Jornal Servindo - Junho de 2011
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Página PáginaJunho 2011 Junho 201112
Dom Javier participa da 49ª Assembleia Geral da CNBB
As Assembleias da CNBB – Confe-deração Nacional dos Bispos do Brasil, que sempre foram realiza-
das em Itaici-SP, passam a acontecer em Aparecida-SP. Extraordinariamente, no ano passado, foi em Brasília, devido ao 16º Congresso Eucarístico Nacional, rea-lizado em 2010, na capital do país.
A 49ª AG – Assembleia Geral acon-teceu de 4 a 13 de maio, foi conduzida pelo presidente da CNBB dom Geraldo Lyrio Rocha, vice-presidente dom Luiz Soares Vieira e pelo Secretário Geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa, e con-tou com a participação de mais de 300 bispos. Entre os assuntos discutidos, houve a eleição da nova presidência, para o período de 4 anos. O atual arce-bispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi eleito presidente da CNBB.
O bispo diocesano de Campo Mourão dom Francisco Javier Delvalle Paredes participou da 49ª AG e falou ao Jornal Servindo, sobre a mesma.
Jornal Servindo: Dom Javier, como foi a 49ª Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Como toda a Assembleia da CNBB, desde que eu conheço, sem-pre tem sido uma experiência muito agradável, profundamente vivenciada na colegialidade existente entre os bis-pos do Brasil. É uma ocasião muito es-pecial na qual os bispos se reúnem pra
tratar assuntos que interessam ao proje-to pastoral da Igreja na Brasil; projeto de ser presença como Igreja aqui no Brasil. É claro que dentro desta variedade de assuntos que são enfocados alguns so-bressaem como, por exemplo, este ano tivemos um estudo aprofundado das novas diretrizes gerais da ação evangeli-zadora da Igreja do Brasil para o quadri-ênio de 2011 a 2015. Esse processo de conhecimento, de aprofundamento, se realiza através de um processo chamado participativo. A versão que foi aprovada nessa ocasião foi a quarta versão, isto é, foi redigido quatro vezes. Pois sempre se procura uma melhor compreensão, um melhor esclarecimento através de deba-tes, contribuições, através de destaques até que finalmente o texto é aprovado e, certamente, depois entregue a uma equipe de redação que vai melhorar a própria estrutura do texto. Esse foi o ponto central. Depois também tivemos outro assunto que foi muito bem trata-do, estudado e aprovado que foi as di-retrizes para a formação do diaconato permanente na Igreja do Brasil. É um do-cumento que serve de orientação para as dioceses onde existe essa preocupa-ção da formação do diaconato perma-nente.
Jornal Servindo: Fale-nos sobre a Es-cola Diaconal da diocese.
Dom Javier: A Escola de Campo Mourão, atualmente, conta com 38 candidatos para o diaconato. São 4
anos nos quais a pessoa que se sen-te chamado para esse ministério vai aprofundar alguns assuntos da teo-logia, conhecimentos bíblicos para que no futuro possa servir as comu-nidades onde é chamado como diá-cono ao serviço da Igreja.
Jornal Servindo: Quais outros assun-tos foram tratados na AG?
Dom Javier: Foram aprovadas al-gumas traduções do Missal Romano. Como o grupo de bispos, conscientes de sua presença e de sua responsabili-dade na história, leva em consideração todo processo social, político e econô-mico que o país atravessa, por exemplo, a Igreja se pronunciou, através de seus bispos, sobre a aprovação da Lei do Su-premo Tribunal sobre a união estável de pessoas de mesmo sexo. Nesse pon-to a Igreja, através dos bispos, fez uma manifestação defendendo a família, formada por um homem e uma mulher, aberta para vida, isto é, para gerar vida. Claro que respeita a opção de cada pessoa, mas a Igreja se pronuncia cla-ramente que a família é constituída por homem e mulher. Foi apresentado um pronunciamento em defesa da atual política indigenista no Brasil, pois os in-dígenas também são parte do Povo de Deus e uma parte muito querida, po-rém muito abandonada; é aquele gru-po que não tem voz nem vez. A Igreja sente a responsabilidade e o dever de defender a vida.
Jornal Servindo: Algo mais a ser acrescentado sobre essa participação na Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Olhando assim, de modo geral, uma Assembleia de bispos é uma fonte de renovação para cada bispo. Através da partilha de dez dias estudando, aprofundando, demons-trando preocupação, ouvindo certas colocações, eu penso que cada bispo se renova e, ao mesmo tempo, perce-be q nesta Igreja realmente se sente a presença de Deus, através de pessoas que se manifestam muito sabiamente sobre certos pontos, procurando de fato encontrar a verdade. É na experi-ência vivenciada deste modo, que faz com que o bispo saia fortalecido, para um comprometimento maior com seu povo, com o rebanho, o rebanho que o senhor lhe confiou. Na própria for-ma de escolher o presidente, a equipe central; os diversos presidentes, das diversas comissões episcopais, se ma-nifesta um clima predominantemente serviçal; algo que se faz por servir à Igreja. Tudo isso é edificante. Depois tivemos outros momentos, com uma homenagem a uma instituição alemã que ajudou e continua ajudando a Igreja na América Latina e, de maneira especial, no Brasil. Tivemos essa rique-za e essa alegria de poder participar e partilhar de momentos como este, que nos ajudam a compreender melhor o sentido de nosso compromisso como bispo em uma comunidade.
Dom Javier participando da 49ª Assembleia Geral da CNBB
Diretoria da CNBB 2011-2015, eleita na 49ª AG: Cardeal Raymundo Damasce-no Assis (presidente), dom José Belisário da Silva (vice) e dom Leonardo Ulrich
Steiner (secretário geral)
Todos ficaramcheios doEspírito Santo
At 2,4
Ação Evangelizadora
tem novo coordenador
Pág. 4
Escola Diaconal
Pág. 9
Assembleia Geral da CNBB
Pág. 12
Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Junho / 2011 - Nº 226
Página PáginaJunho 2011 Junho 2011
DIA HORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE
1 Visita da imagem de N. Sra. do Rocio de 01/06 a 10/07
4 08:30 11:30 CEBs Reunião Diocesana Coordenadores Paroquiais Centro
Catequético
4 e 5 08:00 17:00 DIÁCONOS Escola de Formação Candidatos ao Diaconato
PermanenteSeminário São
José
4 e 5 13:00 17:00 IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos
Animadores da IAM Decanato de Juranda Juranda
4 e 5 RCC Pentecostes Diocesano Todos A Definir
5 08:00 12:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA Formação Missionária
DecanalEquipes Missionárias Paroquiais
Decanato de Juranda Juranda
5 SAV Encontro Provincial Agentes da Animação Vocacional Maringá
5 a 12 Semana de oração pela unidade dos cristãos
7 19:30 P. DO DÍZIMO Reunião Diocesana Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná
8 14:00 FORMADORES Reunião Bispo e formadores Seminário São José
9 8:30 CLERO Reunião CDF – Lar Paraná
10 08:30 17:00
DIÁLOGO ECUM. E ENS. RELIGIOSO
Formação e Espiritualidade da Pastoral da Educação
Animadores da Pastoral da Educação
CDF – Lar Paraná
11 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central Pres. Obras Unidas e Conselho Central
Centro Catequético
12 P J Formação Decanal Jovens Barbosa Ferraz
12 08:30 14:00 P. FAMILIAR Encontro Decanal – C.
Mourão Coordenadores/Equipes Paroquiais Paróquia São Francisco
13 e 14 CNBB – NACIONAL Encontro de Secretários Executivos e CF Secretários Regionais Brasília
15 e 16 CNBB – NACIONAL Conselho Permanente Bispos e Arcebispos Brasília
19 8:00 PDAE Assembléia Diocesana Bispo, Padres, representantes paroquiais. PDAE
CDF – Lar Paraná
19 8:00 MECEs Retiro Decanal Ministros, Decanato de Iretama Roncador
19 CEBs Dia da Partilha Paroquial Todos os Grupos de Reflexão – Ssma. Trindade
Todas as Paróquias
24 a 26 MARIANOS Encontro de Casais Casais Marianos CDF – Lar Paraná
26 APOSTOLADO Reunião Decanal Decanto de Campo Mourão Centro Catequético
26 08:00 12:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA Formação Missionária
DecanalEquipes Missionárias Paroquiais
Decanato de Campo MourãoSantuário N. Sra.
Aparecida
26 09:00 15:00 P. CARCERÁRIA Formação de Agentes Agentes e voluntários Centro
Catequético
26 MÃE RAINHA Encontro Diocesano Coordenadores e Membros do Movimento Juranda
28 CNBB – NACIONAL Reunião da Presidência Bispos Membros da Presidência Brasília
29 9:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria
02 11
Palavra Inicial Editorial Balancete Abril / 2011
9 - Novena no Jardim Aeroporto11 - Confirmação em Juranda13 - Celebração – padroeiro de Araru-
na16 - Reunião de formadores em Jataizinho
19 - Assembleia diocesana (celebra-ção)
24 - Celebração – padroeiro de Pea-biru
25 - Novena na Vila Guaíra, Goioerê
Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes
Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes
Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797
Colunistas: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel
Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400
Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.
Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.
Assinaturas do Jornal Servindo, procure as paróquias ou informe-se pelo telefone (44) 3529-4103 ou pelo e-mail:
Expediente
CAPA
AGENDA DO BISPO / JUNHO
CALENDÁRIO – JUNHO - 2011
PADRES E DIÁCONOS3- Pe. Massimiliano Crotta – csf -
Ordenação 5 - Monsenhor Jorge Wostal – Ordenação 7 - Pe. Paulo Roberto de Lima - Nascimento 7 - Pe. Pedro Paulo Dias – scj - Nascimento12- Pe. Pedro Liss - Nascimento19 - Pe. Carlos Cezar Candido - Ordenação22- Pe. Gessi de Matos - Ordenação22- Pe. Luiz Antônio Belini - Nascimento26- Pe. Pedro Marques – Nascimento e
ordenação27- Diácono Artur Baretta - Nascimento27- Frater Anderson Ribeiro de Paulo -
Nascimento27- Pe. João da Silva - Ordenação29 - Pe. Pedro Paulo Dias – scj - Ordenação
RELIGIOSAS14- Irmã Zedenir Bosa - Nascimento18- Irmã Maria José Ramos Ros – Profissão22- Irmã Isabel - Profissão27- Irmã Maria Beatriz Fernandes – Nas-
cimento27- Irmã Vilma Galbardi - Nascimento
SEMINARISTAS15 - Sidinei Rodrigues Ferreira25 - Diony Alexandre Januário
Estamos iniciando uma série matérias informativas sobre as congregações de irmãs religiosas que estão presentes na diocese. Começamos pela Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo.
Como em junho há o Dia dos Namorados, convidamos um integrante da Pastoral Fami-l iar para anal isar o per íodo do namoro como algo a con-tr ibuir, posi t ivamente, para const i tuição de famí l ias, de
maneira responsável e cons-c iente.
Na página 12, você poderá ler as impressões do bispo dom Francisco Javier Delvalle Paredes, sobre a 49ª As-sembleia Geral da CNNB, realizada em Aparecida, em maio.
Neste mês, onde há uma grande mes-cla de religiosidade com festas popula-res, o colunista Amani Spachinski de Oli-veira trata deste momento importante de manifestação da cultura brasileira.
Boa leitura!
N o dia 19 de maio o clero e o bispo da diocese de Campo Mourão dom Francisco Ja-
vier estiveram reunidos na casa de formação Dom Eliseu, no Jardim Lar Paraná, em Campo Mourão.
Esta reunião foi muito impor-tante, pois foi em nome da Ação Evangelizadora, que foram reali-zados os trabalhos de elaboração das diretrizes dos próximos 4 anos de trabalhos da diocese.
A reunião foi conduzida pela irmã Dionísia Pereira Duarte e a equipe da Ação Evangelizadora. O palestrante foi o Pe. Sidney Fabril da arquidiocese de Maringá. Ele conduziu os trabalhos no perío-do da manhã, falando dessa Igreja que está em estado permanente de missão. Fez lembrança da 49ª Assembleia dos bispos em Apa-recida, que deu novos rumos à Igreja. Ela faz lembrar o documen-to: “DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL - 2011 – 2015 - Jesus Cris-to, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6).
Após a primeira grande mis-são da elaboração do Plano, o Pe. Francisco Dantas de Carvalho que coordenou a Ação Evangelizado-ra, achou por bem passar adiante a segunda missão, que é a efetiva-ção desse Plano. Desta forma, es-colheu-se um novo coordenador para o trabalho. O bispo diocesano dom Javier realizou um momento de reflexão sobre o papel do co-ordenador e fez com que o clero se encontrasse em grupos para traçar o perfil que desejam para
um bom trabalho desse membro da ação.
O bispo indicou o nome de 3 pa-dres e o clero elegeu o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva para ser o coor-denador da Ação Evangelizadora na diocese.
O bispo definiu, juntamente com o clero, o papel específico do decano, pois ele percebe que é uma função que se encontra ofuscada e precisa ser resgatada. O decano tem funções e exigên-cias que são contidas no Código de Direito Canônico Cân. 553 – 555, e outras que vêm diretas da Ação Evangelizadora, contribuem com as articulações diocesanas e as necessidades pastorais de cada decanato.
Por fim, cada assessor apresen-tou as prioridades que ficaram definidas e, praticamente, enca-minhadas. O Pe. José Carlos Kraus Ferreira e a coordenadora da Ca-tequese, Maria do Carmo apresen-taram a prioridade Catequese; o Pe. Ediberto Henrique de Mercena apresentou a prioridade Juventu-de e José Lafaete Fernandes dos Santos apresentou a prioridade Família, com algumas propostas de trabalhos.
A diocese fará a lançamento do 19º Plano Diocesano de Evangeli-zação, no dia 19 de junho, às 15h, na catedral diocesana de Campo Mourão.
Pe. Sidinei Teixeira GomesAssessor Diocesano da Pasto-
ral da Comunicação
MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correios................................. 1.463,79Locação Sistema Contabilidade/Folha Pgto. ............. 352,53 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. .......... 13.459,63 Combustível............................................................. 1.650,44 Fundo de Reserva ................................................. 18.739,78 Côngruas/Salários ................................................. 28.302,47 Plano de Saúde ....................................................... 2.380,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli......................... 550,90 Mensalidade do Prever................................................. 35,00 Vales Transportes ....................................................... 726,80 M S Guaiume Segurança Monitorada .......................... 80,00 Ikiágua Ltda .................................................................. 42,00 Despesas com Cartório .............................................. 248,00 Materiais de Escritório ................................................ 702,85 Théos Informática-Prog. SGCP. ................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani ................................................ 729,20 Materiais de Limpeza ................................................. 239,20 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues ........ 2.500,00 Despesas com Veículos .......................................... 1.353,81 Pagto. Acerto Contadora Marisa parc. 13/15 .......... 5.000,00 Panificadora Fiorella ................................................... 204,86 Cantinho de Maria ................................................... 3.000,00 Tribunal Eclesiástico ................................................... 545,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ................. 2.070,82 Labore Medicina do Trabalho ....................................... 30,00 6º. Encontro Pastoral da Saúde Diocesana ............ 3.329,46 Jornada Mundial da Juventude .................................. 388,00 Doação Escola Diaconal ........................................ 1.090,00 Pagamento ao Pregador da Escola Diaconal............. 545,00 Contribuição ref. Parceria CNBB/GM (Veículo) ....... 2.229,80 Missa Santos Óleos.................................................... 435,00 Reunião do Clero........................................................ 730,83 Pagamento Consulta (Seminarista)............................ 200,00 Pedágios..................................................................... 144,12 93.560,49
RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel, Sanepar .................................................... 721,00 Lavanderia São Paulo .................................................. 70,00 Salários/Férias......................................................... 2.502,03 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................ 148,50 Assinatura UOL ........................................................... 24,00 Alimentação ............................................................. 1.476,93 Móveis e Utensílios Domésticos............................... 2.111,40 Manutenção e Conservação de Imóveis .................... 696,00 7.749,86
OUTROSÁgua, luz, telefone, segurança, etc. .......................................Seminário São José - Campo Mourão ........................ 882,54Centro Past. Dom Virgílio de Pauli .............................. 455,29Centro Past. Dom Eliseu ............................................. 640,95 1.978,78
Repasse da Cúria DiocesanaSemin. Proped. São José - Campo Mourão ............ 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ............. 16.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá .... 12.555,00 37.295,00
RESUMO GERALSaldo em 31/03/11 ................................................. 40.553,61EntradasContribuição das Paróquias ................................ 131.576,62 Contribuição Ref. 13º Salário ................................. 11.131,69 Reembolso Almoço do Clero ...................................... 409,35 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............ 2.958,55 Reembolso Correio..................................................... 133,98 Reembolso Labore ..................................................... 285,00 Reembolso Pastoral Familiar .................................. 1.200,00 Reembolso Festa São José ....................................... 167,75 Crisma ..................................................................... 3.200,00 151.062,94 Saldo anterior + entradas ................................... 191616,55
SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................ 93.560,49 Residência Episcopal .............................................. 7.749,86 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ........................ 455,29 Centro de Pastoral Dom Eliseu .................................. 640,95 Seminário São José ................................................... 882,54 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ....... 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ...... 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ........ 16.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen ................................ 759,48 Contribuição Sindical (Empregados) ....................... 4.750,80 146.094,41
Ação Evangelizadora
Pentecostes - Os apóstolos e Maria, reunidos no Cenáculo, recebem o Espírito Santo
O padre Guido José Stahl, 82 anos de idade, faleceu no dia 5 de maio, na Casa de Saúde, em São Leopoldo-RS. Ele nasceu em Itapiranga-SC, no dia 26 de abril de 1929 e pertencia à congre-gação Companhia de Jesus (Jesuítas).
Pe. Guido foi professor de 1955 a 1957 no Colégio Cata-rinense, em Florianópolis-SC; professor e orientador reli-gioso de 1963 a 1983; atuou na Igreja Santa Catarina de Alexandria e foi diretor da Cruzada Eucarística em 1988; trabalhou em cidades do Rio Grande do Sul e Paraná; em 2007, retornou a Florianópolis para trabalhar como capelão e orientador espiritual na Casa de Retiros Vila Fáti-ma (Morro das Pedras).
Na diocese de Campo Mourão, o sacerdote trabalhou nas paróquias das cidades de Campi-na da Lagoa, Mamborê, Juranda e Ubiratã.
Pe. Guido deixou Florianópolis no início do ano passado (2010) e mudou-se para São Leo-poldo-RS, onde lutava contra um câncer.
Em Mamborê, o Pe. Guido foi vigário paro-quial durante alguns anos, quando o Pe. Leopol-do Benno Petry era pároco. Ambos deixaram a paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição quando esta deixou de pertencer à congregação dos Jesuítas e passou a ser diocesana, em 2004.
De acordo com o site do Jornal Notícias do Dia de Florianópolis-SC www.ndonline.com.br, o Pe. Guido nasceu em Itapiranga-SC e seus pais eram Alfredo Stahl e Maria Henz Stahl Weis. In-
gressou na Companhia de Jesus, em 28 de fevereiro de 1948, na cidade de Pareci Novo-RS. Foi ordenado sacerdote em dezembro de 1960 em São Leopoldo-RS. Em 1964, professou seus últimos votos, já re-sidindo no Colégio Catarinense, em Florianópolis-SC.
