JSJ / RDV. OBJECTIVOS Reconhecer as causas de dispneia Identificar os vários sons respiratórios...
Transcript of JSJ / RDV. OBJECTIVOS Reconhecer as causas de dispneia Identificar os vários sons respiratórios...
JSJ / RDV
OBJECTIVOS
Reconhecer as causas de dispneia
Identificar os vários sons respiratórios
Aplicar Protocolo SIV
JSJ / RDV
Asma
DPOC
Insuficiência Cardíaca (Edema Pulmonar)
Tromboembolismo Pulmonar
CAUSAS
JSJ / RDV
ASMA
Obstrução variável e reversível das vias aéreas,
desencadeada por uma hiper reactividade da árvore
traqueobrônquica e que normalmente se caracteriza
por crises de instalação súbita. O principal sintoma é
a dispneia que ocorre principalmente na fase
expiratória, produzindo um som denominado por
“pieira ou gatinhos”, resultado do estreitamento dos
brônquios.
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Dispneia de instalação súbita, de agravamento progressivo Sensação de aperto torácico Taquipneia Ventilação ruidosa, apresentando uma expiração sibilante (pieira) Tosse com expectoração limpa Cianose Ansiedade Ingurgitamento jugular (veias do pescoço distendidas) Tiragem Adejo nasal Incapacidade para completar uma frase sem interrupção Alterações do nível de consciência
SINAIS e SINTOMAS
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Alterações do nível de consciência
Cianose
Frequência ventilatória < 10 e > 30
Hipotensão
SaO2 < 90
Ingurgitamento jugular
Tiragem
Fadiga
SINAIS de RISCO
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Ser incapaz de completar uma frase de um folgo
Torax silencioso
Cianose
Pulso > 120 p/m, nas crianças > de 5 anos
Puso > 130 p/m, nas crianças entre os 2 e 5 anos
Hipotensão
SINAIS de RISCO
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Crianças com mais de 2 anos
DPOC
Obstrução do fluxo de ar, é uma situação
permanente que tem origem numa doença do
aparelho respiratório.
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SINAIS e SINTOMAS
Dispneia
Ansiedade
Apreensão
Taquipneia
Cianose
Tosse persistente
Expectoração purulenta
Febre, podendo estar apirético
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Alteração do nível de consciência (confusão, agitação, desorientação temporo-espacial)
Cianose acentuada
Bradipneia
SINAIS de RISCO
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EDEMA AGUDO DO PULMÃO
Situação em que existe um encharcamento dos
alvéolos pulmonares, resultante de uma
insuficiência cardíaca como arritmias, enfarte
agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca
congestiva, intoxicações, overdose por heroína,
insuficiência renal, etc. O início precoce do
socorro, é fundamental, uma vez que leva
rapidamente à hipoxia e em consequência desta
á morte da vítima.JSJ / RDV
SINAIS e SINTOMAS
Cansaço súbito Dispneia (com cansaço, farfalheira ou “água a ferver”, pieira) Aumento da frequência respiratória Expectoração rosada e espumosa Sensação de afogamento Ansiedade e agitação Cianose Aumento da frequência cardíaca Palidez e sudorese
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Alteração do nível de consciência
Dispneia com farfalheira intensa
Sudorese abundante
Arritmia
Hipotensão
SINAIS de RISCO
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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Oclusão parcial ou total de um vaso da
circulação arterial pulmonar, provocando
ausência de oxigenação sanguínea adequada
não obstante a ventilação não estar afectada.
A auscultação pulmonar mantém-se inalterada
no início do quadro.
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SINAIS e SINTOMAS
Dispneia
Dor torácica
Hemoptises
Sincope, nos casos mais graves
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SONS RESPIRATÓRIOS
Sons respiratórios normais: Murmúrio vesicular (MV) Som traqueal Respiração brônquica
Sons adventícios:sons nítidos, descontínuos e explosivos: crepitações finas / grossas.
sons contínuos, musicais: roncos e sibilos / estridor.
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SONS RESPIRATÓRIOS
MÚRMURIO VESICULAR:
Som audível nos pulmões limpos. É produzido pela turbulência que o ar desencadeia ao chegar ás pequenas vias aéreas e alvéolos durante a inspiração. Durante a expiração o som é menor.
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SONS RESPIRATÓRIOS
PIEIRA:
Ruído tipo assobio (“gatinhos”) que se ouve aquando da respiração e é provocado pela passagem do ar nos brônquios estreitados.
