidratação e, por ve-zes, febre, aparecendo após um período de incubação que pode durar umas horas ou vários dias, e podem prevalecer durante um período que pode variar entre um dia e uma semana.

Nas últimas décadas a Sal-monella tem estado na origem da maioria dos casos de infecções alimentares, geralmente resultan-tes da ingestão de ovos, animais de capoeira e outras carnes, leite cru e chocolate.

Embora ainda com baixa in-cidência, o aparecimento de casos de infecções por Listeria monocytogenes (geralmente pro-veniente de leite cru, leite pasteu-rizado posteriormente contamina-do, queijos, gelados e saladas) nas últimas décadas tem causado

preocupação, por esta bactéria poder provocar danos severos ou mesmo fatais em bebés, crianças, mulheres grávidas, idosos e indi-víduos imunodeprimidos. Acresce ainda o facto desta bactéria con-seguir crescer a temperaturas tão baixas como as de um frigorífico.

Quando ao crescimento do mi-crorganismo no tracto gastrointes-tinal está associada a produção de toxinas ocorre uma toxinfecção bacteriana, sendo o Clostridium perfringens um dos seus agen-tes mais frequentes. O termo to-xinfecção tem, contudo, que ser interpretado com alguma precau-ção uma vez que é muitas vezes utilizado para genericamente de-signar o conjunto das infecções e das intoxicações alimentares.

O consumo de alimentos onde previamente cresceu uma bacté-ria que produziu toxinas, que aca-bam por ser ingeridas juntamente com o alimento, pode desenca-dear uma intoxicação alimentar. As toxinas actuam directamente sobre o tracto gastrointestinal e os sintomas surgem poucas horas (duas a quatro) após a ingestão do alimento contaminado.

1º Mapa geográfico; girar= 2º Casaquinho curto de senhora= 3º Cami-nhava; cordame de navio de vela; arguida = 4º Patroa; nome da letra “H”; lista = 5º Mamífero roedor; região mamária= 6º Agremiação= 7º Dificuldade de respirar; o maior número= 8º Antigo presidente da China; lírio; abreviatura de senhora= 9º Partir; pano lustroso e fino de seda ou lã; olimpique lyonais = 10º Casa de reis = 11º Idiota; terra seca=

1º Inventar; Aliado= 2º Misturar= 3º Rés–do-chão; insignificân-cia; instrumento agrí-cola= 4º Semelhante; vazia; “Gato” em Inglês= 5º Fisiono-mia; ave africana= 6º Óxido de ferro mag-nético= 7º Capital italiana; punhal dos antigos romanos= 8º “um” em inglês; mu-seu de arte moderna; estação de satélite = 9º Oferece; porto abrigado por terras mais ou menos elevadas (plu.); saudação á brasileira = 10º Peregrino= 11º Viela; planta umbelífera=

No mês dos Santos Populares, propomos uma ementa a condizer com a época: sardinhas assadas, com pimentos, regadas com uma retemperante sangria.

Se quiser poupar tempo, apro-veite para provar as sardinhas no bar exterior do Café Novo, de apoio ao Forjães SC, ou na “Tas-quinha” da Comissão de Festas de Sta Marinha, onde são uma verda-deira delícia!

Nos cafés da terra a sangria também costuma ser refrescante!

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20 • 21 de Junho 2012

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Queridos leitores

d’ O FORJANENSE

Programa das Festas de Santa Marinha 2012

Procissão de velas Textos página 4

Queridos leitores, então que tal?Nós estamos do jeito que o tio Gaspar quer!...Hoje enviamos um postal de um aglomerado de placas de sinalização, instaladas no cruzamento de Fragoso. Na sinalética, em primeiro plano, temos a Cruz Vermelha de Aldreu, com a indicação de seguir em frente , encaminhando-se para a direita, na direção de Forjães, “Aldreu, Palme e Barcelos” . Em segundo plano, com a seta virada para a direita, em material ferroso e meia escondida, aparece “Forjães” .Será isto reflexo da agregação de freguesias?!...Se na anterior edição referíamos que “É a verdadeira ecologia!...”, hoje referimos “É a verdadeira confusão!...”

Forjães, 14 de Junho de 2012Até ao próximo mês.

Postal dos Correios8 a 17 de JulhoNovena em honra da Mártir Santa Marinha

Sexta-feira dia 1308.30h -Alvorada Festiva com salva de MorteirosDurante o dia música ambiente gravada21.30h – Inauguração das Iluminações presididas por representantes da Vila.Abertura da exposição de artistas forjanenses no Centro Cultural.22.00h – Atuação do Grupo NÉMANUSFinal – Sessão de Fogo de Artifício

Sábado dia 1408.30h -Alvorada Festiva com salva de Morteiros09.00h – Entrada do Grupo de Zés Pereiras15.00h - Tarde da Criança (Espaço exterior do Centro Cultural)22.00h – Atuação da Banda de Rock Português UHF Final – Sessão de Fogo de Artifício

Domingo dia 1508.30h – Alvorada com salva de Morteiros9.00h – Celebração da Eucaristia11.15h – Celebração da Eucaristia14.00h – Arruada do Grupo de Zés Pereiras no Centro da Vila16.00h – Desfile tradicional e humorístico (Parada)22.30h - Concerto pela ORQUESTRA LIGEIRA DO EXÉRCITO (OLE)Final – Sessão de Fogo de Artifício

Segunda-feira dia 1608.30h - Alvorada com salva de MorteirosDurante o dia música ambiente gravada20.00h - Chegada dos Andores ao Centro Cultural20.30h – Desfile dos Andores em direção à Igreja Matriz 21.30h – Procissão de velas a Sr.ª LurdesFinal – Sessão de Fogo de Artifício Terça-feira dia 1708.30h – Alvorada Festiva com salva de Morteiros09.00h – Arruada dos Zés Pereiras pela Vila15.30h – Entrada das Bandas de Música “Associação Musical de Freamunde” e

“Banda de Música da Trofa”, anunciadas por sessão de Fogo de Artificio21.30h – Concerto pelas Bandas de Música24.00h – Grande Sessão de Fogo de Artifício e Piro Musical01.00h – Cerimónia de Despedida das Bandas de Música

Quarta-feira dia 1808.30h – Alvorada Festiva com Salva de Morteiros09.00h – Celebração Eucarística – No final tradicional Clamor a Santa Marinha11.15h – Missa da Festa em Honra da Virgem e Mártir Santa Marinha15.00h – Entrada das Bandas de Música “Sociedade Musical de Pevidém” e “Banda Marcial de Fermentelos” (Banda Velha), anunciadas por sessão de Fogo de Artifício17.30h – Celebração e Proclamação da Palavra em honra de Santa Marinha18.30h – Imponente Procissão. No final será dada a Bênção aos Campos e Searas, cantado o Hino de Santa Marinha e dada a conhecer a Comissão de Festas para o próximo ano.21.00h – Concertos pelas Bandas de Música24.00h – Sessão de Fogo de Artifício de Encerramento das Festas01.00h – Cerimónia de Despedida das Bandas de Música

Quebra cabeças: contar placas!