No referido Colégio, Pe. Guido foi professor de 1955 a 1957; professor e orientador religioso de 1963 a 1983; atuou na Igreja Santa Catarina de
Alexandria e foi diretor da Cruzada Eucarística em 1988; trabalhou em cidades do Rio Grande do Sul e Paraná; em 2007, retornou a Florianópolis para trabalhar como capelão e orientador espiritual na Casa de Retiros Vila Fátima (Morro das Pedras).
Pe. Guido deixou Florianópolis no início do ano passado (2010) e mudou-se para São Leo-poldo-RS, onde lutava contra um câncer.
Pe. Guido
PADRE GUIDO FALECE NO RS
Aniversários – JUNHO
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Dom Javier participa da 49ª Assembleia Geral da CNBB
As Assembleias da CNBB – Confe-deração Nacional dos Bispos do Brasil, que sempre foram realiza-
das em Itaici-SP, passam a acontecer em Aparecida-SP. Extraordinariamente, no ano passado, foi em Brasília, devido ao 16º Congresso Eucarístico Nacional, rea-lizado em 2010, na capital do país.
A 49ª AG – Assembleia Geral acon-teceu de 4 a 13 de maio, foi conduzida pelo presidente da CNBB dom Geraldo Lyrio Rocha, vice-presidente dom Luiz Soares Vieira e pelo Secretário Geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa, e con-tou com a participação de mais de 300 bispos. Entre os assuntos discutidos, houve a eleição da nova presidência, para o período de 4 anos. O atual arce-bispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi eleito presidente da CNBB.
O bispo diocesano de Campo Mourão dom Francisco Javier Delvalle Paredes participou da 49ª AG e falou ao Jornal Servindo, sobre a mesma.
Jornal Servindo: Dom Javier, como foi a 49ª Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Como toda a Assembleia da CNBB, desde que eu conheço, sem-pre tem sido uma experiência muito agradável, profundamente vivenciada na colegialidade existente entre os bis-pos do Brasil. É uma ocasião muito es-pecial na qual os bispos se reúnem pra
tratar assuntos que interessam ao proje-to pastoral da Igreja na Brasil; projeto de ser presença como Igreja aqui no Brasil. É claro que dentro desta variedade de assuntos que são enfocados alguns so-bressaem como, por exemplo, este ano tivemos um estudo aprofundado das novas diretrizes gerais da ação evangeli-zadora da Igreja do Brasil para o quadri-ênio de 2011 a 2015. Esse processo de conhecimento, de aprofundamento, se realiza através de um processo chamado participativo. A versão que foi aprovada nessa ocasião foi a quarta versão, isto é, foi redigido quatro vezes. Pois sempre se procura uma melhor compreensão, um melhor esclarecimento através de deba-tes, contribuições, através de destaques até que finalmente o texto é aprovado e, certamente, depois entregue a uma equipe de redação que vai melhorar a própria estrutura do texto. Esse foi o ponto central. Depois também tivemos outro assunto que foi muito bem trata-do, estudado e aprovado que foi as di-retrizes para a formação do diaconato permanente na Igreja do Brasil. É um do-cumento que serve de orientação para as dioceses onde existe essa preocupa-ção da formação do diaconato perma-nente.
Jornal Servindo: Fale-nos sobre a Es-cola Diaconal da diocese.
Dom Javier: A Escola de Campo Mourão, atualmente, conta com 38 candidatos para o diaconato. São 4
anos nos quais a pessoa que se sen-te chamado para esse ministério vai aprofundar alguns assuntos da teo-logia, conhecimentos bíblicos para que no futuro possa servir as comu-nidades onde é chamado como diá-cono ao serviço da Igreja.
Jornal Servindo: Quais outros assun-tos foram tratados na AG?
Dom Javier: Foram aprovadas al-gumas traduções do Missal Romano. Como o grupo de bispos, conscientes de sua presença e de sua responsabili-dade na história, leva em consideração todo processo social, político e econô-mico que o país atravessa, por exemplo, a Igreja se pronunciou, através de seus bispos, sobre a aprovação da Lei do Su-premo Tribunal sobre a união estável de pessoas de mesmo sexo. Nesse pon-to a Igreja, através dos bispos, fez uma manifestação defendendo a família, formada por um homem e uma mulher, aberta para vida, isto é, para gerar vida. Claro que respeita a opção de cada pessoa, mas a Igreja se pronuncia cla-ramente que a família é constituída por homem e mulher. Foi apresentado um pronunciamento em defesa da atual política indigenista no Brasil, pois os in-dígenas também são parte do Povo de Deus e uma parte muito querida, po-rém muito abandonada; é aquele gru-po que não tem voz nem vez. A Igreja sente a responsabilidade e o dever de defender a vida.
Jornal Servindo: Algo mais a ser acrescentado sobre essa participação na Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Olhando assim, de modo geral, uma Assembleia de bispos é uma fonte de renovação para cada bispo. Através da partilha de dez dias estudando, aprofundando, demons-trando preocupação, ouvindo certas colocações, eu penso que cada bispo se renova e, ao mesmo tempo, perce-be q nesta Igreja realmente se sente a presença de Deus, através de pessoas que se manifestam muito sabiamente sobre certos pontos, procurando de fato encontrar a verdade. É na experi-ência vivenciada deste modo, que faz com que o bispo saia fortalecido, para um comprometimento maior com seu povo, com o rebanho, o rebanho que o senhor lhe confiou. Na própria for-ma de escolher o presidente, a equipe central; os diversos presidentes, das diversas comissões episcopais, se ma-nifesta um clima predominantemente serviçal; algo que se faz por servir à Igreja. Tudo isso é edificante. Depois tivemos outros momentos, com uma homenagem a uma instituição alemã que ajudou e continua ajudando a Igreja na América Latina e, de maneira especial, no Brasil. Tivemos essa rique-za e essa alegria de poder participar e partilhar de momentos como este, que nos ajudam a compreender melhor o sentido de nosso compromisso como bispo em uma comunidade.
Dom Javier participando da 49ª Assembleia Geral da CNBB
Diretoria da CNBB 2011-2015, eleita na 49ª AG: Cardeal Raymundo Damasce-no Assis (presidente), dom José Belisário da Silva (vice) e dom Leonardo Ulrich
Steiner (secretário geral)
Todos ficaramcheios doEspírito Santo
At 2,4
Ação Evangelizadora
tem novo coordenador
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Escola Diaconal
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Assembleia Geral da CNBB
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Além de ser dedicado à devoção ao Sagrado Coração de Jesus e come-morar o dia dos namorados, entre
outros, o mês de junho é marcado pelas festas populares juninas, que evocam a memória de alguns santos de nossa Igreja Católica. Por um lado, o culto a esses san-tos é a manifestação da cultura campesina e tem uma conotação caipira, demonstran-do a ingenuidade, a pureza, a honestidade e a sinceridade do sentimento caboclo. Por outro lado, é a expressão da fé, através das ricas e festivas celebrações, que demonstra o carinho e a confiança que todos têm em seus protetores, como Santo Antonio, São João Batista, São Pedro e São Paulo.
Para compreender melhor esse fenôme-no, é necessário conhecer um pouco o que significa “festa junina”. Há, na literatura, duas
origens. A primeira é que essa expressão tenha nascida em decorrência das festividades que aconteciam em junho, por conta da alegria das boas colheitas. Essa explica sua origem “caipira”. A segunda baseia-se na tradição da Igreja, prin-cipalmente em países católicos da Europa, par-tindo da celebração da festa de São João, por ser denominada de festa “Joanina”, que conforme a história foi trazida para o Brasil por portugueses, no período colonização do Brasil. As expressões culturais que são manifestadas, ainda hoje, nas festas juninas têm sua origem nos elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses, como a dança marcada, dando ori-gem às quadrilhas, soltura de fogos de artifício e as danças de fitas, respectivamente. Essas ex-pressões culturais, com o tempo foram sendo assumidas pelas culturas brasileiras e tomaram características especiais em diferentes regiões
Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]
brasileiras. Depois vieram, também, as guloseimas, com pratos especiais da época em nosso país tropical, como o
pinhão, o amendoim, a pipoca, o milho, a abóbo-ra e assim por diante.
Para nossa reflexão, neste mês tão rico em ce-lebrações, é importante lembrarmos que os san-tos, dos quais celebramos suas festas, deveriam ser para nós católicos, um exemplo a ser seguido. Nossa devoção a eles deve nos motivar a levar uma vida inteiramente dedicada a Deus e a seu serviço em todos os momentos de nossa existên-cia, tanto nas horas de dor e sofrimento, quan-to nas de imensa alegria e festa. Os namorados devem procurar ser fiéis um ao outro, mas acima de tudo, assumir um compromisso cristão de na-moro, regido pelo amor e pelo respeito mútuo, assim como pregou Santo Antonio. Os trabalha-dores na agricultura devem ter esperança de que um dia serão recebidos com alegria e gratidão na grande festa do Reino dos Céus. Enfim, que
a lembrança da vida dos santos de nossa de-voção no mês de junho nos aqueça a alma e nos entusiasme a voltar nosso coração ao Sagrado Coração de Jesus, como fizeram São João, São Pedro e São Paulo.
Festas populares do mês de junho
Encontro de Canto Pastoral e Litúrgico
O Tempo do Namoro
DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR01 At 17,15.22-18,1 Sl 148 Jo 16,12-1502 At 18,1-8 Sl 98 Jo 16,16-20
03 At 18,9-18 Sl 47 Jo 16,20-23a
04 At 18,23-28 Sl 47 Jo 16,23b-28
05 At 1,1-11 Sl 47 Ef 1,17-23 Mt 28,16-20
06 At 19,1-8 Sl 68,1-7 Jo 16,29-33
07 At 20,17-27 Sl 68,10-22 Jo 17,1-11a
08 At 20,28-38 Sl 68,29-36 Jo 17,11b-19
09 At 22,30.23,6-11 Sl 16 Jo 17,20-26
10 At 25,13-21 Sl 103 Jo 21,15-19
11 At 11,21b-26.13,1-3 Sl 98 Mt 10,7-13
12 At 2,1-11 Sl 104 1Cor 12,3-7.12-13 Jo 20,19-23
13 2Cor 6,1-10 Sl 98 Mt 5,38-42
14 2Cor 8,1-9 Sl 146 Mt 5,43-48
15 2Cor 9,6-11 Sl 112 Mt 6,1-6.16-18
16 2Cor 11,1-11 Sl 111 Mt 6,7-15
17 2Cor 11,18-30 Sl 34 Mt 6,19-23
18 2Cor 12,1-10 Sl 34 Mt 6,24-34
19 Ex 34,4-6.8-9 Dn 3,52-56 2Cor 13,11-13 Jo 3,16-18
20 Gn 12,1-9 Sl 32 Mt 7,1-5
21 Gn 13,2.5-8 Sl 15 Mt 7,6.12-14
22 Gn 15,1-12.17-18 Sl 105,1-9 Mt 7,15-20
23 Dt 8,2-3.14-16 Sl 147 1Cor 10,16-17 Jo 6,51-58
24 Is 49,1-6 Sl 139 At 13,22-26 Lc 1,57-66.80
25 Gn 18,1-15 Lc 1,46-55 Mt 8,5-17
26 2Rs 4,8-11.14-16 Sl 89 Rm 6,3-4.8-11 Mt 10,37-42
27 Gn 18,16-33 Sl 103 Mt 8,18-22
28 Gn 19,15-29 Sl 26 Mt 8,23-27
29 Gn 21,5.8-20 Sl 34 Mt 8,28-34
30 Gn 22,1-19 Sl 106,1-9 Mt 9,1-8
Junho / 2011
Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo
“Comemoramos 60 anos de resposta, através da nossa fé e
de ações concretas ao sofrimento humano, em um mundo injusto”
Presidente da Cáritas Internacional, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga
A coordenação diocesana da Pasto-ral Litúrgica realizou o 5° Encontro de Canto Pastoral e Litúrgico com
Formação. Foi nos dias 30 de abril e 1º de maio, em Campo Mourão, e contou com a presença de 84 participantes, represen-tando os 5 decanatos da diocese.
A assessoria foi da Irmã Custódia Cardo-so. O bispo diocesano dom Francisco Javier esteve presente e acolheu a todos(as) com carinho.
De acordo com a coordenadora diocesana da Pastoral Litúrgica Lilian Hanel, o Encontro do ano que vem será nos dias 5 e 6 de maio.
O tempo do namoro é um momento muito especial, é tempo do conhecimento do outro e de si mesmo. No namoro devemos deixar-nos conhecer por inteiro, pois ao mesmo tempo em que se escolhe, é também tempo para se mostrar e ser escolhido por alguém, para viver durante toda a vida. É tempo de crescimento a dois, aprender a partilhar e participar.
O namoro deve ser, acima de tudo, o tempo em que duas pessoas se encontram, pensam, refletem, planejam... é nessa hora que se deve aprender a respeitar a individualidade do outro para não submetê-lo aos seus desejos e caprichos.
É no namoro que se avaliam os padrões individuais; é momento de comparação do modo de vida de cada um respeitando sua liberda-de de viver, pois não se pode desejar um namorado ou namorada, comparado a pessoas de nosso convívio, pois somos livres e, como tal, devemos permanecer, pois foi assim que Deus nos criou: para ser-mos livres e essa liberdade deve ser mantida por ambos. Por isso a necessidade da avaliação comparativa, pois não podemos tolher e ser tolhido por ninguém.
O namoro deve levar os namorados a realizarem-se na confiança, no comprometimento, nas confidências, levando-os a abrirem-se um ao outro. É tempo de descoberta, através do diálogo franco, sincero e autêntico. É o relacionamento de dois seres que buscam conhece-rem-se, completar-se e serem felizes.
Com isso, o namoro deve levar a um comprometimento e a um en-gajamento de vida, criando entre ambos uma responsabilidade recí-proca, pois aquele que se revela coloca-se na mão do outro em con-fiança e em segurança. Como disse o pequeno príncipe “Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”.
Namorar é isso e, quanto mais o namoro vai se firmando e amadu-recendo, maior e mais maduro deve ser o diálogo. Faz-se necessário conversar sobre as coisas do futuro, para se descobrir as aspirações e os sonhos de cada um; se são contundentes mutuamente, pois é necessário planejar, preparar, pensar a vida que ambos querem cons-truir no amanhã: a família, os filhos, as posses, etc.
Como já dissemos namorar é conhecer e se deixar conhecer. Por-tanto, namoro é parte intrínseca do casamento, devendo perdurar por toda nossa vida, pois o casado, em qualquer tempo de matrimô-nio, também deve parar um pouquinho todo dia e namorar, para pos-sibilitar ao seu cônjuge a descoberta do seu “eu”, que muitas vezes nem nós mesmos conhecemos, possibilitando assim, que o amor e a harmonia conjugal aflore e cresça em nossos lares.
João Antonio Magro - Membro da Pastoral Familiar Campo Mourão
Dom Javier e Ir. Custódia
Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente
o site www.diocesecampomourao.com.br
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O decanato de Juranda, teve a gra-ça de um encontro geral com os catequistas. A paróquia Nossa Se-
nhora Imaculada Conceição de Mamborê foi à anfitriã. Foi um dia de formação, ten-do expressivamente dois momentos mui-to importantes. No período da manhã, o padre José Carlos Kraus Ferreira trabalhou sobre a Iniciação Cristã, enfatizando muito sobre a base da iniciação, que a diocese
está trabalhando e implantando.No período da tarde, o professor Ama-
ni Spachinski de Oliveira, com seu jeito simples e humilde, trouxe palavras ma-ravilhosas de animação e motivação na caminhada cristã. Levou o catequista a pensar em sua missão e, também, que para seguir Jesus Cristo, tem-se que ne-cessariamente ser entusiasmado; caso contrário, não vai contagiar ninguém.
Companhia das Filhas da Caridade é uma Sociedade de Vida Apostó-lica em Comunidade, que assume
os Conselhos Evangélicos de castidade, pobreza e obediência, conforme suas constituições e estatutos, para servir corporal e espiritualmente os pobres, vendo neles a pessoa de Jesus Cristo Crucificado. Goza de Direito Pontifício.
O início da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo foi muito simples e inesperado. Uma família do vilarejo, hoje cidade de Chatillon - Sur - Chalaronne, estava atacada pela doença e na casa não havia nenhuma pessoa em condições de dar assistência aos doentes. Durante a missa, o padre Vicente de Pau-lo recomenda esta família necessitada aos fiéis. E, à tarde, quando ele mesmo vai visitá-los, encontra uma multidão indo e vindo. Pe. Vicente entendeu que era ne-cessário canalizar e organizar a caridade que as pessoas já trazem no coração. Nesse dia nasceu a Confraria das Senho-ras da Caridade, hoje conhecida como “Associação Internacional da Caridade”.
Padre Vicente descobriu a miséria ma-terial e espiritual de sua época e consa-grou sua vida ao serviço e à evangeliza-ção dos pobres. Encontrou-se com Luiza de Marillac e associou-a à sua atividade. Uma jovem camponesa, Margarida Na-seau, apresentou-se ao padre Vicente para dedicar-se aos mais humildes traba-lhos que as senhoras das confrarias não assumiam junto aos pobres, impedidas por seus maridos e por sua condição so-cial. Com grande amor evangélico, fez-se a serva dos mais abandonados. Seu exemplo foi comunicativo, pois logo ou-tras jovens a seguiram. Vicente as confia
São Vicente de Paulo
Santa Luiza de Marillac
Irmãs na diocese de Campo Mourão
à Luiza de Marillac para instruí-las.A 29 de novembro de 1633, as primei-
ras irmãs se reúnem com Luiza para viver um mesmo ideal, em comunidade fra-terna. Foi uma novidade na época, pois até então só havia vida consagrada em clausura. Estas jovens vivem no meio do povo, indo à casa dos pobres para aten-der os doentes. À medida das necessida-des, ocuparam-se dos doentes nos hos-pitais, da instrução das jovens, crianças abandonadas, soldados feridos, refugia-dos, pessoas idosas, dementes e outros.
A 18 de janeiro de 1655, a Companhia foi aprovada pelo Cardeal de Retz, arcebispo de Paris e, a 8 de junho de 1668, recebeu a aprovação pontifícia do Papa Clemente IX.
Na diocese de Campo Mourão, as ir-mãs chegaram em 14 de fevereiro de 1950, por solicitação do então bispo da Prelazia de Foz do Iguaçu, D. Mano-el Keonem, para prestar serviços edu-cacionais a adolescentes e jovens que, na época com 14 a 16 anos, ainda não haviam concluído o curso primário. Foi construída uma escola em madeira, na Praça São José, ao lado da Catedral São José. Mais tarde passou para o atual en-dereço na Avenida Capitão Índio Ban-deira, 1060. Tem como missão oferecer
Catequistas do decanato de Juranda se reúnem
Encontro decanal em Mamborê
Educação Infantil para crianças desde os quatro meses ao Ensino Médio para estudantes da cidade de Campo Mourão e da região da Comcam. Além do traba-lho no Colégio Vicentino Santa Cruz, as Irmãs se fazem presentes nos trabalhos pastorais da Catedral São José, Pastoral Vocacional e onde são solicitadas. Tam-bém estão presentes no Asilo São Vicen-te de Paulo, em Terra Boa, desde 1968, no atendimento aos idosos e outras ati-
vidades daquela cidade.Carisma: Doadas a Deus em Comuni-dade para o Serviço de Jesus Cristo nos Pobres.Contato: Av. Capitão Índio Bandeira, 1060, Campo Mourão-PR. Fone (44) 3518-2300. E-mail: [email protected] Presidente Kennedy, 980, Terra Boa-PR. Fone: (44) 3641-1171Informações: Ir. Josefa Elena Krupek, FC
Página PáginaJunho 2011 Junho 2011
PARÓQUIAS GIRO PELAS
04 09
Clero escolhe novo coordenador da Ação Evangelizadora
Queridos irmãos e irmãs!
Nesta edição concluo a reflexão sobre CANTAR A LITURGIA (QUARESMA/PÁS-COA) com: CANTAR O TEMPO PASCAL E
CANTAR PENTECOSTES. Cantar o Tempo Pascal é, primeiro, cantar por oito dias a alegria indi-zível da experiência do Ressuscitado em suas sucessivas aparições, e reativar a fé e o com-promisso dos “homens de pouca fé” (OITAVA DA PÁSCOA). É depois, na força do canto de tantos ALELUIAS, aprofundar a presença e ação daquele que se tornou “Espírito vivificante” em cada um de nós e na vida de nossa comuni-dade, onde se evidencia a força e a alegria da passagem libertadora, ressuscitadora, do Deus vivo, em Cristo Jesus.
Momento marcante dessa quinquagésima pascal será cantar a Ascensão do Senhor, a en-tronização definitiva do Cristo em sua glória, quando levou cativo consigo todo o cativeiro. E os nove dias que seguem serão a primeira e a maior “NOVENA” dos cristãos, quando cantarão
Cantar o Tempo Pascal e Pentecostes
Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]
A paróquia Nossa Senhora Apare-cida, Santuário Diocesano, realizará a sua festa junina nos dias 11 e 12 de junho. No sábado, dia 11, haverá missa sertaneja, às 18h; no domingo, dia 12, acontecerá a novena de Nossa Senhora Aparecida, às 15h e às 19h. Um show de prêmios também faz parte da festa.
A paróquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro de Goioerê, realizará a novena em preparação para a Festa de sua padroeira. O primeiro dia da nove-na será 19 de junho, às 20h. A sétima novena, dia 25 de junho, será com a missa presidida por dom Francisco Ja-vier. O encerramento (nona novena), dia 27 de junho, terá a presença de dom Mauro, arcebispo de Cascavel.
Fazendo parte da caminhada do Ano Jubilar da Paróquia São Francis-co de Assis, do Jardim Gutierrez, a co-munidade realizou a Oração do Rosá-rio, no dia 19 de maio. A paróquia tem novo horário de missas: Aos sábados, a missa será às 19h; domingos, 9h e 19h; quartas-feiras, às 19h30 e, na 1ª Sexta-feira do mês, missa às 15h.
A paróquia Santo Antonio de Mari-luz realizará a novena em preparação para a Festa do padroeiro, de 4 a 12 de junho. Haverá missa às 19h30, presidi-
da por padres da diocese. A festa vai de 10 a 13. No último dia, feriado munici-pal, acontece a gincana da catequese, passeata com a imagem do padroeiro, bênção de veículos e missa às 19h30.
A paróquia São João Batista de Moreira Sales realizará novena em louvor ao seu padroeiro, de 14 a 22 de junho. No dia 24, dia de São João Batista, haverá missa, às 19h, em rit-mo sertanejo. Em seguida, levanta-mento do mastro e acendimento da fogueira.
A paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê realizou a 3ª Festa do Milho, nos dias 14 e 15 de maio. Toda a renda será revertida na reforma externa.
Na paróquia São Pedro de Corum-bataí do Sul, 70 pessoas receberam o Sacramento da Confirmação no dia 21 de maio. A missa foi presidida pelo bispo diocesano.
A paróquia Santo Antonio de Ara-runa terá trezena de Santo Antonio, iniciando no dia 1° de junho. Dia 11 haverá quermesse; dia 12, festa e, dia 13 de junho, dia do padroeiro, haverá missa, presidida pelo bispo diocesa-no dom Javier e Sacramento da Con-firmação.
a expectativa da vinda em cheio do espírito, o qual preencherá e deixará para sempre felizes os corações de todos aqueles que “têm fome e sede de justiça” (Mt 5,6).
Cantar Pentecostes é cantar “o último dia da festa” (Jo, 7,37), da festa maior, do grande Ale-luia, da alegria, sem par, que invadiu o coração dos cristãos, reunidos, em nome e por ordem do Senhor Jesus, à espera do cumprimento cabal de suas promessas (vigília, comunhão). É cantar a alegria da colheita: A Ressurreição de Cristo foi como o desabrochar da primave-ra, e, no calor do Espírito, os frutos da Árvore da Vida vinham brotando, madurando... Quem semeou entre lágrimas (QUARESMA), hoje faz, com alegria a colheita final... E do melhor que se colheu, se faz oferta ao Senhor, para “o lou-vor de sua glória, na assembleia dos irmãos em Jesus, para a reativação da caminhada; Sl 68(67) Preparação das oferendas, EIS A PROCISSÃO pg. 37 do HL. É cantar a Paz do ressuscitado, soma da todos os dons e de todos os bens, que Je-sus nos comunica com a efusão do seu Espírito
(Sequência e Salmo res-ponsorial). É proclamar as maravilhas de Deus, por
todas as maneiras e em todas as línguas, e na força deste canto, encher-se da coragem da fé “que vence o mundo”, e sair a testemunhar a vitória da Vida “até o fim dos tempos” (Mt 228, 20), “até os confins da terra” (At 1,8) (Prefácio e Comunhão). Encontramos os cantos ideais para estas celebrações no CD Liturgia XVI ano A, e outras opções no 2º fascículo do Hinário Litúr-gico da CNBB.
Neste mês de junho, após Pentecostes, reco-meçamos o Tempo Comum com solenidades importantes: SANTÍSSIMA TRINDADE, SANTÍS-SIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO e NATIVIDA-DE DE SÃO JOÃO BATISTA. O repertório musical para estas celebrações se encontra nos CDs: FESTAS LITÚRGICAS I e FESTAS LITÚRGIAS II, da CNBB. São músicas muito bonitas. Para a Santís-sima Trindade, como canto de abertura, temos ainda o canto “Entremos com grande alegria” do autor José Acácio Santana.
Quem participou do encontro de canto diocesano 2011, recebeu o áudio e a par-
titura. Vamos reunir nossa equipe de can-to, para escolher as músicas, fazendo uma leitura orante das letras, meditando um pouco sobre aquele acontecimento, aquele mistério, em nossas vidas. Somente depois, então, cantar, cantar e cantar, fazendo vi-brar nosso ser por inteiro, por tantas ma-ravilhas que fez o Senhor nosso Deus, em favor de todos nós!
Que o Santo Espírito os ilumine e de força para esta missão! Um grande abraço a todos os amigos e amigas, cantores de Deus!
Escola Diaconal
Mais uma etapa da Escola Diaco-nal Santo Estevão aconteceu em Campo Mourão, nas depen-
dências do Seminário São José, de 30 de abril a 1° de maio. Dom Javier, bispo da diocese de Campo Mourão, acolheu-os na manhã de sábado (30), como “ins-trumentos nas mãos de Deus para fazer impulsionar o Reino, o Espírito de Deus” e apresentou o assessor desta etapa: Pe. Clauber Magela F. Krieck que introduziu maravilhosamente os participantes na Sagrada Escritura.
Para o mês de junho (dia 18) está sendo preparado um encontro de estudos, inte-gração e confraternização entre as famílias dos aspirantes ao diaconato, conscientizan-do a todos desse dom que é receber dois sacramentos: matrimônio e diaconato. A dupla sacramentalidade supõe maturação do casal, da família e da comunidade.
O homem não separará o que Deus uniu (Mc 10,9)! Nem o homem, nem nin-guém, nem nada, menos ainda o diaco-nato. O matrimônio jamais é diminuído. É-se diácono a partir do matrimônio e não apesar ou – ainda menos – contra
A Pastoral Familiar realizou o 1º Re-tiro de Casais em Segunda União da diocese de Campo Mourão.
Foi nos dias 14 e 15 de maio, em Campo Mourão, com participação de 42 casais, de 16 paróquias da diocese.
Os pregadores do retiro foram os ca-sais: Sednir e Maristela, coordenadores do Setor Casos Especiais do Regional Sul 2 e Sandro e Angela, da arquidiocese de Cascavel. O assessor da Pastoral Familiar na diocese, Pe. Roberto Cesar de Olivei-ra, acompanhou o retiro.
Os agentes procuraram mostrar aos casais que eles são muito amados e que fazem muita falta à Igreja, que é Mãe de todos, independente da situação em que se encontram ou das restrições a que têm que se submeter. Como bati-zados eles têm, não somente o direito, mas o dever de participar da vida de sua comunidade.
No dia 6 de junho haverá um “reen-contro” e os casais terão um acompa-nhamento durante aproximadamente 6 meses.
Pastoral realiza retiro para casais em 2ª união
Retiro de Casais em Segunda União
o matrimônio. Por isso o ministério dia-conal alcança diretamente à esposa, na mesma medida em que ele e ela são um.
O compromisso ministerial realiza-se de diversas formas, mas, no caso do di-ácono casado, compromete sua família na edificação e no amadurecimento
ainda maior da vocação à qual Cristo o chamou e que abrange também a es-posa e os filhos O crescimento conjunto deve ser a alegria do novo sacramento.
A Igreja pede que a família do diácono busque uma espiritualidade revigorada pela Eucaristia, pelas orações em co-
mum, pela meditação da Escritura, pela caridade pastoral, participação nos reti-ros e jornadas de formação, como será iniciada dia 18 de junho.
Equipe Coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão
Participantes da Escola Diaconal
Neste ano a Igreja Católica Apostólica Romana celebra Pentecostes no dia 12 de junho, mas, afinal, você sabe
o que é o acontecimento de Pentecostes na Igreja?
Comemora-se Pentecostes cinquenta dias após a Festa da Páscoa. Para os judeus, era uma festa de muita alegria, pois representa-va a festa da colheita, oferecida em ação de graças; especialmente pela colheita do trigo. Deus escolhe este dia de festa para enviar o Espírito Santo aos apóstolos e iniciar a reli-gião Cristã. Vamos entender melhor esta ma-nifestação plena de Deus em Pentecostes.
Na história da salvação Deus escolhe um povo para manifestar, na plenitude, o seu projeto de salvação para a humanidade. No princípio Deus escolhe o povo de Israel e, ao longo dos anos, faz alianças com este povo; foi assim com Noé, Abraão e Moisés. Todas estas alianças marcaram uma nova etapa, um novo tempo na vida daquele povo. Todas es-tas alianças tiveram um período de duração. Porém, na plenitude dos tempos, aprouve a Deus fazer uma Aliança eterna com seu povo e, desta forma, manifestar plenamente a sua glória. Assim, salvar toda humanidade do pe-cado (esta aliança havia se rompido quando o pecado entrou no mundo pela desobedi-ência dos nossos primeiros pais: Adão e Eva). Deus enviou seu filho Jesus Cristo que veio para nos salvar e formar uma aliança eterna. “Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na ple-nitude dos tempos – desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus
e as que estão na terra” (Ef 1, 9-10).Jesus disse aos discípulos: “Entretanto,
digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mais se eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16, 7-8).
O acontecimento de Pentecostes, ou seja, a vinda do Espírito Santo, foi o cumprimento desta promessa feito por Jesus aos Apóstolos. “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do Céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados [...] Ficaram todos cheios do Espírito Santo” (Atos 2, 1-4).
Esta experiência marca a vida dos após-tolos e dá início ao Cristianismo. Portanto, Pentecostes é a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos que, naquela ocasião, represen-taram todos nós Cristãos. Sendo assim, neste dia, somos convidados a fazer esta mesma experiência de fé que os apóstolos fizeram, visto que o Espírito Santo é que nos dá a vida e vida em abundância. Precisamos crer neste Espírito e, através dele, aceitar a Salvação em Jesus Cristo. Esta salvação Deus já nos conce-deu através da vinda de Jesus e da revelação plena do seu Espírito no dia de Pentecostes. A nós cabe aceitar Jesus como Senhor e Salvador da nossa vida e ajudar a espalhar esta notícia: Jesus morreu, mas Ressuscitou e está vivo no meio de nós pela ação do seu Santo Espírito.
Reinaldo BatistaCoordenador Diocesano
do Ministério Jovem - RCC
O Pe. Gaspar Gonçalves da Silva é o novo co-ordenador da Ação Evangelizadora da dio-cese de Campo Mourão. A escolha foi du-
rante a reunião do clero, realizada no dia 19 de maio. A reunião foi conduzida pela Ir. Dionísia Pereira
Duarte e contou com a presença do bispo diocesa-no dom Javier e do Pe. Sidney Fabril da arquidioce-se de Maringá, que ministrou uma palestra.
A Festa de Pentecostes
Pe. Gaspar, eleito coordenador da Ação Evangelizadora
Pe. Sidney Fabril, ministrando palestra na reunião do clero
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Junho
08 05
A centralidade da espirituali-dade de Corpus Christi
Prezados irmãos e irmãs, anualmente celebramos, na quinta-feira que se sucede à solenidade da Santíssima
Trindade, a festa litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo. Tal comemoração é expressão da pujante piedade eucarística medieval, que gradualmente foi penetrando a consciência eclesial até adquirir status de solenidade litúrgica universal, por meio da Bula Transi-turus de hoc mundo, promulgada pelo Papa Urbano IV (1261-1264) no dia 11 de agosto de 1264. Cumpre notar, porém, que do pon-to de vista histórico a solenidade de Corpus Christi, como a denominamos, tem suas raí-zes na experiência mística de uma religiosa da diocese belga de Liège, chamada Juliana de Mont Cornillon. Tendo sido cônego em Liège e recebido o apelo de Juliana, acerca da necessidade de inserir no calendário litúr-gico uma festa em honra da Santíssima Euca-ristia, o padre Tiago Pantaleão de Troyes, ao tornar-se o Papa Urbano IV, não hesitou em
Tão sublime Sacramento adoremos neste altar!”atender tão nobre e salutar desejo.
Agregada à piedade popular encontra-se ain-da outra motivação eminentemente teológico-apologética. Urbano IV insiste com veemência na presença real de Jesus Cristo nas espécies do pão e do vinho. Tal insistência tem por fina-lidade combater a afirmação do teólogo fran-cês Berengário de Tours (1000-1088), segundo o qual a presença eucarística de Jesus não era verdadeira, mas simbólica. Por isso, o papa escla-rece que “nesta sacramental comemoração (Eu-caristia) do Cristo, está presente conosco Jesus Cristo, ainda que sob outra forma, mas em sua própria substância” (DS 846). Portanto, a índole desta celebração consiste na profissão de fé no divino Sacramento da Eucaristia, de forma que os textos litúrgicos nos apresentam uma espécie de síntese de todos os aspectos deste augusto mistério. Vale recordar também que a densidade teológica e espiritual das orações e dos hinos en-toados nesta ocasião é herança da genialidade intelectual e mística de São Tomás de Aquino (1225-1274), a quem foi confiada a tarefa destas composições. Dentre elas encontra-se o Tantum ergo Sacramentum (Tão sublime Sacramento...).
A procissão que realizamos após a celebração da Eucaristia, na qual é conduzido o ostensório com a hóstia consagrada é, segundo o Código de Direito Canônico, “testemunho público de vene-ração para com a Santíssima Eucaristia” (cân. 944, § 1). Assim sendo, em um segundo momento da única celebração a liturgia impele os fiéis cató-licos a manifestar publicamente a fé eucarística que cotidianamente cultivam nas celebrações dominicais e semanais. Deste modo, mais do que percurso geográfico, a procissão de Corpus Christi é um movimento espiritual animado pela fé. Nele somos atraídos pelo “eco” do significado profundo que possui a Quinta-Feira Santa, na qual Nosso Senhor instituiu o Sacramento do seu Corpo e Sangue, deixando-nos como herança perpétua. Portanto, novamente recordamos que somos o povo da nova Aliança, esboçada nas profecias, mas plenamente cumprida e revelada na redenção que Cristo nos mereceu. Com efei-to, cantamos na Sequência: “Era sombra o antigo povo, o que é velho cede ao novo, foge a noite e chega a luz”.
Por fim, adorando Jesus eucarístico estamos, ao mesmo tempo, antevendo o futuro glorioso
que aguarda a humanidade, quando “Cris-to será tudo em todos” (cf. Cl 3,11) e nós o reconheceremos em plenitude. A Eucaristia aprofunda em nós a graça batismal e nos une espiritualmente ao Senhor. Apoiando-se em Santo Agostinho, Urbano IV exprime esta realidade nos seguintes termos: “Este pão é comido, mas na verdade não é consumido; é comido, mas não mudado, porque não é de modo algum transformado naquele que come, mas, se é recebido de modo digno, aquele que o recebe é a ele moldado” (DS 847). Graças e louvores sejam dados a cada momento; ao Santíssimo e Diviníssimo Sa-cramento!
Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,
3º ano de Teologia
Acontece o Seminário Provincial das CEBs, nos dias 21 e 22 de maio, no Centro de Formação Bom Pastor, na cidade de Maringá. A arquidiocese de Maringá, sede do Seminário acolhe as dioceses de Campo Mourão, Pa-ranavaí e Umuarama, que compõem a Província.
O papa Bento XVI visitará a Alema-nha em setembro e já teve início uma grande corrida para se obter ingressos para participar das cerimô-nias presididas pelo papa. Já houve 28 mil pedidos e 52 mil acessos ao site dedicado à visita. Fonte: Rádio Vaticano
A Missão no Japão teve início no dia 30 de abril de 2011, com uma reunião em Nagahama-shi, na pro-víncia de Shiga-ken, onde estiveram presentes os integrantes da Fraterni-dade Missionária Nossa Senhora de Guadalupe. No dia 1º de maio, ainda em Nagahama-shi, foi realizada a formação com o tema: Paróquia e Integração. Nos dias seguintes as atividades ficaram centralizadas na cidade de Tsu-shi, em Mie-Ken. Fonte: CatolicaNet
A CEP - Conferência Episcopal do Paraguai publicou uma mensagem, por ocasião do bicentenário da independência do país, refletindo
o desejo mais profundo do povo do Paraguai: a vontade de libertar-se do flagelo da corrupção e de ter uma classe política mais digna e formada de modo melhor. Fonte: Agência Fides
A 19ª Assembleia Geral, realizada em Roma, de 22 a 27 maio, celebrou o 60º aniversário de fundação da Cáritas Internacional. Para coordenar melhor o trabalho humanitário da Igreja, 13 organizações católicas caritativas fun-daram a Cáritas em 1951, recebendo o apoio de Dom Giovanni Battista Montini, que em 1963 se tornou o Papa Paulo VI. Fonte: Zenit
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (Irmã Dulce) foi beatificada no dia 22 de maio, em Salvador-BA. Ela nasceu em 26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza, desde muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes. Fonte: radioaparecida.com.br
A Congregação do Santíssimo Sacra-mento (Sacramentinos) elegeu o bra-sileiro de Araguari-MG, Pe. Eugênio, como Superior Geral da Congregação. A escolha foi no dia 16 de maio, du-rante o 34º Capítulo Geral (reunião geral da Congregação), realizado na capital italiana, Roma. Fonte: CNBB
João XXIII: o Papa do Concílio Vaticano II
Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol
Frei Geraldo celebra bodas de ouro
A intenção geral é para que os sacerdotes, uni-dos ao Coração de Jesus, sejam sempre verdadei-ras testemunhas do amor previdente e misericordioso de Deus.
