Julio Dantas - 1023
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Transcript of Julio Dantas - 1023
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Dantas, Jlio1023
-
^ Dnrins
*1 o 3 3 ^EPISODIOEM VERSO
PORTOLIVRARIA CHARDRON. de LRLO & IRMO
EDITORES
Rua das Carmelitas, 144
19 14
-
1023Episdio em verso, representado pela primeira vez no Teatro
da ^Repblica, de Lisboa, em maro de ii4.
-
Teatro DE Jlio Dantas
o que morreu de amor (2.^ edio) 1899.
Viriato Trgico 1900.
A Severa (2.^ edio) 1901.
Crucificados (2.^ edio) 1902.
'
A Ceia dos Cardeais (14.^ edio) 1902.
D. Beltro de Figueira (2.* edio) 1902.
Pao de Veiros (2.^ edio) 1903.
Um, sero nas Laranjeiras 1904.Rei Lear 1905.
Rosas de todo o ano (4.^ edio) 1908.
Mater Dolorosa 1909,
Santa Inquisio 1910.
O primeiro beijo 1911.
D. Ramon de Capichuela 1911.
O reposteiro verde 1912.1023 9U.
-
JLIO DHMTnS
1 O 3 3EPISODIO IvM VERSO
PORTOLIVRARIA CHARDRON, de LELO & IRMAO
EDITORES
Rua das Carmelitas, 144
19 14
-
A propriedade literria e artstica est garantida em todosos pases que aderiram Conveno de Berne (EmPortugal, pela lei de 18 de Maro de 1911 . No Brasil,
pela lei n. 2377 de 17 de Janeiro de 1912).
p(3
JUN26 1968 ^^^^'"^
PORTOIMPRENSA MODERNA
-
no ILUSTRE ESCRITOR
Antero de Figueiredo
-
Digitized by the Internet Archive
in 2010 with funding fromUniversity of Toronto
http://www.archive.org/details/1023iemilvinte1914dant
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FIGURAS
Um cauteleiro Chaby PinheiroUm carteiro Pinto CostaUm sujeito que l Manuel PinaUma bonnc Ana EspinozaUma criana N. N.
Lisboa actualidade;
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1023
Jardim pblico de Lisboa. Um banco H. B.; perto,mil morco do correio. Outro banco D. F., no ali-
11liam en to do primeiro. Tarde de sol. Passa poucagente. A^o banco da B. B., uma abonnc)) loira, deavental branco, brinca com uma criana. No bancoda D. F., um burgus velho, seco, de suissas, fraquepreto, Ic um- jornal. ROMO, carteiro, palidez decardaco, casaco de mescla, mala de coiro, entra
pelo F. D., abre a caixa do correio, tira as cartas,mete-as na mala; depois assenta-se no banco da E.B., ao p da iubonney), pousa a mala, tira o bon,
limpa o suor com o seu grande leno d'Alcobaa.
A BONNE, levantando-se, mal o carteiro se assenta, e chamandoa pequena, que brinca em volta do banco:
Ande, venha, Mimi,
O CAUTELEIRO, entrando pelo F., a apregoar a lista, calade bclbiite, boina, leno de pintas acues ao pescoo:
Quer a lista geral!
-
IO 1023
Ao sujeito que l:
Quer a lista?
O SUJEITO, furioso:
No v que estou lendo o jornal?Malcreado
!
O CAUTELEIRO, afastando-se:
Est bom. Basta.
O SUJEITO, continuando o lr:
Praga maldita!
O CAUTELEIRO, bonne, que passa junto d'le com a crian-a pela mo:
O que vale assim uma cara bonita,De vez em quando.
A BONNE, saindo pelo F.:
Tolo!
O CAUTELEIRO, vendo o carteiro e aproximando-se:
A lista, camarada.
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1023 II
ROMO no responde; o CAUTELEIRO insiste:
Vr a lista geral?
O CARTEIRO, sem o olhar:
No.
o CAUTELEIRO
No tem jogo?
O CARTEIRO
Nada.
O CAUTELEIRO
Qu? Ento no jogou esta semana?
O CARTEIRO
No.
Olhando-o, com estranheza:
Como sabe voc que eu jogo?
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12 1023
o CAUTELEIRO, nwo;
Seu Romo!Olha! No me conhece! O 15... O Z Canelas!
O CARTEIRO
Ento vocemec anda a vender cautelas.Homem ?
O CAUTELEIRO
Ando.
O CARTEIRO
Voc j no est ao servio?
O CAUTELEIRO
J l vai o bon.
O CARTEIRO
Castigo, ou que foi isso?
O CAUTELEIRO
Qual castigo! Ningum me castigou.