Causas: Asma
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SONS RESPIRATÓRIOSSIBILOS:
Sons de tom alto como um “chiado”, contínuos. Escutam-se melhor durante a expiração mas podem ser ouvidos durante todo o ciclo respiratório. São provocados pela constrição, espasmo ou Estreitamento das vias aéreas.
Causas: Asma, DPOC, Insuficiência cardíaca, Pneumonia.
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SONS RESPIRATÓRIOS
Roncos:
São ruídos longos, graves e musicais, gerados pelo turbilhão aéreo que se forma com a movimentação de muco e de líquido dentro das vias aéreas (geralmente brônquios de grosso calibre). Aparecem com maior frequência na expiração.
Causas: Asma brônquica, bronquites, bronquiectasias e obstruções localizadas.
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SONS RESPIRATÓRIOSCREPITAÇÕES FINAS:Sons explosivos, agudos e de curta duração, ocorrendo no final da inspiração. São gerados principalmente pela abertura dos alvéolos que se encontram obstruidos por líquido viscoso. Podem ser comparados ao som produzido por um fecho tipo velcro. Não se modificam com a tosse. Indicam a existência de doença alveolar inflamatória ou congestiva, com exsudação ou transudação de líquidos para o interior das cavidades alveolares.Causas: Pneumonia, pós operatório, acamamento longo, overdose
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SONS RESPIRATÓRIOS
CREPITAÇÕES GROSSAS:
Sons menos agudos e com maior duração do que os finos. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Têm origem na abertura e fecho das vias aéreas, contendo secreções viscosas e espessas. Causas: bronquite crónica e nas bronquiectasias.
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SONS RESPIRATÓRIOS
ESTRIDOR:
Som semelhante ao grasnar e é predominantemente inspiratório. È devido a obstrução das vias aéreas superiores.
Causas: Epiglotite, aspiração de corpo estranho, tumor, edema ou mau funcionamento das cordas vocais
PROTOCOLO
SIV
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ABCDE
Posicionar o dte Sentado
Aspiração de secreções SOS
Cinesiterapia em SOS
O2 => Spo2> 95%. Se DPOC => Spo2 entre 90 – 94 % Na grávida => SpO2 97%
ACTUAÇÃO
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Acesso venoso se SpO2 <92 após 5 min de O2 ou GCS <14
ACTUAÇÃO
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Se Dispneia, Pieira e Sibilos: Neb. com Salbutamol: Adulto: 5 mg em 5 cc de SF; Criança: 0,1 mg/kg em 5 cc de SF (min: 1.25 mg, Max: 5 mg)
Se dte com: dça cardíaca dor torácica FC> 130/m
Repetir Salbutamol cada 15 min. Se Spo2 < 95% (DPOC: Spo2< 92%), se pieira ou sibilos mantidos, mantendo os critérios do ponto anterior
ECG 12 e enviar CODU
Morfina 2 mg EV. Repetir a cada 10 min até ao máximo de 0,075 mg/kg ou 8 mg
DNI 5 mg SL PAs 100 mmhg. A dose pode ser repetida ao fim de 10 min se PAs100 mmhg
Furosemida 20 mg EV. A dose pode ser repetida ao fim de 10 min
Se necessário P. DOR TORÁCICA
Dispneia de causa cardíaca provável
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FR> 25 C/m
Taquicardia> 110 P/m
Tiragem, uso dos músculos acessórias
Cianose
Incapacidade de articular palavras
Depressão do nível da consciência
Factores de Gravidade
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Na criança com asma os sinais de gravidade são diferentes do adulto:
Ser incapaz de acabar uma frase de um fôlego
Tórax silencioso
Cianose
P> 120 p/m com idade> 5anos
P> 130 p/m com idade ente 2 a 5 anos
Hipotensão
Precauções especiais
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Nas grávidas – Spo2> 97%
Estridor + dispneia – desconfiar de patologia das VA
Dte com dispneia súbita, acompanhada de dor torácica de carácter pleurítico pode estar a sofrer de pneumotórax espontâneo
Outras considerações
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Vítima exausta
Spo2 < 95 % após 5 min de O2
ECG < 14 com perturbação do nível de consciência de instalação súbita
Qualquer compromisso ABCD
VMER
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TESTE
DE
SONS
RESPIRATÓRIOS
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SONS RESPIRATÓRIOS
1
2
3 6
5
4Pieira
Murmúrio Vesicular
Crepitação Fina
Estridor
Sibilos
Roncos
7 CrepitaçãoGrossa
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO