Jornalismo e plataforma digital julho2010 udc - atualizado
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Transcript of Jornalismo e plataforma digital julho2010 udc - atualizado
Jornalismo e a plataforma
digital: case Clickfoz
Jornalista Daniele Rodrigues
Apresentação para acadêmicos de Comunicação Social
– Habilitação Jornalismo, da União Dinâmica de
Faculdades Cataratas (Foz do Iguaçu, 29/04/2010)
Permita-me SONHAR...
Paixão por jornalismo
+
experimentar formatos e linguagens
+
boa perspectiva comercial
+
turbilhão de ideias
+
empenho e dedicação (em larga escala)
+
confiança no projeto
= Portal de notícias ClickFoz
Contudo, antes da ação é preciso
COMPREENDER o meio!
“A jornada em direção ao novo começa com o básico, ou
seja, aprender as características da Web. Um jornalista
poderia se perguntar por que é necessário conhecer
alguma coisa aparentemente tão enigmática como as
características de um meio de comunicação, mas quando
você não sabe como funciona um jogo, como o futebol ou
beisebol, é difícil jogar.”
(Professora Jane Stevens, Universidade da Califórnia)
Se não estiver disposto a compreender os
REFERENCIAIS da WEB 2.0...
E não adianta chorar!
“Se não sabe brincar, não desce para o play!”
Público 2.0
Público 2.0 (aproximando)...
VOCÊ está aqui! Achou?
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@@
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Ok, vamos facilitar...
Público 2.0!
#Tecnologia
#Compartilhamento | #Interação
#Inclusão digital
#Hora do Café @Clickfoz
Fonte: blog “Jornalismo de bolso”
- Público leitor passivo
- Interação limitada
- “Dono” é quem publica
- Buscador Netscape
- Transposição do impresso p/ online
- Público lê e produz conteúdo
- Interação por vários canais
(comentário, fórum e RS)
- Compartilhamento ilimitado
- Buscador Google
- Reportagens com links, vídeo,
podcast e infográficos (convergência)
WE
B 1
.0
WE
B 2
.0
WEB 1.0
- Público leitor = passivo
- Canais de interação limitados
WEB 2.0
- Público lê e produz
conteúdo
- Interação por meio de
comentários e redes sociais
REDES SOCIAIS:
interação | colaboração | consumo e produção
WEB 1.0
- “Dono” é quem escreve/publica
- Netscape
WEB 2.0
- Compartilhamento ilimitado
- Buscador Google
WEB 1.0: Os jornalistas faziam a mera
transposição do jornal impresso para o online
WEB 2.0: Reportagens com link, vídeo, fotografia,
podcast e infográficos (convergência midiática)
X
INTEGRAÇÃO vídeo + blog + enquete por twitter + links
referenciais sobre a pauta e os entrevistados
Oportunidade | relevância
proximidade de linguagem
Oportunidade | relevância
comprometimento social
Colaboração do público | serviço de utilidade
Colaboração do público | serviço de utilidade
Serviço de utilidade | integração GoogleMaps
Institucional | texto + vídeo |Promoção
Institucional | texto + vídeo |Promoção
#Hora do Café @Clickfoz
X
Reunião de Pauta ClickFoz
Horário: Full Time
Fontes: “tradicionais” + redes sociais
Definição de formatos e recursos:
condicionada a relevância,
viabilidade técnica e custo-benefício
entre tempo/trabalho de produção X
informação agregada
@garonphn@bzanette
@dani_rodrigues
@letiroese
(palpiteira)
@heverex
(palpiteiro)
@vilmarmachado
(palpiteiro)
@augustocf
(palpiteiro)
Reunião de Pauta
ClickFoz
Estamos preparados?
“(...) Respondi que diante da crise de credibilidade do Congresso, em
breve surgiria uma proposta de plebiscito para o povo decidir se
deseja ou não um Parlamento aberto. Uma frase por telefone, de
dentro de um carro no meio do engarrafamento, em poucas horas se
espalha por todo o Brasil. Quando cheguei aonde ia, já havia
jornalista me ligando para saber sobre o assunto. Anos atrás, a
frase ficaria restrita a poucas pessoas, porque demoraria tanto a se
espalhar, que se espalharia morta. Esta lição nos permite descobrir
que os políticos, como eu, não estamos preparados para os novos
tempos das comunicações universalizadas e instantâneas. O
Parlamento também não.”