Intenção missionária: Para que o Espírito Santo faça surgir, no seio das nossas comunidades, nu-merosas vocações missionárias, dispostas a consagrarem-se plenamente à difusão do Reino de Deus.
No dia 15 de maio, dezenove crianças receberam o Sacra-mento da Comunhão, pela
primeira vez, na capela Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro, em Campo Mourão. A missa foi presidida pelo Pe.
Carlos Cezar Candido, que é pároco da paróquia Nossa Senhora Apareci-da. A capela Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro, localizada no Jardim Orli, no Copacabana, pertence à paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida.
Primeira Comunhão
Pe. Carlos e neocomungantes
Em 9 de outubro de 1958 morre o papa Pio XII. Havia governado a Igreja desde março de 1939. Era uma figura expressiva, diplo-
mática, mas também centralizadora. Chamado de “príncipe de Deus”, foi o papa que enfrentou o avanço comunista; a barbárie nazista e a in-timidação fascista; a segunda guerra mundial e a perseguição aos judeus. Sua atuação ainda é fonte de controvérsias. No silêncio, salvou como pode, milhares de judeus, mas não deve-ria ter gritado contra o holocausto? Pio XII foi também o papa que aproveitou dos meios de comunicação de massa que estavam começan-do. Do cinema à televisão.
Depois de um papado tão longo e marcan-te, parece que os cardeais queriam um novo papa que governasse por pouco tempo e sem expressão, alguém que, como se costuma dizer, pudesse ser um papa de “transição”. Escolhe-ram em conclave ao cardeal Roncalli, patriarca de Veneza, aos 77 anos. Tomou o nome de João XXIII e, de fato, governou por pouco tempo, menos de 5 anos. Mas como o Espírito Santo age onde e como quer, seu pontificado foi mais do que expressivo!
Entre suas virtudes, duas nos chamam a atenção: primeiramente, o carinho com o qual se dirige às pessoas. Em um discurso famoso, conhecido como “discurso da lua”, diz algo que expressa muito bem isso: “Voltando para casa, encontrarão as crianças. Façam um carinho em vossos filhos e digam-lhes: este é o carinho do Papa. Encontrarão alguma lágrima para enxu-gar, digam uma palavra boa: o Papa está com vocês, especialmente nas horas da tristeza e da amargura”. Não foi à toa que recebeu o apelido de “o papa bom”. A segunda virtude foi a dispo-sição para dialogar. Recebeu Geoffrey Francis Fisher, arcebispo de Canterbury, então cabeça da Igreja Anglicana, depois de 400 anos de se-paração. Recebeu ainda, em audiência, Alexei
Adjubei e sua esposa Rada Krutschev, filha do secretário-geral do Partido Comunista e primei-ro ministro da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Esse último fato fica ainda mais sa-liente, se compararmos com o papado anterior: “sabe-se como depois da Guerra as primeiras eleições na Itália foram extremamente disputa-das pelos comunistas e pela democracia cristã. Houve fatos inéditos de carmelitas enclausu-radas saírem para votar, de seminaristas irem rasgar cartazes comunistas e pregarem outros da democracia cristã” (J. B. LIBÂNIO, O Concílio Vaticano II. Em busca de uma primeira compre-ensão. São Paulo: Loyola, 2005, p.62). Embora o próprio João XXIII tenha excomungado Fidel Castro em 3 de janeiro de 1962, pela sua adesão ao comunismo ateu.
Pois esse papa velho, de transição, em uma manhã de inverno, mas com muito sol, em 25 de janeiro de 1959, após celebrar a missa da festa da conversão de Paulo apóstolo, na Basí-lica de São Paulo Fora dos Muros, anunciou a convocação de um concílio ecumênico, deixan-do todos surpresos e preocupados. Para muitos da hierarquia católica, não havia mais clima para um concílio. O Concílio Vaticano I, que teve sua convocação pelo papa Pio IX com a Bula Aeterni Patris, de 29 de junho de 1868, iniciado seus trabalhos em 8 de dezembro de 1869 e interrompido, por causa da guerra entre Fran-ça e Prussia, em julho de 1870, havia declarado a infabilidade papal em matéria de fé e moral. Para as questões ordinárias da Igreja bastavam as orientações das Congregações Romanas. Parecia, portanto, desnecessário um concílio. Para outros, um concílio era algo mesmo teme-rário. O influente cardeal Lercaro, de Bologna, posteriormente atuante no Concílio, julgava a convocação de João XXIII uma imprudência e fruto da inexperiência. O próprio cardeal Mon-tini, futuramente sucessor de João XXIII, como
Paulo VI, e que teve a missão de levar a termo o Concílio, teria dito: “aquele santo homem não se dá conta de que está se metendo num vespeiro” (citado por: N. de SOUZA, Contexto e desenvolvimento histórico do Concílio Vaticano II, in. P.S. LOPES GONÇALVES; V. I. BOMBONATTO (Orgs), Concílio Vaticano II. Análise e prospecti-vas. São Paulo: Paulinas, 2004, p.27). O próprio João XXIII descrevia sua decisão como “um ges-to de tranquila audácia”. Se dentro da Igreja o anúncio encontrou esse clima, fora a aceitação foi outra: “... levantou na opinião pública mun-dial, católica e leiga, imediata onda de esperan-ças e otimismo pelo seu anunciado propósito de buscar, num mundo dilacerado por divisões políticas e religiosas, a unidade dos cristãos e, num horizonte mais amplo, a unidade de toda a família humana” (J. O. BEOZZO, O Concílio Vati-cano II: etapa preparatória. Vida Pastoral, julho-agosto de 2005, p.3).
Na convocação oficial para o Concílio, indi-cou os três objetivos: participação da Igreja na busca de uma humanidade melhor; apresen-tação da mensagem cristã e preparação dos espíritos para a unidade dos cristãos. Como se percebe, os objetivos indicam uma abertura da Igreja para o mundo e para outras denomina-ções religiosas. A palavra chave que irá se impor para expressar o clima que viverá a Igreja com o Concílio será “aggiornamento”, ou seja, “atua-lização”, “colocar-se em dia”. Em outras palavras: com o Concílio, a Igreja quer dialogar com o mundo moderno.
O que parece hoje tão simples, “dialogar com o mundo moderno”, não o era naquele momen-to. Basta lembrarmo-nos do Sílabo, ou seja, da lista de erros que devem ser abolidos, reunidos em diversos documentos de Pio IX, publicados em 8 dezembro 1864. Alguns desses “erros” condenados nos dão uma ideia do clima rei-nante. Segundo ele, é errado afirmar: que “cada
pessoa é livre de abraçar e professar a religião que, guiado pela luz da razão, julgar verdadei-ra” (n.15; DS 2915); que “pelo menos se deve ter boa esperança quanto à eterna salvação de todos os que não se encontram de algum modo na verdadeira Igreja de Cristo” (n.17; DS 2917); que “a Igreja não tem o poder de definir de modo dogmático que a religião da Igreja ca-tólica é a única e verdadeira religião” (n.21; DS 2921); que “a Igreja não tem o poder de usar a força, nem algum poder temporal direto ou in-direto” (n.24; DS 2924) e, por fim, que “o Roma-no Pontífice pode e deve reconciliar-se e fazer amizade com o progresso, o liberalismo e a ci-vilização moderna (n.80; DS 2980). Esse último é expressivo. Sempre segundo o Sílabo, é um erro que deve ser banido afirmar que o papa possa reconciliar-se com a civilização moderna! De fato, a Igreja precisava de um “aggiornamento”.
Felizmente, muito distante do Sílabo está a Gaudium et Spes documento do Concílio Vati-cano II que começa assim: “As alegrias e as espe-ranças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo, e não há realidade alguma verdadeiramente hu-mana que não encontre eco em seu coração” (GS n.1). João XXIII abriu as janelas do Vaticano para que entrasse ar fresco e desse vida nova à Igreja!
Frei Geraldo Carbonera celebrou suas bodas de ouro de sacerdócio no dia 1º de maio, na paróquia Nossa Senhora
das Candeias, em Goioerê.Frei Geraldo nasceu em 16 de julho de
1933, em Aratiba-RS. Teve 9 irmãos. Ingres-sou no seminário em Lacerdópolis-SC, em janeiro de 1949, com pouco mais de 15 de idade. Cursou filosofia e teologia nas Mercês, em Curitiba. Foi ordenado padre em 27 de maio de 1961, na mesma cidade.
Em 1967, foi para Roma, onde se espe-cializou em Teologia Dogmática e Ciências Educacionais. Trabalhou em seminários, pa-
róquias, Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e 15 anos nas Missões Populares, nos estados do Paraná e Santa Catarina.
Tem 12 livros publicados, dentre eles, “Dos castigos para a Arte de Educar”.
Em agosto de 1969, pregou, juntamen-te com outros freis capuchinos, em Goio-erê, em todas as comunidades, voltando por várias vezes a esta cidade a partir de 2007, para palestras em escolas, retiros, entre outros eventos.
Atualmente, trabalha na formação de freis franciscanos capuchinos, na cidade de Joinville-SC.
“Educar os jovens para a justiça e para a paz”
Tema escolhido pelo Papa Bento XVI para o 45º Dia Mundial da Paz, dia 1º de janeiro de 2012
Frei Geraldo
Página PáginaJunho 2011 Junho 201106 07
Que todos sejam um... para que o mundo creia...
“Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (cf. At. 2,42). Tema
SOUC 2011De 5 a 12 de junho, Semana de Oração
pela Unidade dos Cristãos - SOUC, entre a festa da Ascensão e Pentecostes, somos cha-mados a atender ao pedido de Unidade de Jesus e, como os apóstolos, buscar o diálogo, a unidade na comunhão fraterna, na partilha do pão e nas orações.
Neste ano o texto-base foi produzido por uma comissão mista, nomeada pelo Pontifí-cio Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos em parceria com a Comissão de Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igre-jas (CMI), com base em uma proposta de um grupo ecumênico de Jerusalém. No Brasil o material foi traduzido pela Conferência Na-
Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]
Sonhem com um mundo novo! cional dos Bispos do Brasil (CNBB) e adapta-do pra ser celebrado nas comunidades pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Bra-sil (Conic).
É um tempo especial para colocarmos nas mãos da Trindade nossos esforços e dificul-dades, abrir nossos corações e caminhar na busca do relacionamento fraterno de Igre-jas, superando séculos de uma história de enfrentamento mútuo. Desde 1926 o movi-mento Fé e Constituição lançaram esse ape-lo ao mundo cristão. A fé comum em Cristo é princípio de comunhão e assumindo a pro-posta ecumênica que respeita a identidade religiosa do outro, pratica a unidade por amor e fidelidade a Jesus.
Como nos chamar de cristãos e ignorar este desejo do Senhor? Como continuar vi-vendo em desunião entre as Igrejas cristãs, sabendo que isso é um escândalo que pre-judica a própria pregação do evangelho? Quem vê, de fora, Igrejas, os fiéis em opo-
sição, até mesmo dentro de uma mesma Igreja, fica com a triste impressão de que estamos disputando espaço em vez promo-ver o projeto de Jesus. Se como diz o ditado, “união faz a força”, a desunião produz fra-queza.
Igrejas unidas terão mais condição de pro-mover a paz e a justiça, neste mundo onde a guerra, a injustiça, a vingança grita mais alto, até mesmo “em nome de Deus”. É tempo de união, de gritar ao mundo que a reconcilia-ção, o perdão, a mudança de caminhos é possível, quando há abertura para a graça.
O espírito ecumênico é uma espirituali-dade em que se cultivam atitudes que são importantíssimas até para conviver dentro da própria Igreja, na família, no trabalho. E Pentecostes é uma festa que tem tudo a ver com ecumenismo: as pessoas nesse dia não passaram a falar todas a mesma língua, mas entenderam a pregação de Pedro cada uma do seu jeito e se sentiram unidas por um evangelho comum.
Bom mesmo será se o espírito da Semana de Oração pela Unidade perdurar e dela nas-
cerem outras iniciativas: grupos conjuntos de reflexão bíblica, festivais de música entre as Igrejas, ações de promoção social, ecoló-gica, humana realizadas ecumenicamente... e o que mais o Espírito Santo inspirar. E que possamos sonhar com um mundo novo! “... que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). ... Vinde Espírito de Deus!
Programação da visita da imagem de Nossa Senhora do Rocio na diocese de Campo
Mourão - 2 de junho a 10 de julho
Decanato de GoioerêParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
São João Batista- Moreira Sales 1º de junho 19h:30 2 de junho 18 h Pe. Gaspar Gonçalves da SilvaSanto Antonio-Mariluz 2 de junho 19h:30 3 de junho 18 h Pe. José Givanildo Detumim
N. Sra. do Perpétuo Socorro-Goioerê 3 de junho 20 h 4 de junho 18 h Pe. José CarlosCristo Redentor 4 de junho 19 h 5 de junho 18 h Pe. Jose Maria
N. Senhora das Candeias-Goioerê 5 de junho 19 h 6 de junho 18 h Pe. Ivan Luiz WalterN. Sra. de Fátima-IV Centenário 06 de junho 19 h 07 de junho 18 h Pe. José Gonçalves de Almeida
São José-Rancho Alegre 07 de junho 19h:30 08 de junho 18 h Pe. Jorge Pereira da SilvaSão Pedro-Paraná d’Oeste 08 de junho 19 h 09 de junho 18 h Pe. Carlos Fermino de Paulo
Santo Antonio-Farol 09 de junho 19 h 10 de junho 18 h Pe. Markus PrimN. Sra. Aparecida -Janiópolis 10 de junho 19h:30 11 de junho 18 h Pe. Nilson Reis Gonçalves
Decanato de JurandaParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
N. Sra. da Guia-Boa Esperança 11 de junho 19 h 12 de junho (Missa: 8 h) 9h:30 Pe.Valdomiro Pinto RosaN. Senhora Mãe de Deus-Juranda 12 de junho 10 h 13 de junho 18 h Pe.Gessi de MatosImaculada Conceição-Mamborê 13 de junho 19 h 14 de junho 18 h Pe.Francisco Dantas de Carvalho
S. Antonio-Ubiratã 14 de junho 19 h 15 de junho 18 h Pe.José Elias FeyhS.Terezinha-Campina da Lagoa 15 de junho 19 h 16 de junho 18 h Pe.Pedro Speri
Decanato de IretamaParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
Nossa Senhora de Fátima - Nova Cantu 16 de junho 19 h 17 de junho 18 h Pe. José Aparecido Alves FerreiraSãoPedro- Roncador 17 de junho 19 h 18 de junho 18 h Pe. Carlos Alberto R. da Silva
Santa Rosa de Lima - Iretama 18 de junho 19 h 19 de junho 18 h Pe. Pedro LissN. Sra. Aparecida - Luiziana 19 de junho 19 h 20 de junho 18 h Pe. Giovane Silva de Santana
São Pedro-Corumbataí do Sul 20 de junho 19 h 21 de junho 18 h Pe.Ediberto Henrique de Mercena
Decanato de Engenheiro BeltrãoParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
Nossa S. das Graças - Barbosa Ferraz 21 de junho 19 h 22 de junho 18 h Pe. Roberto Cesar de OliveiraSanta Rita de Cássia - Barbosa Ferraz 22 de junho 19 h 23 de junho 18 h Pe. João Donisete Pitondo
Divino Espírito Santo - Fênix 23 de junho 19 h 24 de junho 18 h Pe. Mr. Jorge Wostal
São Judas Tadeu - Quinta do Sol 24 de junho 19 h 25 de junho 18 h Pe. Luiz Antonio Belini
S. G. Arcanjo e São -Sebastião - Ivailandia 25 de junho 19 h 26 de junho 18 h Pe. Aédio Odilon Pego Nossa S. das Graças - Engenheiro Beltrão 26 de junho 19 h 27 e 28 de junho 18 h Pe. José Coelho Pereira
Sagrado Coração de Jesus- Jussara 28 de junho 19 h 29 de junho 18 h Pe.João da SilvaSão Judas Tadeu - Terra Boa 29 de junho 19 h 30 de junho 18 h Pe.Waldomiro Lúcio tardivo
S. João Batista -Peabirú 30 de junho 19 h 01 de julho 18 h Pe. Wagner Zacarias RufinoSanto Antonio- Araruna 01 de julho 19 h 02 de julho 18 h Pe.Gerson De Araújo Costa
Decanato de Campo MourãoParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
São Francisco De Assis-Campo Mourão 02 de Julho 19h 03 de Julho 18h Pe. Edinaldo Velozo da SilvaSantuário Nossa Sra. Aparecida-Campo Mourão 03 de Julho 19h 04 de Julho 18h Pe. Carlos Cezar CandidoNossa Senhora do Carvággio - Campo Mourão 04 de Julho 19h30 05 de Julho 18h Pe.Valdecir Liss
Divino Espírito Santo - Campo Mourão 05 de Julho 20h 06 de Julho 18h Pe. Pedro MarquesSanta Cruz -Campo Mourão 06 de Julho 19h:30 07 de Julho 18h Pe. Reinaldo Kuchla
Santa Rita de Cássia - Campo Mourão 07 de Julho 20h 08 de Julho 18h Pe. Carlos Czornobai
Sagrada Família - Campo Mourão 08 de Julho 19h:30 09 de Julho 18h Pe. Izaias da Conceição
Catedral São José - Campo Mourão 09 de Julho 19h 10 de julho Missa as 19 h Pe. Jurandir Coronado Aguilar
“Sentimo-nos como os apóstolos no cenáculo com a mãe de Jesus,
unidos no afeto”Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da
CNBB no período 2007-2011, no final da 49ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida
O IATES, em Curitiba, deu início à 6° turma da Escola de Forma-dores, com a especialização em
Formação Humana. Trata-se de uma pós-graduação destinada às pessoas li-gadas à formação, sejam eles religiosos ou diocesanos.
O curso tem duração de 7 semanas intensivas, com intervalos de aproxima-damente dois meses, entre uma e outra etapa. A turma é composta por cerca de 30 participantes, sendo a maioria de reli-giosos e religiosas. Há 7 padres diocesa-nos. Destes, 4 são da diocese de Campo
Mourão: Pe. Aédio Odilon Pego, Pe. Ger-son Araújo, Pe. Ricardo Arica Ferreira e Pe. Valdecir Liss.
Informação: Pe. Ricardo Arica Ferreira, reitor do Seminário São José
A Agradecimento
O dízimo é uma das formas que temos de manifestar a nossa gratidão a Deus. Ele não precisa do que temos, pois tudo pertence a Ele. Mesmo assim, nós agrade-cemos diariamente porque temos consci-ência de que o seu amor por nós é infinito, gratuito e incondicional. Ser dizimista é viver em permanente ação de graças.
BBênção
O dízimo não compra graças e bên-çãos. Tudo o que Deus coloca à nossa disposição é por amor, e, portanto gra-tuitamente. Cabe a nós acolher o seu amor, abrindo o nosso coração, a Ele. O dízimo é uma das chaves que temos e que nos abre a Deus, permitindo que Ele nos cumule de bens. O coração que se abre para oferecer também está aber-to para receber. Ser dizimista é acolher com alegria as bênçãos divinas.
Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e VinhoColaboração: Assessor diocesano da Pastoral
do Dízimo Diácono Artur Baretta
O Dízimo de A a Z
Padres da diocese iniciam curso de pós-graduação
Turma da Escola de Formadores
Página PáginaJunho 2011 Junho 201106 07
Que todos sejam um... para que o mundo creia...
“Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (cf. At. 2,42). Tema
SOUC 2011De 5 a 12 de junho, Semana de Oração
pela Unidade dos Cristãos - SOUC, entre a festa da Ascensão e Pentecostes, somos cha-mados a atender ao pedido de Unidade de Jesus e, como os apóstolos, buscar o diálogo, a unidade na comunhão fraterna, na partilha do pão e nas orações.
Neste ano o texto-base foi produzido por uma comissão mista, nomeada pelo Pontifí-cio Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos em parceria com a Comissão de Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igre-jas (CMI), com base em uma proposta de um grupo ecumênico de Jerusalém. No Brasil o material foi traduzido pela Conferência Na-
Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]
Sonhem com um mundo novo! cional dos Bispos do Brasil (CNBB) e adapta-do pra ser celebrado nas comunidades pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Bra-sil (Conic).
É um tempo especial para colocarmos nas mãos da Trindade nossos esforços e dificul-dades, abrir nossos corações e caminhar na busca do relacionamento fraterno de Igre-jas, superando séculos de uma história de enfrentamento mútuo. Desde 1926 o movi-mento Fé e Constituição lançaram esse ape-lo ao mundo cristão. A fé comum em Cristo é princípio de comunhão e assumindo a pro-posta ecumênica que respeita a identidade religiosa do outro, pratica a unidade por amor e fidelidade a Jesus.
Como nos chamar de cristãos e ignorar este desejo do Senhor? Como continuar vi-vendo em desunião entre as Igrejas cristãs, sabendo que isso é um escândalo que pre-judica a própria pregação do evangelho? Quem vê, de fora, Igrejas, os fiéis em opo-
sição, até mesmo dentro de uma mesma Igreja, fica com a triste impressão de que estamos disputando espaço em vez promo-ver o projeto de Jesus. Se como diz o ditado, “união faz a força”, a desunião produz fra-queza.
Igrejas unidas terão mais condição de pro-mover a paz e a justiça, neste mundo onde a guerra, a injustiça, a vingança grita mais alto, até mesmo “em nome de Deus”. É tempo de união, de gritar ao mundo que a reconcilia-ção, o perdão, a mudança de caminhos é possível, quando há abertura para a graça.
O espírito ecumênico é uma espirituali-dade em que se cultivam atitudes que são importantíssimas até para conviver dentro da própria Igreja, na família, no trabalho. E Pentecostes é uma festa que tem tudo a ver com ecumenismo: as pessoas nesse dia não passaram a falar todas a mesma língua, mas entenderam a pregação de Pedro cada uma do seu jeito e se sentiram unidas por um evangelho comum.
Bom mesmo será se o espírito da Semana de Oração pela Unidade perdurar e dela nas-
cerem outras iniciativas: grupos conjuntos de reflexão bíblica, festivais de música entre as Igrejas, ações de promoção social, ecoló-gica, humana realizadas ecumenicamente... e o que mais o Espírito Santo inspirar. E que possamos sonhar com um mundo novo! “... que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). ... Vinde Espírito de Deus!
Programação da visita da imagem de Nossa Senhora do Rocio na diocese de Campo
Mourão - 2 de junho a 10 de julho
Decanato de GoioerêParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
São João Batista- Moreira Sales 1º de junho 19h:30 2 de junho 18 h Pe. Gaspar Gonçalves da SilvaSanto Antonio-Mariluz 2 de junho 19h:30 3 de junho 18 h Pe. José Givanildo Detumim
N. Sra. do Perpétuo Socorro-Goioerê 3 de junho 20 h 4 de junho 18 h Pe. José CarlosCristo Redentor 4 de junho 19 h 5 de junho 18 h Pe. Jose Maria
N. Senhora das Candeias-Goioerê 5 de junho 19 h 6 de junho 18 h Pe. Ivan Luiz WalterN. Sra. de Fátima-IV Centenário 06 de junho 19 h 07 de junho 18 h Pe. José Gonçalves de Almeida
São José-Rancho Alegre 07 de junho 19h:30 08 de junho 18 h Pe. Jorge Pereira da SilvaSão Pedro-Paraná d’Oeste 08 de junho 19 h 09 de junho 18 h Pe. Carlos Fermino de Paulo
Santo Antonio-Farol 09 de junho 19 h 10 de junho 18 h Pe. Markus PrimN. Sra. Aparecida -Janiópolis 10 de junho 19h:30 11 de junho 18 h Pe. Nilson Reis Gonçalves
Decanato de JurandaParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
N. Sra. da Guia-Boa Esperança 11 de junho 19 h 12 de junho (Missa: 8 h) 9h:30 Pe.Valdomiro Pinto RosaN. Senhora Mãe de Deus-Juranda 12 de junho 10 h 13 de junho 18 h Pe.Gessi de MatosImaculada Conceição-Mamborê 13 de junho 19 h 14 de junho 18 h Pe.Francisco Dantas de Carvalho
S. Antonio-Ubiratã 14 de junho 19 h 15 de junho 18 h Pe.José Elias FeyhS.Terezinha-Campina da Lagoa 15 de junho 19 h 16 de junho 18 h Pe.Pedro Speri
Decanato de IretamaParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
Nossa Senhora de Fátima - Nova Cantu 16 de junho 19 h 17 de junho 18 h Pe. José Aparecido Alves FerreiraSãoPedro- Roncador 17 de junho 19 h 18 de junho 18 h Pe. Carlos Alberto R. da Silva
Santa Rosa de Lima - Iretama 18 de junho 19 h 19 de junho 18 h Pe. Pedro LissN. Sra. Aparecida - Luiziana 19 de junho 19 h 20 de junho 18 h Pe. Giovane Silva de Santana
São Pedro-Corumbataí do Sul 20 de junho 19 h 21 de junho 18 h Pe.Ediberto Henrique de Mercena
Decanato de Engenheiro BeltrãoParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
Nossa S. das Graças - Barbosa Ferraz 21 de junho 19 h 22 de junho 18 h Pe. Roberto Cesar de OliveiraSanta Rita de Cássia - Barbosa Ferraz 22 de junho 19 h 23 de junho 18 h Pe. João Donisete Pitondo
Divino Espírito Santo - Fênix 23 de junho 19 h 24 de junho 18 h Pe. Mr. Jorge Wostal
São Judas Tadeu - Quinta do Sol 24 de junho 19 h 25 de junho 18 h Pe. Luiz Antonio Belini
S. G. Arcanjo e São -Sebastião - Ivailandia 25 de junho 19 h 26 de junho 18 h Pe. Aédio Odilon Pego Nossa S. das Graças - Engenheiro Beltrão 26 de junho 19 h 27 e 28 de junho 18 h Pe. José Coelho Pereira
Sagrado Coração de Jesus- Jussara 28 de junho 19 h 29 de junho 18 h Pe.João da SilvaSão Judas Tadeu - Terra Boa 29 de junho 19 h 30 de junho 18 h Pe.Waldomiro Lúcio tardivo
S. João Batista -Peabirú 30 de junho 19 h 01 de julho 18 h Pe. Wagner Zacarias RufinoSanto Antonio- Araruna 01 de julho 19 h 02 de julho 18 h Pe.Gerson De Araújo Costa
Decanato de Campo MourãoParóquias Dia da chegada Missa de acolhida Dia de oração Despedida Pároco
São Francisco De Assis-Campo Mourão 02 de Julho 19h 03 de Julho 18h Pe. Edinaldo Velozo da SilvaSantuário Nossa Sra. Aparecida-Campo Mourão 03 de Julho 19h 04 de Julho 18h Pe. Carlos Cezar CandidoNossa Senhora do Carvággio - Campo Mourão 04 de Julho 19h30 05 de Julho 18h Pe.Valdecir Liss
Divino Espírito Santo - Campo Mourão 05 de Julho 20h 06 de Julho 18h Pe. Pedro MarquesSanta Cruz -Campo Mourão 06 de Julho 19h:30 07 de Julho 18h Pe. Reinaldo Kuchla
Santa Rita de Cássia - Campo Mourão 07 de Julho 20h 08 de Julho 18h Pe. Carlos Czornobai
Sagrada Família - Campo Mourão 08 de Julho 19h:30 09 de Julho 18h Pe. Izaias da Conceição
Catedral São José - Campo Mourão 09 de Julho 19h 10 de julho Missa as 19 h Pe. Jurandir Coronado Aguilar
“Sentimo-nos como os apóstolos no cenáculo com a mãe de Jesus,
unidos no afeto”Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da
CNBB no período 2007-2011, no final da 49ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida
O IATES, em Curitiba, deu início à 6° turma da Escola de Forma-dores, com a especialização em
Formação Humana. Trata-se de uma pós-graduação destinada às pessoas li-gadas à formação, sejam eles religiosos ou diocesanos.
O curso tem duração de 7 semanas intensivas, com intervalos de aproxima-damente dois meses, entre uma e outra etapa. A turma é composta por cerca de 30 participantes, sendo a maioria de reli-giosos e religiosas. Há 7 padres diocesa-nos. Destes, 4 são da diocese de Campo
Mourão: Pe. Aédio Odilon Pego, Pe. Ger-son Araújo, Pe. Ricardo Arica Ferreira e Pe. Valdecir Liss.
Informação: Pe. Ricardo Arica Ferreira, reitor do Seminário São José
A Agradecimento
O dízimo é uma das formas que temos de manifestar a nossa gratidão a Deus. Ele não precisa do que temos, pois tudo pertence a Ele. Mesmo assim, nós agrade-cemos diariamente porque temos consci-ência de que o seu amor por nós é infinito, gratuito e incondicional. Ser dizimista é viver em permanente ação de graças.
BBênção
O dízimo não compra graças e bên-çãos. Tudo o que Deus coloca à nossa disposição é por amor, e, portanto gra-tuitamente. Cabe a nós acolher o seu amor, abrindo o nosso coração, a Ele. O dízimo é uma das chaves que temos e que nos abre a Deus, permitindo que Ele nos cumule de bens. O coração que se abre para oferecer também está aber-to para receber. Ser dizimista é acolher com alegria as bênçãos divinas.
Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e VinhoColaboração: Assessor diocesano da Pastoral
do Dízimo Diácono Artur Baretta
O Dízimo de A a Z
Padres da diocese iniciam curso de pós-graduação
Turma da Escola de Formadores
Página PáginaJunho 2011 Junho 2011
Junho
08 05
A centralidade da espirituali-dade de Corpus Christi
Prezados irmãos e irmãs, anualmente celebramos, na quinta-feira que se sucede à solenidade da Santíssima
Trindade, a festa litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo. Tal comemoração é expressão da pujante piedade eucarística medieval, que gradualmente foi penetrando a consciência eclesial até adquirir status de solenidade litúrgica universal, por meio da Bula Transi-turus de hoc mundo, promulgada pelo Papa Urbano IV (1261-1264) no dia 11 de agosto de 1264. Cumpre notar, porém, que do pon-to de vista histórico a solenidade de Corpus Christi, como a denominamos, tem suas raí-zes na experiência mística de uma religiosa da diocese belga de Liège, chamada Juliana de Mont Cornillon. Tendo sido cônego em Liège e recebido o apelo de Juliana, acerca da necessidade de inserir no calendário litúr-gico uma festa em honra da Santíssima Euca-ristia, o padre Tiago Pantaleão de Troyes, ao tornar-se o Papa Urbano IV, não hesitou em
Tão sublime Sacramento adoremos neste altar!”atender tão nobre e salutar desejo.
Agregada à piedade popular encontra-se ain-da outra motivação eminentemente teológico-apologética. Urbano IV insiste com veemência na presença real de Jesus Cristo nas espécies do pão e do vinho. Tal insistência tem por fina-lidade combater a afirmação do teólogo fran-cês Berengário de Tours (1000-1088), segundo o qual a presença eucarística de Jesus não era verdadeira, mas simbólica. Por isso, o papa escla-rece que “nesta sacramental comemoração (Eu-caristia) do Cristo, está presente conosco Jesus Cristo, ainda que sob outra forma, mas em sua própria substância” (DS 846). Portanto, a índole desta celebração consiste na profissão de fé no divino Sacramento da Eucaristia, de forma que os textos litúrgicos nos apresentam uma espécie de síntese de todos os aspectos deste augusto mistério. Vale recordar também que a densidade teológica e espiritual das orações e dos hinos en-toados nesta ocasião é herança da genialidade intelectual e mística de São Tomás de Aquino (1225-1274), a quem foi confiada a tarefa destas composições. Dentre elas encontra-se o Tantum ergo Sacramentum (Tão sublime Sacramento...).
A procissão que realizamos após a celebração da Eucaristia, na qual é conduzido o ostensório com a hóstia consagrada é, segundo o Código de Direito Canônico, “testemunho público de vene-ração para com a Santíssima Eucaristia” (cân. 944, § 1). Assim sendo, em um segundo momento da única celebração a liturgia impele os fiéis cató-licos a manifestar publicamente a fé eucarística que cotidianamente cultivam nas celebrações dominicais e semanais. Deste modo, mais do que percurso geográfico, a procissão de Corpus Christi é um movimento espiritual animado pela fé. Nele somos atraídos pelo “eco” do significado profundo que possui a Quinta-Feira Santa, na qual Nosso Senhor instituiu o Sacramento do seu Corpo e Sangue, deixando-nos como herança perpétua. Portanto, novamente recordamos que somos o povo da nova Aliança, esboçada nas profecias, mas plenamente cumprida e revelada na redenção que Cristo nos mereceu. Com efei-to, cantamos na Sequência: “Era sombra o antigo povo, o que é velho cede ao novo, foge a noite e chega a luz”.
Por fim, adorando Jesus eucarístico estamos, ao mesmo tempo, antevendo o futuro glorioso
que aguarda a humanidade, quando “Cris-to será tudo em todos” (cf. Cl 3,11) e nós o reconheceremos em plenitude. A Eucaristia aprofunda em nós a graça batismal e nos une espiritualmente ao Senhor. Apoiando-se em Santo Agostinho, Urbano IV exprime esta realidade nos seguintes termos: “Este pão é comido, mas na verdade não é consumido; é comido, mas não mudado, porque não é de modo algum transformado naquele que come, mas, se é recebido de modo digno, aquele que o recebe é a ele moldado” (DS 847). Graças e louvores sejam dados a cada momento; ao Santíssimo e Diviníssimo Sa-cramento!
Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,
3º ano de Teologia
Acontece o Seminário Provincial das CEBs, nos dias 21 e 22 de maio, no Centro de Formação Bom Pastor, na cidade de Maringá. A arquidiocese de Maringá, sede do Seminário acolhe as dioceses de Campo Mourão, Pa-ranavaí e Umuarama, que compõem a Província.
O papa Bento XVI visitará a Alema-nha em setembro e já teve início uma grande corrida para se obter ingressos para participar das cerimô-nias presididas pelo papa. Já houve 28 mil pedidos e 52 mil acessos ao site dedicado à visita. Fonte: Rádio Vaticano
A Missão no Japão teve início no dia 30 de abril de 2011, com uma reunião em Nagahama-shi, na pro-víncia de Shiga-ken, onde estiveram presentes os integrantes da Fraterni-dade Missionária Nossa Senhora de Guadalupe. No dia 1º de maio, ainda em Nagahama-shi, foi realizada a formação com o tema: Paróquia e Integração. Nos dias seguintes as atividades ficaram centralizadas na cidade de Tsu-shi, em Mie-Ken. Fonte: CatolicaNet
A CEP - Conferência Episcopal do Paraguai publicou uma mensagem, por ocasião do bicentenário da independência do país, refletindo
o desejo mais profundo do povo do Paraguai: a vontade de libertar-se do flagelo da corrupção e de ter uma classe política mais digna e formada de modo melhor. Fonte: Agência Fides
A 19ª Assembleia Geral, realizada em Roma, de 22 a 27 maio, celebrou o 60º aniversário de fundação da Cáritas Internacional. Para coordenar melhor o trabalho humanitário da Igreja, 13 organizações católicas caritativas fun-daram a Cáritas em 1951, recebendo o apoio de Dom Giovanni Battista Montini, que em 1963 se tornou o Papa Paulo VI. Fonte: Zenit
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (Irmã Dulce) foi beatificada no dia 22 de maio, em Salvador-BA. Ela nasceu em 26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza, desde muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes. Fonte: radioaparecida.com.br
A Congregação do Santíssimo Sacra-mento (Sacramentinos) elegeu o bra-sileiro de Araguari-MG, Pe. Eugênio, como Superior Geral da Congregação. A escolha foi no dia 16 de maio, du-rante o 34º Capítulo Geral (reunião geral da Congregação), realizado na capital italiana, Roma. Fonte: CNBB
João XXIII: o Papa do Concílio Vaticano II
Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol
Frei Geraldo celebra bodas de ouro
A intenção geral é para que os sacerdotes, uni-dos ao Coração de Jesus, sejam sempre verdadei-ras testemunhas do amor previdente e misericordioso de Deus.
Intenção missionária: Para que o Espírito Santo faça surgir, no seio das nossas comunidades, nu-merosas vocações missionárias, dispostas a consagrarem-se plenamente à difusão do Reino de Deus.
No dia 15 de maio, dezenove crianças receberam o Sacra-mento da Comunhão, pela
primeira vez, na capela Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro, em Campo Mourão. A missa foi presidida pelo Pe.
Carlos Cezar Candido, que é pároco da paróquia Nossa Senhora Apareci-da. A capela Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro, localizada no Jardim Orli, no Copacabana, pertence à paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida.
Primeira Comunhão
Pe. Carlos e neocomungantes
Em 9 de outubro de 1958 morre o papa Pio XII. Havia governado a Igreja desde março de 1939. Era uma figura expressiva, diplo-
mática, mas também centralizadora. Chamado de “príncipe de Deus”, foi o papa que enfrentou o avanço comunista; a barbárie nazista e a in-timidação fascista; a segunda guerra mundial e a perseguição aos judeus. Sua atuação ainda é fonte de controvérsias. No silêncio, salvou como pode, milhares de judeus, mas não deve-ria ter gritado contra o holocausto? Pio XII foi também o papa que aproveitou dos meios de comunicação de massa que estavam começan-do. Do cinema à televisão.
Depois de um papado tão longo e marcan-te, parece que os cardeais queriam um novo papa que governasse por pouco tempo e sem expressão, alguém que, como se costuma dizer, pudesse ser um papa de “transição”. Escolhe-ram em conclave ao cardeal Roncalli, patriarca de Veneza, aos 77 anos. Tomou o nome de João XXIII e, de fato, governou por pouco tempo, menos de 5 anos. Mas como o Espírito Santo age onde e como quer, seu pontificado foi mais do que expressivo!
Entre suas virtudes, duas nos chamam a atenção: primeiramente, o carinho com o qual se dirige às pessoas. Em um discurso famoso, conhecido como “discurso da lua”, diz algo que expressa muito bem isso: “Voltando para casa, encontrarão as crianças. Façam um carinho em vossos filhos e digam-lhes: este é o carinho do Papa. Encontrarão alguma lágrima para enxu-gar, digam uma palavra boa: o Papa está com vocês, especialmente nas horas da tristeza e da amargura”. Não foi à toa que recebeu o apelido de “o papa bom”. A segunda virtude foi a dispo-sição para dialogar. Recebeu Geoffrey Francis Fisher, arcebispo de Canterbury, então cabeça da Igreja Anglicana, depois de 400 anos de se-paração. Recebeu ainda, em audiência, Alexei
Adjubei e sua esposa Rada Krutschev, filha do secretário-geral do Partido Comunista e primei-ro ministro da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Esse último fato fica ainda mais sa-liente, se compararmos com o papado anterior: “sabe-se como depois da Guerra as primeiras eleições na Itália foram extremamente disputa-das pelos comunistas e pela democracia cristã. Houve fatos inéditos de carmelitas enclausu-radas saírem para votar, de seminaristas irem rasgar cartazes comunistas e pregarem outros da democracia cristã” (J. B. LIBÂNIO, O Concílio Vaticano II. Em busca de uma primeira compre-ensão. São Paulo: Loyola, 2005, p.62). Embora o próprio João XXIII tenha excomungado Fidel Castro em 3 de janeiro de 1962, pela sua adesão ao comunismo ateu.
Pois esse papa velho, de transição, em uma manhã de inverno, mas com muito sol, em 25 de janeiro de 1959, após celebrar a missa da festa da conversão de Paulo apóstolo, na Basí-lica de São Paulo Fora dos Muros, anunciou a convocação de um concílio ecumênico, deixan-do todos surpresos e preocupados. Para muitos da hierarquia católica, não havia mais clima para um concílio. O Concílio Vaticano I, que teve sua convocação pelo papa Pio IX com a Bula Aeterni Patris, de 29 de junho de 1868, iniciado seus trabalhos em 8 de dezembro de 1869 e interrompido, por causa da guerra entre Fran-ça e Prussia, em julho de 1870, havia declarado a infabilidade papal em matéria de fé e moral. Para as questões ordinárias da Igreja bastavam as orientações das Congregações Romanas. Parecia, portanto, desnecessário um concílio. Para outros, um concílio era algo mesmo teme-rário. O influente cardeal Lercaro, de Bologna, posteriormente atuante no Concílio, julgava a convocação de João XXIII uma imprudência e fruto da inexperiência. O próprio cardeal Mon-tini, futuramente sucessor de João XXIII, como
Paulo VI, e que teve a missão de levar a termo o Concílio, teria dito: “aquele santo homem não se dá conta de que está se metendo num vespeiro” (citado por: N. de SOUZA, Contexto e desenvolvimento histórico do Concílio Vaticano II, in. P.S. LOPES GONÇALVES; V. I. BOMBONATTO (Orgs), Concílio Vaticano II. Análise e prospecti-vas. São Paulo: Paulinas, 2004, p.27). O próprio João XXIII descrevia sua decisão como “um ges-to de tranquila audácia”. Se dentro da Igreja o anúncio encontrou esse clima, fora a aceitação foi outra: “... levantou na opinião pública mun-dial, católica e leiga, imediata onda de esperan-ças e otimismo pelo seu anunciado propósito de buscar, num mundo dilacerado por divisões políticas e religiosas, a unidade dos cristãos e, num horizonte mais amplo, a unidade de toda a família humana” (J. O. BEOZZO, O Concílio Vati-cano II: etapa preparatória. Vida Pastoral, julho-agosto de 2005, p.3).
Na convocação oficial para o Concílio, indi-cou os três objetivos: participação da Igreja na busca de uma humanidade melhor; apresen-tação da mensagem cristã e preparação dos espíritos para a unidade dos cristãos. Como se percebe, os objetivos indicam uma abertura da Igreja para o mundo e para outras denomina-ções religiosas. A palavra chave que irá se impor para expressar o clima que viverá a Igreja com o Concílio será “aggiornamento”, ou seja, “atua-lização”, “colocar-se em dia”. Em outras palavras: com o Concílio, a Igreja quer dialogar com o mundo moderno.
O que parece hoje tão simples, “dialogar com o mundo moderno”, não o era naquele momen-to. Basta lembrarmo-nos do Sílabo, ou seja, da lista de erros que devem ser abolidos, reunidos em diversos documentos de Pio IX, publicados em 8 dezembro 1864. Alguns desses “erros” condenados nos dão uma ideia do clima rei-nante. Segundo ele, é errado afirmar: que “cada
pessoa é livre de abraçar e professar a religião que, guiado pela luz da razão, julgar verdadei-ra” (n.15; DS 2915); que “pelo menos se deve ter boa esperança quanto à eterna salvação de todos os que não se encontram de algum modo na verdadeira Igreja de Cristo” (n.17; DS 2917); que “a Igreja não tem o poder de definir de modo dogmático que a religião da Igreja ca-tólica é a única e verdadeira religião” (n.21; DS 2921); que “a Igreja não tem o poder de usar a força, nem algum poder temporal direto ou in-direto” (n.24; DS 2924) e, por fim, que “o Roma-no Pontífice pode e deve reconciliar-se e fazer amizade com o progresso, o liberalismo e a ci-vilização moderna (n.80; DS 2980). Esse último é expressivo. Sempre segundo o Sílabo, é um erro que deve ser banido afirmar que o papa possa reconciliar-se com a civilização moderna! De fato, a Igreja precisava de um “aggiornamento”.
Felizmente, muito distante do Sílabo está a Gaudium et Spes documento do Concílio Vati-cano II que começa assim: “As alegrias e as espe-ranças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo, e não há realidade alguma verdadeiramente hu-mana que não encontre eco em seu coração” (GS n.1). João XXIII abriu as janelas do Vaticano para que entrasse ar fresco e desse vida nova à Igreja!
Frei Geraldo Carbonera celebrou suas bodas de ouro de sacerdócio no dia 1º de maio, na paróquia Nossa Senhora
das Candeias, em Goioerê.Frei Geraldo nasceu em 16 de julho de
1933, em Aratiba-RS. Teve 9 irmãos. Ingres-sou no seminário em Lacerdópolis-SC, em janeiro de 1949, com pouco mais de 15 de idade. Cursou filosofia e teologia nas Mercês, em Curitiba. Foi ordenado padre em 27 de maio de 1961, na mesma cidade.
Em 1967, foi para Roma, onde se espe-cializou em Teologia Dogmática e Ciências Educacionais. Trabalhou em seminários, pa-
róquias, Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e 15 anos nas Missões Populares, nos estados do Paraná e Santa Catarina.
Tem 12 livros publicados, dentre eles, “Dos castigos para a Arte de Educar”.
Em agosto de 1969, pregou, juntamen-te com outros freis capuchinos, em Goio-erê, em todas as comunidades, voltando por várias vezes a esta cidade a partir de 2007, para palestras em escolas, retiros, entre outros eventos.
Atualmente, trabalha na formação de freis franciscanos capuchinos, na cidade de Joinville-SC.
“Educar os jovens para a justiça e para a paz”
Tema escolhido pelo Papa Bento XVI para o 45º Dia Mundial da Paz, dia 1º de janeiro de 2012
Frei Geraldo
Página PáginaJunho 2011 Junho 2011
PARÓQUIAS GIRO PELAS
04 09
Clero escolhe novo coordenador da Ação Evangelizadora
Queridos irmãos e irmãs!
Nesta edição concluo a reflexão sobre CANTAR A LITURGIA (QUARESMA/PÁS-COA) com: CANTAR O TEMPO PASCAL E
CANTAR PENTECOSTES. Cantar o Tempo Pascal é, primeiro, cantar por oito dias a alegria indi-zível da experiência do Ressuscitado em suas sucessivas aparições, e reativar a fé e o com-promisso dos “homens de pouca fé” (OITAVA DA PÁSCOA). É depois, na força do canto de tantos ALELUIAS, aprofundar a presença e ação daquele que se tornou “Espírito vivificante” em cada um de nós e na vida de nossa comuni-dade, onde se evidencia a força e a alegria da passagem libertadora, ressuscitadora, do Deus vivo, em Cristo Jesus.
Momento marcante dessa quinquagésima pascal será cantar a Ascensão do Senhor, a en-tronização definitiva do Cristo em sua glória, quando levou cativo consigo todo o cativeiro. E os nove dias que seguem serão a primeira e a maior “NOVENA” dos cristãos, quando cantarão
Cantar o Tempo Pascal e Pentecostes
Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]
A paróquia Nossa Senhora Apare-cida, Santuário Diocesano, realizará a sua festa junina nos dias 11 e 12 de junho. No sábado, dia 11, haverá missa sertaneja, às 18h; no domingo, dia 12, acontecerá a novena de Nossa Senhora Aparecida, às 15h e às 19h. Um show de prêmios também faz parte da festa.
A paróquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro de Goioerê, realizará a novena em preparação para a Festa de sua padroeira. O primeiro dia da nove-na será 19 de junho, às 20h. A sétima novena, dia 25 de junho, será com a missa presidida por dom Francisco Ja-vier. O encerramento (nona novena), dia 27 de junho, terá a presença de dom Mauro, arcebispo de Cascavel.
Fazendo parte da caminhada do Ano Jubilar da Paróquia São Francis-co de Assis, do Jardim Gutierrez, a co-munidade realizou a Oração do Rosá-rio, no dia 19 de maio. A paróquia tem novo horário de missas: Aos sábados, a missa será às 19h; domingos, 9h e 19h; quartas-feiras, às 19h30 e, na 1ª Sexta-feira do mês, missa às 15h.
A paróquia Santo Antonio de Mari-luz realizará a novena em preparação para a Festa do padroeiro, de 4 a 12 de junho. Haverá missa às 19h30, presidi-
da por padres da diocese. A festa vai de 10 a 13. No último dia, feriado munici-pal, acontece a gincana da catequese, passeata com a imagem do padroeiro, bênção de veículos e missa às 19h30.
A paróquia São João Batista de Moreira Sales realizará novena em louvor ao seu padroeiro, de 14 a 22 de junho. No dia 24, dia de São João Batista, haverá missa, às 19h, em rit-mo sertanejo. Em seguida, levanta-mento do mastro e acendimento da fogueira.
A paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê realizou a 3ª Festa do Milho, nos dias 14 e 15 de maio. Toda a renda será revertida na reforma externa.
Na paróquia São Pedro de Corum-bataí do Sul, 70 pessoas receberam o Sacramento da Confirmação no dia 21 de maio. A missa foi presidida pelo bispo diocesano.
A paróquia Santo Antonio de Ara-runa terá trezena de Santo Antonio, iniciando no dia 1° de junho. Dia 11 haverá quermesse; dia 12, festa e, dia 13 de junho, dia do padroeiro, haverá missa, presidida pelo bispo diocesa-no dom Javier e Sacramento da Con-firmação.
a expectativa da vinda em cheio do espírito, o qual preencherá e deixará para sempre felizes os corações de todos aqueles que “têm fome e sede de justiça” (Mt 5,6).
Cantar Pentecostes é cantar “o último dia da festa” (Jo, 7,37), da festa maior, do grande Ale-luia, da alegria, sem par, que invadiu o coração dos cristãos, reunidos, em nome e por ordem do Senhor Jesus, à espera do cumprimento cabal de suas promessas (vigília, comunhão). É cantar a alegria da colheita: A Ressurreição de Cristo foi como o desabrochar da primave-ra, e, no calor do Espírito, os frutos da Árvore da Vida vinham brotando, madurando... Quem semeou entre lágrimas (QUARESMA), hoje faz, com alegria a colheita final... E do melhor que se colheu, se faz oferta ao Senhor, para “o lou-vor de sua glória, na assembleia dos irmãos em Jesus, para a reativação da caminhada; Sl 68(67) Preparação das oferendas, EIS A PROCISSÃO pg. 37 do HL. É cantar a Paz do ressuscitado, soma da todos os dons e de todos os bens, que Je-sus nos comunica com a efusão do seu Espírito
(Sequência e Salmo res-ponsorial). É proclamar as maravilhas de Deus, por
todas as maneiras e em todas as línguas, e na força deste canto, encher-se da coragem da fé “que vence o mundo”, e sair a testemunhar a vitória da Vida “até o fim dos tempos” (Mt 228, 20), “até os confins da terra” (At 1,8) (Prefácio e Comunhão). Encontramos os cantos ideais para estas celebrações no CD Liturgia XVI ano A, e outras opções no 2º fascículo do Hinário Litúr-gico da CNBB.
Neste mês de junho, após Pentecostes, reco-meçamos o Tempo Comum com solenidades importantes: SANTÍSSIMA TRINDADE, SANTÍS-SIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO e NATIVIDA-DE DE SÃO JOÃO BATISTA. O repertório musical para estas celebrações se encontra nos CDs: FESTAS LITÚRGICAS I e FESTAS LITÚRGIAS II, da CNBB. São músicas muito bonitas. Para a Santís-sima Trindade, como canto de abertura, temos ainda o canto “Entremos com grande alegria” do autor José Acácio Santana.
Quem participou do encontro de canto diocesano 2011, recebeu o áudio e a par-
titura. Vamos reunir nossa equipe de can-to, para escolher as músicas, fazendo uma leitura orante das letras, meditando um pouco sobre aquele acontecimento, aquele mistério, em nossas vidas. Somente depois, então, cantar, cantar e cantar, fazendo vi-brar nosso ser por inteiro, por tantas ma-ravilhas que fez o Senhor nosso Deus, em favor de todos nós!
Que o Santo Espírito os ilumine e de força para esta missão! Um grande abraço a todos os amigos e amigas, cantores de Deus!
Escola Diaconal
Mais uma etapa da Escola Diaco-nal Santo Estevão aconteceu em Campo Mourão, nas depen-
dências do Seminário São José, de 30 de abril a 1° de maio. Dom Javier, bispo da diocese de Campo Mourão, acolheu-os na manhã de sábado (30), como “ins-trumentos nas mãos de Deus para fazer impulsionar o Reino, o Espírito de Deus” e apresentou o assessor desta etapa: Pe. Clauber Magela F. Krieck que introduziu maravilhosamente os participantes na Sagrada Escritura.
Para o mês de junho (dia 18) está sendo preparado um encontro de estudos, inte-gração e confraternização entre as famílias dos aspirantes ao diaconato, conscientizan-do a todos desse dom que é receber dois sacramentos: matrimônio e diaconato. A dupla sacramentalidade supõe maturação do casal, da família e da comunidade.
O homem não separará o que Deus uniu (Mc 10,9)! Nem o homem, nem nin-guém, nem nada, menos ainda o diaco-nato. O matrimônio jamais é diminuído. É-se diácono a partir do matrimônio e não apesar ou – ainda menos – contra
A Pastoral Familiar realizou o 1º Re-tiro de Casais em Segunda União da diocese de Campo Mourão.
Foi nos dias 14 e 15 de maio, em Campo Mourão, com participação de 42 casais, de 16 paróquias da diocese.
Os pregadores do retiro foram os ca-sais: Sednir e Maristela, coordenadores do Setor Casos Especiais do Regional Sul 2 e Sandro e Angela, da arquidiocese de Cascavel. O assessor da Pastoral Familiar na diocese, Pe. Roberto Cesar de Olivei-ra, acompanhou o retiro.
Os agentes procuraram mostrar aos casais que eles são muito amados e que fazem muita falta à Igreja, que é Mãe de todos, independente da situação em que se encontram ou das restrições a que têm que se submeter. Como bati-zados eles têm, não somente o direito, mas o dever de participar da vida de sua comunidade.
No dia 6 de junho haverá um “reen-contro” e os casais terão um acompa-nhamento durante aproximadamente 6 meses.
Pastoral realiza retiro para casais em 2ª união
Retiro de Casais em Segunda União
o matrimônio. Por isso o ministério dia-conal alcança diretamente à esposa, na mesma medida em que ele e ela são um.
O compromisso ministerial realiza-se de diversas formas, mas, no caso do di-ácono casado, compromete sua família na edificação e no amadurecimento
ainda maior da vocação à qual Cristo o chamou e que abrange também a es-posa e os filhos O crescimento conjunto deve ser a alegria do novo sacramento.
A Igreja pede que a família do diácono busque uma espiritualidade revigorada pela Eucaristia, pelas orações em co-
mum, pela meditação da Escritura, pela caridade pastoral, participação nos reti-ros e jornadas de formação, como será iniciada dia 18 de junho.
Equipe Coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão
Participantes da Escola Diaconal
Neste ano a Igreja Católica Apostólica Romana celebra Pentecostes no dia 12 de junho, mas, afinal, você sabe
o que é o acontecimento de Pentecostes na Igreja?
Comemora-se Pentecostes cinquenta dias após a Festa da Páscoa. Para os judeus, era uma festa de muita alegria, pois representa-va a festa da colheita, oferecida em ação de graças; especialmente pela colheita do trigo. Deus escolhe este dia de festa para enviar o Espírito Santo aos apóstolos e iniciar a reli-gião Cristã. Vamos entender melhor esta ma-nifestação plena de Deus em Pentecostes.
Na história da salvação Deus escolhe um povo para manifestar, na plenitude, o seu projeto de salvação para a humanidade. No princípio Deus escolhe o povo de Israel e, ao longo dos anos, faz alianças com este povo; foi assim com Noé, Abraão e Moisés. Todas estas alianças marcaram uma nova etapa, um novo tempo na vida daquele povo. Todas es-tas alianças tiveram um período de duração. Porém, na plenitude dos tempos, aprouve a Deus fazer uma Aliança eterna com seu povo e, desta forma, manifestar plenamente a sua glória. Assim, salvar toda humanidade do pe-cado (esta aliança havia se rompido quando o pecado entrou no mundo pela desobedi-ência dos nossos primeiros pais: Adão e Eva). Deus enviou seu filho Jesus Cristo que veio para nos salvar e formar uma aliança eterna. “Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na ple-nitude dos tempos – desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus
e as que estão na terra” (Ef 1, 9-10).Jesus disse aos discípulos: “Entretanto,
digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mais se eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16, 7-8).
O acontecimento de Pentecostes, ou seja, a vinda do Espírito Santo, foi o cumprimento desta promessa feito por Jesus aos Apóstolos. “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do Céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados [...] Ficaram todos cheios do Espírito Santo” (Atos 2, 1-4).
Esta experiência marca a vida dos após-tolos e dá início ao Cristianismo. Portanto, Pentecostes é a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos que, naquela ocasião, represen-taram todos nós Cristãos. Sendo assim, neste dia, somos convidados a fazer esta mesma experiência de fé que os apóstolos fizeram, visto que o Espírito Santo é que nos dá a vida e vida em abundância. Precisamos crer neste Espírito e, através dele, aceitar a Salvação em Jesus Cristo. Esta salvação Deus já nos conce-deu através da vinda de Jesus e da revelação plena do seu Espírito no dia de Pentecostes. A nós cabe aceitar Jesus como Senhor e Salvador da nossa vida e ajudar a espalhar esta notícia: Jesus morreu, mas Ressuscitou e está vivo no meio de nós pela ação do seu Santo Espírito.
Reinaldo BatistaCoordenador Diocesano
do Ministério Jovem - RCC
O Pe. Gaspar Gonçalves da Silva é o novo co-ordenador da Ação Evangelizadora da dio-cese de Campo Mourão. A escolha foi du-
rante a reunião do clero, realizada no dia 19 de maio. A reunião foi conduzida pela Ir. Dionísia Pereira
Duarte e contou com a presença do bispo diocesa-no dom Javier e do Pe. Sidney Fabril da arquidioce-se de Maringá, que ministrou uma palestra.