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1023 13
o CARTEIRO
Hom'essa!
O CAUTELEIRO
Uma coisa qualquer que me deu p'la cabeaE vai d'a, adeus. Pedi a demisso.
O CARTEIRO
Falta de juizo, que .
O CAUTELEIRO, assentando-sc nas costas do banco:
Falta de vocao.
Inda no quem quer que pode ser carteiro.Tem mais futuro, sim, ganha-se mais dinheiro, uma posio mais decente, verdade...Mas isto, meu amigo, outra liberdade!
O CARTEIRO
E isso da venda, deixa alguma coisa?
O CAUTELEIRO
Pouco.
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14 1023
Por causa do prego andei trs mezes rouco.
Outro mez no hospital... Emfim, Deus nos ajude.
' Depois dum silencio, mudando de tom:
E por l. vomec, como vai a sade?
O CARTEIRO
Cangado. Incham-me os ps. Depois, no durino nada.
Dizem que corao.
O CAUTELEIRO
Sobe-se tanta escada!
Pausa:
E a petiza?
O CARTEIRO, a rir, com bonomia:
A petiza? A minha neta? Bem.Coitadinha, morreu-lhe ha seis mezes a mi.
Tem o av de a deitar, de a vestir, de entrete-la...
Se eu morro para a, que ha-de ser feito d'ela!
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1023 15
o CAUTELEIRO
No i^ense ii'isso.
O CARTEIRO
Penso. E penso muita vez.
Mudando de tom, como afastando um mau pensamento:
O nmero da sorte?
O CAUTELEIRO, mostrando-lhe a lista:
o mil e vinte e trs.No tem jogo?
O CARTEIRO
Comprei qualquer coisa, ha dois dias.
Costumei-me a jogar todas as loteriasN'um vigssimo. Trs tostes.
Tirando a carteira do bolso:
Est aqui.
O CAUTELEIRO
Oue nmero?
-
i6 1023
o CARTEIRO
No sei.
O CAUTELEIRO
Inda no viu?
O CARTEIRO, vietendo a carteira no bolso:
No vi.Ha seis anos que jogo, e de sorte, nem raa.
O CAUTELEIRO
D-m'o c, ti' Romo, que eu vejo-lh'o de graa.
O CARTEIRO
No quero. da pequena. Est uma mulher.Comprei-o para ela, ela que o ha-de vr.Abri-lo, a rir, e lr o nmero ao av.Faz os sete anos hoje. a prenda que eu lhe dou.
O CAUTELEIRO
Deixe vr sempre.
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1023 17
o CARTEIRO
No. Vai ela v-lo ao estanco.
Com tristeza, tirando o tabaco:
E depois, para qu? Isto sai sempre branco!
Oferecendo:
Um cigarro?
O CAUTELEIRO, tirando um cigarro:
Pois vai.
Vendo o Romo acender a isca:
Tome tento com isso.
O CARTEIRO
Mas voc, porque foi que deixou o servio?Que diabo! Isto j foi peor do que agora.Deitar oito tostes pela janela fora!O po certo, e depois, o amparo da velhice.Ou eu me engano muito, ou voc fez tolice.
2
-
i8 1023
o CAUTELEIRO
Sim, talvez.^
O CARTEIRO
S se algum o ofendeu...
O CAUTELEIRO
No. Ningum.O servio era pouco e tratavam-me bem.
O CARTEIRO
Nenhum castigo, nem...
O CAUTELEIRO, com orgulho:
Nem uma repreenso!
O CARTEIRO
Mas houve uma razo...
O CAUTELEIRO
Sim, houve uma razo.
Que diabo! Um passo assim no se d sem motivo.
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1023 19
o CARTEIRO
Nomearam outro supra?
O CAUTELEIRO
Eu j era efectivo..No. A coisa foi outra. Olhe: quer que lhe diga?A minha demisso deu-m'a uma rapariga.No devia ir-me embora ; le as razoes so boas
;
Mas isto, a gente cria afeio s pessoas,E depois custa muito... A vida uma cadela!Isto, ter corao...
Mudando de tom e escondendo a comoo:
Venha l a cautela.Deixe vr isso. Fica a histria p'ra outra vez.
Cantarolando, pensativo:
O nmero da sorte o mil e vinte e trs...
O CARTEIRO, depois d'um silencio:
Foi uma rapariga ento, que... que...
O CAUTELEIRO
Coitada!
-
20 1023
o CARTEIRO
Mas que demnio foi que ela lhe fez?
O CAUTELEIRO -
Hum... Nada.
Recordando, vagamente:
Ha sete mezes... Tinha entrado a primavera...
O CARTEIRO, a medo:
Companheira ?
O CAUTELEIRO
No, no.
O CARTEIRO
Irm?
O CAUTELEIRO
Tambm no era.
-
1023 21
o CARTEIRO
Noiva?
A um }novimcnto do outro:
Pode dizer, liomem. Sou seu amigo.
O CAUTELEIRO, com tristeza:
Sim, ela ia casar, mas no era comigo.
O CARTEIRO
Nem companheira, nem irm, nem namorada...Que se importa voc, se ela no lhe era nada?E que fosse ! As paixes inda as que mais consomem !
No valem o futuro e a carreira d'um homem.
O CAUTELEIRO
Eu lhe conto.
Depois d'um silencio:
Ha um ano, ano e meio talvez,Tive a distribuio...
-
22 1023
o CARTEIRO
Da zona 2?
O CAUTELEIRO
Da 3-N'esse tempo envelhece a gente a recordar !
Na rua da Barroca, oitenta, quarto andar,Morava uma pequena, olhos grandes, airosa,
Que engomava p'ra fora e se chamava Rosa.Nunca vi uma cr de pele to bonita!
Sustentava um irmo pequeno, coitadita,
Mas sempre to alegre e sempre to contente.Que s o v-la rir dava alegria gente!
O CARTEIRO, querendo recordar-se:
Rosa...
Vivamente
:
Uma russa?
O CAUTELEIRO
No. Trigueira. Ha mais Marias.
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1023 23
Pausa :
Eu ia-llic levar ludus
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24 1023
Fincou as mos na carta, e ficou to nervosa.To tonta, to contente, inda a sinto, inda a vejo!
Que riu, chorou, danou, e no fim deu-me um beijo.Quando algum se quer bem, veja l, veja l:Um nada de papel a alegria que d!
Pausa:
Era o meu pensamento uma semana inteira:
Ir levar a alegria Rosa engomadeira.
Emquanto no chegava a carta, eu no vivia. Que diabo hei-de fazer se ela falhar um dia?j) Pensava. E ia sempre a tremer p'ra o correio...'T que um dia chegou em que a carta no veio.
Poz-se-me um n, aqui, a apertar-me.a garganta.
Tinha entrado o paquete, e tanta carta, tanta
!
Que remdio... L fui para a distribuio.Havia de dizer-lhe a verdade? Isso no.Caia para ai doente, pobre Rosa
!
A mentira melhor porque mais caridosa. Que o Avon no chegou... Acontecia, s vezes...Uma pouca vergonha, os paquetes inglezes!Que talvez no outro dia, ou no outro... Pobre d'ela!Passei na rua, olhei, no a vi janela.
Ao menos no a vejo. Antes assim. A gente...Isto, olhar que no v, corao que no sente!
Ficava p'r semana. Era coisa arrumada.
Oito dias depois, outro paquete, e nada.
Indaguei, procurei... Aquilo, pensei eu,
Ou o homem a deixou o canalha! ou morreu...
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1023 25
o CARTEIRO, reflexivo, escutando:
Quando gostam d"algueni so umas desgraadas!
O CAUTELEIRO
L fui; passei na rua: as janelas fechadas.Inda me lembro: as mos puzeram-se-me frias.Havia coisa, ol. Sem carta ha quinze dias,A pequena, e no vinha esperar-me janela?Entrei na sobre-loja e perguntei adela,Uma alta, bexigosa: Olhe l, 6 visinha.Que da menina Rosa ? Est doente. A Rosinha ? Tem estado muito mal. J l foi o doutor...Ouiz ir v-la, subir, mas sem carta era peor.Ia afligi-la mais. Era pena perdida...
Deitei a mo mala e l me fui vida.Passou-se uma semana, outra semana inteira.
Dois paquetes, at que n'uma quarta- feira,Fui a vr, vinha carta ! A carta, finalmente
!
Ai, voc sabe l como eu fiquei contente!
Vr a Rosa ! Poder, p'la minha prpria mo,Ir levar-lhe a sade, a vida, a salvao!
Que alegria p'ra ela, e p'ra mim, que alegria!Uma carta, um papel, um nada, e o C|ue valia
!
No o dava a ningum por todo o oiro do mundo!Entregaram-nie a mala e abalei n'um segundo.Subi a rua. No vi gente. No vi nada.
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J me caia em baga o suor. Galguei a escada,Bati porta: no responderam. Bati
Mais : ningum. Inda mais : mas
que diabo !era ali,
No me tinha enganado... E ningum respondeu.Deso ao andar de baixo: A Rosinha? Morreu.Enterrou-se hontem mesmo. Estava doente ha um mez.N'esse dia, chorei pela primeira vez.
Porque foi que a no vi ? Que a no quiz vr? Covarde!Ai, as cartas d'amor porque chegam to tarde?E porque condio, porque triste segredo, que as rosas, Senhor, se desfolham to cedo?
O CARTEIRO, depois d'um silencio de comoo:
Para que cemitrio a levaram?
O CAUTELEIRO
Prazeres.
As vizinhas de baixo, umas pobres mulheres, ,Informaram-me ento: No sabe o que a matou?A carta que o senhor lhe trouxe ha um mez. EntrouA adoecer... Coitada! Ha muita gente vil!Mandaram l dizer ao noivo p'ra o BrazilQue ela tinha por c um homem em Lisboa...Falsidade maior! E le, claro, deixou-a...A carta de ha um mez, a carta que lhe dei.Que ela aceitou a rir, e com que eu a matei 1
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1023 27
E a carta que talvez a viesse salvar,Era tarde demais para eu lh'a poder dar!
Mas embora, que diabo! O meu dever primeiro;Tinha ali uma carta. Era eu, ou no, carteiro?Pois bem ! Ia fazer coragem, corao !
Pela ltima vez uma distribuio.
E fui ao cemitrio. Era um horto, um jardim:Coval dois mil e seis, uma cruz l no fim...
Muito sol, muita flor, a terra inda molhada...Levei-lhe a ltima carta ltima morada.
Ela j no a lia, a no ser l do cu;Mas havia de ouvir-me. Abri-a, e li-lh'a eu:
Recitando a carta, de cr:
Minha querida Rosa. Eu torno-te a escreverP'ra te pedir perdo do que te fiz sofrer.
Sei j que me enganei (Deus lhes d o castigo!)Vou breve a Portugal para casar comtigo...
N'uma lgrima:
Foi preciso morrer p'ra ser feliz... To nova!L lhe deixei a carta entre as flores da cova,Escondida na terra, ao p do corao...Duas horas depois, pedi a demisso.
O CARTEIRO, fc'/>o d'um silenciOj reflexivo:
Desgraas! a vida, o que . a vida.O futuro cortado, a carreira perdida...
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28 1023
o CAUTELEIRO
Foi asneira, talvez. Mas que diabo, inda bem!
J no torno a levar a desgraa a ningum.
O CARTEIRO
Ora! Quem sabe l! Isto, a vida ou a morte...
O CAUTELEIRO
Meti-me a cauteleiro, e agora vendo a sorte.
O CARTEIRO
E eu compro-a.
O CAUTELEIRO
Mas tenho, ou m estrela, ou no seiHa seis mezes que a vendo, ^-e ainda no a dei...
O CARTEIRO
Ha seis anos que a compro, e sempre por um triz
!
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1023 29
' o CAUTELEIRO
Deve ser muito bom fazer algum feliz!
O CARTEIRO, tristemente:
A minha mataco a petiza, coitada...Kra o dote p'ra ela, e ficava arrumada.
O CAUTELEIRO
Deixe l, ti' Romo. Uma vez a primeira.Quem sabe se a traz a sorte na algibeira...
O CARTEIRO
Qual histria!
Tirando a carteira do bolso:
E depois...
Hesitando:
Isto, assim como assim...
Resolvendo-se e tirando o vigssinio da carteira:
Veja l sempre o meu vigssimo.
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30 1023
o CAUTELEIRO, recebendo o bilhete dobrado:
Pois sim.
Abre, olha, a expresso iluinina-se-lhe:
O mil e vinte e trs! a sorte, Romo!So seiscentos mil ris!
O CARTEIRO, mortalmente plido, vacilando e levando a moao peito:
Ah!
O CARTEIRO
Que l isso? Ento!
Amparando-o, aflicto:
Compadre
!
O CARTEIRO, n'uma vos sumida e estrangulada:
A minha neta... Um irmo meu, no Porto.
O CAUTELEIRO
Ento... camarada! Um copo d'gua...Vendo-o resvalar de bruos, na terra:
Morto
!
-
1023 31
Gritando:
Valha-me Deus!
O SUJEITO, Liproximando-se:
Que foi?
O CAUTELEIRO
Um camarada meu...Tinha jog(>, quiz ver... Dei-lhe a sorte, e morreu.
O SUJEITO, a uni guarda do jardim, que se chegn:
Morto.
Junta-se gente: garotos, uma varina, etc.
O GUARDA, ao garoto:
esquadra. Uma maca. O chefe que m'a mande...
O CAUTELEIRO, ao sujeito, olhando tristemente o vigssimoe o cadver:
E a primeira vez que dou a sorte grande
!
CAI o PANO
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