(Senador Cristovam Buarque)
• Autoria colaborativa: conteúdo
produzido por milhares de mãos,
de todos para todos, num
processo não-linear de conexões
graças aos links e ferramentas de
compartilhamento.
• Pirâmide invertida é substituída
por módulos interligados por
vínculos contextuais, sendo que a
ordem desse fluxo semântico é
determinada pelo leitor que clica
nos conteúdos de seu interesse.
*Não existe quantidade de link máxima por matéria. Coloque o necessário!
Práticas do Jornalismo 2.0
Imagem: Comunique-se
Que tal incrementar as reportagens?
Na pressa de publicar o mais rápido possível, é comum
esquecer elementos da reportagem que podem ajudar o
leitor. Antes de apertar o PUBLICAR, convém verificar
se é possível:
- Usar foto, áudio, vídeo, slideshare ou mapa
- Linkar matérias relacionadas
- Promover debates e fóruns explorando as ferramentas
de interação do portal
O GOOGLE é nosso editor também!
Entenda e respeite esse “editor”!
Conteúdo gerado pelo usuário
Criando plataformas
Os editores da Web
criam conteúdo e
plataformas para que
os usuários também
criem conteúdo.
Porém, contudo, entretanto, todavia...
Continua sendo responsabilidade do jornalista apurar
as informações passadas pelo público diretamente ao
profissional ou divulgadas nas redes sociais.
O profissional continua sendo o jornalista!
Uma repórter da Rádio Jovem Pan AM/SP
produziu uma matéria sobre o estado de saúde de
Hebe Camargo baseada em supostas declarações
da apresentadora no twitter. Contudo, esse era
um dos 7 perfis fakes feitos em nome de Hebe.
Além de ferir preceitos básicos do jornalismo
como APURAR os fatos e a credibilidade das
fontes, as mensagens publicadas nesse perfil em
especial, no mínimo deveriam soar estranho.
No perfil hebecamargo, citado pela jornalista na
sua matéria, há tweets como:
- “Paris Hilton me ligou. Muito gentil da parte dela. O Maluf também ligou e eu
mandei falar que estava dormindo”.
-“Estou apostando corrida de cadeira de rodas pelos corredores do hospital. Nunca
me diverti tanto”.
- “Já tomei toda a vodka que trouxe para o hospital. Agora terei que tomar whisky”.
Baseada nesse perfil fake, a jornalista relatou que Hebe se divertia
correndo pelo hospital de cadeira de rodas e agradecia o apoio da
população. Depois de virar motivo de piada nas redes sociais, para
justificar seu erro, ela alegou que não trabalha na editoria de TV e
sim na de “saúde”. Disse ainda:“citei o Twitter, depois procurei
uma fonte médica”.
O portal Vírgula e a rádio Tempo FM, de Fortaleza, também
noticiaram as “tuitadas falsas”, pegando carona no erro.
No dia seguinte da publicação, o gestor do perfil falso de Hebe
postou: “Um beijo pro povo do vírgula! O profissionalismo de vocês
me surpreendeu!”.
Apurar, checar, definir o que é notícia e ouvir todos os
lados são normas que valem no jornalismo 1.0, 2.0, 3.0
e seja lá a nomenclatura que vier!
Vale repetir: o profissional é o jornalista!
O twitter é
um importante canal de
informação. Contudo, sua
utilidade no jornalismo é
monitorar o “buzz”. Um
comentário não pode ser
posto como verdadeiro sem
a devida apuração!
#Hora do Café @Clickfoz
Piadas infames (muitas, todo dia)
Depois de estudar as potencialidades e “regras” da web
2.0, planejar, reavaliar, cancelar metade, replanejar
(incontáveis vezes), chegou o momento de “materializar”
esse árduo trabalho desenvolvido por meses.
Em janeiro de 2009 é lançado oficialmente
O que o internauta busca?
70% entretenimento
20% notícia
10% serviço
Partindo desses dados, percebe-se o motivo do árduo trabalho dos
portais de notícias para atrair o público.
Nesse ponto, as ferramentas de vídeo e foto (youtube e flickr, por
exemplo) e as redes sociais se tornam aliadas dos portais. Dialogar com
esses “canais” é o caminho para “fisgar” leitores.
Oferecer serviço relevantes ao internauta é outra estratégia eficaz.
Publicar material relevante e de qualidade é pressuposto, nem se
discute!
COLUNAS
Colunista criativo e
com leve distúrbio
(#brinks)
+
assunto de interesse=
Nosso jornalista
esportivo, Bruno
Zanette, outros dois
jornalistas convidados
e uma professora de
Educação Física
+
Tema que dispensa
justificativas
=
Fotógrafos amadores
ou profissionais e o
registros de momentos
sob ângulos singulares=
Carol Cañete
Maya Riquelme
Letícia Lichacovski
Aline Helena
Thallen Alves
André Sinkos
Tem mais!!!
#PROMO
INTERAÇÃO C/ LEITORES
“As velhas mídias não morreram.
Nossa relação com elas é que morreu.
Estamos numa época de grandes
transformações e nós temos três opções:
temê-las, ignorá-las ou aceitá-
las.” (Mark Warshaw)
Red
es
Soci
ais
e
ferr
am
en
tas
Quando se deixa de lado o medo - que naturalmente
está impregnado em qualquer processos de
MUDANÇA - e se busca compreender os formatos,
linguagens e plataformas do jornalismo
contemporâneo é possível vislumbrar a NOVA
SIGNIFICAÇÃO de premissas como distribuição de
informação, pluralidade e transparência.
Eis o jornalismo 2.0!
Ainda estamos nos adaptando a esse novo formato e linguagem. Contudo,
as inovações no meio online são dinâmicas e os desenvolvedores já discutem
a web 3.0 (semântica). Daqui a pouco essa “novidade” entra na pauta dos
jornalistas (produtores de conteúdo).
- Exploração de
potencialidades da web
(multimediação) para
agregar informação e não
para exibicionismo.
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
- Entenda redes sociais:
linguagem, formato, público e
proposta de cada uma. Só use
as que agregam ao seu portal e
sempre com planejamento,
monitoramento e mensuração!
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
Usabilidade = condição vital para o sucesso do portal
Se a informação é difícil de ler ou não responde as
“perguntas-chave” do usuário, ele abandona a página!
Essa regra é válida para texto, disposição gráfica e
programação.
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
-Projeto voltado ao público que
pretende atingir. O mundo acha você
através do Google. Mas não esqueça
que seu leitor fiel, aquele que acessa
o site todos os dias, é o seu público-
alvo.
- Exige uma mudança de atitude:
menos poder e mais talento. Não
basta dizer que é bom! Seu público
deve propagar e legitimar esse
talento!
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
- Está apoiado mais nos relacionamentos do que nos
conteúdos: quem tem uma boa rede vai mais longe.
- Interação direta com o leitor: quem me lê não está lá,
está aqui!
- Humanidade: em vez de “usar fontes”, interage com
pessoas. (mais uma vez a palavra mágica
RELACIONAMENTO)
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
- Poder descentralizado: o detentor da informação se
transforma em divulgador.
- Profundidade: a informação é de domínio público. A
qualidade da informação depende de cada um.
- Desapego: é mais saudável compartilhar do que
dominar. Busque enfoque criativos e não exclusividade
da pauta (soma com o item anterior).
- Afinidade: não temos mais reféns, temos fãs!
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
- Ética: liberdade pede mais responsabilidade. O
jornalista 2.0 tem o poder e o “peso” da escolha.
- Tags Jornalismo 2.0: fórum / post / depoimento /
comunidade / mídia social / link / hipermídia / chat /
twitter / coletivo / agregador de notícia / tag / RSS /
indexação / podcast / download / blog / facebook / flickr /
youtube / compartilhamento / interação / feedback
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
Plataforma, práxis, tempo, ferramentas, alcance,
participação dos leitores e tantos outros elementos e
procedimentos mudaram com as plataformas digitais.
Contudo, ética, apuração dos fatos, ouvir todos os lados
e responsabilidade social continuam pautando o
trabalho dos jornalistas, independente da mídia na qual
será veículado o material!
O “fazer jornalístico”frente
às novas plataformas digitais
#Hora do Café @Clickfoz
Obrigada,
Daniele Rodrigues
www.clickfozdoiguacu.com.br
E-mail: [email protected]
Twitter: @dani_rodrigues