A Festa de Pentecostes
Pe. Gaspar, eleito coordenador da Ação Evangelizadora
Pe. Sidney Fabril, ministrando palestra na reunião do clero
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Além de ser dedicado à devoção ao Sagrado Coração de Jesus e come-morar o dia dos namorados, entre
outros, o mês de junho é marcado pelas festas populares juninas, que evocam a memória de alguns santos de nossa Igreja Católica. Por um lado, o culto a esses san-tos é a manifestação da cultura campesina e tem uma conotação caipira, demonstran-do a ingenuidade, a pureza, a honestidade e a sinceridade do sentimento caboclo. Por outro lado, é a expressão da fé, através das ricas e festivas celebrações, que demonstra o carinho e a confiança que todos têm em seus protetores, como Santo Antonio, São João Batista, São Pedro e São Paulo.
Para compreender melhor esse fenôme-no, é necessário conhecer um pouco o que significa “festa junina”. Há, na literatura, duas
origens. A primeira é que essa expressão tenha nascida em decorrência das festividades que aconteciam em junho, por conta da alegria das boas colheitas. Essa explica sua origem “caipira”. A segunda baseia-se na tradição da Igreja, prin-cipalmente em países católicos da Europa, par-tindo da celebração da festa de São João, por ser denominada de festa “Joanina”, que conforme a história foi trazida para o Brasil por portugueses, no período colonização do Brasil. As expressões culturais que são manifestadas, ainda hoje, nas festas juninas têm sua origem nos elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses, como a dança marcada, dando ori-gem às quadrilhas, soltura de fogos de artifício e as danças de fitas, respectivamente. Essas ex-pressões culturais, com o tempo foram sendo assumidas pelas culturas brasileiras e tomaram características especiais em diferentes regiões
Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]
brasileiras. Depois vieram, também, as guloseimas, com pratos especiais da época em nosso país tropical, como o
pinhão, o amendoim, a pipoca, o milho, a abóbo-ra e assim por diante.
Para nossa reflexão, neste mês tão rico em ce-lebrações, é importante lembrarmos que os san-tos, dos quais celebramos suas festas, deveriam ser para nós católicos, um exemplo a ser seguido. Nossa devoção a eles deve nos motivar a levar uma vida inteiramente dedicada a Deus e a seu serviço em todos os momentos de nossa existên-cia, tanto nas horas de dor e sofrimento, quan-to nas de imensa alegria e festa. Os namorados devem procurar ser fiéis um ao outro, mas acima de tudo, assumir um compromisso cristão de na-moro, regido pelo amor e pelo respeito mútuo, assim como pregou Santo Antonio. Os trabalha-dores na agricultura devem ter esperança de que um dia serão recebidos com alegria e gratidão na grande festa do Reino dos Céus. Enfim, que
a lembrança da vida dos santos de nossa de-voção no mês de junho nos aqueça a alma e nos entusiasme a voltar nosso coração ao Sagrado Coração de Jesus, como fizeram São João, São Pedro e São Paulo.
Festas populares do mês de junho
Encontro de Canto Pastoral e Litúrgico
O Tempo do Namoro
DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR01 At 17,15.22-18,1 Sl 148 Jo 16,12-1502 At 18,1-8 Sl 98 Jo 16,16-20
03 At 18,9-18 Sl 47 Jo 16,20-23a
04 At 18,23-28 Sl 47 Jo 16,23b-28
05 At 1,1-11 Sl 47 Ef 1,17-23 Mt 28,16-20
06 At 19,1-8 Sl 68,1-7 Jo 16,29-33
07 At 20,17-27 Sl 68,10-22 Jo 17,1-11a
08 At 20,28-38 Sl 68,29-36 Jo 17,11b-19
09 At 22,30.23,6-11 Sl 16 Jo 17,20-26
10 At 25,13-21 Sl 103 Jo 21,15-19
11 At 11,21b-26.13,1-3 Sl 98 Mt 10,7-13
12 At 2,1-11 Sl 104 1Cor 12,3-7.12-13 Jo 20,19-23
13 2Cor 6,1-10 Sl 98 Mt 5,38-42
14 2Cor 8,1-9 Sl 146 Mt 5,43-48
15 2Cor 9,6-11 Sl 112 Mt 6,1-6.16-18
16 2Cor 11,1-11 Sl 111 Mt 6,7-15
17 2Cor 11,18-30 Sl 34 Mt 6,19-23
18 2Cor 12,1-10 Sl 34 Mt 6,24-34
19 Ex 34,4-6.8-9 Dn 3,52-56 2Cor 13,11-13 Jo 3,16-18
20 Gn 12,1-9 Sl 32 Mt 7,1-5
21 Gn 13,2.5-8 Sl 15 Mt 7,6.12-14
22 Gn 15,1-12.17-18 Sl 105,1-9 Mt 7,15-20
23 Dt 8,2-3.14-16 Sl 147 1Cor 10,16-17 Jo 6,51-58
24 Is 49,1-6 Sl 139 At 13,22-26 Lc 1,57-66.80
25 Gn 18,1-15 Lc 1,46-55 Mt 8,5-17
26 2Rs 4,8-11.14-16 Sl 89 Rm 6,3-4.8-11 Mt 10,37-42
27 Gn 18,16-33 Sl 103 Mt 8,18-22
28 Gn 19,15-29 Sl 26 Mt 8,23-27
29 Gn 21,5.8-20 Sl 34 Mt 8,28-34
30 Gn 22,1-19 Sl 106,1-9 Mt 9,1-8
Junho / 2011
Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo
“Comemoramos 60 anos de resposta, através da nossa fé e
de ações concretas ao sofrimento humano, em um mundo injusto”
Presidente da Cáritas Internacional, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga
A coordenação diocesana da Pasto-ral Litúrgica realizou o 5° Encontro de Canto Pastoral e Litúrgico com
Formação. Foi nos dias 30 de abril e 1º de maio, em Campo Mourão, e contou com a presença de 84 participantes, represen-tando os 5 decanatos da diocese.
A assessoria foi da Irmã Custódia Cardo-so. O bispo diocesano dom Francisco Javier esteve presente e acolheu a todos(as) com carinho.
De acordo com a coordenadora diocesana da Pastoral Litúrgica Lilian Hanel, o Encontro do ano que vem será nos dias 5 e 6 de maio.
O tempo do namoro é um momento muito especial, é tempo do conhecimento do outro e de si mesmo. No namoro devemos deixar-nos conhecer por inteiro, pois ao mesmo tempo em que se escolhe, é também tempo para se mostrar e ser escolhido por alguém, para viver durante toda a vida. É tempo de crescimento a dois, aprender a partilhar e participar.
O namoro deve ser, acima de tudo, o tempo em que duas pessoas se encontram, pensam, refletem, planejam... é nessa hora que se deve aprender a respeitar a individualidade do outro para não submetê-lo aos seus desejos e caprichos.
É no namoro que se avaliam os padrões individuais; é momento de comparação do modo de vida de cada um respeitando sua liberda-de de viver, pois não se pode desejar um namorado ou namorada, comparado a pessoas de nosso convívio, pois somos livres e, como tal, devemos permanecer, pois foi assim que Deus nos criou: para ser-mos livres e essa liberdade deve ser mantida por ambos. Por isso a necessidade da avaliação comparativa, pois não podemos tolher e ser tolhido por ninguém.
O namoro deve levar os namorados a realizarem-se na confiança, no comprometimento, nas confidências, levando-os a abrirem-se um ao outro. É tempo de descoberta, através do diálogo franco, sincero e autêntico. É o relacionamento de dois seres que buscam conhece-rem-se, completar-se e serem felizes.
Com isso, o namoro deve levar a um comprometimento e a um en-gajamento de vida, criando entre ambos uma responsabilidade recí-proca, pois aquele que se revela coloca-se na mão do outro em con-fiança e em segurança. Como disse o pequeno príncipe “Tu te tornas eternamente responsável por aquele que cativas”.
Namorar é isso e, quanto mais o namoro vai se firmando e amadu-recendo, maior e mais maduro deve ser o diálogo. Faz-se necessário conversar sobre as coisas do futuro, para se descobrir as aspirações e os sonhos de cada um; se são contundentes mutuamente, pois é necessário planejar, preparar, pensar a vida que ambos querem cons-truir no amanhã: a família, os filhos, as posses, etc.
Como já dissemos namorar é conhecer e se deixar conhecer. Por-tanto, namoro é parte intrínseca do casamento, devendo perdurar por toda nossa vida, pois o casado, em qualquer tempo de matrimô-nio, também deve parar um pouquinho todo dia e namorar, para pos-sibilitar ao seu cônjuge a descoberta do seu “eu”, que muitas vezes nem nós mesmos conhecemos, possibilitando assim, que o amor e a harmonia conjugal aflore e cresça em nossos lares.
João Antonio Magro - Membro da Pastoral Familiar Campo Mourão
Dom Javier e Ir. Custódia
Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente
o site www.diocesecampomourao.com.br
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O decanato de Juranda, teve a gra-ça de um encontro geral com os catequistas. A paróquia Nossa Se-
nhora Imaculada Conceição de Mamborê foi à anfitriã. Foi um dia de formação, ten-do expressivamente dois momentos mui-to importantes. No período da manhã, o padre José Carlos Kraus Ferreira trabalhou sobre a Iniciação Cristã, enfatizando muito sobre a base da iniciação, que a diocese
está trabalhando e implantando.No período da tarde, o professor Ama-
ni Spachinski de Oliveira, com seu jeito simples e humilde, trouxe palavras ma-ravilhosas de animação e motivação na caminhada cristã. Levou o catequista a pensar em sua missão e, também, que para seguir Jesus Cristo, tem-se que ne-cessariamente ser entusiasmado; caso contrário, não vai contagiar ninguém.
Companhia das Filhas da Caridade é uma Sociedade de Vida Apostó-lica em Comunidade, que assume
os Conselhos Evangélicos de castidade, pobreza e obediência, conforme suas constituições e estatutos, para servir corporal e espiritualmente os pobres, vendo neles a pessoa de Jesus Cristo Crucificado. Goza de Direito Pontifício.
O início da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo foi muito simples e inesperado. Uma família do vilarejo, hoje cidade de Chatillon - Sur - Chalaronne, estava atacada pela doença e na casa não havia nenhuma pessoa em condições de dar assistência aos doentes. Durante a missa, o padre Vicente de Pau-lo recomenda esta família necessitada aos fiéis. E, à tarde, quando ele mesmo vai visitá-los, encontra uma multidão indo e vindo. Pe. Vicente entendeu que era ne-cessário canalizar e organizar a caridade que as pessoas já trazem no coração. Nesse dia nasceu a Confraria das Senho-ras da Caridade, hoje conhecida como “Associação Internacional da Caridade”.
Padre Vicente descobriu a miséria ma-terial e espiritual de sua época e consa-grou sua vida ao serviço e à evangeliza-ção dos pobres. Encontrou-se com Luiza de Marillac e associou-a à sua atividade. Uma jovem camponesa, Margarida Na-seau, apresentou-se ao padre Vicente para dedicar-se aos mais humildes traba-lhos que as senhoras das confrarias não assumiam junto aos pobres, impedidas por seus maridos e por sua condição so-cial. Com grande amor evangélico, fez-se a serva dos mais abandonados. Seu exemplo foi comunicativo, pois logo ou-tras jovens a seguiram. Vicente as confia
São Vicente de Paulo
Santa Luiza de Marillac
Irmãs na diocese de Campo Mourão
à Luiza de Marillac para instruí-las.A 29 de novembro de 1633, as primei-
ras irmãs se reúnem com Luiza para viver um mesmo ideal, em comunidade fra-terna. Foi uma novidade na época, pois até então só havia vida consagrada em clausura. Estas jovens vivem no meio do povo, indo à casa dos pobres para aten-der os doentes. À medida das necessida-des, ocuparam-se dos doentes nos hos-pitais, da instrução das jovens, crianças abandonadas, soldados feridos, refugia-dos, pessoas idosas, dementes e outros.
A 18 de janeiro de 1655, a Companhia foi aprovada pelo Cardeal de Retz, arcebispo de Paris e, a 8 de junho de 1668, recebeu a aprovação pontifícia do Papa Clemente IX.
Na diocese de Campo Mourão, as ir-mãs chegaram em 14 de fevereiro de 1950, por solicitação do então bispo da Prelazia de Foz do Iguaçu, D. Mano-el Keonem, para prestar serviços edu-cacionais a adolescentes e jovens que, na época com 14 a 16 anos, ainda não haviam concluído o curso primário. Foi construída uma escola em madeira, na Praça São José, ao lado da Catedral São José. Mais tarde passou para o atual en-dereço na Avenida Capitão Índio Ban-deira, 1060. Tem como missão oferecer
Catequistas do decanato de Juranda se reúnem
Encontro decanal em Mamborê
Educação Infantil para crianças desde os quatro meses ao Ensino Médio para estudantes da cidade de Campo Mourão e da região da Comcam. Além do traba-lho no Colégio Vicentino Santa Cruz, as Irmãs se fazem presentes nos trabalhos pastorais da Catedral São José, Pastoral Vocacional e onde são solicitadas. Tam-bém estão presentes no Asilo São Vicen-te de Paulo, em Terra Boa, desde 1968, no atendimento aos idosos e outras ati-
vidades daquela cidade.Carisma: Doadas a Deus em Comuni-dade para o Serviço de Jesus Cristo nos Pobres.Contato: Av. Capitão Índio Bandeira, 1060, Campo Mourão-PR. Fone (44) 3518-2300. E-mail: [email protected] Presidente Kennedy, 980, Terra Boa-PR. Fone: (44) 3641-1171Informações: Ir. Josefa Elena Krupek, FC
Página PáginaJunho 2011 Junho 2011
DIA HORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE
1 Visita da imagem de N. Sra. do Rocio de 01/06 a 10/07
4 08:30 11:30 CEBs Reunião Diocesana Coordenadores Paroquiais Centro
Catequético
4 e 5 08:00 17:00 DIÁCONOS Escola de Formação Candidatos ao Diaconato
PermanenteSeminário São
José
4 e 5 13:00 17:00 IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos
Animadores da IAM Decanato de Juranda Juranda
4 e 5 RCC Pentecostes Diocesano Todos A Definir
5 08:00 12:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA Formação Missionária
DecanalEquipes Missionárias Paroquiais
Decanato de Juranda Juranda
5 SAV Encontro Provincial Agentes da Animação Vocacional Maringá
5 a 12 Semana de oração pela unidade dos cristãos
7 19:30 P. DO DÍZIMO Reunião Diocesana Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná
8 14:00 FORMADORES Reunião Bispo e formadores Seminário São José
9 8:30 CLERO Reunião CDF – Lar Paraná
10 08:30 17:00
DIÁLOGO ECUM. E ENS. RELIGIOSO
Formação e Espiritualidade da Pastoral da Educação
Animadores da Pastoral da Educação
CDF – Lar Paraná
11 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central Pres. Obras Unidas e Conselho Central
Centro Catequético
12 P J Formação Decanal Jovens Barbosa Ferraz
12 08:30 14:00 P. FAMILIAR Encontro Decanal – C.
Mourão Coordenadores/Equipes Paroquiais Paróquia São Francisco
13 e 14 CNBB – NACIONAL Encontro de Secretários Executivos e CF Secretários Regionais Brasília
15 e 16 CNBB – NACIONAL Conselho Permanente Bispos e Arcebispos Brasília
19 8:00 PDAE Assembléia Diocesana Bispo, Padres, representantes paroquiais. PDAE
CDF – Lar Paraná
19 8:00 MECEs Retiro Decanal Ministros, Decanato de Iretama Roncador
19 CEBs Dia da Partilha Paroquial Todos os Grupos de Reflexão – Ssma. Trindade
Todas as Paróquias
24 a 26 MARIANOS Encontro de Casais Casais Marianos CDF – Lar Paraná
26 APOSTOLADO Reunião Decanal Decanto de Campo Mourão Centro Catequético
26 08:00 12:00 ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA Formação Missionária
DecanalEquipes Missionárias Paroquiais
Decanato de Campo MourãoSantuário N. Sra.
Aparecida
26 09:00 15:00 P. CARCERÁRIA Formação de Agentes Agentes e voluntários Centro
Catequético
26 MÃE RAINHA Encontro Diocesano Coordenadores e Membros do Movimento Juranda
28 CNBB – NACIONAL Reunião da Presidência Bispos Membros da Presidência Brasília
29 9:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria
02 11
Palavra Inicial Editorial Balancete Abril / 2011
9 - Novena no Jardim Aeroporto11 - Confirmação em Juranda13 - Celebração – padroeiro de Araru-
na16 - Reunião de formadores em Jataizinho
19 - Assembleia diocesana (celebra-ção)
24 - Celebração – padroeiro de Pea-biru
25 - Novena na Vila Guaíra, Goioerê
Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes
Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes
Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797
Colunistas: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel
Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400
Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.
Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.
Assinaturas do Jornal Servindo, procure as paróquias ou informe-se pelo telefone (44) 3529-4103 ou pelo e-mail:
Expediente
CAPA
AGENDA DO BISPO / JUNHO
CALENDÁRIO – JUNHO - 2011
PADRES E DIÁCONOS3- Pe. Massimiliano Crotta – csf -
Ordenação 5 - Monsenhor Jorge Wostal – Ordenação 7 - Pe. Paulo Roberto de Lima - Nascimento 7 - Pe. Pedro Paulo Dias – scj - Nascimento12- Pe. Pedro Liss - Nascimento19 - Pe. Carlos Cezar Candido - Ordenação22- Pe. Gessi de Matos - Ordenação22- Pe. Luiz Antônio Belini - Nascimento26- Pe. Pedro Marques – Nascimento e
ordenação27- Diácono Artur Baretta - Nascimento27- Frater Anderson Ribeiro de Paulo -
Nascimento27- Pe. João da Silva - Ordenação29 - Pe. Pedro Paulo Dias – scj - Ordenação
RELIGIOSAS14- Irmã Zedenir Bosa - Nascimento18- Irmã Maria José Ramos Ros – Profissão22- Irmã Isabel - Profissão27- Irmã Maria Beatriz Fernandes – Nas-
cimento27- Irmã Vilma Galbardi - Nascimento
SEMINARISTAS15 - Sidinei Rodrigues Ferreira25 - Diony Alexandre Januário
Estamos iniciando uma série matérias informativas sobre as congregações de irmãs religiosas que estão presentes na diocese. Começamos pela Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo.
Como em junho há o Dia dos Namorados, convidamos um integrante da Pastoral Fami-l iar para anal isar o per íodo do namoro como algo a con-tr ibuir, posi t ivamente, para const i tuição de famí l ias, de
maneira responsável e cons-c iente.
Na página 12, você poderá ler as impressões do bispo dom Francisco Javier Delvalle Paredes, sobre a 49ª As-sembleia Geral da CNNB, realizada em Aparecida, em maio.
Neste mês, onde há uma grande mes-cla de religiosidade com festas popula-res, o colunista Amani Spachinski de Oli-veira trata deste momento importante de manifestação da cultura brasileira.
Boa leitura!
N o dia 19 de maio o clero e o bispo da diocese de Campo Mourão dom Francisco Ja-
vier estiveram reunidos na casa de formação Dom Eliseu, no Jardim Lar Paraná, em Campo Mourão.
Esta reunião foi muito impor-tante, pois foi em nome da Ação Evangelizadora, que foram reali-zados os trabalhos de elaboração das diretrizes dos próximos 4 anos de trabalhos da diocese.
A reunião foi conduzida pela irmã Dionísia Pereira Duarte e a equipe da Ação Evangelizadora. O palestrante foi o Pe. Sidney Fabril da arquidiocese de Maringá. Ele conduziu os trabalhos no perío-do da manhã, falando dessa Igreja que está em estado permanente de missão. Fez lembrança da 49ª Assembleia dos bispos em Apa-recida, que deu novos rumos à Igreja. Ela faz lembrar o documen-to: “DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL - 2011 – 2015 - Jesus Cris-to, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6).
Após a primeira grande mis-são da elaboração do Plano, o Pe. Francisco Dantas de Carvalho que coordenou a Ação Evangelizado-ra, achou por bem passar adiante a segunda missão, que é a efetiva-ção desse Plano. Desta forma, es-colheu-se um novo coordenador para o trabalho. O bispo diocesano dom Javier realizou um momento de reflexão sobre o papel do co-ordenador e fez com que o clero se encontrasse em grupos para traçar o perfil que desejam para
um bom trabalho desse membro da ação.
O bispo indicou o nome de 3 pa-dres e o clero elegeu o Pe. Gaspar Gonçalves da Silva para ser o coor-denador da Ação Evangelizadora na diocese.
O bispo definiu, juntamente com o clero, o papel específico do decano, pois ele percebe que é uma função que se encontra ofuscada e precisa ser resgatada. O decano tem funções e exigên-cias que são contidas no Código de Direito Canônico Cân. 553 – 555, e outras que vêm diretas da Ação Evangelizadora, contribuem com as articulações diocesanas e as necessidades pastorais de cada decanato.
Por fim, cada assessor apresen-tou as prioridades que ficaram definidas e, praticamente, enca-minhadas. O Pe. José Carlos Kraus Ferreira e a coordenadora da Ca-tequese, Maria do Carmo apresen-taram a prioridade Catequese; o Pe. Ediberto Henrique de Mercena apresentou a prioridade Juventu-de e José Lafaete Fernandes dos Santos apresentou a prioridade Família, com algumas propostas de trabalhos.
A diocese fará a lançamento do 19º Plano Diocesano de Evangeli-zação, no dia 19 de junho, às 15h, na catedral diocesana de Campo Mourão.
Pe. Sidinei Teixeira GomesAssessor Diocesano da Pasto-
ral da Comunicação
MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correios................................. 1.463,79Locação Sistema Contabilidade/Folha Pgto. ............. 352,53 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. .......... 13.459,63 Combustível............................................................. 1.650,44 Fundo de Reserva ................................................. 18.739,78 Côngruas/Salários ................................................. 28.302,47 Plano de Saúde ....................................................... 2.380,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli......................... 550,90 Mensalidade do Prever................................................. 35,00 Vales Transportes ....................................................... 726,80 M S Guaiume Segurança Monitorada .......................... 80,00 Ikiágua Ltda .................................................................. 42,00 Despesas com Cartório .............................................. 248,00 Materiais de Escritório ................................................ 702,85 Théos Informática-Prog. SGCP. ................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani ................................................ 729,20 Materiais de Limpeza ................................................. 239,20 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues ........ 2.500,00 Despesas com Veículos .......................................... 1.353,81 Pagto. Acerto Contadora Marisa parc. 13/15 .......... 5.000,00 Panificadora Fiorella ................................................... 204,86 Cantinho de Maria ................................................... 3.000,00 Tribunal Eclesiástico ................................................... 545,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ................. 2.070,82 Labore Medicina do Trabalho ....................................... 30,00 6º. Encontro Pastoral da Saúde Diocesana ............ 3.329,46 Jornada Mundial da Juventude .................................. 388,00 Doação Escola Diaconal ........................................ 1.090,00 Pagamento ao Pregador da Escola Diaconal............. 545,00 Contribuição ref. Parceria CNBB/GM (Veículo) ....... 2.229,80 Missa Santos Óleos.................................................... 435,00 Reunião do Clero........................................................ 730,83 Pagamento Consulta (Seminarista)............................ 200,00 Pedágios..................................................................... 144,12 93.560,49
RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel, Sanepar .................................................... 721,00 Lavanderia São Paulo .................................................. 70,00 Salários/Férias......................................................... 2.502,03 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................ 148,50 Assinatura UOL ........................................................... 24,00 Alimentação ............................................................. 1.476,93 Móveis e Utensílios Domésticos............................... 2.111,40 Manutenção e Conservação de Imóveis .................... 696,00 7.749,86
OUTROSÁgua, luz, telefone, segurança, etc. .......................................Seminário São José - Campo Mourão ........................ 882,54Centro Past. Dom Virgílio de Pauli .............................. 455,29Centro Past. Dom Eliseu ............................................. 640,95 1.978,78
Repasse da Cúria DiocesanaSemin. Proped. São José - Campo Mourão ............ 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ............. 16.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá .... 12.555,00 37.295,00
RESUMO GERALSaldo em 31/03/11 ................................................. 40.553,61EntradasContribuição das Paróquias ................................ 131.576,62 Contribuição Ref. 13º Salário ................................. 11.131,69 Reembolso Almoço do Clero ...................................... 409,35 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............ 2.958,55 Reembolso Correio..................................................... 133,98 Reembolso Labore ..................................................... 285,00 Reembolso Pastoral Familiar .................................. 1.200,00 Reembolso Festa São José ....................................... 167,75 Crisma ..................................................................... 3.200,00 151.062,94 Saldo anterior + entradas ................................... 191616,55
SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................ 93.560,49 Residência Episcopal .............................................. 7.749,86 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ........................ 455,29 Centro de Pastoral Dom Eliseu .................................. 640,95 Seminário São José ................................................... 882,54 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ....... 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ...... 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ........ 16.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen ................................ 759,48 Contribuição Sindical (Empregados) ....................... 4.750,80 146.094,41
Ação Evangelizadora
Pentecostes - Os apóstolos e Maria, reunidos no Cenáculo, recebem o Espírito Santo
O padre Guido José Stahl, 82 anos de idade, faleceu no dia 5 de maio, na Casa de Saúde, em São Leopoldo-RS. Ele nasceu em Itapiranga-SC, no dia 26 de abril de 1929 e pertencia à congre-gação Companhia de Jesus (Jesuítas).
Pe. Guido foi professor de 1955 a 1957 no Colégio Cata-rinense, em Florianópolis-SC; professor e orientador reli-gioso de 1963 a 1983; atuou na Igreja Santa Catarina de Alexandria e foi diretor da Cruzada Eucarística em 1988; trabalhou em cidades do Rio Grande do Sul e Paraná; em 2007, retornou a Florianópolis para trabalhar como capelão e orientador espiritual na Casa de Retiros Vila Fáti-ma (Morro das Pedras).
Na diocese de Campo Mourão, o sacerdote trabalhou nas paróquias das cidades de Campi-na da Lagoa, Mamborê, Juranda e Ubiratã.
Pe. Guido deixou Florianópolis no início do ano passado (2010) e mudou-se para São Leo-poldo-RS, onde lutava contra um câncer.
Em Mamborê, o Pe. Guido foi vigário paro-quial durante alguns anos, quando o Pe. Leopol-do Benno Petry era pároco. Ambos deixaram a paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição quando esta deixou de pertencer à congregação dos Jesuítas e passou a ser diocesana, em 2004.
De acordo com o site do Jornal Notícias do Dia de Florianópolis-SC www.ndonline.com.br, o Pe. Guido nasceu em Itapiranga-SC e seus pais eram Alfredo Stahl e Maria Henz Stahl Weis. In-
gressou na Companhia de Jesus, em 28 de fevereiro de 1948, na cidade de Pareci Novo-RS. Foi ordenado sacerdote em dezembro de 1960 em São Leopoldo-RS. Em 1964, professou seus últimos votos, já re-sidindo no Colégio Catarinense, em Florianópolis-SC.
No referido Colégio, Pe. Guido foi professor de 1955 a 1957; professor e orientador religioso de 1963 a 1983; atuou na Igreja Santa Catarina de
Alexandria e foi diretor da Cruzada Eucarística em 1988; trabalhou em cidades do Rio Grande do Sul e Paraná; em 2007, retornou a Florianópolis para trabalhar como capelão e orientador espiritual na Casa de Retiros Vila Fátima (Morro das Pedras).
Pe. Guido deixou Florianópolis no início do ano passado (2010) e mudou-se para São Leo-poldo-RS, onde lutava contra um câncer.
Pe. Guido
PADRE GUIDO FALECE NO RS
Aniversários – JUNHO
Página PáginaJunho 2011 Junho 201112
Dom Javier participa da 49ª Assembleia Geral da CNBB
As Assembleias da CNBB – Confe-deração Nacional dos Bispos do Brasil, que sempre foram realiza-
das em Itaici-SP, passam a acontecer em Aparecida-SP. Extraordinariamente, no ano passado, foi em Brasília, devido ao 16º Congresso Eucarístico Nacional, rea-lizado em 2010, na capital do país.
A 49ª AG – Assembleia Geral acon-teceu de 4 a 13 de maio, foi conduzida pelo presidente da CNBB dom Geraldo Lyrio Rocha, vice-presidente dom Luiz Soares Vieira e pelo Secretário Geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa, e con-tou com a participação de mais de 300 bispos. Entre os assuntos discutidos, houve a eleição da nova presidência, para o período de 4 anos. O atual arce-bispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi eleito presidente da CNBB.
O bispo diocesano de Campo Mourão dom Francisco Javier Delvalle Paredes participou da 49ª AG e falou ao Jornal Servindo, sobre a mesma.
Jornal Servindo: Dom Javier, como foi a 49ª Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Como toda a Assembleia da CNBB, desde que eu conheço, sem-pre tem sido uma experiência muito agradável, profundamente vivenciada na colegialidade existente entre os bis-pos do Brasil. É uma ocasião muito es-pecial na qual os bispos se reúnem pra
tratar assuntos que interessam ao proje-to pastoral da Igreja na Brasil; projeto de ser presença como Igreja aqui no Brasil. É claro que dentro desta variedade de assuntos que são enfocados alguns so-bressaem como, por exemplo, este ano tivemos um estudo aprofundado das novas diretrizes gerais da ação evangeli-zadora da Igreja do Brasil para o quadri-ênio de 2011 a 2015. Esse processo de conhecimento, de aprofundamento, se realiza através de um processo chamado participativo. A versão que foi aprovada nessa ocasião foi a quarta versão, isto é, foi redigido quatro vezes. Pois sempre se procura uma melhor compreensão, um melhor esclarecimento através de deba-tes, contribuições, através de destaques até que finalmente o texto é aprovado e, certamente, depois entregue a uma equipe de redação que vai melhorar a própria estrutura do texto. Esse foi o ponto central. Depois também tivemos outro assunto que foi muito bem trata-do, estudado e aprovado que foi as di-retrizes para a formação do diaconato permanente na Igreja do Brasil. É um do-cumento que serve de orientação para as dioceses onde existe essa preocupa-ção da formação do diaconato perma-nente.
Jornal Servindo: Fale-nos sobre a Es-cola Diaconal da diocese.
Dom Javier: A Escola de Campo Mourão, atualmente, conta com 38 candidatos para o diaconato. São 4
anos nos quais a pessoa que se sen-te chamado para esse ministério vai aprofundar alguns assuntos da teo-logia, conhecimentos bíblicos para que no futuro possa servir as comu-nidades onde é chamado como diá-cono ao serviço da Igreja.
Jornal Servindo: Quais outros assun-tos foram tratados na AG?
Dom Javier: Foram aprovadas al-gumas traduções do Missal Romano. Como o grupo de bispos, conscientes de sua presença e de sua responsabili-dade na história, leva em consideração todo processo social, político e econô-mico que o país atravessa, por exemplo, a Igreja se pronunciou, através de seus bispos, sobre a aprovação da Lei do Su-premo Tribunal sobre a união estável de pessoas de mesmo sexo. Nesse pon-to a Igreja, através dos bispos, fez uma manifestação defendendo a família, formada por um homem e uma mulher, aberta para vida, isto é, para gerar vida. Claro que respeita a opção de cada pessoa, mas a Igreja se pronuncia cla-ramente que a família é constituída por homem e mulher. Foi apresentado um pronunciamento em defesa da atual política indigenista no Brasil, pois os in-dígenas também são parte do Povo de Deus e uma parte muito querida, po-rém muito abandonada; é aquele gru-po que não tem voz nem vez. A Igreja sente a responsabilidade e o dever de defender a vida.
Jornal Servindo: Algo mais a ser acrescentado sobre essa participação na Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Olhando assim, de modo geral, uma Assembleia de bispos é uma fonte de renovação para cada bispo. Através da partilha de dez dias estudando, aprofundando, demons-trando preocupação, ouvindo certas colocações, eu penso que cada bispo se renova e, ao mesmo tempo, perce-be q nesta Igreja realmente se sente a presença de Deus, através de pessoas que se manifestam muito sabiamente sobre certos pontos, procurando de fato encontrar a verdade. É na experi-ência vivenciada deste modo, que faz com que o bispo saia fortalecido, para um comprometimento maior com seu povo, com o rebanho, o rebanho que o senhor lhe confiou. Na própria for-ma de escolher o presidente, a equipe central; os diversos presidentes, das diversas comissões episcopais, se ma-nifesta um clima predominantemente serviçal; algo que se faz por servir à Igreja. Tudo isso é edificante. Depois tivemos outros momentos, com uma homenagem a uma instituição alemã que ajudou e continua ajudando a Igreja na América Latina e, de maneira especial, no Brasil. Tivemos essa rique-za e essa alegria de poder participar e partilhar de momentos como este, que nos ajudam a compreender melhor o sentido de nosso compromisso como bispo em uma comunidade.
Dom Javier participando da 49ª Assembleia Geral da CNBB
Diretoria da CNBB 2011-2015, eleita na 49ª AG: Cardeal Raymundo Damasce-no Assis (presidente), dom José Belisário da Silva (vice) e dom Leonardo Ulrich
Steiner (secretário geral)
Todos ficaramcheios doEspírito Santo
At 2,4
Ação Evangelizadora
tem novo coordenador
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Escola Diaconal
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Assembleia Geral da CNBB
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Página PáginaJunho 2011 Junho 201112
Dom Javier participa da 49ª Assembleia Geral da CNBB
As Assembleias da CNBB – Confe-deração Nacional dos Bispos do Brasil, que sempre foram realiza-
das em Itaici-SP, passam a acontecer em Aparecida-SP. Extraordinariamente, no ano passado, foi em Brasília, devido ao 16º Congresso Eucarístico Nacional, rea-lizado em 2010, na capital do país.
A 49ª AG – Assembleia Geral acon-teceu de 4 a 13 de maio, foi conduzida pelo presidente da CNBB dom Geraldo Lyrio Rocha, vice-presidente dom Luiz Soares Vieira e pelo Secretário Geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa, e con-tou com a participação de mais de 300 bispos. Entre os assuntos discutidos, houve a eleição da nova presidência, para o período de 4 anos. O atual arce-bispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, foi eleito presidente da CNBB.
O bispo diocesano de Campo Mourão dom Francisco Javier Delvalle Paredes participou da 49ª AG e falou ao Jornal Servindo, sobre a mesma.
Jornal Servindo: Dom Javier, como foi a 49ª Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Como toda a Assembleia da CNBB, desde que eu conheço, sem-pre tem sido uma experiência muito agradável, profundamente vivenciada na colegialidade existente entre os bis-pos do Brasil. É uma ocasião muito es-pecial na qual os bispos se reúnem pra
tratar assuntos que interessam ao proje-to pastoral da Igreja na Brasil; projeto de ser presença como Igreja aqui no Brasil. É claro que dentro desta variedade de assuntos que são enfocados alguns so-bressaem como, por exemplo, este ano tivemos um estudo aprofundado das novas diretrizes gerais da ação evangeli-zadora da Igreja do Brasil para o quadri-ênio de 2011 a 2015. Esse processo de conhecimento, de aprofundamento, se realiza através de um processo chamado participativo. A versão que foi aprovada nessa ocasião foi a quarta versão, isto é, foi redigido quatro vezes. Pois sempre se procura uma melhor compreensão, um melhor esclarecimento através de deba-tes, contribuições, através de destaques até que finalmente o texto é aprovado e, certamente, depois entregue a uma equipe de redação que vai melhorar a própria estrutura do texto. Esse foi o ponto central. Depois também tivemos outro assunto que foi muito bem trata-do, estudado e aprovado que foi as di-retrizes para a formação do diaconato permanente na Igreja do Brasil. É um do-cumento que serve de orientação para as dioceses onde existe essa preocupa-ção da formação do diaconato perma-nente.
Jornal Servindo: Fale-nos sobre a Es-cola Diaconal da diocese.
Dom Javier: A Escola de Campo Mourão, atualmente, conta com 38 candidatos para o diaconato. São 4
anos nos quais a pessoa que se sen-te chamado para esse ministério vai aprofundar alguns assuntos da teo-logia, conhecimentos bíblicos para que no futuro possa servir as comu-nidades onde é chamado como diá-cono ao serviço da Igreja.
Jornal Servindo: Quais outros assun-tos foram tratados na AG?
Dom Javier: Foram aprovadas al-gumas traduções do Missal Romano. Como o grupo de bispos, conscientes de sua presença e de sua responsabili-dade na história, leva em consideração todo processo social, político e econô-mico que o país atravessa, por exemplo, a Igreja se pronunciou, através de seus bispos, sobre a aprovação da Lei do Su-premo Tribunal sobre a união estável de pessoas de mesmo sexo. Nesse pon-to a Igreja, através dos bispos, fez uma manifestação defendendo a família, formada por um homem e uma mulher, aberta para vida, isto é, para gerar vida. Claro que respeita a opção de cada pessoa, mas a Igreja se pronuncia cla-ramente que a família é constituída por homem e mulher. Foi apresentado um pronunciamento em defesa da atual política indigenista no Brasil, pois os in-dígenas também são parte do Povo de Deus e uma parte muito querida, po-rém muito abandonada; é aquele gru-po que não tem voz nem vez. A Igreja sente a responsabilidade e o dever de defender a vida.
Jornal Servindo: Algo mais a ser acrescentado sobre essa participação na Assembleia Geral da CNBB?
Dom Javier: Olhando assim, de modo geral, uma Assembleia de bispos é uma fonte de renovação para cada bispo. Através da partilha de dez dias estudando, aprofundando, demons-trando preocupação, ouvindo certas colocações, eu penso que cada bispo se renova e, ao mesmo tempo, perce-be q nesta Igreja realmente se sente a presença de Deus, através de pessoas que se manifestam muito sabiamente sobre certos pontos, procurando de fato encontrar a verdade. É na experi-ência vivenciada deste modo, que faz com que o bispo saia fortalecido, para um comprometimento maior com seu povo, com o rebanho, o rebanho que o senhor lhe confiou. Na própria for-ma de escolher o presidente, a equipe central; os diversos presidentes, das diversas comissões episcopais, se ma-nifesta um clima predominantemente serviçal; algo que se faz por servir à Igreja. Tudo isso é edificante. Depois tivemos outros momentos, com uma homenagem a uma instituição alemã que ajudou e continua ajudando a Igreja na América Latina e, de maneira especial, no Brasil. Tivemos essa rique-za e essa alegria de poder participar e partilhar de momentos como este, que nos ajudam a compreender melhor o sentido de nosso compromisso como bispo em uma comunidade.
Dom Javier participando da 49ª Assembleia Geral da CNBB
Diretoria da CNBB 2011-2015, eleita na 49ª AG: Cardeal Raymundo Damasce-no Assis (presidente), dom José Belisário da Silva (vice) e dom Leonardo Ulrich
Steiner (secretário geral)
Todos ficaramcheios doEspírito Santo
At 2,4
Ação Evangelizadora
tem novo coordenador
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Escola Diaconal
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Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Junho / 2011 - Nº 226